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Técnico em
AGRICULTURA
 1. Fundamentos da Ciência do Solo 
 2. Desenho e Topografia
 3. Mecanização Agrícola
 4. Horticultura
Índice
O solo é o meio natural para o crescimento e o desenvolvimento de vários 
organismos vivos fornece, às raízes, crescimento, suporte, água, oxigênio e 
nutrientes. O solo também é um componente fundamental do ecossistema 
terrestre por ser o principal substrato utilizado pelas plantas para o seu 
crescimento e disseminação. Desta forma, o solo pode ser considerado 
como um importante componente, sendo um dos substratos mais utiliza-
dos para o desenvolvimento da agricultura ao longo da história e cresci-
mento das civilizações.
O solo tem como fronteira superior a atmosfera. As margens laterais são as 
acumulações de água superficiais, como rios, mares e lagos, assim como 
rochas e aterros são os limites do solo. A extremidade inferior do solo 
possui uma definição complexa. De modo geral, o solo transpassa progres-
sivamente, na sua extremidade inferior, em altura, em rocha rígida ou ma-
teriais resultantes da decomposição e/ou desagregação da rocha pela ação 
de chuvas, insolações ou geadas, ou resíduos que não contêm indícios de 
ações biológicas.
FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DO
SOLO1
��� ���
HÚM
USSOLO SUPERFICIALSUBSOLO
ROCHA 
FRAGM
ENTADA
ROCHA M
ATRIZ
Horizonte O
Horizonte A
Horizonte B
Horizonte C
Horizonte D
Entre os elementos que colaboram para a caracterização do solo, está o 
clima, a luz solar, a rocha que originou o solo, a matéria orgânica, a cober-
tura vegetal, entre outros. Através desses elementos o solo é caracterizado 
como arenoso, argiloso, humoso e calcário.
- Solo Arenoso: São solos com grande quantidade de areia. Normalmente 
são pobres em nutrientes e possuem alta porosidade, pois facilmente 
ocorre infiltração da água pelos espaços entres os grãos (poros).
- Solo Argiloso: São propensos a serem compactados e são usados para 
práticas agrícolas devido à grande quantidade de nutrientes que contêm. 
Possuem pelo menos 30% de argila na composição das suas partículas e 
grãos muito pequenos, formando assim os microporos. O espaço entre os 
grãos, que formam os poros do solo argiloso também é diminutos, o que 
proporciona maior retenção de água e taxas de permeabilidades baixas
Solo Humoso: São solos escuros que podem ter essa característica de 
coloração por apresentarem altos níveis de húmus, sendo esse tipo de solo 
bastante fértil e ideal para a prática agrícola devido a sua concentração de 
material orgânico em estágio de decomposição. Solos que apresentam 
grandes quantidades de partículas rochosas em sua composição são típi-
cos de regiões desérticas. Esse solo possui poucos nutrientes, sendo inade-
quado para o cultivo de plantas.
- Solo Calcário: Pode-se definir o solo calcário como algo formado por 
partículas de rochas, que, por ser seco, esquenta com facilidade ao receber 
a luz do sol. O calcário é uma rocha composta, basicamente, de carbonato 
de cálcio.
��� ���
Rocha
Solos jovens
Solo
maduro
Rocha
Camada rica
em húmus
O solo é formado por três fases. A fase sólida é formada por rochas locais 
ou transportadas e por material orgânico de decomposição animal ou 
vegetal. A fase líquida é constituída por água e elementos orgânicos e 
inorgânicos em solução no solo. E a fase gasosa é constituída por gases 
produzidos e absorvidos por raízes das plantas e pelos animais. 
Assim o solo ideal é aquele que apresenta porosidade que possibilite o 
armazenamento de água e de ar de maneira equilibrada, pois aeração e 
disponibilidade hídrica são aspectos fundamentais que os solos devem 
disponibilizar para os vegetais.
