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2 º SEMESTRE MEDICINA VETERINÁRIA @LARI.VET ASSUNTOS ………………..……………..…………… 1. Capa ……………………………………………………………………………………….. 2. Anatomia II ……………………………………………………...………..………. ● Esplancnologia geral ● Sistema digestivo - Boca - Língua - Faringe - Glândulas Salivares - Esofago e estômago unicaviário - Estômago pluricavitário - Intestino ● Sistema digestório em aves ● Fisiologia respiratória das Aves ● Fígado ● Pâncreas ● Sistema respiratório ● Sistema Urinário ● Sistema Nervoso ● Olho ● Orelha ● Sistema Endócrino ● Sistema reprodutor feminino ● Sistema reprodutor masculino 3. Fisiologia II…………………………………………………………. ● Introdução à fisiologia renal ● Filtração glomerular ● Formação da urina (part.1) ● Formação da urina (part.2) ● Regulação da reabsorção tubular ● Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico ● Fisiologia renal em aves ● Função intestinal ● Digestão ● Equilíbrio ácido base ● Mecanismo de ação hormonal ● Páncreas endócrino ● Adrenais ● Tireóide e paratireóide 4. Histologia ……….………………………………………………………………… ● Introdução à histologia ● Trato urinário ● Sistema respiratório ● SIstema nervoso ● Sistema digestório ● Intestinos ● Glândulas anexas ● Sistema respiratório ● Sistema imunitário e órgãos linfóides ● Sistema endócrino ● Sistema reprodutor masculino 5. Parasitologia veterinária I ………....……… ● Introdução à parasitologia. . . . . . . . ● Filo Arthropoda ● Família calliphoridae ● Família Oestridae ● Família Gasterophilidae ● Família Muscidae ● Família Sarcophagidae ● Larvoterapia ● Família Hippoboscidae ● Subordem Tabanomorpha - Família Tabanidae - mutucas ● Subordem nematocera - Família Simuliidae -Família Simuliidae - Família Ceratopogonidae - Família Psychodidae - Família Culicidae ANATOMIA II @LARI.VET Esplancnologia geral Esplancno = órgão interno Logia = estudo Órgão = organização tecidual Vários órgãos = sistema Classificação das vísceras: Víscera Compacta: São vísceras maciças e parenquimatosas, que são massas compactas de tecidos. Como exemplo: rins, ovários, fígado, pâncreas Víscera cavitária ou oca: São órgãos internos do corpo que possuem cavidade no seu interior (que podem servir para digestão, respiração, secreções..) e tem paredes que são formadas por diversas camadas - estratificação). Como exemplo: intestino, estômago, rúmen. Divisão do corpo em sistemas: ● Sistema digestório ● Sistema Respiratório ● Sistema urinário ● Sistema masculino ● Sistema feminino ● Sistema nervoso ● Sistema neuroendócrino ou endócrino ● Estesiologia (sistema dos sentidos) Descrição de uma víscera cavitária. Divisão estrutural da parede da víscera: ● Túnica externa ou adventícia: serosa, para servir de proteção e fixação. ● Túnica média: muscular (músculo liso), responsável pelo peristaltismo. ● Túnica interna: mucosa, para secreção e absorção. No Esôfago há a porção extracavitária (pescoço) e intracavitário (cavidade torácica). Divisão do corpo em cavidades Cavidade Torácica Cavidade Abdominal Cavidade Pélvica Limites da cavidade torácica: ● Dorsal: vértebras torácicas ● Ventral: esterno ● Cranial: primeiro par de costelas, primeiras vértebras torácica, manúbrio ● Caudal: músculo diafragma ● Lateral: Costelas, músculos intercostais Limites da cavidade abdominal: ● Dorsal: vértebras lombares ● Ventral: músculo reto do abdome e as aponeuroses do músculo oblíquo abdominal interno, externo e transverso. ● Cranial: músculo diafragma ● Caudal: formado pelo arco ílio e púbis ● Lateral: músculos abdominais Limites da cavidade pélvica ● Dorsal: vértebras sacrais e algumas caudais ● Ventral: Púbis e ísquio ● Cranial: arco ílio e púbis na entrada da pelve ● Caudal: tuberosidade isquiática ● Lateral: ligamentos sacrotuberal, sacro ilíaco. Cavidades revestidas por serosa Cavidade torácica: pleura parietal, mediastínica, visceral e líquido pleural Cavidade abdominal: peritônio visceral e parietal, líquido peritoneal. Cavidade pélvica: não é revestida por serosa Omento: estrutura que pode servir de fixação (omento menor, forma ligamento hepatogástrico e o ligamento maior forma o ligamento gastroesplênico). Alterações da cavidade torácica ● Hidrotórax: amento do processo de produção de líquido (pressiona o diafragma e dificulta a respiração) ● Pneumotórax: perfuração e perda da pressão negativa dentro da cavidade, dificultando a respiração ● Hemotórax: derrame e acúmulo de sangue na cavidade. Alterações da cavidade ● Hidroperitônio: ascite ● Hemoperitônio ● Peritonite: inflamação por bactéria ou fungo na região do peritônio( membrana peritoneal) que provoca formação de tecido fibroso intenso. Cavidades / Revestimento ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… SISTEMA DIGESTIVO (boca) O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo muscular oco que se estende da cavidade oral (bucal) até o ânus, podendo ser chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus. O sistema digestório, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção entre outras. FUNÇÕES: ● Destina-se a obtenção de nutrientes dos alimentos ingeridos, para atender as diferentes funções do organismo, e assegurar a manutenção de seus processos vitais. ● Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal paraos capilares sanguíneos da mucosa do intestino. ● Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. Processos empregados: ● Preensão ● Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. ● Salivação: Umedecer o alimento ● Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. ● Ingestão: Introdução do alimento no estômago. ● Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples, por ação química ● Absorção: Processo realizado pelos intestinos. ● Excreção: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal . BOCA ………………………... A boca ou cavidade oral / bucal, consiste em duas porções: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço anterior entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. Já a cavidade própria da boca é o espaço entre os arcos dentais superior e inferior. É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e mandibulares que alojam os dentes. A cavidade própria da boca é completamente ocupada pela língua, quando a boca está fechada . O teto da cavidade da boca é formado pelo palato duro (parede superior) e palato mole (parede posterior). Na cavidade oral é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento sofre a ação dos dentes pelo processo mastigatório, juntando-se ao processo, a saliva, proveniente das diferentes glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar. É dividida em duas porções: ● Cavidade da boca propriamente dita: onde tem a porção da língua ● Vestíbulo da boca: cavidade lateral entre a bochecha e a face lateral dos dentes. Estruturas localizadas no interior da boca: ● Lábios (limite cranial do sistema digestório) . Faz a preensão dos alimentos e nele há presenças de receptores de pressão e temperatura. ● Língua Faz a movimentação do alimento, participa da deglutição, há papilas gustativas que dá o paladar, faz preensão do alimento. Serve também como higiene pessoal nos felinos e as fêmeas fazem a higiene do feto. ● Dentes Os dentes apresentam morfologia variada com estruturas cônicas, duras, sustentados pelos ligamentos periodontais nos alvéolos da mandíbula e maxila. Serve de defesa, realiza a mastigação, preensão e locomoção (ex: leão marinho). ● Glândulas salivares É um grupo de glândulas anexas que fazem a umidificação do alimento (mastigação e deglutição), há presença de enzimas (amilase salivar), faz o equilíbrio do Ph. Na saliva do bovino há presença de ureia ● Bovino: Plano nasolabial (pouca mobilidade). ● Suíno: Plano nasal rostral ● Equino/Canídeos/Felinos: Plano nasal Classificação quando a parede da boca: ● Parietal: Glândulas próximas à parede da cavidade. Ex: Sublingual. ● Extraparietal: Glândulas que não estão próximas à parede da cavidade. Ex: Mandibular, zigomática, parótida Os ruminantes ruminam pois no rúmen há muito ácido e na salivação, como há ureia, faz o equilíbrio ácido-básico. