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PROVA Agente de Desenvolvimento Infantil VUNESP 2013

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InstItuto de BIocIêncIas, Letras e cIêncIas exatas
campus de são José do rIo preto
ConCurso PúbliCo
001. Prova objetiva
Agente de desenvolvimento infAntil
(Código 001)
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
�	Confira	seu	nome	e	número	de	inscrição	impressos	na	capa	deste	caderno	e	na	folha	de	respostas.
�	Quando	for	permitido	abrir	o	caderno,	verifique	se	está	completo	ou	se	apresenta	 imperfeições.	Caso	haja	algum	
problema,	informe	ao	fiscal	da	sala.
�	Leia	cuidadosamente	todas	as	questões	e	escolha	a	resposta	que	você	considera	correta.
�	Marque,	na	folha	de	respostas,	com	caneta	de	tinta	azul	ou	preta,	a	letra	correspondente	à	alternativa	que	você	escolheu.
�	A	duração	da	prova	é	de	3	horas	e	30	minutos,	já	incluído	o	tempo	para	o	preenchimento	da	folha	de	respostas.
�	Só	será	permitida	a	saída	definitiva	da	sala	e	do	prédio	após	transcorridos	75%	do	tempo	de	duração	da	prova.
�	Ao	sair,	você	entregará	ao	fiscal	a	folha	de	respostas	e	este	caderno,	podendo	levar	apenas	o	rascunho	de	gabarito,	
localizado	em	sua	carteira,	para	futura	conferência.
�	Até	que	você	saia	do	prédio,	todas	as	proibições	e	orientações	continuam	válidas.
AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questões.
13.10.2013
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www.pciconcursos.com.br
3 VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 08.
Espaço para duas pernas
Ruy Castro
RIO DE JANEIRO – Parece mentira: Detroit, a cidade-
-símbolo da cultura do automóvel, quebrou. Deve US$ 20 
bilhões, que não tem como pagar, e, de lá, saem agora apenas 
5% dos carros montados nos EUA. Sua população passou de 
1,8 milhão para 700 mil, dos quais 40% vivem abaixo da linha 
da pobreza. É também a cidade mais violenta do país, com quar-
teirões incendiados, destruídos e abandonados.
As causas parecem ser as crises econômicas e a concorrência 
da Ásia. Mas há também um fator que me toca mais: o declínio 
da dita cultura – a do automóvel. Segundo pesquisas, 20% dos 
jovens americanos hoje, entre 20 e 24 anos, não têm carteira de 
habilitação. Se essa idade caísse para 18 anos, o número subiria 
para 40%. Isso num país em que, até há pouco, o carro era mais 
importante para um adolescente do que jogar beisebol ou beijar 
a coleguinha de classe e no qual o principal documento no bolso 
do cidadão era a carteira de motorista – como se a identidade do 
indivíduo estivesse atrelada a uma máquina e, sem esta, ele não 
existisse.
Claro que, nos países novos-ricos e grotões mais atrasados, 
a obsessão pelo carro continua. Mas, em algumas cidades, a 
agenda dos habitantes mudou. As pessoas estão tentando reduzir 
as distâncias, morando perto do trabalho ou mesmo trabalhando 
em casa. Em vez de sair de carro, andam a pé, usam bicicleta 
e exigem mais e melhor transporte público – nesse sentido, 
as recentes manifestações no Brasil não foram por acaso. Tudo 
passou a conspirar contra o automóvel – na verdade, contra o 
carro particular.
Ao ler isso, considero-me meio pioneiro. Nunca quis ter 
carro ou dirigir, o que me poupou de séculos de manobras, esta-
cionamentos, engarrafamentos, bafômetro, multas e estresse. E 
de ocupar com quatro rodas o espaço que me foi concedido para 
as duas pernas.
(Folha de S.Paulo. 29.07.13. Adaptado)
01. De acordo com o texto, a cidade de Detroit
(A) deixou de ser a cidade-símbolo da cultura do automóvel, 
devido à crise econômica que a afeta.
(B) teve sua economia prejudicada ao fechar todas as mon-
tadoras de automóveis.
(C) abriga montadoras de automóveis que devem bilhões ao 
governo, e não têm como pagar.
(D) enfrenta problemas econômicos que resultam em altos 
índices de pobreza entre sua população.
(E) teve boa parte de sua indústria automobilística incen-
diada, destruída ou simplesmente abandonada.
02. De acordo com o texto, os problemas econômicos enfrentados 
pela cidade de Detroit
(A) têm sua origem no aumento do número de norte-ameri-
canos vivendo abaixo da linha da pobreza.
(B) têm, como um dos fatores, a diminuição do interesse 
pelo automóvel entre os jovens norte-americanos.
(C) são consequência do aumento populacional, do desem-
prego e da violência que assola a cidade.
(D) revelam a obsessão entre os jovens norte-americanos 
pelos automóveis de origem asiática.
(E) transformaram-se em uma grave crise, que se espalhou 
pelo território americano e chegou à Ásia.
03. Segundo o autor, o fato de jamais ter possuído ou dirigido 
qualquer automóvel
(A) dificulta seu deslocamento para o trabalho.
(B) causou-lhe diversos constrangimentos.
(C) obrigou-o a morar perto do trabalho.
(D) tornou-o obcecado por carros.
(E) livrou-o de inúmeras situações estressantes.
04. Considere o seguinte trecho do penúltimo parágrafo:
Claro que, nos países novos-ricos e grotões mais atrasados, 
a obsessão pelo carro continua. Mas, em algumas cidades, a 
agenda dos habitantes mudou.
O termo em destaque estabelece, entre as orações, relação de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) contraste.
(D) alternância.
(E) consequência.
05. Considere os trechos a seguir.
•   As pessoas estão tentando reduzir as distâncias, morando 
perto do trabalho ou mesmo trabalhando em casa.
•   Nunca quis ter carro ou dirigir, o que me poupou de séculos 
de manobras...
Os termos destacados nas frases introduzem, correta e res-
pectivamente, circunstâncias de
(A) tempo e de lugar.
(B) intensidade e de tempo.
(C) modo e de negação.
(D) lugar e de tempo.
(E) intensidade e de modo.
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4VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
08. Leia a tirinha.
POR QUE TODO
MUNDO QUE SE
FORMA VAI
EMBORA PARA O
ESTRANGEIRO?
VEJAMOS?
BEM, TALVEZ PORQUE
AQUI NÃO CAMPO
SUFICIENTE…
HAJA
MAS ME DIZ
UMA COISA…
POR QUE AS VACAS,
QUE TÊM TANTO CAMPO
AQUI, TAMBÉM VÃO
PARA O ESTRANGEIRO?
(Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1991)
O verbo destacado na fala do segundo quadrinho – Bem, 
talvez porque aqui não haja campo suficiente ... – está no 
subjuntivo, que é o modo verbal utilizado para expressar um 
fato incerto, em que há apenas a possibilidade de realização, 
como ocorre com a forma verbal destacada em:
(A) As causas parecem ser as crises econômicas e a con-
corrência da Ásia.
(B) Se essa idade caísse para 18 anos, o número subiria 
para 40%.
(C) ... nos países novos-ricos e grotões mais atrasados, a 
obsessão pelo carro continua.
(D) As pessoas estão tentando reduzir as distâncias...
(E) Nunca quis ter carro ou dirigir, o que me poupou de 
séculos de manobras...
09. Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal 
e/ou nominal, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa.
(A) A cidade de Detroit está passando por graves problemas 
econômico.
(B) A pobreza e a violência tomou conta de boa parte da 
Cidade de Detroit.
(C) A concorrência com a Ásia é considerado uma das causas 
para a queda nas vendas de automóveis.
