Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE MEDICINA DISCIPLINA DE ELEMENTOS DE ANATOMIA Cód. 174084 Nutrição Odontologia NOME DO ALUNO:_______________________________ Prof. Fábio da Costa Sales fabiocespe@yahoo.com.br Brasília, 2/2017 1 mailto:fabiocespe@yahoo.com.br http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.ellusaude.com.br/nutricao/imagem/simbolo_nutricao.gif&imgrefurl=http://www.ellusaude.com.br/nutricao/historico_nut.asp&h=181&w=180&sz=10&hl=pt-BR&start=3&tbnid=lykldSIYXvXNsM:&tbnh=101&tbnw=100&prev=/images%3Fq%3Dsimbolo%2Bda%2Bnutri%25C3%25A7%25C3%25A3o%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26rls%3DADBS,ADBS:2006-42,ADBS:pt-BR%26sa%3DN http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.webodonto.com/downloads/simbolos/simbolo_da_odontologia.jpg&imgrefurl=http://www.webodonto.com/html/downloads.htm&h=750&w=785&sz=61&hl=pt-BR&start=1&tbnid=fAoB38lNHwaonM:&tbnh=137&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dsimbolo%2Bda%2Bodontologia%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26rls%3DADBS,ADBS:2006-42,ADBS:pt-BR SUMÁRIO_________________________________ Introdução................................................................................. 3 Ementa...................................................................................... 4 Objetivo..................................................................................... 4 Avaliações.................................................................................. 4 Bibliografia................................................................................. 4 Conteúdo programático............................................................... 5 Programa da disciplina................................................................ 7 Aula 0 – Introdução ao Laboratório de Anatomia......................... 8 Aula 1 – Introdução ao estudo da Anatomia................................ 14 Aula 2 – Osteologia. Generalidades.............................................17 Aula 3 – Osteologia. Esqueleto....................................................20 Aula 3 – Artrologia.....................................................................30 Aula 4 – Miologia.......................................................................33 Aula 5 – Sistema tegumentar......................................................36 Aula 6 – Sistema respiratório......................................................38 Aula 7 – Sistema circulatório.......................................................44 Aula 8 – Sistema digestório....................................................... 52 Aula 9 – Sistema urinário............................................................55 Aula 10 – Sistema genital masculino............................................56 Aula 11 – Sistema genital feminino..............................................58 Aula 12 – Sistema nervoso.........................................................60 Aula 13 - Olho...........................................................................70 Estruturas a serem observadas...................................................71 Osteologia.................................................................................72 Miologia....................................................................................76 Sistema respiratório...................................................................77 Sistema circulatório....................................................................79 Sistema digestório.....................................................................82 Sistema urinário.........................................................................85 Sistema genital masculino..........................................................86 Sistema genital feminino............................................................87 Sistema nervoso........................................................................88 Olho.........................................................................................89 2 INTRODUÇÃO ______________________________ A disciplina de Elementos de Anatomia possui carga horária de 60 horas/aula (04 créditos) e é obrigatória para os alunos de Nutrição e Odontologia servindo de alicerce para outras disciplinas específicas. Estudaremos os sistemas que formam o corpo humano e seus respectivos órgãos em detalhes, sempre procurando responder três perguntas básicas: O que é? Como é? Para quê serve? Assim, estaremos realizando um estudo completo da verdadeira anatomia funcional. As aulas teóricas serão expositivas e utilizaremos projetor multimídia e quadro-negro. O aluno deverá estar preparado, realizando leitura antecipada do tópico a ser abordado. Nas aulas práticas de laboratório, utilizaremos peças humanas preparadas e modelos artificiais para ensino anatômico. Os alunos deverão utilizar equipamentos de proteção individual (luvas descartáveis, jaleco branco de mangas longas, sapato fechado ou tênis) para poderem manusear as peças anatômicas, seguindo assim um famoso provérbio chinês que diz: Eu vejo e esqueço... Eu ouço e me esqueço... Eu faço e aprendo... Lembre-se que o nosso principal recurso de ensino é o cadáver. Seja amigo dele pois ele será o seu verdadeiro e único professor (Mortui vivos docent – os mortos ensinam os vivos). 3 EMENTA___________________________________ Estudo morfofuncional das diversas estruturas que formam o corpo humano, enfatizando a descrição e o valor funcional dos sistemas orgânicos, capacitando o aluno para as disciplinas associadas à Anatomia (Fisiologia, Patologia e Socorros de Urgência). OBJETIVO_________________________________ Preparar o aluno a reconhecer, nomear, localizar e entender o valor funcional das estruturas corporais. AVALIAÇÕES_______________________________ Duas avaliações bimestrais com parte teórica e prática com pesos iguais {A1 = (T1 + P1)/2; A2 = (T2 + P2)/2; MF = (A1 + A2)/2}. O aluno será aprovado se obtiver média final (MF) igual ou superior a 5,0. Os alunos que obtiverem média final entre 3,0 e 4,9 serão convidados para um EXAME FINAL, cuja nota mínima para aprovação será 5,0. BIBLIOGRAFIA_____________________________ BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DRAKE, R.L.; VOGL, W.; MITCHELL, A.W.M. Gray’s Anatomia para estudantes. 