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Revisão Patologia - Agressão e Defesa

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Uninassau Rio
Monitoria de Agressão e Defesa – 3º Período A - Noite
Prof: Amanda Lopes
Monitor: Fábio Lopes
1) Sobre adaptações celulares, diferencie Hipertrofia X Hiperplasia.
A hipertrofia é o aumento do tamanho das células individuais de um tecido, resultando em um aumento da massa desse tecido. Isso pode ocorrer em resposta a estímulos como exercícios físicos, onde o aumento do trabalho muscular leva à hipertrofia dos músculos. No entanto, a hipertrofia também pode ser patológica, como no caso do aumento do coração em resposta à hipertensão arterial.
A hiperplasia é o aumento do número de células em um tecido, o que também pode levar ao aumento da massa desse tecido. Isso pode ocorrer em resposta a estímulos como a regeneração do fígado após a retirada cirúrgica de parte do órgão. No entanto, a hiperplasia também pode ser patológica, como no caso do crescimento anormal das células da próstata.
2) Um jovem que pratica musculação tem uma resposta a esse estímulo, que adaptação celular ocorre nesse caso? Diga se tal adaptação ocorre de forma fisiológica ou patológica.
Hipertrofia que será o aumento do tamanho das céluas devido ao estimulo causado pelos exercícios físicos sendo uma adaptação patológica.
3) Após o parto o útero retorna ao seu tamanho "normal ". como as células se comportam nessa adaptação ? Discorra sobre essa adaptação.
O processo de adaptação do útero após o parto envolve a atrofia, Atrofia celular é uma condição em que as células de um tecido ou órgão diminuem em tamanho e número, resultando em uma redução na massa do tecido ou órgão afetado.
4) Sobre morte celular responda:
a) o que é apoptose e qual sua importância ?
Apoptose é um processo de morte celular programada que ocorre naturalmente em muitos tipos de células do nosso organismo. É um mecanismo essencial para a manutenção da homeostase, ou seja, do equilíbrio do corpo, uma vez que permite a eliminação de células indesejadas ou danificadas sem causar inflamação ou danos aos tecidos vizinhos.
b) Diferencie apoptose extrínseca de intrínseca.
A apoptose extrínseca é desencadeada por sinais externos à célula, como ligantes que se ligam aos receptores de morte na superfície celular. Esses ligantes ativam uma cascata de sinalização intracelular que leva à ativação das caspases, enzimas responsáveis pela degradação das proteínas e outras moléculas celulares. Essa via é importante no controle da proliferação celular e na defesa contra agentes patogênicos, pois permite a eliminação seletiva de células danificadas ou infectadas.
Por outro lado, a apoptose intrínseca é ativada por estresses celulares internos, como danos no DNA, estresse oxidativo ou falta de nutrientes. Esses estímulos levam à liberação de moléculas pró-apoptóticas, como o citocromo c, do espaço intramitocondrial para o citoplasma. Essas moléculas ativam a cascata de sinalização intracelular que culmina na ativação das caspases e na degradação das proteínas celulares. A apoptose intrínseca é importante no controle do desenvolvimento embrionário, na homeostase celular e na prevenção do câncer.
c) Defina Necrose, exemplifique e explique no mínimo 3 tipos e dê exemplos.
A necrose é uma forma de morte celular não programada e patológica, que ocorre em resposta a lesões ou agressões celulares intensas e irreversíveis. Na necrose, as células sofrem ruptura de sua membrana plasmática, com liberação de conteúdo intracelular e inflamação local.
Existem diferentes tipos de necrose, que se distinguem por suas características morfológicas e pelas causas específicas que as desencadeiam. Alguns exemplos de tipos de necrose são:
Necrose coagulativa: é um tipo de necrose que ocorre principalmente em tecidos sólidos, como o coração, o fígado e o rim, e resulta da interrupção do suprimento sanguíneo ou da destruição das células vasculares. Na necrose coagulativa, as células mantêm sua forma e arquitetura, mas sofrem uma perda de cor e uma alteração na textura, semelhante a uma "coagulação" ou "gelificação" do tecido. Um exemplo de necrose coagulativa é a necrose do miocárdio, que pode ocorrer após um infarto do coração.
Necrose liquefativa: é um tipo de necrose que ocorre em tecidos moles e viscerais, como o cérebro, o pulmão e o pâncreas, e resulta da destruição enzimática das células e do tecido circundante. Na necrose liquefativa, as células são rapidamente degradadas, deixando uma cavidade cística no local da lesão. Um exemplo de necrose liquefativa é a necrose cerebral, que pode ocorrer após um acidente vascular cerebral.
