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02 Atividade - Casos práticos de planejamento tributário

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Planejamento Tributário
Atividade 02 - Casos práticos de planejamento tributário
Professor: Orlando Soares 
GRUPO 04
Ana Carolina Leal Ferreira
Ana Gabriela
Carolina Magalhães Peixoto
Giuliana Marques Gomes
Giuliano Lucas Jamarino da Paixão
Rafael Aparecido da Silva
Questão n° 1
Considere a seguinte situação hipotética:
Determinada empresa adquire chapas de alumínio e as industrializa, produzindo caixas de diversos tamanhos e formatos.
A venda desses produtos é tributada por IPI, ICMS, PIS e COFINS. Sobre o lucro da operação incidem IRPJ e CSLL. Um dos sócios dessa empresa participa também do capital de uma outra empresa, que tem como atividade preponderante a fabricação de equipamentos eletrônicos usados em medição de temperatura e pressão de caldeiras industriais. Como estratégia de redução de custos tributários, a empresa que fabrica as caixas de alumínio as vende para a outra empresa do mesmo sócio por um preço 50% inferior ao preço normal que pratica no mercado junto a terceiros.
A operação consiste de fato em planejamento tributário? Há riscos? Identifique, fundamente, classifique e justifique.
Apesar da redução nos tributos para a empresa fabricante de equipamentos eletrônicos, não podemos afirmar que é planejamento tributário, pois traz para a empresa que produz caixas com chapas de alumínio a perda de lucratividade. Sendo assim, há o risco de a Receita Federal ao verificar a movimentação a menor sempre para a mesma empresa pode classificar como evasão fiscal. Classifica-se como evasão fiscal pois de acordo com a Lei N° 4.729 Art. 1º Constitui crime de sonegação fiscal:
 I - Prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;
A situação é vista com conduta omissiva, avaliando a área de atuação é interno, pois são realizadas dentro da própria empresa, o objetivo é redutivo, visando diminuir o custo tributário, em relação aos expedientes utilizados classifica-se como omissivo, tendo a simples abstinência da realização da incidência.
Questão n° 2
Considere a seguinte situação hipotética:
Determinada pessoa é proprietária de um galpão sobre o qual recebe proventos de aluguel. Sobre tal rendimento, incide Imposto de Renda Pessoa Física, cuja alíquota efetiva na operação é 27,50%. Como o proprietário do galpão é sócio de uma pequena empresa que presta serviços de limpeza, transfere a propriedade do imóvel para essa empresa, através de integralização de capital, de forma que a empresa é que passa a figurar como locadora.
Buscando menor tributação sobre o rendimento do aluguel, no contrato social da empresa passa a constar, como objetivo social, também a locação de bens imóveis. Dessa forma, o rendimento de aluguel passa a ser tributado na pessoa jurídica, sob a modalidade de lucro presumido.
Para fechar a operação, semestralmente a empresa “distribui dividendos” para o sócio correspondentes à receita de aluguel auferida com o citado imóvel. Observe-se que a distribuição de dividendos não é operação tributada.
Está correta a operação sob a ótica de planejamento tributário? Há riscos? Identifique, fundamente, classifique e justifique.
É possível realizar a integralização de capital por meio de transferência de imóveis desde que seja cumprido todos os tramites societários, fiscais e tributários, necessários para legitimar essa operação.
A empresa Jurídica está isenta a pagar o Imposto Municipal (ITBI), com a transmissão onerosa de imóveis, desde que a atividade preponderante da pessoa jurídica não seja compra, venda ou locação de bens móveis. Por outro lado, se o mesmo imóvel for integralizado, por hipótese, em uma pessoa jurídica cuja atividade preponderante seja outra, não haverá custo tributário na transferência da propriedade.
As transferências de imóveis para pessoas jurídicas devem ser feitas pelo valor constante da declaração de imposto de renda, pois tal transferência pode ser questionada pela Receita Federal pois o imóvel deixa de constar em sua declaração, passando a constar ações de sociedade pelo mesmo valor do imóvel.
Embora não haja problema em transferir a pessoas jurídicas, a título de integralização de capital, bens e direitos, pelo valor constante da respectiva declaração de bens ou pelo valor de mercado, (LEI 9249/95, art.23), é necessário que a transferência seja realizada no valor constante da declaração de imposto de renda, pois o imóvel detido pela pessoa física deixa de constar na sua declaração, passando a constar ações de sociedade pelo mesmo valor do imóvel.
Além disso, ao realizar a troca da atividade principal com objetivo de locação de imóveis, a empresa estará sujeita a incidência de ITBI (imposto municipal), no qual é cobrado na transmissão onerosa de imóveis, como a compra, venda ou permuta. Se porventura o proprietário do galpão permanecesse com a atividade principal de prestação de serviços de limpeza, esta operação não estaria sujeita ao ITBI. Para mais, o valor do aluguel adquirido pela locação do galpão passa de ganho de capital para receita, estando sujeito também ao pagamento de IRPJ e CSLL.
Por fim, conforme art. 22, Lei 9249/95:
“Art. 22. Os bens e direitos do ativo da pessoa jurídica, que forem entregues ao titular ou a sócio ou acionista. A título de devolução de sua participação no capital social, poderão ser avaliados pelo valor contábil ou de mercado.