(D) Morar perto do trabalho é uma das maneiras encontradas 
para não precisar do carro.
(E) Cansada dos efeitos do trânsito, muitas pessoas passaram 
a trabalhar em casa.
06. Releia o seguinte trecho do segundo parágrafo:
Isso num país em que, até há pouco, o carro era mais 
impor tante para um adolescente do que jogar beisebol ou 
beijar a coleguinha de classe e no qual o principal documento 
no bolso do cidadão era a carteira de motorista...
A expressão em destaque no trecho refere-se a
(A) num país.
(B) o carro.
(C) mais importante.
(D) um adolescente.
(E) jogar beisebol.
07. Considere a seguinte frase do texto:
Segundo pesquisas, 20% dos jovens americanos hoje, 
entre 20 e 24 anos, não têm carteira de habilitação.
Assinale a alternativa em que a fraseestá corretamente 
reescrita quanto à pontuação, de acordo com a norma-padrão 
da língua portuguesa.
(A) 20% dos jovens americanos, entre 20 e 24 anos segundo 
pesquisas, hoje não têm carteira de habilitação.
(B) 20% dos jovens americanos, entre 20 e 24 anos, segundo 
pesquisas hoje não têm, carteira de habilitação.
(C) Hoje, segundo pesquisas 20% dos jovens americanos, 
entre 20 e 24 anos, não têm carteira de habilitação.
(D) Hoje segundo pesquisas, 20% dos jovens americanos, 
entre 20 e 24 anos, não têm carteira de habilitação.
(E) Hoje, segundo pesquisas, 20% dos jovens americanos, 
entre 20 e 24 anos, não têm carteira de habilitação.
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5 VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
r a s c U n h o10. A queda no número de automóveis vendidos nos EUA 
parece estar relacionada sucessivas crises econô-
micas pelas quais o país tem passado, concorrên-
cia de montadoras estrangeiras, especialmente as asiáticas e, 
sobretudo, algumas mudanças no comportamento 
dos consumidores norte-americanos.
Considerando as regras de regência e de uso do acento indi-
cativo de crase, assinale a alternativa que preenche, correta 
e respectivamente, as lacunas do trecho.
(A) as ... a ... a
(B) às ... a ... à
(C) às ... à ... a
(D) às ... à ... à
(E) as ... à ... a
MateMática
11. André comprou uma geladeira da seguinte maneira: pagou 
entrada de 30% do preço à vista e, trinta dias depois, pagou 
uma parcela de R$ 793,80. O preço à vista da geladeira era 
R$ 1.080,00. Assim, a taxa mensal de juros simples cobrada 
pela loja foi de
(A) 4%.
(B) 5%.
(C) 6%.
(D) 7%.
(E) 8%.
12. Uma loja tinha um estoque de 200 camisas de um determi-
nado tipo. Foi vendido, inicialmente, apenas 40% desse es-
toque. Para vender as demais camisas, o gerente anunciou 
um desconto de R$ 10,00 no valor de cada camisa restante. 
Desse modo, todas as demais camisas desse estoque foram 
vendidas. Se o total arrecadado com a venda de todo o refe-
rido estoque foi R$ 8.800,00, é correto concluir que o preço 
sem desconto, cobrado inicialmente por cada camisa, era
(A) R$ 62,50.
(B) R$ 50,00.
(C) R$ 47,50.
(D) R$ 40,00.
(E) R$ 37,50.
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6VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
r a s c U n h o13. O gráfico apresenta dados referentes a uma pesquisa reali-
zada com 500 mulheres que deixam seus filhos em creches 
para trabalhar. Cada uma dessas mulheres informou sua 
idade e o número de filhos.
0
menos de 30 anos 30 anos ou mais
1 filho apenas.
2 filhos apenas.
3 filhos apenas.
4 filhos .ou mais
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
n
.º
 d
e 
m
u
lh
er
es
A partir dos dados desse gráfico, é correto afirmar que, dentre 
as mulheres que têm 4 filhos ou mais, exatamente
(A) 75% têm menos de 30 anos.
(B) 52% têm menos de 30 anos.
(C) 40% têm 30 anos ou mais.
(D) 24% têm 30 anos ou mais.
(E) 8% têm 30 anos ou mais.
14. Na administração de seu salário, Paulo destina 
5
2 à alimentação, 
4
1 ao aluguel e ainda reserva 
5
1 do restante para depositar na 
caderneta de poupança, o que corresponde a R$ 420,00. Paulo 
gasta com a alimentação a quantia de
(A) R$ 2.400,00.
(B) R$ 2.000,00.
(C) R$ 1.750,00.
(D) R$ 1.500,00.
(E) R$ 1.250,00.
15. Uma embalagem de suco concentrado tem a forma de um 
paralelepípedo reto. Sua base tem a forma de um quadrado 
de 8 cm de lado. Sabendo que essa embalagem tem capaci-
dade de 1 litro, é correto afirmar que o valor mais próximo 
da altura dessa embalagem é
(A) 10,0 cm.
(B) 12,8 cm.
(C) 15,6 cm.
(D) 16,4 cm.
(E) 18,8 cm.
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7 VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
19. O polígono ABCDE representado na malha quadriculada é 
um terreno. Sabe-se que cada quadradinho da malha repre-
senta um quadrado de 2 m de lado.
B C
DE
A
Assim, a área do terreno, em m², é igual a
(A) 213.
(B) 204.
(C) 166.
(D) 158.
(E) 79.
20. Em uma caixa, há apenas moedas de R$ 0,25 e de R$ 0,50. 
Uma pessoa retira 36 moedas, no total de R$ 12,75. Nesse 
caso, o número de moedas de R$ 0,25, que foram retiradas, 
perfazem um total de
(A) R$ 3,00.
(B) R$ 3,75.
(C) R$ 4,00.
(D) R$ 4,50.
(E) R$ 5,25.
r a s c U n h o
16. A tabela a seguir apresenta a distribuição dos salários de 
80 funcionários de uma empresa segundo as funções que 
exercem.
Número de 
FuNcioNários 
salário meNsal
(r$)
4 8.000,00
16 4.000,00
20 x
40 1.200,00
Sabendo-se que o salário médio desses funcionários é de 
R$ 2.350,00, o salário x é igual a
(A) R$ 1.450,00.
(B) R$ 1.600,00.
(C) R$ 1.750,00.
(D) R$ 2.000,00.
(E) R$ 2.200,00.
17. Sidnei vai fazer um varal apenas com hastes de metal, con-
forme o esboço representado na figura, que mostra o varal visto 
de cima. As hastes externas do varal formam um quadrado.
2 m
Se a haste de metal é vendida por R$ 10,00 o metro, é correto 
afirmar, considerando 4,12 � , que o valor a ser pago por todas 
as hastes que vão compor o varal será de
(A) R$ 220,50.
(B) R$ 214,00.
(C) R$ 210,80.
(D) R$ 196,00.
(E) R$ 171,50.
18. Uma foto, impressa em papel, tem a forma retangular com 
7 cm de largura por 9,8 cm de comprimento. A partir dessa 
foto, será obtida outra foto ampliada, de modo que o compri-
mento passe a ser 14,7 cm. Assim, se a nova foto conservar 
a mesma razão entre o comprimento e a largura da original, 
a largura da foto ampliada será de
(A) 11,9 cm.
(B) 11,2 cm.
(C) 10,5 cm.
(D) 9,8 cm.
(E) 9,4 cm.
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8VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
24. Assinale a alternativa correta a respeito da Educação, tendo 
em vista o disposto na Carta Magna Brasileira.
(A) O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá 
disciplina dos horários normais das escolas públicas de 
ensino fundamental.
