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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
CRISTINA PEREIRA DE SANTANA 
HELIO DA ROCHA SANTANA 
PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE 
PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS 
REGINA DUTRA DE OLIVEIRA 
YESICA MILAGROS PACCO MAMANI 
 
 
 
 
 
 
O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO 
A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA 
NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
CRISTINA PEREIRA DE SANTANA 
HELIO DA ROCHA SANTANA 
PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE 
PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS 
REGINA DUTRA DE OLIVEIRA 
YESICA MILAGROS PACCO MAMANI 
 
 
 
 
 
 
 
O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO 
A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA 
NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como 
parte dos requisitos para obtenção do título de 
bacharel em enfermagem, sob a orientação da 
Prof.ª ME. Estela Mara Nicolau. 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² 
HELIO DA ROCHA SANTANA² 
PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE² 
PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² 
REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² 
YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² 
 
 
 
 
O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E 
COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE¹. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, 
como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem sob a 
orientação da Prof. ME. Estela Mara Nicolau³. 
 
Nota ___________________________ 
 
Data da Aprovação: ____/____/______ 
 
1BANCA EXAMINADORA: 
Prof. ____________________________________________________________ 
Assinatura________________________________________________________ 
 Prof. _____________________________________________________________ 
Assinatura________________________________________________________ 
Prof.____________________________________________________________ 
Assinatura________________________________________________________ 
 
1 Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. 
O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E 
COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE¹ 
 
CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² 
HELIO DA ROCHA SANTANA² 
PAULA CRISTINASILVA DE ALBUQUERQUE² 
PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² 
REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² 
YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² 
 ESTELA MARA NICOLAU³ 
 
RESUMO: A história nos referência a Violência contra a Mulher (VM) como um 
conceito difícil e complexo. Ela envolve estruturas ambientais, culturais, políticas e 
socioeconômicas se relacionando com a questão de gênero e desigualdade social. 
Sua alta prevalência é um problema extremamente difícil de ser abordado e pouco 
identificado nos serviços de saúde. Diante das informações o estudo tem como 
objetivo desvelar o conhecimento do Enfermeiro no atendimento a evidência e 
comprovação da violência feminina nas instituições de saúde. Para isto, optou-se por 
uma Revisão Integrativa (RI) de literatura, de cunho qualitativo, a fim de responder a 
pergunta norteadora: “como a Enfermagem desenvolve seu atendimento diante da 
mulher que sofre violência e como é o preparo profissional para isto?” utilizando a 
base de dados Scielo, LILACS e BDENF. Como critérios de inclusão: idioma 
(Português-Brasil); Temporalidade (publicações entre 2014 a 2020), artigos originais 
e disponíveis. Foram excluídos os duplicados nas bases de dados e os que não 
remeteram ao tema de interesse. Conclusão: o entendimento dos profissionais sobre 
a violência feminina frente ao atendimento clínico, e o conhecimento da equipe de 
enfermagem sobre a temática: violência feminina é satisfatório, contudo, não há 
muitos recursos nem divulgação destes serviços aos terceiros. O Enfermeiro, visa as 
ações que possam descontruir atitudes naturais advindas da pessoa que vivenciou a 
violência e a insere novamente na sociedade. 
 
DESCRITORES: Violência Feminina; Violência feminina e enfermagem; Violência 
Feminina e Enfermagem e cuidados. 
 Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. 
THE NURSE'S KNOWLEDGE IN SERVING THE EVIDENCE AND PROOF OF 
FEMALE VIOLENCE IN HEALTH INTITUTIONS¹ 
 
CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² 
HELIO DA ROCHA SANTANA² 
PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE² 
PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² 
REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² 
YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² 
 ESTELA MARA NICOLAU³ 
 
ABSTRACT: History refers us to Violence against Women (VW) as a difficult and 
complex concept. It involves environmental, cultural, political and socioeconomic 
structures relating to gender and social inequality. Despite its high prevalence, MV is 
an extremely difficult problem to be addressed and little identified in health services. 
Given the information, the study aims to reveal the knowledge of the nurse in attending 
to evidence and proof of female violence in health institutions. For this, it was opted for 
an Integrative Literature Review (IR), of a qualitative nature, in order to answer the 
guiding question: “how does Nursing develop its assistance to women who suffer 
domestic violence and how is the professional preparation for this? ? ” using the 
database Scielo, LILACS and BDENF, through the combination of the descriptors: 
“female violence”; “Female violence and nursing”; “Female violence and nursing and 
care”. As inclusion criteria: language (Portuguese-Brazil); Temporality (publications 
between 2012 to 2020), original articles and available in full. Duplicates in the 
databases and those that did not refer to the topic of interest were excluded. Through 
the critical analysis of the articles obtained, we hope to contribute to the present study 
for the understanding of professionals about female violence in the face of clinical care, 
and the knowledge of the nursing team on the theme: female violence. 
 
DESCRIPTORS: Female Violence; Female violence and nursing; Female Violence 
and Nursing and care. 
 
 Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
2 OBJETIVO ................................................................................................................. 13 
3 METODOLOGIA ....................................................................................................... 13 
3.1 Tipo de Pesquisa ........................................................................................... 13 
3.2 Coleta de Dados ............................................................................................ 13 
3.3 Avaliação dos dados ..................................................................................... 14 
4 CRONOGRAMA .............................................................. Erro! Indicador não definido. 
5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 
6 ANEXOS............................................................................................................................19 
 6.1 Anexo - Ficha de Informação de Agravos de Notificação..........................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
A história nos referência a Violência contra a Mulher (VM) como um conceito 
difícil e complexo. Ela envolve estruturas ambientais, culturais, políticas e 
socioeconômicas se relacionando com a questão de gênero e desigualdade social. 
Apesar de sua alta prevalência a VM é um problema extremamente difícil de ser 
abordado e pouco identificado nos serviços de saúde (BARUFALDI et al., 2017). 
Nos últimos 50 anos a sociedade brasileira põe em pauta discussões e 
preocupações da violência contra mulher como sendo um fenômeno exclusivamentecontemporâneo político e social desta problemática e destacando a gravidade e 
seriedade juntamente com suas relações de afeto (GUIMARÃES; PEDROZA, 2015). 
A homofobia possui um caráter que abrange a violência de gênero contra as 
mulheres lésbicas que muitas vezes está relacionado a sociedade machistas e se 
caracterizam por ameaças xingamentos difamações encontrado na internet 
diariamente. Estas desigualdades contra a mulher em uma sociedade contemporânea 
fazem com que o violentador gere insegurança, medo e revolta. Além destas não 
possuírem um suporte adequado pelos profissionais de saúde que muitas vezes 
observam apenas as feridas aparentes (DANTAS et al., 2016). 
Conforme descrevem Guimarães e Predroza (2015), para identificar que uma 
mulher sofreu violência, geralmente se expressa por vários tipos de lesões em 
diferentes partes do corpo sendo estes na maioria das vezes na região de cabeça 
face pescoço por ser mais vulnerável, além de queimaduras, traumas, hematomas 
capazes de gerar injurias na cavidade oral como fratura de dentes, maxilares e 
mandíbula. 
A Comissão Intermediaria dos Direitos Humanos em 1994 criou a Convenção 
de Belém do Pará, que trata a violência contra a mulher, onde qualquer ato que cause 
morte, dano ou sofrimento físico, psicológico de cunho sexual a mulheres tanto do 
círculo privado quanto o público. 
 Segundo Loschi (2019), A lei 11.340/2006 conhecida como lei Maria da Penha, 
em seu artigo 7º, exemplifica para facilitar a identificação dos tipos de agressões 
descrevendo as formas de violência doméstica como sendo: 
7 
 
- Violência física, pela prática de atos que ofendam a sua saúde ou 
integridade física; violência psicológica, por condutas que lhes 
causem qualquer forma de danos emocionais; 
- Violência sexual, por qualquer forma de constrangimento a 
presenciar, manter ou a participar de relação sexual não desejada; 
- Violência patrimonial, por atos que restrinjam ou impeçam o uso de 
seus bens, direitos e recursos financeiros, bens ou documentos 
pessoais ou de trabalho; 
- Violência moral, caracterizada por atos que configurem calúnia, 
difamação ou injúria. 
Segundo Frugoli et al.,(2019) os responsáveis pelas agressões as mulheres 
geralmente são os que tiveram vínculo com a vítima, inclusive afetivos, porém para 
justiça não concebe como ato criminal, os delitos como ameaças de violência moral 
tida como (calunia, difamação e injuria) ou violência patrimonial ainda não são 
compreendidas como atos de fúria por não terem cunho físico ou presença de armas. 
 Sabe-se que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher 
(PNAISM) foi criada em 2004 com o objetivo de atender todas as mulheres, 
independentemente do contexto em que elas estejam inseridas, ou seja, mulheres do 
campo, lésbicas, indígenas, negras, em situação de privação de liberdade, etc., na 
iniciativa de promover a qualidade de vida, reduzir a morbidade e a mortalidade, 
qualificar os profissionais e ampliar o acesso das mulheres aos serviços de saúde 
(CABRAL et al., 2019). 
De acordo com o Brasil (2018), os índices de violência contra a mulher não 
param de crescer de ano a ano em diferentes categorias previstas pelo Sistema de 
Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, assim como 
demonstra o Gráfico abaixo. 
 
