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TEMA 03 - Operações Contabéis Parte II

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DEFINIÇÃO 
Apresentação de tratamento contábil aplicável às operações mercantis, bem 
como aqueles dedicados a eventos econômicos diversos. 
PROPÓSITO 
Apresentar a tradução contábil para os principais eventos econômicos 
praticados pelas entidades, avançando para o tratamento contábil de eventos 
econômicos diversos. 
PREPARAÇÃO 
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha em mãos: papel, caneta e uma 
calculadora científica, ou use a calculadora de seu celular/computador. 
OBJETIVOS 
MÓDULO 1 
Identificar o tratamento contábil aplicável às operações mercantis 
MÓDULO 2 
Identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos contábeis específicos 
INTRODUÇÃO 
Neste tema, o aluno tomará contato com o tratamento contábil aplicável às 
operações mercantis, envolvendo os métodos de controle de estoques e o 
cálculo do custo da mercadoria vendida e do resultado com mercadorias. 
 
Fonte: create jobs 51/shutterstock 
Na sequência, serão apresentados lançamentos contábeis dedicados a 
eventos econômicos diversos, tais como: adiantamentos, ganhos e perdas na 
alienação de itens do imobilizado e intangíveis, e provisão para devedores 
duvidosos. 
MÓDULO 1 
 
Identificar o tratamento contábil aplicável às operações mercantis 
O tratamento contábil das operações com mercadorias envolve vários tópicos 
distintos, tais como: (i) inventário de estoques; (ii) o cálculo do custo da 
mercadoria vendida; (iii) descontos e abatimentos concedidos e recebidos; (iv) 
tributos incidentes sobre a produção e venda de mercadorias. 
Vamos abordar esses tópicos individualmente e conectá-los ao final. 
INVENTÁRIO DE ESTOQUES 
De maneira geral, as operações com mercadorias são praticadas por empresas 
comerciais que as adquirem com a finalidade de revendê-las com lucro. O 
resultado com mercadorias (RCM) é calculado, conforme expressão algébrica a 
seguir: 
RCM=V−CMVRCM=V-CMV 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 
Onde V corresponde às vendas do período; e CMV, ao custo da mercadoria 
vendida. Como as vendas são conhecidas, a variável a ser determinada é o 
CMV. 
Para empresas comerciais, é essencial a determinação do custo da mercadoria 
vendida (CMV), pois é a partir desse valor que a revenda das mercadorias 
gerará lucro. A depender da frequência de aquisição e revenda dessas 
mercadorias, assim como da variedade mercadorias transacionadas, a 
determinação do CMV pode se tornar algo bastante complexo. 
 
Fonte: Rawpixel.com/shutterstock 
E como o CMV pode ser determinado? 
O CMV observa um conceito de fluxo e sua expressão algébrica é: 
CMV=E Unknown node type: sub+C−E Unknown 
node type: sub CMV=EUnknown node type: 
sub+C-EUnknown node type: sub 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 
Onde Ei é o estoque inicial do período, C corresponde às compras de 
mercadorias, e Ef é o estoque final do período. 
O estoque inicial do período e as compras são conhecidos. A variável a ser 
determinada é o estoque final do período. 
Há duas alternativas para isso: 
1. O INVENTÁRIO PERIÓDICO; 
2. O INVENTÁRIO PERMANENTE. 
INVENTÁRIO PERIÓDICO 
O inventário periódico é a alternativa escolhida por empresas de menor porte 
que optam por um controle mais simples, ainda que menos preciso. Ele apura o 
estoque de mercadorias ao final do período escolhido, por meio de uma 
contagem física das mercadorias em estoque. 
 
Fonte: Rawpixel.com/shutterstock 
Esse estoque final inventariado é mensurado pelo preço de custo ou de 
mercado, o que for menor. Uma vez determinado o estoque final do período 
(Ef), o CMV pode ser calculado. 
Exemplo 
Considere uma entidade que apresente os saldos a seguir e observe a 
determinação do estoque final de mercadorias e do resultado com mercadorias, 
a partir da utilização da conta mista de mercadorias. 
Mercadorias em estoque Conta mista de mercadorias Fornecedores 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
Ei 600 (SI) 600 (1) Ei 600 (1) 
 
2.600(2) 
 
C 2.600 (2) 2.600 (3) V 
 
Ef 1.300 (4) 
 
600* Ef 1.300 (4) 
 
