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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM CRISTINA PEREIRA DE SANTANA HELIO DA ROCHA SANTANA PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS REGINA DUTRA DE OLIVEIRA YESICA MILAGROS PACCO MAMANI O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. SÃO PAULO 2020 CRISTINA PEREIRA DE SANTANA HELIO DA ROCHA SANTANA PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS REGINA DUTRA DE OLIVEIRA YESICA MILAGROS PACCO MAMANI O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de bacharel em enfermagem, sob a orientação da Prof.ª ME. Estela Mara Nicolau. SÃO PAULO 2020 CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² HELIO DA ROCHA SANTANA² PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE² PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE¹. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Ítalo Brasileiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem sob a orientação da Prof. ME. Estela Mara Nicolau³. Nota ___________________________ Data da Aprovação: ____/____/______ 1BANCA EXAMINADORA: Prof. ____________________________________________________________ Assinatura________________________________________________________ Prof. _____________________________________________________________ Assinatura________________________________________________________ Prof.____________________________________________________________ Assinatura________________________________________________________ 1 Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO A EVIDÊNCIA E COMPROVAÇÃO DA VIOLÊNCIA FEMININA NAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE¹ CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² HELIO DA ROCHA SANTANA² PAULA CRISTINASILVA DE ALBUQUERQUE² PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² ESTELA MARA NICOLAU³ RESUMO: A história nos referência a Violência contra a Mulher (VM) como um conceito difícil e complexo. Ela envolve estruturas ambientais, culturais, políticas e socioeconômicas se relacionando com a questão de gênero e desigualdade social. Sua alta prevalência é um problema extremamente difícil de ser abordado e pouco identificado nos serviços de saúde. Diante das informações o estudo tem como objetivo desvelar o conhecimento do Enfermeiro no atendimento a evidência e comprovação da violência feminina nas instituições de saúde. Para isto, optou-se por uma Revisão Integrativa (RI) de literatura, de cunho qualitativo, a fim de responder a pergunta norteadora: “como a Enfermagem desenvolve seu atendimento diante da mulher que sofre violência e como é o preparo profissional para isto?” utilizando a base de dados Scielo, LILACS e BDENF. Como critérios de inclusão: idioma (Português-Brasil); Temporalidade (publicações entre 2014 a 2020), artigos originais e disponíveis. Foram excluídos os duplicados nas bases de dados e os que não remeteram ao tema de interesse. Conclusão: o entendimento dos profissionais sobre a violência feminina frente ao atendimento clínico, e o conhecimento da equipe de enfermagem sobre a temática: violência feminina é satisfatório, contudo, não há muitos recursos nem divulgação destes serviços aos terceiros. O Enfermeiro, visa as ações que possam descontruir atitudes naturais advindas da pessoa que vivenciou a violência e a insere novamente na sociedade. DESCRITORES: Violência Feminina; Violência feminina e enfermagem; Violência Feminina e Enfermagem e cuidados. Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. THE NURSE'S KNOWLEDGE IN SERVING THE EVIDENCE AND PROOF OF FEMALE VIOLENCE IN HEALTH INTITUTIONS¹ CRISTINA PEREIRA DE SANTANA² HELIO DA ROCHA SANTANA² PAULA CRISTINA SILVA DE ALBUQUERQUE² PRISCILA DOS SANTOS MASCARENHAS² REGINA DUTRA DE OLIVEIRA² YESICA MILAGROS PACCO MAMANI² ESTELA MARA NICOLAU³ ABSTRACT: History refers us to Violence against Women (VW) as a difficult and complex concept. It involves environmental, cultural, political and socioeconomic structures relating to gender and social inequality. Despite its high prevalence, MV is an extremely difficult problem to be addressed and little identified in health services. Given the information, the study aims to reveal the knowledge of the nurse in attending to evidence and proof of female violence in health institutions. For this, it was opted for an Integrative Literature Review (IR), of a qualitative nature, in order to answer the guiding question: “how does Nursing develop its assistance to women who suffer domestic violence and how is the professional preparation for this? ? ” using the database Scielo, LILACS and BDENF, through the