 
 
 
Gráfico 1. Índice de violência contra a mulher de 2014 a 2018 no Brasil. 
8 
 
 
Fonte: SINAN /Ministério da Saúde; dados de 2018. 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ainda fornece dados 
regionais da violência feminina onde cita que a Violência contra a mulher chegou a 
4.936 mulheres assassinadas em 2017, sendo o maior número em 10 anos. A figura 
1 demonstra estes dados. 
Figura 1. Violência Contra a Mulher – 2007 a 2017 
 
Fonte: Atlas da violência 2019. 
9 
 
Entre 2012 e 2017 a taxa de homicídio de mulheres negras cresceu 29,9%, a 
taxa de homicídio de mulheres não negras cresceu 4,5%, os Homicídios dentro de 
casa crescem 17,1%, o Número de mulheres mortas por arma de fogo na residência 
cresce 28,7% e o Número de mulheres mortas por arma de fogo fora da residência 
aumenta 6,2% (BRASIL, 2019). 
Em certos casos as mulheres convivem com a violência por muito tempo, as 
vezes por um período de 20 a 30 anos, porem ao realizarem o boletim de ocorrências, 
não significa que seus problemas cessaram. Diversos fatores influenciam no percurso 
da responsabilização dos atos de crueldade, contudo as decisões não são definitivas, 
a necessidade de proteção e de abrigo é um deles. Pois nem todos os municípios 
oferecem estes serviços, ficando o apoio a cargo da família, dos vizinhos e de 
institutos assistenciais. (FRUGOLI et al. 2019). 
De acordo com Krenkel e Moré (2017 p. 771): 
“A primeira casa-abrigo de que se tem registro foi criada em 1971, na 
cidade de Chiswick, em Londres, na Inglaterra” e “são locais de caráter 
temporário, seguros e sigilosos que têm por objetivo garantir a 
integridade física e psicológica das mulheres que estão em situação 
de violência e sob risco iminente de morte”. 
Os mesmos autores afirmam que as prioridades das casas-abrigo são focadas 
em: promover o atendimento integral e interdisciplinar às mulheres e a seus filhos, 
especialmente nas áreas social, jurídica e psicológica; promover condições para a 
reinserção social da mulher como trabalho e renda, moradia, creche para os filhos e 
inserção nos programas de saúde além de informar à mulher quanto aos seus direitos 
e meios para exercê-los e oferecer um ambiente acolhedor para as mulheres visando 
ao exercício de sua autonomia e recuperação da autoestima. (KRENKEL E MORÉ, 
2017). 
As competências éticas da enfermagem, através de uma abordagem 
acolhedora e empática, visam sobretudo o respeito à mulher vitimada, são capazes 
de minimizar o sofrimento e garantem os direitos do ser cuidado. Estas medidas, 
condutas e posturas supremm as demandas biopsicoespirituais dessa mulher e 
priorizam a assistência à saúde antes de qualquer outra providência judicial ou policial. 
(ACOSTA et al., 2017) 
Ainda citando Acosta et al., (2017) a notificação compulsória é, na realidade, 
um registro sistemático e organizado feito em formulário próprio, utilizado em casos 
10 
 
suspeitos ou diante da comprovação de violência contra a mulher. Não é necessário 
conhecer o agressor para o seu preenchimento, por parte do profissional. 
Durante a assistência, os Enfermeiros identificam consequência mais 
frequentes como: dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, náuseas, distúrbios de 
sono, transtorno de humor, depressão, ansiedade e doenças sexualmente 
transmissíveis. Assim, o Enfermeiro observará não somente as queixas apresentadas 
pelas vítimas, como também valorizará os sintomas observados e ocultados pela 
paciente, e poderá mostrar pela divulgação que existem formas de prevenção e 
cuidados para mulheres que foram agredidas por qualquer tipo de violência 
(OLIVEIRA, EMANUELLE, BARRETO, 2019). 
É importante que durante a formação acadêmica, haja a abordagem do tema 
violência à mulher, para que os futuros profissionais Enfermeiros, saibam o que é 
preconizado pelo Ministério da Saúde, além de saber como agir nesse tipo de 
situação, para que assim não ocorram dúvidas em relação a esse tipo de assistência 
tão delicada. Além disso, é necessária a educação permanente para os profissionais 
que já se encontram na prática, com a finalidade de gerar discussões e trocas de 
conhecimentos em relação à assistência prestada por cada profissional nesses casos 
tão delicados (SALDANHA, 2014). 
Segundo o Guia de atenção a mulher em situação de violência, Secretaria ... 
(2012) a organização a rede e sua abrangência regional terão composições 
diferenciadas de acordo com o grau de organização da sociedade civil. A rede 
municipal de atenção as mulheres em situação de violência são compostas por: 
• SecretariaMunicipal de Saúde; 
• Secretaria Municipal de Assistência Social ou organismo equivalente; 
• Secretaria Municipal da Educação; 
• Secretaria Municipal da mulher (quando houver); 
• Secretaria Municipal do Trabalho ou organismo correspondente; 
• Delegacia da Mulher ou na ausência desta, da Delegacia não especializada da 
Polícia Civil; 
• Comando local da Polícia Militar; 
• Unidade de saúde de Referência para o atendimento de urgência (Hospitais e 
UPA); 
• Unidade Municipal de Atendimento a Mulher (quando houver); 
11 
 
