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AULA 02

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GESTÃO DE OBRAS
AULA 2
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Fernanda dos Santos Gentil
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, será dada a continuidade aos assuntos que englobam o orçamento de obra. Daremos ênfase,
primeiramente, ao tema sobre a composição de custos, em que serão vistos os custos de mão de obra, custos
de material e custos de equipamento. O próximo tema será a composição de custos de um serviço de
terraplenagem. Mais adiante, será abordada a Curva ABC e a importância da sua utilização na elaboração do
orçamento de obra. O penúltimo tema que será trabalhado serão os custos indiretos, lucro e impostos e o
último tema estudado nesta aula, serão o preço de venda e o BDI.
TEMA 1 – COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
De acordo com Mattos (2019), a composição de custos é um processo de estabelecimento dos custos
levantados para a execução de um serviço ou atividade, individualizado por insumo e de acordo com
determinados requisitos pré-estabelecidos.
A composição de custos pode ser efetuada antes, durante ou após a execução do serviço. No entanto, a
finalidade de cada composição é diferente. A composição de custo realizada antes da execução do serviço é
conhecida como estimativa, ou orçamento, ou composição conceitual. Essa composição proporciona ao
construtor uma noção de custo que será obtido no futuro. Neste caso, a composição de custos é utilizada pelas
empresas para a determinação de preços a serem concedidos em licitações e propostas. (Mattos, 2019).
A composição de custos, sendo executada durante ou após a execução do serviço, tem a finalidade de
aferir a estimativa anteriormente realizada. Dessa forma, tal composição servirá como uma ferramenta de
controle de custos, possibilitando que o construtor identifique determinados erros na estruturação do
orçamento original, e assim gerando como se fosse um “banco de dados” para a empresa, que será muito útil
para possíveis estimativas (Mattos, 2019).
A composição de custos unitários é apresentada em forma de tabela, que contém o insumo (material, mão
de obra e equipamento), a unidade de medida do respectivo insumo, o índice que corresponde à incidência de
cada insumo na execução de uma unidade do serviço, o custo de uma unidade do insumo (custo unitário) e o
custo total unitário do serviço obtido pela multiplicação do índice pelo custo unitário.
De acordo com Mattos (2019), é de extrema importância que o orçamentista tenha o conhecimento e o
domínio dos índices que estão presentes na tabela de composição de custos, pois eles apresentam a
produtividade da mão de obra e do equipamento e os consumos dos materiais utilizados, estabelecem um fator
para comparação do orçado com o realizado, possibilitam a verificação de desvios e contribuem para que o
gerente de projetos possa estipular metas de desempenho para as equipes.
A Tabela 1 representa um exemplo de composição de insumos e de custo unitário, considerando um serviço
de armação estrutural em aço CA-50, envolvendo a aquisição das barras, seu manuseio, cortes, dobras,
transporte e instalação. A unidade utilizada é o quilograma (kg).
Tabela 1 – Composição de Insumos e de Custo Unitário
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019).
Diante de uma tabela de composição de insumos e de custo unitário, é importante saber interpretar tais
composições. Utilizando o exemplo da Tabela 1, pode-se constatar o que se segue.
Para a preparação de 1 kg de armação estrutural, o custo é de R$ 6,32/ kg, incluído nesse valor a aquisição
de barras, manuseio, corte, dobra, transporte e instalação das fôrmas.
Insumos de mão de obra – armador e ajudante.
Insumos de material – aço CA-50 e arame recozido n° 18.
O aço CA-50 é o insumo que mais impacta o custo do serviço de armação estrutural, ou seja, no valor do
custo total do serviço (R$ 3,96/kg) dividido pelo custo total (R$ 6,32/kg) com o resultado multiplicado por
100, têm-se o valor de 62,7%, que representa o impacto, em percentual, em relação ao serviço de armação
estrutural.
Como os índices do ajudante e do armador são iguais, então há uma relação numérica de 1 ajudante para
1 armador.
Pelo índice do aço CA-50, é possível identificar uma perda de 10% do aço. Como o índice é de 1,10, isso
significa que é preciso adquirir 1,10 kg de aço CA-50 para se obter 1,0 kg de armação, de acordo com o
projeto.
A partir da tabela, é possível determinar a produtividade do armador. O índice de armador é 0,10 h para
cada kg de armação, dessa forma, em 1 h haverá (1h / (0,10 h/kg)), ou seja, um preparo de 10,0 kg/h de
trabalho.