2 ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2010.1136p. 2. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2011. 1104p. 3. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. V. 1, V.2. e V.3. 23 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2013. BIBLIOGRAFRIA COMPLEMENTAR 1. Di Dio, L. J. A. Tratado de anatomia aplicada. V. 1 e 2.2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002. 1028 p. 2. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 5ed. São Paulo: Elsevier, 2011. 3. PATRICK, W. T.; THOMAS, R. G..Atlas de Anatomia humana Tradução: Werneck. A. Lins: Porto Alegre: Artmed, 2009: 488p.: 4. SCHÜNKE, M. et al. Prometheus: atlas de anatomia. V. 1 e 2. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO___________________ 1. Introdução ao Estudo da Anatomia 1.1. Conceito de Anatomia 1.2. Tipos de Anatomia 1.3. História da Anatomia 1.4. Constituição do corpo humano 1.5. Nomenclatura anatômica 1.6. Posição anatômica, eixos e planos 1.7. Princípios de construção do corpo humano 1.8. Conceitos de normal e variação em Anatomia 1.9. Termos de posição e direção 2. Osteologia 2.1. Conceito de tecido ósseo e esqueleto 2.2. Estrutura micro e macroscópica 2.3. Composição óssea 2.4. Tipos de ossificação 2.5. Classificação dos ossos 2.6. Periósteo 2.7. Fraturas 2.8. Esqueleto axial 2.9. Esqueleto apendicular 3. Miologia 3.1. Conceito de tecido muscular 3.2. Tipos de músculos 3.3. Estrutura dos músculos estriados esqueléticos 3.4. Origem e inserção muscular 3.5. Classificação anatômica dos músculos 3.6. Classificação funcional dos músculos 3.7. Principais músculos esqueléticos do corpo humano 4. Sistema Tegumentar 4.1. Pele: camadas e anexos 4.2. Queimaduras 4.3.Pêlos 4.4. Unhas 4.5. Mamas 5 5. Sistema Respiratório 5.1. Conceito geral. Hematose 5.2. Vias aéreas superiores 5.3. Vias aéreas inferiores 5.4. Pulmões e pleuras 5.5. Músculos respiratórios 6. Sistema Circulatório 6.1. Conceito geral. Circulação sistêmica e pulmonar 6.2. Coração e vasos da base 6.3. Principais artérias do corpo humano 6.4. Principais veias do corpo humano 6.5. Fatores biodinâmicos do retorno venoso 7. Sistema Digestório 7.1. Conceito geral 7.2. Tubo digestório 7.3. Glândulas anexas 7.4. Peritônio 8. Sistema Urinário 8.1. Conceito geral 8.2. Vias urinárias 9. Sistema Genital Masculino 9.1. Conceito geral 9.2. Órgãos genitais externos 9.3. Órgãos genitais internos 10. Sistema Genital Feminino 10.1. Conceito geral 10.2. Órgãos genitais externos 10.3. Órgãos genitais internos 11. Sistema Nervoso 11.1. Conceito geral 11.2. Divisão anatômica e funcional 11.3. Sistema nervoso central 11.4. Sistema nervoso periférico 11.5. Meninges 11.6. Olho 6 PROGRAMA DA DISCIPLINA___________________ ASSUNTO TEÓRICA PRÁTICA CURSO Apresentação da disciplina 08/08 10/08 NUT ODT Introdução ao estudo da Anatomia 10/08 NUT/ODT Osteologia – generalidades e esqueleto axial 15/08 * NUT/ODT Osteologia – esqueleto axial 17/08 17/08 NUT ODT Osteologia – esqueleto apendicular e artrologia 18/08 NUT/ODT Osteologia – esqueleto apendicular e artrologia 22/08 24/08 NUT ODT Miologia 24/08 NUT/ODT Miologia 29/08 31/08 NUT ODT Sistema Circulatório – coração e vasos da base 31/08 NUT/ODT Sistema Circulatório – artérias e veias 05/09 * Sistema Circulatório – coração e vasos da base 05/09 06/09 NUT ODT Sistema Circulatório – artérias e veias 12/09 14/09 NUT ODT Sistema Respiratório 14/09 NUT/ODT Sistema Respiratório 19/09 21/09 NUT ODT Sistema Tegumentar 21/09 NUT/ODT 1ª Avaliação Prática 26/09 28/09 NUT ODT 1ª Avaliação Teórica 28/09 NUT/ODT Sistemas Urinário e Endócrino 03/10 * NUT/ODT Sistema Urinário 03/10 05/10 NUT ODT Sistema Genital Masculino 05/10 NUT/ODT Sistema Genital Masculino 10/10 11/10 NUT ODT Sistema Genital Feminino 19/10 NUT/ODT Sistema Genital Feminino 17/10 19/10 NUT ODT Sistema Digestório – boca, faringe e esôfago 31/10 * NUT/ODT Sistema Digestório – estômago, intestinos, fígado e pâncreas 07/11 * Sistema Digestório 07/11 09/11 NUT ODT Sistema Nervoso – generalidades, meninges, líquor e medula espinhal 09/11 NUT/ODT Sistema Nervoso – generalidades, meninges , líquor e medula espinhal 14/11 16/11 NUT ODT Sistema Nervoso - Encéfalo 16/11 NUT/ODT Sistema Nervoso - Encéfalo 21/11 23/11 NUT ODT Olho 23/11 NUT/ODT 2ª Avaliação Prática 28/11 30/11 NUT ODT 2ª Avaliação Teórica 30/11 NUT/ODT EXAME FINAL 07/12 NUT/ODT TURMAS - CURSOS TEÓRICAS/Dia – Hora - Local PRÁTICAS/Dia – Hora - Local A – Nutrição Quinta – 16h – FM - B2-116/13 Terça – 16h – FM B2-86/13 Lab. Anat. 4 B - Nutrição Quinta – 16h – FM - B2-116/13 Terça – 08h – FM B2-86/13 Lab. Anat. 4 E – Odontologia Quinta – 16h – FM - B2-116/13 Quinta – 14h - FM B2-86/13 Lab. Anat. 4 J – Odontologia Quinta – 16h – FM - B2-116/13 Quinta – 10h – FM B2-86/13 Lab. Anat. 4 * Excepcionalmente na terça-feira (12h15) na sala FM – B2-116/13. 7 AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA JUNHO DE 2008 O caso ocorreu na Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia. Imagens viraram polêmica no meio acadêmico. Folha de São Paulo 05 de junho de 2008 Fotos de uma aula de anatomia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na Bahia, provocaram debates entre os estudantes da instituição e no meio universitário. De acordo com a Uefs, uma jovem divulgou imagens de cadáveres no Orkut, o site mais popular de relacionamentos no país, e feriu princípios éticos. O assunto vem sendo discutido desde terça-feira (3) nas comunidades dos cursos de medicina e de enfermagem da instituição. “Quem expõe desta forma uma aula de anatomia (que ao meu ver, se fosse para ser exposta seria ao ar livre e aos olhos de todos), não conhece a palavra ética”, afirmou uma aluna de hematologia na comunidade de enfermagem da Uefs. “Isto é ou não é uma falta de respeito???”, revolta-se outra estudante. Um ex-aluno da disciplina de anatomia pondera: “Será que os professores avisaram para ela que não poderia tirar fotos?”