(B) São princípios constitucionais da educação a padroni-
zação de ideias e de concepções pedagógicas e a coe-
xistência de instituições públicas e privadas de ensino.
(C) O dever do Estado com a educação será efetivado me-
diante a garantia, entre outras, de educação infantil, em 
creche e pré-escola, às crianças até seis anos de idade.
(D) Os Estados e os Municípios devem aplicar, anualmente, 
vinte por cento, no mínimo, da receita resultante de seus 
impostos na manutenção e no desenvolvimento do ensino.
(E) Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fun-
damental e na educação infantil, e os Estados atuarão, 
prioritariamente, nos ensinos fundamental, médio e 
superior.
25. Considerando o disposto no Regimento Geral da UNESP, 
assinale a alternativa correta a respeito do rendimento 
escolar.
(A) As faltas coletivas dos alunos serão consideradas como 
aulas efetivamente ministradas pelo professor responsá-
vel pela disciplina, sendo permitida, no entanto, a repo-
sição do programa a pedido dos alunos.
(B) Para ser considerado aprovado, com direito aos créditos 
da disciplina, o aluno, além da exigência de frequência, 
deve obter nota igual ou superior a 7 (sete).
(C) O aluno que não tiver frequentado pelo menos setenta 
por cento das atividades escolares programadas estará 
automaticamente reprovado.
(D) Ao aluno reprovado por não ter atingido a nota míni-
ma, poderá ser concedida a oportunidade de um único 
período de recuperação, a juízo do Conselho de Classe.
(E) É expressamente vedado o direito à banca especial ao 
aluno reprovado duas vezes consecutivas, pelo mesmo 
professor, numa mesma disciplina.
noções de inforMática
26. Um usuário possui duas janelas abertas, visíveis e dispostas 
lado a lado na área de trabalho do MS-Windows 7, em sua 
configuração padrão. Neste momento, o usuário clica no 
botão “Mostrar área de trabalho”, fazendo com que as 
janelas não estejam mais vísiveis. O usuário,então, clica 
mais uma vez no botão “Mostrar área de trabalho”.
Assinale a alternativa que indica corretamente o resultado 
do segundo clique no botão “Mostrar área de trabalho”.
(A) As duas janelas, que ficaram invisíveis no primeiro 
clique, voltam a estar visíveis lado a lado.
(B) Apenas uma das janelas anteriormente aberta voltará a 
ficar visível na mesma posição.
(C) Uma das janelas anteriormente aberta será maximizada.
(D) Nenhuma janela ficará visível novamente.
(E) Clicar no botão uma segunda vez não causa nenhum 
efeito.
LegisLação
21. Assinale a alternativa que está de acordo com o texto expresso 
da Constituição Federal.
(A) Ninguém será privado da liberdade, de seus bens ou de 
qualquer outro direito sem o devido processo adminis-
trativo.
(B) Aos litigantes, em processo judicial, e aos acusados em 
geral são assegurados o direito de defesa e a garantia do 
sigilo processual.
(C) É assegurada a liberdade religiosa a todos os cidadãos, 
nos termos da lei, sendo vedadas, no entanto, atividades 
religiosas nas entidades civis e militares de internação 
coletiva.
(D) A lei penal não retroagirá, salvo para estabelecer penas 
mais severas contra o réu em casos de crimes hedion-
dos, da prática do racismo ou de tráfico ilícito de entor-
pecentes.
(E) É a todos assegurado, independentemente do paga-
mento de taxas, o direito de petição aos Poderes Pú-
blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder.
22. Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, 
os remédios constitucionais cabíveis para: viabilizar o exer-
cício dos direitos e liberdades constitucionais na falta de 
norma regulamentadora; proteger a liberdade de locomoção; 
e anular ato lesivo ao patrimônio público.
(A) Habeas data; habeas corpus; ação civil pública.
(B) Mandado de injunção; habeas corpus; ação popular.
(C) Mandado de segurança; mandado de injunção; ação de 
improbidade administrativa.
(D) Mandado de injunção; mandado de segurança; ação 
popular.
(E) Mandado de segurança; habeas corpus; mandado de 
segurança.
23. Considerando o disposto na Constituição Federal a respeito 
da Administração Pública, é correto afirmar que
(A) deve obediência, entre outros, aos princípios da pessoa-
lidade, da improbidade e da moralidade.
(B) os cargos e empregos públicos são acessíveis aos brasi-
leiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
sendo vedado o acesso aos estrangeiros.
(C) os cargos em comissão, a serem preenchidos por servi-
dores de carreira, destinam-se apenas às funções técni-
cas, especializadas e de assessoramento superior.
(D) os atos de improbidade administrativa importarão, en-
tre outras penas, a suspensão dos direitos políticos e o 
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas 
em lei.
(E) as pessoas jurídicas de direito público responderão pe-
los danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem 
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável, independentemente de dolo ou culpa.
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9 VNSP1306/001-AgDesenvInfantil
27. Um agente de desenvolvimento infantil está preparando um 
documento no MS-Word 2010, em sua configuração padrão. 
Houve o interesse em adicionar informações de contato na 
parte inferior, no rodapé de todas as páginas do documento.
O nome correto da guia a que pertence o grupo Cabeçalho e 
Rodapé, onde está localizado o ícone Rodapé, é
(A) Layout da Página.
(B) Inserir.
(C) Referências.
(D) Revisão.
(E) Exibição.
28. Observe o ícone a seguir, retirado do grupo Alinhamento, do 
MS-Excel 2010, em sua configuração padrão.
a
O nome correto do ícone exibido é
(A) Mesclar através.
(B) Mesclar Células.
(C) Mesclar rótulo.
(D) Mesclar e Centralizar.
(E) Alinhar planilha.
29. Um agente de desenvolvimento infantil está criando uma 
apresentação no MS-PowerPoint 2010, em sua configuração 
padrão, e pretende que os slides sejam exibidos, um após o 
outro, com uma duração de tempo padronizada entre cada 
slide, durante a apresentação.
Assinale a alternativa que apresenta o nome correto da guia 
em que está localizado o grupo Intervalo, que contém os 
recursos que serão utilizados pelo agente.
(A) Revisão.
(B) Apresentação de Slides.
(C) Exibição.
(D) Design.
(E) Transições.
30. Assinale a alternativa que contém um padrão válido de URL 
para acesso a uma página na internet.
(A) ftp:/www/unesp.br
(B) www.agente@.unesp.br
(C) www.unesp.br
(D) contato@unesp.br
(E) agente.unesp.br.www
conhecimentos esPecíficos
Considere o parágrafo que se segue para responder às questões 
de números 31 a 33.
A Educação Infantil integra o sistema educacional bra-
sileiro como primeira etapa da Educação Básica. Assim, ela 
deve orientar-se pelas “Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Infantil”, definidas pela Câmara de Educa-
ção Básica, do Conselho Nacional de Educação, e fixadas pela 
Resolução 05, de 17 de dezembro de 2009.
31. Essas diretrizes curriculares nacionais destinam-se a
(A) definir os conteúdos curriculares para que os profes-
sores do país possam ensiná-los com estratégias que 
considerem, também, as características locais.
(B) orientar a definição de políticas públicas e a elaboração, 
o planejamento, a execução e a avaliação de propostas 
pedagógicas e curriculares de educação infantil em todo 
o país.
(C) definir a política pública para a educação infantil no 
país e os princípios pedagógicos para a elaboração de 
propostas didáticas para ensinar crianças de zero a cinco/ 
seis anos.
(D) orientar os municípios de todo país quanto aos obje-
tivos comuns que a educação infantil deve perseguir, 
deixando-os autônomos para escolherem conteúdos e 
métodos.
