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2
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
SUPERIOR TECNICO EM ESTETICA E COSMETICA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IX
PRINCIPAIS PATOLOGIAS NA REGIAO FACIAL E CUIDADOS INDICADOS PARA PROCIDEMENTOS ESTETICOS APLICADOS
São Paulo/SP
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
SUPERIOR TECNICO EM ESTETICA E COSMETICA
PRINCIPAIS PATOLOGIAS NA REGIAO FACIAL E CUIDADOS INDICADOS PARA PROCIDEMENTOS ESTETICOS APLICADOS
Joselene pereira da silva RA:2121071
Laial ahmad saada RA:2160004
Marli dos santos ferreira RA:2151585
Maria onete da silva travassos RA:2040068
Regiane farias dos santos RA:0433203
 Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM IX
Apresentado a Universidade Paulista – UNIP,
 para avaliação semestral no Curso Superior de Estética e Cosmética
São Paulo/SP
2023
RESUMO
A autoestima tem sido considerada um importante tópico para avaliar a saúde mental em indivíduos acometidos pelo Melasma, tendo em vista o sentimento de pressão para se adequarem a padrões aceitos, acarretando a eles vergonha, falta de confiança, frustração, dentre outros sentimentos. Não há uma única motivação para o surgimento do Melasma, mais sim uma combinação de fatores como a exposição ao sol, uso de anticoncepcionais orais, gestação e histórico familiar. Também conhecido como distúrbio dermatológico, o Melasma costuma surgir nas mulheres de 25 a 35 anos e é mais comum em mulheres morenas pela quantidade maior de melanina. Muitas delas usam a maquiagem para camuflar as manchas ou utilizam diversos tratamentos estéticos, que concebem a pessoa uma melhora na qualidade de vida social.
PALAVRAS-CHAVES: autoestima, Melasma, tratamentos.
	
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
2	REVISÃO DA LITERATURA	6
2.1 imagem pessoal e autoestima	6
2.1.1 conceitos gerais sobre imagem pessoal e autoestima	6
2.1.2 aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima	7
2.1.3 - Autoestima e melasma	8
2.1.4 – a moda e as tribos influenciando a autoestima	10
2.2 recursos estéticos para melhora da autoimagem e	10
autoestima	10
2.2.1 perfil do cliente	10
2.2.2 – Maquiagem	11
2.2.3 cuidados com a pele	14
3	OBJETIVO	15
3.1 objetivo geral	15
3.2 Objetivo específico	15
4	MATERIAIS E MÉTODOS	16
5	DISCUSSÃO	17
6	CONCLUSÃO	18
7	REFERÊNCIAS	19
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como objetivo apresentar informação sobre o tema “autoestima e Melasma”. A autoestima, definida como a forma de como vemos a nós mesmos, envolvendo crenças autos significantes e emoções, tem sido considerada um importante tópico para avaliar a saúde mental
Indivíduos acometidos pelo Melasma apresentam alteração pigmentar, ou
seja, manchas de marrom claras a escuras, geralmente de formatos irregulares e distribuídos simetricamente.
Devido ao padrão de perfeição imposto pela sociedade atualmente, pessoas
que apresentam Melasma se sentem pressionadas a se adequarem aparentemente para serem aceitas, a carretando a elas vergonha, falta de confiança, frustração, raiva e alterando sua relação com as pessoas ao seu redor, seja em relações profissionais, sociais ou familiares. Com isso, sua autoestima é diretamente afetada, distorcendo a autoimagem e levando à problema psicológico no indivíduo.
REVISÃO DA LITERATURA 
 2.1 imagem pessoal e autoestima 
 2.1.1 conceitos gerais sobre imagem pessoal e autoestima 
 