        § 1º No caso de a devolução realizar-se pelo valor de mercado, a diferença entre este e o valor contábil dos bens ou direitos entregues será considerada ganho de capital, que será computado nos resultados da pessoa jurídica tributada com base no lucro real ou na base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido devidos pela pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou arbitrado. ”
Diante disso, o proprietário irá pagar maior tributação sobre o rendimento do aluguel, sendo assim, não pertence ao Planejamento Tributário. Tipo de planejamento Tributário: Contencioso. Classificação: Metamórfico ou Transformativo. 
Questão n° 3
Considere a seguinte situação hipotética:
Determinada empresa tem acumulado créditos de ICMS, uma vez que adquire matérias-primas dentro do mesmo Estado à alíquota de 18% e vende produtos que são beneficiados e tributados à alíquota de 12%.
Para minimizar o problema, a empresa passa a adquirir as matérias-primas de fornecedores de outro Estado, tendo em vista que a alíquota praticada na operação interestadual também é 12%. Dessa forma, efetuando aquisições tributadas a 12% e promovendo saídas que são oneradas pela mesma alíquota, há natural redução do crédito de ICMS acumulado.
A operação está correta sob a ótica do planejamento tributário. Ela é eficaz no sentido de redução de carga tributária? Justifique.
Questão n° 4
Considere a seguinte situação hipotética:
Determinada empresa tem como atividade preponderante a fabricação de móveis para escritório, normalmente feitos sob encomenda para cada cliente. Como o faturamento é alto, a empresa é tributada com base no lucro real. Sobre a venda dos móveis incidem ICMS, IPI, PIS e COFINS. Buscando otimizar o custo dos tributos, os sócios criam uma outra empresa, que ficará responsável apenas pela montagem dos móveis. Por se tratar de serviço, essa operação será tributada pelo ISS. Assim, uma empresa vende os móveis desmontados, e a outra presta o serviço de montagem.
 A operação consiste de fato em planejamento tributário? Há riscos? Fundamente. Classifique e justifique. 
Tal operação consiste em planejamento tributário, cujo é a adoção de medidas legais para reduzir a carga tributária. 
Possui conduta Omissiva, devido ao intuito de reduzir o montante da obrigação tributária. 
Área de Atuação é Interna, devido ao planejamento estratégico ter sido feito dentro da empresa. 
Podemos considerar como principal objetivoRedutivo, após a finalidade de diminuir os valores dos impostos, transferindo parte de seu faturamento para outra entidade. 
Nesse caso, os sócios optaram por criar uma nova empresa para realizar apenas a montagem dos móveis, que será tributada pelo ISS, cuja alíquota é geralmente menor do que as dos tributos que incidem sobre a venda dos móveis (ICMS, IPI, PIS e COFINS).
No entanto, é preciso tomar cuidado para que essa operação não seja considerada como simulação ou fraude fiscal. Simulação ocorre quando se cria uma operação com o objetivo de ocultar a verdadeira natureza do negócio ou de burlar a legislação tributária. Fraude fiscal, por sua vez, ocorre quando se adota medidas ilícitas para reduzir a carga tributária.
Para que a operação seja considerada legal, é preciso que a nova empresa tenha uma atividade econômica autônoma e que o preço de venda dos móveis desmontados para a empresa de montagem seja compatível com o mercado. Além disso, é preciso que a empresa de montagem tenha capacidade técnica e financeira para realizar a montagem dos móveis.
Caso contrário, os órgãos fiscais podem entender que a operação é uma simulação ou fraude fiscal, e aplicar multas e outras penalidades aos envolvidos, de acordo com a Lei 4.502/1964, artigos 71 a 73. Portanto, é importante que os sócios consultem um advogado especializado em direito tributário antes de adotar qualquer estratégia de planejamento tributário
 Questão n° 5
Considere a seguinte situação hipotética:
No mês de novembro, determinada empresa fecha um grande contrato de fornecimento. Ao final de dezembro, a produção já foi concluída, de forma que se aguarda um comando do cliente para que as mercadorias possam ser entregues.
Em virtude do crescimento de seu faturamento, essa empresa, que até então era tributada com base no lucro presumido, passará a ser tributada com base no lucro real a partir do próximo ano.
A fim de garantir que essa operação específica ainda seja tributada sob a modalidade mais benéfica (lucro presumido), no dia 30 de dezembro as mercadorias são faturadas, embora venham a ser entregues ao cliente apenas no início de janeiro.
A ação descrita é eficaz como forma de planejamento tributário de que tipo? Identifique eventuais riscos, fundamente, classifique e justifique. 
Trata-se de um planejamento tributário contencioso pois a empresa irá realizar uma venda de entrega futura, adiar o inevitável. Irá pagar os impostos com competência de dezembro ainda no lucro presumido, pois nessa operação, poderá ser emitida a Nota Fiscal para simples faturamento.
No entanto a operação da entrega da mercadoria deve obedecer ao prazo de validade da Nota Fiscal. 
De acordo com a Lei 9.249/1995, art. 24, será cobrada e tributada de acordo com o período base da atividade.
Pode se considerar que se trata de uma Elisão Fiscal, onde pretende reduzir o pagamento do tributo antes do fato gerador, caracterizando também na conduta comissiva.
Toda a operação envolve a área administrativa da empresa, pois está interferindo diretamente no sujeito da empresa, onde consiste o seu regime tributário atual e o futuro, tendo como objetivo redutivo no intuito de apenas diminuir os valores devidos.
Cabe ao caso o expediente optativo, pois está optando entre a tributação do Lucro Presumido ou Real, escolhendo o que for melhor para menor pagamento.

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