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LEGISLAÇÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL EXTRAVAGANTE PRISÃO TEMPORÁRIA Visão detalhada sobre proteção temporária 1. Introdução Caro (a) leitor (a), nesta unidade de aprendizagem estudaremos os delineamentos mais importante da prisão temporária, essa importante modalidade de medida cautelar pessoal prevista na Lei nº 7.960 / 1989. Devemos ter em mente que, tal como a prisão preventiva e a prisão em flagrante , a provisória também é uma medida cautelar . Assim sendo, dois apontamentos são de absoluta garantia: 1) Nós não a podemos confundir com a prisão-pena (aquela imposta a um agente como efetiva sanção penal pela prática de um fato punível, que somente se lhe pode aplicar após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória). 2) Ela está apresentada a todos os princípios regentes das medidas cautelares próprias do Processo Penal, quais sejam: Princípio da necessidade: a imposição da medida somente se justifica à medida que não haja meio menos gravoso às liberdades do agente para que se atinjam os fins perseguidos pela prisão . Princípio da adequação: a imposição da medida somente se justifica à medida que ela seja apta, em uma perspectiva instrumental, a servir à consecução dos objetivos a que se destina (viabilizar as investigações levadas a cabo em inquérito policial). Princípio da proporcionalidade: a imposição da medida somente se justifica se os benefícios alcançados com ela antes manifestamente superior à drástica lesão ao direito de • • • Curso Ênfase © 2021 1 Atenção! locomoção ocasionado ao investigado. Essa análise é independente da análise dos princípios da necessidade e da adequação. Em outras palavras, é possível que uma autorização temporária seja necessária (no sentido de não haver meio menos gravoso), seja adequada (no sentido de ser idônea à consagração dos objetivos declarados), mas não proporcional seja (no sentido de que o benefício alcançado não seria superior ao dano comunicado a quem se priva a liberdade). Princípio da cautelaridade: como não se trata de prisão -pena , a prisão temporária requer que seja utilizada como um instrumento (perceba-se que a prisão-pena não é um instrumento, mas uma consequência , um fim ) para o resguardo de interesses caros à persecução penal (especificamente quanto a esta modalidade de privação provisória da liberdade, a cautelaridade estará atrelada à imprescindibilidade de se garantir o efetivo desenrolar das investigações levadas a cabo em investigação policial). Princípio da contemporaneidade: decorrência nata dos princípios da necessidade e da cautelaridade, a provisória somente se pode aplicar um agente quando os fundamentos que dão ensejo à decretação sejam contemporâneos à privação da liberdade. 2. Momento de cabimento Diferentemente da prisão preventiva , que pode ser decretada em qualquer momento da investigação preliminar (eventualmente, e havendo justificativa idônea, antes mesmo da efetiva instauração de um procedimento investigativo) ou no curso do processo penal, a prisão temporária somente se pode impor a um sujeito quando fazer investigação policial . Por esse motivo, jamais será cabível a decretação de prisão temporária quando já encerrado o inquérito policial ou quando nem foi instaurado previamente a uma ação penal . Deve-se ter cuidado, entretanto, com o seguinte: é possível a decretação de prisão temporária, no curso de processo penal, quando diga respeito a um fato distinto do que se processa perante o magistrado . Imaginemos o seguinte exemplo: X é investigado pela prática de homicídio doloso (art. 121, Código Penal - CP) em desfavor de Y. Terminado o inquérito, o Delegado de Polícia Civil com permanente para tanto • • Curso Ênfase © 2021 2 relata o procedimento para o Ministério Público, que oferece denúncia pela prática do fato. A denúncia é prontamente recebida pelo magistrado com competência e tem início o desenrolar do processo penal. Algumas semanas após o recebimento da peça acusatória, entretanto, o mesmo Delegado de Polícia descobre, por parte de X, a prática de um fato de estupro de vulnerável (art. 217- A, CP), sem relação com o homicídio anterior. Julgando imprescindível para o deslinde das investigações a privação da liberdade do investigado, o Delegado representa ao magistrado plantonista por sua prisão temporária, em razão do delito previsto no art. 217-A, CP Pergunta-se: pode o magistrado plantonista deferir a medida, tendo em vista que X já é um objeto de um processo penal ? A resposta, é claro, somente pode ser positiva, uma vez que as circunstâncias dizem respeito a fatos diferentes : pelo homicídio - que já se encontra na fase processual -, X não poderia ser preso temporariamente . Pelo estupro de vulnerável - que é objeto de investigação autônomo -, entretanto, X pode ser preso temporariamente , desde que presentes todos os requisitos dessa medida excepcional. 