Necrose caseosa: é um tipo de necrose que ocorre principalmente em tecidos tuberculosos, como os pulmões, e resulta da resposta imune à infecção por micobactérias. Na necrose caseosa, as células são substituídas por um tecido esbranquiçado e macio, semelhante ao queijo cottage. Um exemplo de necrose caseosa é a tuberculose pulmonar.
Necrose gangrenosa: é um tipo de necrose que ocorre em tecidos que sofrem isquemia e infecção, como as extremidades, e resulta da morte de células e tecidos, acompanhada de infecção bacteriana. Na necrose gangrenosa, as células e os tecidos ficam escuros e secos, com uma aparência mumificada ou carbonizada. Um exemplo de necrose gangrenosa é a gangrena gasosa, uma infecção bacteriana grave que pode ocorrer após lesões traumáticas ou cirurgias.
d) Aponte as principais diferenças entre necrose e apoptose
A necrose e a apoptose ocorre em diferentes circunstâncias e envolvem diferentes etapas. Simplificando, a necrose é desorganizada e provoca uma resposta imune de inflamação, enquanto apoptose é organizada e divide a célula em pacotes pequenos que podem ser recolhidos e reciclados por outras células.
Um dos aspectos que distingue a apoptose da necrose é, nesta, a preservação da integridade da membrana plasmática que evita a liberação dos constituintes celulares para o meio extracelular e, conseqüentemente, a quimiotaxia e a ativação de células fagocíticas.
NECROSE. A necrose se caracteriza pelo tamanho celular aumentado (edema), alterações nucleares (picnose, cariorréxis, cariólise), membrana plasmática danificada e extravasamento de conteúdo celular para fora da célula, além do aumento da eosinofilia.
4) A depleção de ATP é causa fundamental de necrose. Explique porquê.
A atividade da bomba de Na/K fica reduzida, levando ao influxo de sódio, cálcio e água, causando uma tumefação celular, mitocondrial e no retículo endoplasmático rugoso, levando à perda das microvilosidades, formação de bolhas na membrana e diminuição da síntese proteica.
5) Exemplifique causas de lesão celular.
As causas mais comuns de lesões celulares são: ausência de oxigênio (hipóxia); agentes físicos (traumas, temperatura, radiação, choque); agentes químicos e drogas; agentes infecciosos; reações imunológicas; distúrbios genéticos e desequilíbrios nutricionais. O estímulo nocivo desencadeará vários processos intracelulares como dano:
· à membrana, que afeta a mitocôndria (levando à diminuição da produção de ATP e morte celular);
· aos lisossomos (causando digestão enzimática dos componentes celulares);
· à membrana plasmática em si, culminando na perda do conteúdo celular.
6) Sobre inflamação responda.
a) Diga os 5 sinais cardinais da inflamação.
· Edema
· Calor
· Rubor
· Dor
· Perda da função
b) Em um processo inflamatório ocorre a liberação de Histamina, explique sua importância e todo o processo a partir dela.
Em inflamações, a histamina é crucial para que haja uma resposta imunológica do corpo. Quando acontece um dano físico, infecção ou reação alérgica, os mastócitos desses tecidos lesionados liberam a histamina. Desta forma, os vasos sanguíneos da área irão se dilatar e aumentar sua permeabilidade
c) o que é e pq acontece edema na inflamação?
O edema é a acumulação de líquido nos tecidos do corpo, o que leva a um inchaço localizado. O edema pode ocorrer em várias condições, incluindo a inflamação.
Na inflamação, o edema ocorre como resultado da vasodilatação dos vasos sanguíneos e do aumento da permeabilidade vascular, que permitem queo fluido, as proteínas e as células do sistema imunológico extravasem dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Isso acontece porque as células do sistema imunológico liberam mediadores inflamatórios, como a histamina, que causam a dilatação dos vasos sanguíneos e o aumento da permeabilidade vascular.
7) De acordo com seus conhecimentos discorra sobre as diferenças de inflamação aguda e crônica.
A inflamação aguda é uma resposta rápida do corpo a uma lesão ou infecção recente. Ela é caracterizada por sintomas como calor, vermelhidão, inchaço e dor no local da lesão. A inflamação aguda é geralmente autolimitada e resolve-se dentro de alguns dias a algumas semanas, dependendo da causa subjacente.
