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Resenha Poluição Ambiental Atlz

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO
ATIVIDADE DE POLUIÇÃO AMBIENTAL - RESENHA
Produção de pasto no Pantanal
Docentes: Bruno Campos Janegitz e Jéssica Stefano.
Discentes:
	Anna Luiza Fernandes
	 RA 794837
	Bruno H. Jorias Vieira
	 RA 792654
	Cyntia Cabrera
	RA 802711
	Isaias Assis Alves
	RA 792663
	Gabriel P. dos Santos
	RA 792659
	Rhayana Vitória
	RA 800902
	Taila Rodrigues
	RA 803941
Araras - SP 2023
A produção de pasto no Pantanal
O Pantanal é a maior planície inundável do planeta, localizado na porção central da Américado Sul. Essa extensa área úmida ocupa o território de três países, Brasil, Paraguai e Bolívia.Com uma área aproximada de 151,186 km² (BRASIL, 2007) o bioma que é considerado omenor em extensão territorial no Brasil, com 1,76% de sua área total (IBGE, 2004), abrangeos estados de Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%), sendo dividido em onze sub-regiões definidas por aspectos fisionômicos diferenciados (SILVA; ABDON, 1998).
No Brasil, a criação de gado de corte é geralmente a pasto, o que favorece uma produção de baixo custo. Porém, neste sistema de criação, que constitui uma das práticas mais antigas de manejo, é muito difícil atender às exigências nutricionais dos animais, o ano todo, devido à variação estacional das pastagens em qualidade e quantidade (Noller, 1997).
FIG. 1. Sub-região da Nhecolândia, Pantanal Mato-grossense.
Fonte:https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/midia/imagens/1471.jpg 
Formação de Pasto
Pastagens nativas: As pastagens naturais do Pantanal Matogrossense encontram-se
principalmente nas contas mais baixas do mesorelevo, portanto, alagáveis. Okada & Allem(1977) sugeriram que a produção pecuária é limitada pela estacionalidade destas pastagens, provocada pelas inundações ou pelo inverno. A“Relativa abundância” de pasto se observa, em geral, de outubro a dezembro (estação das águas) e de abril a junho (final da inundação). Entre janeiro e abril ocorrem variações na oferta determinadas pelo regime de enchentes. De julho a outubro verifica-se um superpastejo nas partes baixas.
Sendo assim, a criação de pasto de se dá da seguinte maneira: Escolha da área das formações vegetais descritas, a UEPAE de Corumbá dedica especialinteresse ao cerrado e ao caronal, pelas razões que seguem: a) O campo cerrado e campo limpo são as principais áreas de forrageiras nativas; b) O cerrado dificilmente inundável e de fertilidade superior a das outras sub-regiões florísticas, se presta à formação de pastagens, utilização estratégica. Na época de cheias, principalmente, proporcionaria quantidade adicional de alimento para compensar o déficit forrageiro das áreas alagáveis. Além disso, os cerrados são pobres em forragem, o que fortalece as razões de sua utilização para formação de pastagens. c) O caronal, por se tratar de área pouco inundável e de preparo de solo mais barato que o do cerrado, possivelmente também se preste para a formação de pastagens, embora haja restrições quanto à fertilidade do solo (Cunha et al. 1981).
Preparo da área de cerrado e plantio. Realiza-se o desmatamento que poderá ser manualou feito com lâmina, correntão ou cabo de aço, deverá ser feito, preferencialmente, no finaldo período chuvoso, onde a quantidade e a qualidade de árvores compensem exploração de carvão, moirões ou madeira.
Normalmente realizam-se duas gradagens para o preparo do solo; a primeira, para corte das raízes dos arbustos e incorporação de restos vegetais, e a segunda, na véspera do plantio.O plantio geralmente é feito de outubro a janeiro, logo após ocorrência de chuva no local. A escolha da semente é fundamental. A quantidade a ser usada deve ser determinada com base no seu valor cultural.