(E) orientar a definição de políticas públicas, nos aspectos 
que afetem a formação dos professores da educação 
infantil, respeitando a diversidade cultural do país.
32. De acordo com essas diretrizes curriculares nacionais, 
toda unidade de educação infantil do país deve elaborar 
uma proposta curricular composta por práticas pedagógi-
cas que garantam experiências de aprendizagem voltadas 
a atingir o objetivo de desenvolvimento integral das crian-
ças de zero a cinco/seis anos. Para a seleção, adequação 
e/ou criação dessas práticas pedagógicas, essas diretrizes 
indicam, ainda, que os educadores devem tomar por eixos 
norteadores
(A) o autocuidado e os jogos simbólicos.
(B) as interações e a brincadeira.
(C) a musicalização e a expressão verbal.
(D) a brincadeira e a linguagem matemática.
(E) o contato com a natureza e os jogos verbais.
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35. Do ponto de vista legal, a educação infantil no país pode 
ser vista como um continuum de atendimento educacio-
nal: do zero aos três anos, creche, e dos quatro aos cinco/
seis anos, pré-escola. Do ponto de vista histórico-social 
e político-cultural, esses dois segmentos tiveram origens 
diversas, articuladas à desigualdade social. No Brasil, nos 
dias de hoje, a educação infantil
(A) enfrenta desafios para superar sua dualidade: uma 
para pobres e outra para ricos, evidenciada nas metas 
do Plano Nacional de Educação, pois ainda faltam 
vagas, sobretudo nas creches e, nelas, o atendimento 
deixa a desejar, principalmente na rede conveniada 
que atende crianças de famílias mais pobres.
(B) superou o desafio de garantir vagas a todas as crianças 
brasileiras cujas famílias buscaram matriculá-las, en-
frentando agora qualificar o atendimento educacional 
nas creches por meio da formação de seus professores, 
graças aos repasses de verbas do Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação Básica.
(C) enfrenta o preconceito contra o trabalho educativo 
com crianças de zero a três anos, fundado na visão mal 
informada de que, nessa fase, omelhor para o desen-
volvimento saudável da criança é ficar em casa, sob 
cuidados da família. Isso faz com que sobrem vagas 
nesse segmento, enquanto faltam no da pré-escola.
(D) tem um excelente arcabouço legal, mas encontra-se 
estagnada em termos de oferta de vagas, tanto para 
creches quanto para pré-escola, embora a qualidade do 
atendimento tenha dado um salto, nos últimos quinze 
anos, nos dois segmentos, com destaque para os avan-
ços no trabalho das creches.
(E) transformou-se numa referência para toda a América 
Latina, principalmente no que diz respeito ao modelo 
pedagógico para as creches públicas e para os berçá-
rios em geral, e também quanto aos Referenciais Cur-
riculares Nacionais, elaborados com ampla participa-
ção de educadores e das universidades.
36. Desde o nascimento, de forma gradativa, o amadurecimen-
to biológico e o contato da criança com adultos e pessoas 
significativas estimulam a criança a se engajar em atividades 
e processos de comunicação. Mas a “explosão da fala”, pro-
priamente dita, com o aumento significativo de vocabulário, 
é esperada em que idade, aproximadamente?
(A) Aos três anos de idade.
(B) Aos quatro anos.
(C) Aos 10 meses.
(D) Entre 18 e 20 meses de idade.
(E) A partir dos cinco anos.
33. Em relação à avaliação na educação infantil, essas diretrizes 
curriculares nacionais
(A) são omissas, evidenciando que as práticas avaliativas 
não trabalham com construção de conhecimentos e não 
fazem sentido na educação de crianças pequenas.
(B) estabelecem que ela se inicie com as crianças que já 
completaram 3 anos ou mais, porque essas já sabem 
falar bem e poderão realizar provinhas orais.
(C) enfatizam a importância de acompanhar e promover as 
aprendizagens da criança, com apoio na observação cri-
teriosa e em seu registro, sem finalidade de promoção/
retenção.
(D) definem objetivos diferentes: para as crianças de zero 
a três anos, é verificar se há distúrbios no desenvol-
vimento; para as de 4 e 5, é embasar promoção ou 
retenção.
(E) encarecem o papel da avaliação dos progressos das 
crianças pequenas e para avaliar os docentes, o que im-
põe que tudo seja documentado.
34. A concepção assistencialista esteve, durante muito tempo, 
na base do atendimento à primeira infância, como alter-
nativa para lidar com os problemas de pobreza e sobrevi-
vência de crianças. Esse atendimento era entendido como 
um “favor prestado”, sem considerar questões fundamen-
tais do desenvolvimento integral das crianças. Para superar 
essa concepção, deve-se
(A) preparar o ambiente para receber as crianças de forma 
a estimular sua sociabilidade, independentemente de 
questões sociais e políticas que possam afetar o desen-
volvimento infantil.
(B) assumir as especificidades da educação infantil e rever 
concepções sobre a infância, as relações entre classes 
sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do 
Estado diante das crianças pequenas.
(C) acolher as crianças e suas famílias, entendendo o con-
texto cultural das mesmas, sem ilusões de que a educa-
ção infantil possa combater a desigualdade ou mudar 
hábitos.
(D) relativizar o fator econômico, valorizar o psicológico e 
a individualidade de cada criança, padronizando as ati-
vidades didático-pedagógicas, para promover a igual-
dade sem conotação ideológica.
(E) preparar toda a equipe envolvida na educação das crian-
ças, promovendo cursos de psicologia e puericultura, 
modificando as condições psicológicas e as crenças de 
quem deve atender a criança.
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40. Durante a primeira infância, o brincar ocupa lugar central 
nas atividades da criança, que exercita suas capacidades, 
representa e compreende o mundo, se inicia no jogo sim-
bólico do faz de conta, incorpora elementos da natureza e 
dos acontecimentos sociais. Portanto, as atividades lúdicas 
na educação infantil são importantes porque possibilitam 
à criança
(A) aproveitamento do recreio e compreensão do mundo 
adulto.
(B) ampliação de suas habilidades cognitivas, afetivas e 
sociais.
(C) motivação para as demais tarefas e relaxamento após 
as lições.
(D) movimentação livre e aprendizado sobre regras e jogos.
(E) fazer o que lhe agrada e exercitar papéis sociais para o 
futuro.
41. Na relação cotidiana com crianças, podemos notar, com fre-
quência, comportamentos e brincadeiras de imitação. Desde 
muito pequenas, elas reproduzem gestos, expressões faciais 
e sons produzidos pelas pessoas com as quais convive. Do 
ponto de vista do desenvolvimento, a imitação pode ser en-
tendida como
(A) reconstrução interna, capacidade de observação, desejo 
de se identificar com os demais, ser aceita e de diferen-
ciar-se, tecendo sua identidade.
(B) repetição mecânica natural, necessária para o apren-
dizado de comportamentos sociais, que proporciona 
prazer e brincadeiras com os adultos.
(C) brincadeira intuitiva, que aparece gradualmente após 
os primeiros meses do bebê e fornece rudimentos inte-
lectuais para aprendizagens sociais posteriores.
(D) etapa necessária do despertar da identidade do ser 
humano, pois este se diferencia dos animais por suas 
capacidades de imitar e de pensar sobre suas ações.
(E) fase inicial da aprendizagem infantil, que dura até os 
seis anos de idade, mobilizando a inteligência, o afeto 
e a sociabilidade.
37. Considerando que afeto, cognição e motricidade são faces 
do processo de desenvolvimento infantil, para garantir o 
aprendizado e o atendimento das necessidades da criança, o 
professor deve criar um ambiente no qual ela
(A) possa expressar seus sentimentos e fazer o que deseja, 
primeiro individualmente e depois nas relações com as 
demais crianças da mesma faixa etária.