 
700** 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Duplicatas a receber 
2.600 (3) 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
* Saldo da conta mista de mercadorias (SM). 
** RCM ‒ conta mista como conta de resultado; o saldo é o RCM. 
RESPOSTA 
A conta mista de mercadorias é a contrapartida de todos os lançamentos 
envolvendo a compra e a venda de produtos. O saldo final, $700,00, 
corresponde ao RCM, enquanto o lançamento (4) é o resultado do inventário 
periódico realizado no estoque. 
INVENTÁRIO PERMANENTE 
Este é o controle constante do estoque de mercadorias, realizado por meio de 
controles individuais por tipo de mercadoria. Existem três métodos para realizar 
o inventário permanente. São eles: 
PEPS 
Primeiro a entrar, primeiro a sair; ou FIFO (First-in, first-out); 
UEPS 
Último a entrar; primeiro a sair; ou LIFO (Last-in, first-out); 
CMP 
Custo médio ponderado. 
Exemplo 
Considere as operações com mercadorias e apure o estoque final do período, 
segundo os três métodos de inventário permanente. 
Data Operação Quantidade 
Preços 
Unitário $ Total $ 
 Saldo Inicial (Ei) 100 40 4.000 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
(1) Compra 100 60 6.000 
(2) Venda 50 140 7.000 
(3) Venda 60 200 12.000 
(4) Compra 100 90 9.000 
(5) Venda 40 140 5.600 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Método PEPS 
CONTROLE DE ESTOQUES — PEPS 
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO 
 Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde. Preço Unit. Preço Total 
 ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000 
(1) 100 60 6.000 
100 
100 
200 
40 
60 
- 
4.000 
6.000 
10.000 
(2) 50 40 2.000 
50 
100 
150 
40 
60 
2.000 
6.000 
8.000 
(3) 
50 
10 
60 
40 
60 
2.000 
600 
2.600 
90 60 5.400 
(4) 100 90 9.000 
90 
100 
190 
60 
90 
5.400 
9.000 
14.400 
(5) 40 60 2.400 
50 
100 
150 
60 
90 
3.000 
9.000 
12.000 
Totais 200 15.000 150 7.000 150 12.000 
CMV – Custo das mercadorias vendidas 7.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Método UEPS 
CONTROLE DE ESTOQUES — UEPS 
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO 
 Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde. Preço Unit. Preço Total 
 ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000 
(1) 100 60 6.000 
100 
100 
200 
40 
60 
- 
4.000 
6.000 
10.000 
(2) 50 60 3.000 
100 
50 
150 
40 
60 
4.000 
3.000 
7.000 
(3) 
50 
10 
60 
60 
40 
3.000 
400 
3.400 
90 40 3.600 
(4) 100 90 9.000 
90 
100 
190 
40 
90 
3.600 
9.000 
12.600 
(5) 40 90 3.600 
90 
60 
150 
40 
90 
3.600 
5.400 
9.000 
Totais 200 15.000 150 10.000 150 9.000 
CMV – Custo das mercadorias vendidas 10.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Método: Custo médio ponderado 
CONTROLE DE ESTOQUES — CMP 
Data ENTRADAS SAÍDAS SALDO 
 Qtde. 
Preço 
Unit. 
Preço Total Qtde. 
Preço 
Unit. 
Preço 
Total 
Qtde. 
Preço 
Unit. 
Preço Total 
 ESTOQUE INICIAL 100 40 4.000 
(1) 100 60 6.000 
100 
100 
200 
40 
60 
50 
4.000 
6.000 
10.000 
(2) 50 50 2.500 150 50 7.500 
(3) 60 50 3.000 90 50 4.500 
(4) 100 90 9.000 
90 
100 
190 
50 
90 
71,05 
4.500 
9.000 
13.500 
(5) 40 71,05 2.842 150 71,05 10.657,50 
Totais 200 15.000 150 150 10.657,50 
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 8.342 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Comparação entre os métodos de avaliações de estoques pelo inventário 
permanente 
Método Vendas CMV RCM EF 
PEPS 24.600 7.000 17.600 12.000 
UEPS 24.600 10.000 14.600 9.000 
CMP 24.600 8.342 16.258 10.657,50 
 Atenção! Para visualizaçãocompletada tabela utilize a rolagem horizontal 
A questão de fundo na comparação entre os métodos de avaliação de 
estoques é o tratamento da inflação. O PEPS prioriza a baixa das mercadorias 
adquiridas há mais tempo e, possivelmente, a preços mais baixos, 
superestimando os estoques e subestimando o CMV. 
O UEPS, ao contrário, prioriza a baixa das mercadorias adquiridas 
recentemente e, por outro lado, a preços mais altos, subestimando os estoques 
e superestimando o CMV. A consequência direta dessas escolhas é a 
maximização do resultado com mercadorias no PEPS e a minimização no 
UEPS. 
O método do custo médio ponderado segue um caminho intermediário entre 
PEPS e UEPS, distribuindo o efeito das variações de preços das mercadorias 
entre estoques e CMV. 
Em consequência dos efeitos que os métodos de avaliação de estoques 
exercem sobre o resultado, e, em consequência, sobre o lucro tributável, a 
legislação do IR admite que sejam utilizados apenas o PEPS e o custo médio 
ponderado. 
FATOS QUE MODIFICAM COMPRAS 
E VENDAS 
As compras e vendas de mercadorias podem ser afetadas por eventos alheios 
à vontade dos administradores ou por decisões comerciais consentidas pelos 
administradores facilitar a realização da transação. 
Fatos que modificam compras: 
 
Fonte: Andrew Angelov/Shutterstock 
 Gastos necessários ao recebimento da mercadoria, comocusto de embalagem e 
desembaraço aduaneiro devem ser adicionados ao valor das compras; 
 O custo do transporte deve ser adicionado ao valor das compras; 
 Os tributos não recuperáveis incidentes sobre mercadorias devem ser adicionados 
ao valor das compras; 
 As devoluções de compras devem ser deduzidas do valor das compras; 
 Descontos incondicionais ou abatimentos obtidos devem ser deduzidos do valor 
das compras. 
 
Fonte: Monkey Business Images/Shutterstock 
Fatos que modificam vendas e devem ser deduzidos do valor das vendas: 
 Devoluções de vendas e vendas anuladas; 
 Descontos incondicionais concedidos ou abatimento sobre vendas; 
 Impostos incidentes sobre vendas. 
TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
Neste caso, estamos falando de impostos cujo fato gerador deriva da compra 
ou venda de mercadorias e cujas alíquotas se relacionam ao preço de venda. 
Os principais tributos são: 
Tributos Competência 
IPI ‒ Imposto sobre produtos industrializados Federal 
PIS ‒ Programa de integração social Federal 
COFINS ‒ Contribuição para financiamento da seguridade social Federal 
ICMS ‒ Imposto sobre circulação de mercadorias1 Estadual 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
1 Também incide sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicações. 
Os impostos podem ser cumulativos e não cumulativos. 
 