combination of the descriptors: “female violence”; “Female violence and nursing”; “Female violence and nursing and care”. As inclusion criteria: language (Portuguese-Brazil); Temporality (publications between 2012 to 2020), original articles and available in full. Duplicates in the databases and those that did not refer to the topic of interest were excluded. Through the critical analysis of the articles obtained, we hope to contribute to the present study for the understanding of professionals about female violence in the face of clinical care, and the knowledge of the nursing team on the theme: female violence. DESCRIPTORS: Female Violence; Female violence and nursing; Female Violence and Nursing and care. Título do Estudo. ²Discentes de enfermagem. ³Docente orientadora. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 2 OBJETIVO ................................................................................................................. 13 3 METODOLOGIA ....................................................................................................... 13 3.1 Tipo de Pesquisa ........................................................................................... 13 3.2 Coleta de Dados ............................................................................................ 13 3.3 Avaliação dos dados ..................................................................................... 14 4 CRONOGRAMA .............................................................. Erro! Indicador não definido. 5 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 6 ANEXOS............................................................................................................................19 6.1 Anexo - Ficha de Informação de Agravos de Notificação..........................19 6 1 INTRODUÇÃO A história nos referência a Violência contra a Mulher (VM) como um conceito difícil e complexo. Ela envolve estruturas ambientais, culturais, políticas e socioeconômicas se relacionando com a questão de gênero e desigualdade social. Apesar de sua alta prevalência a VM é um problema extremamente difícil de ser abordado e pouco identificado nos serviços de saúde (BARUFALDI et al., 2017). Nos últimos 50 anos a sociedade brasileira põe em pauta discussões e preocupações da violência contra mulher como sendo um fenômeno exclusivamentecontemporâneo político e social desta problemática e destacando a gravidade e seriedade juntamente com suas relações de afeto (GUIMARÃES; PEDROZA, 2015). A homofobia possui um caráter que abrange a violência de gênero contra as mulheres lésbicas que muitas vezes está relacionado a sociedade machistas e se caracterizam por ameaças xingamentos difamações encontrado na internet diariamente. Estas desigualdades contra a mulher em uma sociedade contemporânea fazem com que o violentador gere insegurança, medo e revolta. Além destas não possuírem um suporte adequado pelos profissionais de saúde que muitas vezes observam apenas as feridas aparentes (DANTAS et al., 2016). Conforme descrevem Guimarães e Predroza (2015), para identificar que uma mulher sofreu violência, geralmente se expressa por vários tipos de lesões em diferentes partes do corpo sendo estes na maioria das vezes na região de cabeça face pescoço por ser mais vulnerável, além de queimaduras, traumas, hematomas capazes de gerar injurias na cavidade oral como fratura de dentes, maxilares e mandíbula. A Comissão Intermediaria dos Direitos Humanos em 1994 criou a Convenção de Belém do Pará, que trata a violência contra a mulher, onde qualquer ato que cause morte, dano ou sofrimento físico, psicológico de cunho sexual a mulheres tanto do círculo privado quanto o público. Segundo Loschi (2019), A lei 11.340/2006 conhecida como lei Maria da Penha, em seu artigo 7º, exemplifica para facilitar a identificação dos tipos de agressões descrevendo as formas de violência doméstica como sendo: 7 - Violência física, pela prática de atos que ofendam a sua saúde ou integridade física; violência psicológica, por condutas que lhes causem qualquer forma de danos emocionais; - Violência sexual, por qualquer forma de constrangimento a presenciar, manter ou a participar de relação sexual não desejada; - Violência patrimonial, por atos que restrinjam ou impeçam o uso de seus bens, direitos e recursos financeiros, bens ou documentos pessoais ou de trabalho; - Violência moral, caracterizada por atos que configurem calúnia, difamação ou injúria. Segundo Frugoli et al.,(2019) os responsáveis pelas agressões as mulheres geralmente são os que tiveram vínculo com a vítima, inclusive afetivos, porém para