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CONSTRUÇÃO civil

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CONSTRUÇÃO
CIVIL
Alessandra Martins Cunha
André Luís Abitante
Caroline Schneider Lucio
Lélis Espartel
Ronei Tiago Stein
Vinicius Simionato
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
C756 Construção civil / Alessandra Martins Cunha ... [et al.]. – Porto 
 Alegre : SAGAH, 2017.
 352 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-048-1
 1. Construção civil. 2. Indústria da construção. I. Cunha, 
 Alessandra Martins. 
CDU 69
Obras de infraestrutura 
e obras civis
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Reconhecer as diferenças entre projetos de obras de infraestrutura
e obras civis.
 Indicar as principais etapas de elaboração de um projeto de
infraestrutura.
 Identi� car as diferenças nas especi� cações de maquinário e materiais 
para diferentes tipos de obras.
Introdução
Quando você pensa em uma obra de engenharia civil, provavelmente a 
primeira coisa que lhe vem à cabeça é uma casa ou um edifício. Apesar de 
correta, essa imagem é um tanto quanto simplista e desconsidera todos 
os outros demais projetos pelos quais um engenheiro civil é responsável. 
Casas, prédios e habitações em geral constituem a área conhecida como 
obras civis. Existem, ainda, as construções chamadas de obras ou projetos 
de infraestrutura. Elas envolvem elementos como rodovias, barragens, 
sistemas de transmissão de energia, tratamento de esgoto, enfim, os 
serviços necessários para que uma cidade ofereça todas as suas funcio-
nalidades e para que seus cidadãos tenham uma boa qualidade de vida.
Neste texto, você será apresentado aos diferentes tipos de obras de 
infraestrutura. Também entenderá algumas das particularidades das 
etapas de concepção, projeto, execução e utilização de infraestruturas. 
Além disso, conhecerá os equipamentos, máquinas e materiais comu-
mente utilizados nesses tipos de obras.
U N I D A D E 1 
Diferenças entre projetos de obras de 
infraestrutura e obras civis
Como você já aprendeu, obras de infraestrutura são aquelas que melhoram 
algum serviço para a população. Assim, se pode dizer que elas possuem 
também um caráter social, cujo objetivo é trazer mais qualidade de vida para 
os cidadãos. Você pode, portanto, classifi car essas obras de acordo com sua 
função, conforme a Figura 1:
Figura 1. Tipos de obras de construção: obras de infraestrutura e civis.
Obras de construção
Obras civis Obras de infraestrutura
Edi�cações habitacionais
Comercial
Industrial
Cultural e esportiva
Assistência médica 
e social, etc.
Infraestrutura de transportes
Obras de urbanização
Sistemas de água e esgoto
Sistemas de energia
Movimentações de terra
(minas, contenções, etc.)
  Obras de infraestrutura de transportes compreendem rodovias, pontes, 
viadutos, aeroportos, corredores de ônibus, ferrovias, portos e todas as 
instalações necessárias para o transporte de pessoas e cargas.
 Construção civil 14
  Obras de urbanização compreendem a execução de ruas, praças, cal-
çadas, espaços verdes e demais elementos necessários para servir a 
espaços urbanos e comunidades.
  Os sistemas de água e esgoto são infraestruturas que envolvem desde 
a coleta de água, seu tratamento para consumo humano, a rede de 
distribuição para que esta chegue em todos pontos de demanda, o 
armazenamento onde necessário, a posterior coleta do esgoto, o dire-
cionamento para as centrais de tratamento, o processo de tratamento 
e, por fim, o seu correto despejo. 
  Já os sistemas de energia buscam a geração de energia nos mais diferen-
tes formatos (hidroelétrica, termelétrica, eólica, solar, etc.). Envolvem 
centrais de adequação de tensão e linhas de distribuição para que a 
energia chegue até o consumidor final.
  As obras de movimentações de terra podem servir de apoio para outras 
infraestruturas, como a construção de uma barragem de solo para uma 
hidroelétrica e a contenção de uma encosta para construção de uma 
rodovia. Podem envolver ainda diversas outras situações em que o relevo 
original deva ser adaptado para alguma necessidade. 
Obras de infraestrutura, de maneira geral, são obras de grande porte que 
envolvem diferentes tipos de profissionais por longos períodos de tempo. 
O gerenciamento das atividades e de sua inter-relação é complexo e requer 
profissionais experientes e qualificados. Outro aspecto característico das 
obras de infraestrutura é o seu custo elevado. Conforme o tipo de obra, as 
características da região, a extensão e outros fatores, esse tipo de obra pode 
chegar a ter um orçamento de bilhões de reais. 
O porte, o prazo, o custo e a diversidade de agentes envolvidos reforçam a importância 
do gerenciamento de uma obra desde a sua concepção (estudos e projetos), passando 
pela etapa de obra (construção e fiscalização), até a sua utilização (operação e análises).