A imagem pessoal pode ser definida como um encontro da visão que se 
tem de si próprio e a que outras pessoas têm sobre nós (Byrne, 19 96a; Harter, 1999; Hattie, 1992). Ela é construtiva, aprimorando sua afinidade com outras 
pessoas, tanto na vida pessoal como na profissional. 
Existem dois conceitos principais n a imagem pessoal: 1) a dualidade: você tem ou não tem uma boa imagem pessoal; e 2) a credibilidade: construção, convívio com outras pessoas (Harter 1999). Você pode não imporá sua imagem pessoal aos outros, mas se você tem a credibilidade quanto a sua imagem pessoal, 
você pode passar uma impressão melhor (mais satisfatória), para seus
cliente s e pacientes. 
O seu jeito de andar, falar, se vestir, seus gestos, suas crenças, falam um pouco sobre você. 
Já a autoimagem é constituída em três níveis: o primeiro nível é a primeira 
impressão, somo s avaliados e julgados por nossas atitudes, na visão 
(aparência), 
tom de voz, linguagem corporal e adequação das palavras. O segundo nível é a imagem inicial, construída n os primeiros contatos, que se relaciona ao estilo da pessoa, de como ela se veste, visto que o estilo é algo legítimo. O estilo é uma forma de impressionar e transmitir uma ideia de sucesso e discrição no primeiro 
contato. O terceiro nível é a imagem pessoal profunda, sendo que o foco não está mais na aparência, estilo e gestos, mas sim nos hábitos, crenças, forma de se expor e pensar, aos valores e até mesmo nas suas habilidades e 
competências. 
A autoestima revela até que ponto o indivíduo está satisfeito com si próprio, relacionada ao autoconceito negativo, problema igualmente associado à idade e às capacidades de leitura dos respondentes. Deste modo, é usual a referência à autoestima como sendo elevada ou baixa (positiva ou negativa). (MONTEIRO, 2013). 
A necessidade de autoestima é desenvolvida no indivíduo ainda bebê e é 
influenciada pelo modo que ele é criado e pelos cuidados recebidos. Os cuidados recebidos se relacionam com o comportamento, ideia e afetos que o indivíduo terá sobre si e sobre o mundo ao seu redor, determinando o desenvolvimento da autoestima no indivíduo. (FADMAN E FRAGER, 1986)
A autoestima do indivíduo depende da posição em que determinada 
característica descritiva de si próprio se encontra e da posição em que a coloca quando pensa no que é desejável para si. Isto indica a forma com o indivíduo se percebe em relação a determinada situação e a sua importância. 
A self real (imagem de si) e self ideal (desejado) se diferenciam em um grupo de características do indivíduo. Este grupo levará ao índice de autoestima, podendo considerar a autossatisfação ou motivando o indivíduo a procurar ajuda. 
 2.1.2 aspectos psicológicos e sociais envolvidos na autoestima 
 
