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TCC 2 - SAUDE MENTAL DAS MULHERES VITIMAS DE VIOLENCIA SEXUAL(1)

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAÚRICIO DE NASSAU
NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
SAÚDE MENTAL DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Elizângela Alves da Silva
Geovana Roberta Pereira da CruZ
RECIFE-PE
DEZEMRO, 2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAÚRICIO DE NASSAU
NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO DE ENFERMAGEM
SAÚDE MENTAL DE MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Elizângela Alves da Silva
Geovana Roberta Pereira da Cruz
Trabalho para conclusão do curso de Enfermagem do Centro Universitário Maurício de Nassau, sob a orientação da Professora Dra. Felicialle Pereira da Silva.
RECIFE-PE
DEZEMBRO, 2022
SAÚDE MENTAL DAS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Elizângela Alves da Silva[footnoteRef:0] Geovana Roberta Pereira da Cruz[footnoteRef:1] Felicialle Pereira da Silva[footnoteRef:2] [0: Graduanda em Enfermagem, Centro Universitário Maurício de Nassau, UNINASSAU, Recife-PE, Brasil.] [1: Graduanda em Enfermagem, Centro Universitário Maurício de Nassau, UNINASSAU, Recife-PE, Brasil.] [2: Doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, Recife-PE.] 
RESUMO
Introdução: A violência sexual abrange uma variação de atos ou tentativas de relação sexual, seja fisicamente forçada, ou coagida, que se dá em quaisquer tipos de relacionamentos. O fato dos autores serem geralmente cônjuges é fator que contribui para que esse tipo de violência permaneça invisível. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a atuação do enfermeiro na saúde mental das mulheres vítimas de violência sexual, entendendo as consequências e apontando as ações prioritárias do papel do enfermeiro no atendimento. Método: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Resultados: Uma das atribuições do profissional de enfermagem durante o atendimento é identificar a violência, tratar os problemas resultantes da agressão, realizar as profilaxias, fazer o acompanhamento da vítima durante um período estipulado de seis meses após o registro de ocorrência e se possível encaminhar para a rede Inter setorial, além de notificar o quadro de violência na vigilância epidemiológica através do SINAN (Sistema de Informação e Agravos de Notificação) com as devidas informações sobre a violência. Conclusão: Conclui-se que o profissional de enfermagem pode contribuir por ações educativas e de prevenção com grupos de autoajuda, possibilitando o reconhecimento do poder da própria mulher violentada na busca de alternativas para a solução de seu problema. 
Palavras-chave: Cuidado da enfermagem, Saúde Mental, Violência Sexual.
ABSTRACT
Introduction: Sexual violence covers a range ofactsorattemptsat sexual intercourse, whetherphysicallyforcedorcoerced, whichoccursboth in marriageand in othertypesofrelationships. The factthattheperpetrators are usuallyspousesis a factorthatcontributestothistypeofviolenceremaininginvisible. Objective:Thisstudyaimstocarry out anintegrativeliterature review onthe role of nurses in the mental healthofwomenvictimsof sexual violence, understandingtheconsequencesandpointing out thepriorityactionsofthenurse's role in care. Method:Thisstudyisanintegrativeliterature review. Results:Oneoftheattributionsofthenursing professional duringtheserviceistoidentifytheviolence, treattheproblemsresultingfromtheaggression, carry out prophylaxis, follow upthevictimduring a stipulatedperiodofsixmonthsaftertheincidentisregisteredand, ifpossible, forwardtotheIntersectoral network, in additiontonotifyingthesituationofviolence in epidemiologicalsurveillancethrough SINAN (System ofInformationandNotificationofDiseases) withthenecessaryinformationaboutviolenceConclusion: It isconcludedthatthenursing professional cancontributethrougheducationalactionsandpreventionwith self-help groups, enablingtherecognitionofthepoweroftheabusedwomanherself in thesearch for alternativesto solve her problem.
Keywords: Nurse care, Mental Health, Sexual Violence.
INTRODUÇÃO
A palavra violência vem do termo latim "vis", que tem o significado de força, em um sentido de ameaça, constrangimento, prática da força física sobre outra pessoa1.O Brasil é um dos países com o maior índice de criminalidade no mundo. Anualmente são registrados milhões de crimes de todas as espécies, dentre os quais grande quantidade é de crimes cometidos em desfavor do sexo feminino, seja no âmbito familiar, seja no âmbito externo. O conhecimento relacionado à violência está sempre em transformação, porque representa quando aconteceu e o local envolvido. Percebe-se que não existe um conceito concreto sobre violência, pelo motivo, que ela é entendida de inúmeras formas, pontos de vista diferentes, desde o entendimento individual e por um conjunto de pessoas2.