Assim, de maneira geral, obras de infraestrutura diferem das obras de 
construção civil por seu impacto social, seu custo elevado, seu longo prazo 
de execução e sua grande interferência no meio ambiente. Buscando abranger 
15Obras de infraestrutura e obras civis
todas essas esferas, existe o conceito de tripé da sustentabilidade: ambiental, 
social e econômica. Nessa metodologia de análise, se deve avaliar um pro-
jeto com base nesses três quesitos, buscando a melhor solução para todos os 
envolvidos nele. 
Indicar as principais etapas de elaboração de 
um projeto de infraestrutura
Você deve imaginar que os estudos para implementação de uma obra de 
infraestrutura começam muito antes do início da construção em si. Como 
são obras de grande porte, seu impacto (tanto na fase de construção quanto 
na fase de utilização) infl uenciará a vida de muitas pessoas, além de todo o 
meio ambiente ao seu redor. Por isso, diversos estudos devem ser realizados 
para avaliar os benefícios e prejuízos causados pela obra. Esse conjunto de 
estudos compreende o Estudo de Impactos Ambientais e Relatórios de Impactos 
Ambientais, comumente conhecido como EIA/RIMA. Nele se encontram 
identifi cados e avaliados de forma imparcial e meramente técnica os impactos 
que um determinado projeto poderá causar no ambiente, assim como medidas 
mitigadoras. Esse relatório deve ser elaborado por profi ssionais qualifi cados 
nas diversas áreas de abrangência do projeto: engenheiros civis e ambientais, 
agrônomos, geólogos, sociólogos, biólogos, economistas, entre outros.
Cada obra de infraestrutura terá suas particularidades no processo que 
inicia na concepção do empreendimento e termina na sua utilização pela 
sociedade. Do ponto de vista ambiental, você deve seguir os procedimentos 
de elaboração do EIA/RIMA. De uma maneira sintética, se pode apresentá-los 
a partir das seguintes etapas:
  Diagnóstico da área de influência: caracterizar a situação ambiental 
da área, antes da execução do projeto, nos meios:
  Físico: o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos 
minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o 
regime hidrológico, as correntes marinhas e as correntes atmosféricas;
  Biológico: a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da 
qualidade ambiental – de valor científico e econômico, raras e ameaçadas 
de extinção – e as áreas de preservação permanente;
  Socioeconômico: o uso e a ocupação do solo, os usos da água e a 
socioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, 
históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre 
 Construção civil 16
a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura 
desses recursos.
  Análise dos impactos ambientais: identificação, previsão da magni-
tude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes. 
Aqui, se deve discriminar os impactos positivos e negativos (benéficos 
e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, 
temporários e permanentes. Também se deve definir seu grau de re-
versibilidade, suas propriedades cumulativas e sinérgicas, bem como 
adistribuição dos ônus e benefícios sociais.
  Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos: utili-
zação de métodos construtivos e materiais com menor impacto, equi-
pamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, reapro-
veitamento destes e de materiais utilizados na construção e operação. 
  Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento: 
avaliação dos impactos positivos e negativos, utilizando indicadores 
para monitoramento dos parâmetros acompanhados.
Os estudos elaborados para a confecção do EIA/RIMA devem nortear as 
obtenções das licenças ambientais necessárias para o projeto: 
  Licença Prévia (LP): é necessário solicitá-la na fase de estudos pre-
liminares do projeto. É ela que atestará a viabilidade ambiental do 
empreendimento, sua localização e concepção. Ela ainda definirá as 
medidas a serem tomadas para mitigar ou compensar os impactos nega-
tivos do projeto, assim como as medidas potencializadoras dos impactos 
positivos. É também um compromisso assumido pelo empreendedor de 
que seguirá o projeto de acordo com os requisitos determinados pelo 
órgão ambiental.
  Licença de Instalação (LI): é concedida após as condicionantes da LP 
terem sido executadas. Essa licença autoriza o empreendedor a iniciar 
as obras de instalação do empreendimento. A emissão da LI é uma 
confirmação do órgão ambiental para com o empreendedor de que as 
especificações constantes nos planos, programas e projetos ambientais 
apresentados atendem aos padrões de qualidade ambiental estabelecidos 
em normas ambientais vigentes. Ou seja, é autorizada a execução da 
obra e suas instalações, porém o seu funcionamento ainda dependerá 
da próxima licença.
  Licença de Operação (LO): por fim, essa licença autoriza o funciona-
mento do empreendimento, aprovando a forma proposta de convívio do 
17Obras de infraestrutura e obras civis
empreendimento com o meio ambiente e estabelecendo condicionantes 
para a continuidade da operação. Essa licença não tem caráter defini-
tivo e, portanto, é sujeita à renovação com possíveis condicionantes, 
cujo cumprimento é de caráter obrigatório, sob pena de suspensão ou 
cancelamento da operação.