Saikali (2004) diz que a sociedade pode ser um modelo de cuidados não 
saudáveis com as medidas corporais, controle de peso, dietas excessivas e compulsões alimentares. Os indivíduos suscetíveis às pressões da sociedade podem sofrer distorções em sua imagem corporal. 
A definição de imagem corporal pode ser determinada como a experiência psicológica de indivíduo s em relação ao funcionamento e aparência do seu corpo. 
(SCHILDER, 1935). É o meio pelo qual nosso corpo é visto por nós mesmos, refletindo à representação mental do próprio corpo. Em uma sociedade que discrimina aqueles que não são considerados atraentes, a rejeição é muito grande, desencorajando o desenvolvimento de habilidades e do autoconceito benéfico. 
A autoestima pode ser definida como sendo um sentimento, a afeição e a consideração que o indivíduo sente por si m esmo, ou seja, o quanto ele se gosta, como se vê e o que pensa sobre si. (BLASCOVICH E TOMAKA, 1991). Autoestima é a junção de sentimentos de valor pessoal e competência, com autorrespeito e autoconfiança, implicando no julgamento da própria capacidade de lidar com situações da vida. 
A autoestima positiva leva o indivíduo a se sentir confiante, competente e digno, o que é necessário para uma vida satisfatória em sociedade. Conhecer a relação que o indivíduo mantém consigo e as consequências na autoestima são indispensáveis para que profissionais de saúde considerem em suas práticas todas as questões que envolvam a saúde do paciente, sejam elas psicológicas, físicas, mentais ou emocionais, visando entender e estimular o paciente holisticamente. 
A psicologia tem buscado incluir conceitos da psicologia positiva no 
entendimento dos fenômenos disfuncionais ou psicopatológicos, para diminuir o sofrimento, prevenir patologias e estimular o desempenho do indivíduo. (GABLE, 2005). Várias assistências mostraram-se eficientes em populações na moderação dos sintomas depressivos e no acréscimo dos níveis debem-estar ou felicidade. A literatura tem buscado estudar o bemestar de duas maneiras: o bem-estar psicológico e o subjetivo. 
Sobre o bemestar subjetivo, Myers e Diener (1995) dizem ao qual subjaz uma lógica relativa de gratificação e prazer imediatos, mostra-se na falta de emoções negativas e presença de emoções positivas. A maior alegria com a vida está relacionada a indicadores de funcionamento positivo, enquanto a menor satisfação com a vida tem sido referente a maior indício depressivo, comportamento agressivo e à repulsão interpessoal. 
Ryff (1989) acredita que a verificação da atividade positiva de indivíduos 
necessita incluir pontos da vida mais duradouros e desafiantes, como te r um propósito na vida, abranger relações prazerosas e alcançar sentimento de autorrealização, incluindo a ide ia de bem estar psicológico. A partir da teoria de Ryff (1989) e em diversos conceitos como a autodeterminação de Ryan e Deci (2001) e a escolha psicológica de Csikszentmihalyi e Massimini7, Delle Fave et al (1985) têm procurado buscar julgar a felicidade de modo mais abundante, descrevendo como o 
processo de acréscimo e de autoatualização a longo prazo, associado com a elaboração de significados. Os autores perguntaram aos indivíduos sobre as questões mais relevantes, os propósitos mais valiosos e os graus de felicidade e de sentido, em diversos pontos de vida. A autoestima ficou comprovada como um dos atributos mais relacionados aos 
sujeitos mais felizes. (MYERS E DIENER, 1995). A comprovação empírica mostra que essa qualidade será capaz de estar ligada a sinais de desempenho positivo ou negativos, como ansiedade, depressão e agressão. Alguns autores dizem que autoestima está ligada de forma relevante ao bem-estar, porém essa relação aparece mais em países com características individualistas do que coletivas. 
Relativamente o bem-estar psicológico, confere aumento nos graus de 
progresso pessoal, autoaceitação, nos propósitos de vida definidos e na maior autonomia. 
A supressão emocional diminui as atitudes emocionais expressivas. Anulara demonstração de emoções assemelha -se dirigir à maior vivência de emoções 
negativas e a menor de emoções positivas, um distanciamento social, a graus elevados de sinais depressivos e a reduzidos de prazeres com a vida, otimismo e autoestima. (JOHN E GROSS, 2007) 
Na cultura da boa aparência que vivemos, a beleza adquire conotação de aceitação de não rejeição, onde não ser belo equivale a ser rejeitado. É uma associação de valores atribuídos a uma pessoa pelos outros, através da análise das características, qualidades e defeitos que uma pessoa apresenta (PA DILHA, 2002).
Ela é considerada um fator importante que influencia na forma da pessoa sentir, perceber e responder a sociedade. A baixa o u alta autoestima relaciona -se às experiências do indivíduo ao longo da vida, especialmente as relacionadas de afeto, 
ao amor, à valorização, ao fracasso ou sucesso. (SCHRAML, PERSKI, GROSSI E SOMONSSON – SARNECKI, 2011) 
Em função de mudanças intelectuais, sociais e afetuosas, em especial o 
adolescente está mais passível a sofrer variações na autoestima. Para Moksnes, Moljord, Espnes e Byrne (2010), a autoestima, no entanto é considerável para a autocompreensão e é provável que seja uma construção, susceptível a influências internas e externas. 
Os dados mostram que a autoestima negativa parece ter um papel importante em reações de risco de meninos e meninas. A autoestima negativa foi considerada um agente para o uso do cigarro e da maconha. Outro estudo (KAVAS, 2009) 
analisou em um grupo de adolescentes turcos a combinação entre autoestima e comportamento de risco à saúde como uso de álcool, cigarros e outras drogas. Os dados do estudo mostram que a autoestima se encontra associada negativamente com o uso de drogas ilícitas e álcool.
2.1.3 - Autoestima e melasma 
 
