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1 UNIVERSIDADE PAULISTA DRIELE FERNANDA BRANCO G816510 ELLEN KARINE ALVES DO SANTOS G808371 LETÍCIA LACERDA SILVA G8128H9 THAÍSSA ALVARENGA MARÇAL SILVA N0944F9 WESLEY DA COSTA G816552 PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) Infecção na sociedade e o comportamento do vírus RIBEIRÃO PRETO- SP 2023 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 3 1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................... 4 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................. 5 2.1 Projeto de pesquisa ........................................................................................................................... 5 2.1.1 Resumo ........................................................................................................................................... 5 2.1.2 TEMA ............................................................................................................................................... 5 4 MÉTODOS E OBJETIVO .......................................................................................................................... 5 5 CRONOGRAMA...................................................................................................................................... 6 6 ILUSTRAÇÕES ........................................................................................................................................ 7 7 REFERÊNCIAS......................................................................................................................................... 8 3 1 INTRODUÇÃO O HPV (papilomavírus humano) é um DNA vírus de cadeia dupla, não encapsulado, pertencente a família Papillomaviridade. Ele infecta o epitélio escamoso, causando infecção na pele e nas mucosas (genital,oral,laringe,esôfago) ,especialmente na região anogenital,e sua replicação ocorre no núcleo das células escamosas epiteliais. Dentre as mais de 100 variantes do vírus algumas se apresentam de forma mais nocivas à saúde, sendo essas os tipos: 16, 18, 31, 33, 45, 58 e outros que são considerados de alto risco para malignidade. (Bricks. 2007) A transmissão do HPV dá- se de forma sexual e por contato via materno fetal. O vírus acomete homens e mulheres tanto na região genital quanto extragenital. A doença pode também se aplicar de formas clínica, subclínica e latente. (Carvalho e col., 2007) sendo as manifestações mais comuns são subclínicas e assintomáticos entre os homens, sendo então propagadores do vírus, embora não excluí a possibilidade de manifestar a doença. (Costa. 2008). A forma mais prevalente da doença entre as mulheres é subclínica e clínica, sendo que 90% das infecções regridem espontaneamente (Einsten e col., 2009). Fatores como: herança genética, tabagismo, estado imunológico, uso prolongado de contraceptivo de uso oral, hábitos sexuais desprotegidos contribuem para a persistência do vírus. (Carvalho e col.,20p7; Sankaranaynan, 2009 A prevenção do desenvolvimento do HPV comporta o tratamento e a remoção das verrugas por via de cauterização e a prevenção do contágio desse vírus admite o uso da vacina bivalente e Quadri valente , acompanhado de barreiras nas relações sexuais. (Carvalho e col., 2007; Sankaranaynan, 2009). Geralmente, as infecções são assintomáticas, sendo que aproximadamente 1% a 2% da população infectada desenvolverá verrugas ano genitais. A proporção de aquisição de uma nova infecção por HPV em mulheres diminui com a idade; já entre 4 os homens, a proporção de adquirir nova infeção não se altera, permanecendo alta durante toda a vida. Destaca- se a preocupação em valorizar os sentidos de prevenção na população juvenil que desencadeia o início da vida sexual, muitas vezes, sem informações, o que entra no contexto a problemática da gravidez indesejada durante a adolescência e contaminação e transmissão de outras IST’s como HIV- Aids, sífilis, gonorreia, entre outras. Dessa forma dissemina- se a proposta do uso de preservativo como “sexo seguro”. Nesse sentido temos como objetivo estudar e entender qual a melhor forma de abordar de uma forma simplificada e didática a promoção e prevenção quanto a problemática HPV, ao analisar as características associadas aos pais e o responsáveis de crianças e adolescentes sobre a importância da vacinação como método preventivo a doença. 1.2 JUSTIFICATIVA Justificando a importância da vacinação e de campanhas para a prevenção da doença, buscamos auxílio nas unidades de saúde do bairro Vila Virginia, município de Ribeirão Preto SP. Dados do site informa que no estado de São Paulo tem 1,38 milhão de adolescentes do sexo masculino, entre 11 e 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias), que devem ser vacinados contra HPV. A meta é imunizar 80% desse público, o que representa cerca de 1,1 milhão de jovens. O total de meninas no estado que fazem parte do público-alvo é 2,2 milhões de crianças e jovens do sexo feminino com idade entre 9 e 15 anos, sendo que a meta também é 80%, correspondendo a 1,8 milhão de meninas. Desde o início da vacinação, em 2014, foram enviados 1,9 milhão de doses ao estado para imunização contra HPV. O Ministério da Saúde alerta para a baixa adesão à vacina. As secretarias estaduais de saúde de todo o país já foram comunicadas pelo Ministério da Saúde sobre a ampliação da faixa etária de