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170468054-Dicionario-de-Astronomia

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Dicionário de Astronomia 
 
 
A 
aberração 
1. Deslocamento aparente de um astro na direção em que se move a Terra, provocado pela composição das velocidades da 
luz e do nosso planeta. A aberração faz com que um astro pareça estar em uma direção diferente da real. 
2. Defeito da imagem formada por um sistema óptico. As aberrações podem ser causadas pela não convergência dos raios 
luminosos (aberração esférica, astigmatismo, coma), pela deformação geométrica da imagem (curvatura de campo, 
distorção) e pela dispersão produzida pelo vidro das lentes (aberração cromática). 
aberração ânua 
Aberração da luz, produzida pelo movimento de revolução da Terra em torno do Sol. 
aberração cromática 
Aberração decorrente das diferenças de comprimento de onda de uma radiação policromática. 
aberração da luz 
Veja aberração. 
aberração das fixas 
Veja aberração ânua. 
aberração de esfericidade 
Veja Aberração esférica. 
aberração diurna 
Aberração da luz, produzida pelo movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo. 
aberração esférica 
Aberração monocromática em que um feixe de raios paralelos não converge para um mesmo ponto. 
aberração geométrica 
Veja Aberração monocromática. 
aberração monocromática 
Aberração de um sistema óptico, determinada fundamentalmente pela forma geométrica dos meios refratores que o 
constituem. 
aberração planetária 
Ângulo entre a direção aparente de um astro do sistema solar e a direção da reta que liga o observador à posição real do 
astro em um instante dado. 
aberração secular 
Aberração da luz, produzida pelo movimento de conjunto do sistema solar em direção ao ápex. 
 
 
 
abertura 
Diâmetro das lentes ou dos espelhos dos telescópios. A abertura é característica principal de um telescópio astronômico, 
determinando quanta luz um telescópio pode reunir. 
ablação 
Nome que se dá ao fenômeno de incandescência e som gerado pela entrada de um fragmento de cometa na atmosfera 
terrestre. 
absorção intersideral 
Absorção por minúsculas partículas de poeira. Estas partículas de poeira, com tamanho aproximado de 0,00001 cm, estão 
espalhadas por todo o espaço, mas concentram-se principalmente nas espirais da Galáxia. Como estas partículas absorvem 
mais luz vermelha do que azul, a quantidade de luz vermelha num corpo celeste visto da Terra pode ser utilizada para 
calcular sua distância. Quanto mais distante estiver a fonte de luz, mais luz avermelhada aparecerá. Este fenômeno é 
conhecido como avermelhamento intersideral. 
Acamar (Theta Eridani) 
O Branco, nome de origem árabe. Tal nome foi utilizado pela primeira vez nas Tábuas Afonsinas. 
Achernar (Alpha Eridani) 
Última do Rio, nome árabe da estrela que determina, na constelação Erídano, a foz do rio Eridanus. 
acompanhamento 
Movimento, paralelo ao equador celeste, realizado por um instrumento astronômico a velocidade constante, e que permite 
acompanhar o movimento diurno dos astros. 
Acrab (Beta Scorpii) 
O Escorpião, nome árabe que deu origem à constelação do Escorpião. 
acreção 
Acúmulo de poeira e gás em grandes corpos estelares, tais como estrelas, planetas e luas. 
Acrux (Alpha Crucis) 
Vocábulo formado pela associação da letra A ao nome da constelação em latim. 
Acubens (Alpha Cancri) 
As Garras, nome árabe para designar as garras do Caranguejo. 
Adams, John Couch (1819-1892) 
Astrônomo e matemático inglês, foi a primeira pessoa a prever a posição de uma massa planetária para além da órbita de 
Urano. Após Galle confirmar a existência de Netuno com base em cálculos independentes feitos por Le Verrier, os dois 
envolveram-se numa disputa pela prioridade de tal previsão. 
Adhafera (Zeta Leonis) 
A Juba, nome árabe que designa a juba do Leão. 
Adhara (Epsilon Canis Majoris) 
As Virgens, denominação árabe utilizada, originalmente, para definir o grupo de estrelas Omicron, Delta, Epsilon e Eta do Cão 
Maior. 
 
 
 
 
Adrastéia 
Adrastéia (JXV) é um dos menores satélite de Júpiter. Ele foi descoberto em 1979 por D. Jewitt e E. 
Danielson a partir de dados da Voyager 2. Adrastéia é o segundo satélite mais próximo de Júpiter. 
afélio 
Para um corpo em órbita elíptica (em forma de elipse) em torno do Sol, é o ponto da órbita onde um astro 
tem o maior afastamento do Sol. Oposto de periélio. Veja apside. 
Agena (Beta Centauri) 
O Joelho, provém da corruptela Algenu, transcrição árabe do latim para indicar a estrela situada no joelho esquerdo do 
Centauro. 
aglomerado 
Agrupamento de algumas dezenas até milhares de astros ligados entre si pela gravitação. 
aglomerado aberto 
Aglomerado assimétrico e cuja quantidade de estrelas varia de poucas até alguns milhares numa região 
localizada, geralmente, a muitos anos-luz de distância. Os aglomerados abertos são formados por estrelas 
jovens, quentes, de brilho intenso, que se deslocam separadamente. Elas estão situadas no disco da galáxia 
(por isto algumas vezes são chamados de aglomerados galácticos) que se situa nos braços espirais. 
Exemplos de aglomerados abertos: as Plêiades (M45), a Colméia (M44) e a Caixa de Jóias. Veja Aglomerado 
galáctico. 
aglomerado de galáxias 
Grupo de galáxias que é unido pela gravidade. A maior parte das galáxias encontra-se em aglomerados. 
Os aglomerados de galáxias podem ser compactos, com largura aproximada de 50.000 anos-luz, contendo 
de 10 a 50 galáxias de tipos diferentes. O Grupo Local, a qual pertence nossa galáxia, é um exemplo 
destes aglomerados. Outros aglomerados são do tipo difuso, com largura entre 10 e 50 milhões de anos-
luz, contendo por volta de 1.000 galáxias de vários tipos. 
aglomerado estelar 
Aglomerado de estrelas. Os tipos são: aglomerado galáctico (ou aglomerado aberto) e aglomerado globular. 
aglomerado galáctico 
Aglomerado assimétrico e com poucas estrelas, próximo ao plano galáctico. São exemplos típicos as Plêiades. 
aglomerado globular 
Aglomerado muito denso e rico em estrelas antigas, com forma esférica. Localizam-se longe do plano galáctico 
e, às vezes, no espaço intergaláctico. Com um tamanho aproximado de 100 anos-luz, eles envolvem o núcleo 
galáctico. Eles se formaram a quase 13 bilhões de anos. Estes aglomerados contém anãs vermelhas, que 
possuem poucos elementos pesados, pois foram formadas antes dos elementos serem gerados nas explosões 
das supernovas. Poucos aglomerados globulares brilhantes, como Omega de Centauro e M13, aparecem como 
formas estranhas a olho nu. Se vivêssemos num planeta situado num aglomerado globular não existiria noite. 
As estrelas nestes aglomerados são tantas que seu brilho equivale ao de 20 luas cheias. 
Ain (Epsilon Tauri) 
O Olho, nome árabe que indica a posição desta estrela na constelação do Touro. 
Aladfar (Xi Lirae) 
Nome árabe que designa o toque do dedo na harpa. 
 
 
Alasco (Eta Ursae Minoris). 
Alazal (Pi Bootis). 
Al Baldah (Pi Sagittarii) 
O Povoado, nome de origem árabe. 
Albali (Epsilon Aquarii) 
O Sorvedouro, designação de origem árabe da estrela situada no sorvedouro do aguadeiro. 
albedo 
Razão entre o fluxo luminoso refletido por um corpo e o fluxo luminoso que ele recebe. Um espelho perfeito reflete toda a luz 
que recebe, então o seu albedo é 1. Um absorvente perfeito impede que qualquer luz escape, então o seu albedo é 0. A Terra 
reflete cerca de 40% da luz que recebe do Sol, então o seu albedo é 0,4. 
Albireo (Beta Cygni) 
O Bico, em virtude de a estrela ocupar esta posição na imagem representativa do Cisne. 
Alchiba (Alpha Corvi) 
A Tenda, nome de origem árabe. 
Alcor (Zeta Ursae Majoris) 
A Fraca, designação árabe que indica ser o brilho desta estrela inferior ao de Mizar com que forma um par visível a olho nu. 
Alcyone (Eta Tauri) 
Alcione, nome de origem grega de uma das sete filhas de Atlas que formam o aglomerado das Plêiades. 
Aldebaran (Alpha Tauri) 
Aquele que vem antes da Estrela da Água, isto é, das Plêiades. 
Alderamin (Alpha Cephei) 
O Braço Direito, nome de origem árabe que indica a posição que ocupa esta estrela na figura representativade Cefeu. 
Aldhanab (Beta Gruis) 
A Cauda, nome de origem árabe que designa a cauda do peixe, pois os árabes, dentre eles Al Sufi, colocavam o Peixe Austral 
na atual constelação do Grou. 
Aldhibain (Eta Draconis) 
As Duas Hienas, expressão empregada pelos árabes para designar Xi e Eta. 
Aldrin, Edwin Eugene (1930) 
Co-piloto da primeira missão de aterrissagem lunar, em 20 de julho de 1969. Como assistente de Neil Armstrong, tornou-se o 
segundo ser humano a pisar na superfície da Lua, no passeio de duas horas e meia na superfície lunar, durante a missão 
Apolo 11. 
alfa do Centauro 
Sistema sideral mais próximo ao Sol. Situada a apenas 4,3 anos-luz, Alfa do Centauro é um sistema sideral triplo composto 
por uma anã vermelha e duas estrelas muito semelhantes ao Sol. As três estrelas de Alfa do Centauro, em conjunto, 
apresentam magnitude aparente de -0,27. 
Alfirk (Beta Cephei) 
 
 
O Rebanho, nome árabe do grupo estelar formado pela atual constelação de Cefeu. 
 
Algenib (Gamma Pegasi) 
A Asa do Cavalo, nome árabe da constelação de Pégaso. 
Algenubi (Epsilon Leonis) 
A Sulista, a estrela sul na cabeça do Leão, como a designavam os árabes. 
Alga (Theta Serpentis) 
Veja Alya. 
Algieba (Gamma Leonis) 
A Testa do Leão, nome de origem árabe; apesar desta designação a estrela se situa no ombro do Leão. 
Algeiba 
Veja Algieba. 
Alginal (Beta Corvi). 
Algjebbah (Eta Orionis) 
A Espada do Gigante, nome árabe. 
Algol (Beta Persei) 
A Cabeça do Vampiro, nome oriundo da simplificação da expressão árabe ras-al-ghoul. Também chamada de a Estrela do 
Demônio, Algol representa a cabeça decapitada de Medusa, que foi morta por Perseu. Algol foi classificada como uma estrela 
binária eclipsante pelo astrônomo inglês John Goodricke, em 1782. Mais tarde os astrônomos descobriram que, na verdade, 
Algol é um sistema sideral triplo. 
Algorab (Delta Corvi) 
O Corvo, designação árabe deste asterismo. 
Alhena (Gamma Geminorum) 
A Marca de Ferro, denominação árabe formada, na realidade, pelas estrelas Gama e Xi dos Gêmeos, indica o estigma feito no 
pescoço dos camelos. 
Alifa (Zeta Ursae Minoris) 
Os Dois Bezerros, designação proveniente da expressão árabe, Alifa al Farkadain. 
Alioth (Epsilon Ursae Majoris) 
A Cauda, nome árabe para designar a cauda da Ursa Maior. 
Alkaffaljidhima 
Veja Kaffaljidhma. 
Alkaid (Eta Ursae Majoris) 
O Condutor, nome que os antigos árabes davam ao chefe das carpideiras que choravam o morto do esquife, que era para 
eles o Carro da Ursa Maior. 
 
