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P á g i n a 1 
 
 
SUMÁRIO 
RAMOS DO DIREITO INTERNACIONAL ....................................................................................................................................................................................................................................................... 4 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO ................................................................................................................................................................................................................................................................. 4 
Conceito .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 4 
Correntes do Direito Internacional Público....................................................................................................................................................................................................................................... 4 
Princípios Constitucionais ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 5 
Direito Internacional Público e Direito Interno ......................................................................................................................................................................................................................... 6 
Fontes do Direito Internacional Público...................................................................................................................................................................................................................................................... 6 
Introdução .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6 
Fontes em espécie.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 7 
Principais Cortes Internacionais de Justiça .................................................................................................................................................................................................................................... 11 
Sujeitos de Direito Internacional ............................................................................................................................................................................................................................................................................. 11 
Definição ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 11 
Estados...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................12 
Organizações Internacionais .................................................................................................................................................................................................................................................................................12 
Particulares ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................12 
Celebração de tratados.................................................................................................................................................................................................................................................................................................13 
Outros entes .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................13 
Relações Diplomáticas .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................13 
Imunidade à jurisdição ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................13 
Agentes diplomáticos...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................14 
Agentes consulares ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................14 
Solução diplomática de conflitos internacionais ............................................................................................................................................................................................................ 15 
Nacionalidade ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 16 
Conceito .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 16 
Meios de aquisição da nacionalidade brasileira ............................................................................................................................................................................................................16 
P á g i n a 2 
 
 
Perda da nacionalidade ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 19 
Distinções entre brasileiros natos e naturalizado ............................................................................................................................................................................................... 19 
Estrangeiros ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 20 
Conceito ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 20 
O ingresso e a permanência do estrangeiro ................................................................................................................................................................................................................ 20 
Formas de exclusão do estrangeiro ....................................................................................................................................................................................................................................................21 
Asilo ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 22 
Refúgio................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 22 
Domínio Público Internacional .......................................................................................................................................................................................................................................................................................... 23 
Abrangência............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 23 
Direito Internacional do Mar .............................................................................................................................................................................................................................................................................. 23 
Espaço aéreo ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 24 
Espaço sideral ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 24 
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO BRASILEIRO ................................................................................................................................................................................................ 25 
Introdução................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 25 
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro .................................................................................................................................................................................................... 26 
Competência internacional do Poder Judiciário Brasileiro ............................................................................................................................................................................ 27 
Competência internacional concorrente do Poder Judiciário brasileiro .......................................................................................................... 27 
Competência internacional exclusiva do Poder Judiciário brasileiro .......................................................................................................................... 28 
Incompetência internacional do Poder Judiciário brasileiro .......................................................................................................................................................... 28 
Inexistência de litispendência internacional ........................................................................................................................................................................................................................ 28 
Cooperação Internacional .................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 29 
Introdução ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 29 
Objeto ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 29 
Cartas Rogatórias ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 29 
Exequatur ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 30 
P á g i n a 3 
 
 
Homologação de sentenças estrangeiras........................................................................................................................................................................................................................................30 
Requerimento ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 30 
Requisitos......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a 4 
 