Na contratação de um subempreiteiro de armação, o maior valor que deve ser pago é R$ 2,14 / kg (R$
1,35 + R$ 0,79), considerando o material fornecido pelo construtor.
Existem algumas fontes de composição de custos unitários. Dentre elas estão o Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), o Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), o
Orçamento de Obras de Sergipe (Orse) e as Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos (TCPO).
A Sinapi é um banco de dados de insumos e composições de custos unitários mantido pela Caixa
Econômica Federal e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este sistema trabalha com a “árvore
de fatores”, processo que faz determinadas combinações que vão estabelecer a composição de custo unitário.
Esse sistema utiliza nos seus cálculos os encargos complementares no custo da mão de obra. Esses custos
seriam com a alimentação, transporte, equipamento de proteção individual (EPI), ferramentas, exames médicos
obrigatório e seguros de vida (Mattos, 2019).
O Sicro é mantido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e tem por objetivo
referenciar a elaboração dos orçamentos de projetos e a licitação de obras rodoviárias. O Orse é desenvolvido
pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas do Estado de Sergipe. Tal orçamento apresenta os
preços comerciais, levando em consideração o custo de entrega dos insumos em Aracaju, a capital. O Orse
disponibiliza para os usuários especificações técnicas de serviços, com explicações detalhadas do método
executivo, critérios de controle, critérios de medição e pagamento e as normas correspondentes a cada serviço.
E a outra fonte de composição de custos unitários é o TCPO, de responsabilidade da editora Pini (Mattos, 2019).
Os custos presentes na execução de um determinado serviço são o custo de mão de obra, custo de material
e custo de equipamento. A composição de tais custos será apresentada nos tópicos a seguir.
1.1 CUSTO DA MÃO DE OBRA
A mão de obra é representada pelo trabalhador, que é de extrema importância para que se consiga atingir
o sucesso do empreendimento.
Para se manter um funcionário na empresa, é preciso entender e dominar o que realmente entra no custo-
horário da mão de obra. O aprofundamento desses parâmetros será apresentado nos itens a seguir.
1.1.1 ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS
Para o empregador, o custo do operário não se resume apenas no salário-base, mas sim somado a este,
como diversos encargos sociais e trabalhistas regulamentados pela legislação.
De acordo com Mattos (2019), os encargos são divididos em “encargos em sentido estrito” e “encargos em
sentido amplo”. O primeiro representa a modalidade mais utilizada entre os profissionais da área de orçamento
– são os encargos sociais, trabalhistas e indenizatórios estabelecidos em lei, ou seja, de cumprimento
obrigatório pelo empregador. Já os encargos em sentido amplo existem por conveniência do orçamentista, além
dos encargos apresentados nos “encargos em sentido estrito”, somam-se a estes outras despesas referenciadas
ao homem-hora, como a alimentação, transporte, EPI, seguro em grupo, horas extras, dentre outras.
Em ambos os encargos existe a previsão para trabalhadores horistas e mensalistas. Os horistas são os
operários pagos por apropriação de horas trabalhadas, já os mensalistas são funcionários que estão presentes
no orçamento na unidade mês e são representadospelos engenheiros, mestre, encarregado, almoxarife,
secretária etc.
Os encargos em sentido estrito dos horistas podem ser verificados na Tabela 2.
Tabela 2 – Encargos em sentido estrito: horistas
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019).
Os encargos em sentido estrito dos mensalistas podem ser verificados na Tabela 3.
Tabela 3 – Encargos em sentido estrito: mensalistas
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019).
Para a compreensão das Tabela 2 e Tabela 3, é importante saber o significado de cada item apresentado. Os
Encargos Sociais Básicos são similares para ambas as modalidades de colaborador (horista e mensalista). Tais
encargos compreendem:
O INSS, que é a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social, incidindo sobre a remuneração
paga no decorrer do mês. Existem dois sistemas de recolhimento do INSS pelos quais a empresa pode
optar:
A contribuição sobre a folha de pagamento (sem desoneração), nesse caso a empresa paga 20%
sobre o valor da remuneração dos colaboradores. A contribuição sobre a receita bruta (com
desoneração), nesse sistema a empresa paga 4,5% sobre a receita bruta. Os demais encargos sociais
básicos dos horistas
O FGTS é a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
O Salário educação é a contribuição social direcionada ao financiamento de programas voltados para a
educação básica pública.