 
Alkalurops (Mu Bootis). 
Alkes (Alpha Crateris) 
A Taça, nome de origem árabe. 
Almagesto 
Nome de origem árabe de um dos mais antigos catálogos estelares, compilado por Ptolomeu. 
Almak (Gamma Andromedae) 
A Cabrinha, nome árabe do qual existem as variantes Almaach e Almach. 
Alnahar (Delta Eridani) 
O Rio, nome de origem árabe. 
Al Nair (Alpha Gruis) 
A Brilhante, denominação árabe da estrela mais brilhante do Grou, usada às vezes para Zeta Centauri. 
Al Nash (Gamma Sagittarii) 
A Ponta, vocábulo que designa a ponta da flecha. 
Alnilam (Epsilon Orionis) 
A Pérola, nome árabe para designar a mais bela das três estrelas que formam o cinto do Caçador, Órion (variante: Alnitham). 
Alnitak (Zeta Orionis) 
O Cinto, vocábulo árabe que designa a cintura do gigante Órion. 
Al Niyat (Tau Scorpii) 
A Aorta, denominação árabe que designa o coração do Escorpião, usada também para Alpha e Sigma Scorpii. 
alongamento 
1. Ângulo, visto da Terra, formado pelo Sol e um planeta (ou a Lua). 
2. Ângulo formado entre um planeta inferior e o horizonte ao amanhecer e ao anoitecer. 
Alphard (Alpha Hydrae) 
A Solitária, nome árabe que indica a estrela Alpha Hydrae, que está isolada das demais estrelas da constelação. 
Alpheca (Alpha Coronae Borealis) 
A Mais Bela da Coroa, nome de origem árabe para designar a estrela mais bela desta constelação. Empregam-se também os 
nomes Gemma, Margarita e Pérola. Estes dois últimos, tradução de denominações provenientes do chinês. 
Alpheratz (Alpha Andromedae) 
O Cavalo, nome árabe da constelação de Andrômeda que passou a designar a estrela mais brilhante desta constelação. 
Alrai (Gamma Cephei) 
O Pastor, nome de origem árabe. 
Al Rischa (Alpha Piscium) 
A Medula Espinhal, nome de origem árabe. 
 
 
Alsafi (Sigma Draconis) 
Tripé, vocábulo árabe empregado pelos nômades para designar o tripé das suas cozinhas ao ar livre. 
 
Alshain (Beta Aquilae) 
A Águia, alguns autores afirmam que este nome designava o travessão da balança. 
Altair (Alpha Aquilae) 
O Pássaro Que Voa, nome árabe da antiga constelação formada pelas estrelas Alfa, Beta e Gama da Águia. 
Al Tais (Epsilon Draconis) 
A Cabra, designação de origem árabe. 
Al Tarf (Beta Cancri) 
O Fim, designação árabe para indicar a extremidade do pé mais ao sul. 
altazimute 
Montagem que permite movimentar um telescópio para cima e para baixo (altitude) e para a esquerda e direita (azimute). 
Este tipo de montagem é muito utilizada nos telescópios caseiros do tipo Dobsonianos. 
Alterf (Lambda Leonis) 
Extremidade, nome árabe do sétimo manzil. 
Altalimain 
Veja Althalimain. 
Althalimain (Lambda Aquilae) 
Dois Avestruzes, designação empregada para as estrelas Iota e Lambda da Águia. 
altitude 
Em Astronomia, o ângulo de elevação de uma estrela, medido a partir do horizonte. 
altura 
Uma das duas coordenadas horizontais. Distância angular entre o horizonte e um ponto da esfera celeste, contada segundo o 
círculo vertical que passa por esse ponto. A partir do plano horizontal, de 0 a 90º do lado do zênite e de 0 a 90º do lado 
oposto. Seu complemento é a distância zenital. 
Alubra (Eta Canis Majoris) 
Pata, tal denominação de origem árabe representa a pata dianteira esquerda do Cão Maior. 
Aludra (Eta Canis Majoris) 
As Virgens, nome que, segundo a uranografia árabe, designa o asterismo formado por quatro estrelas. 
Alula Australis (Xi Ursae Majoris) 
A Primeira do Sul, tal nome provém da expressão árabe AI Kafzah al Ula, que significa o Primeiro Salto. Como esta se 
encontra mais ao sul, o uso fez com que fosse denominada a Primeira ao Sul em relação a Alula Borealis. 
Alula Borealis (Nu Ursae Majoris) 
 
 
A Primeira do Norte. Veja a explicação em Alula Australis. 
Alya (Theta Serpentis) 
A Lúcida, denominação árabe do Catálogo de Palermo, às vezes erroneamente escrita sob a forma Alga. 
Amaltéia 
Também chamado de JV, este é o 3o satélite mais próximo de Júpiter e o maior entre os seus pequenos 
satélites. Amaltéia foi descoberto em 1892 por Edward Emerson Barnard. É um satélite pequeno, com 
um diâmetro de 189 km. Amaltéia é o satélite com a maior velocidade entre todos os conhecidos. Ele 
está em órbita a uma distância média de 181.300 km de Júpiter e leva aproximadamente 12 horas 
para realizar sua órbita em torno deste planeta. Como a maioria dos satélites de Júpiter ele está em 
órbita síncrona com o planeta. 
amplitude no ocaso 
Azimute de um astro no seu ocaso. 
amplitude ortiva 
Amplitude de um astro no seu nascer. 
amplitude térmica 
Diferença entre os valores das temperaturas máxima e mínima registradas num mesmo lugar, durante um período 
determinado. 
anã branca 
Estrela densa, quente e de baixa luminosidade depois de ter gasto todo o seu suprimento de combustível nuclear e que se 
encontra no seu estágio final de evolução. Seu diâmetro equivale a 1/100 do raio do Sol. A densidade das anãs brancas é 
1.000.000 de vezes superior à da água. Embora geralmente sejam brancas, estas estrelas podem ser de qualquer cor, sendo 
que esta depende da temperatura de sua superfície. A anã branca mais famosa é Sirius B, companheira da estrela Sirius. 
anã marrom 
É um objeto pequeno e opaco, com uma massa entre 0,013 e 0,080 massas solares (o que equivale de 13 a 80 massas de 
Júpiter). Isto significa que sua massa não é suficiente para iniciar o processo de reação nuclear que transforma hidrogênio em 
hélio, no entanto, ele é suficientemente grande para realizara fusão do deutério. As anãs marrom são maiores do que os 
planetas mas menores do que as estrelas. 
anã negra 
Anã branca em elevado grau de degeneração, perdendo todo o brilho e tornando-se ainda mais densa. Inacessível à 
observação comum. Acredita-se que nossa galáxia ainda seja muito jovem para conter estrelas desse tipo. 
anã vermelha 
Menor estrela da seqüência principal e provavelmente o tipo mais comum de estrela. Os astrônomos acreditam que 80% de 
todas as estrelas sejam anãs vermelhas. As anãs vermelhas possuem a superfície fria e, como fundem seu combustível 
nuclear vagarosamente, elas brilham 50 bilhões de anos. Devido ao seu pequeno tamanho e baixa temperatura (2.000 a 
3.000 K), sua luminosidade corresponde a apenas 5% a 0,01% da do Sol. Em conseqüência os astrônomos só conseguem ver 
as anãs vermelhas que estão a até 100 anos-luz de distância. 
analema 
Projeção ortogonal da esfera sobre o coluro dos solstícios. 
analemática 
Arte de usar o analema para determinar a posição de um astro. 
Ananke 
 
 
Ananke (JXII) é o 13o dos satélites de Júpiter e foi descoberto em 1951 por S. Nicholson. Sabe-se muito pouco sobre Ananke. 
Ele tem 30 km de diâmetro e está em órbita a 21.200.000 km de Júpiter, realizando seu movimento orbital em 631 dias 
terrestres. Sua órbita é retrógrada ou seja, está orbitando em um sentido oposto ao sentido de rotação de Júpiter. 
 
 
Anaxagoas (500-429 a.C.) 
Filósofo e astrônomo grego que acreditava que os objetos na Terra e no Céu eram compostos pelas mesmas substâncias. Ele 
achava que o Sol era uma grande rocha brilhante, como um pedaço de carvão aceso colocado no céu. Ele disse, 
acertadamente, que a lua refletia a luz do sol explicando, assim, porque a lua escurece durante um eclipse. 
Anaximander (610-545 a.C.) 
Astrônomo e filósofo grego considerado o pai da astronomia. Ele acreditava, corretamente, que a Terra era um corpo celeste 
frio e sólido. Infelizmente, difundiu a idéia de que as estrelas estavam presas num globo gigante que girava ao redor da 
Terra, que também seria fixa. Este pensamento só foi corrigido 2.000 anos depois por Kepler e Galileo. 
Ancha (Theta Aquarii) 
Quadril, nome árabe que indica a posição da estrela na cintura do Aguadeiro. 
Andrômeda, Galáxia de 
Objeto celeste mais distante que pode ser visto a olho nu. A Galáxia de Andrômeda, também chamada de M31, é uma galáxia 
espiral similar à Via Láctea. Ela aparece como um mancha ovalada de luz na constelação de Andrômeda. As observações 
desta galáxia revelam que ela se situa a aproximadamente 2,1 milhões de anos-luz da Terra e contém 300 bilhões de 
estrelas. Imagens desta galáxia mostram que nela há faixas claras e escuras, aglomerados e supernovas. A Galáxia de 
Andrômeda possui diversas galáxias satélites similares às Nuvens de Magalhães. A Galáxia de Andrômeda, a Via Láctea, e 
outras galáxias menores pertencem a um aglomerado chamado Grupo Local. 
anel ou auréola 
1. Anel observável, em algumas circunstâncias, em torno da imagem de uma estrela numa fotografia. Trata-se simplesmente 
de um efeito fotográfico. 
2. Matéria que circula ao redor de um corpo celeste, por exemplo, os anéis de Saturno, os anéis de cometas, etc. 
anel asteroidal ou asteróidico 
Veja anel de asteróides. 
anel astronômico 
Instrumento astronômico antigo usado para se determinar a altura do Sol. 
anel de asteróides 
Região do espaço percorrida pela maior parte dos asteróides situados entre as órbitas de Marte e Júpiter. 
anel de Bishop 
Halo lunar ou solar com características especiais, causado por partículas de poeira vulcânica na alta atmosfera, observável 
quando o astro está próximo ao horizonte. 
anel de Einstein 
Anel de luz ao redor de um corpo maciço esférico com intenso campo gravitacional, visível em dadas condições de 
observação. 
anel de fogo 
Delgado anel luminoso que se forma ao redor do disco lunar durante um eclipse anular do Sol. 
 