A violência contra a mulher constitui-se em um problema mundial ligado ao poder, privilégios e controle masculinos, atinge as mulheres de qualquer idade, cor, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual ou condição socioeconômica. O efeito desta violência afeta o bem-estar, segurança, atividade profissional, possibilidades de educação, bloqueio psíquico, desenvolvimento pessoal culminado com prejuízo na autoestima, riscos de prostituição, uso de drogas e outros comportamentos de riscos, assim como na vida sexual e na reprodução3.
Hoje contamos com leis que avançam no campo dos direitos humanos, outras ainda são tão anacrônicas que precisam ser alteradas com urgência. A incompatibilidade entre a lei e a prática social, assim como os esforços insuficientes dos governos para fazer valer os acordos internacionais nesta questão constituem-se em negação dos direitos humanos2. 
As múltiplas causas e complexidades associadas à violência sexual exigem o envolvimento das autoridades públicas por meio de programas de extensão e aceitação envolvendo a comunidade e diversos setores públicos. No Brasil, conforme protocolos e recomendações técnicas e legais, alguns serviços de saúde já oferecem assistência integral e multidisciplinar, incluindo assistência policial e jurídica, às mulheres vítimas de violência sexual4. 
A violência realizada em casa contra a mulher é um grave problema de saúde pública devido à sua gravidade, porque afeta não só o seu caráter físico, mas sobretudo a marca psicológica deixada pelo ataque5. Atualmente, muitas pessoas optam por não denunciar seus agressores por diversos motivos, incluindo vergonha, culpa, constrangimento por não acreditar na denúncia, dependência financeira e, principalmente, medo de que seu parceiro ataque outros membros da família6.
A violência pode ser concebida como uma conduta humana em que há duas faces: uma objetiva e outra subjetiva, na esfera subjetiva há a intenção violenta ou uma fantasia violenta não realizada, ou seja, há uma violência “não visível”. Já na face objetiva se pode notar uma manifestação de ato violência, ainda que este não atinja seu objetivo de destruição7.
A violência sexual, assim como as demais violações contra a mulher são epidêmicas no Brasil, mas a mesma encontra-se invisível para a maioria da sociedade, ela é ocultada pelo sistema machista e patriarcal8. 
A fim de investigar e articular os campos de estudos da saúde mental e das relações de gênero faz-se necessário compreender as relações sociais de desigualdade que se estabelecem e as repercussões destas nas vidas dos/as sujeitos/as, conforme a experiência e a construção social que as engendram. Tendo em vista a relevância de situar, para o cuidado com a saúde mental, as realidades locais, os espaços de produção de vida, as relações sociais diversas, a cultura, os ambientes escolares, bem como os demais setores da dinâmica social7.
O presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a atuação do enfermeiro na saúde mental das mulheres vitimas de violência sexual.
METODOLOGIA 
Este estudo trata-se de revisão integrativa da literatura. A revisão integrativa se caracteriza como um método que dar suporteà síntese de conhecimento produzido sobre o tema, de modo que sejam rastreadas e incluídas as pesquisas mais pertinentes para extração de dados, interpretação de resultados, análise e apresentação de ideias. Dessa forma, a revisão integrativa de literatura objetiva, sobretudo, identificar, selecionar, avaliar e sintetizar as evidencias colhidas no decorrer da pesquisa. Para a condução desta investigação, percorreram-se seis etapas: identificação do problema, formulação da questão norteadora, seleção da amostra, categorização e análise dos dados, discussão dos resultados e síntese do conhecimento9.
A pesquisa em questão foi realizada por meio da biblioteca virtual de saúde (BVS), para a busca dos estudos primários, foram selecionadas as bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine andNationalInstitutesof Health (PubMed/MEDLINE), Base de dados de Enfermagem (BDENF).