Fonte: RomanR/Shutterstock 
CUMULATIVOS 
São aqueles que incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção e 
suas alíquotas são calculadas sobre o valor de venda em cada etapa da cadeia 
de produção. A extinta CPMF é um exemplo. 
NÃO CUMULATIVOS 
Também incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção. Contudo, 
cada etapa da cadeia de produção é tributada apenas pelo valor agregado e 
não pelo valor de venda. 
ATENÇÃO 
Dos exemplos apresentados na tabela anterior, IPI e ICMS são impostos não 
cumulativos, enquanto PIS e COFINS podem assumir ambas as 
características. 
A operacionalização contábil dos impostos não cumulativos exige que a 
tributação incidente sobre a compra seja deduzida da tributação incidente 
sobre a venda, de forma que a entidade seja tributada apenas pela diferença, 
equivalente ao valor agregado na etapa de produção. 
Os exemplos, a seguir, tratam desses casos para o ICMS. Quanto ao IPI, as 
entidades comerciais são, usualmente, consumidoras finais de produtos 
industrializados, pois não integram a cadeia de transformação do bem. 
Para essas entidades, o IPI é tratado como uma despesa sobre vendas pelo 
valor incidente na aquisição das mercadorias. 
Exemplo 
Considere uma entidade comercial que realiza compra e venda de mercadorias 
submetidas a uma alíquota de ICMS de 18%. No período de análise, a entidade 
realiza duas únicas operações: (i) compra de mercadorias, no valor de 
$60.000,00; e (ii) venda de mercadorias, no valor de $80.000,00. 
Observe, a seguir, as notas fiscais das operações: 
Nota fiscal de compra Nota fiscal de venda 
Preço da mercadoria 60.000 Preço da mercadoria 80.000 
ICMS incluso no preço 10.800 ICMS incluso no preço 14.400 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Observe os razonetes com os lançamentos relativos à compra (1) e à venda (2 
e 3). 
Compras ICMS a recuperar Fornecedores 
49.200 (1) 10.800 (1) 60.000 (1) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Receita bruta Clientes 
 80.000 (2) 80.000 (2) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
ICMS s/ vendas ICMS a recolher 
14.400(3) 14.400(3) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
O passo final é a apuração do ICMS a recolher. Observe o lançamento (4) a 
seguir: 
ICMS a recuperar ICMS a recolher 
10.800 (1) 10.800 (4) 10.800 (4) 14.400(3) 
 
 3.600 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
O saldo devido de ICMS no período é $3.600,00. 
Exemplo (adaptado de NEVES; VICENCONTI, 2009) 
A Cia ABC é uma empresa comercial que realiza uma série de operações com 
mercadorias ao longo de 09/X1. O exemplo apresenta a contabilização desses 
eventos e a apuração do resultado com mercadorias (todas as operações com 
mercadorias foram efetuadas a prazo). 
a) NOTAS FISCAIS VENDAS COMPRAS 
Valor bruto 
(-) Desconto incondicional 
40.000 
(5.000) 
20.000 
(5.000) 
Total da nota fiscal 35.000 15.000 
ICMS destacado 6.300 2.700 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
b) NOTAS FISCAIS 
DEVOLUÇÃO DE 
VENDAS COMPRAS 
Valor bruto 
(-) Desconto incondicional 
4.000 
(500) 
2.000 
(500) 
Total da nota fiscal 3.500 1.500 
ICMS destacado 630 270 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
c) Abatimentos concedidos após a operação para evitar a devolução das 
mercadorias: 
- Abatimentos sobre vendas → $405 
- Abatimento sobre compras → $520 
d) Fretes sobre compras a pagar em 30 dias → $250 
e) Seguro sobre compras a pagar em 30 dias → $180 
f) COFINS sobre receita bruta → $915 
g) PIS incidentes sobre a receita bruta → $215 
h) Estoque inicial de setembro → $4.200 
i) Estoque final de setembro → $4.400 
Contabilização: 
Lançamento (a) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 01/09/X1 
Diversos 
a Vendas brutas 
Clientes 
Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais) 
 
40.000 
 
35.000 
5.000 
 
 
40.000 
Pelo registro das vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (a.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 01/09/X1 
ICMS sobre vendas 
 
6.300 
 
 
a ICMS a recolher 6.300 
Pelo registro do ICMS devido 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (a.2) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 05/09/X1 
Diversos 
a Diversos 
Compras brutas 
ICMS a recuperar 
a Fornecedores 
a Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais) 
 
20.000 
 
17.300 
2.700 
 
 
20.000 
 
 
15.000 
5.000 
Pelo registro das compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (b) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 10/09/X1 
Devolução de vendas 
a Diversos 
a Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais) 
a Clientes 
4.000 
 
 
 
4.000 
500 
3.500 
Pela devolução de vendasAtenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (b.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 10/09/X1 
ICMS a recuperar 
a ICMS sobre vendas (Despesa de ICMS) 
 
630 
 
 
 
630 
Pelo estorno do ICMS sobre vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (b.2) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 10/09/X1 
Diversos 
 
2.000 
 
 
a Diversos 
Fornecedores 
Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais) 
a Devolução de compras 
a ICMS a recolher 
 
1.500 
500 
2.000 
 
 
1.730 
270 
Pela devolução de compras e estorno do ICMS 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (c) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 15/09/X1 
Abatimentos sobre vendas 
a Clientes 
 
405 
 
 
405 
Pelo abatimento sobre vendas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (c.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 15/09/X1 
Fornecedores 
a Abatimentos sobre Compras 
520 
520 
Pelo abatimento sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (d) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 15/09/X1 
Fretes sobre Compras 
a Fornecedores 
 
250 
 
 
250 
Pelo frete sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (e) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 15/09/X1 
Seguros sobre Compras 
a Fornecedores 
 
180 
 
 
180 
Pelo seguro sobre Compras 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (f) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 20/09/X1 
COFINS – Dedução da receita bruta 
a COFINS a recolher 
 
915 
 
 
915 
Pela dedução da COFINS 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (g) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 20/09/X1 
PIS – Dedução da receita bruta 
a PIS a recolher 
 