A ordem das licenças ambientais e suas funções são conteúdos que caem com fre-
quência em concursos públicos, por isso merecem atenção!
Além dos estudos ambientais, os projetos específicos de cada infraestrutura 
passam por diversas etapas, se mostrando assim muito mais complexos que 
a execução de uma simples residência. Como exemplo, você pode considerar 
o guia elaborado pelo DNER, chamado Diretrizes Básicas Para Elaboração 
de Projetos Rodoviários (DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS 
DE RODAGEM, 1999), cujo objetivo é nortear a elaboração de projetos de 
rodovias no Brasil. Segundo ele, compõem as etapas (atividades) de um projeto 
viário: (i) estudos de tráfego, (ii) estudos geológicos, (iii) estudos hidrológicos, 
(iv) estudos de traçado, (v) projeto geométrico, (vi) projeto de terraplenagem, 
(vii) projeto de drenagem, (viii) projeto de pavimentação, (ix) projeto de 
interseções, retornos e acessos, (x) projeto de obras de arte especiais, (xi) 
projeto de sinalização, (xii) projeto de paisagismo, (xiii) orçamento da obra, 
(xiv) plano de execução da obra, (xv) componente ambiental, entre demais 
estudos e projetos.
Para saber mais sobre o processo, leia o texto “Diretrizes Básicas Para Elaboração de 
Projetos Rodoviários” (DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM, 1999).
Você pode ver, assim, a complexidade que um projeto de infraestrutura 
implica. Ele demanda profissionais com conhecimentos específicos em várias 
 Construção civil 18
áreas. Também exige pessoas capazes de administrar as diferentes demandas, 
gerir e compatibilizar as informações das diferentes áreas.
Uma obra de infraestrutura também tem grande impacto do ponto de visto 
econômico para a região e até mesmo para o país. Estudos apontam a relação 
direta entre investimentos e infraestrutura e o crescimento do PIB (Produto 
Interno Bruto) de um país. Países que investem mais em infraestrutura ge-
ralmente possuem uma elevada taxa de crescimento do PIB. Como exemplo, 
você pode avaliar a situação dos países do BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) 
nos últimos anos (FAY; MORRISON, 2005). China e Índia seguem investindo 
significativamente em infraestrutura, o que suporta o desenvolvimento eco-
nômico do País. Por outro lado, Brasil e Rússia diminuíram os investimentos 
em obras de infraestrutura nos últimos anos, o que acabou sendo mais um 
dos motivos que levaram os países a crises econômicas. 
Dessa forma, é fundamental uma análise econômica da função. O estudo de 
viabilidade econômica tem por objetivo fazer uma análise dos investimentos 
necessários e dos benefícios provenientes da utilização da infraestrutura. 
É um elemento fundamental para a aprovação do projeto como um todo, e 
para a aprovação de financiamento para a obtenção de recursos de capital de 
terceiros. Como você já viu anteriormente, obras de infraestrutura são aquelas 
que melhoram algum serviço para a população. Sendo assim, se pode dizer que 
elas possuem também um caráter social, cujo objetivo é trazer mais qualidade 
de vida para os cidadãos. 
Para saber mais sobre a importância das infraestruturas de transportes na economia 
de um país, leia o texto “Economia e planejamento dos Transportes” (SENNA, 2014).
Diferenças nas especificações de maquinário e 
materiais para diferentes tipos de obras
Você já aprendeu que há muita complexidade envolvida na execução de obras 
de infraestrutura. Elas demandam equipamentos e máquinas mais elaboradas 
do que as utilizadas nas obras tradicionais de construção civil. 
19Obras de infraestrutura e obras civis
A maior necessidade de movimentação de terra faz com que sejam utili-
zadas máquinas como:
  Caçambas 
Figura 2.
Fonte: SofiaV/Shutterstock.com
  Retroescavadeiras 
Figura 3.
Fonte: SofiaV/Shutterstock.com
 Construção civil 20
http://shutterstock.com/
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  Compactadores de solo 
Figura 4.
Fonte: BlueRingMedia/Shutterstock.com
Para o problema de serviços em altura, se podem utilizar sistemas de mon-
tagem de andaimes (Figura 5) ou equipamentos conhecidos como plataformas 
de trabalho em altura (Figura 6).
Figura 5.
Fonte: Susse n/Shutterstock.com 
21Obras de infraestrutura e obras civis
http://shutterstock.com/
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Outro diferencial das obras de infraestrutura é o tamanho de suas estruturas 
de concreto. Em barragens, pontes ou viadutos, você pode encontrar elementos 
de concreto armado com dimensões maiores que dois ou três metros. Isso 
implica maiores cargas a serem suportadas pelas formas e sistemas de escora-
mento enquanto o concreto estiver fresco. Formas metálicas são uma solução 
para essa situação, podendo ser utilizadas para diversas peças, ou embutidas 
no próprio elemento estrutural, possuindo assim também função de armadura.
