Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Maria Carolina Almeida Dias METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA E-book 4 Neste E-Book: INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3 AVALIAÇÃO EM GEOGRAFIA �������������������������������4 Princípios Teóricos��������������������������������������������������������������������4 Instrumentos de Avaliação �����������������������������������������������������14 Análise e avaliação de livro didático ��������������������������������������24 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������������������� 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS & CONSULTADAS �������������������������������������������������������34 2 INTRODUÇÃO Neste módulo, estudaremos os tipos de avaliação de aprendizagem, bem como seus instrumentos, aspec- tos principais e funções dentro do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem� Com isso, compreenderemos de que modo são realizadas as avaliações dos materiais didáticos utilizados tanto pelas escolas públicas quanto pelas privadas� Nesse sentido, abordaremos primeiramente os prin- cípios teóricos da avaliação da aprendizagem e sua relação com a Geografia Escolar. Assim, construire- mos uma base para compreender como devem se desenvolver os planos de ensino, visando a uma boa articulação entre aprendizado e desenvolvimento do aluno� Em seguida, estudaremos os instrumentos de avalia- ção, ou seja, como são estruturados e quais relações podem ser feitas entre a Geografia Escolar e a avalia- ção da aprendizagem, buscando com isso relacionar corretamente a teoria à prática em sala de aula� Por fim, passaremos à análise e verificação dos ma- teriais didáticos, sobretudo da importância de seu uso no processo de ensino-aprendizagem e como o professor deve apropriar-se dele como um apoio para o desenvolvimento de suas atividades de docência, não se prendendo totalmente a ele, mas utilizando-o como uma ferramenta de auxílio� 3 AVALIAÇÃO EM GEOGRAFIA Em qualquer componente curricular ou âmbito de trabalho, a avaliação é uma tarefa muito desafiadora. Saber estruturar uma boa avaliação e fornecer um retorno de seu resultado é igualmente complexo, por isso, requer um bom planejamento e dedicação do professor� Alinhado a essa premissa, desenvolveremos os es- tudos buscando conhecer as principais questões relacionadas à avaliação da aprendizagem, ao uso do material didático, suas implicações e correlações com a Geografia Escolar. Princípios Teóricos O processo de avaliação de aprendizagem tem dife- rentes visões e abordagens� Para a construção do conhecimento relacionado ao tema, neste tópico conheceremos alguns conceitos e princípios dire- cionadores à prática da avaliação de aprendizagem e como ela se insere na Geografia Escolar. Devido ao fato de o processo de avaliação da apren- dizagem ser de difícil definição e compreensão, pre- cisamos ter como ponto principal o professor, que deve definir seu planejamento pedagógico muito bem e, sobretudo, deve direcionar sua prática por meio de objetivos alinhados a ele, os quais contribuirão para a definição de instrumentos avaliativos pertinentes 4 ao que deseja desenvolver no processo de ensino- -aprendizagem� Dessa maneira, temos que “[���] a ava- liação da aprendizagem verifica, qualifica e aprecia qualitativamente os resultados obtidos, relacionando- -os com os objetivos propostos” (STEFANELLO, 2012 p� 152-153)� Com isso, é preciso enxergar o momento da avalia- ção como parte do processo de aprendizagem, não como algo punitivo, que vai gerar situações desagra- dáveis aos alunos, o que torna o aprendizado mais difícil, além de distanciar a relação aluno-professor� Citando Perrenoud, Stefanello (2012) alerta que a avaliação não deve ser o objetivo final da aprendi- zagem, mas sim um processo tanto de desenvol- vimento quanto verificação do que foi aprendido e ensinado� Além disso, a aprendizagem não deve ser somente uma preparação para a prova, mas um meio para que o aprendizado se estabeleça� Também é necessário ter em mente qual tipo de avaliação será realizada e deixar isso muito claro aos alunos, para que eles saibam como serão avaliados e que tipo de avaliação e mensuração das atividades serão realizados� Vale lembrar que a avaliação pode ser muito dolorosa para os alunos, que sentem medo e ansiedade no momento em que estão sendo avaliados� Portanto, é fundamental que o professor saiba explicar muito bem como será a avaliação, dar subsídios para que eles estejam bem preparados no momento da ativi- 5 dade avaliativa e possibilite que esse momento se torne algo tranquilo� A avaliação de aprendizagem direciona também os caminhos que podem ser percorridos pelo professor, permitindo-lhe uma identificação coletiva e individu- alizada tanto do conhecimento prévio quanto do pro- gresso obtido pelos alunos� Para tanto, vale ressaltar os principais tipos de avaliação de aprendizagem: ● Diagnóstica ● Processual ou Formativa ● Somativa Em geral, a avaliação diagnóstica é aplicada no início do ano letivo para a identificação do conhecimento prévio dos alunos, mas pode ser aplicada igualmen- te no decorrer do processo, visando à validação do conhecimento e ao direcionamento para eventuais dificuldades que venham a surgir durante o ano letivo. Nesse sentido, a prova diagnóstica Envolve