justiça não concebe como ato criminal, os delitos como ameaças de violência moral tida como (calunia, difamação e injuria) ou violência patrimonial ainda não são compreendidas como atos de fúria por não terem cunho físico ou presença de armas. Sabe-se que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) foi criada em 2004 com o objetivo de atender todas as mulheres, independentemente do contexto em que elas estejam inseridas, ou seja, mulheres do campo, lésbicas, indígenas, negras, em situação de privação de liberdade, etc., na iniciativa de promover a qualidade de vida, reduzir a morbidade e a mortalidade, qualificar os profissionais e ampliar o acesso das mulheres aos serviços de saúde (CABRAL et al., 2019). De acordo com o Brasil (2018), os índices de violência contra a mulher não param de crescer de ano a ano em diferentes categorias previstas pelo Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, assim como demonstra o Gráfico abaixo. Gráfico 1. Índice de violência contra a mulher de 2014 a 2018 no Brasil. 8 Fonte: SINAN /Ministério da Saúde; dados de 2018. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ainda fornece dados regionais da violência feminina onde cita que a Violência contra a mulher chegou a 4.936 mulheres assassinadas em 2017, sendo o maior número em 10 anos. A figura 1 demonstra estes dados. Figura 1. Violência Contra a Mulher – 2007 a 2017 Fonte: Atlas da violência 2019. 9 Entre 2012 e 2017 a taxa de homicídio de mulheres negras cresceu 29,9%, a taxa de homicídio de mulheres não negras cresceu 4,5%, os Homicídios dentro de casa crescem 17,1%, o Número de mulheres mortas por arma de fogo na residência cresce 28,7% e o Número de mulheres mortas por arma de fogo fora da residência aumenta 6,2% (BRASIL, 2019). Em certos casos as mulheres convivem com a violência por muito tempo, as vezes por um período de 20 a 30 anos, porem ao realizarem o boletim de ocorrências, não significa que seus problemas cessaram. Diversos fatores influenciam no percurso da responsabilização dos atos de crueldade, contudo as decisões não são definitivas, a necessidade de proteção e de abrigo é um deles. Pois nem todos os municípios oferecem estes serviços, ficando o apoio a cargo da família, dos vizinhos e de institutos assistenciais. (FRUGOLI et al. 2019). De acordo com Krenkel e Moré (2017 p. 771): “A primeira casa-abrigo de que se tem registro foi criada em 1971, na cidade de Chiswick, em Londres, na Inglaterra” e “são locais de caráter temporário, seguros e sigilosos que têm por objetivo garantir a integridade física e psicológica das mulheres que estão em situação de violência e sob risco iminente de morte”. Os mesmos autores afirmam que as prioridades das casas-abrigo são focadas em: promover o atendimento integral e interdisciplinar às mulheres e a seus filhos, especialmente nas áreas social, jurídica e psicológica; promover condições para a reinserção social da mulher como trabalho e renda, moradia, creche para os filhos e inserção nos programas de saúde além de informar à mulher quanto aos seus direitos e meios para exercê-los e oferecer um ambiente acolhedor para as mulheres visando ao exercício de sua autonomia e recuperação da autoestima. (KRENKEL E MORÉ, 2017). As competências éticas da enfermagem, através de uma abordagem acolhedora e empática, visam sobretudo o respeito à mulher vitimada, são capazes de minimizar o sofrimento e garantem os direitos do ser cuidado. Estas medidas, condutas e posturas supremm as demandas biopsicoespirituais dessa mulher e priorizam a assistência à saúde antes de qualquer outra providência judicial ou policial. (ACOSTA et al., 2017) Ainda citando Acosta et al., (2017) a notificação compulsória é, na realidade, um registro sistemático e organizado feito em formulário próprio, utilizado em casos 10 suspeitos ou diante da comprovação de violência contra a mulher. Não é necessário conhecer o agressor para o seu preenchimento, por parte do profissional. Durante a assistência, os Enfermeiros identificam consequência mais frequentes como: dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, náuseas, distúrbios de sono, transtorno de humor, depressão, ansiedade e doenças sexualmente transmissíveis. Assim, o Enfermeiro observará não somente as queixas apresentadas pelas vítimas, como também valorizará os sintomas observados e ocultados pela paciente, e poderá mostrar pela divulgação que existem formas de prevenção e cuidados para mulheres que foram agredidas por qualquer tipo de violência (OLIVEIRA, EMANUELLE, BARRETO, 2019). É importante que durante a formação acadêmica, haja a abordagem do tema violência