Figura 6.
Fonte: VECTORWORKS_ENTERPRISE/Shutterstock.com
 Construção civil 22
http://shutterstock.com/
É comum também a utilização de elementos pré-fabricados, em que as 
peças são concretadas em uma usina de concretagem. Depois que estiverem 
com a resistência necessária, são transportadas e instaladas no local necessário.
Figura 7.
Fonte: SergeyVidyulin/Shutterstock.com
Fonte: SergeyVidyulin/Shutterstock.com
23Obras de infraestrutura e obras civis
http://shutterstock.com/
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Figura 8.
Fonte: Dr Ajay Kumar Singh/Shutterstock.com
 Construção civil 24
http://shutterstock.com/
1. Estudos mostram que os problemas 
da infraestrutura do Brasil: 
a) Dependem de investimentos 
feitos pela própria população.
b) Estão relacionados à falta 
de recursos do governo 
devido ao pequeno valor 
cobrado nos impostos.
c) Encarecem os produtos 
brasileiros em relação aos 
fabricados em outros países e 
dificultam a competitividade 
de produtos para exportação.
d) Estão diminuindo, uma 
vez que o investimento 
em infraestruturano Brasil 
está acima do necessário e 
continua aumentando.
e) Podem enriquecer a economia 
e melhorar o crescimento 
social da população.
2. A fase denominada Licença Prévia 
(LP) se caracteriza por: 
a) Autorizar o início da implantação 
da construção, de acordo com 
as especificações constantes 
no projeto executivo 
aprovado segundo os planos 
municipais, estaduais e 
federais de uso do solo.
b) Autorizar o início da operação 
da atividade licenciada, de 
acordo com o estabelecimento 
das diretrizes prévias acerca 
do uso do solo nos âmbitos 
municipal, estadual e federal.
c) Ser uma fase preliminar de 
levantamento de documentação 
e cadastro junto aos órgãos 
municipais, estaduais e 
federais, se preocupando, 
principalmente, em autorizar o 
início de operação da atividade 
licenciada e, quando necessário, 
da quebra do sigilo industrial.
d) Licenciar, exclusivamente, 
estabelecimentos destinados 
a produzir materiais nucleares 
ou a utilizar energia nuclear.
e) Ser uma fase preliminar do 
planejamento da atividade, 
contendo requisitos básicos 
a serem atendidos nas fases 
de localização, instalação e 
operação, observando os 
planos municipais, estaduais 
e federais de uso do solo.
3. São características de obras 
de infraestrutura:
a) Não dependerem da aprovação 
de projetos e serem de 
curto prazo de execução.
b) Necessitarem de alto 
investimento, sendo 
este exclusivamente de 
partes particulares.
c) Dependerem apenas de 
licença para instalação da 
obra. Uma vez que esta é 
iniciada, o empreendimento 
pode ser operado por 
tempo indeterminado.
d) Possuírem alto investimento, 
longo prazo de duração 
e envolverem projetos 
em diferentes áreas.
25Obras de infraestrutura e obras civis
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Diretrizes básicas para 
elaboração de projetos rodoviários. Rio de Janeiro: DNER, 1999.
FAY, M.; MORRISON, M. Infrastructure in Latin America and the Caribbean: recent de-
velopments and key challenges. Washington: World Bank, 2005. v. 1. Disponível em: 
<https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/7179/378990LAC
0infr101OFFICIAL0USE0ONLY1.pdf?sequence=1>. Acesso em: 06 mar. 2017.
SENNA, L. A. D. S. Economia e planejamento dos transportes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
e) Serem implementadas 
independentemente dos 
impactos ambientais.
4. Devem constar no 
EIA/RIMA: 
a) Todos os projetos executivos 
do empreendimento.
b) Todas as licenças prévias, de 
instalação e operação aprovadas.
c) Orçamento detalhado e estudo 
de viabilidade econômica.
d) Caracterização da situação 
ambiental da área antes da 
implantação da construção, 
nos meios físico, biológico 
e socioeconômico.
e) Detalhamento preciso 
de todos os custos das 
medidas mitigadoras dos 
impactos negativos.
5. É um elemento de infraestrutura 
pública de sistema de água e esgoto:
a) Uma represa utilizada 
exclusivamente para geração 
de energia hidrelétrica.
b) Os caminhões de coleta de lixo.
c) Uma rodovia para 
transporte de dejetos.
d) Uma estação de tratamento 
de esgoto sanitário.
e) As tubulações existentes na 
parte interna de um edifício.
 Construção civil 26
https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/7179/378990LAC
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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