vacinação de HPV, que tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal nos adolescentes do sexo masculino. Quanto a cobertura vacinal, desde o início da vacinação em 2014, até 02 de junho deste ano, foram aplicadas 17,5 milhões de doses na população feminina de todo o país. Na faixa etária de 9 a 15 anos, no mesmo período, foram imunizadas com a 5 primeira dose 8,6 milhões de meninas, o que corresponde a 72,45% do total de brasileiras nesta faixa etária. Receberam o esquema vacinal completo, de duas doses, recomendado pelo Ministério da Saúde, 5,3 milhões de meninas, o que corresponde a 45,1% do público-alvo. Já em relação aos meninos, de janeiro a 02 de junho deste ano, 594,8 mil adolescentes de 12 a 13 anos se vacinaram com a primeira dose da vacina de HPV, o que corresponde a 16,5% dos 3,6 milhões de meninos nessa faixa etária que devem se imunizar. Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Projeto de pesquisa 2.1.1 Resumo Sendo uma doença silenciosa, o HPV vem causando um grande aumento de casos e principalmente no público jovem. Isso se da tanto pela escassez de informações como a desatenção de preservativos. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é abordar mais a fundo sobre o que é o papilomavirus e suas consequência. 2.1.2 TEMA Infecção na sociedade e o comportamento do vírus HPV 4 MÉTODOS E OBJETIVO Com o objetivo de coletar dados em algumas unidades das Ubs de Ribeirão Preto, foi realizado algumas abordagens com a responsável da área da Saúde. Para essa abordagem foram utilizadas perguntas mais frequentes, tais como: com que frequência a UBS é procurada para a promoção da vacina, a forma que o posto utiliza para a promoção da vacina, sobre campanhase seus retornos, orientações para os responsáveis dos adolescentes, casos da doença, disponibilidade de vacinas, forma de tratamento caso apareça algum caso de HPV, qual o seu público alvo, promoção e prevenção. Na UBS do Bairro Jardim Heitor Rigon (Dr. Luiz Gonzaga Oliveira), a Enfermeira responsável Silvana informou que a unidade disponibiliza sim a vacina do HPV para crianças de 9 a 12 anos para meninos e meninas. Essas doses são feitas em 2 etapas com intervalo de 30 dias. A UBS não faz campanhas apenas sobre HPV 6 e sim de outras Ist’s, essas campanhas são feitas nas escolas a cada semestre, com o intuito de orientar os alunos sobre a educação sexual e as doenças Ist’s de modo geral, vacinação é falado também sobre a dengue, saúde ambiental entre outros temas. Cabe ao aluno repassar essas informações para com seus responsáveis. Dentro da UBS as campanhas de vacinação são de modo geral, não apenas sobre o HPV. A única abordagem que o posto faz referente ao HPV é conferir as carteirinhas de vacinação de cada paciente que procura a UBS é informar sobre a vacina do HPV ou até mesmo de outras vacinas caso não esteja em dia. A UBS não utiliza um protocolo específico para o HPV, todo caso suspeito de Ist’s é feito sorologia principalmente nos casos de HIV, SÍFILIS, AIDS e HEPATITE, com foco mais em SÍFILIS que aparece com mais frequência. Proporcionam para o paciente orientações e encaminhamento para o tratamento. Já na UBS do Bairro Ipiranga (Alberto Teixeira Andrade),a enfermeira responsável Márcia afirmou que a procura pela vacina contra o HPV é grande, principalmente por meninas entre 13 e 15 anos de idade. Durante a pandemia houve queda de procura, mas logo voltou a se estabilizar. Assim como nas outras unidades básicas de saúde, notamos a falta de informações sobre a IST dentro do posto,sendo a checagem da carteira de vacinação a única abordagem feita. Buscamos auxílio nas unidades de saúde do bairro Vila Virginia, município de Ribeirão Preto SP, onde conversamos com a Enfermeira Gislaine COREN 403915. Embora por questões simples, a falta do informativo se faz presente até mesmo em ambiente de acolhimento e atendimento primário, questionando também a importância de uma equipe preparada para que pudesse então realizar algumas ações simples, porém de grande necessidade também dentro do ambiente escolar, já que o público-alvo são adolescentes em fase escolar. Notamos a falta de informação sobre o vírus do HPV e sim, o foco informativo, tratamentos, promoção e prevenção é mais voltado pelas ist’s HIV, AIDS, SÍFILIS, entre outras. Afim de buscarmos resultados sobre o tema HPV optamos pelas referências acadêmicas, onde encontramos dados de vacinados, faixa etária, tratamentos, promoção e prevenção (vide ilustrações 1,2,3 e 4). 5 CRONOGRAMA 7 6 ILUSTRAÇÕES Imagens 1 e 2 – Prevenção do HIV Imagens registrada na UBS da Vila Virginia, Ribeirão Preto/SP Imagens 3 e 4 – promoção e prevenção de saúde Imagens registrada na UBS da Vila Virginia, Ribeirão Preto/SP 8 7 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância e Estimativa 2010: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Câncer; 2010. Carvalho JJM. Manual prático do HPV: Papilomavírus humano. São Paulo: Instituto Garnet; 2007. ankaranarayanan R. Visão geral do câncer cervical no desenvolvimento mundo. FIGO 6º Relatório Anual sobre os Resultados do Tratamento em Câncer Ginecológico. Int J Gynaecol Obstet. 2009 1 INTRODUÇÃO 1.2 JUSTIFICATIVA 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Projeto de pesquisa 2.1.1 Resumo 2.1.2 TEMA 4 MÉTODOS E OBJETIVO 5 CRONOGRAMA 6 ILUSTRAÇÕES 7 REFERÊNCIAS
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