Em sociedades onde padrões já são estabelecidos, a imagem é muito 
valorizada, sendo assim a pele seria como “um cartão de visitas”, que quando não
segue um padrão atrai críticas e julgamentos. Assim, esses indivíduos são excluídos 
por não seguir as regras preestabelecidas, e diante disso ocorre a alteração da autoimagem e a pessoa passa a se sentir exposta e julgada pelos preconceituosos 
da sociedade. Toda essa situação interfere na autoestima e abala a pessoa socialmente, podendo levá-la até ao isolamento. (DE JESUS et al, 2015) 
A autoestima tem sido considerada um importante tópico para avaliar a saúde mental. A relação e convivência com o mundo pode alterar a autoimagem negativa ou positivamente. Há inúmeros desafios que devem ser enfrentados, de forma calma e com mais facilidade ou com traumas e criando limitações a si próprios. (DE JESUS et al, 2015) 
Indivíduos a cometidos pelo melasma apresentam alteração pigmentar, que varia entre manchas de marrom claras a escuras, em sua maioria na face (fig. 1), 
geralmente de formatos irregulares e distribuídos simetricamente. 
Não existe ao certo uma única motivação para o surgimento do melasma, mas sim uma combinação de fatores, como a exposição ao sol, uso de 
anticoncepcionais orais, gestação e histórico familiar. (LEMOS, 2017). 
 
Fig 1: Melasmas faciais 
Fonte: google imagem
 
Pessoas com lesões como a do melasma tendem a distorcer sua autoimagem 
e com isso aspectos pessoais e sociais são com prometidos, podendo afetar sua saúde negativamente (LEITE, 2019), trazendo vergonha, falta de confiança, frustração, raiva e alterando suas relações com as pessoas ao seu redor, seja em relações profissionais, sociais ou familiares. Além disso, a convivência com a tristeza foi atribuída a insatisfação com as manchas e sua própria aparência, comprometendo a imagem de si próprio e implicando em sofrimento psicológico (URASAKI, 20 13). A autoestima é definida pelo indivíduo avaliando a si próprio 
quanto a pensamentos, atitudes e sentimentos, aprovando ou desaprovando 
atitudes e julgando sua própria importância e relevância na sociedade. 
(LEITE, 2019). Apesar do melasma não ter demais sintomas além das lesões na pele, o fato de atingir regiões tão visíveis gera grade impacto em sua vida e autoestima (LEMOS, 2 017). A qualidade de vida é abalada negativamente pelo desconforto socioemocional, levando em conta a imagem que a pessoa tem sobre sua aparência em relação ao meio que vive.
 (POLLO, MIOT, MENEGUIN, 2018). 
O primeiro contato com o próximo se dá através da imagem, ou seja, a pele é essencial para o contato com o mundo e a criação da imagem a ser passada para o outro. Assim, a medida em que se percebe mudanças físicas essa condição pode prejudicar rotinas e socialização. Questões sociais e psicológicas indicam que as consequências podem ser sérias chegando ao constrangimento social e podendo levar a ansiedade e depressão (URASAKI, 2013). Dessa forma, até a busca por um tratamento pode ser sofrida, visto que amedicina traz um diagnóstico de algo leve, m as para o paciente é algo muito maior e mais grave, subestimando o problema do indivíduo. A relação com essas pessoas 
para os profissionais de saúde deve ser de extrema confiança, pois as respostas positivas ao tratamento também podem ter fundo emocional. Um campo de visão amplo é de extrema importância, levando em conta todos os lados afetados pela imagem. (URASAKI, 2013). 
2.1.4 – a moda e as tribos influenciando a autoestima 
 