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… LÍNGUA Estruturas de fixação da língua: Músculos ● mucosa (frênulo) - passa envolta da língua e reflete no osso da mandíbula. Ajuda na fixação, limitando a protração da língua. ● Mandíbula ● Osso esfenóide Divisão anatômica da língua: ● Porção rostral: é no ápice, é uma porção livre para fazer os movimentos e protração. ● Porção média: é o corpo, é fixa fixa-corpo ● Porção caudal: é a base ou raiz, é fixa. Músculos da língua fazem a mobilidade da língua e podem-se separar em dois grupos. - Intrínsecos: Formados por vários fascículos de músculos distribuídos em várias direções Fibras entremeadas uma a outra, não dá para separar o que é Longitudinal; transversal; vertical. - Extrínsecos: Consegue separar o que é estiloglosso, hioglosso, genioglosso, milo-hióide, genio-hiloide. Localização Na cavidade da boca propriamente dita Fixação: a língua é apoiada na região ventral da cavidade da boca propriamente dita. Divisão anatômica da língua ● Superfície dorsal ● Superfície ventral ● Borda lateral (para língua fina) ● Superfície ou face lateral (para língua grossa) Os ruminantes têm uma raiz/base da língua mais grossa para auxiliar na mastigação, porque pressiona o alimento na boca. E impede que o alimento "mastigado" volte . O bovino usa a língua pra fazer preenção/ tração do alimento e com isso ele traumatiza as papilas que são queratinizadas. Quanto mais esfrega o alimento, mais ela queratiniza. Então, quanto pior for o alimento que vc der o animal, mais queratinizada a língua vai ficar . Movimentos executados pela língua ● Protração: fora ● Retração: dentro ● Elevação: cima ● Depressão: baixo ● Lateral: lados EQUINO/SUÍNO/CARNÍVORO …………………………… Nessas espécies a língua é mais espessa caudalmente e não apresenta toro e fossa Ápice livre: Mobilidade que garante a movimentação da língua colaborando em vários eventos - Articulação do som (fala) - Mamar (sucção) - Preensão do alimento (sólido) - Deglutição - Ingestão de água Papilas ● Circunvaladas (sensitivas) ● Fungiformes (sensitiva) ● Cônicas (mecânica) ● Lentiforme (mecânica) ● Filiformes (mecânica) ● Folheada (sensitiva) …….. Circunvalada (sensitiva) ………………………………… São arredondadas e cercadas por uma depressão. Todas as espécies têm. (equino) (Cão) (Bovino) …….. Cônica (mecânica) ……………………………………………… Formato cônico, pontiagudo, queratinizado, sempre voltado para a porção caudal da cavidade oral. Localização: Principalmente na raiz da língua, podendo ser encontrada na borda lateral das línguas dos bovinos. Equinos não tem. …….. Lentiforme ou lenticular (mecânica) …………… Localização: raíz da língua entre as papilas cônicas. São encontradas apenas em bovinos (localizado na superfície do toro lingual) …….. Filiforme (mecânica) …………………………………………….. São pequenos filamentos queratinizados que servem para fixação dos alimentos. Localização: encontra-se distribuída por toda superfície da língua. …….. Fungiformes (sensitivas) …….. … Localização: maior localização nos ápices e laterais, menor quantidade na raiz. Estão localizada entre as foliformes e está presente em toda as espécies. (Bovino) (equino) …….. Folheada ou foliácea (sensitiva) …… .. São ovaladas e com ranhuras na sua superfície. Localização: caudo/lateral: raiz (uma a cada lado) Bovino, ovino e caprino não possuem. (equino) . (cão)FARINGE É uma estrutura comum à dois sistemas, o respiratório e o digestório. É dividido pelo palato mole em duas porções (orofaringe (ventral) e nasofaríngea (dorsal) ). Estruturas que se comunicam com a faringe: ● Cavidade oral ● Cavidade nasal ● Esôfago ● Traqueia ● Tuba auditiva O palato mole divide a cavidade faríngea em duas porções (uma cavidade dorsal e ventral). A porção dorsal é o esôfago que forma a nasofaringe, e a porção ventral é a traqueia, forma orofaringe. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..………………………………….………………..………………… …………………..……………………………………..………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..……………………………………..………………………………… …..………..……………………………………..………………………………… …..……………………………………..……………………………………..…… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..………………………………….………………..………………… …………………..……………………………………..…………………………… ………..……………………………………..…………………………………….. ……..……………………………………..………………………………….…… …………..……………………………………..…………………………………… ..……………………………………..……………………………………..……… ……..……………………………………..………………………………….…… …………..……………………………………..………………………… …………………………………………………………………………..…… ………………………………..……………………………………..……………… ……………………..……………………………………..………………………… …………..……………………………………..…………………………………… ..……………………………………..……………………………………..……… ……………………………..……………………………………..………………… …………………..………………………………….………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..……………………………………..………………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… Glândulas salivares São estruturas responsáveis pela produção de saliva e serão de extrema importância durante o processo de mastigação e facilitação da deglutição. Função: umidificação do alimento (mastigação e deglutição). Presença de enzima: amilase salivar ● Em bovino ela faz o equilíbrio do PH devido à presença de uréia na saliva. No processo de ruminação do bovino, ele libera uréia na saliva pois os ruminantes têm uma digestão diferente dos animais com estômago unicavitário. A digestão dos ruminantes é fermentativa e é realizada por microrganismos (bactérias, fungos, protozoários). Com isso, depende dessa microbiota ruminal para fazer a digestão. No final desse processo digestivo há a produção de ácido, gás. Assim, terá uma produção de ácido muito grande e, para manter a quantidade de ácido em equilíbrio, deve haver um elemento básico, a ureia. Classificação quanto sua localização em relação à parede da boca G. Salivar parietal: são glândulas que localizam na submucosa da parede da boca. G. Salivar extrapariteal: são glândulas que estão fixadas na submucosa da boca. Como exemplo glândula salivar parótida e glandular salivar mandibular, são glândulas afastadas. Quanto ao número de ductos para drenagem