Foi utilizado como critérios de inclusão: a) Artigos dos últimos 5 anos; b) Artigos completos; c) Artigos em português, inglês e espanhol d) Assuntos focados em saúde mental das mulheres vítimas de violência sexual. E como critérios de exclusão: a) Artigos pagos; b) Artigos bloqueados; c) Trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
A questão de pesquisa foi realizada com base na estratégia PICo, onde: P- População: Mulheres; I- Interesse: fatores de risco na violência sexual nas mulheres; Co- Contexto: Importância da enfermagem na saúde mental, o que resultou na seguinte questão norteadora: “Qual a atuação do Enfermeiro na saúde mental de mulheres vítimas de violência sexual? Ressalta-se que o elemento C, de comparação entre intervenção ou grupo, não foi empregado devido ao tipo de revisão.
Os descritores utilizados foram: “violência sexual”, “saúde mental” e “enfermagem”, usando como termo booleano “AND” A busca foi realizada on-line, entre os meses de agosto e novembro de 2022, nos últimos 5 anos, a delimitação desse período é justificada para assegurar quantitativo adequado de estudos primários.
Para a análise e posterior síntese dos artigos que atenderam aos critérios de inclusão foi utilizado um quadro sinóptico especialmente construído para esse fim, que contemplou os seguintes aspectos pertinentes: título da pesquisa; nome dos autores; objetivos; e principais resultados. A apresentação dos resultados e discussão dos dados obtidos foi realizada de forma descritiva, que possibilitam ao leitor pontos de partida para responder à questão de pesquisa e impactar positivamente na compreensão dos objetivos deste estudo.
Para organizar o processo da amostra final dos artigos incluídos na revisão integrativa, foi realizado um fluxograma, que mostra de forma detalhada este processo e segue o modelo do PreferredReportingItems for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), de acordo figura 1 abaixo.
 (
Identificação
)Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos incluídos no estudo, baseado no Chek-list PRISMA.
 (
Artigos encontrados nas bases de dados LILACS, PUBMED, BNDF (n= 1.431).
)
 (
Estudos excluídos (n= 345)
) (
Estudos duplicado removidos LILACS, PUBMED, BNDF (n= 51).
) (
Triagem
)
 (
Artigos com textos completos excluídos (n= 294).
) (
Estudos selecionados LILACS, PUBMED, BNDF (n= 461).
)
 (
Elegibilidade
)
 (
Artigos com textos completos para avaliar a elegibilidade (n= 265).
)
 (
Estudos incluídos na síntese qualitativa (n= 15).
) (
Incluído
)
Fonte: Autora da pesquisa (2022).
RESULTADOS 
A amostra foi composta de 15 artigos, sendo 12 publicados na língua portuguesa e 3 na língua inglesa entre os anos de 2018 a 2022. O quadro 01 relata os anos da publicação, tipo de estudo, objetivos e resultados. 
Quadro 01 – Distribuição sinóptica demonstrativa dos estudos quanto ao Autor, título do artigo, objetivos e resultados. 
	AUTOR/ANO
	TÍTULO
	OBJETIVO
	TIPO DE ESTUDO
	PRINCIPAIS RESULTADOS
	Nunes et al., (2018)
	Violência Sexual contra Mulheres: um estudo comparativo entre vítimas adolescentes e adultas.
	Descrever as características da vítima, da violência, do agressor e do atendimento recebido por mulheres (12 anos acima) em um hospital da rede pública de Fortaleza-CE
	Estudo quantitativo, exploratório e descritivo.
	Quanto às consequências da violência sexual, confirmaram-se os problemas de saúde como estresse pós-traumático, transtorno comportamental e gravidez. As vítimas destacaram-se por serem em sua maioria adultas, de raça/cor parda, heterossexual, solteira e estudante.
	Souza et al., (2019)
	O papel da enfermagem na violência sexual contra a mulher.
	Compreender a importância do papel do enfermeiro em casos de mulheres vítimas de violência sexual e a
incidência dos casos.
	Revisão bibliográfica
	O atendimento às vítimas de violência sexual inclui medidas de prevenção e tratamento,
proporcionando à
paciente a garantia de receber cuidado humanizado e seguro prestado pelo profissional de enfermagem que se encontra a frente do atendimento a
essas mulheres que sofrem esse tipo de violência.
	Alves et al., (2020)
	“Podegritar, ninguémvai acreditaremvocê”: A saúde mental de mulheres vítimas de violência sexual
	Descrever as consequências à saúde mental da mulher vítima de violência sexual, tracejando os cuidados recebidos nos serviços da Rede de Atenção à Saúde.
	Revisão Integrativa de literatura.