descrição, classificação e determinação de um valor de algum aspecto do comportamento. Está relacionada a uma metodologia do diagnóstico. Uma forma de diagnosticar é determinar o grau em que um aluno domina os objetivos para iniciar um conteúdo, uma disciplina. [....] É diferente das demais e, ao mesmo tempo, vincula-se a elas (STEFANELLO, 2012, p. 156). A avaliação processual ou formativa é realizada du- rante a aprendizagem, visando a reforçar o conteúdo aprendido, bem como a identificar as habilidades desenvolvidas pelos estudantes� Com ela, é possível 6 associar atividades avaliativas ao que é aprendido durante as aulas� Dito de outra forma, O desdobramento da tarefa de aprendizagem fornece os elementos para a construção dos testes ou procedi- mentos de avaliação formativa. Se estes instrumentos forem bem utilizados, podem fornecer a devida informa- ção ao professor e aos alunos de quão adequadamente cada unidade está sendo aprendida, e também oferecer retro-informações sobre o que ainda é necessário para que a unidade seja dominada por cada aluno e pelo grupo como um todo (BLOOM, 1983 apud MIQUELANTE et al., 2017, p. 269-270). A fim de cumprir o objetivo da avaliação formativa, o professor deve deixar claro os resultados obtidos pe- los alunos, apontando para necessidades de melhoria e que eles reconheçam os avanços obtidos com o aprendizado, fornecendo subsídios para o desenvol- vimento de novos conteúdos, novas aprendizagens� Por seu turno, a avaliação somativa é realizada no final do ano e tem o objetivo de consolidar o apren- dizado desenvolvido em um determinado período, como um bimestre, semestre ou ano letivo� Podemos considerar, portanto, que a avaliação so- mativa é “[���] um processo de descrição e julgamento para classificar os alunos ao final do bimestre, unida- de, ano. Requer a definição de objetivos (normalmen- te é feito em termos de conteúdos) e procedimentos de medida (provas, testes etc.)” (STEFANELLO, 2012, p� 156)� 7 A diferença entre uma avaliação formativa e soma- tiva é que a primeira se aplica no início ou durante o processo de ensino-aprendizagem, buscando conso- lidar as competências e habilidades desenvolvidas e direcionar o caminho da aprendizagem; a segunda é normalmente aplicada ao final do processo, visando a identificar os níveis de compreensão desenvolvidos pelos alunos, classificando-os após o processo de aprendizagem� A seguir, vamos conhecer as três ações relacionadas à avaliação: Coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos, através de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho, entrevistas etc� Verificação Comprovaçãodos resultados alcançados em relação aos objetivos e, conforme for o caso, atribuição de notas ou conceitos� Qualificação Avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-os a padrões de desempenho esperados Apreciação qualitativa Figura 1: Ações ligadas à avaliação� Fonte: Adaptado de Libâneo (1994 apud STEFANELLO, 2012, p. 153). São diversas as ações relacionadas à avaliação, que podem ter um objetivo mais focado em diagnosticar 8 o conhecimento dos alunos, identificar o nível em que se encontra sua aprendizagem, podendo atribuir notas para o desenvolvimento das atividades e obter resultados que visem a identificar características e padrões dos alunos� Nesse sentido, existem também as funções da ava- liação, classificadas em dois tipos: ● Gerais: são utilizadas no planejamento do avalia- dor, com isso, é possível classificar e selecionar os alunos avaliados, bem como fazer os devidos ajustes no currículo escolar� ● Específicas: servem de diagnóstico, controle e classificação da aprendizagem, podendo até mesmo estabelecer situações individuais que possibilitem o agrupamento de alunos por nível de dificuldade ou de habilidade a ser trabalhada� Podemos perceber que, dentro de cada uma das fun- ções (geral e específica), temos algumas funções principais da avaliação, como diagnóstico, controle e classificação. Sendo assim, conclui-se que, Na função diagnóstico, o objetivo é verificar a presença ou a ausência de habilidades e identificar as causas das dificuldades na aprendizagem. Na função controle, o professor acompanha a aprendizagem no desenvolvi- mento de atividades e tem a possibilidade de reformular a organização do ensino e aplicar técnicas de recupera- ção da aprendizagem. Tanto a função diagnóstico quan- to a função controle avaliam os aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor. Já a prática avaliativa em nossas escolas está fundamentada na função classificação, 9 na qual, em geral, avalia-se principalmente o aspecto cognitivo. O afetivo e o psicomotor raramente são con- siderados. O propósito dessa função é classificar os alunos no final do semestre ou do ano, de acordo com o nível de aproveitamento (STEFANELLO, 2012, p. 155). Com isso, pode-se verificar que são diversas as funções e possiblidades de entender o processo de avaliação� Vale considerar que o professor deve en- tender todo o processo no qual insere suas atividades pedagógicas, pois é fundamental saber estabelecer estratégias adequadas para que a avaliação seja efe- tiva e cumpra com os objetivos pedagógicos, ou seja, que não seja meramente uma etapa a ser cumprida de maneira mecanizada e sem critérios� Ao relacionar os tipos de avaliação e as funções que exercem, podemos considerar (Tabela 