• Juizado; 
• Promotoria Pública; 
• Conselhos Municipais (Saúde, Assistência Social, Mulher); 
• Conselho Tutelar; 
• Organizações de Sociedade Civil com atuação na área. 
Nestas instituições segue-se o seguinte guia de atribuições e responsabilidades 
dos Serviços Municipais de Saúde de acordo com seu âmbito de ação. Atribuições 
Gerais para todos os tipos de Serviços de Saúde: 
• Reconhecer os sinais de violência não declarada, especialmente da violência 
doméstica, mantendo seus profissionais sensibilizados e capacitados para tal; 
• Acolher as mulheres em situação de violência de forma humanizada, sem 
preconceitos e juízos de valor; 
• Garantir a necessária privacidade durante o atendimento, estabelecendo um 
ambiente de confiança e respeito. 
• Manter sigilo sobre as informações prestadas pela vítima ou pelo seu 
responsável, repassando a outro profissional ou a outro serviço, apenas as 
informações necessárias para garantir o atendimento adequado; 
• Ouvir atentamente o relato da situação, de forma a poder avaliar a possibilidade 
de risco de norteou repetição da violência sofrida, bem como, as necessidades 
de atendimento que o caso requer, prestar o atendimento necessário de acordo 
com a especificidade de atuação do serviço e encaminhar a outros serviços 
quando a situação requer outro tipo de intervenção ou ajuda; 
• Nos casos de violência sexual ocorridas até 72 horas, encaminhar 
imediatamente para o Hospital de Referência para atendimento à violência 
sexual; 
• Informar sobre o que será realizado em cada etapa do atendimento e a 
importância das condutas e procedimentos da equipe de saúde, respeitando a 
opinião e/ou possível recusa em relação a algum procedimento; 
• Notificar os casos de violência conforme determinação do Ministério de Saúde 
e de acordo com o protocolo; 
• Registrar as informações no prontuário de saúde, dando ênfase ao relato do 
fato (quando, onde e como aconteceu a violência, quem foi o provável agressor, 
tipo e características do dano apresentado etc.); 
12 
 
Informar e orientar sobre a importância do registro policial do fato e da 
realização do exame de corpo de delito, nos casos de violência física e/o 
sexual. Segue na figura 2 o fluxograma representando o atendimento as várias 
formas de violência em instituições de saúde no Brasil. 
 
Figura 2. Fluxograma de atendimento as várias formas de violência em 
instituições de saúde. 
Fonte: Secretaria de Saúde, 2012. 
 
Diante das informações obtidas neste estudo preliminar e de situações 
vivenciadas, decidimos aprimorar o estudo e levantamento das atividades do 
enfermeiro frente a vitimização de mulheres e seu conhecimento para elaboração e 
efetivação da notificação dos maus tratos. 
PERGUNTA NORTEADORA: 
13 
 
Como a Enfermagem desenvolve seu atendimento diante da mulher que sofre 
violência e como é o preparo profissional para isto? 
2 OBJETIVO 
 
Este trabalho tem como objetivo desvelar o conhecimento do Enfermeiro 
no atendimento a evidência e comprovação da violência feminina nas instituições de 
saúde. 
3 MÉTODO 
3.1 Tipo de Pesquisa 
 Trata-se de uma Revisão Integrativa (RI) de literatura, de cunho qualitativo, 
no qual permite a síntese de vários estudos já publicados, pautados nos achados 
apresentados pelas pesquisas, resultando em uma análise ampliada e visualização 
de lacunas existentes. As etapas da pesquisa foram realizadas segundo: identificação 
do problema, justificativa, busca na literatura, avaliação dos dados, análise dos dados. 
3.2 Coleta de Dados 
Busca na literatura: a revisão bibliográfica foi realizada no decorrer do mês 
de fevereiro de 2020, nas bases de dados LILAC’s – Literatura Latino-Americana em 
Ciências de Saúde, BDENF – Base de Dados de Enfermagem – e SciELO – Scientific 
Electronic Library Online. 
Incluíram-se artigos publicados no período entre os anos de 2012 a 2020, 
no idioma português (Brasil) com os seguintes descritores, segundo a plataforma 
DECS (Descritores em Ciências da Saúde): Violência Feminina; Violência feminina e 
enfermagem; Violência Feminina e Enfermagem e cuidados. Os artigos selecionados 
foram aqueles que abordaram a assistência de enfermagem frente às vítimas de 
violência feminina. 
14 
 
3.3 Avaliação dos dados 
 Primeiramente, foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos artigos, 
àqueles que atenderam aos critérios de elegibilidade foram lidos na íntegra e, por fim 
aplicado os critérios de inclusão. 
Como critérios de inclusão: idioma (Português-Brasil); Temporalidade 
(publicações entre 2014 a 2020), artigos originais disponíveis na íntegra. Foram 
excluídos relatos de experiência, resumos de anais, ensaios, publicações duplicadas, 
dossiês, documentos oficiais, livros e artigos que não atendessem o escopo desta 
revisão. 
 