	O estudo identificou a importância da percepção dos profissionais de saúde, para a identificação dos casos imediatos, visando promover práticas assistenciais de acolhimento, e uma percepção qualificada para atender essa demanda, viabilizando o acolhimento inicial, acompanhamento integral, assistencial e humanizado.
	Barbosa et al., (2018)
	Violência sexual: narrativas de mulheres
com transtornos mentais no Brasil
	Compreender o impacto da violência sexual sofrida por mulheres com transtornos
mentais a partir de autorrelato de suas experiências.
	Pesquisa exploratório 
	A instabilidade
dos relacionamentos foi atribuída a situações de agressividade, infidelidade do parceiro e uso de
drogas ou álcool. Houve relatos de terem sido vítimas de violência física na família, sobretudo
por parte de parceiros, e também de violência sexual, sendo que, em alguns casos, os agressores
eram pessoas da família.
	Mota et al., (2020)
	Desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns em mulheres em situação de violência sexual
	Identificar, a partir da literatura científica, os transtornos mentais comuns desenvolvidos em mulheres em situação de violência sexual.
	Revisão integrativa da literatura
	Há associação significativa da violência sexual com o desenvolvimento de transtornos mentais comuns, principalmente o Transtorno de Estresse Pós-traumático.
	Gadoni-Costa et al., (2019)
	Violência contra a mulher: levantamento dos casos atendidos no setor de enfermagem de uma delegacia para a mulher.
	Apresentar um levantamento de casos atendidos no setor de enfermagem em um município da metropolitana de porto alegre.
	Estudo exploratório 
	Os dados levantados confirmam estudos que apontam que a maioria dos casos de agressão contra a mulher ocorre em seus próprios lares. Observou-se também que o uso de álcool e drogas e a presença de violência anterior nas famílias podem ser apontados como fatores de risco para a perpetuação do fenômeno. 
	Villela (2018)
	Conquistas e desafios do enfermeiro no atendimento das mulheres que sofreram violência sexual.
	Analisar os desafios no atendimento das mulheres que sofrem violência sexual. 
	Revisão bibliográfica
	Os resultados mostram que apesar da importância da enfermagem, real e simbólica, do atendimento às vítimas de violência sexual, governo e movimento de mulheres não têm conseguido garantir a expansão destes serviços, nem articular a contento a discussão sobre a violência sexual e o direito das mulheres ao aborto em quaisquer condições, sendo necessário intensificar as ações em torno desta pauta.
	Higa (2020)
	Atendimento à mulher vítima de violência sexual:Protocolo de Assistência de Enfermagem.
	Descrever o Protocolo de Enfermagem na Assistência às Mulheres Vítimas de Violência Sexual
	Estudo exploratório 
	O protocolo de enfermagem tem proporcionado à cliente um atendimento integral e humanizado e à enfermeira, maior autonomia na sua área de atuação, favorecendo o trabalho colaborativo e interativo com a equipe multidisciplinar.
	Delziovoet al., (2020)
	Violência sexual contra a mulher e o atendimento no setor saúde no Brasil.
	Descrever a importância do atendimento e assistência para mulheres vítima de violência sexual no setor de saúde no Brasil
	Estudo transversal
	Conclui-se que as instâncias de gestão do SUS precisam assumir a responsabilidade tanto da garantia de atendimento às vítimas de violência sexual como do registro das informações. Neste sentido as normatizações devem ser acompanhadas de processos de educação permanente, para os profissionais de saúde e gestores, a fim de que o direito à saúde seja realidade.
	Monteiro et al., (2018)
	A violência contra a mulher atendida em unidade de urgência: uma contribuição da enfermagem.
	Objetivou-se, com o presente trabalho, levantar os casos de violência contra a mulher atendida em uma unidade de urgência
	Estudo qualitativo descritivo
	Concluiu-se que os registros de violência foram maiores nos casos em que as mulheres apresentaram marcas físicas; foi expressivo o número de subnotificação de agressores. Finalmente, é conveniente que os profissionais que atendem mulheres vítimas da violência doméstica sejam treinados para identificar, acolher e registrar corretamente os casos de violência.
	Reis et al., (2019)
	Assistência de Enfermagem à Mulher que Sofreu Violência Sexual
	O objetivo deste estudo foi caracterizar a assistência de enfermagem prestada pelo enfermeiro às mulheres que sofreram violência sexual
	Revisão de literatura
	Conclui-se que as mulheres receberam mais informações no período noturno, em que a consulta era mais demorada, mas esse fato por si só não justifica a maior qualidade do atendimento da equipe do plantão noturno.