215 
 
 
215 
Pela dedução da COFINS 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
APURAÇÃO DAS COMPRAS 
LÍQUIDAS 
COMPRASLÍQUIDAS = COMPRASBRUTAS + FRETES 
+ SEGURO – DEVOLUÇÕESCOMPRAS – 
ABATIMENTOSCOMPRAS 
Onde: 
ComprasBrutas: (20.000 – 2.700) = 17.300; lembre-se de deduzir o ICMS, 
faturado por dentro. 
Fretes: 250 
Seguros: 180 
DevoluçõesCompras: (2.000 – 270) = 1.730; lembre-se de deduzir o ICMS, 
faturado por dentro. 
AbatimentosCompras: 5.020 (obtido da seguinte maneira: 5.000 de desconto 
incondicional, conforme a) Notas Fiscais; deduzido de 500 devolvidos, 
conforme b) Notas Fiscais; e acrescido de 520, conforme item c). 
Então, 
ComprasLíquidas = 17.300 +250 +180 – 1.730 – 5.020 = 10.980 
Lançamento (h) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Compras líquidas 
a Diversos 
a Compras brutas 
a Fretes sobre compras 
 
17.730 
 
 
17.730 
17.300 
250 
a Seguros sobre compras 180 
Pela apuração das compras líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (h.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Diversos 
a Compras líquidas 
Devolução de Compras 
Abatimentos sobre compras 
 
6.750 
 
 
6.750 
1.730 
5.020 
Pela Apuração das compras líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
APURAÇÃO DAS VENDAS LÍQUIDAS 
VENDASLÍQUIDAS = VENDASBRUTAS – 
DEVOLUÇÃOVENDAS – ABATIMENTOSVENDAS - 
IMPOSTOSVENDAS 
Onde: 
VendasBrutas: 40.000 
DevoluçãoVendas: 4.000, conforme b) Notas Fiscais 
AbatimentosVendas: (5.000 – 500 + 405) = 4.905, dos quais 5.000 referem-se ao 
desconto incondicional conforme a) Notas Fiscais; 500 devem ser deduzidos 
desse desconto em razão da devolução das mercadorias, conforme b) Notas 
Fiscais; e 405 e o abatimento adicional oferecido para evitar a perda do 
negócio, conforme dados adicionais ao problema. 
ImpostosVendas: (ICMS + PIS + COFINS) = 5.670 + 215 + 915 = 6.800, conforme 
cálculo do ICMS abaixo. 
ICSM = 6.300 – 630 = 5670 
VendasLíquidas = 40.000 – 4.000 – 4.905 – 6.800 = 40.000 – 15.705 
VendasLíquidas = 24.295 
Lançamento (i) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Vendas Brutas 
a Vendas líquidas 
 
40.000 
 
 
40.000 
Pela apuração das vendas líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (i.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Vendas Líquidas 
a Diversos 
a Devolução de vendas 
a Abatimentos sobre vendas 
a ICMS sobre vendas 
a COFINS – Dedução da receita bruta 
a PIS - Dedução da receita bruta 
15.705 
15.705 
4.000 
4.905 
5.670 
915 
215 
Pela apuração das vendas líquidas 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
APURAÇÃO DO CUSTO DAS 
MERCADORIAS VENDIDAS (CMV) 
CMV = EINICIAL +CLÍQUIDAS – EFINAL 
RESPOSTA 
CMV = 4.200 + 10.980 - 4.400 
CMV = 10.780 
Lançamento (j) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Custo das mercadorias vendidas (CMV) 
 
15.180 
 
 
15.180 
a Diversos 
a Mercadorias em estoque (EstoqueInicial) 
a Compras líquidas 
4.200 
10.980 
Pela apuração do CMV 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (j.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Mercadorias em estoque (EstoqueFinal) 
a Custo das mercadorias vendidas (CMV) 
 
4.400 
 
 
4.400 
Pela apuração do CMV 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
APURAÇÃO DO RESULTADO COM 
MERCADORIAS (RCM) 
RCM = VENDASLÍQUIDAS - CMV 
RESPOSTA 
RCM = 24.095 – 10.780 
RCM = 13.315 
Lançamento (k) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Vendas líquidas 
a Resultado com mercadorias (RCM) 
 
24.095 
 
 
24.095 
Pela apuração do RCM 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento (k.1) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
Resultado com mercadorias (RCM) 
a Custo das mercadorias vendidas (CMV) 
 
10.780 
 
 
10.780 
Pela apuração do RCM 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
APURAÇÃO DO ICMS A RECOLHER 
Trata-se da transposição do ICMS a recuperar (zerando a conta) para a conta 
ICMS a recolher. 
Do confronto desses valores, ou seja, da dedução do ICMS a recuperar do 
saldo de ICMS a recolher, resulta o valor final do imposto a ser recolhido pela 
empresa. 
Veja o razonete mais adiante e o saldo final de $3.240,00 como o valor do 
imposto a ser recolhido. 
Lançamento (l) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 30/09/X1 
ICMS a recolher 
a ICMS a recuperar 
 