1): Tipo de avaliação Função Diagnóstica Diagnóstica Formativa Controle Somativa Classificação Tabela 1: Relação entre tipo e função de avaliação de apren- dizagem� Fonte: Adaptado de Stefanello (2012, p. 155-156). Ao relacionar as funções e os aspectos do processo de ensino-aprendizagem, Anastasiou (2008) insere, nessa discussão, fatos, conceitos e procedimentos referentes aos aspectos cognitivo, psicomotor e afeti- 10 vo da aprendizagem. A Figura 1 apresenta uma sínte- se dessas questões ligadas às funções de avaliação� Identificação das causas das dificuldades Acompanhamento da aprendizagem por meio de atividades Avaliação principal que classifica os alunos em níveis Agrupamento por níveis de aproveitamento no final do semestre ou ano letivo Verificação de habilidades Diagnóstica Aspectos cognitivo, afetivo e psicomotor Aspecto psicomotor Controle Classificação Figura 2: Aspectos e funções da avaliação de aprendiza- gem� Fonte: Adaptada de Stefanello (2012, p. 155). No que diz respeito aos conteúdos factuais e concei- tuais, estes inserem-se no aspecto cognitivo: A avaliação dos conteúdos factuais e conceituais se dá pela compreensão ou entendimento do seu signi- ficado, o que implica saber repetir e aplicar a concei- tuação, lei ou princípio, expor, situar, interpretar o fato, em suas situações que não estão terminadas, ou seja, podem ser constantemente ampliadas. São atividades complexas, exigindo elaboração e construção pessoal (ANASTASIOU, 2008, p. 2). Nesse caso, apesar de se ter uma exigência de me- morização, considera-se que os conteúdos factuais e conceituais permitem a compreensão e o aprendi- zado de leis, princípios, fatos e objetos por meio da interpretação individual e transposição para novos aprendizados (ANASTASIOU, 2008). 11 Quanto aos conteúdos procedimentais, estes inse- rem-se no aspecto psicomotor: Os chamados conteúdos procedimentais incluem re- gras, técnicas, métodos, destrezas, habilidades, estra- tégias e procedimentos: conjunto de ações ordenadas para um fim, dirigidas para a realização de um objetivo. Incluem: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, interferir, desempenhar, aplicar, demonstrar, resenhar, etc. (ANASTASIOU, 2008, p. 2). Tais conteúdos desenvolvem-se por meio da exe- cução de exercícios, visando ao aprendizado pela experiência e repetição, refletindo, corrigindo e apren- dendo com os erros, dando um aspecto de continui- dade nas ações de aprendizagem� Por fim, temos os conteúdos atitudinais, que se in- serem no aspecto afetivo: As atitudes referem-se às tendências ou predisposições relativamente estáveis para atuar de certa maneira. Refletem os valores adotados: cooperar, ajudar, res- peitar, participar, contribuir, etc. O acompanhamento de atitudes é também processual pela frequência do pensar, do sentir e do atuar de forma mais ou menos constante frente ao objeto empírico a quem se dirige essa atitude (ANASTASIOU, 2008, p. 2). Assim, os conteúdos atitudinais referem-se às habi- lidades socioemocionais dos alunos, no sentido de como eles interagem entre si, como contribuem em sala de aula, tanto participando dos debates quanto auxiliando colegas, buscando desenvolver e transferir essas habilidades para o convívio em sociedade� 12 Observe os conteúdos da aprendizagem na Geografia Escolar na tabela a seguir: Conceitual Conceitos de natureza, lugar, território, espaço geo- gráfico, noções espaciais, entre outros. Desenvolvido por etapas, em conformidade com o desenvolvimento cognitivo do aluno� Procedimental Observação, leitura de diferentes informações, descrição de elementos e fenômenos, comparações e relações, entre outros� Atitudinal Responsabilidade, solidariedade e socialização� Atividades devem convergir para a troca de ideias, respeito às diferenças e ao desenvolvimento da cidadania� Tabela 2: Conteúdos da aprendizagem e a Geografia Escolar. Fonte: Adaptado de Martinez e Garcia (2017). A Tabela 3 sintetiza as relações que fizemos entre as funções, tipos, aspectos e conteúdos abordados na avaliação da aprendizagem: Funções Tipo Aspectos Conteúdos Diagnóstica Diagnóstica Cognitivo Factuais e Conceituais Psicomotor Procedimentais Afetivo Atitudinais Controle Formativa Cognitivo Factuais e Conceituais Psicomotor Procedimentais Afetivo Atitudinais Classificação Somativa Psicomotor Procedimentais Tabela 3: Funções da avaliação da aprendizagem e suas relações� Fonte: Elaboração própria. 13 Estudamos, até este momento, os principais concei- tos referentes à avaliação da aprendizagem, a qual se direciona aos diversos componentes curriculares e assuntos interdisciplinares da Educação Básica. Com isso, podemos inserir diversas questões relacio- nadas ao ensino da Geografia em cada um desses con- ceitos� Vale lembrar que esses são alguns dos temas principais das propostas de avaliação da aprendizagem, por isso, torna-se fundamental reconhecer a melhor estratégia e o melhor instrumento avaliativo a utilizar� Instrumentos de Avaliação Neste tópico, conheceremos os procedimentos fun- damentais para que um professor saiba identificar a melhor maneira de avaliar o aluno. Estudaremos também a relação dos tiposde avaliação, seus res- pectivos conteúdos e instrumentos utilizados para mensurar a aprendizagem� Antes de tratarmos especificamente dos instrumen- tos de avaliação, devemos entender que o planeja- mento