	Leal (2019)
	A violência como objeto da assistência em um hospital de trauma: "o olhar" da enfermagem.
	 Objetivo é conhecer e compreender o "olhar" e o fazer das trabalhadoras de enfermagem no cuidado ao paciente vítima de violência, hospitalizado em serviços de emergência em trauma
	Estudo descritivo
	Em relação ao "olhar" da enfermagem no cuidado ao paciente ficou evidente a preocupação das trabalhadoras e as dificuldades desse enfrentamento. Aponta-se, que os serviços públicos de saúde necessitam se auto-avaliar e propiciar a criação de espaços de corresponsabilização nesse processo.
	Cavalcanti et al., (2019)
	Representações sociais de profissionais de saúde sobre violência sexual contra a mulher.
	Analisar as representações sociais da violência sexual contra a mulher, construídas e reproduzidas no contexto da assistência 
	Pesquisa exploratória
	Pode-se concluir que persistem padrões hegemônicos de relações assimétricas, mesmo nos discursos profissionais das maternidades que são referência para o atendimento às vítimas de violência sexual. A incorporação da categoria analítica de gênero, por intermédio das capacitações e da formação profissional, poderia tornar a assistência pré-natal numa importante "porta de entrada" para se abordar as situações de violência sexual.
	Oliveira et al., (2018)
	Violência contra a mulher: sofrimento psíquico e adoecimento mental.
	Refletir sobre a relação existente entre violência contra a mulher, surgimento do estresse, sofrimento psíquico e adoecimento mental.
	Revisão bibliográfica
	Deveria ocorrer a interface da violência com a saúde, e, neste caso, o reconhecimento e acolhimento de situações de violência nos serviços de atenção básica de saúde e serviços de emergência, onde o seguimento se daria mediante intervenção possível no próprio local da detecção, com encaminhamento dos casos para serviços especificamente qualificados para isto
	Bucheleet al., (2019)
	A interface da saúde mental na atenção básica.
	Este estudo objetivou conhecer as ações de saúde mental desenvolvidas na atenção básica, bem como identificar como acontece essa integração
	Revisão de literatura
	Os resultados encontrados através da análise dos dados levaram-nos a instituir dois eixos que apontam para ações em saúde mental, desenvolvidas na atenção básica, sob diferentes concepções do pensar/fazer saúde.
Fonte: Autora da pesquisa (2022)
DISCUSSÃO
A equipe de enfermagem tem como papel principal na assistência às mulheres vítimas de violência sexual o acolhimento, por atuarem diretamente no gerenciamento do cuidado ao paciente. Além disso, um papel essencial do enfermeiro é a realização do diagnóstico, planejamento do cuidado, implementação e evolução de enfermagem. O enfermeiro quando acompanha todo o processo de cuidado, percebe não somente os danos como ferimentos, mas também o ganho ou perda de peso, medos, emoções, traumas e os diversos sinais e sintomas recorrentes após a violência sofrida10.
O atendimento para que seja efetivo, o enfermeiro deve estar habilitado para ter postura neutra e não demonstrar manifestações pessoais ou julgadoras que possam interferir na vítima e na eficácia ao tratamento e também deverá aprender a ouvir, pois, algumas mulheres precisam e desejam falar sobre a violência de forma privada e sigilosa. Portanto, faz-se necessário que o enfermeiro converse com a vítima de forma confidencial, ética de modo a despertar sentimento de confiança e segurança necessária para a realização dos procedimentos e cuidados indispensáveis11. 
Esse tipo de violência faz com que a mulher se sinta incapaz, o homem faz ouvir histórias de seus adultérios, deixando claro que isso ocorre por culpa dela, dessa forma faz com que a mulher se sinta culpada e a acusa de fazer a mesma coisa. A violência sexual diz respeito a atos ou tentativas sexuais de forma forçada, que ocorre tanto no casamento, quanto em outros tipos de relacionamentos, força a mulher ter relações sem ter vontade própria. 
A violência sexual abrange uma variação de atos ou tentativas de relação sexual, seja fisicamente forçada, ou coagida7. O fato dos autores serem geralmente cônjuges é fator que contribui para que esse tipo de violência permaneça invisível7.