O Sesi é a contribuição para o Serviço Social da Indústria.
O Senai é a contribuição para o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
O Sebrae é a contribuição para o Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa.
O Incra é a contribuição para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
O Seconci é a contribuição para o Serviço Social da Indústria da Construção e do Mobiliário.
Importante ressaltar que todos os Encargos Sociais Básicos apresentam seus percentuais estabelecidos, de
forma fixa, pela legislação.
Os Encargos Trabalhistas, segundo Mattos (2019), são aqueles pagos na folha de pagamento,
proporcionando benefícios ao trabalhador. Na Tabela 2, que apresenta os encargos em sentido estrito dos
horistas, os encargos trabalhistas são: Férias (+1/3); repouso semanal remunerado; feriados; auxílio enfermidade;
acidente do trabalho; licença paternidade; faltas justificadas e 13º salário. Já na Tabela 3, os encargos em sentido
estrito dos mensalistas os encargos trabalhistas são apenas as férias (+1/3) e o 13º salário.
Ao se comparar os encargos indenizatórios em ambas as modalidades, os horistas apresentados na Tabela 2
e os mensalistas, apresentados na Tabela 3, a diferença que se sobressai é que para os primeiros existe o
encargo de indenização adicional, que funciona da seguinte maneira: se a demissão do trabalhador acontecer
por justa causa, no período de 30 dias antes da data-base da correção salarial, o mesmo tem direito a um salário
adicional. Em ambas as modalidades existem os encargos indenizatórios referente ao aviso prévio – o
empregador tem o compromisso de informar o trabalhador, com antecedência mínima de 30 dias, que irá
rescindir seu salário sem justa causa – e a multa por rescisão do contrato de trabalho – a empresa deve pagar,
quando a demissão for sem justa causa, uma multa de 40% sobre o saldo da conta ligada ao FGTS.
Em ambas as modalidades (horistas e mensalistas), os encargos referentes a incidências cumulativas são
similares. Observa-se que nesse grupo, as incidências são cruzadas entre os Encargos Sociais Básicos, os
Encargos Trabalhistas e os Encargos Indenizatórios.
Como mencionado anteriormente, o outro tipo de encargo que deve ser considerado é o encargo em
sentido amplo, que consiste no acréscimo de todos os demais custos à hora do trabalhador, dentre eles os
encargos intersindicais, o almoço, café da manhã, o vale-transporte, a cesta básica, os EPIs, as ferramentas, o
seguro em grupo e horas extras habituais. A vantagem da utilização desses tipos de encargos é que a
incorporação de tais custos possibilita identificar todas as despesas que um empregado gera para a empresa
(Mattos, 2019).
Os encargos em sentido amplo dos horistas podem ser verificados na Tabela 4.
Tabela 4 – Encargos em sentido amplo dos horistas
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019)
Os encargos em sentido amplo dos mensalistas podem ser verificados na Tabela 5.
Tabela 5 – Encargos em sentido amplo dos mensalistas
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019).
Além dos contratos mencionados anteriormente, existem outros tipos, como o Contrato de Experiência e o
Contrato por Obra Certa.
O contrato de experiência apresenta duração por prazo determinado, com objetivo de verificar se o
empregado tem aptidão para exercer a função para a qual foi contratado. É importante ressaltar que este
contrato não pode exceder 90 dias, e caso venha a exceder esse intervalo ele automaticamente será
transformado em contrato por prazo indeterminado (Mattos, 2019).
O contrato por obra certa é uma modalidade de contrato por prazo determinado. Tal contrato será válido
somente durante a execução do serviço que o empregado foi contratado. Este contrato não pode ser vigorado
por mais de dois anos, pois passará a ser computado como um contrato por tempo indeterminado. Nesse
contrato, como vantagem, não existe menção sobre o aviso prévio, no entanto, se esse contrato for rompido
pelo empregador antes do prazo fixado, ele terá que indenizar o empregado por metade da remuneração que
ele teria até o término do contrato. Este tipo de contrato não é muito utilizado pelas empresas (Mattos, 2019).
1.2 CUSTO DE MATERIAL
É de extrema importância fazer a análise de custo de material para a elaboração do orçamento da obra. Na
composição de tais custos, é necessário que ao preço dos materiais sejam adicionados os custos de frete,
impostos de venda, tarifas de importação e qualquer outra taxa que venha influenciar sobre a compra da
mercadoria.