. Em nota oficial divulgada à imprensa, o reitor da instituição, José Carlos Barreto de Santana, afirma não ter conhecimento de como as imagens foram produzidas. “Diante de várias denúncias recebidas pela Reitoria, por e-mail e telefone, informando que uma suposta estudante da Uefs estaria expondo, no ‘Orkut’, fotos de cadáveres retiradas durante a aula de anatomia, esclarecemos que a referida estudante não integra o corpo discente do curso de enfermagem da Uefs”, diz o documento. A universidade já abriu uma comissão de sindicância que terá 60 dias para investigar o assunto. Não se sabe se as imagens foram obtidas com uso de câmera escondida ou se algum servidor facilitou o registro. De acordo com a nota, a instituição está tomando “todas as medidas cabíveis” para a “retirada imediata das referidas fotografias da web”. O documento do reitor ainda diz que a “Uefs sempre respeitou e respeitará os princípios éticos e jurídico-legais que fundamentam a utilização do cadáver para fins de estudo e pesquisa científica no Brasil”. MARÇO DE 2009 Federal de Juiz de Fora investiga fotos de brincadeira com cadáver em aula de anatomia Folha de São Paulo 26 de março de 2009 A UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) abriu uma sindicância para investigar quem são os responsáveis pela circulação de fotos de brincadeiras com cadáveres no laboratório de anatomia da instituição. O desrespeito a cadáveres é considerado conduta antiética entre os profissionais da saúde e também pode configurar crime, com pena prevista de um a três anos de detenção. De acordo com o diretor de comunicação da universidade, Kleber Ramos, seis estudantes aparecem em três fotos que estão sendo analisadas. Uma delas mostra o trabalho do grupo; outra traz dois estudantes fazendo guerrinha de espada com ossos; e a terceira mostra uma universitária empunhando dois ossos cruzados. “Recebemos as fotografias do jornal ‘Estado de Minas’. Mas elas foram manipuladas para não identificar os estudantes. Eles usam jaleco, mas não têm nem o símbolo do curso”, afirma. “Alunos de seis cursos usam o laboratório: medicina, farmácia e bioquímica, odontologia, fisioterapia, enfermagem e educação física”, diz. O que já se sabe é que as fotos não são de calouros, pois as atividades letivas em anatomia ainda não tiveram início em 2009. O estudo dos ossos, segundo o diretor de comunicação, é matéria do primeiro período da faculdade. No entanto, segundo Ramos, como não há qualquer pista no material fornecido pelo jornal, é possível que as fotos sejam até de estudantes já formados. “Os laboratórios de anatomia têm esta forma há dez anos. Pode ser de qualquer turma.” A faculdade tem quatro laboratórios de anatomia e cada um comporta cerca de 80 alunos. “É difícil coibir esse tipo de atitude. Lamentamos o fato e recriminamos o desrespeito. A universidade vai tentar apurar da maneira que for possível”, afirma Ramos.A UFJF ainda espera que a denúncia seja formalizada e que as fotos sejam entregues sem ocultar o rosto dos autores. 8 http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=20350 http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=20350 AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA AGOSTO DE 2009 Faculdade de Medicina proíbe fotos na aula de Anatomia Correio Braziliense, 03 de setembro de 2009 Sindicância vai apurar fotos de alunos ao lado de cadáveres, divulgadas no Orkut A diretoria da Faculdade de Medicina proibiu nesta quarta-feira, 2 de setembro, que os alunos fotografem cadáveres no Laboratório de Anatomia. A medida foi tomada porque calouros UnB divulgaram fotos de corpos no site de relacionamentos Orkut. Uma comissão de sindicância também foi formada para apurar responsabilidades e possíveis punições para os alunos. Os acusadosjá foram identificados e retiraram as fotos da internet. A comissão foi criada para estudar as providências e inclui três professores que estudam Ética e Anatomia. De acordo com o diretor da FM, Paulo César de Jesus, o ato de fotografar ou filmar o laboratório só poderá ser realizado pelo docente, com objetivos pedagógicos. “Usamos os cadáveres, porque entendemos que eles qualificam o aprendizado. A Anatomia é um dos pilares do conhecimento da Medicina”, reforça. A divulgação das imagens vem sendo debatida por estudantes do centro acadêmico e calouros. Os alunos defendem os responsáveis pelas fotos, alegando que eles não tinham intenção de desrespeitar. Segundo o estudante do 1º semestre Mario Vasconcelos, 20 anos, eles receberam um informativo e orientações dos professores sobre normas de utilização de cadáveres no primeiro dia de aula. “Entendo que o problema é sério, mas levando em consideração que nós entramos empolgados e com poucas informações, acho que as orientações deveriam ser reforçadas”, afirma. Os representantes do centro acadêmico da Medicina da UnB acreditam que o cuidado com os calouros deve ser maior e que a notícia tomou rumos desproporcionais. “Eu vi algumas fotos no perfil do Orkut de uma pessoa no domingo. Havia estudantes e ossos humanos. Devem estar se referindo a isso, mas não foi desrespeito, é pura ingenuidade”, opina Adriano Drummond, do 3º semestre. A aluna Sara Viana diz que sua turma foi alertada quando ingressou na UnB, mas não sabe dizer como foi a instrução dessa vez. “Tiramos fotos apenas para fins de pesquisa”, explicou. O estudante que divulgou as fotos se arrependeu. “Ele ficou abalado com a repercussão do fato e imediatamente deletou as imagens do seu perfil no Orkut”, declarou o diretor da FM. Os nomes dos alunos estão mantidos em sigilo. A solução para evitar atitudes desrespeitosas ou ingênuas é orientar os estudantes quando eles entram na universidade. Segundo o especialista e professor de Direito da UnB Hélcio Miziara, a instrução precisa ser mais detalhada. “Os professores, junto com a faculdade, devem explicar a gravidade de fotografar uma aula de Anatomia. Conforme a lei, isso só pode ser feito para fins didáticos”, elucida. O artigo 212 do Código Penal Brasileiro determina que desrespeitar intencionalmente um cadáver é crime, com pena de 1 a 3 anos de prisão. 