pedagógico é primordial em qualquer situação em que o educador se insere� Por isso, é fundamental compreender o currículo escolar e sua base, a pro- posta pedagógica da escola e os aspectos principais a se desenvolverem no ano e na etapa escolar da turma em que se insere� Para tanto, são necessários alguns documentos que servem de base para a proposta pedagógica a ser desenvolvida pelo professor, tais quais o planejamento 14 anual, o plano de ensino e plano de aula� Além disso, é necessário ter conhecimento de quais são os projetos desenvolvidos e de que maneira a avaliação será de- senvolvida em cada atividade, turma e período letivo� É importante ressaltar que o planejamento é um momento de reflexão da prática docente e pode ser alterado, revisado ou mesmo complementado em qualquer etapa ou período letivo� Sendo assim, é um meio, não um fim para esgotar todas as possibilida- des e se seguir à risca, sem nenhum critério ou sem considerar as situações adversas que podem surgir� Percebemos, então, que o planejamento é o ponto inicial de onde partem todas as ações e propostas pedagógicas do professor e da escola� É a partir dele que são estruturadas as atividades, os projetos e, consequentemente, os tipos de avaliação a realizar� Uma das maneiras de inserir o planejamento na prá- tica em sala de aula é o desenvolvimento de sequên- cias didáticas, as quais são trabalhadas de acordo com as habilidades desenvolvidas com os alunos� Dito de outra forma, [...] as sequências didáticas apresentam uma grande variedade de atividades que devem ser selecionadas, adaptadas e transformadas em função das necessida- des dos estudantes, dos momentos escolhidos para o trabalho, da história didática do grupo e da comple- mentaridade em relação a outras situações de apren- dizagem da expressão, propostas fora do contexto das sequências didáticas (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004 apud MIQUELANTE et al., 2017, p. 266). 15 SAIBA MAIS Para conhecer um pouco melhor a estrutura de uma sequência didática, leia Como organi- zar sequências didáticas, de Elisa Meirelles, disponível no website da Revista Nova Escola: https://novaescola.org.br/conteudo/8247/ como-organizar-sequencias-didaticas� A Figura 3 ilustra uma proposta esquemática do pro- cesso de desenvolvimento de atividades referentes ao currículo escolar e ao planejamento anual do pro- fessor, o que torna necessário ter a clareza de seus objetivos e transpô-los aos alunos� Proposta pedagógica e currículo escolar Planejamento anual Projetos Planos de aula Atividades Avaliação Sequências didáticas Figura 3: Sequências didáticas e desenvolvimento do cur- rículo escolar� Fonte: Elaboração própria. 16 Desenvolver o plano de aula é fundamental para o professor poder direcionar assertivamente seus objetivos� Com isso, temos uma de suas maiores habilidades: a organização� Um professor que sabe se planejar é um professor organizado que transmite isso aos alunos, além de tornar o aprendizado mais eficiente, por meio de atividades que terão coerên- cia com o que deve ser desenvolvido durante o ano letivo� Dito isso, destacamos ainda que o instrumento ava- liativo escolhido pelo professor deve refletir o que foi realmente trabalhado com os alunos, focando a escolha efetiva do instrumento de avaliação e o conteúdo relacionado, seja procedimental, factual, afetivo ou cognitivo� Ressaltamos também o processo de construção de um instrumento avaliativo, segundo os objetivos do professor e o desenvolvimento das atividades e conteúdos com alunos� Nesse sentido, Anastasiou (2008, p. 2-3) explica que existem alguns pontos de- terminantes referentes à escolha de um instrumento de avaliação: ● Tipo de área ou foco: refere-se ao Projeto Político Pedagógico (PPP) e ao planejamento anual do pro- fessor� Conforme o conteúdo trabalhado, deve-se definir a melhor estratégia, de acordo com o foco da avaliação a ser realizada� ● Rol de objetivos relacionados ao planejamento do professor dentro do período planejado: tem-se que a avaliação deve contemplar o objetivo definido pelo 17 professor dentro do seu planejamento e de acordo com o que foi destinado naquele período letivo� ● Metodologia executada em sala de aula: faz com que seja retomado o que foi efetivamente trabalhado com os alunos� O alinhamento da metodologia traba- lhada em sala de aula com a avaliação é primordial para haver sucesso nas estratégias de verificação da aprendizagem� ● Tempo previsto segundo a proposta de avalia- ção: tem-se que não se deve construir a atividade avaliativa sem se levar em consideração o tempo que o aluno tem para realizá-la, ou seja, não se deve elaborar uma avaliação com muitas questões, sendo que o professor tem uma aula para desenvolvê-la com seus alunos, por exemplo� ● Estabelecimento de critérios de correção e valo- ração da atividade avaliativa: checa-se que os alunos devem ter conhecimento de como serão avaliados e qual é a medida de avaliação implementada� Em suma, para elaborar uma avaliação de aprendiza- gem, deve-se inicialmente definir o tema da avaliação (o que será avaliado) para, posteriormente, estabe- lecer como será feita a mensuração da avaliação, ou seja, como valorar a atividade avaliativa; por fim, transpor os resultados quantitativos obtidos na ava- liação, visando a apresentar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, tanto para o professor, que busca estabelecer estratégias, quanto para os alunos, gerando reflexões sobre seu desempenho e autoconhecimento (STEFANELLO, 2012). 