 
anel de Kuiper 
Reservatório de cometas existente no plano da eclíptica, além da região ocupada pelos planetas; cinturão de Kuiper. 
anel montanhoso 
Arena circular de dimensões inferiores às planícies cercadas por elevações, na superfície da Lua ou de um planeta. 
Angetenar (Tau Eridani) 
O Meandro do Rio, variação usada nas Tábuas Afonsinas, proveniente da expressão árabe Al Hinayat al Nahr, que Riccioli 
escreveu como Angentenar e Scaligar, Anchenetenar. 
angstrom (Â) 
Unidade de comprimento equivalente à centésima milionésima parte do centímetro. O nome angstrom foi da do em 
homenagem a Anders Jonas Angstrom (1814-1874) que estudou o espectro das ondas de energia (luz visível, raios 
ultravioletas, etc.) do Sol. Os angstroms são geralmente usados para expressar o comprimento onda da luz, sendo que a luz 
visível classifica-se entre 4.000 e 7.000 angstroms. 
ângulo de Posição 
Ângulo formado por duas estrelas binárias em relação ao norte. O ângulo é uma medida em sentido horário da posição das 
estrelas mais esmaecidas em relação às mais brilhantes, que pode chegar a 360º. 
Ankaa (Alpha Phoenicis) 
Extremidade, termo árabe. 
ano 
Tempo que a Terra leva para orbitar o Sol. O ano que nós usamos é o tropical que se baseia no tempo entre dois equinócios 
de primavera e dura 365,2422 dias. O ano sideral, que é calculado pela posição da Terra em relação a outras estrelas exceto 
o Sol, é um pouco mais longo devido a precessão e dura 365,3564 dias. O ano anomalístico, que é o período entre um dos 
periélios da Terra até o próximo,e, que é afetado pela força gravitacional dos outros planetas, dura 365,2596 dias. 
ano anomalístico 
Período de uma revolução completa da Terra em torno do Sol, referido à passagem pelo periélio, e que equivale a 365 dias, 6 
horas, 13 minutos e 53 segundos médios. 
ano grande 
Período de um ciclo completo dos equinócios em redor da eclíptica, e que é de aproximadamente 25.800 anos. 
ano-luz 
Unidade de comprimento igual à distância que a luz percorre em um ano, ou seja, 9,46 trilhões de quilômetros 
(9.460.000.000.000 km, ou 9,46x1012 km). 
ano lunar 
Período que compreende 12 revoluções lunares. 
ano platônico 
Veja ano grande. 
ano sideral 
O tempo necessário para que a Terra complete uma revolução na sua órbita, em relação às estrelas fixas, e que equivale a 
365,25636 dias solares médios. 
 
 
 
ano solar 
Período que compreende um número inteiro de dias e corresponde à revolução da Terra em torno do Sol. 
anomalia 
1. Ângulo que define a posição de um astro em sua órbita. 
2. Qualquer desigualdade periódica no movimento orbital de um planeta. 
anomalístico 
Referente à evolução de um astro, tendo como origem o periastro. 
Antares 
Centro de pesquisa no campo das ciências astronômicas, astrofísicas, física solar, atmosféricas e sensoriamento remoto 
localizado na cidade de Feira de Santana - Bahia. Sua sigla é OAA. 
Antares (Alpha Scorpii) 
Rival de Marte, nome de origem latina que registra a rivalidade dos dois objetos mais avermelhados do céu. 
antena 
Dispositivo destinado a captar ou emitir radiações radioelétricas. Ver radiotelescópio, radioastronomia. 
anticrepúsculo 
Iluminação difusa do lado oposto ao do Sol, antes do nascer e após o ocaso desse astro. 
antípoda 
O ponto que está diretamente no lado oposto do planeta. 
antinodo 
Uma das interseções de órbita de um astro com a reta perpendicular à linha dos nodos, reta que passa pelo foco e está 
contida no plano da órbita. 
Antoniadi, Eugene M. (1870-1944) 
Astrônomo francês que produziu ótimos mapas siderais, traçando a localização de Mercúrio e Marte. Antoniadi inventou a 
escala de Antoniadi, que fornece uma medida da qualidade de observação (chamada visão). O número 1 na escala de 
Antoniadi significa um céu perfeito enquanto o valor 5 representa exatamente o oposto. 
apastron 
Ponto na órbita das estrelas duplas onde elas estão mais separadas. 
apéx 
Designação dada ao ponto do céu para onde se dirige o Sol com seu sistema planetário. Também chamado apéx solar,coincide com o eixo da direção do Sol em movimento helicoidal, rumo a um ponto situado entre as constelações de Hércules 
e Lira, aproximadamente 38° N de declinação e 18 h de ascensão reta. 
ápice solar 
Veja apéx 
apoastro 
Ponto da órbita de um astro no qual este se encontra mais afastado do seu centro de atração. 
 
 
 
apocatástase 
Revolução periódica de um astro. 
apofoco 
Apside de uma órbita elíptica, na qual o astro secundário se encontra mais afastado do centro de forças. 
apogeu 
Para um corpo em órbita elíptica em torno da Terra (a Lua ou um satélite artificial, por exemplo), é o ponto da órbita onde 
um astro tem o maior afastamento da Terra. Oposto de perigeu. Veja apside. 
Apollo 
Missões americanas, concluídas em 1972, que levou 12 astronautas americanos na Lua. 
Equipamento da Apolo: A nave espacial era composta por três partes: o módulo de comando, o módulo de serviço e o módulo 
lunar. O módulo de comando, em forma de cone, abrigava os astronautas durante a viagem. Atrás dele localizava-se o 
módulo de serviço, em forma de cilindro, contendo energia e combustível para alimentar a nave, bem como comida e 
oxigênio. As câmeras fotográficas e os filmes, que seriam utilizados durante o passeio espacial, também estavam estocados 
no módulo de serviço. E, finalmente, o módulo lunar que pousaria com os astronautas na Lua e os lançaria de volta na órbita 
lunar. Todos estes módulos foram levados ao espaço pelo foguete Saturno V, porém só o módulo de comando retornou à 
Terra. 
As Missões: A NASA testou as naves Apolo nas primeiras missões do programa Apolo. Três astronautas (Virgil I. Grissom, 
Edward H. White e Robert B. Chaffee) morreram durante um teste num trágico incêndio. Esta tragédia atrasou 18 meses o 
programa Apolo. Depois, a Apolo 7 lançou um módulo de comando e um de serviço na órbita da Terra. Foram efetuados 
testes que a NASA descreveu como sendo "101 por cento bem sucedidos". Após o triunfo da Apolo 7, a Apolo 8 lançou 
astronautas na órbita da Lua. Pela primeira vez seres humanos saíram do campo de gravidade da Terra e circundaram um 
mundo alienígena. As duas missões Apolo que se seguiram testaram o módulo lunar e ensaiaram a aterrissagem na Lua. Em 
julho de 1969, a Apolo 11 cumpriu o desafio lançado por Kennedy fazendo aterrissar Neil Armstrong e Edwin Aldrin no Mar de 
Tranqüilidade. Os dois astronautas andaram sobre a superfície lunar durante duas horas e meia, recolhendo pedras e fazendo 
experiências. Depois disto, a Apolo 12 aterrissou próxima à sonda espacial Surveyor 3 que havia chegado à Lua 3 anos antes. 
Em seguida aconteceu a infeliz viagem da Apolo 13. Quando o módulo de comando da Apolo 13 foi lançado em direção à Lua, 
um tanque de oxigênio do módulo de serviço explodiu. Durante três dias, os astronautas sobreviveram com um mínimo de 
energia no módulo lunar. Para alívio do mundo todo, eles conseguiram retornar em segurança à Terra. A Apolo 14 marcou o 
início de uma tendência de se efetuar pesquisas científicas mais aprofundadas durante as missões lunares. Durante passeios 
lunares mais demorados, os astronautas provocaram descargas elétricas para testar as características sísmicas da Lua. 
Também posicionaram refletores a laser na superfície lunar que permitiram, aos cientistas, determinar a distância da lua. A 
Apolo 15 levou os primeiros jipes lunares. Com este veículo movido à bateria, os astronautas exploraram a superfície lunar a 
milhas de distância do lugar onde haviam aterrissado. A Apolo 16 foi a única a pousar nas montanhas da Lua. As rochas alí 
coletadas demonstraram que esta região é muita antiga. A Apolo 17 bateu todos os recordes: os astronautas permaneceram 
3 dias na Lua, fizeram uma passeio que durou 22 horas e coletaram mais de 400 kgs de amostras de rochas. O programa 
Apolo foi cancelado pela NASA após a Apolo 17. Os cortes no orçamento e a falta de competição com a União Soviética 
provocaram a falta de incentivo para que ele continuasse. 
apside 
Nome genérico dos pontos de maior afastamento ou de menor afastamento de um corpo que está em órbita de outro. 
Quando nos referimos ao Sol ou à Terra, existem nomes específicos (apogeu e perigeu para a Terra, e afélio e periélio para o 
Sol). 
apulso 
Configuração celeste em que dois astros se encontram a uma distância aparente muito pequena. 
arco coronal 
Arco solar que se estende até a coroa. 
arco crepuscular 
Segmento de arco diurno de um astro, que vai da interseção com o horizonte racional até uma distância zenital de 108°. 
arco diurno 
Arco de paralelo celeste, descrito por um astro, em seu movimento diurno, acima do horizonte. 
 