A princípio, o objetivo principal das roupas era nos manter aquecidos, secos e protegidos por uma questão de sobrevivência. Gradativamente, ela foi adquirindo, também, uma utilidade prática para facilitar tarefas cotidianas. (HERRERA, 2018) 
A moda começou a ser usada no nascimento da burguesia na Europ a, no início do renascimento europeu. A palavra “moda” vem do latim modus que tem como significado maneira ou costume, muito usada para designar uma forma de se vestir. (SANA, 2015). 
Ela não está ligada somente ao costume de cobrir o corpo ou da maneira de se vestir, mas sim implica em algo mais ilimitado. Ter seu próprio estilo faz com que cada pessoa se sinta única, com um conceitodiferente. A moda facilita para que possamos mudar sempre que for necessário, seja por cultura, religião ou razões sociais. 
Aproximadamente no século XX, começaram a surgir alguns movimentos que influenciaram a moda, como o estilo próprio e diferente. Esses movimentos foram conhecidos por aparecer nas rua s, lançar tendências e quebrar padrões. 
Demonstrando um estilo diferente de se vestir, alguns desses movimentos foram chamados de contracultura, como os movimentos coletivos, chamados de tribos urbanas. As tribos urbanas são definidas como agrupamentos, constituídas predominantemente de pessoas que se aproximam pela identificação comum, sendo que a identidade grupal é buscada nas roupas, nos cabelos e nos acessórios que 
compõem a estética do grupo. (GRACZCKI, 2018) 
Alguns psicólogos afirmam que a moda interfere muito em relação à 
autoestima, fazendo com que isso cause consequências em algumas pessoas. A maneira no qual nos vestimos, faz com que projetemos uma determinada imagem para passar, porém nem sempre o que vestimos transmite o que queremos demonstrar. As escolhas de moda que você fizer podem afetar tanto a sua própria 
imagem e a impressão que você transmite aos outros, quanto no modo como as pessoas se comportam perante você, considerando que nossa vestimenta é a primeira coisa notada em um prime iro m omento. É claro que transparecer confiança e reerguer-se de um momento difícil não acontece com facilidade. 
A moda é feita para que você seja feliz consigo mesmo e não o contrário. O poder de uma peça de roupa vai muito além de enaltecer um corpo ou ser mais um artigo que faz parte da rotina. Tanto um vestido, quanto uma calça ou lingerie sexy podem fazer com que uma pessoa passe total confiança sobre sua autoestima. Muitas vezes, o jeito de olhar ou de se aceitar faz a mudança de alguns aspectos de cada um, visto que ao mudar seu exterior, o seu interior 
também é mudado.
2.2 recursos estéticos para melhora da autoimagem e 
autoestima 
2.2.1 perfil do cliente 
 
Toda mulher deseja u mosto uniforme e livre de manchas, porém nem 
todas possuem. E quem não almeja uma pele que realça somente o que nos beneficia? Entre as maiores reclamações sobre imperfeições na pele, o melasma 
é considerado um dos principais, surgindo nas mulheres de 25 a 35 anos. (MIOT; MIOT; SILVA; MARQUES, 2009) 
O melasma também conhecido como distúrbio dermatológico, é um termo 
derivado do grego, em que melas significa negro. É mais comum em mulheres morenas pela quantidade maior de melanina. (MIOT; MIOT; SILVA; MARQUES, 2009) 
O surgimento ocorre em áreas com frequente exposição ao sol, como 
antebraços, colo, pescoço e rosto. Pode ser hereditário ou surgir no uso de anticoncepcionais, em reposição hormonal, na gravidez (período em que acontece alteração dos hormônios), disfunção da tireoide, em uso de cosméticos que irritam a pele ou por medicação para hipertensão e epilepsia. (MIOT; MIOT; SILVA; MARQUES,2009) 
O melasma é muito mais que só aparência física, é algo que mexe muito com a autoestima de mulheres de todas as faixas etárias, cada uma com suas particularidades e vaidades diferenciadas. Mas essas manchas as atingem de uma forma tão intensa que as deixam com o psicológico abalado, havendo casos que 
chegam em um quadro depressivo, proporcionando medo de sair de casa e de se olhar no espelho, enquanto o amor-próprio fica cada vez mais distante. 
(PINTO; DELFES; REIS; GARBERS; PASSOS; TORRE, 2015) 
Por falta de conhecimento, muitas mulheres deixam de apreciar momentos 
ao ar livre, como ir à praia por medo da mancha piorar, não t endo o conhecimento do uso do protetor solar ou adereços como chapéu e boné. Essas mulheres se isolam por vergonha, começam a ter pensamentos negativos sobre sua imagem, pensamentos esses a ponto de acharem seus rostos deformados. 
(PINTO; DELFES; REIS; GARBERS; PASSOS; TORRE, 2015)
2.2.2 – Maquiagem 
 