3.330 
 
 
3.330 
Pela apuração do ICMS a recolher 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Observe os mesmos lançamentos em razonetes: 
Compras brutas Devolução de compras Abatimentos s/ compras 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
17.300(a.2) 17.300(h) 1.730(h.1) 1.730(b.2) 500(b.2) 5.000(a.2) 
 5.020(h.1) 520(c.1) 
- - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Seguros s/ compras Fretes s/ compras Compras líquidas 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
180(e) 180(h) 250(d) 250(h) 17.730(h) 6.750(h.1) 
 10.980(j) 
- - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Vendas brutas Devolução de vendas Abatimentos s/ vendas 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
40.000(i) 40.000(a) 4.000(b) 4.000(i.1) 5.000(a) 500(b) 
 405(c) 4.905(i.1) 
 - - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontalICMS s/ Vendas 
(Despesa ICMS) 
COFINS 
Dedução da rec. bruta 
PIS 
Dedução da rec. bruta 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
6.300(a.1) 630(b.1) 915(f) 915(i.1) 215(g) 215(i.1) 
 5.670(i.1) 
- - - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Vendas líquidas Custo das mercadorias vendidas — CMV Resultado com mercadorias — RCM 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
15.905(i.1) 40.000(i) 15.180(j) 4.400(j.1) 10.780(k.1) 24.095(k) 
24.095(k) 10.780(k.1) 
 - - 13.315 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Fornecedores Clientes COFINS a recolher 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
1.500(b.2) 15.000(a.2) 35.000(a) 3.500(b) 915(f) 
520(c.1) 
250(d) 
180(e) 
 405(c) 
 13.410 31.095 915 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
PIS a recolher ICMS a recolher ICMS a recuperar 
Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos 
 215(g) 3.330(l) 6.300(a.1) 2.700(a.2) 3.330(l) 
 270(b.2) 630(b.1) 
 215 3.240 - 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Mercadorias em estoque 
Débitos Créditos 
4.200 (SI) 4.200(j) 
4.400(j.1) 
4.400 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 
DO EXERCÍCIO 
Utilizando os mesmos dados do exercício anterior, finalizaremos a análise com 
a elaboração da demonstração do resultado do exercício (DRE). 
A DRE é o relatório financeiro que informa o lucro ou o prejuízo do exercício. 
RESPOSTA 
Receita operacional bruta (vendas brutas) 40.000 
(-) Deduções da Receita Bruta 
 Devoluções e Abatimentos 8.905 
 Impostos Incidentes s/ Vendas 7.000 (15.905) 
Receita operacional líquida (vendas líquidas) 24.095 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (10.780) 
Lucro operacional bruto (RCM) 13.315 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
OPERAÇÕES MERCANTIS – 
PONTOS RELEVANTES 
Neste vídeo, apresentaremos os pontos principais das operações mercantis. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (IADES ‒ 2014 ‒ CAU-RJ ‒ ASSISTENTE FINANCEIRO / 
ADAPTADA) OBSERVE O SEGUINTE LANÇAMENTO 
CONTÁBIL: 
DEBITA – CAIXA $1.000 
CREDITA – ESTOQUE DE MERCADORIAS $700 
CONSIDERANDO ESSES DADOS, ASSINALE A 
ALTERNATIVA QUE COMPLEMENTA CORRETAMENTE O 
LANÇAMENTO APRESENTADO: 
Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $700 
Credita – Receita de vendas 1.000 
Credita – Receita de vendas $300 
Credita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300 
Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300 
Credita – Estoque de mercadorias $600 
2. (CFC ‒ 2016 ‒ CFC ‒ BACHAREL EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS ‒ 2º EXAME) UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
APRESENTOU OS SEGUINTES DADOS EM 31/12/2015: 
 
A SOCIEDADE EMPRESÁRIA UTILIZA O INVENTÁRIO 
PERIÓDICO PARA APURAÇÃO DO CUSTO DA MERCADORIA 
VENDIDA. 
OS VALORES INFORMADOS DE COMPRAS E DEVOLUÇÃO 
DE COMPRAS DE MERCADORIAS ESTÃO LÍQUIDOS DOS 
TRIBUTOS RECUPERÁVEIS. 
CONSIDERANDO-SE OS DADOS APRESENTADOS, A 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA APRESENTARÁ LUCRO BRUTO 
NO VALOR DE: 
R$1.365.342,00. 
R$1.391.775,00. 
R$2.236.625,00. 
R$2.938.125,00. 
GABARITO 
1. (IADES ‒ 2014 ‒ CAU-RJ ‒ Assistente Financeiro / Adaptada) Observe o 
seguinte lançamento contábil: 
Debita – Caixa $1.000 
Credita – Estoque de mercadorias $700 
Considerando esses dados, assinale a alternativa que complementa 
corretamente o lançamento apresentado: 
A alternativa "A " está correta. 
A contrapartida da baixa do estoque é o registro do CMV; enquanto a 
contrapartida do ingresso de caixa é a Receita de Vendas. 
2. (CFC ‒ 2016 ‒ CFC ‒ Bacharel em Ciências Contábeis ‒ 2º Exame) Uma 
sociedade empresária apresentou os seguintes dados em 31/12/2015: 
 
A sociedade empresária utiliza o inventário periódico para apuração do custo 
da mercadoria vendida. 
Os valores informados de compras e devolução de compras de mercadorias 
estão líquidos dos tributos recuperáveis. 
Considerando-se os dados apresentados, a sociedade empresária apresentará 
lucro bruto no valor de: 
A alternativa "C " está correta. 
Observe a DRE: 
Faturamento 3.750.000 
(-) Impostos sobre faturamento -136.875 (soma de PIS e COFINS) 
Receita bruta de vendas 3.613.125 
(-) Impostos sobre vendas -675.000 (ICMS) 
Receita líquida de vendas 2.938.125 
(-) CMV -701.500 (CMV = Ei + ComprasLíquidas -Ef) 
Lucro bruto 2.236.625 
 
Estoque inicial 185.000 
Compras (líquidas)* 1.129.000 
 
(-) Estoque final - 612.500 
CMV 701.500 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
* Compras líquidas = ComprasBrutas – Devoluções de compras 
MÓDULO 2 
 
Identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos contábeis 
específicos 
Neste módulo, você aprenderá sobre o tratamento contábil aplicável a diversos 
eventos econômicos típicos realizados pelas empresas e que afetam o 
patrimônio, tais como: 
Adiantamentos 
Despesas pagas antecipadamente 
Resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado e intangível 
Provisão para devedores duvidosos 
ADIANTAMENTOS 
Trata-se da antecipação de valor a ser recebido ou pago no futuro, e serão 
deduzidos quando da efetiva liquidação do direito ou obrigação. 
Exemplo 
Adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, por meio de 
transferência bancária. 
Lançamento Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Adiantamento a fornecedores 
a Bancos 
 
1.000 
 
 
 
1.000 
Pelo adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Exemplo 
Adiantamento recebido de clientes, no valor de $1.000,00, por meio de 
transferência bancária. 
Lançamento Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Bancos 
a Adiantamento a fornecedores 
 
1.000 
 
 
 
1.000 
Pelo adiantamento recebido de clientes, no valor de $1.000. 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Exemplo 
Compensação do adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, 
quando da quitação da obrigação. 
Lançamento Débitos Créditos 
Rio de Janeiro KK/YY/X1 
Fornecedores 
a Adiantamento a fornecedores 
 
