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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: ANATOMIA ALUNA: JÉSSICA FREITAS DA CRUZ R.A: 2219856 POLO: TEFÉ/UNIP INTRODUÇÃO: O relatório presente tem como objetivo de abordar as aulas praticas em laboratório. Tais como: lavagem das mãos, técnica de calçar luva estéril , sinais vitais,dados antropométricos - adulto, avaliação neurológica , avaliação cabeça e pescoço, avaliação cardiocirculatorio, avaliação respiratório, avaliação abdominal, exame clinico das mamas, exame clinico dos órgãos genitas externos masculino,exame clinico dos órgãos genitais feminino, avaliação do sistema urinário. tamanhos. Também vimos a importância dos sistemas cardiorrespiratório, na oxigenação e nutrição de todas as células do corpo, e sua grande importância na manutenção de uma atividade física; da importância do sistema linfático na imunidade e defesa do organismo contra infecções; e que graças ao sistema digestório que o nosso organismo possui energia e todos os nutrientes de que ele necessita para se manter e desenvolver; E finalmente, vimos o sistema mais complexo do corpo humano, o sistema nervoso, que monitora e coordenar todas as atividades dos vários tipos de músculos, controla e ativa hormônios para as mais diversas ações, além de captar as mensagens e os estímulos do ambiente, “Interpretá-los “ e “ arquivá-los”. As aulas foram proveitosas eo conteúdo passado de forma objetiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO Aula: 01 Roteiro:01 título da aula: Esqueleto axial Foram iniciadas as aulas práticas no laboratório, primeiramente chegamos na instituição universidade Paulista (Unip),onde fomos recebidos na portaria com os procedimentos de biossegurança(medição de temperatura corporal, higienização das mãos com álcool em gel),contra a covid-19, depois desses procedimentos fomos direcionados a uma sala, onde fomos recebidos pela professora e uma monitora onde as mesma nos orientaram a fazer os procedimentos padrão de biossegurança, verificando os equipamentos de proteção individual conforme os protocolos da universidade, em seguida fomos direcionados a lavar as mãos para a entrada no laboratório. A aula de anatomia teve como tema Esqueleto axial, composto por: cabeça, pescoço e coluna vertebral. A prática aconteceu no laboratório onde a professora e a monitora dividiu nossa turma em grupos, onde cada grupo ficou em uma bancada separados por diferentes conjuntos do esqueleto axial, depois fizemos rotações nas bancadas com auxílio da professora e da monitora. Iniciamos com os ossos do crânio: Osso frontal e parietal, sendo eles classificados como ossos planos. Temporal, Occipital, Nasal, Maxilas, Zigomático, Palatino, Vômer, Meato acústico externo, Côndilos, Seio frontal, Esfenoide, Mandíbula, sendo todos classificados como ossos irregulares. Na segunda bancada nos deparamos com o tórax e coluna vertebral, a coluna vertebral é constituída por: sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e de três a cinco coccígeas. A coluna vertebral possui 2 vertebras atípicas na parte cervical, e que possuem nome, C-1 Atlas e C-2 Áxis onde todas estão classificadas irregularidades. Observamos também as curvaturas da coluna vertebral sendo as curvaturas cervicais e lombares apresentando concavidade posterior e as curvaturas torácicas e sacral concavidade anterior. E o tórax, que tem seus ossos com classificação independente, do tipo alongados, pois são ossos longos, achatados e arcados. O tórax é composto por doze pares de costelas sendo as setes primeiras verdadeiras pois estão ligadas à cartilagem, as três seguintes falsas e as duas últimas flutuantes. As costelas estão ligadas na coluna vertebral através da cabeça dos ossos, as costelas verdadeiras também estão ligadas ao osso externo através das cartilagens, cada osso tem sua própria cartilagem. As costelas falsas por serem compostas por três pares, são ligadas a uma mesma cartilagem. As flutuantes estão ligadas apenas a coluna vertebral. Como ressalta Magalhães: Magalhães (2020) ...” O esqueleto axial é constituído por 80 ossos, formados pelo crânio, a caixa torácica e a coluna vertebral. Podemos caracteriza-lo como aquele conjunto de ossos que se localizam no eixo ou parte central do corpo. A sua função é proteger o sistema nervoso central é alguns órgãos vitais localizados na região torácica. Por isso, seu papel está relacionado com a proteção do organismo, sendo considerado o pilar central do sistema esquelético”. Por fim concluímos que o esqueleto axial e essência a espécie dos vertebrados em apriore a espécie humana. Aula: 02 Roteiro:02 Título da aula: Esqueleto apendicular: membros superiores Com as peças dos membro superiores expostos a bancada, podemos estudar cada parte dos membros com o auxílio da professora, vimos que os membro superiores são formados pela cintura escapular, o braço, antebraço, punho e mão. A cintura escapular é formada pela clavícula e escápula e apresenta como função a união dos membros superiores ao tórax. Formando os braços, antebraços, punhos, e mãos, temos: • Úmero: é o maior osso do membro superior e é responsável por formar o braço. • Ulna: é o osso, mas longo que constitui a porção medial do antebraço • Rádio: é o osso longo que constitui a porção lateral do antebraço • Osso do carpo: estão localizados em duas fileiras de quatro ossos e são responsáveis por forma o punho. São ossos do carpo: escafoides, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato e uncinado. • metacarpos: osso que forma a palma da mão e estão