Parada e Teixeira (2010) realizaram estudos e puderam concluir que a 
maquiagem começou a ser usada como procedimentos médicos após a Segunda Guerra Mundial para a habilitação de pilotos com queimaduras. Atualmente, todos os esteticistas e dermatologistas deveriam se habituar com produtos de maquiagem para melhor aconselhar seus pacientes, porque a consequência d a camuflagem 
através da maquiagem concede a pessoa uma melhora na qualidade de vida social. Para uma camuflagem satisfatória, é necessário que a maquiagem possua vários passos básicos, citados a seguir: 
1) higienização: para assegurar um resultado melhor, manter a pele saudável e auxiliar na durabilidade da maquiagem; 
2) tonificação: para reequilibrar o pH da pele;
3) hidratação: para evitar o efeito craquelado na maquiagem e evitar a necessidade da pele de produzir mais óleo que o normal; 
4) protetor solar: proteção contra raios UV e evitar m anchas;
5) primer: preparar a pele para receber a maqui agem;
6) corretivo: auxilia a neutralizar cores de manchas (fig. 2); 
7) base: pode ter diversos acabamentos, como matte, glow, leve ou alta cobertura, devendo ser em tons próximos ao tom natural da pele;
8) corretivo iluminador: tons mais claros que a pele, devolvendo iluminações naturais do rosto; 
9) contorno: traz sombras naturais do rosto, variando de acordo com o formato de rosto (fig. 3); 
10) iluminador e blush: ajudam a devolver aspectos naturais da pele, sendo o 
iluminador em regiões destaques e o blush nas maçãs do rosto (fig. 3);
11) pó: sela toda a maquiagem; e, por fim,
12) fixador: sela o pó e age como película protetora. 
 
fig 2: círculo cromático e corretivos coloridos 
 
Fonte: Google imagens 
Fig 3: iluminador, blush e contorno x tipos de rosto
Fonte: Google imagens 
 
Fig 4: Melasma em pele branca camuflada com maquiagem
Fonte: Google imagens 
 
fig 5: Manchas marrons em pele negra camufladas com maquiagem 
Fonte: Google imagens 
2.2.3 cuidados com a pele 
 
Além da maquiagem, que é um a forma rápida de esconder essas manchas e proporcionar algumas horas de satisfação e bem estar, existem diversos tratamentos. A estética vem crescendo e avançando cada vez mais, e no melasma existem tratamentos que controla m a m acha a ponto de clarear e harmonizar, impedindo que o pigmento volte, restaurando novamente a autoestima dessas 
mulheres. Alguns tratamentos entre tantos são: cremes à base de ácido glicólico, hidroquinona, ácido azeláico e ácido retinóico; peeling químico a base de ácidos, sendo leve ou mais profundo; microdermoabrasão, conhecido como peeling de cristal, sendo uma técnica d e esfoliação; e microagulhamento, um a técnica que perfura a pele com micro agulhas para estimular a produção de colágeno e circulação de sangue na pele, reduzindo manchas, rugas e flacidez. 
(PINT O; DELFES; REIS; GARBERS; PASSOS; TORRE, 2015)
OBJETIVO 
 