9 AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA O CRIME DE VILIPÊNDIO A CADÁVER Por Dr. Agnaldo Rogério Pires 19 de abril de 2010 Nas palavras de De Plácido e Silva, vilipêndio é todo gesto, ou ato, praticado com a intenção de desprezo, pouco caso, de menoscabo, ou de conspurcação. No vilipêndio, pois, há o desejo de ultrajar, de profanar. E tanto se estrutura pelo desprezo ou menoscabo a coisas, que mereçam acatamento, ou respeito, como pela ação ignóbil, ou ultrajante, reprovada pelo moral, pelos bons costumes e pelo próprio decoro. Assim, vilipendiar cadáveres, que se constitui pela profanação ao corpo humano privado da vida, ou vilipendiar as suas cinzas, entende-se profanar, ou os conspurcar, por meio de gestos desprezíveis, palavras ultrajantes, ou atos indecorosos e ignominiosos. (De Plácido e Silva) O Código Penal Brasileiro, em seu artigo 212, estabelece a conduta acima descrita como crime. Esta é a redação do artigo: Art. 212 – Vilipendiar cadáver ou suas cinzas: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. O tipo penal tem como objetividade jurídica a proteção do sentimento de respeito aos mortos, tutelando a coletividade os familiares e amigos do falecido. Poderá cometer o crime qualquer pessoa que incorrer em condutas desrespeitosas em relação ao cadáver. Por “qualquer pessoa” podemos citar, por exemplo, os coveiros, funcionários do cemitério, jardineiros e demais inclusive os próprios parentes do falecido. O sujeito passivo é a coletividade, notadamente os familiares do defunto. Apenas para deixar consignado vale-nos lembrar que o natimorto (aquele que nasceu com vida e logo após morreu) é tido como cadáver, embora o legislador tenha entendido dispensável mencioná-lo de forma expressa. Inúmeras são as condutas que podem levar o agente a vir responder pelo crime de vilipêndio. Vejamos alguns exemplos: escarrar sobre o cadáver, tocar com malícia ou descobrir membros sexuais, atirar objetos, derramar líquidos imundos, pisar sobre suas cinzas ou esqueleto propositadamente, dentre várias outras. Neste sentido, importante se transcrever o seguinte entendimento jurisprudencial: “Constituirão vilipêndio, entre outros fatos, os seguintes: tirar as vestes do cadáver, escarrar sobre ele, cortar-lhe algum membro (com o fim de escárnio, atos de necrofilia (...) derramar líquidos imundos sobre as cinzas, ou dispersá-las acintosamente” (Nélson Hungria, ‘Comentários ao Código Penal’, vol VIII/77-78).” (STF – RHC 54.486-RJ – Rel. Min. LEITÃO DE ABREU – 2ª T. – J. 18.6.76 – Un.) (Trecho do relatório) (RT 493/361). O crime de vilipêndio de cadáver exerce a modalidade dolosa sendo que, para sua configuração, indispensável é o elemento moral consistente na vontade de desprezar o defunto, restando evidenciada a intenção tratá-lo sem reverência. A consumação do delito se dará com o efetivo ato de vilipendiar em sua tentativa é admitida uma vez que somente não se consumou por vontade alheia a do agente. Observa-se que a jurisprudência tem entendido pela isenção de pena quando da pratica da necrofilia (atração sexual mórbida por cadáver), vejamos: “Os necrófilos mantêm preservada a capacidade de entendimento do caráter criminoso de seu ato. Porém, devido à sua aberração sexual, sentem uma compulsão para a satisfação de seus instintos desviados, não conseguindo, via de regra, determinar-se de acordo com esse entendimento. Em conseqüência desta diminuição de autodeterminação e concomitante preservação de capacidade de entendimento, são considerados isentos de pena, mas sujeitos ao cumprimento da medida de segurança prevista no art. 91 do CP.” (TACRIM SP – Ap. 356.665-1 – Rel. Juiz GONZAGA FRANCESCHINI – 12ª C. 10.12.84 – Un.) ( RT 594/347). Salienta-se ainda que o STF entendeu que a enucleação dos olhos de cadáver, para fins didáticos, não configura o delito do artigo 212 do Código Penal, nem qualquer outro, sendo, assim, penalmente atípica. (STF – HC 54.486 – Rel. Min, LEITÃO DE ABREU – 2ª T. – J. 18.6.76 – Un.) (RT 493/361). 1 AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA Doação de Corpos A Anatomia é área da biologia que estuda a estrutura do corpo humano. Esta ciência já vem sendo estudada desde a pré-história, quando o homem necessitava deste conhecimento para poder caçar e sobreviver. Por muito tempo, o conhecimento anatômico se baseava apenas no estudo dos animais. Entretanto, o real entendimento da estrutura e do funcionamento do corpo humano só foi possível após a introdução da técnica de dissecção de corpos humanos. A compreensão da circulação do sangue, da disposição dos diversos órgãos e a possibilidade de desenvolver operações para o tratamento de diversas doenças só foi possível com o progresso da Anatomia. Por todos estes motivos, a ciência anatômica é considerada básica para os profissionais da área da saúde. Em outras palavras, esta disciplina é fundamental para a formação destes profissionais e, por isto, costuma ser ministrada nos primeiros anos de faculdade. Não há como progredir nos estudos sem conhecer muito bem a anatomia do corpo humano. Atualmente, na maior parte das instituições de ensino, o ensino da Anatomia é feito através da utilização de corpos de pessoas que faleceram e não foram procurados por amigos ou familiares. Assim, de acordo com a Lei n° 8.501, de 30 de novembro de 1992, estes cadáveres podem ser utilizados para o ensino e para a pesquisa. Com o grande aumento de faculdades e a progressiva diminuição do número de corpos não reclamados, estamos enfrentando grande dificuldade em obter peças anatômicas para o ensino dos médicos, dentistas, fisioterapeutase todos os demais profissionais da saúde. É claro que com a informática e com o progresso da indústria, dispomos hoje de vários programas computacionais e modelos anatômicos que ajudam no ensino da Anatomia. Entretanto, ainda não se inventou nada superior ao corpo humano real. Há quem pergunte um dia: Você prefere ser operado por um cirurgião que aprendeu anatomia num boneco de plástico ou num corpo humano de verdade? Vários países também passaram por este problema e a maneira encontrada para resolvê-lo foi o estímulo para a doação de corpos. Através da doação de corpos, as instituições de ensino poderão obter a quantidade necessária de corpos para manter a qualidade do ensino da Anatomia e assim formar profissionais melhor qualificados. Além disto, a doação de corpos também permitirá aos médicos desenvolverem novos procedimentos cirúrgicos, cada vez menos agressivos e mais eficientes. Os médicos residentes também poderão aprender e treinar os diversos procedimentos médicos que são fundamentais para as suas especialidades. Doe o seu corpo e contribua para o progresso da Medicina e para a melhoria da qualidade dos profissionais da saúde! Seus descendentes lhe agradecerão! 