distribuídos em número de cinco. • Falanges: ossos que formam os dedos. São classificados em falanges proximal, média e distal. O polegar possui duas falanges, e os outros dedos da mão possuem três. Podemos afirmar que os membros superiores são a parte fundamental do corpo humano pois nos diferencia nós humanos dos animais, exemplos são certas habilidades que temos, desenvolvemos trazendo nossa socialização como por exemplo um simples toque de mão isso descrever bem uma sintonia de Anatomia perfeita como salienta Do Carmo (2021)... “você já se perguntou quais as diferenças entre nós humanos e animais no que concerne o membro superior? Uma delas certamente é nossa habilidade de cumprimentarmos uns aos outros quando fechamos nossa prova de anatomia. Claro que existe muita, mas funções que nosso membro superior nos permite, e isso se devi a sua anatomia perfeita que é capaz de nos fornecer um grande grau de habilidade” ... Por tanto a parte superior do corpo humano trás desenvolturas sincronizadas, mostrando cada perfeição do corpo humano. Aula: 03 Roteiro:03 título da aula: Esqueleto apendicular: membros inferiores Os membros inferiores são constituídos pela cintura pélvica, coxa, joelho, canela, panturrilha e pé. A cintura pélvica é a responsável por garantir a união dos membros inferiores com o esqueleto axial. Essa cintura é formada pelos ossos pélvicos, também conhecidos como osso do quadril, os quais originalmente são constituídos por três ossos separados: ílios, ísquio e púbis. Formando a coxa, o joelho, a canela, a panturrilha e o pé, temos: • Fêmur: osso mais longo do corpo humano. É responsável por formar a coxa. • Patela: osso que forma o joelho. • Tíbia: conhecida como osso da canela. • Fíbula: conhecida como osso da panturrilha • Osso do tarso: reúnem o tálus, calcâneos, navicular, cuboides, cuneiforme medial e cuneiforme intermediário e cuneiforme lateral. Esses ossos assemelham-se àqueles que formam nossos punhos no membro superior. • Metatarsos: são um grupo formados por cinco ossos • Falanges: são ossos que formam os dedos, o hálux (dedão do pé) é formado por duas falanges, e o restante dos dedos dos pés apresentam três. Podemos afirmar que os membros inferiores são constituída de estruturaque mantém o nosso corpo ereto como CARMO(2021) expos que:... “ mas eles são duas máquinas bem construídas de várias partes anatômica complexas funcionado juntas em perfeita harmonia”... Concluímos que os membros inferiores são a parte que sustenta o corpo e que a harmonia com os órgãos faz nós locomoverem de um lugar para o outro... Aula: 04 Roteiro: 04 Título da aula: Cintura A cintura escápula, também conhecida como omoplata, é um osso achatado e triangular, localizado na parte superior das costas, que tem a função de estabilizar e auxiliar a movimentação dos ombros. A articulação da escápula com o ombro permite mobilização dos braços e é por um conjunto de músculos e tendões, chamado de manguito rotador. Sua importância funcional reporta-se a movimentos como, por exemplo, ergue os braços lateralmente ou para frente quando estão são movimentados os úmeros, as escápulas e até mesmo as clavícula. No total, os movimentos das escápulas são: elevação, depressão, abdução e adução. Estes movimentos requerem deslizamento da mesma sobre o tórax. Normalmente existe flexibilidade considerável de tecido mole, o que permite que a escápula participe de todos os movimentos do membro superior Existem alterações e determinadas doenças que podem surgir na região da escápula e provocar dor, lesões muscular, fibromialgia, escápula alada e bursite. As causas destas alterações e doenças, nem sempre são conhecidas, mas podem estar relacionadas a postura incorreta, o excesso de forças e peso nos braços, assim como, traumas e fratura. A cintura pélvica, é formada pelos 2 ossos do quadril, firmemente fixados posteriormente ao sacro (art.sacroilíaca) e posteriormente a um outro (sínfise pública). Sua fundamental importância na proteção dos órgãos localizados na cavidade pélvica, também atua como ponto de fixação para os músculos do períneo e dos membros inferiores, suas funções e servi de fixação para porção livre dos MMII, sustentar o peso do corpo, proteger os órgãos do interior da cavidade pélvica-bexiga urinária e órgãos genitais. As lesões de órgãos pélvicos diretamente associadas à fratura são frequente como: ruptura da bexiga; lesão da uretra; lesões dos vasos ilíacos; lesões no reto e intestino grosso; lesões na vagina e períneo (musculatura e genitais); e lesões dos nervosos. NETTER (2006, p.342) tanto a cintura escapular quanto a cintura pélvica é garantir a ligação dos membros superiores e inferiores, como podemos ver o esqueleto humano serve de suporte para os músculos permitindo a grandes variedades de movimentos. Aula: 05 Roteiro: 05 Título da aula: Sistema cardiovascular: Coração O coração externo é comumente dividido em ápice, base e, mais três faces: esterno costal, diafragmática e pulmonar. A base está constituída dos átrios direito e esquerdo. As veias cavas superior e inferior e as veias pulmonares penetram no coração pela base. É também porção posterior do coração em posição Anatômica. O coração também muscular que impulsionar sangue para vasos denominados artérias, está se ratificam em vasos cada vez, mas fino, as arteríolas, e depois em capilares que conduzem o sangue as várias partes do corpo. ‘ Então os capilares deixam alimento e O2 nos tecidos e recolhem deles resíduos do metabolismo, como é o caso do CO2. Já os capilares venosos reúnem em vasos cada vez mais calibroso, as