������������������������
O ciclo das rochas, compreende uma série de processos que podem provo-
car alterações nos tipos de rochas ao longo do ciclo, uma vez que estas, 
quando expostas à atmosfera, sofrem a ação do intemperismo por meio de 
diversas reações, que podem ser físicas, como congelamento, variação de 
temperatura, esfoliação, decomposição esferoidal e destruição orgânica, 
podem ser também químicas, como dissolução simples, hidratação e 
hidrólise, ou biológica, por exemplo, pela ação das raízes das árvores, ações 
de bactérias, decomposição de organismos ou excrementos.
As rochas são conceituadas como qualquer agregado natural sólido que 
compõe a crosta terrestre, exceto água e gelo, sendo compostas de um ou 
mais minerais e formando também parte essencial da crosta terrestre. São 
identificadas através de analises mineralógicas, as quais incluem os seus 
principais elementos e traços, visando caracterizar grupos litológicos 
(através da descrição das rochas), com base em características tais como a 
cor, composição mineralógica e o tamanho dos grãos, as relações entre 
diversos grupos litológicos e aspectos genéticos
As rochas são os principais materiais de origem dos solos. Os solos podem 
ter mais ou menos argila ou areia, serem férteis ou pobres em nutrientes, 
dependendo da decomposição dos diferentes tipos de rochas. Essa 
decomposição é formada também pela exposição destas, ao longo do 
tempo, a fatores físicos e químicos, através dos quais as rochas são frag-
mentadas em porções menores, formando o solo.
Os processos de transformação das rochas alteram a sua composição min-
eralógica, originando assim os principais tipos de rochas, conhecidas como 
ígneas, metamórficas e sedimentares Dessa forma, as rochas têm suas 
características modificadas regularmente, passando de um tipo para o 
��� ���
outro, em um processo chamado ciclo das rochas.
Um dos principais objetivos da Topografia é a determinação de coordena-
das relativas de pontos. Para tanto, é necessário que estas sejam expressas 
em um sistema de coordenadas. São utilizados basicamente dois tipos de 
sistemas para definição unívoca da posição tridimensional de pontos: 
sistemas de coordenadas cartesianas e sistemas de coordenadas esféricas.
Sistemas de coordenadas cartesianas: No espaço bidimensional, um siste-
ma bastante utilizado é o sistema de coordenadas retangulares ou carte-
siano. Este é um sistema de eixos ortogonais no plano, constituído de duas 
retas orientadas X e Y, perpendiculares entre si (figura 1.2). A origem deste 
sistema é o cruzamento dos eixos X e Y.
Um ponto é definido neste sistema através de uma coordenada denomina-
da abscissa (coordenada X) e outra denominada ordenada (coordenada Y). 
Um dos símbolos P(x,y) ou P=(x,y) são utilizados para denominar um ponto 
P com abscissa x e ordenada y.
DESENHO E TOPOGRAFIA2
Um dos principais objetivos da Topografia é a determinação de coordena-
das relativas de pontos. Para tanto, é necessário que estas sejam expressas 
em um sistema de coordenadas. São utilizados basicamente dois tipos de 
sistemas para definição unívoca da posição tridimensional de pontos: 
sistemas de coordenadas cartesianas e sistemas de coordenadas esféricas.
Sistemas de coordenadas cartesianas: No espaço bidimensional, um siste-
ma bastante utilizado é o sistema de coordenadas retangulares ou carte-
siano. Este é um sistema de eixos ortogonais no plano, constituído de duas 
retas orientadas X e Y, perpendiculares entre si (figura 1.2). A origem deste 
sistema é o cruzamento dos eixos X e Y.
Um ponto é definido neste sistema através de uma coordenada denomina-
da abscissa (coordenada X) e outra denominada ordenada (coordenada Y). 
Um dos símbolos P(x,y) ou P=(x,y) são utilizados para denominar um ponto 
P com abscissa x e ordenada y.
Sistemas de coordenadas esféricas: Um ponto do espaço tridimensional 
pode ser determinado de forma unívoca, pelo afastamento r entre a 
origem do sistema e o ponto R considerado, pelo ângulo β formado entre 
o segmento OR e a projeção ortogonal deste sobre o plano xy e pelo 
ângulo α que a projeção do segmento OR sobre o plano xy forma com o 
semi-eixo OX.