18 Com isso, conheceremos pontos importantes para definir os instrumentos de avaliação. Vale lembrar que esse processo pode se desenvolver ao longo das aulas de diferentes formas: [...] o processo avaliativo não se restringe a procedi- mentos formais de avaliação – teste, correção pelo professor, mensuração de resultados, proposição de ajustes – pelo contrário, permeia toda a dinâmica edu- cativa. Deste modo, o professor pode perceber neces- sidades de ajustes enquanto observa o andamento das atividades em sala (RIBEIRO, 2011, p. 71). Elizabete Ribeiro destaca ainda que o professor não deve se atentar somente aos instrumentos que visam à memorização e àquilo que o professor passou em sala de aula� Pelo contrário, deve trabalhar em dire- ção ao momento de reflexão e tomada de decisão, voltando-se para uma ação do aluno e do professor: É urgente superar situações avaliativas levadas a termo puramente para verificar o aprendido e o não apren- dido, com o objetivo único de mensurar resultados e comprovar a aquisição do saber. É imprescindível escolher e planejar um dispositivo avaliativo capaz de atender os requisitos necessários a uma análise geral de toda a caminhada discente na construção do seu saber. Análise esta que permita compreender e valorar o processo seguido, possibilitando estabelecer novas propostas de intervenção e reorientação dos desvios ocorridos durante o desenvolvimento da ação educativa (RIBEIRO, 2011, p. 74). A tomada de decisão, do ponto de vista do professor, é desenvolvida por meio da avaliação, que ocorre nas 19 fases iniciais, finais ou no decorrer do processo de ensino e aprendizagem� Para tanto, como foi destacado, o professor deve se libertar da ideia da avaliação simplesmente como um instrumento de verificação da memória do alu- no, dado que, se não houve significado no que foi aprendido, o estudante esquecer-se-á logo após a avaliação� A despeito da supervalorização da memorização no ensino e nas avaliações, sobretudo em um ensino mais tradicional (a Geografia Escolar tradicional, por exemplo), destaca-se que: A memorização não é uma capacidade mental própria dos seres humanos, outros animais também a tem. [...] avaliaro aluno pelos conteúdos que ele foi capaz de reter em sua mente não significa apenas subestimar todas as suas demais habilidades mentais, mas, dia- leticamente, nega-se todo um processo de construção do conhecimento (STEFANELLO, 2012, p. 159). A superação da ideia de valorização do que foi memorizado pelo aluno corrobora a ideia da nova Geografia Escolar, entendida como um conhecimento fundamental para a formação de cidadãos, supe- rando a ideia de decorar nomes de países e suas capitais, características físicas e outras questões que não sejam a finalidade do ensino da Geografia. Diante do exposto, vamos conhecer alguns instru- mentos avaliativos em conformidade com os aspec- tos da avaliação da aprendizagem (Tabela 4): 20 Cognitivo Psicomotor Afetivo Provas objetivas ou dissertativas, teóricas ou práticas� Trabalhos de síntese, aplicações, artísticos etc� Relatórios, resumos, resenhas� Seminários e trabalhos de grupo� Portfólios� Análise de textos e vídeos� Protocolo com roteiro básico de etapas e ações� Fichas de observação. Roteiros para ativida- des de campo� Memorial para proces- so de autoconhecimen- to e descrição pessoal e processual� Relatório� Observação� Anedotário para registros de atitudes atípicas� Entrevistas. Aconselhamento� Tabela 4: Relação entre instrumentos de avaliação e as- pectos da aprendizagem� Fonte: Adaptado de Anastasiou (2008, p. 2-3). Pode-se perceber que o processo de avaliação da aprendizagem não se limita a provas e testes� Por isso, são necessárias, em determinados momentos: ● Observação do professor� ● Análise de anotações� ● Fichas de acompanhamento. Além disso, deve haver sempre a valorização da re- flexão de sua prática docente, levando à reflexão do desenvolvimento do aluno e do professor� A finalidade de todo processo de ensino-aprendi- zagem é o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor do aluno, ou seja, os instrumentos são apenas orientações para o melhor direcionamento do processo� 21 Para além de provas e testes mais comuns, pode- mos citar algumas práticas avaliativas inerentes ao ensino da Geografia: ● Trabalhos de campo e estudo do meio: visam ao desenvolvimento das habilidades de observação, rela- ção e compreensão de paisagens e seus elementos� ● Mapas mentais – cartografia: visam ao desenvol- vimento da noção espacial e a percepção do aluno enquanto sujeito e seu lugar no mundo� ● Mapas mentais – conceituais: visam à consoli- dação de conceitos, temas, processos e fenômenos importantes da Geografia Escolar. ● Análise de filmes, documentários, músicas: vi- sam à construção de um posicionamento crítico de mundo, mesmo que nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, conhecendo a realidade em que se inserem por meio de recursos audiovisuais� ● Rodas de conversa: visam, por meio de temas fo- cais e mobilizadores, a instigar o pensamento crítico e a resolução de problemas do cotidiano� Com vistas a concluir o tópico, sugerimos o resumo esquemático na Figura 4, o qual