Problemas relativo ao uso dos cerrados.
O predomínio de pastagens nativas favorece o desenvolvimento da pecuária extensiva (SANTOS et al., 2009;), porém, o avanço da fronteira agropecuária promove a modificação no Pantanal pela inserção de pastagens exóticas cultivadas, tais como: Brachiaria decumbens, B. humidícola e B. brizantha (SANTOS, 2005), que alteram a paisagem e interferem em sua dinâmica ameaçando o equilíbrio. Crispim et al. (2001) descrevem que das atividades desenvolvidas na região, a pecuária bovina é a que mais causa alteração na planície pantaneira. Corroborando a isto, Brasil (2007) aponta que a ação antrópica que mais promove alteração no bioma é a criação extensiva de gado, dos 11,54% de sua vegetação, 10,92% são utilizados para o desenvolvimento da atividade.
Estratégias de manejo sustentável para as pastagens
Para manejar ecossistemas de pastagens naturais, a sustentabilidade e produtividade dependerá de nossa habilidade em detectar alterações e implementar respostas de
manejo a escalas espaciais relevantes. 
1. Num ano ‘normal’, que apresenta distribuição regular de chuvas (próxima da normal climatológica) e não ocorre inundação parcial da área (Fig.2), os animais têm a oportunidade de selecionar as áreas de baixadas, especialmente no período crítico (maio a agosto), apresentam neste período, teores médios de proteína bruta (cerca de 10%) próximos às exigências das vacas em reprodução, elevando a taxa de natalidade (produtividade). 
Fig.2. Vista aérea da sub-região da Nhecolândia, durante ano normal, no qual ocorreu distribuição normal das chuvas.
2. Num ano ‘atípico’, onde ocorre inundação extrema da área (Fig.3), que no caso da fazenda estudada, esta ocorre parcialmente, as áreas de baixadas ficarão mais tempo submersas no período crítico, impossibilitando que os animais usem estas áreas para pastejo. Nestes casos, os animais precisam receber algum tipo de suplementação alimentar durante o período crítico (maio a agosto), de modo que eles consigam manter uma condição corporal ao redor do escore cinco no final da prenhez e durante a estação de monta/lactação.
Fig.3 – Vista aérea parcial da sub-região da Nhecolândia, durante ano “atípico”, no qual ocorreu inundação extrema da área.
3. Num ano atípico, onde ocorre seca extrema da área, as áreas de baixadas ficarão mais tempo disponíveis, sendo intensamente usadas para pastejo, o que pode causar impactos negativos. Nesses anos, o maior problema é a falta de água, pois as baías em geral secam (Fig.4).
Fig.4 – Baía seca na sub-região da Nhecolândia, durante ano “atípico”, no qual ocorreu seca extrema.
De forma geral, seria necessário caracterizar as propriedades em função dos diferentes tipos fitofisionômicos e a ocorrência/intensidade de inundação/seca, pois estes são os fatores mais importantes a serem considerados quando da tomada de decisões para a conservação, uso e ocupação da área, especialmente em relação a produção orgânica de bovinos. Além do mais, a complexidade do sistema requer que haja indicadores/grupos de indicadores específicos para avaliar a sustentabilidade dos diferentes ecossistemas da região. Nesse caso, estudos de média a longa duração estão sendo realizados com o objetivo de desenvolver metodologias de avaliação e monitoramento da sustentabilidade e definir medidas de manejo adaptativo para sistemas convencionais e orgânicos, com base em indicadores ambientais, econômicos, sociais e de bem estar animal.
Fonte:https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/812727/1/ADM024.pdf
REFERÊNCIAS 
ALLEM, A.C. Excursão de coleta de forrageiras nativas dos Pantanais de Paiaguás e
Poconé, Mato Grosso. Relatório de Viagem. Brasília, EMBRAPA/CENARGEN, 1977. 36p.