da glândula G. Salivar monostomática: são mais compactas e com apenas um ducto. Ex: glândula parótida G. Salivar polistomática: são mais alongadas e com vários ductos de drenagem. Ex: glândula sublingual. LOCALIZAÇÃO DE DRENAGEM Glândula parótida: Ventral a orelha, o ducto parotídeo faz a drenagem. No cão ele percorre a superfície do masseter formando uma papila parotídea entre 2 e 3 pré molares superiores (vestíbulo da boca). No equino o ducto parotídeo contorna o anglo da mandíbula, assim fica mais oculto do que nos carnívoros. Glândula salivar mandibular: ventral à parótida. Os ductos mandibulares se deslocam rostralmente entre os ramos da mandíbula. Desembocam junto ao frênulo lingual, formando as carúnculas mandibulares (cavidade da boca propriamente dita) Glândula Sublingual: ventro-lateral ao corpo da língua, é necessário dissecar o assoalho da boca, pois está colocada mais profundamente. Nos ruminantes e carnívoros divide-se em duas porções, a polistomática e monostomática. A porção polistomática é igual das outras espécies No equino e suíno há somente a porção plasmática, nestas espécies observa-se uma fileira de orifícios no assoalho da boca. É bem aparente no equino Glândula Salivar zigomática (carnívoro) Localizada profundamente ao arco zigomático., Seu ducto encontra-se profundamente e abre-se dorso-causal ao último dente molar (último dente da arcada superior). A porção polistomática se comunica com espaço alvéolo-lingual e a porção monostomática, seus ductos se comunicam com a região da carúncula mandibular/sublingual. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… Mostrar painel latera https://docs.google.com/document/d/17p5-bwtq8ZHvRgQb_iU5YF78etPJdxyBCBV0UzbyUO0/edit# Esôfago e estômago unicavitário Divisão do esôfago: Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia. Torácico: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral). Abdominal: É a parte que se liga ao estômago. Repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica. Divisão anatômica do esôfago Viscera cavitária Tûnica externa: serosa ou adventícia 1. Viscera intracavitária: Serosa - muscular - mucosa 2. Viseira extra cavitária: Adventícia- muscular- mucosa Tûnica média: muscular Tûnica interna: mucosa Relação de vizinhança do esôfago na região da faringe. ● Dorsal às cartilagens da laringe (óstio faringe do esôfago); ● Dorsal à traqueia; ● Nervos da região; ● Músculos da região; ● Artéria carótida comum. Relação de vizinhança do esôfago na região da cervical ● Ventral às vértebras cervicais ● Dorsal medial à traqueia, na sua porção cranial ● Dorsal lateral esquerdo à traquéia (a partir da 3 vértebra cervical). ● Artéria carótida comum ● Veia jugular interna ● Veia jugular externa ● Nervo vago Relação de vizinhança do esôfago na região torácica ● Relação lateral com o 1º par de costelas ● Relação lateral direita com o tronco aórtico ● Relação dorsal com a borda dorsal do pulmão direito ● Relação ventral com a veia Ázigos ● Relação dorsal com a veia cava caudal no ponto de formação do hiato esofágico ● Relação caudal com o diafragma no ponto de formação do hiato esofágico Trajeto do esôfago 1. Tem início na faringe (óstio faríngeo), posicionado dorsalmente às cartilagens da laringe. 2. Continua dorsalmente à traqueia seguindo caudalmente até a terceira/ quarta vértebra cervical quando sofre desvio à esquerda e segue a esquerda da traquéia 3. Quando entra na cavidade torácica vai sofrer um desvio à esquerda pela presença dotronco aórtico 4. Segue caso-dorsalmente margeando a borda dorsal do pulmão direito 5. Passa pelo diafragma dando origem ao “Hiato esofágico” 6. Ultrapassando o diafragma vai se ligar ao estômago, na óstio cárdia ( com músculos formando o esfíncter cárdico) Estômago unicavitário Localização: lado esquerdo da cavidade abdominal Divisão estrutural: - Serosa (peritônio visceral) - Muscular - Mucosa (especializada para as condições encontradas no PH ácido do estômago) Estrtura do esofago Presença de glândula esofágica na submucosa. Maior concentração na porção cranial e a porção caudal praticamente não tem ● Adaptação da mucosa com o tipo de alimento (queratinização) ESTÔMAGO UNICAVITÁRIO Classificação quanto à quantidade de cavidades: Unicavitário (uma cavidade) e Pluricavitário (+) Aglandulares: rúmen, retículo e omaso. Localização: Lado esquerdo do plano mediano Classificação quanto à divisão da sua mucosa Simples: totalmente glandular. Ex: carnívoros Composto: parte glandular e parte aglandular. Ex: Bovinos, equino, suíno. Divisão do estômago em duas superfícies ou faces Face parietal: Face voltada para parede da cavidade Face visceral: face voltada para a cavidade, as vísceras Divisão do estômago: boras ou curvaturas Curvatura maior do estômago: Omento maior (ligamento gastroesplênico) Curvatura menor do estômago: Omento menor (ligamento hepatogástrico) ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..…………………… ESTÔMAGO PLURICAVITÁRIO Divisão 1. Rúmen: pré-estômago (aglandular) 2. Retículo: pré-estômago (aglandular) 3. Omaso: pré-estômago (aglandular) 4. Abomaso: estômago verdadeiro (glandular). Na sua submucosa há grande quantidade de glândulas que secretam enzimas para digestão. É considerado o estômago químico do ruminante pois faz o processo digestivo químico através das enzimas digestivas. Essas enzimas digestivas matam a microbiota ruminal e utilizam como alimento do próprio animal. ● Rúmen, retículo, omaso: digestão fermentativa (microbióticos) ● Abomaso: digestão química (enzimas) O produto final da digestão é ácidos graxos voláteis e para ter o equilíbrio ácido-base têm a ureia (base) que está presente na saliva do ruminante. Localização (todos dentro da cavidade abdominal) ● Rúmen: antímero esquerdo, caudal ao retículo, vizinho ventro lateral esquerdo do amaso. No rúmen há o saco dorsal e ventral e o saco caudo dorsal e saco caudo ventral ● Retículo: relação de vizinhança caudal com o diafragma e cranial ao rúmen/omaso/ abomaso. ● Omaso: pode-se observar no antímero direito, caudal ao retículo, dorsal ao abomaso. ● Abomaso: caudal ao rúmen, caudo ventral ao retículo e ventral ao abomaso. O rúmen aumenta de volume de acordo com o gás produzido, então, os ruminantes sempre deitam em decúbito externo lateral. Se não o sólido do rúmen faz a obstrução do esôfago e não ocorre a eructação. Pilar ruminal: prega de contenção/resistência na expansão do órgão devido ao gás produzido. Como ocorre a digestão? 1. Na boca ocorre a mastigação do alimento e uma vez deglutido, esse alimento vai para o rúmen onde é amassado e sofre ação de micróbios que degradam a celulose do alimento. Depois de fermentados, os carboidratos dos vegetais (amido, celulose, açucares) produzirão ácidos orgânicos que serão absorvidos pelas papilas ruminais, fornecendo energia ao animal, além de vitamina, metano e gás carbônico. 2. Depois que esse alimento é processado no rúmen, ele segue para o retículo e terminam de degradar a célula. No retículo, esse alimento misturado à saliva volta para boca para ser mastigado novamente. 