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INFLUÊNCIA DA OFICINA “LANCHES RÁPIDOS E SAUDÁVEIS” SOBRE USUÁRIOS DE UMA ACADEMIA DA CIDADE – DISTRITO SANITÁRIO LESTE DE BELO HORIZONTE GRUPO TUTORIAL MARIANO DE ABREU Tutora: Aline Cristine de Souza Lopes Linha de Pesquisa: Promoção de Modos de Vida Saudáveis Belo Horizonte UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO PARA A SAÚDE Influência da Oficina “Lanches rápidos e saudáveis” sobre usuários de uma Academia da Cidade - Distrito Sanitário Leste de Belo Horizonte – MG. Autoras: Nakita Agostini Davis, Mariana Souza Lopes, Laura Niquini, Anna Carolina Martins Pinto, Raquel de Deus Mendonça, Aline Cristine Souza Lopes. Introdução: As doenças e agravos não transmissíveis (DANT) constituem a principal causa de morbimortalidade e incapacidade, gerando elevados custos para o sistema de saúde¹. Esse processo é fruto, principalmente das mudanças nos padrões alimentares, associado ao aumento do sedentarismo². Assim, ações que promovam saúde e bem estar da população são necessárias. A Atenção Primária à Saúde (APS) busca promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade da saúde do indivíduo pautando suas ações muitas vezes em atividades coletivas¹. Objetivo: Verificar o conhecimento adquirido sobre lanches saudáveis pelos participantes da oficina “Lanches Rápidos e Saudáveis”. Metodologia: Foram convidados todos os usuários da Academia da Cidade do Distrito Sanitário Leste de Belo Horizonte, mediante inscrição prévia, para participarem de oficina educativa sobre “Lanches Rápidos e Saudáveis”, sendo que para garantir a participação dos usuários, a mesma foi reaplicada em nove momentos distintos. A duração média de cada oficina foi de 60 minutos, com no máximo 20 participantes cada. As oficinas foram estruturadas em quatro etapas. A primeira constou da aplicação de um pré-teste, seguida de duas atividades práticas. Uma consistiu em dinâmica sobre os alimentos comumente consumidos nos lanches, onde os participantes mostravam através de figuras o que costumam lanchar. A outra foi a preparação de um lanche rápido. Por fim, foi aplicado o pós-teste constando de cinco questões, visando identificar os conhecimentos adquiridos. Realizou-se a análise descritiva dos dados. Esta oficina foi elaborada e aplicada pela equipe do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde UFMG/SMSA-BH) em parceria com a equipe de nutrição e educação física da Academia da Cidade. Resultados: Dos 126 participantes da oficina, 120 (95,2%) responderam tanto o pré quanto o pós-teste, sendo 12 homens (10,0%) e 108 mulheres (90,0%). Apresenta-se a seguir a análise das respostas à duas perguntas, uma aberta e outra fechada. A questão aberta “Quantos lanches devemos realizar por dia?” foi respondida corretamente por 34,2% dos participantes, sendo que após a oficina este percentual se elevou para 58,3%. Analisando de acordo com o sexo dos participantes, a porcentagem de homens que acertaram a pergunta foi de 50% antes e 50% após a oficina, e do sexo feminino de 43,5% e 65,7%, respectivamente. A questão fechada “Você considera os lanches, que consome habitualmente, saudáveis?” apresentou mudança de opinião de saudável para não saudável por 16,7% dos participantes, sendo 14,2% do sexo masculino e 2,5% do sexo feminino. Conclusão: Os resultados indicam que embora o percentual de mudanças nas respostas tenha sido elevado, verificou-se que muitos participantes apresentavam conhecimento prévio sobre alimentação adequada. Isso se justifica pelo fato de participarem mensalmente de oficinas com o tema promoção da alimentação saudável, o que reforça a adesão aos hábitos saudáveis de vida. No entanto, ressalta-se a necessidade de dar continuidade a estas atividades, uma vez que conhecimentos adquiridos não necessariamente refletem em atitudes, como verificado sobre a percepção da qualidade dos lanches realizados. Faz-se necessário também consolidar os conhecimentos já obtidos, visando favorecer a assimilação de novos conhecimentos e a revisão das atitudes. Referências: 1. BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes e recomendações para o cuidado integral de doenças crônicas não transmissíveis: Promoção da Saúde, Vigilância e Prevenção e Assistência. Textos Básicos de Saúde. Série Pactos pela Saúde 2006. Brasília. 2. CHAIM, Rita Cristina; SAES, Sandra de Oliveira; ROQUE, Camila Cristina Nascimento da Silva; ARAUJO, Luisa Fournier; MIRANDA, Vânia Bentes de. Oficinas de Nutrição. Disponível em:. Acesso em: 20/08/10 Palavras-Chave: Atenção Primária à Saúde, Promoção de Saúde. Autoras: Introdução: Objetivo: Metodologia: Resultados: Conclusão: Referências: Palavras-Chave:
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