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RESUMO DE PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA

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RESUMO DE PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA: limpe 
Legalidade 
Este princípio assegura que a Administração Pública só pode agir em 
nome da lei e respaldada por ela. 
Caso esse princípio não seja obedecido, a atividade pública será ilícita 
e, por tanto, deverá ser punida. 
Impessoalidade 
Aqui se assegura que os atos administrativos são de responsabilidade 
da Administração Pública e não de um servidor público específico. 
Por outro lado, é também este princípio que proíbe a promoção pessoal 
de ocupantes de cargos públicos. Exemplo clássico era o de se 
batizarem viadutos e pontes com o nome do governador ou do prefeito. 
Atualmente, isso só pode ocorrer em homenagem a pessoas ilustres já 
falecidas, evitando justamente a autopromoção por meio da 
Administração Pública e seus recursos. 
Moralidade 
Este princípio, em síntese, alerta que “nem tudo que é legal é honesto”. 
Há casos em que, apesar da permissão da lei, em certas circunstâncias, 
uma ou outra ação administrativa pode caracterizar-se como não moral 
ou não ética. 
Veja o que diz o inciso LXXIII do art. 5 ° de nossa Constituição: 
“qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise 
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o 
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-
fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. 
Em outros termos, é o seguinte: 
Imaginemos que um cidadão presencie a utilização de carros oficiais 
(portanto, pertencentes à Administração Pública) para fins 
particulares. Ele poderá coletar provas e propor ação na Justiça para 
cessar o ato e reparar o dano. Como está agindo em nome da cidadania 
(se o fizer de boa fé), não precisará custear nada na Justiça, nem 
mesmo se vier a perder a causa. A conclusão é de que era um cidadão 
interessado em preservar a moralidade da Administração Pública. 
Publicidade 
Este princípio, também mandamento constitucional, é hoje mais 
popularmente conhecido como transparência, termo que veio à tona, 
na história recente, com a derrocada ad URSS, em que se exigia a 
glasnost (=transparência). 
Em suma, significa que atos administrativos, pelo seu caráter público, 
deve ser dada ampla divulgação, de modo que o cidadãos possam 
acompanhar e avaliar tais atividades. 
Há outro sentido para o termo, muito bem explicitado pela Constituição 
Federal, quando, em seu art. 5°, inciso XXXIII, afirma que “todos têm 
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse 
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo 
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. 
Eficiência 
De todos os princípios que devem ser seguidos pela Administração 
Pública, este é o mais recente e já observa a modernidade exigida por 
qualquer instituição, pública ou privada. 
Ele estipula que não basta os atos públicos serem legais, impessoais, 
de acordo com a moral e amplamente divulgados: eles devem também 
buscar a eficiência, o atendimento real dos objetivos a que se propõem, 
sempre em nome da sociedade, da população, que os financia.

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