3.1 objetivo geral 
 
Relatar a melhora do estado do indivíduo com baixa autoestima decorrente de Melasma. 
 3.2 Objetivo específico
Analisar o uso da maquiagem para fins de camuflagem de Melasma.
Analisar os efeitos da baixa autoestima em indivíduos com Melasma.
Observar a melhora do estado físico, mental e emocional do indivíduo com Melasma.
Apresentar diversos tratamentos para melhora do melasma.
MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 Foi realizada uma revisão integrativa de artigos, onde se reunia dados e estudos sobre o tema disponíveis em plataformas online. As buscas foram executadas em bases especificas de artigos como SciELO, Google Scholar, Redalyc, entre outros. Utilizando para pesquisa descritores como “autoestima”, “melasma”, “autoimagem”, “pele”, incluindo estudos que mensuravam a autoestima de pessoas com diagnóstico de melasma. 
A partir desses artigos encontrados pelos descritores, cada um deles passou por uma análise de comparação de dados, verificação e conclusão do tema escolhido, organizando e extraindo os dados relevantes para o estudo. Selecionando a partir dos resultados relacionados àqueles que se referiam a autoestima do paciente como consequência direta das manchas ecaracterísticas do melasma. Por fim, interpretando informações baseadas nas pesquisas, relatórios e estudos de 
casos selecionados. 
DISCUSSÃO 
 
De acordo com Maranzatto (2016), mesmo sendo assintomático e sem afetar 
a saúde diretamente, o melasma causa grande impacto negativo, afetando a autoestima e podendo manifestar quadros de tristeza, depressão e ansiedade. 
Dessa maneira, é necessário ampliar o campo de visão e levantar questões sobre as necessidades e expectativas do indivíduo acometido pelas manchas. Dados mostram que cada vez mais os problemas relacionados à pele causam grande impacto psicológico, sendo importante ressaltar que em nossa sociedade existe grande pressão quanto ao padrão ideal. Todas essas consequências representam 
um grande exemplo de como nossa saúde física e mental devem ser tratadas igualmente e de modo a levar em consideração a qualidade de vida do indivíduo. 
O desconforto da baixa autoestima faz com que algumas pessoas busquem algumas alternativas estéticas para aliviar o incômodo dessas manchas desagradáveis, alternativas essas que variam entre cremes, peeling químicos, microdermoabrasão até o microagulhamento. Com base de alguns estudos, o uso da maquiagem em alguns casos também traz satisfação e conforto. Apesar de haver diversas opções de tratamentos, sabe se que a eficiência dele varia de a cordo com o grau em que as machas se encontram e desempenho do indivíduo e do profissional que vem o acompanhando, pois sabemos que a doença é tratada
 como “normal” e acaba não se levando em conta mente e corpo como um só. Outra dificuldade que pode vir a surgir seria o financeiro, sabemos que há um e levado custo para realizar certos tratamentos e nem sempre ele é acessível a todos. 
CONCLUSÃO 
 
Neste artigo, foi revisada a literatura atual sobre a relação da autoestima e do melasma com o objetivo de relatar a melhora do estado do indivíduo acometido por esses problemas e mostrar opções que podem ajudá-lo. Essas afecções trazem grandes mu danças nos aspectos psicossociais, 
além de alterar a autoimagem e o autoconceito, podendo levar o indivíduo ao isolamento social, manifestando casos de tristeza, depressão e ansiedade. 
Assim, se faz necessário compreender o sofrimento desses indivíduos e tratar tanto físico como psicologicamente. 
Conclui-se que há diversas opções como maquiagem e tratamentos 
estéticos para melhora da autoestima dos indivíduos acometidos pelas manchas, embora em sua maioria o tratamento seja eficaz a o ponto de não se ver a olho nu, a inda existem casos mais graves que não é possível conseguir um clareamento que agrade e satisfaça o cliente, dessa forma a autoestima continua 
alterada, sendo necessário recorrer muitas vezes ao método da maquiagem cobrindo por completo a mancha e trazendo certa satisfação. 
Diante disso, é necessário entender o indivíduo como um todo, levando 
em conta suas necessidades e receios, buscando as melhores estratégias para lidar com os efeitos psicológicos e com as afecções dermatológicas em consequência do melasma
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