4 RESULTADOS 
. A tabela 1 demonstra este caminho da busca dos artigos analisados nesta revisão 
integrativa. 
Tabela 1 - Artigos pesquisados de acordo com os critérios de inclusão. 
Base Dados 
Violência 
Feminina 
Violência 
feminina + 
enfermagem 
Violência 
feminina + 
Enfermagem 
+ cuidados 
LILACS 634 104 38 
SciELO 64 8 0 
BDENF 225 110 40 
Total 923 222 78 
Fonte: Própria Autoria (2020). 
A identificação e triagem dos artigos foram realizadas pelas pesquisadoras e 
um roteiro semiestruturado foi elaborado para melhor organização e identificação dos 
artigos. Este roteiro apresenta os seguintes dados: ano de publicação, objetivo do 
estudo, e resultados encontrados. 
Encontraram-se 78 artigos, após aplicar os filtros de critérios de exclusão, a 
leitura dos resumos, e exclusão de artigos repetidos, disponíveis de formas parciais e 
que não atendessem o escopo desta revisão restaram apenas 28 para análise. 
Destes 28, selecionaram-se 16 (18 ) artigos, os quais foram considerados 
relevantes para abordagem da temática, e selecionados para utilização do presente 
trabalho. 
15 
 
Os artigos elegidos para o presente estudo buscaram o entendimento dos 
profissionais sobre a violência feminina frente ao atendimento clínico, e o 
conhecimento do Enfermeiro sobre a temática: violência feminina. 
O quadro 1 apresenta os dados utilizados na análise deste trabalho para a 
discussão em ordem cronológica decrescente dos anos de 2020 a 2014. 
Quadro 1. Artigos que compõe a discussão apresentados em ordem 
cronológica decrescente. 
Ano de 
publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusões 
2020 
CAVACANTI 
G.M.B; et.al. 
 
 
 
Paula 
Revisão 
Integrativa 
da Literatura 
Violência 
contra a 
mulher no 
sistema único 
de saúde. 
Caracterizar a 
produção 
científica 
acerca da 
violência 
contra mulher 
e suas 
repercussões 
sociais, em 
periódicos 
online no 
âmbito da 
saúde 
Fortalecer às 
políticas de 
erradicação da 
violência contra a 
mulher, oferecer 
uma rede de apoio 
multiprofissional e a 
intensificar as 
políticas de 
conscientização são 
imprescindíveis a 
nossa sociedade. 
2020 
MOTA A.R. 
et al. 
 
Pesquisa 
descritiva e 
qualitativa 
. 
Práticas de 
cuidados 
da(o) 
Enfermeira(o) 
á Mulher em 
Situação de 
Violência 
Conjugal. 
Identificar a 
concepção de 
cuidar da 
mulher em 
situação de 
violência 
conjugal para 
os 
enfermeiros 
da Estratégia 
Saúde da 
Família e 
descrever o 
cuidado 
desenvolvido 
à mulher. 
A capacitação 
profissional propiciaa ressignificação do 
cuidado à mulher 
em situação de 
violência conjugal, 
visando à 
integralidade 
Continua. 
16 
 
Continuação. 
Ano de 
publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusões 
2019 
CABRAL 
K.T.F. et.al. 
Regina 
Pesquisa 
qualitativa, 
exploratória e 
descritiva. 
Assistência 
de 
Enfermagem 
às Mulheres 
Lésbica e 
Bissexuais. 
Analisar, sob a 
ótica de 
mulheres 
lésbicas e 
bissexuais, a 
assistência de 
Enfermagem 
em Unidades 
de Saúde da 
Família. 
É preocupante a 
falta de assistência 
dos profissionais de 
Enfermagem em 
relação às 
questões das 
especificidades das 
mulheres lésbicas e 
bissexuais. 
2019 
FRUGOLI, 
R. et.al. 
 
Pricila 
Descrever 
Metodologia 
Pesquisa 
qualitativa 
etnográfica 
na cidade de 
São Paulo 
De conflitos e 
negociações: 
uma 
etnografia na 
Delegacia 
Especializada 
de 
Atendimento 
à Mulher. 
A proposta 
deste estudo 
foi buscar 
aproximação à 
realidade de 
uma 
Delegacia 
Especializada 
de 
atendimento à 
Mulher 
(Deam), com 
mulheres em 
situação de 
violência e 
policiais que 
trabalhavam 
na unidade. 
 
De um lado, a 
violência é 
relacional, envolve 
as linguagens do 
parentesco e se 
imiscuía no 
cotidiano; de outro, 
é um registro, um 
direito ou uma ação 
a ser tomada. A 
experiência 
etnográfica mostra 
os limites de uma 
Deam, desenha 
suas dificuldades 
em atender as 
demandas e revela 
as angústias de 
cada voz, contudo 
é também local de 
resolução de 
conflitos, não se 
limitando às 
interpretações 
criminais. 
Continua. 
17 
 
Continuação. 
Ano de 
publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusões 
2018 NETTO, 
L.A. et al. 
 
 Pesquisa 
qualitativo e 
descritivo 
Atuação da 
enfermagem 
na 
conservação 
da saúde das 
mulheres em 
situação de 
violência. 
 