 
arco eruptivo 
Proeminência solar com a forma de arco. 
arco protuberancial 
Arco solar que se forma associado a uma protuberância. 
Arcturus (Alpha Bootis) 
A Guarda da Ursa Maior, nome de origem grega, segundo o qual Arcturus dá guarda à Ursa Maior, que lhe fica acima. 
Arecibo, Observatório de 
Maior radiotelescópio do mundo, localizado na montanhas de Porto Rico. Construído numa cratera natural em 1963, este 
radiotelescópio de 305 metros não pode ser movimentado, mas recebe sinais do céu desde 43 graus ao norte até 6 graus ao 
sul. 
argumento da latitude 
Ângulo medido sobre a órbita de um astro, na direção de seu movimento, a partir do nodo ascendente. É a soma do 
argumento do periastro com a anomalia verdadeira. 
argumento de periélio 
Arco de círculo máximo, da esfera celeste, contado no sentido positivo, do nodo ascendente até o periélio. 
argumento do periastro 
Distância angular medida sobre o plano da órbita, entre a linha dos nodos e a linha das apsides. 
Ariel 
Ariel (UI) é o mais brilhante e um dos maiores satélites de Urano. Descoberto em 1851 pelo astrônomo 
amador inglês William Lassell, ele tem um diâmetro de 1.158 km e está em órbita a uma distancia média 
de 190.930 km de Urano, completando uma revolução em torno do planeta a cada 50,5 horas terrestres. 
Supõe-se que Ariel seja composta por água congelada misturada com metano congelado. 
Aristarcos de Samos (280-264 a.C.) 
Astrônomo grego que propôs um modelo heliocêntrico para o Sistema Solar. Aristarcos notou que a Terra 
roda em torno do seu eixo e tem um movimento de revolução em torno do Sol. Ele estimou quão longe o 
Sol e a Lua estão da Terra e qual o tamanho do Sol e da Lua. Arquimedes e Plutarco escreveram os trabalhos de Aristarcos. 
Ele também calculou um valor relativamente preciso para o comprimento do ano solar. 
Aristóteles (384-322 a.C.) 
Considerava o círculo e a esfera como formas perfeitas e imutáveis. Sua idéia de um universo geocêntrico dominou a 
Astronomia por mais de 1.500 anos. Para Aristóteles, as estrelas estariam engastadas como pedras preciosas no interior de 
uma esfera oca, em cujo centro residia, imóvel, a Terra. 
Arkab (Beta Sagittarii) 
O Tendão, tal vocábulo, assim como a sua variante Urkab, provém da expressão árabe Al Urkub. 
Armstrong, Neil Alden (1930) 
Astronauta americano que iniciou sua carreira como piloto de testes e cuja primeira missão espacial foi no comando da nave 
Gemini 8 em 1962. Durante este vôo, um problema nos propulsores fez com que a cápsula ficasse fora de controle, forçando-
o a fazer um pouso de emergência. Como comandante da missão Apolo 11 em julho de 1969, Armstrong tornou-se a primeira 
pessoa a andar na Lua. Após uma aterrissagem bem sucedida, ele e Edwin Aldrin exploraram o Mar de Tranqüilidade durante 
duas horas e meia, coletando rochas e fazendo experiências. 
 
 
 
Arneb (Alpha Leporis) 
A Lebre, designação árabe oriunda de Al Arnab. Existe a variação Arnab, assim como a corruptela Arsh. 
arqueoastronomia 
Ciência que tem por objetivo estudar os conhecimentos astronômicos dos povos antigos, em especial os do período pré-
histórico. 
Ascella (Zeta Sagittarii) 
Axila, designação proveniente da versão latina do Almagesto de 1515. 
ascenção reta 
Uma das duas coordenadas equatoriais. É o ângulo de um astro no sentido leste-oeste, medidoa partir do ponto gama, no 
sentido direto. Exprime-se em horas e frações hexadecimais. Equivale à longitude na esfera celeste. 
ascensão reta geocêntrica 
Ascensão reta de um ponto da esfera celeste, referida ao centro da Terra. 
ascensão reta heliocêntrica 
Ascensão reta de um ponto da esfera celeste, referida do centro do Sol. 
ascensão reta selenocêntrica 
Ascensão reta de um ponto da esfera celeste, referida ao centro da Lua. 
ascensão reta topocêntrica 
Ascensão reta de um ponto da esfera celeste, referida ao ponto de observação. 
Asellus (Theta Bootis) 
O Pequeno Asno, vocábulo de origem latina, usado por Bayer, para designar as estrelas Alfa, Iota e Chi do Boieiro, 
respectivamente, como Primus, Secundus e Tertius. 
Asellus Australis (Delta Cancri) 
O Pequeno Asno do Sul, denominação latina empregada no Almagesto Latino de 1515. 
Asellus Borealis (Gamma Cancri) 
O Pequeno Asno do Norte, vocábulo de origem latina em oposição ao Asellus Australis. 
Aspidiske (Iota Carinae) 
Aplustre, vocábulo de origem grega que designa o escudo ornamental utilizado na popa dos navios. Veja Scutulum. 
As Rabis (Mu Draconis) 
O Dançador, nome árabe utilizado no catálogo de Ulug Beg. Existem as formas Arrakis e Errakis, entretanto de pouco uso. 
associação estelar 
Expressão criada pelo astrônomo russo V. Ambarzumian para designar grupo de dezenas de estrelas jovens de características 
físicas análogas, de fraca densidade de distribuição no espaço e de origem comum, geralmente, mergulhadas na matéria 
interestelar da qual parecem ter surgido. Tais grupos, por serem pouco densos, devem ter uma vida relativamente curta, 
constituindo-se de estrelas muito jovens. Admite-se que todas as estrelas de uma associação provêm de uma concentração 
local de matéria interestelar. O diâmetro das associações são de 50 a 400 anos-luz. 
 
 
 
asterismo 
Grupo de estrelas que se destacam dentro de uma constelação. São estrelas reconhecidas por formarem figuras no céu. O 
Cruzeiro do Sul (Crux) é um asterismo e existem muitas outras estrelas na constelação que não fazem parte do desenho 
característico da cruz. 
asteróide 
Pequeno corpo que orbita em torno do Sol. Também são chamados de planetóides. Caso o corpo seja 
muito pequeno, passa a se chamar meteoróide, em vez de asteróide. A maioria dos asteróides 
conhecidos têm órbita entre Marte e Júpiter, formando o cinturão de asteróides, mas existem muitos 
asteróides com órbitas fora do cinturão. Existe outro grande anel de asteróides, chamado cinturão de 
Kuiper, que inicia nas proximidades da órbita do planeta Netuno (a cerca de 40 A) e se estende até cerca 
de 100 A. Alguns asteróides possuem órbitas com características semelhantes, por isso são agrupados 
em famílias ou grupos (como os asteróides Amor ou os asteróides Apolo). O maior asteróide conhecido, 
Ceres, tem o diâmetro de 1.003 km. Muitos, bem menores, não possuem forma esférica, podendo sua 
forma lembrar uma pedra ou uma batata. Em torno do asteróide Ida foi descoberto um satélite de 
apenas 1,6 km, o menor satélite natural conhecido, batizado de Dactyl. Atualmente, os astrônomos 
conseguem visualizar mais de 2.500 asteróides. 
Astérope (21 Tauri) 
Astérope, nome latino que designa acima das estrelas do aglomerado aberto das Plêiades, significa tão brilhante quanto um 
astro, era uma das filhas de Atlas. 
astro 
Designação genérica de qualquer corpo celeste, exceto meteoros. 
astro acrônico 
Astro que nasce quando o Sol se põe, ou que se põe quando o Sol nasce. 
astro fictício 
Planeta fictício, com um período idêntico ao de um planeta real, mas que descreve o seu movimento a uma velocidade 
constante, imaginado pelos astrônomos para se estudar o movimento orbital dos planetas. 
astro fixo 
Astro cuja posição na esfera celeste varia muito lentamente (as estrelas, as nebulosas, os cúmulos e as galáxias). 
astro móvel 
Astro cuja posição na esfera celeste varia rapidamente (os componentes do sistema solar). 
astrobotânica 
Ramo da astrobiologia que estuda a probabilidade de vida vegetal própria e a possibilidade de vida dos vegetais terrestres em 
outros astros. 
Astrofísica 
Ramo da astronomia que trata da constituição das propriedades físicas e evolução dos objetos celestes e dos diversos meios 
que os compõem. 
astrofotografia 
Aplicação da técnica fotográfica à astronomia. 
astrofotometria 
Parte da astronomia que tem por fim a medição da intensidade luminosa de um astro. 
astrofotômetro 
 
 
Fotômetro que serve para medir a luminosidade de um astro. 
astrogeologia 
Ciência de aplicação da geologia ao estudo do solo dos astros, e particularmente da Lua. 
astrógrafo 
Instrumento astronômico destinado a determinar a posição dos astros pela fotografia. 
astrolábio 
Instrumento astronômico inventado por Hiparco, astrônomo e matemático (séc. II a.C.), para medir altura dos astro acima do 
horizonte. Modernamente foi aperfeiçoado, e é um dos instrumentos fundamentais da astrometria. 
astrolábio de prisma 
Instrumento astronômico capaz de determinar simultaneamente a latitude e a hora pela observação do instante em que 
várias estrelas atingem determinada altura fixa acima do horizonte, antes ou depois da passagem meridiana, dependendo do 
prisma utilizado (de 45° ou de 90°). 
astrolábio impessoal 
Astrolábio de prisma dotado de aperfeiçoamentos que diminuem consideravelmente o efeito dos erros acidentais de 
observação. 
astrometria 
Ramo da astronomia que trata da medição da posição, dimensões e movimentos dos corpos celestes; astronomia métrica, 
astronomia de posição. 
astrônimo 
Nome próprio de astros em geral (estrelas, planetas, constelações, etc.). Ex.: Vênus, Terra, Lua. 
Astronomia 
1. Ciência dos astros. Genericamente, ciência de todos os objetos e fenômenos celestes. 
2. Nome de uma das quatorze constelações estabelecidas por Lacaille no hemisfério austral, como referência à ciência da 
astronomia. Esta constelação estaria situada entre Hydra (Hidra) e o Navio (Argo), próximo ao Trópico de Capricórnio, com 
estrelas de quarta à sexta magnitudes, sendo a mais brilhante de magnitude 4,5. 
3. Asteróide 1154, descoberto em 8 de fevereiro de 1927 pelo astrônomo alemão Karl Reinmuth (1892-1979) no 
Observatório de Heidelberg. 
Astronomia arqueológica 
Veja arqueoastronomia. 
Astronomia de campo 
Ramo da astronomia que trata da determinação precisa das coordenadas geográficas de um ponto sobre a superfície da 
Terra. 
Astronomia de posição ou métrica 
Veja astrometria. 
Astronomia descritiva 
Ramo da astronomia que cuida da descrição do Universo. 
Astronomia dos Raios Gama 
Estudo do espaço através do exame das radiações com comprimentos de onda inferiores a um angstrom. 
 