1.000 
 
 
 
1.000 
Pela compensação do adiantamento pago a fornecedores com a obrigação, no valor de $1.000. 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
DESPESAS PAGAS 
ANTECIPADAMENTE 
O regime de competência define que a alocação de receitas e despesas é feita 
no período a que se referem. Observe o exemplo a seguir. 
EXEMPLO 
Em 02/01/X1, a empresa ABC contratou o seguro de suas instalações 
industriais pelo período de 12 meses por $1200,00, pagos à vista. Trata-se, em 
essência, de uma despesa de seguros desembolsada à vista. Contudo, a 
cobertura do seguro contempla todo o ano de X1, razão pela qual a despesa 
equivalente deve ser reconhecida ao longo do mesmo período. O saldo 
bancário (SI) no momento da operação era de $10.000,00. 
Observe os lançamentos a seguir. 
Lançamento Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 02/01/X1 
Seguros a vencer (Ativo) 
a Bancos 
 
1.200 
 
 
 
1.200 
Pagamento à vista de cobertura de seguros 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Lançamento Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, 02/01/X1 
Despesa de seguros 
a Seguros a vencer 
 
100 
 
 
 
100 
Apropriação da despesa de seguros relativa ao primeiro mês 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Todo final de mês, deve ser apropriada a despesa relativa ao “consumo” do 
seguro naquele mês. Repete-se, portanto, o lançamento 2 a cada final de mês. 
Ao final dos 12 meses, teremos a situação apresentadanos razonetes a seguir: 
Bancos Seguros a vencer Despesas de seguros 
10000 (SI) 1200 (1) 1200 (1) 
1100 (2-12) 
100 (13) 
1100 (2-12) 
100 (13) 
 
9800 (SF) 0 (SF) 1200 (SF) 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Embora o efeito financeiro da contratação do seguro tenha ocorrido no primeiro 
dia do ano (observe o lançamento creditando o caixa), sua conversão em 
despesa não é imediata. A contratação do seguro é registrada como ativo 
(despesas antecipadas) e será, gradualmente, absorvida como despesa ao 
longo de sua vigência. 
AÇÕES EM TESOURARIA 
Ações em tesouraria é a rubrica contábil na qual é feito o registro das ações da 
companhia que foram adquiridas pela própria sociedade. 
Como as ações adquiridas não deixam de existir, não haverá redução do 
capital social. 
No futuro, essas ações podem voltar a ser negociadas. Desse modo, a rubrica 
ações em tesouraria é uma conta retificadora do patrimônio líquido. 
EXEMPLO 
A Cia ABC apresentou lucro expressivo nos últimos exercícios e a assembleia 
geral aprovou destinar parte desse lucro para recomprar ações no mercado, 
com o propósito de estimular e valorizá-las. 
A Cia ABC tem capital subscrito e realizado de $20 milhões e adquiriu ações no 
valor patrimonial de $2 milhões. Observe o lançamento a seguir: 
Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Ações em tesouraria (retificadora do PL) 
a Bancos 
 
2.000 
 
 
 
2.000 
Compra de ações da própria Cia em mercado. 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
RESULTADO NÃO OPERACIONAL 
Trata-se do ganho ou da perda de capital na venda de bens do imobilizado ou 
intangível. 
O ganho ou perda de capital será a diferença entre o valor justo líquido de 
venda e o valor contábil líquido. 
Observe o exemplo a seguir: 
EXEMPLO 
A Cia ABC alienou um imóvel por $1 milhão. Os custos envolvidos não 
operacionais foram de $200.000,00 e o imóvel estava registrado por um custo 
de aquisição de $1.500.000,00 e depreciação acumulada de $800.000,00. 
Cálculo do valor justo líquido de venda e do valor contábil líquido 
Valor Justo Líquido de Venda=Valor de Vend
a−Despesas relacionadas à vendaValor Justo 
Líquido de Venda=Valor de Venda-
Despesas relacionadas à venda 
Valor Justo Líquido de Venda=1.000.000−200
.000=800.000Valor Justo Líquido de Venda
=1.000.000-200.000=800.000 
 
 
Valor Contábil Líquido=Valor de Custo−Depr
eciação AcumuladaValor Contábil Líquido=
Valor de Custo-Depreciação Acumulada 
Valor Contábil Líquido=1.500.000−800.000=7
00.000Valor Contábil Líquido=1.500.000-
800.000=700.000 
 
 
Resultado Não Operacional=800.000−700.000
=100.000Resultado Não Operacional=800.
000-700.000=100.000 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 
Histórico dos lançamentos (em $1.000,00) 
1. Despesas incorridas na venda do imóvel; 
2. Atualização do valor contábil líquido do imóvel; 
3. Venda do imóvel por $ 1 milhão; 
4. Baixa do Imóvel. 
O registro contábil é realizado tendo como contrapartida única de todos os 
lançamentos o fato de que a rubrica ganhou perdas não operacionais. Esaa 
conta age como uma espécie de concentrador de lançamentos, cujo valor 
líquido será o resultado não operacional. 
(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Ganhos ou perdas de capital 
a Despesas gerais 
 
200 
 
 
 
200 
Despesas incorridas na venda do imóvel 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Depreciação acumulada 
a Ganhos ou perdas de capital 
 
800 
 
 
 
800 
Baixa da depreciação acumulada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Ganhos ou perdas de capital 
a Imóveis 
 
1.500 
 
 
 
1.500 
Baixa do bem 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Bancos 
a Ganhos ou perdas de capital 
 
1.000 
 
 
 
