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08/03/2022 1 Disciplina: CARDIOPNEUMOFUNCIONA I Dra Jamili Anbar Torquato •ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA •REVISÃO DA FISIOLOGIA @JAMILIANBAR 08/03/2022 2 S O B R E D IR E IT O S A U T O R A IS E R E P R O D U Ç Ã O Os conteúdos e mídias disponíveis nas aulas da Cruzeiro do Sul Educacional têm finalidade educacional e são destinados para o seu estudo individual. É proibida a cópia, reprodução (total ou parcial) ou disponibilização deste material, por quaisquer meios existentes ou que venham a ser criados, sem autorização prévia de seus autores. ! ATENÇÃO • ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA REVISÃO DA FISIOLOGIA • RESPIRATÓRIA (ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO, • FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO E TROCAS GASOSAS). • AVALIAÇÃO FÍSICO FUNCIONAL DO PACIENTE PNEUMOPATA, INSPEÇÃO, • PALPAÇÃO, • AUSULTA PULMONAR, • PERCUSSÃO. • APARELHOS ADJUVANTES DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL RESPIRATÓRIA PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO • . 08/03/2022 3 VIAS AÉREAS SUPERIORES • Cavidade Nasal, Cavidade Oral, Faringe, Laringe • Conduzir • Filtrar • Umidificar • Aquecer CAVIDADE NASAL • Parte externa: arcabouço de sustentação p/ o osso e cartilagem hialina, coberta por músculo e pele • Parte interna: • Epitélio Ciliado Pseudo – Estratificado • Células Caliciformes • Grande Área Superfície Aquecimento 37ºC Saturação de Vapor de Água Filtração CAVIDADE ORAL • Passagem Respiratória Acessória • Superfícies Mucosas UMIDIFICAÇÃO E AQUECIMENTO • Além de estar envolvida na deglutição e na fonação também relaciona-se com a respiração. • A respiração bucal em adultos é utilizada principalmente durante fala, exercícios físicos ou obstrução nasal. • Embora não sejam tão eficientes quanto com a cavidade nasal. 08/03/2022 4 FARINGE • Cavidades Nasal e Oral e parte laríngea da faringe • Pertence tanto as VAs como ao Trato Digestivo • Mede 13 cm • Aloja as tonsilas • Câmara de ressonância p/ os sons da fala Tonsila: participam das reações imunológicas contra invasores LARINGE • Produzir Som • Proteção das VAs durante a respiração e deglutição • Conecta a parte laríngea da faringe c/ a traqueia • Localizada na linha mediana do pescoço (C4-C6) LARINGE • altura do som produzido pela voz é controlada através da tensão nas pregas vocais, quando elas estão esticadas pelos músculos, vão vibrar mais rapidamente, resultando em um tom mais alto, enquanto a redução da tensão muscular sobre as pregas vocais vai produzir sons mais baixos. • Os homens, em função da influência dos hormônios sexuais masculinos, possuem pregas vocais mais grossas e mais longas do que as mulheres, vibrando então mais lentamente 08/03/2022 5 TRAQUEIA • Início da Árvore Traqueobrônquica • 2,0 – 2,5 cm Diâmetro • 10 – 12 cm Comprimento • 16 – 20 Anéis Cartilaginosos • Localizada anteriormente ao esôfago • Cartilagem – Carina Divisão do Fluxo áereo D e E: Brônquio principal D e E Marca o início da árvore traqueobrônquica. Estrutura tubular que se inicia na cartilagem cricóide e vai até corpo do esterno onde se divide. Existe uma cartilagem pontiaguda na ponta da bifurcação traqueal. Brônquio Direito mais verticalizado. Estende-se da laringe até a margem superior da 5ª vértebra torácica Brônquios BRÔNQUIO PRINCIPAL DIREITO • mais curto 2,5 cm • verticalizado e largo Divide-se em três: • brônquio lobar superior • brônquio lobar médio • brônquio lobar inferior BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO • mais longo 5,0 cm Divide-se em dois: • brônquio lobar superior • brônquio lobar inferior Revestidos por epitélio ciliado pseudoestratificado Situados na altura da 5ª vértebra torácica Possuem aneis incompletos de cartilagem assim como a traqueia 08/03/2022 6 Brônquios • Brônquios lobares • → Brônquios segmentares • → Bronquíolos • → Bronquíolos terminais • → Bronquíolos respiratórios • → Ductos alveolares Essa ramificação da traqueia é chamada de árvore traqueobrônquica BRÔNQUÍOLOS RESPIRATÓRIOS • Sacos Alveolares • Alvéolos • Intercâmbio Gasoso 300 milhões Estruturas poliédricas – 0,3 mm área de troca ~ 70 m2 (50 – 100 m2) Cada ducto alveolar apresenta 10-16 alvéolos. 