 
Astronomia dos Raios X 
Estudo do espaço utilizando radiações eletromagnéticas com comprimentos de onda entre 0,1 e 300 angstrons (raios X). 
Astronomia elementar 
Denominação correta do estudo da astronomia em nível inicial. 
Astronomia estelar 
Ramo da astronomia que estuda as estrelas. 
Astronomia fundamental ou geral 
Ramo da astronomia que estuda os aspectos básicos dessa ciência. 
Astronomia Infravermelha 
Estudo do espaço utilizando radiações com comprimentos de onda que variam de 7.800 angstroms (luz vermelha) até 1 
milímetro (microonda). 
Astronomia instrumental ou prática 
Ramo da astronomia que trata dos instrumentos e de sua utilização. 
Astronomia meteórica 
Veja meteorografia. 
Astronomia Ultravioleta 
Estudo dos corpos celestes do universo que irradiam, basicamente, energia ultravioleta, que se situa entre a luz visível e os 
raios X, e cujo comprimento de onda varia entre 300 e 3000. 
astroscópio 
Instrumento inventado, no fim do séc. XVII, para facilitar a pesquisa dos astros, composto de dois cones sobre cuja superfície 
as constelações com as estrelas são delineadas. Foi inicialmente utilizado para substituir o globo celeste. 
astrostática 
Parte da astronomia que estuda o volume dos astros e das respectivas distâncias.Atik (Omicron Persei) 
A Praia, vocábulo grego relacionado com akte, praia. 
atividade solar 
Conjunto de fenômenos físicos localizados no Sol, e que caracterizam o estado desse astro. 
Atlas 
Atlas (SXV) é um dos menores satélites de Saturno tendo sido descoberto por R. Terrile, em 1980, a partir de dados obtidos 
pela sonda espacial Voyager 1. Atlas está em órbita a aproximadamente 137.670 km de Saturno e seu período orbital é de 
0,6019 dias terrestres. 
Atlas (27 Tauri) 
Pai das Plêiades; segundo a lenda, o gigante Atlas suportava na nuca o globo terrestre. 
 
 
 
atmosfera 
Camada gasosa que têm as estrelas, quase todos os planetas e muitos satélites do Sistema Solar. É uma camada gasosa que 
circunda um planeta ou outros corpos celestes. Não costuma ter um limite definido mas debilita-se gradualmente, até que 
sua densidade não seja maior que a do espaço circundante. 
átomo 
Bloco de matéria. O átomo é formado por três partes principais: prótons e nêutrons,que formam o núcleo, e elétrons que 
circundam o núcleo. O átomo possui uma quantidade igual de elétrons e prótons e é classificado de acordo com o número de 
prótons que há em seu núcleo. 
Atria (Alpha Trianguli Australis) 
Vocábulo formado pela associação da letra A e a abreviatura do nome da constelação. 
AU 
Antiga sigla em inglês para unidade astronômica (de "astronomical unit"). A sigla atualmente adotada é A. 
aurora 
Brilho na Ionosfera de um planeta causado pela interação entre o campo magnético do planeta e partículas solares com carga 
elétrica. 
aurora boreal 
Denominada de "Luzes do Hemisfério Norte"; fenômeno causado pela interação entre o vento solar, o 
campo magnético da Terra e a camada superior da atmosfera. Efeito similar ocorre no hemisfério sul, e é 
conhecido como aurora australis. 
austral 
Relativo ou pertencente ao sul. 
Avior (Epsilon Carinae). 
Azelfafage (Pi Cygni) 
Pata do Cavalo, corruptela da forma Adelfalferes, que provém do árabe Al Thilf al Faras. 
Azha (Eta Eridani) 
Ninho de Avestruz, vocábulo usado por Al Sufi para o equivalente Ashiyane dos persas. 
azimute 
Umas das duas coordenadas horizontais. Distância angular, medida sobre o horizonte, a partir de um ponto origem, 
geralmente o Sul, no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido inverso ou retrógrado, até o círculo vertical que passa 
por um dado ponto da esfera celeste. Em astronomia é sempre contado de 0º a 360º, a partir do Sul no sentido SWNE, 
enquanto em outras disciplinas é contado a partir do Norte. 
B 
Baade Walter (1893-1960) 
Nos anos 40, através da utilização do telescópio de 254 cm do Monte Wilson Baade descobriu que a distância até a Galáxia de 
Andrômeda era duas vezes maior do que se pensava. Isto fez com que os astrônomos duplicassem a escala que usavam para 
medir as distâncias intergalácticas (a distância entre galáxias), efetivamente dobrando o tamanho do universo. Baade tornou-
se a primeira pessoa a tirar fotos de estrelas isoladas da Galáxia de Andrômeda. Também descobriu a existência de dois tipos 
de Estrelas, População 1 e População 2, cuja diferença está na quantidade de metais pesados que elas contém. As estrelas da 
População 2 são mais antigas e possuem poucos metais pesados,enquanto as da População 1 são mais jovens e contém uma 
quantidade maior de metais pesados. 
 
 
Baham (Theta Pegasus) 
Bestas, nome usado por Al Sufi que provém da expressão árabe Sa'd al Bahaim, ou seja, as boas sortes de duas bestas. 
baricentro 
Centro de massas elementares de um corpo. Centro de massa. O termo baricentro geralmente é aplicado ao sistema Terra-
Lua. 
Barnard, Edwar Emerson (1857-1923) 
Astrônomo norte-americano, um dos pioneiros da fotografia astronômica. Identificou a nebulosa de 
reflexão que rodeia as estrelas do aglomerado das Plêiades, em fotografia de 1883, e compilou um 
importante catálogo sobre nebulosas escuras em 1919. Depois de Galileu foi o primeiro observador a 
descobrir Amaltéia, uma lua de Júpiter. Ele também descobriu 16 cometas e, em 1916, a estrela de 
Barnard, o segundo sistema estelar mais próximo do Sol. 
Barreira do Inferno 
Toponômio pelo qual é conhecida a primeira base brasileira de lançamentos de foguetes, situada 
próximo as parais do município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Em operação desde 1965, ocupa uma área de 18 
Km2, proporcionado apoio técnico e operacional aos lançamentos de veículos de sondagem de pequeno porte. 
Baten Kaitos (Zeta Ceti) 
Barriga da Baleia, vocábulo proveniente da expressão árabe Al Batn al Kaitos. 
Bayer, Johann (1572-1625) 
Astrônomo alemão que criou um sistema, utilizado até hoje, de nomear as estrelas com letras do alfabeto grego e latino por 
ordem de luminosidade na constelação onde se encontram. Por exemplo, a estrela mais brilhante da constelação de Dragão 
seria Alfa de Dragão, a segunda Beta de Dragão, e assim por diante. Em 1603, publicou o primeiro atlas sideral, contendo 
mais de 2.000 estrelas, chamado "Uranometria". 
Bean, Alan Lavern (1932) 
Astronauta americano que pousou na Lua com a missão Apolo 12 e comandou a segunda estação espacial Skylab. 
Beid (Omicron Eridani) 
Ovo, provém do árabe Al Bais, ou seja, o ovo do ninho de avestruz. Veja Azha. 
Belinda 
Satélite de Urano descoberto em 1986 pela sonda espacial Voyager 2. 
Bellatrix (Gamma Orionis) 
A Guerreira, termo latino. 
bendegó 
Meteorito siderito octaedrito grosso e policristalino de 4.500 kg encontrado no sertão baiano em 1784 junto ao rio bendegó a 
35 km da cidade de Monte Santo e 250 km do litoral da Bahia. Em 1888 foi exposto no Museu Nacional do Rio de Janeiro 
onde se encontra até hoje. Significa vindo do céu na língua quiriri dos índios da Bahia. 
Bessel, Friedrich Wilhelm (1784-1846) 
Publicou a primeira medida de paralaxe, referente à estrela 61 Cygni. Astrônomo e matemático alemão, 
catalogou aproximadamente 50.000 estrelas e previu em 1840, matematicamente, a existência de um 
planeta depois de Urano. Bessel realizou muitas outras contribuições para a ciência entre elas ter imaginado 
que existiam estrelas escuras e, principalmente, ter inventado uma famosa função matemática, a função 
de Bessel. 
 
 
Bethe, Hans Albrecht (1906) 
Nascido em Estrasburgo, Alemanha, deu início ao moderno estudo da evolução estelar, ao sustentar que haveria um modo de 
as estrelas transformarem hidrogênio em hélio com liberação de grande quantidade de energia. Contribuiu para elaboração 
da teoria do Big-Bang e estudou a formação dos elementos químicos nos primeiros instantes do universo, além de conduzir 
diversos estudos sobre os raios cósmicos. 
Betelgeuse (Alpha Orionis) 
A Mão dos Gêmeos, nome que faz alusão à constelação dos Gêmeos e provém da expressão árabe iad-al-Gaouza que, por 
uma leitura incorreta, foi transcrita no ocidente como Betelgeuse. 
Bianca 
Satélite de Urano descoberto em 1986 pela sonda espacial Voyager 2. 
Big Bang 
Explicação mais plausível para a criação do Universo. Esta teoria, desenvolvida por Friedmann e Lemaitre no anos 20 e 
adaptada por Gamow nos anos 40, diz que o Universo foi criado a 15 bilhões de anos atrás quando a bola de fogo original 
contendo todo o espaço, tempo e matéria começou a se expandir. Esta teoria, é baseada na hipótese do Universo ser 
homogêneo (ou igual em toda parte) e nas teorias da gravidade de Einstein estarem corretas; ela é também referendada pela 
presença de radiação cósmica de fundo. Antes do Big Bang o Universo era insuportavelmente quente. A medida que ele 
começou a se expandir iniciou-se um processo de resfriamento. Atualmente a temperatura do Universo, medida pelo 
Explorador Cósmico de Fundo é de 2,276K. 
binárias 
Diz-se das estrelas que giram uma em torno da outra. Um sistema binário, em geral, é aquele em que dois corpos mantêm-
se unidos pela força da gravidade, que os faz orbitar em torno de um centro comum. Terra e Lua, a rigor, é um sistema 
binário. Ver estrela dupla. 
binária eclipsante 
Sistema de estrelas duplas no qual, vistoda Terra, uma estrela passa em frente à outra. Durante a órbita o fluxo de luz deste 
sistema sideral varia de maneira uniforme. O eclipse primário acontece quando a estrela de brilho menos intenso passa em 
frente da mais brilhante, fazendo com que a luminosidade seja drasticamente reduzida. O eclipse secundário ocorre quando a 
estrela mais brilhante passa em frente da outra, reduzindo pouco a luminosidade. O tamanho destas estrelas pode ser 
determinado calculando-se quanto tempo uma estrela leva para passar em frente à outra. A estrela Algol, descoberta por 
Goodricke em 1782, foi a primeira a ser classificada como uma binária eclipsante. 
binárias espectroscópicas 
Estrela dupla cuja órbita é tão próxima à da companheira que não podem ser vistas em separado, mesmo com o auxílio de 
um telescópio. Quando uma das estrelas aproxima-se de nós, a outra se afasta, e, isto faz com que um dos espectros fique 
azulado enquanto o outro se avermelha. Em 1889, E.C. Pickering descobriu a primeira estrela binária espectroscópica: Mizar. 
Quando duas estrelas possuem brilho quase igual elas são chamadas de binárias de linha dupla. 
Bode, Johann Elert (1747-1826) 
Astrônomo alemão conhecido pela "Lei de Bode", que procura explicar os tamanhos das órbitas planetárias. Em 1801 criou o 
primeiro mapa acurado de todas as estrelas que podem ser vistas a olho nu. 
Bok, Bart J. (1906-1983) 
Astrônomo americano, nascido na Holanda, conhecido pelos seus estudos sobre os glóbulos de Bok (pequenos glóbulos 
escuros de gás que se sobressaem num fundo claro) e a Via Láctea. Ele e Priscilla Bok popularizaram a astronomia quando 
escreveram "A Via Láctea", em 1941. 
bólido 
Meteoro muito brilhante. Algumas vezes um bólido pode se fragmentar ou explodir, e o som da explosão pode ser ouvido nas 
proximidades. 
 