Na compra de materiais, é necessário alinhar muito bem os processos para não ter problemas futuros – as
especificações técnicas, unidade e embalagem, quantidade, prazo de entrega, condições de pagamento,
validade da proposta, local e condições de entrega e despesas complementares.
O orçamentista precisa realizar a comparação de cotações. Nesta etapa, se a cotação de preços de um
material apresentar valores próximos uns dos outros, é um indício de que a amostragem do mercado está
satisfatória. Dessa forma, o profissional pode adotar o valor médio como o melhor para o orçamento. Mas se os
valores levantados na cotação forem muito diferentes entre si, o orçamentista precisará coletar preços de outros
fornecedores, até que se tenha confiança para estabelecer o preço do insumo no orçamento (Mattos, 2019).
1.3 CUSTO DE EQUIPAMENTO
O valor de um equipamento normalmente é atribuído por hora de utilização. Os custos envolvidos para a
determinação do custo horário total são o custo de propriedade, custo de operação e o custo de manutenção.
Dessa forma, o custo horário total pode ser determinado pela seguinte fórmula:
Em que:
Ch – Custo horário Total (R$/h);
Dh – Custo horário de depreciação (R$/h);
Jh – custo horário de juros (R$/h);
Ph – custo horário de pneus (R$/h);
Gh – custo horário de combustível (R$/h);
Lh – custo horário de lubrificação (R$/h);
MOh – custo horário de mão de obra de operador (R$/h); e
Mh – custo horário de manutenção (R$/h).
Para a elaboração do custo de equipamento, é preciso entender a diferença entre hora produtiva e hora
improdutiva, pois essas informações interferem no orçamento. A hora produtiva de um equipamento é a hora
de trabalho efetivo. Seu valor é obtido pela soma dos custos de propriedade, custos de operação e os custos de
manutenção. Já a hora improdutiva é a hora de trabalho em que o equipamento fica à disposição da obra e com
o operador ocioso.
Como pode ser visualizado na fórmula anterior, o custo de propriedade engloba o custo horário de
depreciação e o custo horário de juros. A depreciação é a diminuição do valor contábildo ativo. Para melhorar a
compreensão, entenda que o valor do equipamento começa a se desvalorizar a partir do momento que o
material é entregue ao comprador. A depreciação também é proveniente da idade, tempo de uso, desgaste e
obsolescência.
Existem três métodos para o cálculo da depreciação: o método linear, método do saldo devedor e o
método da soma dos anos. A depreciação horária, pelo primeiro método, é o custo de aquisição da máquina
reduzido do seu valor residual e dividido pelo número de horas de sua vida útil. O método do saldo devedor
parte da ideia de depreciar mais o equipamento nos primeiros anos e menos nos últimos anos de sua vida útil.
Neste método, o percentual cobrado ano a ano é o dobro daquele da depreciação pelo método linear. Já no
método da soma dos anos, a taxa de depreciação varia todos os anos. Dessa forma, o primeiro passo é dispor os
anos da vida útil em ordem crescente e depois, somá-los. A outra etapa é atribuir, a cada ano, uma taxa igual a
razão entre esses números em ordem decrescente e fazer a soma deles. Dentre esses três métodos
apresentados, o método linear é o preferido pelos orçamentistas, pois a depreciação horária apresenta uma
forma constante (Mattos, 2019).
Com relação aos juros, é importante que eles sejam considerados no custo de propriedade, pois o
construtor desiste de aplicar seu dinheiro no mercado financeiro para investir em um determinado
equipamento. Dessa forma, para a elaboração do orçamento deve-se levar em conta os juros correspondentes
ao rendimento que o investimento teria ao longo de sua vida útil. A determinação dos juros se baseia no valor
médio do equipamento – que consiste na média aritmética do valor contábil do equipamento ao longo do
período que é depreciado.
Os custos de operação envolvem os custos que o construtor terá com pneus, combustíveis, lubrificantes,
energia elétrica e mão de obra de operação. Já os custos de manutenção englobam a manutenção de rotina, os
reparos e as despesas fixas.