veias. O coração fica centralizado no tórax(mediastino – espaço entre os dois pulmões), deitado no diafragma e com o ápice voltado para o lado esquerdo, bombeando o sangue via veia artérias, diretamente ligada ao coração: veia cava superior e veia cava inferior, artéria pulmonar direita, artéria pulmonar esquerda, artéria aorta( que tem o formato de arco, propositalmente o sangue bombeando de forma que chegue a cabeça MARTINI, TIMMONS E TALLISTSCH (2009, p,559) .... “à oclusão de uma artéria coronária ou de um de seus ramos por uma placa de ateroma leva a um infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco ou coronária, sendo que o miocárdio fica sem nutrição e degenera”. Aula: 06 Roteiro: 06 Título da aula: Sistema cardiovascular: Coração O coração interno, quando analisamos as paredes abertas do coração observamos que a cavidade Cardíaca apresenta septos. São eles que dividem o coração em quatro câmaras. Então vamos entender quais são os septos que existente no coração. Existe o septo interventricular, um septo horizontal que divide o coração em porções superiores (átrios) e inferiores (ventrículos). Já o septo interatrial representa um septo sagital que divide a porção superior do coração em duas câmeras, ou seja, dois átrios (direito e esquerdo). Cada átrio possui um apêndice, encontrado na superfície externa do coração e assemelha a uma orelha de um animal e por isso recebe o nome de aurícula (do latim auris, orelha). O septo interventricular representa um septo sagital que divide a porção inferior do coração em duas câmeras, ou seja, dois ventrículos (direito e esquerdo). Voltamos aos septos atrioventriculares não podendo esquecer que, eles possuem dois orifícios ou óstios, o óstio atrioventricular esquerdo e óstio atrioventricular esquerdo. Estas estruturas possibilitam a comunicação do átrio direito com ventrículos direito e do átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo. Então, para que os óstios possibilitem a comunicação dos átrios com os ventrículos, estes possuem estruturas que permitem a passagem do sangue somente do átrio para o ventrículo, são as valvas átrio ventriculares direta e esquerdas. As valvas são formadas de tecidos conjuntivo denso, recoberta por endocárdio. Estas valvas apresentam subdivisões, as quais recebem o nome de válvulas ou cúspides. A valva atrioventricular direita possui três válvulas e é chamada de valvas tricúspides. A valva atrioventricular esquerda apresentam duas valvas e é denominada valva bicúspide ou mitral. Aula: 07 Roteiro: 07 Título da aula: Sistema cardiovascular- vasos de sangue: artérias A maiores artérias do corpo é a aorta três dela se subdividem quatro ramificações: arco aórtico, aorta torácica, aorta abdominal e aorta ascendente. A aorta desce pelo tórax e abdômen transportando sangue do ventrículo esquerdo do coração. • Artéria aorta: é a maior artéria do nosso corpo • Artéria Pulmonar: parte do coração em direção ao pulmão e bifurca-se em Artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda • Artérias femoral: são prolongamento da artéria aorta, havendo uma artéria femoral em cada perna. As artérias são vasos sanguíneos capazes de vascularizar os órgãos do corpo. Sua função principal é levar o sangue rico em nutrientes e oxigênio, já bombeando pelo coração, para todo o corpo. Esses vasos arteriais fazem parte do sistema cardiovascular e são de total importância para o funcionamento do corpo humano. Os canais possuem paredes elástica fortes a suficiente para regular a pressão sanguínea, que pode ser sistólica ou diastólica, conforme a contração cardíaca. As artérias trabalham junto com as veias e os capilares. Todas as artérias conduzem o sangue do coração para o corpo, exceto a artéria pulmonar. Saindo do coração pelo ventrículo direito, tronco pulmonar se ratificam em duas artérias pulmonares: artéria pulmonar direita e artéria pulmonar esquerda, que também se ratificam através do hilo pulmonar. O processo de oxigenação do sangue realizado pelas artérias pulmonares e chamado de hematose. A aorta torácica, as artérias mesentéricas superior e inferior, o tronco celíaco e as artérias ilíacas comuns (ramificadas em interna e externas) são artérias que fazem parte do tronco. Passando pelo tórax, a aorta torácica consegue vascularizar, através de seus ramos, órgãos como a superfície torácica do diafragma, os brônquios,o mediastino, o esôfago e o pericárdio. Em resumo podemos conceituar que as artérias têm o papel fundamental e responsável de levar o sangue para todo nosso corpo, DÂNGELO e FATINNI (2000, p. 98) ... “transportam o sangue, irrigam os órgãos e levam o sangue) ... por tanto eles transportam sangue rico em oxigênio e nutrientes. Aula: 08 Roteiro: 08 Título da aula: Sistema Cardiovascular-vasos de sangue: veias As veias são vasos do sistema cardiovascular que transportam o sangue das diversas partes do corpo de volta para o coração. Sua parede é mais fina que a das artérias e, portanto, o transporte do sangue e, mais lento. Assim, a pressão do sangue do interior é das veias é baixa, o que dificulta o seu retorno ao coração. A existência de válvulas nesses vasos, faz com que o sangue se desloque sempre em direção ao coração. Importante destacar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral, e diversas outras) transporta o sangue venosos, ou seja, rico em gás carbônico. As veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado dos pulmões para o coração. Desta forma, note que os vasos sanguíneos são classificados como: artérias, veias, e capilares sanguíneos. Eles se