40-100 m2 área 35 x mais q a pele 08/03/2022 7 ALVÉOLOS Pneumócito tipo I - são células finas e achatadas (epitélio pavimentoso simples); - têm função de revestir a maior área dos alvéolos com a menor espessura - perfazem 93% da área alveolar; - aberturas de comunicação (Poros de Kohn) - são incapazes de se dividir. Pneumócito tipo II - são células cuboides, chamadas de septais; - têm características de células secretoras; -sintetizam surfactante; Macrófagos alveolares - responsáveis pela defesa alveolar contra microrganismo e materiais particulados. Nas céls alveolares do tipo 1 é onde ocorrem as trocas gasosas Pneumócito do tipo 2: são também células “tronco”. SURFACTANTE PULMONAR • Mistura Lipoproteica e fosfolipídeos • Propriedades Tensoativas • Pneumócitos Tipo II • Tensão Superficial • Retração Elástica Aumentar a complacência pulmonar Evitar atelectasia no fim da expiração Facilitar o recrutamento de áreas colapsadas Produzido a partir do 4º Mês Gestação 7º Mês Gestação, pode não estar funcional: Hipóxia MEMBRANA ALVÉOLO-CAPILAR Ar Alveolar x Sangue Capilar • 0,5 µm • Rede Capilar Densa Composta por uma rede capilar densa. Proporcionando troca gasosa rápida e eficaz. Ou membrana respiratória http://pt.wikipedia.org/wiki/Complac%C3%AAncia_pulmonar http://pt.wikipedia.org/wiki/Atelectasia 08/03/2022 8 DIVISÕES DAS VAS Espaço Morto Anatômico As primeiras 16 gerações das VAS (Zona de condução) não contém alvéolos e, portanto, não fazem trocas gasosas. Espaço Morto Anatômico. PULMÃO DIREITO • mais pesado • mais curto (diafragma-fígado) • mais largo (mediastino para a esquerda) Possui três lobos • superior - apical, anterior, posterior • médio - lateral e medial • inferior - basal apical, basal medial, basal anterior, basal lateral e basal posterior. Duas fissuras • oblíqua - separa lobo inferior do médio e superior. • horizontal - separa lobo superior do médio. PULMÃO ESQUERDO • mais leve • mais longo • mais estreito Possui dois lobos: • superior – ápico-anterior e posterior, anterior, lingular superior e inferior (acima e à frente da fissura) • inferior - apical, anterior, lateral, póstero basal (abaixo e atrás da fissura) Uma fissura oblíqua • separa o lobo superior do inferior. PULMÃO SEGMENTOS BRONCOPULMONARES 1 Apical 2 Posterior 3 Anterior 4 Lateral 5 Medial 6 Superior 7 Basal anterior 8 Basal lateral 9 Basal posterior 10 Basal medial 1 Ápico-posterior 2 Anterior 3 Superior 4 Inferior 5 Superior 6 Basal ântero-medial 7 Basal lateral 8 Basal posterior 08/03/2022 9 PLEURAS Pleura Visceral Pleura Parietal Cavidade Pleural 10 – 20 mm largura 10 ml líquido Membrana serosa Os pulmões são revestidos por 2 finas membranas denominadas: Visceral reveste o parênquima/ Parietal reveste o tecido conjuntivo da parede; Líquido permite que os pulmões deslizem sobre as costelas sem mt gasto energético e menos atrito Pleura parietal é sensível, inervada pelo nervo espinhal torácico. A visceral é insensível, inervada pelo vago Pleuras • Pneumotórax: ar na cavidade pleural • Derrame pleural: líquido na cavidade pleural • Hemotórax: sangue na cavidade pleural • Empiema: pús na cavidade pleural Ventilação Pulmonar • Entrada (inspiração) e saída (expiração) de ar • Relacionada c/ a troca de gases entre a atmosfera e os pulmões Pressão dentro do pulmão no repouso= da atmosfera: 760 mmHg Durante a inspiração a pressão no alvéolo= 758mmHg: contração do diafragma e intercostais externos Na expiração Palveolar= 762 mmHg o ar sai 08/03/2022 10 Ventilação Minuto • Quantidade de ar que entra na via aérea durante 1 min • Avaliada em L/min • VE= FR x VC • VE normalmente guiada pela produção de CO2 e depende do tamanho do indivíduo e de sua taxa metabólica • 5 a 10L/min em indivíduos saudáveis e em repouso Ventilação Alveolar • Volume de ar que participa efetivamente das trocas gasosas • Depende do volume de gás novo alcançado nos alvéolos, VC, espaço morto anatômico e FR • PaCO2 é inversamente proporcional à ventilação alveolar • VA=FRx(VC-VEM) • Vários músculos contribuem para o movimento