Dentro do custo de manutenção, é importante entender a diferença entre manutenção e reparo. Segundo
Mattos (2019), a manutenção é o conjunto de atividades de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração,
regulagem, retoque e a troca rotineira de peças. No entanto, o reparo corresponde ao conserto ou à
substituição de peças e partes danificadas, defeituosas ou quebradas.
Existem duas formas de se “ter” um equipamento para a obra. A primeira seria o construtor comprar o
equipamento, como já foi mencionado anteriormente. A outra maneira seria o aluguel do equipamento. É
recomendado que o construtor alugue um equipamento quando ele for caro e a obra necessitar da sua
utilização por um prazo mais curto; quando o equipamento é muito específico e acabará ficando mais
improdutivo do que produtivo; quando o construtor não tem dinheiro para dar entrada em uma máquina nova;
quando a quantidade de serviço é pequena para a utilização do equipamento, o locador já depreciou o
equipamento integralmente e está proporcionando uma tarifa viável ao construtor.
TEMA 2 – ELEMENTOS DE TERRAPLENAGEM
O serviço de terraplenagem consiste na aplicação de terra, e tratamento por meio de maquinário
necessário, para tornar o ambiente plano com o objetivo de facilitar a construção de uma determinada
estrutura.
Diversos fatores devem ser compreendidos no processo de terraplenagem para a montagem de um
orçamento correto. Dentre os elementos essenciais que estudaremos está o empolamento, que é um fenômeno
físico em que o material escavado apresenta uma expansão volumétrica. Este fenômeno é expresso em
percentagem do volume original. É importante compreender que o empolamento irá mudar conforme o tipo de
solo ou rocha, o grau de coesão do material original e a umidade do solo. O empolamento pode ser calculado
da seguinte maneira:
Em que:
E = empolamento (%);
Vs = volume solto; e
Vc = volume medido no corte.
Outro elemento que é importante saber como funciona é o fator de conversão, representado pelo símbolo 
, que corresponde à relação entre o volume no corte e o volume solto. Ou seja, é um processo inverso ao
empolamento, conforme pode ser verificado na Figura 1.
Figura 1 – Empolamento e Conversão
Créditos: Mattos, 2019.
A contração é um elemento de terraplenagem que indica a diminuição volumétrica da terra que é lançada
em um aterro e compactada mecanicamente. A sua determinação é obtida por meio da fórmula:
Em que:
C = contração (%);
Va = volume compactado (no aterro); e
Vc = volume medido no corte.
A disponibilidade mecânica (DM), segundo Mattos (2019), é a percentagem de horas em que o
equipamento será mecanicamente capaz de produzir, ou seja, é a quantidade de tempo que uma máquina se
mantém em condições satisfatórias de uso, em relação ao tempo total utilizável. Já a eficiência operacional (EO)
refere-se à quantidade de tempo em que o equipamento efetivamente trabalha. Assim, quanto maior a
eficiência operacional, consequentemente maior será a produtividade do equipamento.
Outros elementos importantes que precisam ser compreendidos são o fator de eficiência (FE) e fator de
carga (FC). O primeiro é um índice que reúne a DM e a EO. Dessa forma, o resultado corresponderá o percentual
das horas efetivamente trabalhadas em relação ao total de horas potencialmente trabalháveis. O FC é a relação
entre a capacidade efetiva do equipamento e a sua capacidade nominal.
Em terraplenagem, se é muito falado sobre o “tempo de ciclo”, que corresponde ao conjunto de operações
que o equipamento executa em um determinado período, retornando à posição inicial para executá-las
novamente. Conforme mencionado por Mattos (2019), o tempo de ciclo é composto por parcelas fixas e
variáveis. Os tempos fixos são de carga, descarga e manobra, os quais não dependem da distância. Os tempos
variáveis estão relacionados diretamente com a distância percorrida, por exemplo, transporte de ida carregado e
transporte de volta vazio.
O momento de transporte é muito utilizado na terraplenagem para a definição de pagamento do serviço.
Refere-se ao produto do volume, ou peso, transportado pela respectiva distância de transporte. O cálculo para a
determinação do momento de transporte é:
Em que
Ct = custo do momento de transporte (R$/ (m³c . km));
Ch = custo horário do equipamento de transporte (R$/h);
Qh = produtividade do equipamento de transporte (m³c / h); e
D = distância (km).