pode servir de exem- plo de mapa conceitual: 22 Projeto Político Pedagógico Currículo Escolar Planejamento pedagógico Prática Docente Ações de melhorias e novas aprendizagens Professor Avaliação Reflexão sobre o processo de aprendizagem Competências, habilidades e atitudes Sequências didáticas Criatividade e organização Planos de aula Aluno Família Figura 4: Proposta de análise do processo de avaliação da aprendizagem� Fonte: Elaboração própria. O professor tem diversas possibilidades para de- senvolver tanto a avaliação quanto as atividades em sala de aula� Assim, podemos citar outra caracte- rística importante de um professor, por exemplo, a criatividade� O professor deve desenvolver sua prática docente de maneira criativa, levando os alunos a serem mais participativos, gerando maior integração na relação aluno-professor e trazendo mais tranquilidade para o momento avaliativo, visando à construção do conhe- cimento, não a punição por determinada fragilidade ou dificuldade que possa vir a aparecer. 23 Análise e avaliação de livro didático Aqui trataremos da importância do livro didático para o desenvolvimento da aprendizagem, ou seja, estudaremos como avaliar seu conteúdo e escolher o melhor material didático� Antes de iniciarmos o desenvolvimento deste tópi- co, destacamos que o livro didático precisa servir como um material de apoio, não como a principal ferramenta do processo de ensino e aprendizagem� Enfrentaremos, com isso, diferentes desafios durante a prática docente, tanto inserindo-se em um contexto de ensino público quanto em um contexto de ensino privado� No primeiro, os obstáculos são muito mais desafiadores, tendo em vista a realidade dos alunos e suas famílias, bem como a realidade da escola em que se encontra� A ausência de materiais básicos como caderno, lá- pis, mochila etc� é recorrente, ainda mais quando se trata de encontrar recursos didáticos e audiovisuais em uma escola pública� Contudo, os professores buscam medidas e alternativas para superar essas dificuldades, dado que há necessidade de trabalhar o desenvolvimento do aprendizado dos alunos, mesmo em um cenário complexo� Superando as questões estruturais do ensino pú- blico, passamos a algumas questões inerentes aos materiais didáticos, como avaliá-los e escolhê-los da melhor maneira possível� 24 Para tanto, é importante saber que existe uma política pública que determina a distribuição de livro didático para as escolas vinculadas ou conveniadas ao poder público. Essas escolas têm o direito de receber o material didático frequentemente, buscando distri- buir livros didáticos atualizados e de qualidade: a chamada Política Nacional do Livro Didático (PNLD), vinculada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Claro que, em alguns contextos regionais, tal política enfrenta fragilidades, contudo, não trabalharemos tais situações neste tópico, pois ofereceremos al- gumas sugestões ou considerações de artigos que se referem a esse contexto problemático� Com relação à questão legal do processo, a Figura 5 apresenta uma listagem referente a leis que versam sobre o PNLD, como resoluções, decretos e portarias pertinentes ao programa: 25 Resolução 15/2018 Dispõe sobre as normas de conduta no âmbito da execução do PNLD Resolução 42/2012 Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a educação básica Resolução 02/2011 Sistematização e consolidação do modelo de verificação dos materiais didáticos Resolução 40/2011 Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático do Campo (PNLD Campo) Resolução 51/2009 Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA) Decreto n. 9.099/2017 Dispõe sobre o PNLD Figura 5: Conjunto de leis sobre o PNLD. Fonte: Elaboração própria� O conjunto de decretos, portarias e resoluções es- quematizado contempla os diferentes âmbitos da Educação Básica (Educação no Campo, Educação de Jovens e Adultos), bem como dispõe normas e padrões de avaliação e medidas punitivas para quem não cumpre tais determinações, visando à qualidade dos materiais, conforme a padronização prevista em lei� Antes de chegar à escola pública, o livro passa por uma série de análises e verificações de conformi- dade, fazendo com que a escolha do material pelo professor seja mais fácil e orientada� Com isso, te- mos o seguinte processo (Figura 6): 26 1 2 3 4 5 Elaboração do material didático pela editora Avaliação e triagem pelo Ministério da Educação (escolas públicas) Análise do material pela cordenação pedagógica e professor Sugestões de livros (discussão coletiva entre professores, escola e coordenadores) Escolha final e aquisição do livro a ser utilizado Figura 6: Processo de escolha do material didático� Fonte: Elaboração própria. Note, portanto, que antes de chegar ao professor da escola da rede pública ou conveniada ao poder público, o livro passapor uma análise e triagem do Ministério da Educação (MEC), por meio da equipe do PNLD. Essa triagem é direcionada com base em critérios de apresentação de informações, conteúdos mínimos exigidos na Resolução 02/20122 (FNDE), critérios de análise do Decreto n. 9.099/2017 e demais normas previstas na legislação brasileira� Segundo a avaliação pedagógica dos materiais in- serido no PNLD, coordenado pelo MEC, temos os seguintes critérios no artigo 10 (BRASIL, 2017): I - o respeito à legislação, às diretrizes e às normas gerais