diferenciam entre si tanto pela função que exercem quanto pela espessura de suas paredes. As veias são tubos cilíndricos formados por válvulas venosas que impedem o fluxo inverso do sangue. Elas possuem a capacidade de contração e expansão de seu tamanho de acordo com a quantidade de sangue disponibilizado, por isso ela serve de reservatório. Para controlar o fluxo de sangue da maneira correta, as veias possuem as válvulas que ajudam na manutenção da pressão sanguínea, assim como previnem o acúmulo de sangue. A parede das veias é formada por três camadas, que são: • Túnica interna: é formada por tecido conjuntivo; • Túnica média: é a camada, mas resistente e é formada por tecido muscular e tecido elástico; • Túnica externa: também conhecida como túnica adventícia é formada por um tecido conjuntivo flexível. A importância das veias são: os vasos sanguíneos que apresentam como função retornar o sangue dos vários tecidos do corpo para o coração. Elas resultam da confluência de vasos capilares em um sistema de vasos que vai aumentando seu diâmetro à medida que se aproxima do coração. Por fim veias são vasos que garante o retorno do sangue para o coração. Aula: 09 Roteiro: 09 Título da aula: Sistema cardiovascular-vascularização do coração. Vascularização: a irrigação do coração e assegurada pelas artérias coronárias e pelo seio coronário. As artérias coronárias são duas, uma direita e outra esquerda. Elas têm este nome porque ambas percorrem o sulco coronário e são as duas originadas da artéria aortas. As artérias coronárias são os vasos responsáveis por nutri o tecido cardíaco, já ouvirmos muito falar nelas, principalmente quando escuta-se falar sobre as “placas de aroma" ou sobre “infarto agudo do miocárdio”, por exemplo, essas artérias estão envolvidas. Isso porque, quando obstruídas, o sangue não passa, e, assim, o tecido não recebe nutrição, sofrendo necrose de coagulação e infarto do tecido. As coronárias, direita e esquerda, são os primeiros ramos da artéria aorta, elas suprem tanto átrios, quanto os ventrículos. Cada destas artérias possui uma área a qual ela irriga. Algumas dessas áreas podem variar entre os indivíduos, mas há uma predominância de determinada artéria, como veremos. A artéria coronária direita(ACD), em 60%dos indivíduos dá origem ao ramo do nó sinoatrial, após emitir esse ramo, ela segue em direção ao ápice, nesse trajeto dá origem ao ramo marginal direto, que como o nome diz, irriga a margem direita do coração (formada pelo átrio direito) e também uma importante porção do ventrículo direito. Ele não alcança o ápice do coração, antes disso desvia-se para a esquerda e segue posteriormente. Na junção entre os septos interatrial e invetricular, em 80% das pessoas, a coronária direita origina o ramo do nó atrioventricular. E ainda, em 67% dos indivíduos, ela origina o ramo interventricular posterior (artéria descendentes posterior) que segue em direção ao ápice, irrigando o terço posterior do septo interventricular e porções de ambos os ventrículos. O ramo terminal (ventricular esquerdo) continua no sulco coronário e supre a face diafragmática do coração (que corresponde principalmente ao ventrículo esquerdo). Se origina o ramo interventricular posterior, ela domina o sistema arterial coronário, lembrando que em 33% das pessoas a predominância será da artéria coronária esquerda. A artéria coronária esquerda (ACE) entra no sulco interventricular anterior, e divide- se em dois ramos, o ramo interventricular anterior e o ramo circunflexo da ACE. O ramo interventricular anterior (ou descendente anterior) segue pelo sulco em direção ao ápice do coração. Supre partes de ambos os ventrículos, mas principalmente do ventrículo esquerdo. Emite ramos septais, que são responsáveis por irrigar dois terços do septo interventricular, além de irrigar também o feixe atrioventricular do complexo estimulante do coração. Já o ramo circunflexo da ACE acompanha a margem esquerda do coração (formada pelo ventrículo esquerdo e aurícula esquerda) até a face posterior. Emite o ramo marginal esquerdo que irrigar o ventrículo esquerdo. Em 40% da população, o ramo do nó sinoatrial pode se origina da artéria coronária esquerda. Aula: 10 Roteiro:10 Título da aula: Sistema cardiovascular- Órgãos linfático Vasos linfático os canais que transportam a linfa do corpo que possui sistema linfático, rede de vasos linfáticos que fazem parte do sistema imunológico do corpo humano. Ele transporta células que lutam contra infecções, os linfócitos, e também retira as células mortas dos tecidos. O sistema linfático é uma parte importante do sistema imunológico do organismo, proporcionando defesa contra as infecções e outros tipos de doenças, nomeadamente o cancro. Um líquido transparente designado linfa circular através dos vasos linfáticos, transportando linfócitos (glóbulos brancos) para todo o organismo. O sistema linfático consiste em duas partes: uma ampla rede de vasos linfáticos e diversos tecidos e órgãos linfático distribuídos pelo organismo. Os órgãos linfáticos desempenham papéis essenciais nos mecanismos de defesas do organismo: via acessória para o líquido intersticial; transporte de substâncias dos espaços intercelulares que não podem ser retiradas pelos capilares sanguíneos, como por exemplo, as proteínas; e barreira à propagação de bactérias, vírus e células cancerígenas. Ele é composto pelos vasos linfáticos, semelhantes às veias, portanto, vasos convergentes, incumbidos de levar a linfa dos tecidos para a corrente sanguínea. A linfa é um líquido semelhante ao plasma, desprovido