Dessa forma, o custo total do transporte é determinado por meio do cálculo:
Em que:
Ctt = custo total do transporte (R$);
Ct = custo do momento de transporte (R$/ (m³c . km));
V = volume total transportado (m³c); e
DMT = distância média de transporte (km).
TEMA 3 –  CURVA ABC
INSUMO UNID.
CUSTO 
UNITÁRIO (R$)
QUANT. 
 TOTAL
CUSTO 
TOTAL (R$)
PERCENTUAL PERCENTUAL ACUMULADO FAIXA
1 Azulejo m² 40,00 176,00 7040,00 34,44% 34,44%
A
2 Pedreiro h 13,50 236,00 3186,00 15,59% 50,03%
3 Servente h 8,00 350,00 2800,00 13,70% 63,73%
B4 Tijolo cerâmico un 1,00 2500,00 2500,00 12,23% 75,96%
5 Argamassa pronta kg 3,00 704,00 2112,00 10,33% 86,29%
6 Azulejista h 13,50 57,60 777,60 3,80% 90,09%
7 Cimento kg 0,45 1286,40 578,88 2,83% 92,92%
8 Pintor h 13,50 28,00 378,00 1,85% 94,77%
9 Cal kg 0,40 873,60 349,44 1,71% 96,48%
10 Areia m³ 40,00 6,81 272,48 1,33% 97,82%
11 Massa corrida kg 10,00 23,20 232,00 1,13% 98,95%
12 Tinta látex PVA L 20,00 6,80 136,00 0,67% 99,62%
13 Lixa un 2,00 20,00 40,00 0,20% 99,81%
14 Selador L 8,00 4,80 38,40 0,19% 100,00%
TOTAL 20440,80 100,00%  
A Curva ABC é conhecida tecnicamente como diagrama de Pareto ou “princípio 80/20”. Ela é atribuída ao
economista italiano Vilfredo Pareto, que, em 1897, verificou que 80% da renda estava concentrada em 20% da
população (Bôas e Capraro, 2019).
Para o orçamentista, é de extrema importância saber quais são os principais insumos e os serviços mais
representativos no custo total da obra. Para realizar tal análise,  a curva ABC é uma ferramenta muito relevante.
Existemduas versões da curva: curva ABC de insumos e curva ABC de serviços.
Na curva ABC de insumos, no topo estão os principais insumos da obra em termos de custo e, abaixo, estão
os insumos menos significativos. Como pode ser visualizado na Tabela 6.
Tabela 6 – Curva ABC de insumos
Fonte: Mattos, 2019.
A coluna de Percentual na Curva ABC representa a percentagem que o custo total de um determinado
insumo representa em relação ao custo total de insumos da obra. A partir das informações da coluna do
Percentual Acumulado de cada insumo no valor acumulado total da obra é possível elaborar a curva, conforme
mostrado no Gráfico 1. Explicando que a numeração dos insumos, mostrados no Gráfico 1, se refere aos
insumos apresentados na Tabela 6.
Gráfico 1 – Relação entre insumos e custo acumulado
Fonte: Elaborado com base em Mattos (2019).
Ao se falar em Curva ABC, é preciso ter clara a ideia de que o que define a faixa da curva na qual se
encontra um elemento não é o custo unitário ou mesmo a qualidade do produto, mas o quanto ele representa
no custo total da obra (Mattos, 2019). A partir do Gráfico 1, é possível constatar que as faixas A e B, juntas,
correspondem a 80% do custo da obra e compreendem apenas cerca de 20% dos insumos. A faixa C
corresponde a 80% dos insumos, entretanto, representa apenas 20% do custo da obra.
A utilização da Curva ABC de insumos proporciona ao orçamentista realizar a hierarquia dos insumos; para
a priorização para a negociação, por exemplo,  os itens presentes na faixa A requerem maior cuidado no
processo; na atribuição de responsabilidades, pois os insumos mais significativos precisam ter a participação
direta do gerente da obra no processo de negociação, visto que são itens de grande potencial de melhoria do
resultado da obra e, por meio disso, o construtor pode avaliar o impacto que o preço de um insumo apresentará
no resultado da obra.
A Curva ABC de serviços funciona da mesma forma que a de insumos, só que nesse caso é realizado uma
ordenação dos serviços em ordem decrescente na planilha. Os benefícios de se utilizar uma Curva ABC de
serviços é que o orçamentista consegue fazer uma hierarquia dos serviços, o diretor técnico consegue realizar a
validação do orçamento, realizar a subcontratação de acordo com os cuidados requeridos com os serviços mais
representativos e o gerente consegue estabelecer metas de produção (Mattos, 2019).