da educação; 27 II - a observância aos princípios éticos necessá- rios à construção da cidadania e ao convívio social republicano; III - a coerência e a adequação da abordagem teórico-metodológica; IV - a correção e a atualização de conceitos, informa- ções e procedimentos; V - a adequação e a pertinência das orientações pres- tadas ao professor; VI - a observância às regras ortográficas e gramaticais da língua na qual a obra tenha sido escrita; VII - a adequação da estrutura editorial e do projeto gráfico; VIII - a qualidade do texto e a adequação temática. Para além das questões legais referentes ao material didático pelo PNLD, no caso de escolas da rede pú- blica, alguns geógrafos e pedagogos apontam para questões importantes no que diz respeito à análise e avaliação do livro didático tanto da rede pública quanto da privada, sobretudo no que diz respeito à Geografia Escolar. São características básicas para um livro didático de qualidade, sobretudo nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Nos anos iniciais, o livro precisa ser atrativo, despertar emoções, eliminar conceitos errados, sintetizar assun- tos importantes, trazer linguagem acessível ao univer- so infantil, diálogos e imagens que complementem o texto e prendam a atenção do leitor. A concretização dos processos de ensino e de aprendizagem precisa de um livro organizado, com qualidade gráfica, leitura 28 agradável, conteúdos críticos e completos. O livro do professor deve ser um suporte sobre como o docente pode ampliar o trabalho com os conteúdos em sala, de forma diversificada e atrativa (SILVA; SAMPAIO, 2014, p. 174). Além disso, Silva e Sampaio (2014) trazem à tona a necessidade de o livro didático abordar situações e conteúdos ligados ao cotidiano dos alunos, algo que faça sentido para eles, trazendo uma noção de proximidade com a realidade e o significado no aprendizado� Para uma boa análise e avaliação do livro didático, observe o Tabela 5: 29 Proposta de análise do livro didático em Geografia Definir os critérios de análise e relevância para o contexto da escola (checklist) Identificar editoras que sejam alinhadas aos valores da escola Identificar possibilidades de adaptação da realidade apresentada no livro, de acordo com a comunidade local e/ou público atendido pela escola Verificar materiais complementares e recursos adicionais oferecidos pelo material Identificar se os dados apresentados são recentes e condizentes com o contexto atual em que se escolhe o livro (escapar de livros desatualizados) Verificar se o conteúdo desenvolve as habilida- des e competências de acordo com o currículo escolar e com o Projeto Político Pedagógico da escola Analisar as propostas de atividades, se têm coerência com o conteúdo apresentado Verificar se os mapas, imagens, figuras, tabelas e gráficos são atrativos e coerentes com a idade escolar e desenvolvimento cognitivo dos alunos Tabela 5: Proposta de avaliação de livro didático� Fonte: Elaboração própria. A proposta apresentada cabe em qualquer realidade escolar (pública ou privada)� Contudo, alguns pon- tos encaixam-se melhor no contexto de uma escola particular� Partindo da necessidade de se ter um olhar criterioso na avaliação do livro didático, Kimura (2009) relacio- na o que é recorrentemente valorizado ou subestima- 30 do pelos professores durante a escolha do material� Muitas vezes, os professores acabam escolhendo os materiais que julgam ser de mais fácil compreensão pelo aluno, evitando livros com muitos textos ou com uma linguagem um pouco mais complexa� Claro que esse é um fator a ser levado em conta, visto que a linguagem apresentada no livro deve ser clara e de fácil compreensão pelos alunos. Entretanto, não pode ser a única opção ou critério a ser apresentado� A educadora ressalta o que muitos autores trouxeram ao longo do presente tópico: a importância de fazer o material didático como uma ferramenta de apoio� Em suas palavras, Se o livro didático for utilizado como um material au- xiliar de apoio ao trabalho didático do professor, este poderá apoderar-se do mesmo, da mesma maneira como ele pode apropriar-se das diversas mídias. O li- vro didático será, assim, uma dentre todas as outras mídias. Dessa maneira, esse material poderá apenas fazer parte do acervo de estratégias para elaboração do fazer-pensar do professor, que poderá, assim, construir sua autonomia, não se colocando como um refém do livro didático ou de qualquer outra tecnologia educa- cional (KIMURA, 2009, p. 26). No geral, o processo de escolha não ocorre adequa- damente, assim, ou a escolha foi feita pelo professor anterior ou foi feita com base apenas por critérios financeiros (no caso das escolas particulares), entre tantos outros problemas� É fundamental conhecer os princípios básicos de escolha e análise dos materiais 31 didáticos, pois são ferramentas úteis de apoio para o aprendizado dos alunos� Com vistas a superar os problemas relacionados aos recursos didáticos e em qualquer outra situação, o professor deve apropriar-se de outras ferramentas didáticas, como apresentações de textos, reporta- gens, filmes, vídeos etc. a fim de estabelecer o livro didático como um suporte auxiliar, não como ferra- menta principal� 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto neste módulo, pudemos perceber que tanto o processo de avaliação da aprendizagem