Analisar, pela 
ótica da Teoria 
de 
Enfermagem 
de Levine, o 
atendimento 
da enfermeira 
às mulheres 
que sofreram 
violência 
O cuidado 
precisa 
possibilitar 
conservação de 
energia, por 
meio da atenção 
integral às 
mulheres, e não 
apenas focado 
na violência. 
Enfatizando 
acolhimento, 
acesso à 
unidade de 
saúde, 
resgatando 
vínculos dessa 
mulher. 
2018 
SANTOS S.C. 
et al. 
Cris 
Analisar 
Estudo 
exploratório 
com 
abordagem 
qualitativa 
Violência 
contra a 
mulher: como 
os 
profissionais 
na atenção 
primária à 
saúde estão 
enfrentando 
esta 
realidade? 
Identificar as 
formas de 
assistência 
prestada pelos 
profissionais 
da atenção 
primaria à 
mulher vítima 
de violência. 
Concluiu-se que 
são necessárias 
capacitações 
para os 
profissionais que 
compõem as 
equipes a fim de 
que eles sejam 
capazes de 
ofertar uma 
assistência 
integral a essas 
mulheres. 
Continua. 
 
 
18 
 
 
Continuação. 
Ano de 
publicação
/ Autores 
Método Título Objetivo 
 
Conclusão 
2018 
OLIVEIRA, 
M.C.B; 
ZOCCHE,D
.A.Z; 
ROHDEN J 
Cris 
Ok 
Pesquisa 
de 
natureza 
qualitativa, 
descritiva 
exploratóri
a 
Atendimento 
de mulheres 
vítimas de 
violência 
Doméstica 
em um 
serviço de 
urgência e 
Emergência. 
Analisar o 
atendimento 
ofertado a 
mulheres 
vítimas de 
violência 
doméstica no 
pronto socorro e 
seu potencial 
para produzir a 
integralidade da 
atenção à 
saúde. 
Os enfermeiros 
reconhecem a 
vulnerabilidade das 
mulheres vítimas de 
violência, e são 
relevantes na 
produção da 
integralidade da 
atenção a saúde. 
Apresentam 
disposição e 
competências 
técnicas para 
melhorar o 
atendimento, porém 
não dispõem de uma 
rede articulada para 
atender as 
necessidades de 
saúde nas mulheres 
que sofrem violência 
doméstica procuram 
a atenção hospitalar. 
2017 
ACOSTA 
D.F. et al. 
Cris 
Estudo 
qualitativo 
e 
descritivo 
 
 
Aspectos 
éticos e 
legais no 
cuidado de 
enfermagem 
as vítimas de 
violência 
doméstica. 
Analisar o 
conhecimento 
de enfermeiras 
hospitalares 
sobre os 
aspectos éticos 
e legais no 
cuidado de 
enfermagem às 
vítimas de 
violência 
doméstica 
O conhecimento 
reificado, sobre o 
fenômeno, associado 
ao cuidado 
relacional, sinalizam 
para um cuidado de 
enfermagem 
humanizado e 
emancipatório às 
vítimas. 
19 
 
 Continua. 
Continuação. 
Ano de 
Publicação 
Metodologia Título Objetivo Conclusão 
2017 
BARUFALDI 
L.A. et.at. 
Priscila 
Estudo 
Descritivo 
Violência de 
gênero: 
comparação 
da 
mortalidade 
por agressão 
em mulheres 
com e sem 
notificação 
prévia de 
violência. 
Descrever o 
perfil de 
mortalidade 
por agressão 
em mulheres e 
analisar se as 
vítimas de 
violência 
notificadas 
apresentam 
taxas de 
mortalidade 
mais elevadas 
por esse 
motivo. 
O elevado número 
de mulheres 
mortas por 
agressão e 
violência de 
repetição 
revelaram a 
fragilidade das 
redes de atenção e 
proteção no 
atendimento 
integral, 
qualificado e 
oportuno às 
vítimas. 
2017 
FREITAS 
R.J.M.;et .al 
 
Paula 
Revisão 
qualitativa 
exploratória 
Atuação dos 
enfermeiros 
na 
identificação e 
notificação 
dos casos de 
violência 
contra a 
mulher. 
 
Compreender 
a atuação 
destes 
profissionais 
na 
identificação e 
notificação 
dos casos de 
violência 
contra a 
mulher. 
É preciso 
capacitação, 
reflexão e suporte 
aos enfermeiros 
para que se sintam 
aptos e seguros a 
trabalhar com a 
problemática, uma 
vez que este tem 
um papel crucial 
na detecção de 
casos de violência 
contra a mulher 
nos serviços de 
saúde. 
Continua. 
 
 
 
20 
 
 
Continuação. 
Ano de 
Publicação 
Método Título Objetivo Conclusão 
2017 
KRENKEL S.; 
MORÉ 
C.L.O.O 
CRIS 
Revisão 
sistemática 
de 
Literatura 
Violência 
contra a 
mulher, casas 
-Abrigo e 
Redes 
Sociais: 
Revisão 
Sistemática 
da Literatura. 
Caracterizar a 
produção 
científica de 
artigos 
empíricos 
sobre casas-
abrigo e redes 
sociais no 
contexto da 
violência contra 
a mulher. 
 