 
 
 
Bond, William Cranch (1789-1859) 
Um dos primeiros astrônomos americanos de renome; superou a pobreza e a falta de uma educação formal para tornar-se o 
primeiro diretor do Observatório de Harvard College, onde estudou Saturno e (com Lassell) descobriu Hiperion. 
Bonner-Durchmusterung Katalog 
Um dos primeiros importantes catálogos de estrelas foi produzido na Alemanha em meados do século XIX. O Bonner 
Durchmusterung foi constituído por F. W. Argelander, do observatório de Bonn. Este catálogo lista as posições de 320.000 
estrelas. Quando usam este catálogo, os astrônomos se referem às estrelas pelos seus números "BD". 
boreal 
Relativo ou pertencente ao norte. 
Borman, Frank (1928) 
Comandante da missão Apolo 8, que orbitou a lua 10 vezes entre os dias 24 e 25 de dezembro de 1968. 
Bradley, James (1693-1762) 
Astrônomo inglês descobridor da nutação e da aberração da luz das estrelas. 
Brahe, Tycho (1546-1601) 
Astrônomo dinamarquês, excelente observador, sustentou que todos os planetas, exceto a Terra, giravam em torno do Sol, 
que por sua vez orbitava ao redor da Terra. 
brilho da Terra 
Iluminação sutil da parte escura da lua crescente pela reflexão da luz do Sol na Terra. É a nossa própria luz refletida de volta 
pela superfície da Lua. 
buraco de minhoca 
Conexão no espaço-tempo entre dois pontos de um mesmo universo ou entre dois universos distintos, unidos por uma 
singularidade. O mesmo que ponte de Einstein-Posen. 
buraco negro 
1- Região do espaço-tempo intensamente curva que consiste em uma singularidade cercada por um horizonte de eventos. 
2- Estado que a matéria atinge ao sofrer um colapso gravitacional na qual nem a luz nem a matéria ou qualquer outro tipo de 
sinal podem escapar. Esta região é formada quando o campo gravitacional se torna tão intenso que a velocidade de escape 
do campo aproxima-se da velocidade da luz. 
buraco negro estelar 
Envelhecimento de uma estrela que sofreu o esgotamento do seu combustível nuclear. 
Burbidge, Eleanor Margaret (1922) e Geoffrey (1925) 
Astrofísicos britânicos que em 1956, em conjunto com William Fowler e Fred Hoyle, descobriram que há a formação, através 
de fusão, de elementos mais pesados do que o hidrogênio nas estrelas. Esta afirmação contradizia a teoria anterior de que to 
dos os elementos teriam sido criados durante o Big Bang. Os Burbidge também notaram que os Quasares apresentam 
nuances vermelhas nas linhas de seus espectros, demonstrando que eles estão perdendo matéria. Além disso, Eleanor 
Burbidge utilizou a rotação das galáxias para calcular suas massas. 
C 
cadeia próton-próton 
Fusão nuclear que produz hélio a partir do hidrogênio. São necessários quatro núcleos de hidrogênio, que também são 
prótons, para fundir um átomo de hélio. O Sol transforma quase 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio, através 
 
 
deste processo, a cada segundo. Sete por cento, ou aproximadamente 4 milhões de toneladas, deste material é convertido 
em energia. 
calagem 
Ato de colocar um instrumento em posição conveniente para a observação de um astro. 
calendário gregoriano 
Calendário resultante da reforma introduzida pelo Papa Gregório XIII (1502-1585), e no qual em cada quatro anos há um ano 
bissexto, com exceção dos anos seculares em que o número formado pelos algarismos das centenas e dos milhares não é 
divisível por 400. 
calendário juliano 
Calendário resultante da reforma introduzida por Júlio César no ano 45 a.C., na qual em cada 4 anos há um ano bissexto, de 
366 dias. 
Caliban 
Satélite de Urano descoberto em 1997 por Gladman, Nicholson, Burns e Kavelaars. 
Calipso 
Calipso (SXIV) é um dos satélites de Saturno e foi descoberto em 1980 por B. 
Smith, H. Reitsema, S. Larson e J. Fountain. Calipso tem a mesma órbita de Telesto, estando a 
294.660 km do centro de Saturno. Tanto Calipso como Telesto orbitam em torno de Saturno na órbita de 
Tetis. Telesto está 60o à frente de Tetis enquanto que Calipso está 60o atrás. 
Calisto 
Calisto (JIV) é um satélite de Júpiter descoberto em 1610 independentemente por Galileu e Simon Marius. 
Calisto é um dos satélites mais externos de Júpiter. Ele é grande, gelado, de cor escura, baixa densidade e 
coberto de "cicatrizes" que são crateras de impacto e matéria ejetada. Com um diâmetro de aproximadamente 4.800 km é o 
segundo maior satélite de Júpiter sendo, aproximadamente, do tamanho de Mercúrio. Está em órbita em torno de Júpiter a 
uma distância média de 1.883.000 km e leva 400,5 horas para completá-la. Em Calisto existe uma cratera formada por um 
meteoro gigante, com extensão de 2.600 km, chamada Valhalla. 
Câncer, Trópico de 
Ponto mais distante ao norte do Equador onde a luz do Sol pode incidir perpendicularmente. O Sol fica sobre esta latitude 
(23,5º) durante o solstício de verão. 
canibalismo galáctico 
Fenômeno que ocorre quando uma galáxia colide com outra, de massa muito menor, de modo que esta é praticamente 
absorvida por aquela. 
Canopus (Alpha Carinae) 
A Guia, nome grego vocábulo em homenagem ao piloto Menelau, timoneiro do Navio Argus, dos argonautas, na constelação 
da Carena. 
Capella (Alpha Aurigae) 
A Cabra, nome latino que significa pequena cabra, homenagem à cabra que, segundo a lenda, amamentou Júpiter. 
Caph (Beta Cassiopeiae) 
A Palma da Mão, nome árabe que designava antigamente este asterismo. 
 
 
 
Capricórnio, Trópico de 
Latitude mais distante ao sul (-23,5º) onde o Sol pode incidir perpendicularmente. Este fato ocorre no solstício de inverno. 
Carme 
Carme (JXI) é o 14o satélite de Júpiter e foi descoberto em 1938 por S. Nicholson. Muito pouco é conhecido sobre este 
satélite. Carme tem cerca de 30 km de diâmetro e está em órbita acerca de 22.600.000 km de Júpiter, levando 692 dias 
terrestres para completá-la. Carme tem um movimento orbital retrógrado, ou seja, sua órbita tem o sentido oposto ao 
sentido de rotação de Júpiter. 
Carpenter, Malcolm Scott (1925) 
Em 24 de maio de 1962 tornou-se o segundo homem a percorrer a órbita da Terra, circundando-a três vezes. 
CARJ 
Sigla de Clube de Astronomia do Rio de Janeiro. 
Caronte 
Caronte é o único satélite de Plutão. Ele foi descoberto em 1978por Jim W. Christy. Caronte é um satélite 
pequeno com aproximadamente 1.172 km de diâmetro. Sua órbita está, em média, 19.640 km de Plutão e é 
uma órbita síncrona em torno do planeta. Conseqüentemente, a órbita de Caronte dura exatamente um dia 
de Plutão. 
carta celeste 
O mesmo que mapa celeste. Representação da esfera celeste numa superfície plana. Denomina-se atlas celeste ao conjunto 
de cartas de várias regiões do céu. 
Cassini, divisão de 
Lacuna elíptica com extensão de 2.700 km entre os anéis A e B de Saturno detectada por Giovanni Cassini. Embora este 
espaço não esteja totalmente vazio, suas partículas são removidas pelo efeito gravitacional da lua Mimas de Saturno. 
Cassini, Giovanni Domenico (1625-1712) 
Organizou o Observatório de Paris, descobriu a luz zodiacal e estudou sua maior contribuição à astronomia: 
os anéis de Saturno. Também foi o descobridor de quatro satélites de Saturno, respectivamente Tetis, 
Dione, Réia, Iapetus. 
Castor (Alpha Geminorum) 
Castor, nome latino de um dos filhos gêmeos de Leda, esposa de Tindarus, rei de Esparta, para designar a 
estrela mais brilhante da constelação dos Gêmeos. 
Catálogo Messier 
Lista de 103 objetos celestes (aglomerados estelares e nebulosas) compilados pelo astrônomo francês Charles Messier. Os 
objetos são identificados pela letra M que antecede o número do objeto no catálogo. Hoje o Catálogo Messier tem 110 
objetos. 
catena 
Cadeia de crateras. 
cauda 
Parte de um cometa, com a forma de longa faixa luminosa, que se estende na direção oposta à do Sol, e que é produzida 
pela ação da radiação e dos corpúsculos solares sobre os gases rarefeitos que envolvem o núcleo do astro. 
 
 
 
 
CCD (Charge-coupled Device) 
Este equipamento é um circuito eletrônico de estado sólido altamente sensível capaz de converter sinais luminosos 
extremamente fracos em sinais digitais que são então reunidos e arquivados em computadores para análise posterior. Em 
razão de sua altíssima sensibilidade este equipamento funciona como se fosse uma fotografia eletrônica. Ele, praticamente, 
substituiu a fotografia tradicional na Astronomia profissional. 
CEAAL 
Sigla do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas, associação de Astrônomos amadores do Estado de Alagoas. 
Cebalrai (Beta Ophiuchi) 
Cão do Pastor, vocábulo oriundo da expressão árabe Kalb al Rai. Existem as formas Celbalrai e Chaleb. 
Ceres 
Com diâmetro de 913 km, Ceres, o maior asteróide conhecido, possui um terço da massa de todos os asteróides. Localizado a 
257.120.000 milhas do Sol, sua órbita é de 1.682 dias. Ceres, cuja magnitude é 6,9 e não consegue ser visto a olho nu. Ele 
foi o primeiro asteróide a ser descoberto. 
Cernan, Eugen Andrew (1934) 
Além de ter sido o comandante da Apolo 17, última missão Apolo à lua, detém, em conjunto com Jack Schmitt, o recorde da 
maior exploração lunar: passou 22 horas na superfície da lua durante uma visita de três dias, em 1972. 
Chaleb (Kappa Ophiuchi) 
Cão do Pastor. Veja Cebalrai. 
Chandrasekhar, Subrahmanyan (1910-1995) 
Uma das personalidades mais importantes no campo da física estelar. É lembrado também pela sua 
grande contribuição ao ensino da Astronomia. Foi diretor do Astrophysical Journal durante 20 anos. 
Recebeu o prêmio Nobel de Física em 1983. Chandrasekhar descobriu que as estrelas que chegam ao fim 
de sua existência com massa superior a 1,44 vezes a do Sol, conhecido como o limite de Chandrasekhar, 
não conseguem suportar seu peso como anãs brancas transformando-se então em estrelas de nêutrons. 
Chara (Beta Canum Venaticorum) 
Deleite, denominação de origem grega. 
Chort (Theta Leonis) 
Quadril, nome de origem árabe. 
chuva de meteoros 
Fenômeno atmosférico produzido por um conjunto de meteoros que parecem surgir de uma mesma região do céu (neste caso 
chamada de radiante). Muitas vezes uma chuva de meteoros ocorre quando a Terra intercepta a órbita de um cometa. Neste 
caso, os meteoros são pedaços desprendidos dos cometas, e as datas em que estas chuvas de meteoros ocorrem tornam-se 
previsíveis. Em uma chuva de meteoros, é medida a taxa horária de meteoros, que é o número de meteoros por hora. 
Geralmente uma chuva dura mais de um dia. Nas efemérides, normalmente se registra apenas o dia do máximo (o dia em 
que ocorrem mais meteoros). 
ciclo solar 
A variação quase periódica de aproximadamente 11 anos na freqüência ou número de eventos solares ativos. 
cintilador 
Instrumento de análise de fotografias astronômicas, que utiliza cintilação alternada de duas lâmpadas sobre duas fotografias 
na mesma região celeste, tomadas em épocas diferentes, e permite assim, identificar qualquer mutação ocorrida em um 
astro. 
 
