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Capítulo 10 Momentos de inércia Disciplina: Mecânica Técnica Engenharia de Produção Professora : MSc. Marcela Gonçalves Ferreira OBJETIVO Desenvolver um método para determinar o momento de inércia de uma área. DEFINIÇÃO DE MOMENTOS DE INÉRCIA PARA ÁREAS Sempre que uma carga distribuída atua perpendicularmente a uma área e sua intensidade varia linearmente, o cálculo do momento da distribuição de carga em relação a um eixo envolverá uma quantidade chamada momento de inércia de área. Por exemplo: •P varia linearmente com a profundidade; •O momento dessa força em relação ao eixo x, é dM = y.dF = γ.y2dA, integrando dM sobre a área inteira da chapa gera: M = γ ʃy2dA A INTEGRAL é CHAMADO de Momento de Inércia de área Ix, em relação ao eixo x. MOMENTO DE INÉRCIA •Por definição, os momentos de inércia de uma área diferencial dA em relação aos eixos x e y são dIx = y 2 dA e dIy = x 2 dA, respectivamente. •Para a área inteira A, os momentos de inércia são determinados por integração; ou seja, MOMENTO DE INÉRCIA Para a área inteira, o momento de inércia polar é •Essa relação entre JO e Ix, Iy é possível porque r 2 = x2 + y2. TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS PARA UMA ÁREA O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar o momento de inércia de uma área em relação a qualquer eixo que seja paralelo a um eixo passando pelo centroide e em relação ao momento de inércia é conhecido. • Para o momento de inércia polar, como TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS PARA UMA ÁREA TEMOS: • A forma de cada uma dessas três equações indica que o momento de inércia para uma área em torno de um eixo é igual ao seu momento de inércia em torno de um eixo paralelo passando pelo centroide da área mais o produto da área e o quadrado da distância perpendicular entre os eixos. MOMENTOS DE INÉRCIA PARA ÁREAS COMPOSTAS Uma área composta consiste em uma série de partes ou formas ‘mais simples’ conectadas, como retângulos, triângulos e círculos. Se o momento de inércia de cada uma dessas partes for conhecido ou puder ser determinado em relação a um eixo comum, então o momento de inércia da área composta em relação ao eixo é igual à soma algébrica dos momentos de inércia de todas as suas partes. Partes compostas Usando um esboço, divida a área em suas partes compostas e indique a distância perpendicular do centroide de cada parte até o eixo de referência. Teorema do eixo paralelo Se o eixo centroidal para cada parte não coincide com o eixo de referência, o teorema do eixo paralelo deve ser usado para determinar o momento de inércia da parte em relação ao eixo de referência Somatório O momento de inércia da área inteira em relação ao eixo de referência é determinado pela soma dos resultados de suas partes compostas em relação a esse eixo. Se uma parte composta tem um ‘furo’, seu momento de inércia é encontrado ‘subtraindo’ o momento de inércia do furo do momento de inércia da parte inteira, incluindo o furo. Exemplo 10.1 • Foi escolhido para integração o elemento infinitesimal mostrado na figura. •Por causa da localização e orientação, todo o elemento está à distância y’ do eixo x’. •Nesse caso é necessário integrar de y’= - h/2 a y’= h/2 •Como dA = bdy’ Letra a): (b) Letra b): Determine o momento de inércia com relação ao eixo xb que passa pela base do retângulo. O momento de inércia em relação a um eixo que passa pela base do retângulo pode ser obtido por meio da utilização do resultado de parte da letra a) e da aplicação do Teorema dos Eixos Paralelos. •Utilizando a equação abaixo, o momento polar de inércia em relação a C é portanto: •Sendo: Letra c) : Ao pólo ou eixo z´ perpendicular ao plano x´- y´ e que passa pelo centroide C. Para determinarmos o momento polar de inércia em relação ao ponto C, devemos primeiro obter Iy´ Exemplo 10.5 TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS •PARTES CONSTITUINTES: A área composta é obtida pela subtração do círculo do retângulo, como mostra figura ao lado; •O CENTROIDE DE CADA ÁREA é localizado na figura. (a) (b) Calcule o momento de inércia da área composta mostrada na figura (a) abaixo em relação ao eixo x. •Teorema dos eixos paralelos: Os momentos de inércia em relação ao eixo x são determinados usando-se o teorema dos eixos paralelos e os dados da TABELA ( Tabela em anexo). CÍRCULO: RETÂNGULO: Distância do eixo x até o centro da figura! SOMATÓRIO: o momento de inércia da área composta é então: Exemplo 10.5 Determine os momentos de inércia da área da seção reta da viga mostrada na figura abaixo, em relação e os eixos x e y que passam pelo centroide. Partes Constituintes: •A seção transversal da viga pode ser considerada uma composição das 3 áreas retangulares A,B e D, mostradas na figura abaixo. •Para os cálculos, o centroide de cada uma desses retângulos está localizado na figura. (150 mm + 50 mm = 200 mm) Teorema dos eixos paralelos: De acordo com a tabela em anexo, o momento de inércia de um retângulo em relação ao eixo que passa pelo seu centroide é: •Utilizando o Teorema dos Eixos Paralelos para os retângulos A e D, os cálculos são os seguintes: Retângulo A: Em x: Em y: Lembrando que: Retângulo B: Retângulo D: Em x: Em y: Somatório: os momentos de inércia para toda a seção reta, dessa forma: Exercício 10.33 – Décima segunda edição Exercício 10. 59 – décima segunda edição
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