de plaquetas, possui raras plaquetas e é rico em leucócitos e linfócitos. Em alguns órgãos a linfa apresenta características especiais. Por exemplo, nos vasos linfáticos do intestino delgado, a linfa é branca leitosa e camada de quilo. É rica em gordura emulsionada. Os capilares linfáticos são compostos de células endoteliais. A maioria deles não apresenta válvulas. A partir dos capilares saem os vasos linfáticos, os quais, geralmente, acompanham os vasos de sangue. Os linfonodos são estruturas Anatômica arredondada que se agrupam ao longo dos vasos linfáticos. À medida que a linfa é transportada de volta, para a corrente sanguínea, ela é filtrada por meio dos linfonodos. Podem tá isolados ou reunidos, formado grupamento maior de linfonodos. Estão presentes próximos a superfície corporal nas regiões; inguinal, axilar e cervical, locais onde os vasos linfáticoscoletores convergem para compor troncos. Um papel essencial dos linfonodos é a proteção do organismo. A direção da corrente da linfa é mantida com auxílio das válvulas. A linfa recolhida pelos capilares alcançar os vasos linfáticos e passa pelos linfonodos, é captada por novos coletores que chegam aos ductos linfáticos que, por fim lançam a linfa no sangue venoso. Nos membros superiores e inferiores ela seguem em sentido a axilas e a região inguinal, concomitantemente. Os dois grandes ductos linfáticos são: ducto torácico e ducto linfático direto. Aula:11 Roteiro: 11 Título da aula: Sistema respiratório vias aéreas superiores Vias aéreas superiores: estruturas localizadas fora da cavidade torácica, incluindo o nariz, cavidades nasais, faringe e laringe, cuja a função é filtrar, e aquecer e umidificar o ar. Entre as principais funções das vias aéreas superiores, destacamos: a de filtro, removendo agentes infecciosos, alérgicos e tóxicos do ar inalado; defesa, através da mucosa que identifica metaboliza e remove uma série de elementos xenobióticos; condução, aquecimento e umidificação de 10.000 a 20.000 litros de ar por dia; e contribuição importante para a audição, olfação, visão, gustação, e fonação. Dessa forma, uma sistemática abordagem clínica faz-se necessária para uma avaliação adequada desta parte do aparelho respiratório. Indagar sobre sintomas característicos dessa região Anatômica, examiná-la e investigá-la seguramente melhoram o diagnóstico e a eficácia terapêutica das doenças respiratórias. Dependendo da complexidade dos sintomas e doenças, vários métodos estão disponíveis para uma boa abordagem diagnóstica. Assim, além dos dados da história, a visualização das cavidades nasal é bucal com luz direta, espéculo nasal ou através da nasofibroscopia, associada aos exames de imagem, geralmente é suficiente para o diagnóstico. Entretanto, medidas objetivas de avaliação funcional e estrutural estão disponíveis, sendo frequentemente utilizadas em pesquisas epidemiológica ou em estudo de controle da exposição. Diversas doenças podem comprometer o funcionamento adequado do sistema respiratório. As mais comuns são os resfriados e as gripes. Contudo, existe casos mais graves de doenças causadas por bactérias, como a tuberculose, por exemplo. Entre os maiores vilões dos pulmões, o tabagismo ainda é o grande causador de doenças do sistema respiratório, a exemplo do câncer de pulmão eo e enfisema pulmonar. Aula: 12 Roteiro: 12 Título da aula: Sistema respiratório vias aéreas inferiores: traqueia e os brônquios As vias aéreas inferiores: contém os órgãos localizados na cavidade torácica, incluindo a traqueia, bronquíolos, alvéolos e pulmões, com funções na troca de oxigênio e dióxido de carbono. São responsáveis por, juntamente com as vias superiores, manter a permeabilidade das trocas gasosas que ocorrem no pulmão. Além disso, a via aérea inferior se subdivide em via aérea central e periférica. A traqueia é um tubo vertical em forma cilíndrica constituída por vários anéis cartilaginosos incompleto, em forma de C, denominados cartilagens traqueais. A estrutura entre esses anéis é conhecida como ligamentos angulares. Na região posterior da traqueia a parte é formanda por uma musculatura lisa (músculo traqueal), tecido conjuntivo e ausência de cartilagem, apresentando-se como limite superior a cartilagem cricoide, localizada entre 6°e 7° Vértebra cervical, anterior ao esôfago. A porção final da traqueia é denominada de carina traqueal, depois a traqueia se ramifica em dois brônquios principais, o direito eo esquerdo. Os brônquios são ramificações da traqueia. Estes se apresentam sob a forma de pequenos tubos ou pequenos canais ocos diâmetros variáveis que fazem parte do pulmão. São elas em principais ou de primeira ordem, por sua semelhança a traqueia. Cada brônquios principal dá origem a pequenos brônquios lobares ou de segunda ordem. Os brônquios lobares dividem-se em brônquios segmentares ou terceira ordem, e os brônquios segmentares se dividem em bronquíolos. Outro componente da árvore brônquica é os alvéolos, localizados nos pulmões, são responsáveis pela troca gasosas. Os alvéolos podem apresentar-se isolados ou em grupos formando pequenos sacos com paredes finas composta pelos pneumócitos tipo1, que facilitam as trocas gasosas dos alvéolos com a rede de capilares que os cobrem, e pelos pneumócitos tipo2, responsáveis por excretar o surfactante pulmonar, uma substância responsável pela redução da tensão superficial. O pulmão é um órgão duplo, localizado no interior do tórax, e que juntamente com outros órgãos, está protegido pela caixa torácica. Esse órgão possui forma cônica, apresentando um ápice superior, uma base