(B) sinta-se acolhida com afeto e possa movimentar-se e 
aprender coisas novas, para ser independente quanto 
aos cuidados cotidianos de alimentação, vestuário e 
higiene.
(C) receba cuidados essenciais para seu bem-estar por meio 
de atividades livres com variados materiais que a moti-
vem a aprender.
(D) sinta-se protegida e incentivada a explorá-lo, relacione-
-se com os demais colegas e com os objetos de conheci-
mento, de forma lúdica e orientada.
(E) brinque e aprenda de forma espontânea, sem cobranças, 
relacionando-se com crianças de diversas faixas etárias, 
durante a realização de projetos lúdicos.
38. A motricidade se desenvolve gradualmente, permitindo à 
criança explorar seu corpo, seus movimentos, seu mundo e 
seu entorno cultural. Tais avanços se devem principalmente
(A) aos estímulos constantes desde o nascimento, indepen-
dentemente dos fatores biológicos.
(B) aos exercícios físicos proporcionados em casa e no 
ambiente escolar.
(C) à maturação do sistema nervoso e à realização de tare-
fas variadas.
(D) à educação psicomotora por meio de estímulos e ativi-
dades planejadas.
(E) à necessidade inata de movimento do ser humano, 
sobretudo quando criança.
39. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil – Volume 1, Introdução, de 1998, educar 
significa propiciar para as crianças situações de
(A) lazer, relaxamento, em um ambiente lúdico, que esti-
mule o equilíbrio emocional e cognitivo, favorecendo o 
aprendizado das regras sociais.
(B) reflexão, descontração e estudo de conteúdos importan-
tes para a formação integral do ser humano, sem descui-
dar dos aspectos emocionais da infância.
(C) aprendizado, organizadas por equipe especializada, 
promovendo a apresentação de conteúdos formais, de 
forma lúdica e por meio de jogos.
(D) estudo, cuidados com saúde e higiene, recreações com 
objetivos direcionados, de acordo com a classe social, 
de forma integrada com a comunidade.
(E) cuidados, brincadeiras e aprendizagens formais, de-
senvolvendo as relações interpessoais e o acesso aos 
conhecimentosamplos da realidade social e cultural.
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44. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 
RCNEI, no item “organização do tempo”, que faz parte das 
“Orientações Didáticas”, aborda as “rotinas”, argumentando 
que elas
(A) são estruturadoras do desenvolvimento das crianças, 
disciplinando-as para tarefas relevantes.
(B) cerceiam sempre a criatividade das crianças e devem, 
por isso, ser reduzidas a um mínimo diário.
(C) podem favorecer a percepção infantil sobre tempo e 
espaço e ser fator de segurança para a criança.
(D) devem variar a cada quinzena, pois isso favorece o de-
senvolvimento cognitivo da criança e de sua atenção.
(E) precisam ser ajustadas a cada três meses para acompanhar 
alterações nas necessidades de cuidados das crianças.
45. No planejamento do trabalho didático-pedagógico, os objeti-
vos explicitam as intenções educativas e auxiliam na seleção 
de conteúdos e meios didáticos para concretizá-las. A respei-
to dos objetivos, no planejamento da educação infantil, nos 
Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 
RCNEI, argumenta-se que
(A) com sua definição, em termos de capacidades e não de 
comportamentos, ampliam-se as possibilidades de os 
professores atenderem a diversidade apresentada pe-
las crianças, podendo considerar diferentes interesses 
e maneiras de aprender, no desenvolvimento de cada 
capacidade.
(B) seu enunciado, em termos de comportamentos obser-
váveis, permite aos professores medir o avanço de seu 
trabalho e facilita a realização dos registros dos pro-
gressos individuais das crianças, com objetividade, nos 
boletins, para comunicá-los aos pais e, nas planilhas da 
escola, para arquivo da coordenação.
(C) sua expressão, em termos de habilidades específicas, 
intelectuais, psicomotoras e sócio-afetivas é a mais 
adequada para favorecer a seleção de estratégias pe-
los professores e para permitir à direção/coordenação 
acompanhar e controlar o trabalho pedagógico que está 
se desenvolvendo.
(D) o que está estabelecido na LDBEN, como objetivo da 
educação infantil, é suficiente para nortear o planeja-
mento didático-pedagógico, pois nessa etapa da edu-
cação básica, a flexibilidade para respeitar o tempo e 
os percursos de aprendizagem de cada criança é o mais 
importante.
(E) cabe a cada unidade de educação infantil definir 
objetivos específicos frente ao objetivo geral que a 
legislação estabelece, articulando-o com os conteú-
dos de diferentes tipos que os Referenciais Curricu-
lares para a Educação Infantil propuseram para essa 
etapa da educação, em todo o Brasil.
42. Afirma-se no Referencial Curricular Nacional para a Edu-
cação Infantil – Volume 2, que “Quanto menor a criança, 
mais as atitudes e procedimentos de cuidados do adulto 
são de importância fundamental para o trabalho educa-
tivo que realiza com ela. Na faixa de zero a seis anos, os 
cuidados essenciais assumem um caráter prioritário na 
educação institucional das crianças.” Este caráter do ato 
concreto de cuidar, trocar, alimentar deve-se ao fato de 
que esse ato cumpre, também, um outro tipo de função no 
desenvolvimento da criança, que é
(A) a profilaxia de doenças, de problemas de saúde e de ali-
mentação, garantindo o crescimento saudável de acordo 
com os parâmetros do SUS.
(B) o estabelecimento de trocas afetivas e a construção da 
confiança básica no outro, seja com a família ou com o 
professor de educação infantil.
(C) o aprendizado das rotinas de higiene, descanso e ali-
mentação, necessárias para o bom relacionamento com 
colegas e adultos na escola de educação infantil.
(D) a promoção de saúde física e mental, na medida em que 
a criança sente-se segura, cuidada e limpa para poder 
aprender e brincar.
(E) a organização dos ciclos de sono e alimentação, neces-
sários para o equilíbrio neurológico e social da criança 
pequena.
43. Por meio de brincadeiras, os professores podem observar as 
crianças em seu desenvolvimento, registrando suas habili-
dades no uso da linguagem, seus recursos de sociabilidade 
e emocionais. Cabe então, ao educador, organizar situações 
em que as brincadeiras ocorram de maneira
(A) diversificada, para proporcionar às crianças a possibili-
dade de escolherem os temas, papéis, o tipo de jogo, os 
objetos e companheiros com quem brincar.
(B) organizada, com diversos materiais e com a observa-
ção constante dos professores e auxiliares, evitando que 
haja conflitos entre as crianças menores.
(C) apropriada, de preferência ao ar livre, com brinquedos 
educativos específicos para cada idade e gênero, sem-
pre com acompanhamento do adulto responsável.
(D) lúdica, para que as crianças possam expressar sua indi-
vidualidade, sozinhas ou em grupos, de acordo com a 
idade, de preferência com brinquedos predeterminados.
(E) livre, em brinquedotecas planejadas por pedagogos, 
com espaço para que as crianças possam ser observadas 
em suas atividades e orientadas, caso necessário.