 
RAMOS DO DIREITO INTERNACIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 
Conceito 
O Direito Internacional Público ou Direito das Gentes (jus gentium) é um sistema de normas jurídicas, 
composto por princípios e regras, que busca disciplinar e regulamentar as atividades exteriores dos Estados, 
das Organizações Internacionais e dos próprios indivíduos. Seu principal objetivo é estabelecer direitos e deveres 
para todos os que se enquadrem como sujeitos de direito internacional. 
Correntes do Direito Internac ional Públ ico 
O fundamento do direito internacional público é explicado por duas correntes doutrinárias divergentes: a 
doutrina voluntarista (subjetivista) e a doutrina naturalista (objetivista). 
CORRENTE 
VOLUNTARISTA 
Só se submetem à ordem jurídica internacional os que livremente a reconheceram ou 
construíram. Aqui se encontra o princípio do “pacta sunt servanda”. 
CORRENTE 
NATURALISTA 
Segundo essa corrente, as normas internacionais são autônomas e independentes de 
qualquer vontade estatal. Aqui se encontram as normas de “jus cogens”. 
Nesse sentido, a Convenção de Viena de 1969, sobre o Direito dos Tratados, consagrou o “pacta sunt 
servanda”, mas, AO MESMO TEMPO, reconheceu a existência de normas imperativas (jus cogens) de direito 
internacional geral, as quais não podem ser derrogadas, a não ser por normas de igual natureza. 
Portanto, o direito internacional é OBRIGATÓRIO porque é baseado em normas em relação às quais os 
Estados manifestaram livremente o seu consentimento em obrigar-se (corrente voluntarista). No entanto, a 
P á g i n a 5 
 
 
vontade estatal não poderá violar as normas jus cogens, que se impõem a toda a sociedade internacional 
(corrente naturalista). Assim, há uma mistura de elementos voluntaristas e naturalistas. 
Princípios Constitucionais 
Os princípios internos são determinados por cada Estado de acordo com a sua soberania de maneira a 
orientar as relações interestaduais. No Brasil, eles estão elencados principalmente no art. 4º da CRFB/88: 
1 
Independência nacional → o Brasil é um Estado soberano internamente (capacidade de 
autoadministração) e externamente (não submissão a qualquer outro Estado). 
2 
Prevalência dos direitos humanos → o Brasil respeita, em suas relações externas e internas, os direitos 
humanos, sendo signatário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e de várias convenções 
e pactos que conferem eficácia a esta declaração. 
3 
Autodeterminação dos povos → deve ser assegurada aos Estados a livre determinação interna, 
respeitando-se, assim, a soberania dos outros Estados. 
4 Não intervenção → é o compromisso do Brasil de não interferir em questões de outras nações. 
5 
Igualdade entre os Estados → todos os Estados são juridicamente iguais nas relações externas, 
devendo ser tratados de maneira igualitária. 
6 Defesa da paz → dever de evitar confrontos armados. 
7 Solução pacífica dos conflitos → os conflitos externos devem ser solucionados por meios pacíficos. 
8 Repúdio ao terrorismo e ao racismo → é o compromisso de combater o terrorismo e o racismo. 
9 
Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade → impõe uma limitação à própria 
soberania do país, uma vez que não há cooperação sem restrição. 
10 
Concessão de asilo político → o Brasil deverá acolher os estrangeiros que estejam sofrendo 
perseguição por discordância política, liberdade de pensamento ou crimes concernentes à segurança 
do Estado. 
 
 
 
P á g i n a 6 
 
 
Direito Internacional Públ ico e Direito Interno 
Existem 2 teorias que objetivam adequar a eficácia e a aplicabilidade do Direito Internacional Público: 
TEORIA DUALISTA TEORIA MONISTA 
Existem duas ordens jurídicas distintas (ordem 
jurídica autônoma e ordem jurídica interna). 
Existe uma só ordem jurídica, sendo aplicadas normas 
internas e internacionais. 
Necessita do diploma legal de incorporação Não precisa de diploma legal de incorporação 
O Brasil aplica a teoria dualista, já que os compromissos internacionalmente assumidos DEVEM SER 
RECEPCIONADOS em forma de espécie normativa do direito interno para ingressar no ordenamento jurídico 
brasileiro (deve haver manifestação e atuação do Poder Legislativo e do Poder Executivo). 
Fontes do Direito Internacional Públ ico 
Introdução 
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) é o principal órgão judiciário das Nações Unidas, a ela competindo 
decidir segundo o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas. Trata-se de importante 
Tribunal Internacional criado em 1945. Quanto às normas a serem aplicadas pela CIJ, o artigo 38 do Estatuto 
da CIJ estabelece o seguinte: 
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem 
submetidas, aplicará: 
1 
As convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente 
reconhecidas pelos Estados litigantes. 
2 O costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito. 
3 Os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas. 
4 
Sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais 
qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. 
A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono (com 
base na equidade), se as partes com isto concordarem. 
 