Nesse sentido, entendemos que a violência contra mulheres estaria ligada com as relações de poder existentes na relação entre homens e mulheres. Compreendemos que o poder se manifesta pelas normas e pelas relações dentro de uma sociedade, processo este que constitui sujeitos e causa efeito sobre a prática social.
Este estudo corrobora as implicações para a saúde pública da violência sexual contra a mulher que transcende todas as fronteiras sociais e uma vez que as mulheres vítimas dessa violência são mais vulneráveis ​​a problemas psiquiátricos, justificada na noção de ser vista como um problema, pode causar danos a curto ou longo prazo. 
Nesse sentido, há a necessidade de uma assistência de qualidade com uma visão integral para prevenir futuros desfechos imprevisíveis, importantes para a construção do comportamento. Para atingir esse objetivo desta pesquisa é ampliar e aprofundar nosso conhecimento sobre a qualidade do atendimento às mulheres vítimas de violência sexual. A mulher que é vítima, na maioria das vezes, enfrenta dificuldades para receber do poder público o mínimo de assistência, por isso o profissional de enfermagem deve buscar continuadamente sua capacitação para estar preparado para oferecer assistência de forma eficiente e eficaz a essas mulheres. A enfermagem desempenha um papel central na aceitação dessas mulheres, pois a profissão resgata a humanização como parte central de seu trabalho, além de ser uma das profissões mais informativas.
Um dos principais desafios dessa violência é a estruturação e integração dos serviços e atendimentos para prevenir a vitimização dessas mulheres e, sobretudo, prestar um atendimento humanizado e integral. Independentemente do gênero do profissional,o trabalho de enfermagem voltado para a mulher vítima de violência sexual deve ser de qualidade. Uma equipe profissional e multiprofissional deve estar devidamente capacitada para receber e saber atuar sem preconceitos, independentemente da condição da vítima12.
Todavia, os serviços de saúde, em geral, não se encontram plenamente estruturados e equipados, no sentido de tratar, diagnosticar, colaborar para oferecer tratamentos preventivos da violência contra a mulher. Desse modo, enfrentar o problema da violência contra a mulher vai além do contexto dos serviços de saúde e exige uma rede de apoio para efetuar a resolução desta questão13.
As mulheres que sofreram abuso sexual necessitam de acolhimento por parte dos profissionais de saúde, fator fundamental para a humanização da assistência à saúde e essencial para que se estabeleça um relacionamento de forma adequada entre o profissional e a cliente14.
É justamente dentro desse contexto do acolhimento em que os profissionais de enfermagem são importantes a prestar essa assistência, pois atuam praticamente 24 horas dentro da unidade ou instituição responsável, foram consideradas as profissionais apropriadas para realizar o acolhimento. Porém, necessita, pois que esses profissionais tenham o conhecimento acerca dos aspectos assistenciais e legais que envolvem a violência sexual, oferecendo conforto e segurança à mulher14.
Partindo da premissa que é imprescindível a intervenção nos casos de violência, sendo este multiprofissional, interdisciplinar e interinstitucional. Logo, a equipe de saúde necessita buscar identificar organizações e serviços existentes na comunidade que tenham possibilidades de contribuir com a assistência “a exemplo das Delegacias da Mulher e da Criança, Instituto Médico Legal, Ministério Público, instituições como casas-abrigo, grupos de mulheres, creches, entre outros”15.
O setor da saúde, por se constituir um dos espaços privilegiados para identificação das mulheres e adolescentes em situação de violência sexual, exerce papel fundamental na definição e articulação dos serviços e organizações que, direta ou indiretamente, atendem situações de violência sexual, tendo o profissional de enfermagem um papel fundamental neste contexto16.
O acolhimento às vítimas deve ser princípio a ser seguido por todos e estar presente nos consecutivos caminhos da rede de instituições que recebe a vítima e a família, no sentido de estes se organizem, sintam-se protegidos, seguros e, assim, deem prosseguimento ao atendimento em toda a sua plenitude.
Cabe aos profissionais responsáveis à prestação de apoio às vítimas de violência sexual de maneira cuidadosa, uma vez que são os primeiros a darem o devido atendimento a essas vítimas. Por isso devem sempre contar com atividades e treinamentos continuados, pois na maioria das vezes nem os próprios profissionais estão preparados para lidar com essa situação de tamanha complexidade.