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47. Em uma escola municipal de Educação Infantil, os profes-
sores verbalizavam múltiplas e ricas experiências que resul-
tavam dos fazeres pedagógicos. Contudo, a prática de regis-
tro de tais fazeres não integrava o fazer pedagógico de todos 
os educadores. A nova coordenadora pedagógica defendeu a 
importância dos registros escritos e diários constituírem uma 
prática sistemática dos professores, reforçados por outros 
meios diversos (fotos, filmagens, gravações, fotografias, ela-
boração de textos, portfólios de atividades infantis), a fim de 
que fornecessem informações para avaliação e replanejamen-
to nas reuniões pedagógicas. Desenvolveu, com os professo-
res, estudos sobre a prática do registro na Educação Infantil, 
e observou que os registros melhoraram progressivamente e 
influíram positivamente nos fazeres docentes. Além disso, 
constatou que os professores ficaram mais criteriosos e exi-
gentes quanto à organização do processo pedagógico.
Isso ocorreu porque os registros
(A) asseguram o controle do tempo e da produtividade da 
prática docente na educação infantil; assim, permiti-
ram à coordenadora visualizar o trabalho realizado, 
fato que despertou a atenção dos professores quanto 
aos resultados.
(B) servem para o professor informar à coordenação quais 
atividades desenvolveu para manter a turma ocupada 
e disciplinada ao longo do dia e, assim, identificar os 
pontos fortes e as vulnerabilidades de seu trabalho, e 
empenhar-se em superar as suas limitações.
(C) aperfeiçoam o fazer docente, sobretudo porque os regis-
tros foram tomados como objetos de estudo para fins de 
comparação de rendimento profissional; assim, a força 
coercitiva do grupo se impôs e o desempenho geral me-
lhorou.
(D) guardam e organizam informações acerca do processo, 
da história de aprendizagem da turma, constituindo-se 
em um movimento de observação, anotação, estudo, 
reflexão e avaliação que orientaram o planejamento e o 
replanejamento de ações, a práxis reflexiva.
(E) evidenciam a rotina detalhada e a produtividade das 
crianças; assim, permitiram a identificação de quais 
professores deixavam as turmas ociosas, suscitando o 
aumento do volume de projetos didáticos e ações pe-
dagógicas.
46. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
aborda o projeto educativo que cada instituição deve elabo-
rar e propõe, para garantir a efetivação das propostas arti-
culadas a esse projeto, que se atente para duas dimensões 
complementares:
(A) a das condições externas, considerando componentes 
sociais, econômicos, políticos e culturais que afetam 
diretamente a vida das crianças pequenas e a dimensão 
das condições internas que devem atender peculiarida-
des das crianças atendidas em termos de idade, tempo 
de permanênciae cuidados necessários em razão desse 
tempo.
(B) a dos profissionais que atuarão com a criança, docen-
tes e cuidadores, e a dos recursos materiais disponí-
veis, sendo a dimensão do pessoal a mais difícil de 
manejar devido à má formação, aos preconceitos e ao 
descontentamento com as condições de trabalho, com 
os salários e a carreira.
(C) a do cuidar e a do educar, sendo que, para crianças de 
zero a três anos de idade, deve predominar a primeira 
dimensão e para as de quatro a cinco/seis anos, a ênfase 
precisa recair sobre o educar, tendo em vista a proximi-
dade com o início do Ensino Fundamental, voltado à 
instrução, à alfabetização e ao letramento.
(D) a da teoria e a da prática, dimensões presentes em doses 
diferentes no trabalho com turmas de crianças de zero a 
três anos (trabalho mais prático), e com turmas de crian-
ças de quatro a cinco/seis anos (atuação mais teórica, 
envolvendo os diversos conteúdos a serem ensinados, 
referentes à relação com o mundo e com as pessoas).
(E) a filosófico-ideológica e a científica, inseparáveis, pois 
os objetivos do projeto e das propostas que são deri-
vadas dele “saem” da primeira dimensão, enquanto as 
estratégias didáticas serão escolhidas à luz de explica-
ções científicas sobre aprendizagem e desenvolvimento 
de crianças pequenas.
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49. A formação profissional dos professores da Educação In-
fantil ocupa uma posição central nos debates e estudos que 
buscam influenciar as políticas públicas, numa perspectiva 
de melhorar o atendimento educacional das crianças de zero 
a cinco/seis anos. 
Qual formação propiciar, para que não fique no nível do 
discurso, apenas, mas resulte em melhora efetiva do traba-
lho didático-pedagógico com os alunos?
Levando-se em consideração a concepção dialética da rela-
ção teoria/prática no agir humano intencional, pode-se res-
ponder que
(A) importa dominar os conteúdos que serão ensinados 
e os métodos apropriados ao alunado de hoje, o que 
precisa ser garantido por meio de tempo integral na 
formação inicial e de um dos períodos da jornada de 
trabalho, destinado a estudo.
(B) a formação inicial ou acadêmica do professor é de-
cisiva para melhorar o trabalho com a criança, pois 
ela provê a teoria, o conhecimento científico que deve 
guiar as práticas pedagógicas para que apresentem a 
qualidade pretendida.
(C) há uma especificidade na educação infantil que exige 
uma formação voltada a desenvolver atitudes e habili-
dades básicas para cuidar das crianças pequenas e edu-
cá-las, totalmente diversa da que é necessária a quem 
leciona disciplinas de conteúdo.
(D) a formação deve ser abordada como um continuum 
sistematizado, a etapa inicial e a continuada, com base 
na problematização do fazer pedagógico, de modo a 
desvelar concepções subjacentes às práticas, recons-
truindo-as conjuntamente.
(E) o caminho é promover troca de experiências entre 
novos e antigos, sistemática e intencionalmente, para 
atingir as práticas dos educadores infantis, pois os 
conteúdos teóricos não capacitam: a teoria, na prática, 
é outra.
48. Em uma creche pública é adotada a prática de realizar reu-
niões cujas pautas integram a reflexão sobre o trabalho 
educativo em andamento e tópicos de estudos relacionados 
a ele. Isso permite aos cuidadores, aos funcionários da lim-
peza e aos da merenda, trabalhadores com baixa escolari-
dade, participar com os pedagogos, que compõem as equi-
pes gestora e docente, de momentos de leitura, discussão 
e reflexão para o levantamento de propostas voltadas ao 
bem-estar e desenvolvimento das crianças.
Tal exemplo é particularmente importante na Educação 
Infantil porque
(A) permite ao diretor controlar a produtividade e a qua-
lidade dos serviços dos segmentos profissionais que 
competem entre si, sugerindo soluções eficazes.
(B) reduz conflitos, pois, ainda que os funcionários não 
possam contribuir em discussões importantes e ques-
tões decisivas, estes são convidados a dar sugestões.
(C) oferece oportunidade para que as atribuições de cada 
profissional da creche sejam explicitadas, reservando 
aos pedagogos a função de educar.
(D) elimina a hierarquia e a especificidade das atribuições, 
melhora o clima institucional, recupera o espírito ma-
ternal das “jardineiras” dos jardins de infância.
(E) oferece momentos de formação em serviço a todos os 
funcionários e cuidadores, os quais interagem com as 
crianças também e, portanto, são educadores.
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Leia o relato a seguir para responder às questões de números 
51 a 53.
Em outubro, uma professora conclui, com seus alunos de 
três anos de idade, um livro coletivo que inclui muitas fotos 
sobre a história do canteiro da horta da turma.
Ao longo dos meses, a professora tirou fotos das crianças: 
explorando os espaços e caminhando pela horta; conhecendo as 
árvores, legumes e hortaliças preservadas de anos anteriores; 
atentas ao tio Santino, aplainando e fazendo os sulcos no canteiro 
que será da turma; ligando a torneira para ativar o sistema de 
irrigação caseiro, o qual produzia “a chuva e arco-íris que agitava 
as crianças”; acompanhando a professora no mercadinho para 
comprar as sementes e os regadores pequenos e coloridos; 
cobrindo as sementes com a terra; regando-a; observando o verde 
se pronunciando, na medida em que as sementes brotavam; 
ajudando a professora no preparo do suco com cenouras e acerolas 
colhidas da horta; auxiliando na colheita e preparo das saladas de 
rabanetes e alface, servidas e saboreadas com o risoto de frango 
servido no almoço etc.