Por outro lado, a inflamação crônica é uma resposta prolongada do corpo a lesões, infecções ou estímulos irritantes persistentes. Ela pode durar semanas, meses ou até anos. A inflamação crônica é caracterizada por uma resposta inflamatória menos intensa do que a inflamação aguda, mas prolongada. Isso pode levar a danos aos tecidos e à formação de cicatrizes.
Enquanto a inflamação aguda é caracterizada pela presença de neutrófilos (um tipo de célula inflamatória), a inflamação crônica é caracterizada pela presença de células inflamatórias como linfócitos, macrófagos e células plasmáticas. Essas células inflamatórias são responsáveis por produzir mediadores inflamatórios que causam danos aos tecidos e promovem a formação de cicatrizes.
Em resumo, a inflamação aguda é uma resposta rápida e autolimitada do corpo a uma lesão recente ou infecção, enquanto a inflamação crônica é uma resposta prolongada a lesões ou estímulos irritantes persistentes, que pode levar a danos aos tecidos e à formação de cicatrizes.
8) Qual a função e importância dos Neutrófilos e Macrófagos em um processo inflamatório?
Os neutrófilos são células brancas do sangue que são recrutadas para o local da inflamação e têm como função principal combater as bactérias e outros micro-organismos invasores. Essas células são capazes de fagocitar (englobar e digerir) as bactérias e outros agentes estranhos, produzir enzimas que destroem as células invasoras e liberar compostos que ajudam a destruir os micro-organismos. Além disso, os neutrófilos também ajudam a remover os restos celulares e tecidos danificados que resultam da inflamação.
Os macrófagos, por sua vez, são células especializadas que têm como função fagocitar as bactérias, células mortas e outros detritos que se acumulam no local da inflamação. Eles também são responsáveis por produzir e liberar citocinas, moléculas que ajudam a recrutar outras células do sistema imunológico para o local da inflamação e estimulam a reparação e regeneração dos tecidos danificados.
Além disso, os macrófagos também são responsáveis pela apresentação de antígenos às células T do sistema imunológico, o que ajuda a iniciar uma resposta imunológica adaptativa específica contra o agente causador da inflamação.
9) Sobre reparo tecidual responda:
a) Diferencie regeneração X Formação de cicatriz.
A regeneração e a formação de cicatriz são duas formas pelas quais o tecido danificado pode se recuperar após uma lesão. A principal diferença entre elas é o tipo de células que são formadas.
A regeneração ocorre quando as células lesionadas são capazes de se multiplicar e se diferenciar em células novas e funcionais, que substituem as células perdidas ou danificadas. Esse processo geralmente ocorre em tecidos com alta capacidade regenerativa, como a pele, o fígado e o tecido ósseo. Em muitos casos, a regeneração pode restaurar completamente a função do tecido afetado e não deixa uma cicatriz visível.
Já a formação de cicatriz ocorre quando o tecido danificado é substituído por um tecido conjuntivo fibroso, conhecido como tecido cicatricial. Esse tecido é formado principalmente por células chamadas fibroblastos, que produzem colágeno e outras proteínas extracelulares que ajudam a unir o tecido danificado. O tecido cicatricial é menos funcional do que o tecido original e pode levar a uma perda parcial ou completa da função do tecido afetado. Além disso, as cicatrizes geralmente são visíveis na superfície da pele e podem ser uma fonte de constrangimento para algumas pessoas.
b) Defina Angiogênese
Angiogênese é o processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes. Esse processo é fundamental para o crescimento e desenvolvimento de tecidos durante a embriogênese, bem como para a reparação e regeneração tecidual em resposta a lesões e processos inflamatórios.
A angiogênese é um processo altamente regulado que envolve uma série de moléculas sinalizadoras, incluindo fatores de crescimento, proteínas de matriz extracelular e enzimas proteolíticas. Essas moléculas atuam em conjunto para estimular a proliferação e migração de células endoteliais, que formam os novos vasos sanguíneos.
A angiogênese também desempenha um papel importante em doenças, como o câncer, onde os tumores dependem da formação de novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes e oxigênio para o seu crescimento e metástase. Como resultado, inibidores da angiogênese têm sido desenvolvidos como uma estratégia terapêutica para o tratamento de algumas formas de câncer.
Em resumo, a angiogênese é um processo essencial para o crescimento e desenvolvimento de tecidos, bem como para a reparação e regeneração tecidual.
c) Discorra detalhadamente seu conhecimento sobre o processo de cicatrização de primeira e segunda intenção.