É de suma importância que a equipe multiprofissional proporcione um ambiente de acolhimento sob a concepção de vínculos de confiança para com a mulher. Tendo, inclusive, compreensão sobre a violência e seu impacto na vida da vítima, articulando assim formas de cuidados e garantia de segurança. O acolhimento e a observação da paciente devem suceder de forma contínua, sendo indispensável para o devido atendimento desconsiderar qualquer tipo de preconceito, não levando em conta nenhum fator relacionado às condições da paciente, sejam materiais, financeiros, de gênero, entre outros.
Uma das atribuições do profissional de enfermagem durante o atendimento é identificar a violência, tratar os problemas resultantes da agressão, realizar as profilaxias, fazer o acompanhamento da vítima durante um período estipulado de seis meses após o registro de ocorrência e se possível encaminhar para a rede Inter setorial, além de notificar o quadro de violência na vigilância epidemiológica através do SINAN (Sistema de Informação e Agravos de Notificação) com as devidas informações sobre a violência.
Em algumas situações, os enfermeiros dispensam a notificação compulsória às vítimas de violência por temerem represálias ou por ignorarem a importância. Essa característica sugere que ao cuidar de um paciente em situação de maus-tratos, o ato de culpar e agir pode ser um obstáculo na vida daquela pessoa que simplesmente precisa de alguém em determinadas situações, mostrando a importância da compreensão do profissional.
CONCLUSÃO
A violência é um objeto construído e produzido a partir de diferentes práticas humanas, em especial por intermédio do exercício de poder, opressão e dominação masculina, portanto é objeto de conhecimento passível de estudos e de transformação social. 
Este estudo contribui com a nossa formação dos profissionais atuantes, no que diz respeito ao conhecimento, reflexão e construção de rede de apoio psicoemocional a estas mulheres vítimas de violência sexual, contribuindo dessa forma para uma melhor qualidade de vida. 
É preciso fortalecer políticas e programas voltados à prevenção, tratamento das vítimas, resposta ao fenômeno dos agressores e responsabilização, pois só assim ser possível reduzir o impacto da violência sexual na saúde física, mental e social das mulheres. 
Conclui-se que o profissional de enfermagem, como profissional da equipe multiprofissional de saúde, apresenta um papel de protagonista no cuidado à mulher vítima de violência e, para isso, deve estar devidamente capacitado para contribuir com ações educativas e de prevenção com grupos de autoajuda, possibilitando o reconhecimento do poder da própria mulher violentada na busca de alternativas para a solução de seu problema. 
REFERÊNCIAS
1. SOUZA, Flavia Bello Costa et al. Aspectos psicológicos de mulheres que sofrem violência sexual. Reprodução & Climatério, v. 27, n. 3, p. 98-103, 2019.
2. MEDEIROS, Mariana Pedrosa; ZANELLO, Valeska. Relação entre a violência e a saúde mental das mulheres no Brasil: análise das políticas públicas. Estudos e pesquisas em psicologia, v. 18, n. 1, p. 384-403, 2018.
3. SILVA, Thiago Dornela Apolinario da. Repercussões da violência sexual na infância sobre a função sexual e saúde mental da mulher. 2020. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo
4. COSTA, Malela. PEREIRA, Maria. Violência contra a mulher. Rev. Latino. Rio de Janeiro.2018
5. GONÇALVES, A.S; GUARÁ, I. M. F. R. Redes de proteção social na comunidade. São Paulo.2020.
6. SCHRAIBER LB, D’OLIVEIRA AFP. Violência sexual contra as mulheres. Interfaces – Comunicação, Saúde, Educação 2018;
7. OLIVEIRA EM, FREIRE MA, JORGE, MSB, BARROS, HM. Perfil e sofrimento em mulheres vítimas de violência atendidas em delegacia especializada. Rev RENE 2019; 4(2):30-7
8. MOTA, Larissa Eufrásio Peixoto et al. Desenvolvimento de Transtornos Mentais Comuns em mulheres em situação de violência sexual: revisão integrativa. Global AcademicNursingJournal: Lilacs, v. 1, n. 3, p. e54-e54, 2020.
9. PEREIRA, Adriana Soares et al. Metodologia da Pesquisa Científica. 1ª Ed. Santa Maria-RS, 2018
10. SILVA, Ana Cristina Fernandes; LOSACCO, Andrea Mathias; MONTEIRO, Iuri Abrahão; ABRAHÃO, Anelise Riedel. Violência sexual por parceiro íntimo identificada em unidade básica do PSF. Revista Nursing.São Paulo; 23(262): p. 3705-3709, abr., 2020.
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