As fotos promoveram momentos de conversa e de escuta, 
pois as crianças eram levadas a falar e verbalizar detalhes do 
que observavam nelas. Para isso, a professora alternava, fazendo 
esse trabalho com apenas uma ou duas crianças, ou com peque-
nos grupos, ou com a turma toda na roda.
A professora escreveu, às vistas das crianças, na lousa, 
com letra bastão, o que diziam sobre as fotos. Também ensaiou 
e apresentou com a turma uma pequena dramatização sobre o 
despertar de uma sementinha.
Quando o livro fica pronto, as crianças o manuseiam livre-
mente, sentam-se, o folheiam com cuidado, “lêem página a página 
o que está escrito” para si, para a professora e para os colegas, 
tecendo observações, brincando e se divertindo com as imagens.
51. Quanto ao desenvolvimento da linguagem oral, o trabalho 
da professora foi
(A) inócuo porque esse desenvolvimento pode prescindir de 
ações educativas planejadas com o objetivo de favore-
cer a aprendizagem.
(B) importante porque, no ambiente escolar, as crianças 
devem aprender a falar corretamente, empregando pala-
vras e expressões que respondam à norma culta.
(C) relevante pois planejou situações de comunicação oral, 
nas quais esta é explorada em sua complexidade e exer-
citada em contextos significativos pelas crianças.
(D) parcialmente proveitoso, pois desenvolvido de modo 
assistemático, incorrendo no espontaneísmo que caracte-
riza o trabalho docente nas pré-escolas brasileiras.
(E) inovador, porque utilizou a roda de conversas para que 
as crianças respondessem em coro as suas perguntas 
sobre as atividades desenvolvidas.
50. A propósito dos “conteúdos”, como categoria didática no 
planejamento do trabalho pedagógico, na educação infan-
til, com apoio nas concepções explicitadas no Referencial 
Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, 
pode-se dizer que
(A) não há aprendizagem sem conteúdo e, embora muitos 
saberes se constituam por meio de contato com ativi-
dades diversas em diferentes situações, outras apren-
dizagens dependem de situações educativas criadas 
para que ocorram, envolvendo seleção de conteúdos 
específicos para isso.
(B) os conteúdos são imprescindíveis paraas aprendiza-
gens que promovem o desenvolvimento humano e, 
nessa etapa dos zero aos cinco/seis anos, os conteúdos 
de tipo procedimental e atitudinal devem ser o foco 
do planejamento didático-pedagógico, deixando os de 
tipo conceitual para o ensino fundamental.
(C) as aprendizagens que correspondem ao desenvolvi-
mento das crianças de zero a cinco/seis anos, nos seus 
diferentes aspectos, ocorrem de modo espontâneo, não 
se aplicando, ao planejamento da educação infantil, 
a preocupação de selecionar conteúdos de diferentes 
tipos.
(D) na aprendizagem geral, os conteúdos conceituais estão 
para o desenvolvimento cognitivo, assim como os 
conteúdos procedimentais estão para o desenvol-
vimento motor. Já os atitudinais são aprendidos no 
convívio familiar, graças ao afeto, e são apenas refor-
çados na escola.
(E) os conteúdos procedimentais devem constituir o foco 
privilegiado do planejamento didático-pedagógico na 
educação infantil para garantir aprendizagens básicas, 
requeridas pelo autocuidado cotidiano, com vistas a 
promover a autonomia das crianças pequenas e a não 
sobrecarregar os cuidadores.
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54. A sequência de atividades relatadas poderá promover
(A) sentimento de angústia nas crianças, pois esta temática 
é conteúdo do Ensino Médio, de acordo com a Lei 
n.º 10.639/2003.
(B) o desenvolvimento de padrões de tolerância, pois o estudo 
da origem das bonecas Abayomi fez com que a turma, 
por analogia, se apiede dos negros e não os rechace.
(C) a exclusão e a discriminação do branco, na medida em 
que apenas os negros forem valorizados, desconside-
rando a principal etnia brasileira.
(D) a inserção de temática relevante, mas perigosa, que 
deverá ser explorada de forma sutil para não ferir sensi-
bilidades, nem suscitar conflitos com os pais.
(E) a interação, o respeito e a valorização das histórias e das 
culturas africanas e afro-brasileiras pelas crianças, bem 
como o combate ao racismo e à discriminação. 
55. A professora propõe-se a organizar situações significativas 
de aprendizagens nas quais as Artes Visuais, a Música e o 
Movimento integrem-se em um projeto que
(A) articule eixos, garantindo a especificidade de cada lin-
guagem, pois isso oferece condições satisfatórias para 
desenvolver o potencial criador das crianças.
(B) desenvolva atividades voltadas à decoração do bazar, 
incluindo confecção de cartazes com letras trabalhadas, 
exercitando técnicas de pintura.
(C) estimule a expressividade das crianças, mas privilegie 
atividades sistemáticas que exigem que elas fiquem sen-
tadas, adaptando-as à escola de Ensino Fundamental.
(D) promova o desvelamento, a ressignificação do mundo, de 
seus valores e cultura, e a expressão sensível e criativa do 
repertório de conhecimentos construídos.
(E) aborde linguagens que têm objetivos muito particulares, 
definidos por faixa etária, trabalhando cada uma delas, 
separadamente, de modo a garantir sua especificidade.
56. A participação da turma no bazar infantil deverá garantir às 
crianças o trabalho com noções matemáticas e
(A) o exercício de operações lógicas e abstratas, com o 
apoio discreto da professora, no qual deverão evitar o 
uso de dedos para contar, ou outros recursos concretos.
(B) o engajamento intelectual, na medida em que atraiam os 
visitantes da festa para as compras e possam observar a 
professora realizando cálculos.
(C) a experiência de lidar com o sistema de numeração 
decimal em toda a sua complexidade, ao confecciona-
rem as etiquetas e copiarem os preços estabelecidos.
(D) a confiança em suas próprias estratégias e reforçar que 
toda atividade humana, até mesmo a arte, deve ter um 
preço, ser valorizada e avaliada em termos monetários.
(E) a oportunidade para que, no atendimento de compradores 
potenciais, comuniquem ideias matemáticas, hipóteses e 
resultados, utilizando a linguagem oral e a matemática.
52. Quanto ao eixo “Natureza e Sociedade” a professora plane-
jou situações que
(A) estavam acima do nível de compreensão das crianças, 
as quais ainda não têm idade e, portanto, capacidade 
cognoscente de interessarem-se pelo mundo que as 
rodeia.
(B) atenderam ao objetivo de que explorassem o ambiente, 
mas não logrou o de que desenvolvessem atividades 
orientadas à formação moral e cívica.
(C) favoreceram a exploração do cotidiano da criança, rea-
lidade já conhecida por ela, o que neutralizou a proble-
matização e a aprendizagem significativa.
(D) levaram as crianças a atuarem sobre o meio social e 
natural, ao invés de promover hábitos de higiene e saúde, 
mais adequados a essa faixa etária.
(E) instigaram, com questões significativas, a curiosidade e 
a investigação das crianças acerca dos fenômenos natu-
rais e sociais, levando-as a construir conhecimentos.
53. A elaboração do livro coletivo e seu acesso às crianças
(A) permitiram que elas construíssem rudimentos de leitura 
e escrita, a partir do contato com fonemas.
(B) garantiram que elas se familiarizassem com a leitura e 
a escrita, participando de situações nas quais estas eram 
necessárias.