1.000 
Recebimento do valor de venda do bem 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Bancos Imóveis Depreciação acumulada 
1000 (4) 1.500 (SI) 1500 (3) 800 (2) 800 (SI) 
1000 0 0 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Ganho ou perda de capital Outras despesas 
1500 (3) 800 (2) 200 (SI) 200 (1) 
200 (1) 1.000 (4) 
 100 0 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
PROVISÃO PARA DEVEDORES 
DUVIDOSOS 
Operações de crédito não têm recebimento garantido, uma vez que estão 
expostas ao risco de crédito, o risco do devedor não pagar. Dessa forma, a 
norma contábil exige que a entidade estime o valor das perdas decorrentes do 
risco de crédito e constitua provisões para fazer face a essas perdas. 
VOCÊ SABIA 
O CPC 48, em vigor a partir de janeiro/2008, revisou todo o racional de 
constituição de provisões para perdas com crédito. Até então, a constituição de 
provisões exigia a ocorrência de um evento que caracterizasse a perda do 
crédito, como, por exemplo, o atraso no pagamento de alguma parcela. 
ATENÇÃO 
A provisão originada a partir da inadimplência do devedor é denominada perda 
incorrida, sendo expressada contabilmente como uma conta retificadora do 
direito de recebimento (contas a receber, operações de crédito etc.). 
 
A mensuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa, ou 
simplesmente provisão para devedores duvidosos, é feita a partir da aplicação 
de um percentual sobre o saldo devedor do ativo. 
A partir do CPC 48, a provisão para devedores duvidosos foi alterada para 
incorporar um componente adicional, denominado perda esperada. A perda 
esperada expressa a expectativa de perda do credor, independentemente da 
ocorrência da pena incorrida. Para isso, cada crédito é classificado em 
estágios. 
PRIMEIRO ESTÁGIO 
No primeiro estágio, são classificadas as operações em curso normal, ou seja, 
operações que estejam observando os fluxos contratuais previstos. 
SEGUNDO ESTÁGIO 
No segundo estágio, são classificadas as operações em que houve aumento 
significativo do risco de crédito e o cumprimento dos fluxos contratuais 
previstos encontra dificuldades. Uma forma simplificada (e não exaustiva) de 
determinar o aumento significativo do risco de crédito é o atraso superior a 90 
dias. 
TERCEIRO ESTÁGIO 
No terceiro estágio, classificam-se as operações que não cumprem as 
obrigações contratuais, caracterizando a perda incorrida. 
Observe o esquema a seguir. 
Estágio 1 
 Perdas esperadas de crédito estimadas para os próximos 12 meses; 
 Crédito performando. 
Estágio 2 
 Se houver aumento significativo do risco de créditos; 
 Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito; 
 Crédito performando mal. 
Estágio 3 
 Houve perda incorrida; 
 Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito; 
 Crédito não está performando. 
A perda esperada é estimada em concordância com o estágio em que o crédito 
está classificado. Para o Estágio 1, a perda esperada contempla apenas os 12 
meses seguintes, ou seja, a probabilidade de haver aumento significativo de 
risco nos próximos 12 meses. 
Para os estágios 2 e 3, a perda esperada com o tempo de toda a vida restante 
do crédito, ou seja, a probabilidade de haver inadimplência ao longo dela. 
A perda esperada é calculada conforme a expressão a seguir.: 
Perda Esperada=EAD x PD x LGDPerda Esp
erada=EAD x PD x LGD 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 
Onde: 
 EAD é a exposição à inadimplência, isto é, o valor do crédito a receber do devedor; 
 PD éa probabilidade de inadimplência, isto é, a probabilidade de haver 
inadimplência nos próximos doze meses (estágio 1) ou na vida restante do crédito 
(estágios 2 e 3); 
 LGD é a perda dada a inadimplência, isto é, dado que houve a inadimplência, 
quanto a entidade espera perder após submeter o crédito aos procedimentos de 
cobrança, execução judicial etc. 
Observe o exemplo a seguir: 
Exemplo: Perda esperada 
A Cia ABC possui contas a receber junto à Cia MNO, no valor de $10 milhões. 
Os créditos estão performando normalmente (Estágio 1) e a Cia ABC estima a 
probabilidade de inadimplência da Cia MNO em 2%. A LGD estimada pela Cia 
ABC para créditos dessa natureza é de 10%. 
Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la? 
Cálculo da Perda esperada 
EAD = $10 milhões 
PD = 2% 
LGD = 10% 
Perda esperada=EAD x PD x LGDPerda esp
erada=EAD x PD x LGD 
Perda esperada=EAD x PD x LGD=$10 milhõ
es x 2% x 10%=$20 milPerda esperada=EA
D x PD x LGD=$10 milhões x 2% x 10%=
$20 mil 
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal 
Lançamentos 
(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Despesas com PDD 
a PDD (Retificadora de ativo) 
 
20 
 
 
 
20 
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
A PDD é uma conta retificadora do ativo, que deduz o saldo de contas a 
receber ou operações de crédito. 
PDD Despesa de PDD 
 20 (1) 20 (1) 
 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
EXEMPLO 
A Cia MNO entrou em atraso. O crédito devido e não pago mais antigo excede 
90 dias, caracterizando um aumento significativo do risco de crédito. Dessa 
forma, a carteira de contas a receber detida pelo Banco ABC junto à MNO 
avançou para o estágio 2. Segundo o Banco ABC, A PD passou a 12%. 
Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la? 
Perda Esperada=EAD x PD x LGD=$10 milhõ
es x 12% x 10%=$120 milPerda Esperada=
EAD x PD x LGD=$10 milhões x 12% x 10
%=$120 mil 
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Lançamentos 
(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Despesas com PDD 
a PDD (Retificadora de ativo) 
 
100 
 
 
 
100 
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
PDD Despesa de PDD 
 20 (1) 20 (1) 
 100 (2) 100 (2) 
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EXEMPLO 
A Cia MNO entrou em perda incorrida e avançou ao estágio 3. Em 
consequência, A PD passou a 100%, uma vez que não há mais probabilidade 
de inadimplência e sim uma certeza de inadimplência, decorrente da 
manutenção indefinida da condição de atraso. 
Qual seria a perda incorrida? Como contabilizá-la? 
Perda Esperada=EAD x PD x LGD=$10 milhõ
es x 100% x 10%=$1 milhãoPerda Esperada
=EAD x PD x LGD=$10 milhões x 100% x 
10%=$1 milhão 
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Lançamentos 
(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro, KK/YY/X1 
Despesas com PDD 
a PDD (Retificadora de ativo) 
 