10
8
6
4
2
-10 -8 -6 -4
-10
-8
-6
-4
-22 4 6 8 10-2
0 0
B
A
C
FG
E
D
X
H
T
0
0
Z
(0,00)R
Y
X
MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA3
Com o surgimento da agricultura o homem logo percebeu que a execução 
das atividades realizadas durante o cultivo de alguma espécie vegetal 
como capina, preparo do solo, semeadura, tonar-se-ia um fator limitante 
para a expansão da agricultura e aumento da produtividade.
Funções básicas do trator:
 
As funções básicas do trator são: 
• Tracionamento de máquinas de arrasto como reboques (carretas) empre-
gados no transporte de diferentes fertilizantes químicos e orgânicos, cal-
cário. 
• Acionamento e tração de roçadeira e atomizadores.
Classificação geral dos tratores:
Os tratores agrícolas podem ser classificados conforme o tipo de rodado. 
Os tratores agrícolas são classificados em: 
a) Trator 4x2 (tração simples) – os tratores pertencentes à categoria “4x2” 
possuem quatro rodas, duas dianteiras e duas traseiras. Na figura abaixo é 
possível observar um dos modelos deste trator.
b) Trator 4x2 TDA (Tração Dianteira Auxiliar) – os tratores denominados 
de “4x2 com tração dianteira auxiliar” possuem quatro rodas. As dianteiras 
possuem função direcional e são providas de tração. Na Figura 1.2 é possív-
el observar um dos modelos deste trator.
c) Trator 4x4 – os tratores denominados de “4x4” possuem todas as 
rodas com dimensões iguais, com tração constante. Na abaixo é possível 
observar um dos modelos deste trator.
Os tratores agrícolas podem ser classificados de acordo com o tipo de 
rodado: trator 4x2, trator 4x4. De acordo com a atividade desenvolvida, há 
um trator que melhor se adapta. A realização de uma operação segura com 
trator agrícola é essencial, sendo necessário que o operador e seu auxiliar, 
quando for o caso, tenham o conhecimento de algumas medidas gerais de 
segurança. Entre as principais estudadas temos: precauções com a trans-
missão, com a utilização dos freios, na utilização da barra de tração, na 
tomada de potência e acesso ao posto do operador.
• Máquinas para tratamento fitossanitário:
Neste tópico será abordado os componentes que potencializam a tecnolo-
gia de aplicação, com enfoque para os equipamentos e implementos 
utilizados para a realização de tratamentos fitossanitários em frutíferas.
• Pulverizador costal manual:
No mercado são encontrados pulverizadores com capacidade para 5 litros, 
10 litros e 20 litros, muito utilizados na fruticultura. Na figura abaixo estão 
apresentados alguns modelos deste tipo de pulverizador. 
Os pulverizadores costais manuais são constituídos de: alças, tanque, 
tampa do tanque, câmara de pressão, alavanca de acionamento, manguei-
ras, lança, válvula de entrada e válvula de saída, cilindro e agitador.
Mangueira
Válvula de
saída
Válvula de
entrada
Lança de
pulverização
Alça de apoio
para pessoa
Alavanca
de acionamento
Agitador de
tanque
Câmera de
pressão
Tampa do
tanque
Alças
Cilindro da
bomba
Tanque
Com o pulverizador, aplicar na área demarcada a água. Caminhar em 
faixas, utilizando a mesma velocidade de deslocamento empregada 
durante a pulverização real.
Após a aplicação meça o volume aplicado e anote em uma caderneta. A 
determinação do volume de pulverização é obtido através da aplicação 
dos dados na seguinte equação:
Q=V ×A
Onde: Q = volume de aplicação (litros/ha) V = volume gasto na área (litros) 
A = área demarcada para pulverização (m²).
 Pulverizador costal elétrico:
Fabricantes de pulverizadores lançaram no mercado pulverizadores costais 
elétricos, dispensando a necessidade da alavanca de acionamento para 
bombear a calda. Como possuem uma bateria, esta deve ser recarregada 
após 4 ou 6 horas de uso, dependendo da marca pode possuir maior 
autonomia. 