• Primeira intenção: é o tipo de cicatrização que ocorre
quando as bordas são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. A formação de tecido de granulação não é visível. Exemplo: ferimento suturado
cirurgicamente (Figura 2).
• Segunda intenção: neste tipo de cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização.
10) Sobre Distúrbios Hemodinâmicos responda:
a) Explique o que é Hiperemia.
Hiperemia é uma alteração na circulação sanguínea do paciente, que faz com que haja um aumento na quantidade de sangue circulando em um determinado órgão e/ou região do corpo do paciente.
Hiperemia é um aumento da quantidade de sangue em um determinado tecido ou órgão, causado por uma vasodilatação dos vasos sanguíneos locais. Essa vasodilatação pode ser decorrente de diversos fatores, como inflamação, aumento do metabolismo local ou estímulo neural.
A hiperemia pode ser classificada em dois tipos: hiperemia ativa e hiperemia passiva.
A hiperemia ativa é caracterizada por um aumento do fluxo sanguíneo arterial em um determinado tecido ou órgão, resultante da vasodilatação das arteríolas locais. Esse tipo de hiperemia pode ocorrer em resposta a um aumento do metabolismo local, como ocorre durante a atividade física ou em um processo inflamatório. A hiperemia ativa é caracterizada por uma cor avermelhada do tecido ou órgão afetado.
A hiperemia passiva, por sua vez, ocorre quando há um acúmulo de sangue venoso em um determinado tecido ou órgão, decorrente de uma obstrução ou compressão das veias locais. Esse tipo de hiperemia pode ocorrer em casos de insuficiência cardíaca, trombose venosa ou compressão venosa externa. A hiperemia passiva é caracterizada por uma cor azulada ou arroxeada do tecido ou órgão afetado.
b) Explique e dê um exemplo sobre congestão.
Congestão é um acúmulo de sangue em um determinado tecido ou órgão, decorrente de uma dificuldade no fluxo sanguíneo venoso, que pode ser causada por diversos fatores, como insuficiência cardíaca, obstrução venosa, compressão externa, entre outros.
A congestão pode ser classificada em dois tipos: congestão passiva e congestão ativa.
A congestão passiva ocorre quando há um acúmulo de sangue venoso em um determinado tecido ou órgão, decorrente de uma obstrução ou compressão das veias locais. Esse tipo de congestão pode ocorrer em casos de insuficiênciacardíaca, trombose venosa ou compressão venosa externa. A congestão passiva é caracterizada por uma cor azulada ou arroxeada do tecido ou órgão afetado.
Já a congestão ativa é caracterizada por um aumento do fluxo sanguíneo arterial em um determinado tecido ou órgão, resultante da vasodilatação das arteríolas locais. Esse tipo de congestão pode ocorrer em resposta a um aumento do metabolismo local, como ocorre durante a atividade física ou em um processo inflamatório. A congestão ativa é caracterizada por uma cor avermelhada do tecido ou órgão afetado.
Um exemplo de congestão passiva é a congestão hepática, que ocorre quando há um acúmulo de sangue venoso no fígado, decorrente de uma obstrução ou compressão das veias hepáticas. Isso pode ocorrer em casos de insuficiência cardíaca ou trombose das veias hepáticas. A congestão hepática pode levar a uma disfunção hepática e ao desenvolvimento de sintomas como icterícia, ascite e encefalopatia hepática.
Um exemplo de congestão ativa é a congestão pulmonar, que ocorre em resposta a um aumento do metabolismo dos tecidos pulmonares, como ocorre em casos de pneumonia ou edema pulmonar. A congestão pulmonar pode levar a uma redução da capacidade respiratória e ao desenvolvimento de sintomas como dispneia e tosse.
c) o que é e como se forma uma trombose?
Trombose é a formação de um coágulo sanguíneo em um vaso sanguíneo, que pode bloquear parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo e comprometer a função do órgão ou tecido irrigado por esse vaso.
A trombose se forma a partir da interação entre componentes sanguíneos e células endoteliais (células que revestem a parede interna dos vasos sanguíneos), que leva à ativação da cascata de coagulação e à formação de um coágulo sanguíneo. Esse coágulo pode se formar em qualquer vaso sanguíneo do corpo, mas é mais comum em veias das pernas, pelve e abdômen, onde a velocidade do fluxo sanguíneo é mais lenta.
As causas da trombose são variadas e incluem fatores genéticos, alterações na coagulação sanguínea, lesão endotelial, imobilidade prolongada, cirurgia, gravidez, uso de contraceptivos orais, entre outros. Pessoas com história familiar de trombose, obesidade, tabagismo, hipertensão e diabetes também apresentam maior risco de desenvolver trombose.