(C) anteciparam sua alfabetização e seu aprendizado de gra-
femas, por meio do contato com a leitura da escrita.
(D) oportunizaram, a elas, a leiturização precoce, entendida 
como habilidade de decodificar textos escritos.
(E) forjaram situação favorável para que elas se colocassem 
no papel de “leitoras” ao se posicionarem como escribas.
Leia o fragmento a seguir e responda às questões de números 
54 a 56.
Após situações relacionadas a expressões reiteradas de 
preconceitos, discriminações e rechaços contra duas crianças 
negras, uma professora de uma turma de 5 anos oportunizou, 
dentre outras atividades, a seguinte sequência didática: 1. acesso 
a boas cópias reprográficas de obras de pintor africano; 2. lei-
tura da biografia do pintor; 3. apreciação/fruição das obras; 4. 
releitura de uma das obras com a produção individual de telas; 
5. leitura de contos africanos infantis e da história das bonequi-
nhas Abayomi, feitas de nozinhos, as quais originaram-se nos 
navios negreiros, quando as mães africanas, a fim de consolar os 
filhos, tiravam retalhinhos de suas roupas e faziam bonequinhas 
(negras) de nós; 6. confecção de bonequinhas/bonequinhos 
Abayomi; 7. apreciação de músicas africanas e danças, empre-
gando instrumentos musicais confeccionados pelas crianças.
Na segunda festa das famílias, que ocorrerá em agosto, 
as crianças venderão, no bazar infantil, telas e bonequinhos e 
bonequinhas Abayomi, materiais que produzirão em número 
excedente para tal fim.
As atividades de venda desses produtos, de definição de 
valor de cada um, de seu registro e notação numérica de valores 
monetários, bem como os cálculos, serão realizados pelas pró-
prias crianças, com o apoio da professora.
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58. No Brasil, em diferentes momentos de nossa história, 
diversos segmentos sociais discutiram propostas de polí-
ticas de educação e assistência à infância, envoltos nos 
valores presentes na sociedade de sua época. Com apoio 
em estudos que analisam o movimento em favor da edu-
cação infantil, pode-se dizer que esta adquiriu maior força
(A) na era Vargas, ditadura e governo eleito, período no 
qual foram fomentados ideais nacionalistas, coinci-
dindo com influências europeias próprias da situação 
vivida com a segunda guerra mundial, fazendo com 
que os olhos se voltassem para crianças e jovens, de-
positárias do futuro.
(B) na década de 60, graças à mobilização de setores das 
universidades que divulgaram pesquisas realizadas na 
Europa e na América do Norte, as quais revelaram o 
papel fundamental da primeira infância para a forma-
ção do capital humano das nações, sua principal espe-
rança de progresso.(C) na década de 70, com os debates provocados como 
reação à Lei n.º 5.692/71, que criou o ensino de 1.º grau 
com oito anos de duração, deu importância à educação 
para o trabalho no 2.º grau e reduziu a educação infantil 
a um ano de pré-escola, com matrícula facultativa, dada 
a pouca oferta.
(D) no contexto da luta pela democratização do país, 
quando os debates e reivindicações de maior aten-
ção do poder público para a infância articularam-se a 
outras questões ligadas à cidadania e a seus direitos, 
por ocasião da elaboração da Constituição de 1988.
(E) nas duas primeiras décadas do século vinte, quando os 
imigrantes europeus chegaram para substituir a mão 
de obra escrava, o que ocasionou um grande choque 
cultural em relação à educação das crianças, pela con-
dição social nova de trabalhadores livres, nem escra-
vos, nem elite.
57. No decorrer de alguns anos, os professores de uma creche 
municipal observaram que muitas crianças faltavam às apre-
sentações das coreografias, corais, jograis, dramatizações e 
entrega de presentes nos festejos do Dia dos Pais e Dia das 
Mães, mesmo sendo realizados aos sábados. Perceberam 
ainda que, algumas dessas crianças não compareciam à es-
cola na semana dos preparativos da festa e constataram que 
o assunto era constrangedor para as famílias.
Após estudos a respeito, a equipe da creche optou por uma 
mudança significativa, substituindo as comemorações para 
as mães e pais por eventos nos meses de maio e agosto, 
denominados “Encontro de nossas famílias”. Essa mudança 
repercutiu principalmente no que tange ao enfoque da temá-
tica “família” com as crianças e implicou em aumento con-
siderável de crianças e familiares nas festas.
A tomada de decisão dos educadores dessa creche
(A) assegurou a presença de um maior número de pessoas 
nos eventos, visando a autonomia escolar, em um con-
texto de escassez de recursos, pois trata-se de arreca-
dar fundos, garantindo a manutenção e funcionamento 
da instituição.
(B) revelou o interesse em oportunizar a todas as famílias 
carentes um dia de entretenimento em um ambiente 
acolhedor, no qual os valores da família nuclear fossem 
apreendidos como modelares e adequados para a for-
mação da moral infantil.
(C) admitiu a necessidade de criar mecanismos para que 
todas as famílias, independentemente da constituição, 
parti cipem da vida da criança na creche, iniciativa que 
indi retamente visa instruí-las sobre como educar os fi-
lhos dentro de padrões sociais adequados.
(D) acolheu as famílias e valorizou os sentimentos de crian-
ças penalizadas em virtude das opções dos adultos com 
os quais convivem, entretanto, negligenciou o papel das 
figuras materna e paterna para a constituição da família 
e educação dos filhos.
(E) respeitou os vários tipos de estruturas familiares e 
garantiu a sua presença na creche, acolhendo-as em sua 
especificidade e valorizando-as como parceiras e inter-
locutoras no processo educativo infantil, superando 
práticas discriminatórias e excludentes.
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59. O reconhecimento legal da educação infantil como primeira 
etapa da educação básica pode ser compreendido como 
um avanço histórico importante, diante do qual se coloca o 
desafio, ao Estado brasileiro, de efetivar o atendimento edu-
cacional à população de zero a cinco/seis anos, na localidade 
em que reside, com qualidade, como direito. A efetivação 
desse direito
(A) está praticamente garantida, para o prazo de 10 anos, 
graças aos repasses de verbas do Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação Básica.
(B) envolve sobretudo vontade política dos governos muni-
cipais a serem eleitos na próxima década.
(C) demanda ação supletiva da União e dos Estados junto 
aos municípios que apresentem maiores necessidades 
técnicas e financeiras.
(D) depende da vigilância dos pais das crianças, enquanto 
cidadãos, cobrando a aplicação dos recursos que já 
existem.
(E) vem sendo postergada, devido à prioridade constitucio-
nal do ensino fundamental, ainda não universalizado.
60. O documento da Secretaria da Educação Básica do Minis-
tério da Educação sobre a Política Nacional de Educação 
Infantil (2006), pelo direito das crianças de zero a seis anos 
à educação, concebe a criança como um ser
(A) dependente dos adultos e merecedor de cuidados de hi-
giene e saúde que garantam o bem-estar físico, mental e 
social ao qual tem direito.
(B) independente, criativo, que deve ser atendido em suas 
múltiplas necessidades e preparado para usufruir o direito 
de viver em sociedade.
(C) sócio-histórico, capaz de estabelecer múltiplas relações, 
com direito à proteção e à educação, produtor de cultura 
e nela inserido.
(D) cultural, merecedor de respeito, com direito a brincar e 
ser livre, com o apoio de materiais didáticos e tecnoló-
gicos, adequados à faixa etária.
(E) psicossocial, frágil, com direito a ser estimulado e pre-
parado, emocional e cognitivamente, para os anos ini-
ciais do ensino fundamental.
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