quanto o processo de avaliação de um material didá- tico não são tarefas simples, tais quais tantas outras tarefas relacionadas à Educação. Assim, temos de compreender que: ● Diversos procedimentos e ferramentas são úteis para estabelecer a avaliação da aprendizagem (es- pecíficas ou não à Geografia). ● O professor deve ser organizado, criativo, saber planejar e rever seu planejamento constantemente, visando à excelência do ensino� ● A avaliação da aprendizagem não é uma mera etapa a ser cumprida mecanicamente, pois é repleta de significados e objetivos. ● O material didático é uma ferramenta de apoio muito útil ao professor, mas que deve ser utilizado com moderação, assim como os diversos recursos didáticos, possibilitando alcançar os mais diferentes públicos e aprendizados� A questão da avaliação da aprendizagem é muito ampla, por isso, o que fizemos foi trazer à tona as principais questões referentes à sua prática docente, lembrando que um bom professor deve estar sempre atento às no- vas metodologias e aos novos processos, buscando com isso implementar melhorias no processo de ensino- -aprendizagem, alcançando bons resultados, portanto� 33 Referências Bibliográficas & Consultadas ADAS, M�; ADAS, S� Expedições geográficas: Manual do professor. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2018. ALMEIDA, R. D. Cartografia Escolar� 2� ed� São Paulo: Editora Contexto, 2009 [Biblioteca Virtual]. ANASTASIOU, L. G. C. Avaliação, ensino e aprendi- zagem: anotações para um começo de conversa� In: CORDEIRO, T. S. C.; MELO, M. M. O. (Orgs.). Formação pedagógica e docência do professor universitário: um debate em construção. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2008. p. 319-383. BITTENCOURT, C. O saber histórico na sala de aula� 12. ed. São Paulo: Contexto, 2015 [Biblioteca Virtual]. BRASIL. Decreto n. 9.099, de 18 de julho de 2017� Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático. Brasília (DF): Secretaria-Geral. Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9099.htm� Acesso em: 25 out� 2020. CASTELLAR, S. M. V.; JULIASZ, P. C. S. Educação geográfica e pensamento espacial: conceitos e re- presentações� Acta Geográfica, Boa Vista (RR), v. 1, n. 1, Edição Especial, 2017. p. 160-178. Disponível em: https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/4779� Acesso em: 12 out. 2020. CASTELLAR, S.; VILHENA, J. Ensino de Geografia� São Paulo: Cengage, 2010. CASTELLAR, S. Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009 [Biblioteca Virtual]. CAVALCANTI, L. S. A geografia escolar e a cidade: Ensaios sobre o ensino de geografia para a vida ur- bana cotidiana. São Paulo: Papirus, 2015a [Biblioteca Virtual]� CAVALCANTI, L. S. A geografia para a vida urbana co- tidiana. Campinas: Papirus, 2015b [Minha Biblioteca]. CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. DAMIANI, A. L. A Geografia e a construção da cidada- nia. In: CARLOS, A. F. A. A Geografia na sala de aula� 9. ed. São Paulo: Contexto, 2012 [Biblioteca Virtual]. GENTILE, P. O tesouro dos mapas. Revista Nova Escola 01/05/2003. Disponível em: https://novaes- cola.org.br/conteudo/2302/o-tesouro-dos-mapas� Acesso em: 18 out. 2020. KIMURA, S� Geografia no ensino básico: ques- tões e propostas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009 [Biblioteca Virtual]. LOBLER, C. A.; SIMÕES, M. A. Metodologia do ensi- no de geografia. Porto Alegre: Sagah, 2016 [Minha Biblioteca]. MARTINEZ, R.; GARCIA, W. Novo Pitanguá: geografia� São Paulo: Moderna, 2017. MIQUELANTE, M. A.; PONTARA, C. L.; CRISTOVÃO, V. L. L.; SILVA, R. O. As modalidades da avaliação e as etapas da sequência didática: articulações possí- veis� Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 56, n. 1, jan./abr. 2017. p. 259-299. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S0103-18132017000100259� Acesso em: 24 out. 2020. PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. Geografia e Perspectiva. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2012 [Biblioteca Virtual]. RIBEIRO, E. A. G. Avaliação formativa em foco: con- cepção e características no discurso discente. 137f. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro de Educação, Comunicação e Artes da Universidade Estadual de Londrina. 2011. Disponível em: http:// www.uel.br/pos/ppedu/images/stories/downloa- ds/dissertacoes/2011/2011_-_RIBEIRO_Elizabete_ Aparecida_Garcia.pdf� SANTOS, M� A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no Ensino Fundamental e Médio. In: CARLOS, A. F. A. (Org.). A Geografia na sala de aula. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2012 [Biblioteca Virtual]. SILVA, L. M.; SAMPAIO, A. A. M. Livros didáticos de geografia: uma análise sobre o que é produzido para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Caminhos de Geografia, Uberlândia (MG), v. 15, n. 52, dez. 2014. p. 173-185. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/ index.php/caminhosdegeografia/article/view/26355� Acesso em: 25 out. 2020. STEFANELLO, A. C.; Didática e avaliação da aprendi- zagem no ensino de Geografia� Curitiba: InterSaberes, 2012 [Biblioteca Virtual]. INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO EM GEOGRAFIA Princípios Teóricos Instrumentos de Avaliação Análise e avaliação de livro didático CONSIDERAÇÕES FINAIS Referências Bibliográficas & Consultadas
Compartilhar