Os sintomas da trombose variam de acordo com a localização e extensão do coágulo, mas podem incluir inchaço, dor, vermelhidão e calor na região afetada. Em casos mais graves, a trombose pode levar a complicações como embolia pulmonar (quando um fragmento do coágulo se desprende e é transportado até os pulmões) e infarto agudo do miocárdio (quando o fluxo sanguíneo para o coração é comprometido).
O tratamento da trombose envolve o uso de medicamentos anticoagulantes, que impedem a formação de novos coágulos e ajudam a dissolver o coágulo existente. Em casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos como a trombectomia (remoção do coágulo por meio de cateterismo) ou a cirurgia vascular.
d) Diferencie exsudato X Transudato.
Exsudato e transudato são tipos de fluidos que podem se acumular em cavidades corporais, como os espaços pleurais (entre as membranas que envolvem os pulmões), peritoneais (na cavidade abdominal) e articulares (entre as articulações).
O transudato é um fluido claro, com baixa concentração de proteínas e células, que se acumula nos espaços devido a uma alteração no equilíbrio hidrostático e/ou coloidosmótico, como em casos de insuficiência cardíaca, cirrose hepática, hipotireoidismo, entre outras condições. Esse fluido é formado a partir da filtragem do plasma sanguíneo através das paredes dos vasos sanguíneos, sem a presença de células inflamatórias ou de tecido necrótico.
Já o exsudato é um fluido turvo ou opaco, com alta concentração de proteínas e células inflamatórias, que se acumula nos espaços em resposta a uma inflamação ou infecção. O exsudato é composto principalmente por proteínas plasmáticas, como anticorpos e fibrinogênio, e células inflamatórias, como neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Ele é formado a partir da migração de células inflamatórias para a região afetada, da ativação de cascata de coagulação e da permeabilidade aumentada dos vasos sanguíneos locais.
Em resumo, a principal diferença entre exsudato e transudato é que o exsudato é formado em resposta a um processo inflamatório, enquanto o transudato é formado devido a alterações no equilíbrio hidrostático e/ou coloidosmótico do plasma sanguíneo.
e) Defina Hemorragia.
Hemorragia é o escape de sangue dos vasos sanguíneos, podendo ser interno ou externo, causado por ruptura, lesão ou fragilidade dos vasos. É um processo que pode ser agudo ou crônico e pode ser classificado de acordo com a localização, extensão e gravidade.
As causas mais comuns de hemorragia são traumas, lesões, doenças vasculares, tumores, anormalidades na coagulação sanguínea, entre outras condições. A hemorragia pode ocorrer em diversos locais do corpo, como no sistema nervoso central, trato gastrointestinal, pulmões, sistema urinário, sistema reprodutor, entre outros.
Os sintomas da hemorragia variam de acordo com a localização e extensão do sangramento, mas podem incluir dor, inchaço, tontura, fraqueza, desmaios, hematomas, sangramento pelo nariz ou pela boca, fezes ou urina com sangue, entre outros. O tratamento depende da causa e gravidade da hemorragia, mas pode incluir repouso, compressão, medicação, transfusão sanguínea, cirurgia ou outros procedimentos médicos.
f) Discorra sobre: Petéquias, púrpuras, equimose, Hematoma.
Petéquias, púrpuras, equimoses e hematomas são termos que se referem a diferentes tipos de hemorragias na pele ou em outros tecidos do corpo.
As petéquias são pequenas manchas vermelhas na pele, com cerca de 1-2 milímetros de diâmetro, causadas pela ruptura de pequenos vasos sanguíneos chamados capilares. Geralmente, as petéquias não são dolorosas e não desaparecem quando pressionadas. Elas podem ser causadas por infecções, doenças do sangue, uso de certos medicamentos, entre outras condições.
As púrpuras são manchas maiores na pele, com mais de 3 milímetros de diâmetro, causadas pela ruptura de vasos sanguíneos maiores. As púrpuras podem ser dolorosas ou não, dependendo da causa, e podem desaparecer quando pressionadas. Elas podem ser causadas por doenças do sangue, inflamações, uso de certos medicamentos, entre outras condições.
As equimoses são manchas roxas ou azuladas na pele, causadas pela ruptura de vasos sanguíneos maiores e pelo extravasamento de sangue para o tecido subcutâneo. As equimoses podem ser dolorosas e desaparecem quando pressionadas. Elas são comuns após traumas, quedas, contusões, entre outros.