de entrada e saída de gás nos pulmões. MUSCULOS PRINCIPAIS E MM ACESSORIOS • os acessórios são músculos que auxiliam o diafragma e os intercostais quando a demanda estiver aumentada. • Acessórios: ECOM (eleva o esterno), escalenos (eleva as duas primeiras costelas), peitoral, e da parede abdominal, trapézio, • Peitoral menor eleva da 3 a 5ª costelas • Pode auxiliar na expiração: serrátil MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS 08/03/2022 11 MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS • Músculos Principais Diafragma Intercostais Externos • Músculos Acessórios Escalenos, esternocleidomastoideo Peitorais menores Respiração Calma Demanda Aumentada EFEITOS MECÂNICOS • Contração Diafragma • Contração Diafragma Pressão Intra - Abdominal Pressão Intratorácica Elevação Margens Costais Laterais Diâmetro AP Tórax O diafragma produz dois efeitos mecânicos importantes: Conforme o diafragma desce há aumento da pressão intra abdominal e com o aumento do volume torácico há diminuição da pressão intratorácica. Contração principalmente das fibras costais Mecânica da Respiração INSPIRAÇÃO da Pressão Alveolar Pressão Atmosférica Pressão Alveolar Pressão RESPIRATORIA NEGATIVA 0 cmH2O Em condições Normais a inspiração Por convenção, quando se discute mecânica respiratória a pressão atm é 0 cmH2O 08/03/2022 12 INTERCOSTAIS EXTERNOS • Se originam nas costelas superiores • Se inserem nas costelas inferiores Elevação Costelas • Volume Torácico Estabilização Parede Torácica • + ativos durante a fase inspiratória da respiração forçada • Situado entre cada par de costelas. • Impedindo a retração ou mesmo protusão durante grandes alterações da pressão intratorácica. • Inervação: nervos espinhais torácicos-T1a12 ESCALENOS • Origem: Cinco 1ªs Vértebras Cervicais • Inserção: 1 e 2 ª Costelas • Elevação das Costelas Auxiliar na Inspiração • Exercícios Físicos • Doenças Pulmonares Auxiliar na Expiração: Fixação das Costelas Principais músculos esqueléticos do pescoço das 5 primeiras vértebras cervicais (origem) e vão até a superfície superior da primeira e segunda (posterior) costelas (inserção) e elevam as 2 primeiras costelas. Fixando as costelas qdo os músculos abdominais contraem. Em situações de exercícios ou patologias pressão alveolar -10cmH2O. ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO • Origem: Esterno / Clavícula • Inserção: Processo Mastoideo Elevação Esterno Elevação 1ª Costela Diâmetro AP Também Grupo importante de músculos acessórios. Rodam a cabeça. Qdo a cabeça está fixa eles auxiliam na respiração. Elevação primeira costela. Peitoral maior e menor, trapézios acessórios da respiração 08/03/2022 13 EXPIRAÇÃO • Processo passivo devido a retração das fibras elásticas que ficam estiradas durante a inspiração • Se inicia quando os músculos respiratórios relaxam • ↓diâmetro da caixa torácica - ↑ Pressão intra-abdominal MÚSCULOS ABDOMINAIS • Oblíquos Externos e Internos • Transverso Abdominal • Reto Abdominal • Intercostais internos EXPIRAÇÃO FORÇADA: processo ativo 4 grupo musculares abdominais possuem um papel indireto mas importante na respiração. Contração diminuem o diâmento AP. Normalmente são inativos durante a respiração Calma, retração passiva dos pulmões e do tórax • Mensurados através da Espirometria VC (volume corrente) = volume de ar inspirado ou expirado em uma respiração nl = 500 ml VRI (volume de reserva inspiratório) = volume extra de ar que pode ser inspirado acima do VC normal quando uma pessoa inspira com força total = 3000 ml Volumes Pulmonares Todos os volume e capacidades pulmonares são cerca de 20 a 25% < nas mulheres e > em pessoas atléticas e com massas corporais > que em pessoas astênicas e menores 08/03/2022 14 Volumes Pulmonares VRE (volume de reserva expiratória) = máximo volume extra de ar que pode ser expirado em uma expiração forçada após o final de uma expiração corrente nl = 1100 ml VR (volume residual) = volume de ar que fica nos pulmões após uma expiração forçada = 1200 ml Capacidade Pulmonares • CI (capacidade inspiratória) = VC + VRI = 3500 ml – quantidade máxima de ar que uma pessoa pode inspirar, começando num nível