3. Depois de mastigar o alimento regurgitado, o alimento vai para o omaso onde absorve água, sais minerais, ácidos graxos e redução das partículas alimentares. 4. Depois do omaso vai para abomaso, onde há glândulas que secretam, enzimas. É no abomaso que ocorre a digestão das proteínas e também de bactérias oriundas do retículo. Ruminotomia: cirurgia utilizada na forma de diagnóstico e no tratamento de alguns problemas, como timpanismo, ácido rumina, através de uma canulação do rúmen. Retículo pericardite traumática bovina: penetração no retículo de corpos estranhos metálicos que podem acometer órgãos vizinhos provocando uma inflamação ou até mesmo uma ruptura. ANOTAÇÕES …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...……………………….... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...……………………….....…...…...….. …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………….…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………….…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… . INTESTINO Delgado ● Duodeno: porção mais curta, fixado pelo mesoduodeno. ● Jejuno: porção maior, encaracolado ● Íleo: porção mais curta terminal. Sofre alterações de tamanho e tipo de ligação com a estrutura posterior. Meso: estrutura de ligação/fixação e caminho para passagem de vasos, artérias, veias, vasos linfáticos Função: - Digestão enzimática - Glândulas anexas ao sistema digestivo (fígado e pâncreas- bile e suco pancreático). Grosso ● Ceco: primeira câmara de fermentação. Bovino e suíno (são retos contínuos com o íleo). Pouco desenvolvido em carnívoros, são considerados apêndices, assim, o íleo se junta diretamente com o cólon e não com o ceco. ● Cólon ● Reto Função:- Digestão fermentativa - Grau de digestão no IG (menor para maior): Carnívoros - ruminantes - suínos - equinos. Nos carnívoros ID e Grosso são relativamente da mesma espessura pois nos carnívoros não tem uma grande produção de gás. SISTEMA DIGESTÓRIO DAS AVES Nos lábios há um diferença morfológica dos demais, há uma estrutura queratinizada, o bico, que é uma estrutura com diferença de adaptação funcional de cada ave para sua fisiologia nutricional. Dentro da boca não tem divisão entre vestíbulo e cavidade própria pois ave não tem arcada dentária, há apenas a cavidade da boca propriamente dita. Sua língua é bastante queratinizada com movimentação restrita, em algumas aves há uma maior flexibilidade de tecido elástico e muscular. É presa por um frênulo lingual. O palato duro não está totalmente fusionado, há uma fenda palatina no palato duro que comunica a cavidade da boca com a cavidade nasal Em aves só há a cavidade celomática, não tem cavidade torácica e abdominal. Porém, pode falar para identificar melhor. Na entrada da cavidade torácica há o inglúvio (papo). E depois a porção final do esofago. Logo, vem o proventrículo, onde ocorre a digestão propriamente dita. É um estômago químico que ocorre digestão enzimática, nele há pequenas papilas que são projeções dos ductos das glândulas que estão na submucosa e secretam na luz as secreções. Na Moela ocorre a digestão mecânica, onde o alimento é fraturado Na cloaca há a conexão do sistema digestório, urinário e reprodutivo O sistema digestivo de mamíferos em comparação com as aves é caracterizado por ser relativamente curto e bem adaptado para converter alimentos em nutrientes assimiláveis para animais. No que diz respeito aos mamíferos e ruminantes, o sistema digestivo de aves distingue-se por vários factores: a) presença de um bico córneo, substituindo lábios. não contém dentes b) Presença da colheita, que é uma dilatação do esófago. c) A adoção de dois estômagos sucessivas e diferentes, proventrículo ou estômago glandular e moela ou estômago muscular. d) Presença de dois cegos. e) A presença da cloaca, que é a parte terminal do aparelho digestivo, onde eles fluem no reto, ureteres e do trato genital. PROCESSOS FUNDAMENTAIS ● Motilidade: contrações dos músculos lisos, tritura, mistura e move o conteúdo ● Secreção: liberação de enzimas e hormônios. ● Digestão: alimento quebrado em partículas menores pelos movimentos, secreções e microorganismos ● Absorção: transporte de água, íons e nutrientes do lúmen através do epitélio ao sangue Como são controlados? Combinação de mensagens elétricas e hormonais que se originan tanto no TGI como no SNC e SE ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA DAS AVES Aves As aves têm um sistema respiratório adaptado, consistido em sistema pulmonar, que permite o voo, com dois componentes funcionais distintos. O pulmão parabronquial (troca gasosa) e vias aéreas, sacos aéreos, esqueleto torácico (ventilação). Assim, há uma maior eficiência no intercâmbio gasoso comparado aos mamíferos. Anatomia respiratória • Não tem diferença nasal e oral ( o nariz é um buraco no bico); • Anéis fechados na traqueia (diferente dos mamíferos que são incompletos); • Siringe faz a bifurcação das traqueias pros brônquios e funciona como órgão fonador (vibração do ar que dá o som); • Há 3 níveis de brônquios - primários: conduzir o ar para entrar nos pulmões; - secundário: direciona o ar para os sacos aéreos e/ou para os brônquios terciários; - terciário/paleobrônquios: rede de tubos estreitos e longos que ligam uns aos outros (anastomose) onde ocorre a hematose. • Sacos aéreos: são apenas estruturas ventiladoras, não contribui como intercâmbio gasoso. Nas aves é nos brônquios terciários que há os elementos fundamentais para troca gasosa: células adaptadas, alta vascularização, mucosa revestido essas células de troca. Inspiração • A musculatura do abdômen e do tórax vai fazer expandir a cavidade. • Os sacos aéreos puxam o ar e ele passa pela traquéia, siringe, vai passar pelos brônquios primários e em seguida os secundários. • Os brônquios secundários faz a distribuição (enche os sacos aéreos e passa para o brônquio terciário, onde ocorre a hematose). Expiração Na hora que os sacos aéreos estão sendo esvaziados, o ar passa pelos brônquios terciários, ocorrendo a hematose novamente. • As aves fazem reservatório de ar maior do que dos mamíferos devido aos sacos aéreos, e, diferente dos mamíferos, as aves fazem hematose tanto na inspiração quanto na expiração. ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… FÍGADO É uma glândula anexa do sistema digestivo. Entre suas funções estão a produção de bile, responsável pela circulação porta-hepática e detoxificação de moléculas para serem eliminadas. Está localizado na cavidade abdominal onde sua maior porção está no hipocôndrio direito. O mesmo tem relação de vizinhança com o rim, apenas com exceção dos suínos. Tem ligamento com diafragma, ligamento redondo do fígado, omento maior e ligamento triangular. Seu lobo lateral esquerdo é localizado mais ventralmente e seu lobo lateral direito é mais dorsalmente com a impressão renal dos rins Carnívoros ... - Lobo lateral direito - Lobo medial direito - Lobo quadrado - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo caudado processo caudado - Lobo caudado processo papilar - Ruminantes - - Lobo lateral direito - Lobo lateral esquerdo - Lobo quadrado - Lobo caudado processo caudal - Lobo caudado processo papilar - Não tem lobos mediais - Equino . . - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo lateral direito - Lobo quadrado - Lobo caudado (não é dividido em caudado e papilar) - Sem lobo medial esquerdo Suíno …. - Lobo lateral direito - Lobo medial direito - Lobo quadrado - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo caudado PÂNCREAS Também é considerado uma glândula anexa do sistema digestório e está ligado na porção inicial do duodeno e através do ducto pancreático. Tem função endócrina que produz insulina e glucagon para corrente sanguínea e função exócrina que faz a produção de suco pancreático e é liberada para luz intestinal, no suco pancreático há enzimas na forma de zimogênios . ANOTAÇÕES: …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………...…………………………… ……..…………………………………..………………………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...………….………………………. .. …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……………………..…………………………………..……………………… …………..…………………………………..………………………………… ..…………………………………..…………………………………..……… …………………………..…………………………………..………………… ………………..…………………………………..…………………………… ……..…………………………………..…………………………………..… ………………………………..…………………………………..…………… ……………………..…………………………………..……………………… …………..…………………………………..………………………………… ..…………………………………..…………………………………..……… SISTEMA RESPIRATÓRIO Divisão ● Parte condutora: começa na narina, faringe, laringe, traqueia, carina, brônquios, bronquíolos. Não realiza a hematose, apenas a passagem, limpeza, umidificação e aquecimento do ar. ● Parte respiratória: Alvéolos, é onde ocorre a hematose por diferença de pressão, nele há uma grande rede de capilares envolvendo-o ● Aparelho de bombeamento: sacos pleurais, caixa torácica e seus músculos e diafragma. Órgãos vomeronasal auxiliam o sistema olfatório e estão localizados no fundo da cavidade nasal. Ele detecta a presença de feromônio. Planos ● Nasolabial: lábio fixo, como bovino. ● Nasal: maior movimentação dos lábios, como carnívoros e equino. ● Rostral: pouco movimento, como suíno. Partes do sistema respiratório ● Concha nasal: revestida por mucosa, bem irrigada e úmida para que o ar seja filtrado e aquecido pois o ar frio resseca a parte condutora e gera um processo infeccioso, também uma umidade baixa pode desidratar, provocando microfissuras e ter uma reação inflamatória, surge uma porta de entrada para bactérias,. , ● Traqueia: contém anéis de cartilagens aberto, é ciliada para expulsar as impurezas. É necessário não fundir a ponta da cartilagem da traqueia é essencial para que a tranquencia se amplie e entre mais ar no pulmão. ● Músculo intrínseco da laringe: mexe a cartilagem uma em relação a outra ● Músculo extrínsecos da laringe: movimento todo o grupo de cartilagem M-plesia laríngea: só mexe um lado da corda vocal, síndrome do cavalo roncador. Um antibiótico por via inalatório quando tiver uma infecção respiratória é uma ótima opção. Inspiração: aumenta a pressão negativa, aumenta a cavidade e a expiração é o contrário. O palato mole do equino se projeta caudalmente, formando uma estrutura que impede a introdução da sonda pela boca. Essa estrutura chega até a epiglote, assim tendo que passar a sonda pela cavidade nasal (nasofaringe) Equino ……. . - Lobo cranial direito e esquerdo - Lobo acessório - Lobo caudal/diafragmático direito e esquerdo Ruminante … .. - Lobo cranial dividido em porção cranial e caudal - Lobo direito surge a partir de um brônquio traqueal - Lobo médio direito - Lobo diafragmático - Lobo acessório ou cardíaco Suíno … … - Lobo cranial direito proveniente da traqueia Carnívoro … .. - Lobo cranial direito não é dividido mas o esquerdo sim - Lobo médio apenas no direito - Lobo diafragmático ANOTAÇÕES: …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..…………………………………..…………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ………………………..…………………………………..…………………… sistema urinário O Rim está localizado na cavidade abdominal na porção dorsal da cavidade. O peritônio não reveste todo o rim, o rim é o único que vai estar fora desse revestimento, sendo um órgão retroperitoneal. O rim direito é mais cranial que esquerdo, o mesmo tem relação de vizinhança com o lobo lateral direito do fígado que vai gerar a impressão renal. O ureter são dois ductos de drenagem que leva a filtragem renal para bexiga, que está localizada na entrada da cavidade pélvica. A uretra transporta urina e semên (macho), é um sistema urogenital. É dividida em pélvica e peniana, na fêmea só tem pélvica. A próstata reveste o corpo e a uretra dentro do pênis Nas fêmeas a tendência de ter infecção urinária é maior devido sua anatomia. O anus e a vagina são próximas da entrada da uretra, o que favorece a migração de bactérias. Insuficiência renal: rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas, entre elas a de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo e a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo. Anatomia ● Hilo renal: onde ocorre a inervação dos vasos e nervos, ele é voltado para o plano mediano ● Córtex: onde ocorre a filtração inicial, geralmente onde está presente os corpúsculos renais. ● Alça de henle: onde ocorre uma comparação osmótica do plasma com os capilares, assim, se um elemento estiver em excesso, ocorre uma reabsorção para equilibrar. ● Cálice menor: faz a coleta do filtrado renal na papila renal. Os cálices menor formam o cálice maior, que por sua vez, formam a pelve renal. Divisão anatomia ● Superfície: pode ser dorsal e ventral ● Bordas: medial (hilo) e lateral ● Polo: cranial e caudal (ureter) ● Cápsula fibrosa: aguenta a pressão quando ocorre a ejeção de sangue no rim. Equino … …………… …………….. Tem assimetria de localização e forma, um tem forma de coração, que é mais liso e outro tem forma de feijão, que é mais rugoso. Bovino … ……… Rins multilobulados. O rim esquerdo do ruminante pode fazer deslocamento para o lado esquerdo devido ao nível de compressão do saco dorsal do rúmen. Já, o rim direito tem relação de vizinhança com o fígado Classificação ● Carnívoro - unilobulado e simetria de forma, posição assimétrica ● Suíno - unilobulado, simetria de forma, posição simétrica ● Ruminante- multilobulado, simetria de forma, posição assimétrica ● Equino- unilobulado, assimétria de forma, posição assimétricos …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… SISTEMA NERVOSO 1º estructura: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. 2º estructura: prosencéfalo dividido em telencéfalo e diencéfalo, mesencéfalo igual e rombencéfalo em metencéfalo e mielencéfalo. 