11 AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA Dúvidas Importantes 1- Existe alguma legislação específica para a doação de corpos? De acordo com o Artigo 14 da Lei 010.406-2002 do Código Civil brasileiro: é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. 2- Quem pode doar o seu corpo? Qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha a intenção de doar. Menores de 18 anos podem tornar-se doadores se a família consentir. A doação após a morte, em qualquer caso, só será efetivada com consentimento da família. 3- O doador ou a família recebem algum pagamento pela doação do corpo? Não. As leis brasileiras proíbem que haja pagamento por corpos humanos ou órgãos internos. 4- Quais são os gastos para o doador e sua família? Não existem custos adicionais. A família realiza o velório normalmente, se assim desejar, sendo responsável por seu custo. A família também é responsável por contatar a instituição de ensino na ocorrência do óbito. A partir deste momento, a instituição que receberá o corpo se responsabilizará pelos gastos. 5- São aceitos corpos dos quais os órgãos foram removidos para doação? Sim. A doação de órgãos para transplante não impede a posterior doação do corpo, mas depende de verificação de viabilidade pelos envolvidos na doação e no transplante. Cada caso deve ser avaliado individualmente. 6- O que se deve fazer para doar o corpo? A doação do corpo para o ensino e pesquisa é uma decisão pessoal que deve ser bem examinada e discutida com a família e com a instituição beneficiada para que todos os detalhes sejam esclarecidos. É necessário preencher o “Termo de Intenção de Doação”, que deve ser assinado pelo doador e por duas testemunhas, de preferência parentes e primeiro grau. Além disso, é preenchido um formulário com informações sobre a saúde do doador. A decisão deve, preferencialmente, ser feita pelo doador, mas a família deve estar de acordo e autorizar a doação após a morte. Se a família não autorizar, a doação não é efetivada. A identificação dos doadores e todas as informações fornecidas permanecem estritamente confidenciais e serão armazenadas em um banco de dados da instituição. 7- Mesmo que não tenha havido a doação em vida, ela pode ser realizada pela família após a morte? Sim. Para isso, deve ser feito contato com alguma instituição de ensino na área da saúde logo após o óbito. O tempo decorrido entre a morte e a preparação do corpo é importante, e períodos muito longos podem inviabilizar a doação. 8- Os familiares do doador podem desistir da doação? Sim. Assinar o termo de doação não impede a desistência da doação, que pode ocorrer a qualquer momento. Sociedade Brasileira de Anatomia 1 http://www.sbanatomia.org.br/arquivos/Termo_de_Intencao_de_Doacao.zip AULA 00 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE ANATOMIA Aumenta interesse por doação de corpos para pesquisa médica Sociedade Brasileira de Anatomia pretende realizar campanha de conscientização em 2009 06 de dezembro de 2008 | 0h 00 O Estadao de S.Paulo Assim como a doação de órgãos, o consentimento para doar um corpo para pesquisas depende da família. Mesmo assim, a conscientização sobre a importância do ato para a formação médica vem fazendo com que mais pessoas manifestem e registrem em vida o desejo. Faltam dados nacionais, mas em algumas instituições já se percebe o aumento do interesse, que pode ser impulsionado a partir do próximo ano, quando a Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA) deve lançar uma campanha nacional de estímulo às doações. A regulamentação para a prática existe desde 1992 e é a mesma que normatizou o envio de corpos não reclamados aos cursos de Medicina. No prazo de 30 dias, as faculdades interessadas no cadáver não reclamado devem publicar - em dez dias alternados - a informação da existência e disponibilidade do corpo. A lei, dizem os médicos, colocou fim à desorganização que imperava no setor. O presidente da SBA, Richard Halti Cabral, explica que o número de cadáveres não reclamados diminui a cada ano. "Provavelmente, porque diminui também o número de pessoas em situação de indigência ou melhoram os canais para avisar as famílias sobre a morte de parentes, mesmo quando estão distantes", aponta Cabral. "Para piorar, o número de faculdades de Medicina tem aumentado." Daí a necessidade de estimular a doação de corpos. Em média, um corpo permanece em laboratório por cinco anos. Nos últimos anos, campanhas esporádicas e isoladas colaboraram para aumentar os números. No Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) se uniram para criar, em 1999, uma comissão para cadastrar os doadores. Desde então, 40 pessoas registraram em cartório a vontade de deixar seus corpos para estudo e 30 já foram entregues à comissão. A iniciativa teve a parceria do Ministério Público Estadual. "Funciona como uma lista única que organiza as doações para as faculdades", explica o presidente da comissão José Geraldo Calomeno. Em Brasília, a iniciativa partiu do próprio Ministério Público. Três das quatro instituições que têm cursos de Medicina na cidade recebem corpos (doados espontaneamente ou não reclamados) de acordo com lista única, dividida em três filas - doador adulto masculino, feminino e infantil. De acordo com o promotor Diaulas Ribeiro, desde que o sistema foi criado nenhum dos três cursos de Medicina teve problemas de falta de cadáveres para as aulas. Até agora, 