inferior e duas faces: costal e mediastinal. A base está apoiada no diafragma, músculo estriado esquelético que separar o tórax do abdômen, conhecida também, por exercer essa função de separação, como face diafragmática. Na face mediastinal os pulmões apresentam o hilo do pulmão, fenda responsável pela entrada e saída dos brônquios, vasos e nervos pulmonares, constituindo a raiz do pulmão. Aula: 13 Roteiro: 13 Título da aula: Sistema Respiratório- vias aéreas (superior e inferior), pulmões e musculatura respiratório O sistema respiratório funciona garantindo a entrada e saída de ar do nosso corpo. O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele estão segue para a faringe, posteriormente para laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acesso aos pulmões. O ar segue, então, dos brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos pulmonares. As trocas gasosas acontecem nos alvéolos pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo também denominado de hematose. O oxigênio presente no ar que chegar até os alvéolos dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os capilares localizados em torno dos alvéolos. No sentindo oposto ocorre a difusão de gás carbônico. O nosso sistema respiratório é formado por: • Cavidade naval, faringe, laringe, Traqueia, Brônquios, Bronquíolos, Alvéolos; Brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares estão localizados no interior dos pulmões, dois órgãos de cor rosada e aparência esponjosa. O caminho do ar no nosso corpo • Cavidade nasais: o ar entra no nosso corpo por meio das narinas (abertura no nosso nariz) e segue para a cavidade nasais. Os pelos e o muco presentes nessas cavidades ajudam a filtrar o ar, retirando impurezas, como poeira e micro-organismos. O muco ajuda também a umedecer o ar que inspiramos. Nessas cavidades, além de o ar ser filtrado e umidificado, ele é aquecido, graças a grande quantidade de vasos sanguíneos no local, que permitem que o calor do sangue o aqueça. • Faringe: após sair da cavidade nasal, o ar segue para a faringe. Esse órgão faz parte tanto do sistema digestório quanto do respiratório. É por essa razão que conseguimos respirar também pela boca, pois os dois sistemas estão interligados. • Laringe: após passar pela faringe, o ar segue em direção a laringe. Nesse local estão presentes as pregas vocais, que vibram com a passagem do ar e garantem a produção de sons, vale destacar que na laringe existe ainda uma estrutura denominada de epiglote. Quando um alimento e engolido, a epiglote impede a passagem do alimento para a traqueia, garantindo que ele siga em direção ao esôfago. • Traqueia: a laringe termina na traqueia, um tubo que é formado por anéis de cartilagem. Esses anéis são importantes, pois evitam o seu fechamento, o que poderia impedir a passagem de ar. • Brônquios: a traqueia se divide em dois brônquios, osquais penetram os pulmões. • Bronquíolos: os bronquíolos são ramificações dos brônquios. • Alvéolos pulmonares: na extremidade de cada bronquíolos temos os alvéolos pulmonares, que são pequenos sacos rodeados por vários capilares sanguíneos. É nos capilares que o que o oxigenado dor ar passa para o sangue e que o gás carbônico presente no sangue passa para o interior dos alvéolos, um processo denominado de hematose. O gás carbônico faz o caminho contrário ao que descrevemos, sendo expulso do corpo no processo de expiração. Os movimentos respiratórios garantem entrada e a saída de ar dos pulmões, na inspiração o ar entra e nossos pulmões; na expiração, sai. Aula 14 Roteiro: 14 Título da aula: Sistema digestório- canal alimentar- parte supra diafragmática A partir supra diafragmática do sistema digestório correspondente às estruturas anatômicas situadas acima do diafragma, enquanto em sua parte infradiafragmática encontra-se as estruturas anatômicas localizadas abaixo do diafragma. O canal alimentar, cujo comprimento medido do cadáver é de aproximadamente 9 metros de extensão, é composto por um tubo oco, que se estende da boca ao ânus. As estruturas anatômicas do canal alimentar abrangem: a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. Já os órgãos anexos compreendem os dentes, a língua, as glândulas da boca, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. A boca também referida como cavidade oral, representa a porta de entrada do sistema digestório. Além da função mastigatória, participa ativamente da fonação, da sensação do paladar e como via aérea acessória. A faringe é uma víscera composta por um tubo fibromuscular, situado atrás das cavidades oral, nasal e laríngea. Representa o extremo superior dos tubos respiratório e digestório, e se comunica inferiormente com o esôfago. Ela transporta os alimentos ao esôfago e o ar a laringe. Como visto no sistema respiratório, anatomicamente a faringe e dividida em três partes: oral da faringe e laríngea da faringe. O esôfago é, funcionalmente, o segmento mais simples do canal alimentar. Sua única finalidade é o transporte de materiais líquidos ou sólidos da faringe para o estômago. Seu comprimento alcança no ser humano adulto aproximadamente 25cm e, se considerada a distância entre os dentes incisivos e o estômago, há aproximadamente, 40cm antes do alimento adentar nessa víscera do sistema digestório. O esôfago é dividido em três partes: parte cervical, parte torácica, parte abdominal, no ser humano parte do esôfago é constituído de músculo estriado esquelético e dois terços são inferiores são constituídos por músculos lisos. Aula: 15 Roteiro: 15 Título da aula: Sistema Disgestório- canal