expiratório nl • CRF (capacidade residual funcional) = VR + VRE = 2300 ml – quantidade de ar que permanece nos pulmões no final de uma expiração nl Capacidade Pulmonares • CV (capacidade vital) = VC + VRI + VRE = 4600 ml – quantidade máxima de ar que uma pessoa pode expelir dos pulmões após primeiramente realizar uma inspiração máxima • CPT (capacidade pulmonar total) = CV + VR = 5800 ml – volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço VRI= 3000 ml VRE=1100ml VR=1200ml CV= VRI+ VRE + VC= 4600 08/03/2022 15 Espirometria considerada o padrão ouro para medir volumes e capacidades pulmonares Pode ser feito diagnóstico de doença pulmonares obstrutivas, restritivas ou mistas Determinação da CRF, VR e CPT • Espirômetro utilizado de modo indireto por meio do método de diluição de hélio • Espirômetro de volume conhecido preenchido com ar misturado com He • Antes de respirar no espirômetro, a pessoa expira normalmente. Final da expiração = CRF , nesse ponto a pessoa começa a respirar no espirômetro e os gases se misturam • VR=CRF-VRE • CPT=CRF+CI VR~metade da CRF= VR+VRE CRF=2300ml CI=VC+VRI Pletismografia Trocas Gasosas ou Hematose • Respiração externa (pulmonar): troca de gases entre os espaços aéreos do pulmão e o sangue, nos capilares pulmonares através da membrana respiratória. • O sangue recebe O2 e perde CO2 • Respiração interna (tecidual): troca gasosa entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais • O sangue perde O2 e recebe CO2 08/03/2022 16 CONTROLE VENTILATÓRIO • Ventilação é controlada por 2 sistemas: voluntário e involuntário • Involuntário: Tronco cerebral Receptores Mecânicos Receptores Químicos A ventilação pulmonar é controlada por 2 sistemas: Receptores sensíveis a estímulos mecânicos e químicos situados em diferentes áreas do organismo são responsáveis por informações ao centro respiratório. CENTRO RESPIRATÓRIO BULBAR • Neurônios Inspiratórios • Impulsos aos Nervos Motores Diafragma e Intercostais Externos • Principal Estímulo Inspiratório • Neurônios Inspiratórios e Expiratórios • Impulsos aos Nervos Motores Laríngeos e Faríngeos Intercostais Internos e Abdominais RESPIRAÇÃO RITMICA • A respiração é iniciada espontaneamente pelo SNC por neurônios localizados no tronco cerebral. • Existem dois agrupamentos densos bilaterais de neurônios respiratórios no centro respiratório bulbar conhecidos com grupo respiratório dorsais GRD e grupos respiratórios ventrais. • Neurônios inspiratórios e expiratórios estão misturados nessa área. • Ritmo básico da respiração: inspiração= 2s; expiração = 3s • Nervo frênico controla diafragma e intercostais externos CENTRO RESPIRATÓRIO BULBAR 08/03/2022 17 CENTRO RESPIRATÓRIO PONTINO DOIS GRUPOS DE NEURÔNIOS 1. Centro Apnêustico Parte inf da ponte 2. Pneumotáxico Parte sup ponte RESPIRAÇÃO IRREGULAR Neurônios do GRD falharem Estimulação dos Neurônios do GRD Ativam e prolongam a inspiração Interrupção da Inspiração Tempo Inspiratório Regula volume da inspiração e Secundariamente a FR Controlam a profundidade da inspiração • Se o tronco for seccionado acima do bulbo a respiração espontânea continuará devido ao centro respiratório pontino. • Mecanismo de defesa. Por exemplo, se por algum motivo os neurônios do GRD não estão encaminhando os impulsos corretamente o centro apnêustico assume e estimula os neurônios do GRD. • Embora não se saiba ao certo a interação desses centros parece que trabalham em conjunto para controlar a profundidade da insp. CENTRO RESPIRATÓRIO PONTINO Reflexos: Tosse e Espirro • Tosse: • Mecanismo de defesa natural inespecífico • Remove agentes irritantes que chegam às vias aéreas inferiores • Conduzido pelo nervo vago até o bulbo: reflexo inspiração e expiração e contração dos mm. da laringe p/ realizar a tosse • Espirro: • Contração espasmódica dos músculos da expiração, que expele o ar pelo nariz e pela boca • Estímulo pode ser uma irritação da túnica mucosa do nariz 08/03/2022 18 • Tosse: Ativado quando um corpo estranho está alojado na laringe, traqueia e na epiglote FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA DE A-Z ATÉ A PRÓXIMA!
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