TEMA 4 – CUSTO INDIRETO, IMPOSTO E LUCRO
De acordo com Dias (2011), os custos indiretos são decorrentes da estrutura da obra e da empresa e que
não podem ser atribuídos de forma direta à execução de um serviço. Mattos (2019), em seu turno, relata que o
custo indireto é todo custo que não apareceu como mão de obra, material ou equipamento nas composições de
custos unitários do orçamento.
Importante observar que há muitos orçamentistas que se perguntam se esse custo é direto ou indireto. Na
verdade, isso não importa, o que é relevante é que esse custo seja computado no orçamento. Por exemplo,
considere o equipamento de proteção individual (EPI); se o orçamentista adotar para trabalhar com os encargos
sociais e trabalhistas em sentido amplo, O EPI já estará considerado na hora do trabalhador e, dessa forma, ele
integrará o custo direto. Entretanto, se o profissional optar por trabalhar com os encargos sociais e trabalhistas
em sentido restrito, ele deverá contabilizar esse equipamento no custo indireto (Mattos, 2019).
Os custos indiretos variam muito, geralmente ficando na faixa de 5% a 30% do custo total da construção.
Os fatores que afetam essas variabilidades são a localização geográfica, as políticas da empresa, prazo e a
complexidade (Mattos, 2019).
De acordo com Dias (2011), os custos indiretos que mais afetam a construção são a mobilização e
desmobilização dos equipamentos, mobilização e desmobilização de pessoal, mobilização e desmobilização de
ferramentas e utensílios, administração local, administração central, tributos, despesas financeiras, benefício e o
risco ou eventuais imprevistos normais de obra.
É interessante também entender que, se o construtor executar a obra para terceiros, ele emitirá uma nota
fiscal para efetuar o faturamento dos serviços, assim haverá incidência de impostos sobre a nota fiscal emitida.
Dentro dessa dinâmica, o construtor busca ter ganhos com o ramo da construção, assim ele precisará fazer uma
previsão de lucro no orçamento da obra. Nesse processo, tanto o lucro quanto os impostos precisam “passar”
de custo para preço (Mattos, 2019).
É importante que o profissional que esteja realizando o orçamento entenda que os impostos
correspondentes às despesas tributárias devem incidir sobre o faturamento, ou seja, sobre o preço de venda. A
seguir, serão mencionados os tributos que precisam ser computados.
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins): conhecido como o segundo maior tributo
em termos de arrecadação no Brasil, sendo que o primeiro é o imposto de renda.
Programa de Integração Social (PIS): tem objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do
abono para os trabalhadores que ganham até dois salários-mínimos.
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN): é uma forma de atrair as empresas e negócios para
os municípios, que utilizam alíquotas baixas. Cada município tem o seu ISS, dessa forma, é de extrema
importância o orçamentista se notificar da alíquota onde será realizada a obra.
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB): caracterizado como regime da desoneração, que
proporciona ao construtor a opção de pagar 4,5 % sobre a nota fiscal.
Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): o
tratamento de tais impostos depende do regime tributário da construtora. A legislação tributária
estabelece dois regimes de lucro:
Regime de lucro real: as alíquotas do IRPJ podem ser 15% sobre o lucro real da empresa até o limite
de R$ 20.000,00 por mês ou adicional de 10% sobre o lucro que exceder R$20.000,00 por mês (25%).
A alíquota do CSLL é 9% sobre o lucro real da empresa de até R$ 20.000,00 por mês.
Regime de lucro presumido: Para IRPJ, considerar 1,2% x faturamento ou preço total do contrato.
Para CSLL, considerar 1,08% x faturamento ou preço total do contrato.
Além dessas questões, é necessário compreender a diferenciação entre três itens: lucro, lucratividade e
rentabilidade. De acordo com Mattos (2019), o lucro é caracterizado com a diferença entre as receitas e as
despesas, dessa forma, é um valor absoluto representado em unidades monetárias. A lucratividade representa o
percentual do contrato que se transforma em ganho para a empresa, ou seja, é a relação entre o lucro e a
receita. Já a rentabilidade é a relação, dada em percentual, entre o lucro e o investimento total realizado na
empresa.