P á g i n a 7 
 
 
Fontes em espécie 
Tratado Internacional 
Conceito 
Tratado internacional é o acordo ESCRITO, firmado entre sujeitos de Direito Internacional, regido pelo 
direito internacional e que busca a produção de efeitos jurídicos. É a principal fonte do Direito Internacional, por 
consistir em compromissos assumidos consensualmente entre os Estados. 
OUTRAS DENOMINAÇÕES Convenção, Acordo, Pacto, Ajuste etc. 
CONCORDATA 
É o tratado com a Santa Sé, cujo objetivo é disciplinar as atividades da 
Igreja Católica no Estado compactuante. 
Podem firmar tratados os Estados soberanos e as Organização Internacionais. 
Processo de celebração 
No Brasil, não foram adotados os institutos da aplicabilidade imediata e do efeito direito quanto aos 
tratados internacionais, sendo assim, deve haver manifestação e atuação dos Poderes Legislativo e Executivo 
para que um tratado produza efeitos em âmbito interno (corrente voluntarista). As fases são: 
NEGOCIAÇÃO E 
ASSINATURA 
É a discussão seguida da subscrição das partes. A assinatura gera obrigação, 
mas depende de confirmação posterior (ato ad referendum). 
DECRETO LEGISLATIVO 
O Congresso Nacional deve aprovar o texto do Tratado por meio de Decreto 
Legislativo, promulgado pelo Presidente do Senado e publicado no DOU. 
RATIFICAÇÃO 
O Presidente da República deve ratificar (aceitar) o Tratado, não estando 
vinculado ao decreto legislativo (sendo possível não ratificar). 
PROMULGAÇÃO E 
PUBLICAÇÃO 
A promulgação se dá por decreto presidencial e a publicação se dá no Diário 
Oficial da União – DOU. 
Outros atos importantes: 
ADESÃO 
Ingresso no tratado após o momento da assinatura e ratificação do Estado quenão participou da assinatura. 
P á g i n a 8 
 
 
RESERVA 
É manifestação unilateral de um Estado com o objetivo de excluir ou modificar 
os efeitos jurídicos de determinadas disposições do tratado em relação a ele. 
Poderá ser apresentada nos tratados multilaterais e quando não houver 
proibição expressa. O Estado que pretender apresentar reserva poderá fazê-
lo quando da assinatura, ratificação ou adesão ao tratado. 
Status 
TRATADOS SOBRE 
MATÉRIA GERAL 
São equiparados hierarquicamente às normas infraconstitucionais. 
O STF já se manifestou no sentido de que os tratados ingressam no 
ordenamento jurídico com status de lei ordinária federal, podendo ser revogados 
por leis ordinárias federais posteriores. 
Entretanto, este entendimento colide com o que dispõe a Convenção de Viena: 
“uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar 
o inadimplemento de um tratado”. 
No Direito Tributário não existe esse conflito, uma vez que o CTN aceita a 
prevalência dos tratados sobre o direito interno. 
TRATADOS SOBRE 
DIREITOS HUMANOS 
Status de emenda constitucional: se aprovado com a mesma solenidade das 
emendas constitucionais (em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
por 3/5 dos votos dos respectivos membros). 
Status de norma supralegal: se não observarem a solenidade das emendas 
constitucionais (ficam abaixo da CRFB/88 e acima das leis infraconstitucionais). 
Extinção 
O tratado internacional se extingue: 
1 Por vontade das partes ou ab-rogação: exige, em princípio, a vontade comum das partes. 
2 
Em razão de tratado superveniente sobre o mesmo assunto e que reúna todas as partes do tratado 
anterior. 
3 Superveniência de norma imperativa de direito internacional geral (jus cogens). 
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