Os hematomas são acúmulos de sangue em tecidos do corpo, geralmente causados por traumas ou lesões. Eles podem ser superficiais ou profundos, e seu tamanho e gravidade dependem da extensão da lesão. Os hematomas podem ser dolorosos, inchados e descoloridos, e geralmente desaparecem com o tempo.
g) Com base nos seus conhecimentos discorra sobre Êmbolia e dê exemplos de alguns tipos.
Embolia é a oclusão (bloqueio) de um vaso sanguíneo por um êmbolo, que é uma partícula sólida, líquida ou gasosa que se desloca pela corrente sanguínea e se aloja em um vaso sanguíneo menor do que seu diâmetro, impedindo a passagem de sangue para além desse ponto.
Os êmbolos mais comuns são os trombos, que são coágulos sanguíneos formados dentro de um vaso sanguíneo e que se desprendem e são levados pela circulação sanguínea até um ponto onde não conseguem mais seguir adiante. Outros tipos de êmbolos podem ser formados por gordura, ar, líquidos amnióticos, fragmentos de tumores, entre outros.
A embolia pode ter consequências graves, dependendo do tamanho do vaso sanguíneo obstruído e da área do corpo que ele irriga. Por exemplo, uma embolia pulmonar, que obstrui uma artéria pulmonar, pode levar à falta de oxigênio nos tecidos pulmonares e, em casos graves, à insuficiência respiratória e morte. Uma embolia cerebral, que obstrui uma artéria cerebral, pode causarum acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, que pode ter sequelas permanentes ou fatais.
Existem diferentes tipos de êmbolos que podem causar uma embolia. Alguns exemplos são:
Tromboembolia: quando um trombo (coágulo sanguíneo) se desprende de um vaso sanguíneo e é levado pela corrente sanguínea até obstruir um vaso menor. Pode ocorrer em diferentes partes do corpo, como pulmões (embolia pulmonar), coração (embolia cardíaca), cérebro (embolia cerebral) e membros inferiores (embolia arterial periférica).
Embolia gasosa: quando bolhas de ar ou outros gases se alojam em um vaso sanguíneo e bloqueiam a passagem de sangue. Pode ocorrer em casos de trauma ou procedimentos médicos invasivos, como cirurgias e infusões intravenosas.
Embolia gordurosa: quando pequenas partículas de gordura se soltam de uma fratura óssea ou de tecido adiposo e são levadas pela corrente sanguínea até obstruir um vaso menor. Pode ocorrer em casos de fraturas longas ou em procedimentos ortopédicos.
Embolia líquida: quando um líquido, como o líquido amniótico, entra na corrente sanguínea durante o parto ou aborto e obstrui um vaso menor.
Embolia tumoral: quando fragmentos de um tumor se desprendem e são levados pela corrente sanguínea até obstruir um vaso menor. Pode ocorrer em diferentes tipos de câncer.
h) O que é Infarto? Aponte fatores que influenciam.
Infarto é a morte celular de um tecido ou órgão devido à falta de suprimento sanguíneo adequado, geralmente causada por obstrução de uma artéria. A falta de suprimento sanguíneo resulta em falta de oxigênio e nutrientes, levando à morte celular e tecidual.
O infarto pode ocorrer em diferentes órgãos do corpo, como coração, cérebro, pulmões e rins, e suas causas podem ser diversas. Entre os principais fatores que influenciam o desenvolvimento de um infarto estão:
Aterosclerose: é o acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de obstrução.
Trombose: é a formação de um coágulo sanguíneo em uma artéria, que pode obstruir completamente ou parcialmente o fluxo sanguíneo.
Embolia: é a obstrução de uma artéria por um êmbolo, que pode ser um coágulo sanguíneo, uma bolha de ar, uma partícula de gordura ou outro tipo de material.
Espasmo arterial: é a contração anormal e involuntária das paredes das artérias, que pode reduzir ou interromper o fluxo sanguíneo para um determinado órgão ou tecido.
Hipertensão arterial: é a elevação crônica da pressão arterial, que pode causar danos às paredes das artérias e aumentar o risco de aterosclerose, trombose e espasmo arterial.
Diabetes: é uma condição que pode levar à formação de placas de gordura nas artérias e aumentar o risco de trombose e embolia.
Tabagismo: é um fator de risco importante para a aterosclerose e outros problemas cardiovasculares, aumentando o risco de infarto.

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