3º estrutura: telencéfalo em córtex e corpo caloso, diencéfalo em hipotálamo e tálamo, mesencéfalo igual, rombencéfalo em ponto, bulbo e cerebelo Telencéfalo . .. ● Córtex cerebral - recebe impulsos de todas as vias da sensibilidade, sendo o responsável pela interpretação e resposta de todas essas informações. Faz o controle do movimento, da emoção, da sensibilidade, da visão, da audição, entre outras coisas. ● Núcleos basais - controle motor e aprendizado. O caudado é envolvido no controle motor e no aprendizado, em especial no processamento de feedback. Já, o subtalâmico implica nas ações impulsivas, incluindo a compulsão obsessiva. ● Sistema límbico - Responsável basicamente por controlar a emoções e as funções de aprendizado e da memória ● Ventrículos laterais - Proteger o SNC, agindo como um amortecedor de choques devido ao LCR presente nele. Diencéfalo .. . ● Epitálamo - Realiza a secreção de melatonina, regulação de vias motoras e a regulação emocional. ● Tálamo - Processamento dos órgãos dos sentidos (exceto olfato) ● Hipotálamo - Manter a homeostase principalmente por meio da coordenação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. ● Terceiro ventrículo - Passagem do LCR através do aqueduto de Sylvius Mesencéfalo …. …………………………………………………………... ● Tecto - Relacionado com os órgãos da visão e audição. ● Tegmento - recebe informações proprioceptivas que entram pelo nervo trigêmeo. ● Pedúnculos cerebrais - função de ligar o córtex cerebral à medula espinhal, protuberância e cerebelo. ● Aqueduto cerebral - passagem do líquido cefalorraquidiano Rombencéfalo … . Metencéfalo ● Ponte- Mastigação e audição ● Bulbo (Medula oblonga) - Controle cardiorrespiratório e peristáltico. ● Cerebelo - Coordenação motora, fala; ● Parte rostral do quarto ventrículo Mielencéfalo ● Medula Oblonga ● Parte caudal do quarto ventrículo MENINGES Tem como função proteger o encéfalo e a medula. Nas meninges há o LCS (líquido cerebroespinhal) que protege contra agentes químicos e absorve choques. No canal vertebral tem um espaço acima da dura-máter chama-se espaço epidural e abaixo da aracnóide entre ela e a pia-máter chama espaço subaracnóide. Animais que disputam território tem um afastamento do crânio preenchido de ar, para que não ocorra nenhuma lesão no encéfalo DIVISÃO Tronco Encefálico (mesencéfalo, ponte bulbo): transmite impulsos nervosos para o cerebelo, serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula. MEDULA Faz a conexão entre o SNC e SNP e há pares de nervos espinais mistos (sensitivos e motores) • Sensitivo (aferente) - Recebem estímulos e leva informação para o SNC ( da periferia para o centro) passando pela raiz dorsal. • Motor (eferente) - Conduz impulsos nervosos para células efetoras. Traz informação (centro para periferia) passando pela raiz ventral. Da medula espinhal saem nervos periféricos que formam o SNP. A intumescência cervical e lombar é um aumento de volume de nervos da região cervical e lombar na medula espinal. Essas duas estruturas são os pontos e onde emergem os nervos para formação do plexo braquial (grupo de nervos que será o responsável pela inervação da musculatura do membro torácico) e plexo lombossacro ( grupo de nervos que fará a inervação da musculatura do membro pélvico). Estas intumescências são de fundamental importância na inervação da musculatura e pode usar essa inervação como bloqueio na região de formação desses nervos quando você quiser fazer algum tipo de intervenção no membro. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP) Formado por nervos (prolongamento de axônios) cranianos e espinais, além dos gânglios nervosos (aglomerado de corpos celulares). É dividido em: • Somático: Responsável pela comunicação do corpo com o ambiente externo. É voluntário! Ex: músculo estriado esquelético. • Autônomo (visceral ou vegetativo):Controla de maneira inconsciente as múltiplas funções do corpo. É involuntário! Ex: músculo liso cardíaco. AUTÔNOMO O SNA pode ser dividido em: Simpático (secretam os neurotransmissores Adrenalina, epinefrina) x Parassimpático ( secretam o neurotransmissor Acetilcolina). Essas alterações adaptativas são necessárias para manter a sobrevivência. Animais territorialistas que usam o crânio para disputar tendem a ter um maior distanciamento do encéfalo para que não ocorra nenhuma lesão OLHO 1. Túnica fibrosa faz a contenção e forma a estrutura do globo ocular - Córnea: É a primeira lente ocular e serve para direcionar melhor os raios luminosos, não tem vascularização. - Esclera: Parte que protege e dá sustentação às estruturas oculares, e serve de suporte para os músculos oculares. 2. Túnica vascular ou Úvea - Coróide: grande revestimento vascular que se localiza no fundo do olho atrás da retina. Serve para nutrir e oxigenar as estruturas dos olhos. - Corpo ciliar - Iris: região que dá coloração ao olho, vascularização presente 3. Túnica nervosa ou retina - Retina: Local onde há fotorreceptores (cones e bastonetes), é na retina que ocorre a transdução. Nesses fotorreceptores estão ligados neurônios que vão formar o nervo óptico. - Bastonetes: são células sensíveis à luz localizadas ao redor da Fóvea, visão periférica. Os bastonetes permitem a visão em preto e branco. - Cones: são células menos sensíveis à luz localizados na Fóvea, centro do campo visual. Os cones permitem a visão em cores (vermelho, verde, azul). Há uma câmara anterior, que se localiza a frente do cristalino e uma câmara posterior que se localiza atrás do cristalino. O Cristalino é a segunda lente (biconvexa) que dá foco e nitidez a imagem (acuidade visual) Humor vítreo: estrutura gelatinosa onde o feixe de luz vai ser refletido Pupila: Regula a passagem dos feixes luminosos. Quanto maior a quantidade de luz que chega, menor fica a abertura da pupila para não causar lesão na retina. No ambiente escuro a pupila dilata para que o capte mínimo de luz para que tenha uma localização de espaço. Terceira pálpebra ou membrana nictante: estrutura que protege o olho O olho esquerdo é inervado pelo hemisfério direito e o olho direito pelo hemisfério esquerdo. Esse cruzamento dos nervos na base do cérebro chama-se de quiasma óptico Casos: A membrana do olho inflamada gera uma reação inflamatória e assim, começa uma drenagem linfática que vai chegar ao linfonodo satélite localizado na base da orelha, por isso que dói. Lesão no microcapilar gera o rompimento do vaso e pode gerar também o descolamento da retina. Em consequência pode ocorrer a perda total ou parcial da visão. Fica com uma falha na percepção visual daquela região devido a necrose do nervo. Obstrução no ducto nasolacrimal: o animal fica com corrimento ocular Glândulas …… …... • Glândula lacrimal: localizada acima do olho, na parte superior com função de lavar, umidificar • Glândula tarsal: produz líquido seroso Músculos do olho … … Realizam a movimentação ocular ANOTAÇÕES: …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… Orelha O som é energia mecânica que é captada e interpretada por células mecanorreceptoras Externa: captação da onda sonora ORELHA Média: condução e amplificação . . Interna: transdução externa: pavilhão auditivo ao tímpano média: do martelo até a tuba auditiva interna: canais semicirculares até o nervo auditivo • Pavilhão auditivo: Capta o som • Meato auditivo: Condução das ondas sonoras para a membrana timpânica • Tímpano: Vibra de acordo com as ondas sonoras e transmite a vibração para os ossículos