Na figura abaixo está ilustrado um dos modelos deste equipamento e 
estão identificados os principais componentes.
10
 m
10 m
Os pulverizadores costais elétricos são utilizados em pomares pequenos e 
médios para a aplicação de herbicidas, inseticidas, fungicidas e fertilizantes 
foliares.
• Pulverizador pneumático costal motorizado:
O que caracteriza um pulverizador pneumático costal motorizado é a 
forma de bombeamento da calda, realizado por um motor 2 tempos de 
alta rotação, acoplado ao reservatório de calda. 
O pulverizador pneumático costal motorizado é de grande versatilidade e 
utilidade na fruticultura comercial de pequena e média escala, sendo de 
fácil operação, economia de tempo quando comparado ao pulverizador 
costal manual, boa eficiência, uniformidade de aplicação e alcance (poden-
do aplicar a calda de 4 m a 6 m de altura). Rotineiramente são utilizados 
nas culturas da figueira, goiabeira, caquizeiro, macieira, citros, pessegueiro, 
nectarineira, ameixeira, quivizeiro, nogueira-pecã, oliveiras e videiras.
• Pulverizador tratorizado com mangueira e pistola de pulverização:
Este equipamento é acoplado no sistema hidráulico do trator agrícola, o 
que facilita as manobras e proporciona mais agilidade no deslocamento 
durante a operação. Junto ao pulverizador é acoplada uma mangueira, de 
comprimento variado, normalmente de 50 m metros, e na outra extremi-
dade da mangueira há uma pistola de pulverização.
Motor
Ventilador
centrifugo
Tanque de
combustível
Tampa Tanque de
pulverização
Válvula 
abre/fecha
Linha do
pulverizador
Conexão de quando
a unidade é usada com pó
Limitador
• Utilização de EPIs:
O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado à atividade 
em execução, como a aplicação de agrotóxicos, é fundamental para evitar 
intoxicações graves e/ou agudas e garantir a saúde do aplicador.
Calça e jaleco: As calças e jalecos dos EPIs devem ser hidrorrepelentes, o 
que evitará o contato da calda com a pele humana.
Botas: As botas devem ser utilizadas com meia, sendo necessário que a 
barra da calça do EPI fique para fora do cano da bota
Avental: A função do avental é evitar o contato do agrotóxico diretamente 
com o jaleco, durante o preparo da calda ou aplicação do produto.
Respirador (máscara): Durante o preparo da calda e aplicação do produto é 
essencial que o aplicador esteja usando o respirador (máscara).
Viseira: A viseira é um item muito importante, evita o contato do produto 
com o rosto do aplicador. Esta deve ser transparente e cobrir o rosto todo, 
o que garante a proteção da pessoa que está utilizando o equipamento.
Boné árabe: O boné árabe é utilizado para evitar o contato do produto 
químico com a pele do aplicador.
Luvas: As luvas devem ser utilizadas durante a elaboração da calda, apli-
cação e para retirar o EPI, sendo necessário que sejam de borracha.
Segurança no preparo da calda: A pessoa que preparar a calda deve estar 
vestindo os EPIs descritos anteriormente, de forma correta.
Vias de contaminação: Como os agrotóxicos encontram-se em várias 
formas físicas, há muitas formas de contaminação do aplicador pelos 
agrotóxicos que ele aplica.
O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado à atividade 
em execução, como a aplicação de agrotóxicos, é fundamental para 
garantir a saúde do aplicador, evitando intoxicações graves e/ou agudas. É 
necessário que o técnico encarregado por estas atividades mantenha uma 
planilha na empresa onde conste a data de entrega dos EPIs, bem como a 
participação do colaborador no treinamento.
• Máquinas para preparo do solo:
O preparo do solo é caracterizado por um conjunto de operações destina-
das a deixar o solo em condições para receber a muda, de modo que o 
sistema radicular se desenvolva bem, tenha acesso a nutrientes, água e 
oxigênio.
a) Preparo primário – compreende as operações de preparo que mobi-
lizam o solo para proporcionar uma melhor condição física e química para 
receber as mudas e posterior crescimento destas. No preparo primário é 
utilizado o arado aiveca ou arado de discos, escarificador ou grades pesa-
das.
b) Preparo secundário – o preparo secundário do solo compreende as 
operações realizadas para uniformizar a superfície do terreno, como o 
destorroamento.São adotadas grades de disco e rolos niveladores.