 
cinturão de asteróides 
Região do espaço entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter (entre 1,5 A a 5,2 A) onde a maior parte dos asteróides 
conhecidos estão localizados. 
cinturão de Kuiper 
Região do espaço que inicia nas proximidades da órbita do planeta Netuno (a cerca de 40 A) e se estende até cerca de 100 A, 
onde devem existir um grande número de asteróides, embora até hoje não tenham sido identificados mais que dezenas de 
asteróides nesta região, por causa da grande distância entre eles e a Terra e também por causa do pequeno tamanho dos 
asteróides. 
círculo de declinação ou horário 
Círculo máximo da esfera celeste, perpendicular ao equador. 
círculo de latitude 
1. No sistema de coordenadas eclípticas, círculo menor da esfera celeste, paralelo à eclíptica. 
2. No sistema de coordenadas geográficas, círculo menor da esfera terrestre, paralelo ao equador. 
círculo de longitude 
1. No sistema de coordenadas eclípticas, semicírculo máximo que passa pelos pólos da eclíptica e pelo zênite do observador. 
2. No sistema de coordenadas geográficas, semicírculo máximo da esfera terrestre que passa pelos pólos e pelo observador. 
círculo fundamental 
Círculo máximo da esfera celeste, de plano perpendicular à linha dos pólos de um dado sistema de referência. 
círculo galáctico 
Interseção do plano galáctico com a esfera celeste. 
círculo meridiano ou de trânsito 
Instrumento astronômico fundamental, que dispõe de um círculo graduado de alta precisão, situado no plano do meridiano. 
circumpolar 
Relativo aos astros que, para um dado lugar na superfície da Terra, ou nunca se põem, ou nunca nascem. 
circunterrestre 
Diz-se de astro, nave ou veículo espacial que gira ao redor da Terra. 
Clark, Alvan (1804-1887) 
Fabricou lunetas de refração tão grandes que quebrou cinco vezes o recorde mundial. Uma destas lunetas, com refrator de 
101 cm (40 polegadas) é até hoje a maior do mundo. Seu filho George descobriu a estrela Canícula (Sirius B), a anã branca 
companheira da estrela Sirius, quando testava uma luneta. 
classificação de Harvard-Draper 
Classificação das estrelas baseada no tipo espectral proposta pelo astrônomo norte-americano Henry Draper, que trabalhava 
no Observatório de Harvard. Também é chamada apenas de classificação de Harvard. As principais classes espectrais são 
designadas pelas letras O, B, A, F, G, K e M, cada uma subdividida em dez grupos decimais, representados pelos algarismos 
0 a 9 (por exemplo, B0, A1, G3, F10). Quando se usa o número 10, ele corresponde ao primeiro subtipo da letra seguinte 
(por exemplo, B10 corresponde a A0): 
Tipo 
espectral Descrição 
Temperatura 
da superfície 
O Estrelas azuis 30.000 K 
B Estrelas branco azuladas 21.000 K 
 
 
A Estrelas brancas 10.000 K 
F Estrelas amarelas 7.200 K 
G Estrelas amarelas 6.000 K 
K Estrelas vermelhas 4.700 K 
M Estrelas vermelhas 3.000 K 
Existem outros tipos espectrais menos freqüentemente, representados pelas letras W (estrelas do tipo novas), R e N (estrelas 
de ambos tipos espectrais são chamadas de estrelas carbonadas, porque possuem Carbono e Cianogênio), C (para 
representar em conjunto os tipos espectrais R e N) e S (estrelas com grande abundância de Zircônio). Algumas notações 
especiais especiais (acrescentadas como sufixo) acrescentaminformações sobre o espectro, representadas pelas letras 
minúsculas: 
Letra Informação 
e Existência de raias de emissões 
k Presença de raias interestelares 
m Presença de raias metálicas 
p Espectro peculiar 
s Raias nítidas 
n Raias nebulosas 
À vezes acrescenta-se mais uma letra, relativa à classe de luminosidade: 
Letra Classe de luminosidade 
d Anã (do inglês, dwarf) 
g Gigante 
c Supergigante 
Por exemplo, o Sol é uma estrela G6, portanto, sua temperatura superficial é de cerca de 6 mil kelvin e sua cor é amarela. 
CNES (Centre National d'Études Spatiales) 
Centro Nacional de Estudos Espaciais da França. Foi criada em dezembro de 1961 com o objetivo de 
desenvolver as atividades espaciais. 
colapso gravitacional 
Evolução cataclísmica de um astro, após esgotamento das suas reservas centrais de combustível nuclear, 
quando então ocorre uma queda de temperatura. A pressão de radiação que até então contrabalançava normalmente a 
gravidade produz um desequilíbrio no qual a matéria começa a se condensar em virtude do efeito gravitacional 
predominante. O colapso gravitacional pode parar no estágio de anã branca ou, se a massa inicial é muito grande, no estágio 
de estrela nêutron. Para valores ainda maiores de massa primordial, o colapso pode conduzir o astro até ao seu 
desaparecimento atrás do horizonte dos fenômenos do espaço-tempo, o que vai dar origem a um buraco negro. 
Collins, Michael (1930) 
Piloto do módulo de comando da Apolo 11 em julho de 1969; ele permaneceu na nave Columbia enquanto Neil Armstrong e 
Edwin Aldrin aterrissavam na Lua. 
coluro 
Uma das duas interseções do equador com a eclíptica. 
coluro equinocial 
Círculo horário que passa pelo ponto vernal. 
coluro solsticial 
Cada um dos meridianos que passam pelos pontos solsticiais. 
 
 
 
coma 
1. Imperfeição num telescópio que distorce as estrelas mais distantes dando-lhes a aparência de um cometa ou de um 
objeto em forma de pêra. 
2. Parte de um cometa, com o aspecto de um envoltório gasoso, que rodeia o núcleo do astro; cabeleira. 
cometa 
Astro de luminosidade fraca, formado por um grupo de pequenas partículas sólidas, com envoltório 
gasoso, e que gira em torno do Sol em órbitas elípticas muito alongadas, algumas das quais 
praticamente parabólicas, e nalguns casos aparentemente hiperbólicas. Na proximidade do Sol, por 
efeito da pressão de radiação, forma-se em grande número de cometas uma longa cauda, que se 
estende a milhões de quilômetros. Os cometas levam o nome de seus descobridores. 
cometa de curto período 
Cometa elíptico, cujo período é inferior a 10 anos. 
cometa de eclipse 
O que é descoberto por ocasião de um eclipse total do Sol. 
Cometa de Halley 
O cometa periódico mais conhecido, visível a cada 76 anos, e cuja última aparição ocorreu em 1986. 
cometa de longo período 
Aquele cuja órbita é praticamente uma parábola. 
cometa de período intermediário 
Aquele cujo período é compreendido entre 10 e 100 anos, e cuja órbita é uma elipse alongada. 
cometa elíptico 
Aquele cuja órbita é elíptica. O cometa de curto período e o cometa de período intermediário são elípticos. 
cometa hiperbólico 
Aquele que tem a peculiaridade de o cálculo da sua órbita conduzir a uma hipérbole, o que indica a possibilidade de não ser 
ele um membro próprio do sistema solar. 
cometa não-periódico ou cometa parabólico 
Veja cometa de longo período. 
cometa periódico 
Aquele cujo retorno é previsível e pode ser observado. São periódicos o cometa de curto período e o cometa de período 
intermediário. 
cometa telescópico 
O que só é visível através de um telescópio. 
cometografia 
Ramo da astronomia que estuda os cometas. 
comprimento de onda 
Distância entre os picos das ondas eletromagnéticas. Freqüentemente medido em angstrons, o comprimento de onda é igual 
à velocidade da onda dividida por sua freqüência. 
 