2.1. Possível haver cláusula temporária no contexto de procedimento investigativo criminal conduzido pelo ministério público? Há, correntes, duas correntes: 1) É possível , tendo em vista que, conforme já decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério Público tem competência para, por autoridade própria, promover investigações preliminares tal qual os órgãos com competência de Polícia Judiciária. 2) É impossível , tendo em vista que o art. 1º, I, da Lei nº 7.960 / 1989 dispõe expressamente que um dos requisitos indispensáveis para a decretação da prisão temporária é a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial . Como medidas cautelares pessoais, em processo penal, Curso Ênfase © 2021 3 também estão regidas pelo princípio da legalidade / taxatividade máxima (por todos Aury Lopes Jr.), é indevido se realizar analogia ou qualquer tipo de interpretação extensiva que abranja também o Ministério Público. 3. Procedimento para a decretação Nessa modalidade de prisão não é possível a decretação de ofício pelo magistrado. Mostra-se indispensável, portanto, que haja representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público. É assim o exato teor da legislação de regência da medida processual penal extrema: Lei nº 7.960/1989, art. 2º A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. § 1º Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o Ministério Público Deve-se ter cuidado, pois existe precedente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de que se é necessário a prisão temporária, o juiz pode entender que é o caso de decretar a prisão preventiva : 2. Requerida a prisão preventiva pela autoridade policial ou pelo Ministério Público, o Magistrado pode decretar a prisão preventiva, em decisão fundamentalada, na qual aponte a presença dos requisitos do art. 312 do CPP. 3. Deve ser aplicado ao tema o mesmo entendimento que preceitua a inexistência de qualquer ilegalidade na concepção do flagrante em preventiva. Não se trata de decretação da prisão de ofício, em desconformidade com o Sistema Acusatório de Processo ou com o Princípio da Inércia, adotados pela Constituição da República de 1988. Isso porque, o julgador só atuou após ter sido previamente provocado pela autoridade policial, não se tratando de postura que coloque em xeque a sua imparcialidade. O que deve ser analisado é se o ato judicial está amparada nos pressupostos exigidos pela lei (art. 312 do CPP) e calcado em fundamentos acolhidos pela doutrina e jurisprudênciacomo válidos para o encarceramento prematuro do acusado. Curso Ênfase © 2021 4 Atenção! (…) (STJ, HC nº 319.471 / MG. QUINTA TURMA. Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 16.06.2016, DJe 22.06.2016). No mesmo sentido, já se decidiu que: Pode o Magistrado decretar a prisão preventiva, mesmo que a representação da autoridade policial ou do Ministério Público seja pela decretação de prisão temporária, visto que, provocado, cabe ao juiz ofertar o melhor direito aplicável à espécie (STJ, HC nº 362.962 / RN, SEXTA TURMA, rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 01.09.2016, DJe 12.09.2016 - grifos nossos). A Lei nº 13.964 / 2019, denominada “Lei Anticrime” promoveu mudanças substanciais na sistemática penal processual, e especificamente no que se refere à possibilidade de o magistrado decretar a prisão preventiva de ofício, trazer proibição, conferindo a seguinte redação ao art. 3º-A do Código de Processo Penal (CPP). Arte. 3º-AO processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. Há um intenso debate doutrinário relativo à permanência da possibilidade de conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva , não havendo, ainda, pacificação na jurisprudência. Os defensores dessa postura teórica argumentam no exato sentido do precedente acima (o que se veda pelo princípio acusatório é a atuação não provocada do magistrado ; logo, uma vez provocado, pode ele aplicar o melhor direito à espécie). Sob essa perspectiva, portanto, permanentes válidas como razões dos julgados anteriormente referidos, e nos será lícito, assim, dizer que, após mesmo a vigência da “Lei Anticrime”, uma vez necessária a prisão temporária, pode o magistrado conceder prisão preventiva, desde que presentes os seus requisitos e fundamentos autorizativos. Curso Ênfase © 2021 5 Aqueles que refutam essa possibilidade, entretanto, tendem