ALLEM, A.C. Levantamento dos recursos forrageiros nativos do Pantanal de Mato Grosso. Relatório preliminar. Brasília, EMBRAPA/CENARGEN/PRODEPAN, 1978, 20p.
ALLEM, A.C. & VALLS, J.F.M. Recursos forrageiros nativos do Pantanal Mato-grossense. Brasília, EMBRAPA, CENARGEN, 1983 (no prelo).
CRISPIM, Sandra Mara Araújo; BARIONI JUNIOR, Waldomiro; BRANCO, Oslain Domingos. Comportamento Produtivo das Braquiárias no Pantanal- MS. Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAISSOCIO-ECONÕMICOS DO PANTANAL, 3, 2000, Corumbá. Anais... Corumbá: Embrapa Pantanal, 2001. 
Acesso em:
CUNHA, N.G. da. Classificação e fertilidade dos solos da planície sedimentar do rio Taquari, Pantanal Mato-grossense. Corumbá, EMBRAPA, UEPAE de Corumbá, 1981. 55p. (Circular Técnica, 4).
CUNHA, N.G. da. Considerações sobre os solos da sub-região da Nhecolândia, Pantanal Mato-grossense. Corumbá, EMBRAPA, UEPAE de Corumbá, 1980. 45p. (Circular Técnica, 1).
NOLLER, C.H. Nutritional requirements of grazing animals. In:INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON ANIMAL PRODUCTION UNDER GRAZING, 1997, Viçosa. Anais... UFV: Viçosa, p.144-171, 1997.
Acesso em:
POTT, A. Pastagens das sub-regiões Paiaguás e Nhecolândia do Pantanal Mato-grossense. Corumbá, EMBRAPA, UEPAE de Corumbá,1982ª. 48p. (Circular Técnica, 10).
POTT, A. Forrageiras nativas das sub-regiões arenosas do Pantanal Matogrossense. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 30, Maceió, 1982b. 11p. (No prelo).
POTT, A. Forrageiras não gramíneas dos cerrados e campos do Pantanal
Mato-grossense. In: SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO. Savanas: Alimentos e energia, 6, Brasília, 1982c. 12p (No prelo).
RUHOFF, Anderson Luis et al. Lógica Fuzzy e Zoneamento ambiental da Bacia do Arroio Grande. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 15, 2005, Anais... Goiânia, 2005. p. 2355-2362. 
Acesso em:
SANCHEZ, R.O. Vegetação, fitofisionomia e aproveitamento: áreaprograma Alto Taquari. Brasília, EDIBAP, 1980. 21p. Contém apêndice do Projeto RADAMBRASIL.
SILVA, João dos Santos Vila da; ABDON, Myrian de Moura. Delimitação do Pantanal brasileiro e suas sub-regiões. Pesquisa Agropecuária Brasileira. Brasília, v.33, Número Especial, p.1703-1711. out.1998.
Acesso em:
SANTOS, S. A Caracterização dos recursos forrageiros nativos da sub-região da Nhecolândia, Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil (Tese de Doutorado). São Paulo. Universidade Estadual Paulista. 185p. 2001.
Acesso em:
SANTOS, Sandra Aparecida et al. Substituição de Pastagens Nativa de baixo valor Nutritivo por Forrageiras de Melhor Qualidade no Pantanal. Embrapa: Circular Técnica N 62. Corumbá, MS, p. 01-05. 2005.
Acesso em:
SANTOS, Sandra Aparecida et al. Condição corporal, variação de peso e desempenho reprodutivo de vacas de cria em pastagem nativa do Pantanal. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 38, p.354-360, 2009. 
Acesso em:
_______. Mapas de Biomas do Brasil, primeira aproximação. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: www.ibge.gov.br.
Acesso em:
______. Ministério do Meio Ambiente. Mapeamento dos Biomas Brasileiros - PROBIO - Levantamento e mapeamento dos remanescentes da cobertura vegetal do bioma Pantanal. Relatório Final, 2007. 45p. 
Acesso em:

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