• Subsoladores: A subsolagem visa romper camadas compactadas de 
solo, proporcionando maior capacidade de infiltração de água no solo.
O objetivo do preparo é tornar o solo mais favorável ao desenvolvimento e 
crescimento do sistema radicular das frutíferas, permitir a incorporação do 
calcário, gesso agrícola e fertilizantes químicos e/ou orgânicos em camadas 
mais profundas do solo. Esta prática é dividida em preparo primário (com-
preende as operações de preparo que mobilizam o solo para proporcionar 
uma melhor condição física e química para receber as mudas e posterior 
crescimento destas) e preparo secundário (operações realizadas para uni-
formizar a superfície do terreno, destorroamento).
HORTICULTURA4
Horticultura é o nome que se dá à ciência que trata do cultivo de diversos 
tipos de plantas, sejam elas cultivadas em jardins, pomares, hortas ou estu-
fas. A utilização dessas plantam suprem dois tipos de necessidade humana: 
a alimentação e a estética. 
Dentro da horticultura existem outras classificações: 
• Olericultura corresponde a verduras e legumes. 
• Fruticultura corresponde às plantas frutíferas, que como o próprio nome 
diz, fornecem frutos. Também pode ser chamado de pomologia; 
• Horticultura ornamental trata de espécies floríferas, que podem ser dividi-
das em floricultura e paisagismo
A horticultura destaca um elevado número de empregos para sustentar a 
economia do país. No entanto, os produtores precisam focar em meios que 
sustentem a produção. Aliás, também devem garantir a qualidade contínua.
Dessa forma, fatores ambientais podem interferir. Alguns são:
• Cuvas em excesso;
• Períodos de estiagem e baixas temperaturas;
• Novas soluções para o avanço da tecnologia no campo;
• Sustentabilidade estável;
• Custo de produção.
Esses são fatores a serem observados para manter a alta produtividade na 
horticultura.
• Classificação das hortaliças na horticultura:
As hortaliças são classificadas em 5 grupos:
1. Tuberosas: as hortaliças tuberosas são as que se consomem as raízes 
tuberosas, os tubérculos ou bulbos. Ou seja, suas partes consumíveis 
crescem dentro do solo. Alguns dos exemplos mais famosos de hortaliças 
tuberosas: cebola, nabo, beterraba, cebola e rabanete;
2. Herbáceas: são as hortaliças cujas partes consumíveis se encontram 
acima do solo. Delas se consome, portanto, as folhas, os caules ou as inflo-
rescências. Exemplos típicos do grupo de hortaliças herbáceas: chicória, 
alface, agrião, acelga, alcachofra;
3. Frutos: as hortaliças-frutos representam os vegetais que se pode 
aproveitar os frutos e as sementes. Algumas hortaliças que fazem parte 
desse grupo são: pimentões, ervilhas, melancias, jilós;
 
4. Condimentos: essas hortaliças são muito usadas na medicina 
doméstica como tempero. Sem dúvida, as espécies mais famosas do grupo 
de hortaliças-condimentos são: chuchu, berinjela, ervilha, vagem, abo-
brinha;
5. Complementares: por fim, as hortaliças complementares são raízes 
como batata-doce, aipim, cará, batatinha e inhame.
• Fertilidade do solo, compostagem e fertilização:
A fertilidade do solo é uma medida da capacidade do solo para fornecer os 
nutrientes essenciais, em quantidade e proporção adequadas, para o cresci-
mento das plantas. As propriedades físicas do solo: estrutura, densidade 
aparente e porosidade, capacidade de armazenamento, infiltração e 
drenagem da água, textura e resistência à compactação; afetam o cresci-
mento e a proliferação das raízes e influenciam a disponibilidade de nutri-
entes.

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