880 
 
 
 
880 
Constituição da provisão para perda esperada 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
PDD Despesa de PDD 
 20 (1) 20 (1) 
 100 (2) 100 (2) 
 880 (3) 880 (3) 
 1.000 1.000 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
EXEMPLO 
A Cia ABC adotou os procedimentos de cobrança previstos em sua política 
interna e conseguiu recuperar, de fato, os 90% do crédito estimados 
inicialmente. Dessa forma, a LGD de 10% foi confirmada e o crédito foi baixado 
contra o recebimento de garantias. 
Observe os lançamentos a seguir: 
Lançamentos 
(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos 
Rio de Janeiro. KK/YY/X1 
Diversos 
a Contas a receber 
PDD 
Bens recebidos em garantia 
 
10.000 
 
1.000 
9.000 
 
 
10.000 
Liquidação do crédito pelo recebimento de garantias 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
PDD Despesa de PDD Contas a receber 
1.000 (4) 20 (1) 20 (1) 10.000 (SI) 10.000 (4) 
 100 (2) 100 (2) 
 880 (3) 880 (3) 
 0 1.000 0 
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal 
Bens recebidos em garantia 
9.000 (4) 
 
9.000 
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DEDUTIBILIDADE DA DESPESA 
COM DEVEDORES DUVIDOSOS 
A despesa com devedores duvidosos não é dedutível da base de cálculo do 
imposto de renda, pois o Fisco considera estimativas de perda como perdas 
não realizadas e, portanto, não dedutíveis. 
ATENÇÃO 
A conversão das estimativas de perdas em perdas realizadas e, sendo assim, 
dedutíveis, deve observar as regras definidas pela RFB, na Instrução 
Normativa RFB 1700/17, apresentada a seguir: 
CAPÍTULO VIII 
DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS 
Seção I 
Da Dedução 
Art. 71. As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da 
pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas, para determinação do 
lucro real e do resultado ajustado, observado o disposto neste artigo. 
§ 1º Poderão ser registrados como perdas os créditos: 
I - Em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, 
em sentença emanada do Poder Judiciário; 
II - Sem garantia, de valor: 
a) Até R$15.000,00 (quinze mil reais) por operação, vencidos há mais de 6 
(seis) meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para 
o seu recebimento; 
b) Acima de R$15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais) 
por operação, vencidos há mais de 1 (um) ano, independentemente de 
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, mantida a 
cobrança administrativa; e 
c) Superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há mais de 
1 (um) ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o 
seu recebimento; 
III - Com garantia, vencidos há mais de 2 (dois) anos, de valor: 
a) Até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, independentemente de 
iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das 
garantias; e 
b) Superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, desde que 
iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o 
arresto das garantias; e 
IV - Contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou 
recuperação judicial, relativamente à parcela que exceder o valor que esta 
tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 8º. 
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 
ESPECÍFICOS 
Neste vídeo, apresentaremos alguns lançamentos contábeis específicos. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (FCC ‒ 2009 ‒ TRT / ADAPTADA) A EMPRESA RF PAGOU 
À VISTA UM SEGURO CONTRA INCÊNDIO, CUJO PRAZO DE 
VIGÊNCIA É DE 12 MESES. NO MOMENTO DO PAGAMENTO 
A EMPRESA: 
Debitou o caixa e creditou contrato de seguros. 
Creditou o caixa e debitou patrimônio líquido. 
Debitou o caixa e creditou passivo circulante. 
Creditou o caixa e debitou despesa paga antecipadamente. 
2. (AOCP ‒ 2016 / ADAPTADA) SOBRE A CONSTITUIÇÃO DE 
PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS, OU PARA 
CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA, ASSINALE A 
ALTERNATIVA CORRETA: 
Diminui o ativo e o patrimônio líquido. 
Aumenta o ativo e o patrimônio líquido. 
Diminui o ativo e o passivo. 
Aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido. 
GABARITO 
1. (FCC ‒ 2009 ‒ TRT / Adaptada) A empresa RF pagou à vista um seguro 
contra incêndio, cujo prazo de vigência é de 12 meses. No momento do 
pagamento a empresa: 
A alternativa "D " está correta. 
Trata-se de antecipação de despesa que deve ser registrada no ativo em 
obediência ao regimede competência. 
2. (AOCP ‒ 2016 / Adaptada) Sobre a constituição de provisão para devedores 
duvidosos, ou para créditos de liquidação duvidosa, assinale a 
alternativa correta: 
A alternativa "A " está correta. 
As operações de crédito estão expostas ao risco de crédito. Dessa forma, a 
norma contábil exige que a entidade estime o valor das perdas decorrentes do 
risco de crédito e constitua provisões para fazer face a essas perdas. Essas 
provisões reduzem o ativo tendo como contrapartida uma despesa. 
CONCLUSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Neste tema, apresentamos a tradução contábil para os principais eventos 
econômicos praticados pelas entidades, iniciando pelo reconhecimento dos 
eventos relacionados às entidades comerciais, sobretudo ao tratamento das 
operações mercantis. 
A seguir, avançamos para o tratamento contábil de eventos econômicos 
diversos que afetam o patrimônio, como adiantamentos, despesas pagas 
antecipadamente, resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado 
e intangível, e provisão para devedores duvidosos. 
 
AVALIAÇÃO DO TEMA: 
REFERÊNCIAS 
NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade básica. 14 ed. São Paulo: Frase, 
2009. 
 
EXPLORE+ 
Para se aprofundar nas operações contábeis, leia o seguinte livro: 
NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade avançada e análise das 
demonstrações financeiras. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 
 
CONTEUDISTA 
José Américo Pereira Antunes 
CURRÍCULO LATTES 
 
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