alimentar- parte infradiafragmática Parte infradiafragmática O estômago está localizado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e à esquerda do fígado. E moderadamente coberto pelas costelas e está situado no quadrante superior esquerdo do abdome, na região do hipocôndrio esquerdo. O intestino delgado a principal parte da digestão acontece no intestino delgado, que se estende da união gastroduodenal, ou seja, do piloto até a união ileocecal, que se liga com intestino grosso. O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, a mais curta 25cm e a mais larga. E a única parte do intestino delgado que é fixa, pois é quase completamente retroperitoneal. A parte pilórica deseja-se no duodeno, sendo a aceitação duodenal controlada pelo piloro. O intestino grosso absorve água com tanta agilidade que, aproximadamente em 14horas, o conteúdo alimentar assume a firmeza característica do bolo fecal. Mede aproximadamente 6,5cm de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Se expande do íleo até o reto e está preso a parede posterior do abdome por meio do mesocolo. O reto e o ânus: o reto recebe esse nome por ser quase retilíneo. Ao diafragma pélvico (músculo levantadores do ânus) passa a ser chamado de canal anal. A parte mais dilatada do reto, a ampola do reto, é prontamente superior ao diafragma pélvico. As principais relações do reto são: • anterior, no sexo feminino (alças intestinais, útero e vagina); • anterior, no sexo masculino (alças intestinais, bexiga urinária, glândulas seminais, próstata, ureteres e ducto deferentes); • posterior, ambos dos sexos (artérias glúteas: superior e inferior, plexo sacral, músculos: piriforme e coccígeo); • laterais, ambos os sexos (tecido adiposo) Aula: 16 Roteiro: 16 Título da aula: Sistema Digestório- órgãos anexos O sistema digestório consiste em um canal alimentar ligado em níveis contínuo com um conjunto de órgãos anexos. O papel fundamental do sistema digestório é conseguir, a partir dos alimentos, as moléculas imprescindíveis para a manutenção, o crescimento e outras necessidade energéticas do corpo humano Para que possamos ter um bom emprego da substância alimentares, s sistema digestório deve processar várias ações que incidem em processo mecânico e químicos da digestão. De tal modo, nesses processos envolvidos na digestão há mastigação, a deglutição, o peristaltismo, a digestão, a absorção, o armazenamento e a eliminação de resíduos. A língua: é um órgão muscular pertencente ao sistema digestivo. Tem diversas funções no organismo humano, como a percepção dos sabores e a formação de sons correspondente à fala, além de complementar o processo de deglutição. Está localizada na região ventral da boca. Dente: os dentes fazem parte do sistema digestório, a boca e o primeiro estágio do processo digestório. Uma boa digestão começa com uma mastigação eficiente e uma trituração adequada. A absorção de nutrientes depende da quebra do alimento na boca em pedaços suficientemente pequenos. Esse eo trabalho de cada dente. Glândulas da boca: responsável pela produção da saliva, uma substância rica em água, mas que também apresenta outros componentes, como enzimas e glicoproteínas. A saliva ajuda a lubrificar o bolo alimentar e também possui ação antibacteriana. Aula: 17 Roteiro: 17 Título da aula: Sistema Digestório- órgãos anexos Fígado: é o maior órgão do corpo sendo, a maior glândula, situa-se na cavidade abdominal imediatamente abaixo do diafragma e deslocado para o lado direito. Os nutrientes absorvidos no trato gastrintestinal são processados e armazenado para utilização em outros tecidos. A maior parte do sangue que chega para o fígado vem através da veia porta (70-80%); uma menor porcentagem vem através da artéria hepática. A eliminação de algumas substâncias se dá pelos ductos biliares, que conduze a bile produzida para se estocar na vesícula biliar, ou diretamente para o trato gastrintestinal. Externamente, o fígado é revestido por uma cápsula delgada de tecido conjuntivo que se torna, mas espessa no hilo, por onde chegam as artérias hepática e a veia porta e por onde saem os vasos linfáticos e os ductos hepático direto e esquerdo. Pâncreas: e uma glândula mista exócrina e endócrina, que produz enzimas digestiva e hormônio. Os hormônios são sintetizados em agrupamentos de células epiteliais endócrina conhecida como ilhotas de langehans. Dentre essas células podemos destacar as células alfa (produtoras de glucagon) e as células beta (produtoras de insulina). Uma porção exócrina do pâncreas e uma glândula acinosa composta. E muito semelhante a glândula paródia, exceto pelo fato de não possuir ductos estriados e possui as ilhotas de langehans. Outra peculiaridade do pâncreas é a penetração das porções inicial dos ductos intercalares no lúmen dos ácinos. Ali as células ductais são denominadas células contracenares. Por não possuir os sistemasde ductos estriados, os ductos intercalares são tributários de ducto interlobulares- ducto maiores revestidos por epitélio colunar. Aula: 18 Roteiro: 18 Título da aula: articulações fibrosas e cartilagíneas. As articulações são classificadas em três grandes grupos apesar das variações entre elas, mas observamos alguns aspectos estruturais e funcionais em comum a todas as articulações. Os três grandes grupos são: as articulações fibrosas (sinartrose) ou sólidas, as cartilaginosas(anfiartrose) ou com movimentos limitados e as sinovais(diartroses) que são articulações de movimentos amplos. Alguns anatomistas usaram o critério da natureza de elemento que se interpõe as peças que se