a dizer que o princípio acusatório , consagrado no art. 3º-A do CPP, veda qualquer atuação do magistrado em desconformidade com o pedido pelo Ministério Público . Sob essa maneira de enxergar, portanto, os precedentes anteriores perdem validados frente ao novo arquétipo normativo determinado pela Lei Anticrime, e, assim, se obrigam somente a provisória, não pode o magistrado conceder prisão preventiva , sob pena de violação ao princípio acusatório do processo penal . O tema ainda não foi pacificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 4. Requisitos para a decretação Determinar nenhuma arte. 1º da Lei nº 7.960 / 1989: O primeiro dos requisitos é, sem sombra de dúvidas, o mais importante. A prisão temporária somente será admitida quando seja imprescindível para o deslinde adequado do inquérito policial. Será cabível, portanto, em hipóteses nas quais a soltura do investigado possa comprometer seriamente a colheita de elementos de informação (imagine-se o caso em que o investigado esteja concretamente ameaçando testemunhas, destruindo documentos caros à Requisitos para a decretação da prisão temporária 1) A provisória deve ser imprescindível para as investigações do inquérito policial . 2) O indiciado deve não possuir residência física ou deve fornecer elementos básicos ao esclarecimento de sua identidade . Curso Ênfase © 2021 6 Atenção! persecução penal, se desfazendo de elementos indiciários da autoria e da materialidade do fato punível etc.). De toda forma, deve-se estar atento para o fato de que, de acordo com a jurisprudência majoritária, não se pode decretar a prisão temporária quando existe mera suposição de que o investigado comprometerá o deslinde das investigações, necessitando, portanto, de elementos concretos que evidenciem a manifesta interferência indevida do suspeito na persecução penal (STJ, HC nº 379.690 / SP, SEXTA TURMA, rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 04.04.2017, DJe 17.04.2017). O segundo dos requisitos por si só não justifica a imposição da prisão temporária . Há, inclusive, quem o entenda inconstitucional (por todos, Aury Lopes Jr.), tendo em vista que o fato de um sujeito não possuir residência física é absolutamente irrelevante para fins de necessidade de segregá-lo ou não. Quando servir de fundamento para a decretação dessa prisão provisória, deve estar complementado por indícios fortíssimos de que o sujeito é o autor do delito investigado de sua identidade, quando servir de fundamento para a decretação dessa prisão provisória, deve estar complementado por indícios fortíssimos de que o sujeito é o autor do delito investigado e que a prisão desse sujeito também seria imprescindível às investigações . Uma vez esclarecida a identidade, deve ser imediatamente liberado o preso, se esse foi o fundamento único de sua prisão. Esses requisitos não são reciprocamente cumulativos. Em outras palavras, sendo a prisão imprescindível às investigações, não é necessário que o sujeito não possua residência física ou não forneça elementos identificadores . De outro giro, entretanto, mesmo que não forneça elementos identificadores e / ou não tenha residência fixa, a prisão somente será decretada se imprescindível às investigações . Curso Ênfase © 2021 7 5. Hipóteses de cabimento As previsões previstas nas alíneas do inciso III do art. 1º da Lei nº 7.960 / 1989. Essas hipóteses de cabimento são os delitos que admitirão a segregação provisória na modalidade ou em estudo, e estão previstos em rol taxativo . Homicídio doloso, seja simples ou qualificado (art. 121, caput, e § 2º, CP). Sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput e §§ 1º e 2º, CP). Roubo (art. 157, §§ 1º, 2º e 3º, CP) – incluído, porquanto previsto no § 3º, o latrocínio – roubo com resultado morte. Extorsão (art. 158, caput, § § 1º e 2º e 3º, CP). Deve-se estar atento neste ponto, pois a Lei nº 7.960/1989 somente menciona os §§ 1º e 2º do art. 158, CP. Entretanto, a Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos), em leitura conglobada dos seus arts. 1º, III, e 2º, § 4º, permite a imposição da medida também ao § 3º do art. 158 do CP. Extorsão mediante sequestro (art. 159, caput e §§ 1º, 2º e 3º, CP). Estupro e estupro de vulnerável (todas as modalidades, em razão do art. 1º, V e VI, da Lei nº 8.072/1990). Epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º, CP). Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285, ambos do CP). Associação criminosa (art. 288, CP). Genocídio (arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889/1956, em qualquer de suas formas típicas). Tráfico de drogas (art. 33 da Lei nº 11.343/2006). Curso Ênfase © 2021 8 Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (Lei nº 7.492/1986). Crimes previstos na Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016) Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2º, CP) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3º, CP), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da CF/1988, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição (art. 1º, I-A, da Lei nº 8.072/1990). Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e §§ 1º, 1º-A e 1º-B, do CP, com a redação dada pela Lei nº 9.677, de 02.07.1998), de acordo com o art. 1º, VII-B, Lei nº 8.072/1990. Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º, do CP), de acordo com o art. 1º, VIII, da Lei nº 8.072/1990. Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155,§ 4º-A, do CP), de acordo com o art. 1º, IX, Lei nº 8.072/1990. Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (art. 1º, parágrafo único, II, Lei nº 8.072/1990). Comércio ilegal de armas de fogo, previsto no art. 17 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (art. 1º, parágrafo único, III, Lei nº 8.072/1990). Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição, previsto no art. 18 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (art. 1º, parágrafo único, IV, Lei nº 8.072/1990). Curso Ênfase © 2021 9 -- .. Muito importante! A distinção que fizemos anteriormente – para fins didáticos – não é unânime na doutrina. Nós separamos, como se pode ver, os incisos I e II do art. 1º da Lei nº 7.960/1989 na categoria dos requisitos da prisão temporária; e as alíneas do inciso III do mesmo dispositivo na categoria das hipóteses de cabimento. Há provas que se valem de uma categoria única chamada requisitos para englobar os incisos I, II e III do art. 1º da referida legislação. Há outras, entretanto, que distinguem da forma como fizemos. Não sendo extremamente relevante a nomenclatura utilizada, recomenda-se ao leitor, para além da memorização (“requisitos” x “hipóteses de cabimento”) a compreensão geral das circunstâncias de fato e de direito que podem tornar juridicamente válida a imposição da segregação cautelar ora em estudo. 6. Prazos de duração São diversas as hipóteses a depender do fato punível investigado. Organização criminosa (art. 1º, Lei nº 12.850/2013), quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado (art. 1º, parágrafo único, V, Lei nº 8.072/1990). Curso Ênfase © 2021 10 Atenção! Uma vez escoado o prazo previsto para a prisão, a autoridade responsável pela custódia do preso deverá providenciar, imediatamente, a sua liberação, independentemente de novo pronunciamento judicial. Não o fazendo e, possivelmente, poderá responder penal e administrativamente por abuso de autoridade, além de sujeitar-se às reparações cíveis cabíveis. É o teor do art. 2º, § 7º, da Lei nº 7.960/1989: Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. 7. Observações finais Os presos temporários deverão permanecer obrigatoriamente separados dos demais detentos (art. 3º, Lei nº 7.960/1989). Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo da prisão temporária (art. 2º, § 8º, Lei nº 7.960/1989). Ponto central de diferenciação entre a prisão temporária e a prisão preventiva é que, conforme visto, a prisão temporária possui prazo certo fixado em lei, enquanto a prisão preventiva não possui prazo certo fixado em lei. CRIMES COMUNS CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS Até 5 dias prorrogáveis por até mais 5 dias. Até 30 dias prorrogáveis por até mais 30 dias. • • • Curso Ênfase © 2021 11 “Obra coletiva do Curso Ênfase Relação a partir da . análise de relatórios dos temas em concursos de concursos públicos. A autoria dos e-books não está atribuída aos professores de videoaulas e podcasts . Todos os direitos reservados. ” Obra coletiva do Curso Ênfase produzida a partir da análise estatística de incidência dos temas em provas de concursos públicos. A autoria dos e-books não se atribui aos professores de videoaulas e podcasts. Todos os direitos reservados. Curso Ênfase © 2021 12 LEGISLAÇÃO PENAL E PROCESSUAL PENAL EXTRAVAGANTE PRISÃO TEMPORÁRIA Visão detalhada sobre proteção temporária 1. Introdução 2. Momento de cabimento 2.1. Possível haver cláusula temporária no contexto de procedimento investigativo criminal conduzido pelo ministério público? 3. Procedimento para a decretação 4. Requisitos para a decretação Requisitos para a decretação da prisão temporária 5. Hipóteses de cabimento 6. Prazos de duração CRIMES COMUNS CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS 7. Observações finais
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