TEMA 5 – PREÇO DE VENDA E BDI
O preço de venda da obra é calculado após o profissional ter orçado todos os custos da obra, ter definido o
percentual de lucro e identificado todos os impostos.
O orçamentista precisa prestar muita atenção para fazer corretamente a passagem de custo para preço,
pois esta é a etapa que mais acarreta problemas. O preço de venda (PV) é obtido a partir da seguinte expressão:
Resumidamente:
Em que:
PV = preço de venda (R$);
Custo = custo total (direto, indireto, administração central, custo financeiro, imprevistos e contingência)
(R$); e
i% = somatória de todas as incidências sobre o preço de venda (em percentual).
Uma informação muito pertinente é que o imposto e o lucro devem ser aplicados sobre o preço de venda e
não sobre o custo.
Após encontrar-se o PV, deve-se calcular os benefícios e despesas indiretas (BDI), o qual é um
fator/multiplicador a ser aplicado ao custo direto para a obtenção do preço de venda. O BDI é calculado de
acordo com a fórmula:
Onde:
BDI (%) – Benefícios e despesas indiretas;
PV – Preço de venda (R$); e
CD – Custo direto (R$).
Dentro dessa majoração percentual que é representadapelo BDI estão inclusas as despesas indiretas de
funcionamento da obra, custo da administração central, os custos financeiros, fatores imprevistos, impostos e
lucro.
FINALIZANDO
Dentro da composição dos custos foi apresentado o custo de mão de obra, abordando quais itens
realmente entram na composição do custo-horário da mão de obra. Verificou-se que existem inúmeros
parâmetros que estão envolvidos nessa composição, tais como a hora-base, impostos, benefícios, dentre outros.
Dentro dos custos de materiais, pôde-se verificar que as cotações de preços de materiais incluem muitos
itens, ou seja, a aquisição de materiais vai muito além de apenas ligar, enviar e-mails ou digitar preços em
planilhas. Dentro desse processo, o orçamentista precisa levar em consideração as condições específicas de cada
proposta e efetuar a análise entre as propostas com objetivo de poder comparar escopos similares.
Na parte de custo de equipamento, pôde-se constatar que estender a vida útil de um equipamento é muito
importante para o construtor. Isso é possível quando é realizada a manutenção preventiva e se estimula a
operação cautelosa dos operadores e mecânicos.
Foi abordado também neste estudo a composição de custos do serviço de terraplenagem. Verificou-se
que a maior dificuldade para a elaboração dessa composição é o estabelecimento das produtividades, ou do
ritmo com que o serviço será executado.
Para gerir de forma satisfatória uma obra, é importante entender como funciona a Curva ABC, por isso tal
conteúdo foi apresentado nesta aula. Esse gráfico consegue mostrar a importância dos principais insumos e
serviços no decorrer da obra, podendo proporcionar ao diretor técnico e construtor a identificação desses itens
relevantes para que se consiga tomar decisões mais assertivas para a realização das atividades.
Além dos custos diretos, também foram abordados os custos indiretos, sendo por meio deles possível
entender que são custos que ocorrem independentemente das quantidades produzidas pela obra e que não
foram inseridas nas composições de custos unitários de serviços.
Outra informação muito importante mencionada nesta aprendizagem é que os impostos e os lucros
precisam ser aplicados sobre o preço de venda da obra.
De acordo com o que foi apresentado nesta aula, pode-se verificar que quanto mais detalhada for a
elaboração do orçamento da obra, menor será a quantidade de itens fora dela, dessa forma, menos itens serão
diluídos sobe os custos diretos orçados – e, consequentemente, o BDI apresentará um valor menor.
REFERÊNCIAS
BÔAS, B. V.; CAPRARO, A. P. B. Construção Civil IV – Frente Orçamentos. UFPR. 2019. Disponível em:
<http://www.dcc.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2019/08/Aula-07-Curva-ABC.pdf>. Acesso em 14 dez 2021.
DIAS, P. R. V. Engenharia de Custos. Engenharia de Custos: metodologia de orçamentação para obras
civis. 9ª edição, 2011.
MATTOS, A. D. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas, estudo de caso,
exemplos. São Paulo: Editora Pini, 2006.
____________. Como preparar orçamentos de obras: dicas para orçamentistas, estudo de caso,
exemplos. São Paulo: Editora Pini, 2019.

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