30 pessoas já manifestaram a vontade de deixar seus corpos para as pesquisas. "Aqui, as universidades não têm dificuldades, não existe falta de corpos para as aulas e não existe dinheiro nesse processo", afirma Ribeiro. UTILIDADE Diabética, a professora aposentada Fátima de Oliveira Rocha, de 60 anos, percebeu logo que seus órgãos dificilmente poderiam ser aproveitados após sua morte. Foi à internet e descobriu a possibilidade de doar seu corpo todo para a ciência. Resolveu então ir ao cartório e deixou lá registrada sua vontade. "Não vai ser a mesma coisa que doar meus órgãos, mas vai ser útil", diz. A única dificuldade foi convencer uma das filhas. "Ela me perguntou onde iria chorar minha saudade, mas eu não vou estar mais aqui", afirma. "Sou espírita e esse é meu desejo." O do professor de Anatomia da Unifesp Ricardo Smith é que mais pessoas se sintam à vontade para fazer o mesmo. Hoje, dois corpos doados ainda em vida já fazem parte de seu laboratório. Dedicado também a entender os vivos, Smith busca respostas para o que leva as pessoas a deixarem seus corpos para a ciência. "Os motivos podem ser curiosos e vão desde a religiosidadeaté o medo de ser enterrado vivo", explica. Para Antônio Augusto Dias Duarte, médico e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, a doação de corpos é um grande ato de generosidade. "Quando você doa seus órgãos beneficia algumas pessoas. Ao doar o corpo, beneficia toda a sociedade, pois contribui para a formação de bons médicos", argumenta d. Antônio. 1 AULA 01 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA Anatomia: Tipos de Anatomia: Constituição do corpo humano: Nomenclatura anatômica: Posição anatômica: Eixos: Planos de delimitação: Planos de secção: - sagital - sagital mediano - parassagital - transversal - frontal 1 AULA 01 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA Princípios de construção do corpo humano: - antimeria: - paquimeria: - metameria: - estratimeria: Normal: Variação: Fatores de variação: Anormalidade: Anomalia: Monstruosidade: 1 AULA 01 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA Termos de posição e direção Anterior (ventral) Médio Posterior (dorsal) Superior (cranial) Médio Inferior (caudal) Lateral Intermédio Medial Proximal Médio Distal Superficial Profundo Externo Interno Parietal Visceral 1 AULA 02 OSTEOLOGIA - GENERALIDADES Tecido ósseo: Estrutura óssea - microscópica - Sistema de Havers - macroscópica - substância esponjosa - substância compacta Composição óssea - parte orgânica - células - osteoblastos - osteócitos - osteoclastos - matriz: - parte inorgânica - matriz Funções dos ossos: 1 AULA 02 OSTEOLOGIA - GENERALIDADES Plasticidade óssea: Formação dos ossos - ossificação endocondral: - ossificação intramembranosa: Tipos de ossos quanto à forma: - longo: - plano: - curto: - irregular: Ossos pneumáticos: Ossos sesamóides: Periósteo: Fraturas: 1 AULA 02 OSTEOLOGIA - GENERALIDADES Esqueleto: Funções do esqueleto: Esqueleto Axial: Esqueleto Apendicular: Cinturas: 1 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Crânio 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Crânio 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Coluna vertebral Funções da coluna vertebral: Partes da coluna vertebral: Curvaturas: 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Coluna vertebral Desvios da coluna vertebral Cifose: Lordose: Escoliose: 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Coluna vertebral Vértebra típica Características das seguintes vértebras: C1 (atlas): C2 (áxis): C3 a C7: T1 a T12: L1 a L5: S1 a S5: Disco intervertebral: 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO AXIAL Costelas e esterno 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO APENDICULAR Cintura escapular 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO APENDICULAR Membro superior 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO APENDICULAR Cintura pélvica 2 AULA 03 OSTEOLOGIA - ESQUELETO ESQUELETO APENDICULAR Membro inferior 2 AULA 03 ARTROLOGIA Articulação: Joelho 3 AULA 03 ARTROLOGIA - MOVIMENTOS Flexão: Extensão: Adução: Abdução: Rotação medial: Rotação lateral: Circundução: Supinação: Pronação: Flexão plantar: Dorsiflexão: Inversão: Eversão: Retração: Protração: 3 AULA 03 ARTROLOGIA Classificação 1. Fibrosas (não permitem movimento) 1.1 Suturas 1.1.1 Planas 1.1.2 Serreadas 1.1.3 Escamosas 1.2 Sindesmoses 1.3 Gonfoses 2. Cartilaginosas (permitem pouco movimento) 2.1 Sincondroses 2.2 Sínfises 3. Sinoviais (permitem muito movimento) 3.1 Planas 3.2 Gínglimo 3.3 Pivô 3.4 Selar 3.5 Condilar 3.6 Elipsóide 3.7 Esferóide 3 AULA 04 MIOLOGIA Tecido muscular: Tipos de músculos - liso - estriado - cardíaco - esquelético Estrutura dos músculos estriados esqueléticos 3 AULA 04 MIOLOGIA Origem: Inserção: Tipos de músculos - bíceps - tríceps - quadríceps - policaudado - poligástrico Classificação funcional de ações musculares - agonistas - antagonistas - fixadores - sinergistas 3 AULA 04 MIOLOGIA 3 AULA 05 SISTEMA TEGUMENTAR Pele Camadas - epiderme: - derme: - hipoderme: Queimaduras - 1º grau: - 2º grau: - 3º grau: Unhas 3 AULA 05 SISTEMA TEGUMENTAR Pêlo Mamas 3 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Função: Hematose Componentes anatômicos 3 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Nariz externo Cavidade nasal e seios paranasais 3 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Faringe Laringe e laringotomia 4 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Traquéia e brônquios 4 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Pulmões e pleuras 4 AULA 06 SISTEMA RESPIRATÓRIO Movimentos respiratórios e músculos da respiração 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Funções: Componentes anatômicos, circulação sistêmica e circulação pulmonar 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Coração e vasos da base Morfologia externa 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Coração e vasos da base Morfologia interna 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Sistema excito-condutor Pericárdio 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Artérias