 
condrita 
Meteoritos rochosos que carregam consigo pequenos pedaços de pedra, chamados côndrulos. Quarenta e oito por cento de 
todos os meteoritos são condritas. 
conjunção 
Configuração apresentada por dois astros no instante em que as suas longitudes geocêntricas (ascenções retas) atingem um 
mesmo valor. 
conjunção inferior 
Conjunção de um planeta com o Sol, quando o planeta está entre a Terra e o Sol, portanto só ocorre com Mercúrio e Vênus. 
conjunção superior 
Conjunção de um planeta, nave ou sonda espacial com o Sol, quando o Sol está entre a Terra e o planeta, a nave ou a sonda 
espacial. 
Conrad, Charles (1930) 
Astronauta americano que comandou a segunda Missão Apolo que aterrissou na Lua e a primeira tripulação do Skylab. 
constante cosmológica 
A constante cosmológica, representada pela letra grega maiúscula Λ, foi um termo constante que Einstein adicionou à sua 
equação da teoria da relatividade geral por acreditar, erroneamente, que o Universo estava em um estado estacionário. 
constante de Hubble 
Ho Formulada por E. P. Hubble em 1925, a chamada "constante" de Hubble, Ho, determina a relação entre a distância de uma 
galáxia e sua velocidade de recessão devido à expansão do Universo. Em outras palavras ela faz uma relação de quanto uma 
galáxia está longe de nós e a velocidade que ela está se afastando por causa da expansão do Universo. É um número que 
mostra a taxa na qual o Universo está se expandindo. O valor de Ho é 70 km/seg/Mpc ± 7 km/seg/Mpc. A "constante" de 
Hubble pode ser usada para estimar o tamanho e a idade do Universo, o chamado tempo de Hubble. Recentes avanços na 
Cosmologia mostraram que, uma vez que o Universo é autogravitante, na verdade Ho não é verdadeiramente constante. 
constante gravitacional (ou constante da gravitação universal) 
A constante gravitacional, representada pela letra "G", é a constante de proporcionalidade que aparece na equação que 
descreve a atração gravitacional entre objetos, a Lei de Newton da Gravitação Universal formulada por ele em 1666. < 
big><> Seu valor é G = 6,6726 x 10-11 m3/seg2.kg = 6,6726 x 10-11 N.m2/kg2, onde N significa Newtons, que equivale a 
kg.m/seg2. 
constante solar 
Quantidade de calor que incide sobre uma superfície teórica perpendicular aos raios solares e fora da atmosfera terrestre. O 
astrofísico americano Charles Greeley Abbot (1872-1973) foi a primeira pessoa a calcular a constante solar. Quando a Terra 
está a uma distância média do Sol, o valor aceito é de 2 calorias por minuto por centímetro quadrado, o que equivale a 1,3 
quilowatt por metro quadrado. A constante solar apresenta uma variação de 1 a 2% devido à atividade solar variável. 
constelação 
1. Região do Céu ocupada por uma configuração idealizada de um conjunto de estrelas batizadas com um nome tradicional. O 
termo constelação como grupo de estrelas ainda hoje existe na linguagem vulgar, mas para o astrônomo deixou de ser o 
coletivo de estrelas para designar uma região da esfera celeste. Essa nova definição começou a ser usado em 1925, quando a 
União Astronômica Internacional (veja IAU) regulamentou as denominações (latinas) e as suas abreviaturas, assim como os 
limites das 88 constelações. 
2. Grupo de estrelas. 
constelação zodiacal 
Uma das treze constelações atravessadas pela eclíptica e ao longo das quais o Sol e os planetas parecem se deslocar 
anualmente. As constelações zodiacais são: Aries (Carneiro), Taurus (Touro), Gemini (Gêmeos), Cancer (Caranguejo), Leo 
(Leão), Virgo (Virgem), Libra (Balança) Scorpius (Escorpião), Sagittarius (Sagitário), Capricornus (Capricórnio), Aquarius 
(Aquário), Pisces (Peixes) e Ophiuchus (Ofiúco). O termo zodíaco vem do grego e quer dizer "caminho dos animais", porque a 
maioria das constelações zodiacais são animais. 
 
 
convecção 
Movimento que produz o calor na matéria fluida. 
coordenadas areográficas 
Coordenadas esféricas de um ponto da superfície do planeta Marte, em relação ao seu disco aparente. 
coordenadas geocêntricas 
Coordenadas esféricas de um ponto da esfera celeste, referidas ao centro da Terra. 
coordenadasheliográficas 
Coordenadas esféricas de um astro ou de um ponto na superfície do Sol, em relação ao seu disco aparente. 
coordenadas planetográficas 
Coordenadas esféricas de um ponto da superfície de um planeta em relação ao seu disco aparente. 
coordenadas selenográficas 
Coordenadas esféricas de um ponto da superfície lunar em relação ao disco aparente da Lua. 
coordenada tangencial 
Coordenada da projeção cônica de um astro sobre o plano tangente à esfera celeste. 
coordenadas topocêntricas 
Coordenadas esféricas de um ponto da esfera celeste, referidas ao local da observação. 
Copérnico (1473-1543) 
Nicolaus Copernicus - Astrônomo polonês, autor da teoria heliocêntrica segundo a qual a Terra e os outros planetas gravitam 
em torno do Sol. Apesar dos antigos filósofos Ecphantus, Heraclides, Hicetas e Philolaus acreditarem que o universo era 
heliocêntrico, a visão predominante na época de Copérnico era a do universo geocêntrico. Em 1543, Copérnico publicou suas 
idéias sobre o universo heliocêntrico em seu livro De Revolutionibus Orbium Coelestium (Sobre as Revoluções das Esferas 
Celestiais). Ele acreditava que a Terra e outros planetas descreviam órbitas circulares em volta do Sol. 
Cor Caroli (Alpha Canum Venaticorum) 
Coração de Carlos, expressão latina em homenagem a Carlos II, rei da Inglaterra, proposta por Flamsteed para substituir a 
constelação dos Cães de Caça. Tal designação não permaneceu para a constelação mas para a estrela. 
Cordélia 
Satélite de Urano descoberto em 1986 pela sonda espacial Voyager 2. 
coroa solar 
Camada exterior da atmosfera do Sol, que se sobrepõe a cromosfera. Estende-se em todas as direções e 
atinge distâncias maiores que o diâmetro solar. Visível por ocasião dos eclipses - ou por meio do coronógrafo - 
apresenta uma temperatura não uniforme e superior a da superfície do Sol, devido ao transporte magnético da energia do 
núcleo. 
coronógrafo 
Aparelho introduzido na Astronomia em 1931 a fim de criar, artificialmente, um eclipse total do Sol, e assim permitir o estudo 
permanente da coroa solar, que de outro modo só seria visível por ocasião desse fenômeno. 
corpo perturbador 
Astro cuja atração modifica a órbita de outro em torno de um terceiro. 
 
 
corpo pré-estelar 
Massa de matéria de grande volume e pequena densidade, a qual, segundo as hipóteses cosmogônicas, se transformará 
numa estrela pelo efeito de contração e ativação de reações nucleares. 
cosmografia 
Veja astronomia descritiva. 
cosmologia 
Do grego kosmos, universo e logos, discurso. Tratado das leis gerais ou princípios que regem o mundo físico e que estuda a 
constituição e estrutura da matéria do universo, sua evolução e propriedades. 
cosmologia Alfvén-Klein 
Modelo cosmológico em que o Universo inicial é descrito como gigantesca nuvem esférica colapsante de matéria e 
antimatéria. Quando a densidade crítica é alcançada, a matéria e a antimatéria começam a se aniquilar, e a resultante 
liberação de radiação e energia provoca o Universo em expansão. Dentro do atual conhecimento observacional do Universo, 
em especial considerando a pequena quantidade de radiação gama registrada, é muito difícil aceitar esse modelo como o 
mais provável. 
cosmologia newtoniana 
Modelo cosmológico muito simples, que inclui modelos comuns de big-bang, que podem derivar da teoria clássica da 
gravitação de Newton. 
cosmologia relativista 
Cosmologia desenvolvida com base na teoria geral da relatividade de Einstein. 
cosmonomia 
Parte da astronomia que se relaciona com as leis cósmicas. 
cosmos 
Do grego kosmos, universo. Significa o universo concebido como sistema ordenado e harmônico. 
cratera 
Do grego krater, vaso em forma de taça. Formação típica do solo lunar, abundante também em outros planetas e satélites de 
composição rochosa, devendo-se tanto a vulcanismo quanto a impactos de meteoritos. 
cratera de impacto 
O buraco que fica na superfície de um astro, por exemplo um planeta ou um satélite, devido a colisão de um meteorito. 
Cressida 
Satélite de Urano descoberto em 1986 pela sonda espacial Voyager 2. 
cromosfera 
Nível inferior da atmosfera solar entre a fotosfera e a coroa. É visível durante os eclipses solares totais. Tão pálida que é 
ofuscada pelas demais, a cromosfera é composta por uma camada de gás, de aproximadamente 16.000 km de espessura, 
cuja temperatura oscila entre 5.000º K a mais de 10.000º K. Sendo a cromosfera tão fina, quando comparada às outras 
camadas do Sol, parece que ela não gera muita luz. A cromosfera expele jatos de gás quente chamados espículas, que 
podem atingir 16.000 km de altura. Graças a essas espículas, a cromosfera consegue enviar material para a coroa solar. 
Cujam (Omega Herculis) 
Caia, palavra latina empregada por Horácio para o clube de Hércules. A forma Cujam provém de Caiam, acusativo de Caia. O 
clube de Hércules foi uma constelação proposta por Plínio. 
 
 
culminação 
1. Ponto mais alto alcançado por uma estrela. A culminação de um objeto celeste acontece quando ele cruza o 
meridiano. 
2. Focar as partes de um telescópio para obter uma imagem clara. 
cúmulo 
Ver aglomerado. 
cúmulo galáctico 
Ver aglomerado galáctico. 
cúmulo globular 
Ver aglomerado globular. 
Cursa (Beta Eridani) 
Cadeira, vocábulo oriundo da expressão árabe Al Kursiyy al Jauzah, que significa supedâneo ou escabelo. 
curvatura do espaço 
Ondulação no espaço provocada pela força gravitacional de um corpo celeste. Antigamente os cientistas avaliavam o espaço 
utilizando a teoria da geometria Euclidiana, onde a menor distância entre dois pontos é uma linha reta. Contudo, a superfície 
da Terra não é assim, como também não é o espaço. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, o espaço pode ser 
tão alterado por corpos de grande massa que não pode ser avaliado pela teoria Euclidiana. Se o espaço fosse um grande 
trampolim, as massas, tais como a da Terra, do Sol e dos buracos negros , seriam as bolas de basquete. Se fossem colocadas 
no trampolim, elas formariam uma depressão em forma de curva e a menor distância entre dois pontos na curva seria uma 
curva e não uma linha reta. Conseqüentemente, embora o espaço não seja tão simples quanto uma estrutura Euclidiana, sua 
real natureza é ainda desconhecida. 
D 
Dabih (Beta Capricorni) 
Carniceiro, vocábulo proveniente da expressão árabe Al Sad al Dhabih, a Sorte do Carniceiro. 
d'Arrest, Heinrich Louis (1822-1875) 
Astrônomo dinamarquês e o co-descobridor de Netuno em 1846, juntamente com Galle. Ele auxiliou Galle nas primeiras 
observações de Netuno. 
data juliana 
Sistema de datas, iniciado por Scaliger em 1582, usado para assinalar os acontecimentos históricos e prever os eclipses. 
Cada dia começa ao meio-dia e não a meses ou anos: os dias são numerados em seqüência. 
declinação 
Uma das duas coordenadas equatoriais. Distância angular entre o equador celeste e o corpo que está sendo observado. Se o 
corpo estiver no hemisfério celeste norte, a declinação é positiva, se estiver no hemisfério celeste sul, é negativa. Como só 
podemos medir do equador a um pólo, as declinações expressam-se em graus e seus divisores e variam de 0° (zero graus, 
quando no equador celeste) até 90° (ou +90°, quando se trata do hemisfério norte) ou a -90° (quando se trata do hemisfério 
sul). Equivale à latitude na esfera celeste. 
declinação magnética 
Medida do ângulo formado pela direção do meridiano geográfico e pela agulha magnética de uma bússola, indispensável para 
a correta orientação desta. 
 
 
 
Deimos 
Deimos (MII) é um satélite de Marte e foi descoberto em 1877 por A. Hall. Deimos, nome que significa 
"terror", é o menor dos dois pequenos satélites de Marte. Deimos tem somente 12,6 km de lado a lado. 
Sua órbita está a uma distância média de 23.000 km do planeta. Não é descartada a possibilidade de 
que Deimos seja um asteróide capturado por Marte. 
Deneb (Alpha Cygni) 
A Cauda, vocábulo árabe que designa inúmeras estrelas, das quais a mais notável

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