Sugere-se o 
desenvolvimento de 
novas pesquisas 
que problematizem 
a interrelação das 
práticas 
profissionais 
realizadas em 
casas-abrigo e o 
acompanhamento 
das mulheres após 
saírem do local, 
assim como, 
aprofundar a análise 
dos vínculos 
afetivos que 
sustentam as 
funções 
desempenhadas 
pelos membros que 
constituem as redes 
sociais configuradas 
2017 
TRIGUEIRO 
H.T. et.al. 
Hélio 
Pesquisa 
qualitativa 
fundamenta
da de 
natureza 
fenomenoló
gica 
 
O sofrimento 
psíquico no 
cotidiano de 
mulheres que 
vivenciaram a 
violência 
sexual: 
estudo 
fenomenológi
co. 
Compreender 
as ações do 
cotidiano de 
mulheres que 
vivenciaram 
violência 
sexual. 
 
Importância de 
ações individuais e 
grupais de apoio 
psicossocial às 
mulheres que 
sofreram violência 
sexual, oferecem 
suporte psicológico 
e social necessário 
ao enfrentamento 
das consequências 
advindas dessa 
experiência. 
Continua. 
21 
 
 
Continuação. 
Ano de 
Publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusão 
2016 
CORTES 
L.F.; 
PADOIN, 
S.M.M 
 
Pesquisa 
qualitativa de 
natureza 
fenomenológica 
 
 
Intencionalidade 
da ação de 
cuidar mulheres 
em situação de 
violência: 
contribuições 
para a 
Enfermagem e 
Saúde. 
Apreender as 
motivações 
da ação da 
enfermeira 
ao cuidar de 
mulheres em 
situação de 
violência. 
O típico da ação 
revela a 
premência de se 
ampliar o foco do 
cuidado para o 
sujeito. Visa-se 
ações para 
desconstruir as 
atitudes naturais 
em relação à 
violência. 
2016 
DANTAS 
B.R.C.;et.al 
Yesíca 
Pesquisa 
descritiva 
qualitativaViolência de 
gênero nas 
relações 
lésbicas. 
Compreender 
o conceito da 
violência de 
gênero nas 
relações 
lésbicas e em 
seu contexto 
laboral. 
 
As lésbicas ainda 
permanecem na 
invisibilidade, e a 
homossexualidade 
é conceituada 
como uma 
barreira a ser 
quebrada, ainda é 
uma temática de 
inúmeros 
preconceitos. 
2015 
CORTES 
L.F. et.al 
Regina 
Pesquisa 
qualitativa 
descritiva 
 
Cuidar Mulheres 
em Situação de 
Violência 
empoderamento 
da enfermagem 
em busca de 
equidade de 
gênero. 
Conhecer 
como o 
Enfermeiro 
presta 
cuidados à 
mulher vítima 
de violência 
sexual. 
Ações torna-se 
relevante a fim de 
qualificar a 
assistência de 
enfermagem junto 
aos profissionais 
de saúde e os 
serviços de 
atenção às 
mulheres em 
situação de 
violência. 
22 
 
Continua. 
Continuação. 
Ano de 
Publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusão 
2015 
GUIMAREAS 
M.C.; 
PEDROZA 
R.L.S. 
Cris 
Pesquisa 
qualitativa 
descritiva 
 
Violência contra 
a mulher: 
problematizando 
definições 
teóricas, 
filosóficas e 
jurídicas. 
Articular a 
perspectiva 
de gênero às 
análises 
sobre 
violência em 
suas 
dimensões 
subjetiva, 
histórica, 
social e 
cultural, por 
meio de 
(re)leituras 
críticas. 
Problematiza-se 
definições e 
tipificações das 
violências contra 
as mulheres e se 
articula uma 
compreensão 
com a 
perspectiva ética 
e histórica dos 
direitos humanos, 
incorporando 
dimensões éticas 
e políticas ao 
olhar crítico sobre 
a violência contra 
mulher. 
2015 
 
SILVA C.D. 
et. al 
 
Yésica 
Estudo 
qualitativo, 
descritivo 
 
Violência contra 
a mulher: 
agressores 
usuários de 
drogas ilícitas 
Delinear o 
perfil dos 
agressores e 
das vítimas, e 
identificar as 
formas de 
violência 
denunciadas. 
A magnitude 
desse problema 
evidencia a 
necessidade de 
intervenções de 
apoio às vítimas e 
de políticas 
públicas efetivas 
para que o ciclo 
de violência seja 
interrompido 
 
Continua. 
 
23 
 
 
Continuação 
Ano de 
Publicação/ 
Autores 
Método Título Objetivo Conclusão 
2014 
SALDANHA 
B.L. 
Yésica 
Pesquisa 
descritivo 
exploratório 
 
A enfermagem 
e o cuidado á 
mulher vítima 
de violência 
sexual. 
Identificar 
como esses 
Enfermeiros, 
que estão na 
prática 
profissional, 
prestam 
assistência à 
mulher vítima 
de violência 
sexual 
É importante que 
durante a 
formação 
acadêmica, haja a 
abordagem do 
tema violência à 
mulher, para que 
os futuros 
profissionais 
Enfermeiros, 
saibam o que é 
preconizado pelo 
Ministério da 
Saúde, além de 
saber co mo agir 
nesse tipo de 
situação. 
 