e veias coronárias 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Principais artérias e veias 4 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Irrigação do tubo digestório – parte abdominal Sistema porta-hepático 5 AULA 07 SISTEMA CIRCULATÓRIO Princípios biodinâmicos do retorno venoso 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 5 AULA 08 SISTEMA DIGESTÓRIO Funções: Componentes anatômicos 5 AULA 08 SISTEMA DIGESTÓRIO Boca, língua e dentes Faringe e esôfago 5 AULA 08 SISTEMA DIGESTÓRIO Estômago, duodeno, pâncreas e fígado Intestino grosso 5 AULA 09 SISTEMA URINÁRIO Função Componentes anatômicos 5 AULA 10 SISTEMA GENITAL MASCULINO Função Componentes anatômicos 5 AULA 10 SISTEMA GENITAL MASCULINO 5 AULA 11 SISTEMA GENITAL FEMININO Funções Componentes anatômicos Vulva Vagina, útero e tubas uterinas 5 AULA 11 SISTEMA GENITAL FEMININO Útero, tubas uterinas e ovários 5 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Funções Divisão anatômica Divisão funcional 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Meninges 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Medula espinhal 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Medula espinhal 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Medula espinhal 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Tronco encefálico e cerebelo 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Tronco encefálico e nervos cranianos 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Diencéfalo 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Telencéfalo 6 AULA 12 SISTEMA NERVOSO Córtex somatosensorial Núcleos da Base 6 AULA 13 OLHO 7 ESTRUTURAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS NAS AULAS PRÁTICAS, COM O AUXÍLIO DOS MONITORES, ATLAS E APOSTILA. 7 OSTEOLOGIA OSSOS Crânio Frontal Zigomático Nasal LacrimalEtmóide Vômer Maxila Processos alveolares Palatino Mandíbula Processos alveolares Processo condilar Processo coronóide Hióide Parietal Esfenóide Asa maior Asa menor Sela turca Temporal Meato acústico externo Processo estilóide Processo mastóide Occipital Côndilos Arco zigomático Forame magno Canal da carótida Forame jugular Órbitas Abertura piriforme 7 OSTEOLOGIA Coluna vertebral Canal vertebral Forames intervertebrais Vértebras típicas Corpo Arco Forame vertebral Processo espinhoso Processo transverso Vértebras cervicais (C1 a C7) Forame transverso Atlas (C1) Áxis (C2) Dente Vértebra proeminente (C7) Vértebras torácicas (T1 a T12) Fóveas costais Vértebras lombares (L1 a L5) Sacro (S1 a S5) Base Promontório Face pélvica Face dorsal Cóccix Esterno Manúbrio Corpo Processo xifóide Costelas Verdadeiras (I a X) Flutuantes (XI e XII) Cabeça Corpo Sulco 7 OSTEOLOGIA Cintura escapular Escápula Acrômio Espinha Cavidade glenóide Clavícula Extremidade acromial Extremidade esternal Membro superior Úmero Cabeça Colo Capítulo Tróclea Epicôndilo lateral Epicôndilo medial Rádio Cabeça Processo estilóide Ulna Olécrano Processo coronóide Processo estilóide Carpo Escafóide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme Trapézio, Trapezóide, Capitato, Hamato Metacarpo (I a V) Falanges (Proximal, Média, Distal) 7 OSTEOLOGIA Cintura pélvica Osso do quadril (Pélvico) Ílio Crista ilíaca Asa Ísquio Túber isquiático Púbis Acetábulo Forame obturado Membro inferior Fêmur Cabeça Colo Trocânter maior Côndilo lateral Côndilo medial Patela Tíbia Côndilo lateral Côndilo medial Tuberosidade Maléolo medial Fíbula Cabeça Maléolo lateral Tarso Tálus, Calcâneo, Navicular, Cuneiforme medial, Cuneiforme intermédio, Cuneiforme lateral, Cubóide Metatarso (I a V) Falanges (Proximal, Média, Distal) 7 MIOLOGIA Músculo Origem Inserção Ação Peitoral maior Reto abdominal Oblíquo externo Oblíquo interno Trapézio Latíssimo do dorso Deltóide Bíceps braquial Braquial Tríceps braquial Glúteo máximo Glúteo médio Quadríceps femoral Bíceps femoral Semitendinoso Semimembranoso Tibial anterior Tríceps sural 7 SISTEMA RESPIRATÓRIO Nariz externo Raiz Dorso Ápice Abas Cavidade do nariz Narinas Septo nasal Vestíbulo nasal Conchas nasais (superior, média, inferior) Meatos nasais (superior, médio, inferior) Coanas Seios paranasais Frontal Maxilar Esfenóide Etmóide Faringe Nasofaringe Óstio faríngico da tuba auditiva Orofaringe Laringofaringe Laringe Cartilagem tireóide Proeminência laríngica Cartilagem cricóide Cartilagem aritenóide Epiglote Ligamento cricotireóide Cavidade da laringe Vestíbulo Prega vestibular Ventrículo Prega vocal Glote Cavidade infraglótica 7 SISTEMA RESPIRATÓRIO Traquéia Cartilagens traqueais Parede membranácea Ligamentos anulares Carina Brônquios Principais (direito, esquerdo) Lobares Pulmões Ápice Base Faces Costal Mediastinal Hilo pulmonar Diafragmática Interlobar Margem anterior Margem inferior Raiz pulmonar Lobo superior Lobo médio (pulmão direito) Lobo inferior Fissura oblíqua Fissura horizontal (pulmão direito) Língula (pulmão esquerdo) Pleuras Parietal Visceral Líquido pleural Músculos respiratórios Inspiração m. diafragma mm. intercostais externos mm. intercostais internos (parte intercartilaginosa) m. esternocleidomastóide mm. escalenos Expiração mm. intercostais internos (parte interóssea) mm. abdominais 7 SISTEMA CIRCULATÓRIO Coração Ápice Base Faces Esternocostal (anterior) Diafragmática (inferior) Pulmonar (esquerda) Margem direita Sulco interventricular anterior Sulco interventricular posterior Sulco coronário (atrioventricular) Septo interatrial Septo interventricular Átrio direito Aurícula direita Fossa oval Músculos pectíneos Óstio da veia cava superior Óstio da veia cava inferior Óstio do seio coronário Átrio esquerdo Aurícula esquerda Óstios das veias pulmonares Válvula do forame oval Ventrículo direito Óstio atrioventricular direito Valva atrioventricular direita (tricúspide) Óstio do tronco pulmonar Valva do tronco pulmonar Músculos papilares Cordas tendíneas Ventrículo esquerdo Óstio atrioventricular esquerdo Valva atrioventricular esquerda (mitral) Óstio da artéria aorta Valva aórtica Músculos papilares Cordas tendíneas Camadas do coração Endocárdio Miocárdio Epicárdio Pericárdio Fibroso, Seroso (lâminas parietal e visceral) 7 SISTEMA CIRCULATÓRIO Artérias Aorta ascendente a. coronária direita a. coronária esquerda a. interventricular anterior a. interventricular posterior Arco aórtico Tronco arterial braquiocefálico (lado direito) a. carótida comum a. carótida externa a. carótida interna a. subclávia a. axilar a. braquial a. radial a. ulnar Aorta descendente aa. brônquicas tronco celíaco a. esplênica a. gástrica esquerda a. hepática comum a. hepática própria a. mesentérica superior aa. jejunais e ileais a. cólica média a. cólica direita a. mesentérica inferior a. cólica esquerda a. sigmóidea a. retal superior a. renal a. ilíaca comum a. ilíaca interna a. ilíaca externa a. femoral a. poplítea a. tibial anterior a. tibial posterior a. fibular 8 SISTEMA CIRCULATÓRIO Veias Seio coronário v. cardíaca magna v. cardíaca média v. cava superior v. braquiocefálica v. jugular externa v. jugular interna seios da dura-máter v. subclávia v. cefálica v. axilar v. braquial v. basílica v. mediana do cotovelo v. cava inferior v. renal vv. hepáticas v. porta hepática v. mesentérica superior v. mesentérica inferior v. esplênica v. ilíaca comum v. ilíaca interna v. ilíaca externa v. femoral v. safena magna v. poplítea v. safena parva 8 SISTEMA DIGESTÓRIO Cavidade da boca Vestíbulo da boca Lábio superior Frênulo Filtro Lábio inferior Frênulo Cavidade própria da boca Palato duro Palato mole Úvula Dentes Incisivo central Incisivo lateral Canino Pré-molar Molar Coroa Colo Raiz Esmalte Cemento Dentina Cavidade pulpar Faces Vestibular Lingual/Palatina Oclusal Mesial Distal Língua Corpo Raiz Dorso Ápice Sulco mediano Sulco terminal Frênulo Glândulas salivares Parótida Sublingual Submandibular 8 SISTEMA DIGESTÓRIO Faringe Esôfago Estômago Curvatura maior Curvatura menor Parte cárdica Óstio cárdico Fundo Corpo Parte pilórica Piloro Óstio pilórico Intestino delgado Duodeno Parte superior Ampola Parte descendente Papila duodenal maior Papila doudenal menor Parte inferior Parte ascendente Jejuno Íleo Intestino grosso Ceco Valva ileocecal Apêndice vermiforme Colo Colo ascendente Flexura direita (hepática) Colo transverso Flexura esquerda (esplênica) Colo descendente Colo sigmóide Haustros Apêndices epiplóicos Tênias (livre, mesocólica, omental) Reto Ampola Pregas transversais Canal anal Pécten anal Ânus 8 SISTEMA DIGESTÓRIO Fígado Face diafragmática Face visceral Fossa da vesícula biliar Ligamento redondo Lobo direito Lobo esquerdo Lobo quadrado Lobo caudado Ligamento falciforme Vesícula biliar Vias biliares Ducto hepático direito Ducto hepático esquerdo Ducto cístico Ducto colédoco Pâncreas Cabeça Corpo Cauda Ducto pancreático principal Ducto pancreático acessório Peritônio Cavidade peritoneal Espaço extraperitoneal Peritônio parietal Peritônio visceral Mesentério Raiz Mesocolo Omento maior 8 SISTEMA URINÁRIO Rim Face anterior Face posterior Extremidade superior Extremidade inferior Margem medial Hilo renal Margem lateral Córtex renal Coluna renal Medula renal Pirâmide renal Papila renal Pelve renal Cálice maior Cálice menor Cápsula renal Ureter Parte abdominal Parte pélvica Bexiga Trigono vesical Óstios uretéricos Óstio interno da uretra Uretra Masculina Parte prostática Parte membranosa Parte esponjosa Fossa navicular Óstio externo da uretra Feminina Óstio externo da uretra 8 SISTEMA GENITAL MASCULINO Órgãos genitais masculinos externos Pênis Raiz Bulbo do pênis Ramo do pênis Corpo Dorso Glande Coroa Óstio externo da uretra Frênulo Prepúcio Corpo cavernoso Corpo esponjoso Túnica albugínea do pênis Uretra esponjosa Bolsa testicularSepto da bolsa testicular Órgãos genitais masculinos internos Testículo Túnica albugínea do testículo Epidídimo Cabeça Corpo Cauda Ducto deferente Ampola Ducto ejaculatório Vesícula seminal Funículo espermático a. testicular Plexo pampiniforme Ducto deferente M. cremaster Próstata Uretra prostática Óstios dos ductos ejaculatórios Glândula bulbouretral 8 SISTEMA GENITAL FEMININO Órgãos genitais femininos externos (vulva ou pudendo) Monte pubiano Lábios maiores Lábios menores Vestíbulo da vagina Bulbo do vestíbulo Óstio vaginal Óstio externo da uretra Óstio das glândulas vestibulares maiores Clitóris Ramo Corpo Glande Prepúcio Órgãos genitais femininos internos Ovário Extremidade tubárica Extremidade uterina Ligamento próprio do ovário Tuba uterina Istmo Ampola Infundíbulo Óstio abdominal Fímbrias Útero Corpo Fundo Istmo Colo Cavidade uterina Óstio uterino Ligamento redondo Endométrio Miométrio Vagina Hímen Carúnculas himenais 8 SISTEMA NERVOSO Meninges Dura-máter Seios da dura-máter Aracnóide Granulações aracnóideas Pia-máter Espaços epidural Espaço subdural Espaço subaracnóide Líquor Medula espinhal Intumescência cervical Intumescência lombossacral Cauda eqüina Fissura mediana anterior Sulco mediano posterior Coluna anterior Coluna posterior Coluna lateral Funículo anterior Tracto córtico-espinhal anterior Funículo lateral Tracto córtico-espinhal lateral Funículo posterior Fascículo grácil Fascículo cuneiforme Nervos espinhais Filamentos radiculares Raiz anterior Raiz posterior Gânglio sensitivo Tronco encefálico Bulbo Pirâmide Decussação das pirâmides Fascículo grácil Fascículo cuneiforme Ponte Fossa rombóide Mesencéfalo Aqueduto mesencefálico Substância negra 8 SISTEMA NERVOSO Cerebelo Verme cerebelar Hemisférios Cérebro Diencéfalo Tálamo Hipotálamo Epitálamo Telencéfalo Fissura longitudinal do cérebro Sulco central Sulco lateral Lobo frontal Giro pré-central Lobo parietal Giro pós-central Lobo occipital Lobo temporal Giro do hipocampo Lobo da ínsula Corpo caloso Núcleos da base Olho Túnica externa (fibrosa) Córnea Esclera Túnica média (úvea, vascular) Íris Corpo ciliar Coróide Túnica interna (sensorial) Retina Papila do nervo óptico Meios dióptricos Córnea Humor aquoso Cristalino Corpo vítreo Pupila Conjuntiva 8 MARÇO DE 2009 Federal de Juiz de Fora investiga fotos de brincadeira com cadáver em aula de anatomia Dúvidas Importantes Aumenta interesse por doação de corpos para pesquisa médica Sociedade Brasileira de Anatomia pretende realizar campanha de conscientização em 2009
Compartilhar