da orelha média, especificamente o martelo • Martelo: Passagem da vibração para bigorna • Bigorna: Passagem da vibração para o estribo • Estribo: Faz a janela oval vibrar e segue para cóclea • Cóclea - Ondas mecânicas se transformam em ondas elétricas (no canal intermediário, onde há mecanorreceptores). Essas ondas são transmitidas através de um líquido. Sua porção membranácea está mergulhada por um líquido e esse líquido circula de acordo com a pressão/estimulação. OBS: → A transdução ocorre com a vibração da membrana tectorial que faz com que a onda mecânica se transforma em impulso nervoso e vai pro cérebro através dos nervos auditivos. → Dependendo da frequência do som, as partes que são ativadas dentro da cóclea são diferente, por isso a diferenciação dos sons. → Canal de eustáquia é o canal que conecta a orelha média com a faringe, esse canal de ar permite o processo de equalização da membrana timpânica. → Os canais semicirculares fornecem o equilíbrio e passam essas informações para o encéfalo. • Surdez de condução - Afeta os tímpanos e os ossículos, ficam rígidos e a condução das ondas é prejudicada (ocorre por infecções, doenças ou velhice) • Surdez para som agudos - destruição das células ciliadas mecanorreceptoras da cóclea (ocorre quando há contato com sons muito alto) ANOTAÇÕES: …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….… ….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……. …….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……….…….……. Glândulas endócrinas Produzem e são estimuladas por hormônios. Tem conexão com o sistema nervoso. Hipófise ………………………… …………………………………… Localização: Presente no diencéfalo localizada na cavidade chamada “fossa hipofisária” na região da “sella túrcica" na porção dorsal do corpo do basisfenóide. ● Base do encéfalo Porção anterior (adeno hipófise) ● Somatotrófico (GH) que regula o metabolismo em todas as células do organismo (crescimento) ● Prolactina: liberação promove o desenvolvimento funcional dos alvéolos mamários. ● Hormônio estimulador da tireóide (TSH): hormônio tireotrófico, estimula a síntese e secreção dos hormônios da tireóide ● Hormônio estimulador da cortical da adrenal (ACTH): hormônio adrenocorticotrófico. ● Hormônio estimulador das gónadas: hormônio gonadotrofinas, hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) ● Hormônio estimulador dos melanócitos (MSH): hormônio melanotrófico, atua sobre os melanóforos, produzindo a dispersão dos grânulos de melanina e escurecendo a pele. Hipotálamo ………………………………………………………………………………….. Localizado no diencéfalo ventral ao cérebro e caudal a fissura óptica. Se comunica com a hipófise - trás o hormônio produzido no hipotálamo para a hipófise, chamado Eixo-hipotalâmico-hipofisário Hipófise posterior (neurohipófisis) Armazena e secreta os hormônios produzidos no hipotálamo ● Hormônio antidiurético (ADH): fazer o controle de H2O e cálcio ● Ocitocina: tem receptores cardíacos, endométrio, parede vaginal, células mioepiteliais, sucção dos mamilos. A ejeção do leite é ativada pela liberação de ocitocina pela hipófise, que induz a contração das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos e pequenos dutos do úbere - Os estímulos podem ser auditivos, visual e tátil. Tireóide ……… ………………………………… Localização: lateralmente à traquéia na regiãode união com a laringe. ● Tiroxina ou tetraiodotironina (T4): controla o mecanismo de gasto energético do metabolismo das células. ● Triiodotironina (T3): II Quando a tireóide produz muito t3 e t4 nosso metabolismo acelera (hipertireoidismo). Já, quando produz pouco, o metabolismo torna mais lente (hipotireóidismo) ● Calcitonina: reduz a mobilização do cálcio na matriz óssea inibindo a função dos osteoclastos. Istmo: estrutura que une as cartilagens da tireóide A Paratireóide está incorporada a estrutura da tireóide. Paratireóide …………………………… ……………………………….. Localização: incorporada a estrutura da tireóide ● Paratormônio: estimula a atividade dos osteoclastos regulando os níveis de cálcio plasmático. Adrenal … …………………… Localização: pólo cranial do rim ● Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): estimula a secreção de hormônios do córtex da supra-renal. Cortical da adrenal Produz glicocorticóides: hidrocortisona e corticosterona. Aumenta a glicemia, deprime o sistema imunológico, atua como antiinflamatório (esteróides). ● Mineralocorticóides: aldosterona. Age principalmente sobre os túbulos renais estimulando a reabsorção de sódio. ● Andrógeno: dehidroepiandrosterona. É o unico hormônio sexual secretado pelo córtex da adrenal, com ação masculinizante e anabolizante (caracteres sexuais secundários masculino). Medular da adrenal Produz substâncias do grupo das catecolaminas (aminas vasoativas) ● Adrenalina ● Noradrenalina São mediadores químicos do sistema nervoso simpático que atua no controle do diâmetro dos vasos. Pineal …………………………………………………………………………………. Localização: diencéfalo ● Melatonina: sintetizada a partir da serotonina, atua sobre o hipotálamo influenciando a síntese e liberação dos hormônios gonadotróficos. Essa melatonina é controlada pela luz e isso interfere no ciclo estral dos animais. Pâncreas - endócrino …………………………………………………... Localização: porção inicial do duodeno ● Insulina: reduz a glicemia ● Glucagon: aumenta a glicemia Ovário ……………………………………………………………………………………… Localização: cavidade abdominal na região mais caudal aos rins. - O ciclo ovariano será regulado pelos hormônios gonadotróficos secretados pela hipófise. Estrogênio e progesterona são produzidos no próprio ovário Testículo ………………………… ………………………………………… ● Leydig: testosterona e LH ● Sertoli: espermatozóides ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………… SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O aparelho reprodutor feminino responsável pelo processo de reprodução permitindo a perpetuação da espécie Suas funções são produção do oócito; fecundação, nidação, gestação e parto, que consiste na expulsão do feto, já perfeitamente apto a desempenhar as funções vitais fora do organismo da mãe. Ovário ……………………………………………………………………………... É uma gônada feminina que está dentro da cavidade abdominal, é revestida pelo peritônio visceral e fixada na cavidade abdominal na sua porção mais dorsal, caudal ao rim. Os ovários possuem uma forma ovóide, e são responsáveis pela ovulogênese que é a formação do ovócito. ● Tem uma parte endócrina (produz hormônios: estrogênio e progesterona) e parte exócrina (produz os gametas: óocitos) ● O ovário é dividido nas zonas cortical e medular. A zona cortical é a região da periferia, de tecido conjuntivo frouxo, com abundância de fibroblastos, e onde se localizam os folículos, corpos lúteos. À medida que o tempo passa fica mais perigoso a gestação pois existe o risco de ocorrer alguma alteração genética dos folículos. Corpo lúteo: A função do corpo lúteo é preparar o útero e manter a gravidez até que a placenta comece a secretar a progesterona Ligamentos: - mesovário: Prega do peritônio que fixa o ovário à parede do corpo - mesossalpinge: fixa o ovário com a tuba uterina - mesométrio: Dobra peritoneal que liga o útero às paredes abdominais. Ligamento largo do útero: Junção desses ligamentos que fazem a fixação do útero com a parede da cavidade, além de fixar faz a passagem de vasos, nervos, vasos linfáticos.. Fecundação: ocorre no ⅓ proximal da tuba uterina. Nidação: implantação do óvulo fecundado na parede do endométrio. Vizinhança: ● Bexiga ventral ao útero ● Reto dorsal ao útero Tubas uterinas ……………………………………………………………………………… Tubas Uterinas As tubas uterinas são divididas em três porções, denominadas de istmo, ampola e infundíbulo. No infundíbulo existem fímbrias que “abraçam” o ovário para pegar o ovócito. O encontro do espermatozóide com o ovócito ocorre na junção istmo ampola, onde ocorre a fertilização. Estrutura: Serosa, Muscular e Mucosa Tempo para o embrião chegar ao útero: gata, porca, ovelha ( 3 dias), vaca (3 a 5 dias) e cadela, égua (8 dias). Útero ………………… ………………………………... O útero é um órgão que apresenta três partes principais: o corpo, o fundo e o colo uterino. Sua parede é formada por três camadas: a mais externa é uma camada delgada serosa, a intermediária é o miométrio, formado por músculo liso, e a mais interna é o endométrio. Essa última camada, ricamente vascularizada, é parcialmente eliminada na menstruação. É nesse órgão que o bebê se desenvolve. Placenta ……… ………………………………….. ● Cório: membrana responsável pelas trocas gasosas entre o embrião e o ambiente externo. Tem vilosidades que faz a conexão com o útero materno ● Âmnio: protege contra dessecação e choques mecânicos (reveste o embrião e é preenchido por líquido amniótico) ● Saco vitelínico: bolsa que armazena vitelo ● Alantóide: Armazena excreta nitrogenada e faz trocas gasosas (anexo associado ao intestino do embrião). Tipos de placenta: ● Placenta hemocorial (discoidal): humano e roedores, há vasos fetais e o coroin da placenta fetal está em contrato com o sangue materno. ● Placenta endoteliocorial (zonária): carnívoros (cadela e gata), contato das vilosidades do córion fetal com o endotélio uterino materno ● Placenta sindesmocorial (cotiledonária): ruminantes, contato das vilosidades do córionfetal com epitélio uterino materno. ● Placenta epiteliocorial (difusa): égua e porca, contato das vilosidades do córion fetal com o epitélio uterino materno. ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………… Sistema reprodutor masculino Testículo …………………… ………………….. Localização ● Endorquídeos (elefante, papagaio, galo, jabuti e morcego): testiculo nasce e permanece dentro da cavidade, seja ela abdominal ou celomática. São animais que têm adaptação para manter a temperatura do testiculo. Em geral não têm patologia no sistema de migração ● Exorquídeos (bovino, equino, suíno caprino, ovino, cão e gato): testiculo e ovário nasce dentro da cavidade mas por intermédio de um sistema de migração que promove a tração desse testiculo, ele é tracionado para o exterior da cavidade, sendo tracionado por uma bolsa (escrotal). Pode ocorrer que, o testiculo, em processo de migração, fique preso dentro da cavidade abdominal, assim, ele vai ficar retido em uma temperatura superior, submetendo as células de sertoli a uma temperatura elevada. Logo, as mesmas irão sofrer uma atrofia com perda de produção de espermatozóide. Esse processo chama-se criptorquidismo. Parte endócrina: células de leydig, produzem hormônio (testosterona) Parte exócrina: células de sertoli, espermatozóide Descenso testicular Migração do testiculo da cavidade abdominal para o exterior Ele arrasta o peritônio parietal e uma fração da aponeurose dos músculos abdominais para dentro da bolsa escrotal (esse músculo recebe o nome de túnica dartos), por isso ele tem capacidade de realizar uma tração fazendo o controle de temperatura + músculo cremaster e plexo … Glândulas anexas …………………… ……………… Produzem secreções que se misturam com o espermatozóide e formam um volume de plasma que promoverá o semen ● Equino: glândula vesicular, bulbouretral, próstata ● Bovino: II ● Suíno: II ● Cão: apenas próstata ● Gato: bulbouretral, próstata. ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………... ………………………………………………………………………………… ……………………………………………………………………………….. FISIOLOGIA II @LARI.VET INTRODUÇÃO À FISIOLOGIA RENAL O balanceamento dos líquidos corporais ocorre pela ingestão e excreção Ingestão Excreção: perda diária (perda invisível por evaporação, suor, fezes, rins através da urina) Constituintes dos líquidos extracelular e intracelular. FUNÇÃO RENAL • Eliminar substâncias não desejáveis e controlar o volume e a composição dos líquidos corporais através da filtragem do plasma. • Equilíbrio entre o aporte de agua e eletrolitos e a eliminação • Controle do balanço eletrólitico: Na+, K+, Mg2+, l, HCO3, Ca2+, HPO42-). • Excreção de produtos de degradação de metabolismo de substâncias químicas, fármacos e metabólitos hormonais - ureia, creatinina, ácido úrico, produtos da degradação da hemoglobina. • Regulação da pressão arterial - excreção de água e sódio. • Regulação do equilíbrio ácido-base (excreção de ácidos e regulação das reversas de tampões dos líquidos corporais). • Regulação da produção de eritrócitos, que secretam eritropoetina (estimula a produção de eritrócitos). • Ação hormonal: Vit. D e Renina Sistema urinário • Rins: produz a urina • Ureteres: serve de condução • Bexiga: armazena a urina • Uretra: Faz a eliminação. Anatomia fisiológica dos Rins Apresenta a córtex externamente, a medula internamente e um hilo renal onde penetram vasos sanguíneos e nervos e emergem vasos sanguíneos, linfáticos, nervos e ureteres. • É dividido em lóbos, que são estruturas maiores (pirâmides) e dentro desses lóbos há os lóbulos, que são subunidade menores. • O principal nervo que chega ao rim é de origem simpática e suas fibras terminam na maioria das vezes nas arteríolas glomerulares. • A união do ureter na vesícula urinária é feita de forma oblíqua (junção ureterovesical) permitindo o funcionamento como uma válvula que evita o refluxo da urina quando do enchimento. Os animais apresentam 2 rins, situados dorsalmente, abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral. Na maioria das espécies têm formato de feijão. No cavalo têm forma de coração e no bovino é lobulado. Macroanatomia • Artéria renal: que faz a nutrição • Córtex renal: porção mais externa que reveste o rim • Medula renal: região mediana • Pirâmide renal: regiões triangulares • Pelve renal: imersão entre as pirâmides e o ureter • Ureter: faz o veículo da urina para a bexiga Microscopia • Artéria renal ramifica-se em artérias segmentares, interlobares, arqueadas, interlobulares. • Néfron: unidade funcional do rim. É constituído pelo corpúsculo renal (glomérulo +cápsula de bowman), túbulo proximal, distal , alça de henle. • A Arteríola aferente é ramificada em glomerular que tem como função aumentar a superfície de contato para o processo de filtração. • Glomérulo é formado por capilares glomerulares que se ramificam e é coberto
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