4. DISCUSSÃO 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
5. REFERÊNCIAS 
ACOSTA D.F. et al. Aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem às vítimas 
de violência doméstica. Rev. Enferm, 2017; 26(3):e6770015. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n3/0104-0707-tce-26-03-e6770015.pdf>. Acesso em 
:22 Mar 2020. 
 
BARUFALDI, L. A. et al. Violência de gênero: comparação da mortalidade por 
agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Ciênc. saúde 
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24 
 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232017002902929&lng=en&nrm=iso >. Acesso em: 22 Mar. 2020. 
 
BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica. Atlas da violência. 2019. Disponível 
em:<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3
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4 minutos, mostra levantamento. 2018. Disponível em: 
<https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/09/brasil-registra-1-caso-de-agressao-
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cabral et al 2019 
 
CAVALCANTI, G.M.B, et al. A violência contra a mulher no sistema único de saúde. 
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Disponível 
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Acesso em: 25 Ago. 2020. 
 
cortes padoin 2016 
cortes et al 2015 
 
 
DANTAS B.R.C.; et al. Violência de gênero nas relações lésbicas. Revista de 
Enfermagem UFRE [Online]. Recife, 10(11):3989-95, nov., 2016. Disponível em: 
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/11481/13333
>. Acesso em: 21 mar.2020. 
 
FREITAS ..... 
 
FRUGOLI, R. et al. De conflitos e negociações: uma etnografia na Delegacia 
Especializada de Atendimento à Mulher. Saúde soc., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 201-
214, jun. 2019. Disponível em: 
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002902929&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017002902929&lng=en&nrm=iso
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34784
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http://portal.revistas.bvs.br/transf.php?xsl=xsl/titles.xsl&xml=http://catserver.bireme.br/cgi-bin/wxis1660.exe/?IsisScript=../cgi-bin/catrevistas/catrevistas.xis|database_name=TITLES|list_type=title|cat_name=ALL|from=1|count=50&lang=pt&comefrom=home&home=false&task=show_magazines&request_made_adv_search=false&lang=pt&show_adv_search=false&help_file=/help_pt.htm&connector=ET&search_exp=Rev.%20Pesqui.%20(Univ.%20Fed.%20Estado%20Rio%20J.,%20Online)
http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/viewFile/7148/pdf_1
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/11481/13333
https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/download/11481/13333
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902019000200016&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902019000200016&lng=en&nrm=iso
25 
 
GUIMARAES, M. C.; PEDROZA, R. L. S. Violência contra a mulher: problematizando 
definições teóricas, filosóficas e jurídicas. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 27, n. 2, p. 
256-266, Ago. 2015. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
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KRENKEL, S.; MORE, C.L.O.O.C Violência contra a Mulher, Casas-Abrigo e 
Redes Sociais: Revisão Sistemática da Literatura. Psicol. cienc. prof., 
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-
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MOTA, A.R et al. Prática de cuida da(o) Enfermeira(o) à Mulher em Situação de 
Violência Conjugal. Revista Online de e Pesquisa. Rio de Janeiro: V. 12, n 0, 
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<https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1102795> Acesso em : 15 
Set. 2020 
 
NETTO, L.A. et al. Atuação da Enfermagem na conservação da saúde de mulheres 
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Acesso em: 07 Mar. 2020. 
oliveira emanuele barreto 2019 
 
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25518-mesmo-com-lei-maria-da-penha-somente-2-4-dos-municipios-oferecem-casas-abrigo
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25518-mesmo-com-lei-maria-da-penha-somente-2-4-dos-municipios-oferecem-casas-abrigo
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25518-mesmo-com-lei-maria-da-penha-somente-2-4-dos-municipios-oferecem-casas-abrigo
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1102795
https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/e1149.pdf
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20180204_154121.pdf
26 
 
SALDANHA B.L. A enfermagem e o cuidado à mulher vítima de violência sexual 
2014. 50f.-Escola de enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal 
Fluminense. Disponível em: < https://app.uff.br/riuff/handle/1/4819 >. Acesso em: 22 
Mar 2020. 
 
SILVA , C.D. Representação da violência doméstica contra a mulher: comparação entre discentes 
de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. 2018;39:e63935................................................. 
SECRETARIA DE SAÚDE. Atenção a Mulher em Situação de Violência. Linha 
guia. Paraná 2012 p. 1-42 [online]. Disponível em:< 
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_M
ulher2.pdf > Acesso em: 11 Mai 2020. 
santos et al 2018 
trigueiro et al 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://app.uff.br/riuff/handle/1/4819
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_Mulher2.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_Mulher2.pdf
27 
 
 
 
 
 
 
 
6. ANEXOS 
ANEXO A – Ficha de notificação - Sistema de Informação de Agravos de Notificação 
(SINAN) 
28 
 
29 
 
 
Fonte: SINAN – Ministério da Saúde. Disponível em: 
<https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.p
df> 
https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.pdf
https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.pdf
	1 INTRODUÇÃO
	2 OBJETIVO
	3 MÉTODO
	3.1 Tipo de Pesquisa
	3.2 Coleta de Dados
	3.3 Avaliação dos dados
	Continuação
	4. DISCUSSÃO
	5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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