articulam, para chegarem a esta classificação geral. Articulações fibrosas(sinartroses): também chamada de articulações sólidas. Nestas articulações o elemento que se interpõe aos ossos que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso. Encontramos esse tipo de articulação na sua maioria no crânio, exceto a ATM (Articulação Temporomandibular). Os estudos nos mostram que a mobilidade nestas articulações é significativamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma discreta flexibilidade ao crânio. Articulações Cartilaginosas(anfiartroses); nestas articulações o tecido que se interpõe é cartilaginoso. Nas anfiartroses o osso é unido por cartilagem que permite pequenos movimentos nestas articulações, por isso conhecida como articulações de movimentos limitados. Podemos encontrar dois tipos de articulações cartilaginosas: as sincondrose e sínfises. Aula:19 Roteiro: 19 Título da aula: Articulações sinoviais Articulações Sinoviais(diartroses); a maioria das articulações do corpo é do tipo sinovial. Nestas articulações as superfície articulares dos ossos são recobertas por uma cartilagem e unida por ligamentos revestidos por uma membrana sinovial. Em alguns casos estas articulações podem ser divididas completamente ou não por um disco ou menisco articular, cuja periferia se mantém continua com a cápsula fibrosa, enquanto suas faces livres estão cobertas por membranas sinovial. Classificação das articulações sinoviais quanto a forma e movimento Descreveremos aqui neste tópico os movimentos e formas das articulações. Sabemos que o movimento das articulações sinoviais depende essencialmente da forma das suas superfícies que entram em contato e dos meios de conexões que podem limitá-lo. As articulações dependentes desses fatores podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. As articulações sinoviais podem apresentar uma diversidade de estruturas anatômicas a acessórias, como, por exemplo, o disco de fibrocartilagem e os corpos adiposos, os ligamentos, os tendões, as bolsas sinoviais, e as bainhas tendíneas sinovais. Elas são as mais numerosas no organismo e apresentam a superfície articular, a cápsula articular, a cavidade articular, a membrana sinovial, o líquido sinovial, os ligamentos, os meniscos e os discos articulares. Os ligamentos conectam os ossos uns aos outros. Todas as articulações sinoviais são reforçadas por ligamentos de tecido conectivo elástico, mas não muitos. Quando uma articulação sinovial fica imobilizada por algum período, o líquido se torna bastante viscoso, como um gel, contudo conforme o movimento articular se intensifica, o líquido se torna menos viscoso. Uma das benfeitorias do aquecimento antes das práticas de exercícios é a estimulação da produção e secreção de líquido sinovial; mais líquido quer dizer menos estresse nas articulações durante a prática de exercícios. Aula: 20 Roteiro: 20 Título da aula: Músculos estriados esqueléticos Os músculos são estruturas anatômicas de formas variáveis, formados por miócitos e que se inserem aos ossos através de tendões, são caracterizados pela contração (capacidade de diminuir o comprimento) e relaxamento, onde estas ações movimentam partes do corpo, inclusive os órgãos internos. Os músculos representam cercar de 40% a 50% do peso total, e são capazes de transformar energia química em energia mecânica. O corpo humano contém três tipos de músculos: músculo estriado (músculo liso) músculo estriado esquelético e músculo estriado cardíaco. Com base no tipo de controle exercido sobre sua atividade podem ser classificados também em músculos voluntários e músculos involuntários. Nos músculos voluntários as contrações estão normalmente sob controle consciente do indivíduo que as executa, e são controlados pela porção do sistema nervoso somático. Nos músculos involuntários as contradições não estão sob controle consciente do indivíduo. Estes músculos são controlados pela porção do sistema nervoso autônomo. Falaremos logo abaixo um pouco sobre os três músculo do corpo: • Músculos não estriados (Músculo liso): neste tipo de músculo as células não apresentam estriações que são microscopicamente visíveis nas células musculares esqueléticas. • Músculo estriado esquelético: está fixado aos ossos, geralmente através de cordões fibrosos, denominados tendões, as contrações deste músculo estriado esquelético exercem forças nos ossos e então eles se movimentam e consequentemente é o responsável por diversas atividades, como levantar objetos e andar ou correr. Vale ressaltar que os músculos estriados esqueléticos são os únicos músculos voluntários do corpo. • Músculo estriado cardíaco: é um tipo especializado de músculo que forma a parede do coração e pode ser também chamado de miocárdio. Controla os batimentos cardíacos. Este músculo é involuntário, como o músculo liso, e é estriado, como o músculo esquelético. Sua contração é forte e como já vimos involuntária. REFERÊNCIA CARMO, R. anatomia dos membros superiores e inferiores, 2021esta disponível em<https:/www.kenhub.com acesso em 06 out. 2021superior F.H. atlas de anatomia. 4.ed.amdterdã: Elsever, 2006. MARTINNI, F.H; TIMMONS, M. J.; TALLISTSCH, R. B. Anatomia humana. 6. ed. Porto alegre: Artmed, 2009.p.560-561. DÂNGELO, J.G.; FATINNI, C.A. Anatomia humana sistemática e segmentar. 2.ed. São Paulo: Livraria Atheneu Editora, 2000. ADEL K. Afifi, RONALD A. Bergman. Neurologia funcional: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Roca, 2007. AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. 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