à mulher, para que os futuros profissionais Enfermeiros, saibam o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, além de saber como agir nesse tipo de situação, para que assim não ocorram dúvidas em relação a esse tipo de assistência tão delicada. Além disso, é necessária a educação permanente para os profissionais que já se encontram na prática, com a finalidade de gerar discussões e trocas de conhecimentos em relação à assistência prestada por cada profissional nesses casos tão delicados (SALDANHA, 2014). Segundo o Guia de atenção a mulher em situação de violência, Secretaria ... (2012) a organização a rede e sua abrangência regional terão composições diferenciadas de acordo com o grau de organização da sociedade civil. A rede municipal de atenção as mulheres em situação de violência são compostas por: • SecretariaMunicipal de Saúde; • Secretaria Municipal de Assistência Social ou organismo equivalente; • Secretaria Municipal da Educação; • Secretaria Municipal da mulher (quando houver); • Secretaria Municipal do Trabalho ou organismo correspondente; • Delegacia da Mulher ou na ausência desta, da Delegacia não especializada da Polícia Civil; • Comando local da Polícia Militar; • Unidade de saúde de Referência para o atendimento de urgência (Hospitais e UPA); • Unidade Municipal de Atendimento a Mulher (quando houver); 11 • Juizado; • Promotoria Pública; • Conselhos Municipais (Saúde, Assistência Social, Mulher); • Conselho Tutelar; • Organizações de Sociedade Civil com atuação na área. Nestas instituições segue-se o seguinte guia de atribuições e responsabilidades dos Serviços Municipais de Saúde de acordo com seu âmbito de ação. Atribuições Gerais para todos os tipos de Serviços de Saúde: • Reconhecer os sinais de violência não declarada, especialmente da violência doméstica, mantendo seus profissionais sensibilizados e capacitados para tal; • Acolher as mulheres em situação de violência de forma humanizada, sem preconceitos e juízos de valor; • Garantir a necessária privacidade durante o atendimento, estabelecendo um ambiente de confiança e respeito. • Manter sigilo sobre as informações prestadas pela vítima ou pelo seu responsável, repassando a outro profissional ou a outro serviço, apenas as informações necessárias para garantir o atendimento adequado; • Ouvir atentamente o relato da situação, de forma a poder avaliar a possibilidade de risco de norteou repetição da violência sofrida, bem como, as necessidades de atendimento que o caso requer, prestar o atendimento necessário de acordo com a especificidade de atuação do serviço e encaminhar a outros serviços quando a situação requer outro tipo de intervenção ou ajuda; • Nos casos de violência sexual ocorridas até 72 horas, encaminhar imediatamente para o Hospital de Referência para atendimento à violência sexual; • Informar sobre o que será realizado em cada etapa do atendimento e a importância das condutas e procedimentos da equipe de saúde, respeitando a opinião e/ou possível recusa em relação a algum procedimento; • Notificar os casos de violência conforme determinação do Ministério de Saúde e de acordo com o protocolo; • Registrar as informações no prontuário de saúde, dando ênfase ao relato do fato (quando, onde e como aconteceu a violência, quem foi o provável agressor, tipo e características do dano apresentado etc.); 12 Informar e orientar sobre a importância do registro policial do fato e da realização do exame de corpo de delito, nos casos de violência física e/o sexual. Segue na figura 2 o fluxograma representando o atendimento as várias formas de violência em instituições de saúde no Brasil. Figura 2. Fluxograma de atendimento as várias formas de violência em instituições de saúde. Fonte: Secretaria de Saúde, 2012. Diante das informações obtidas neste estudo preliminar e de situações vivenciadas, decidimos aprimorar o estudo e levantamento das atividades do enfermeiro frente a vitimização de mulheres e seu conhecimento para elaboração e efetivação da notificação dos maus tratos. PERGUNTA NORTEADORA: 13 Como a Enfermagem desenvolve seu atendimento diante da mulher que sofre violência e como é o preparo profissional para isto? 2 OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo desvelar o conhecimento do Enfermeiro no atendimento a evidência e comprovação da violência feminina nas instituições de saúde. 3 MÉTODO 3.1 Tipo de Pesquisa Trata-se de uma Revisão Integrativa (RI) de literatura, de cunho qualitativo, no qual permite a síntese de vários estudos já publicados, pautados nos achados apresentados pelas pesquisas, resultando em uma análise ampliada e visualização de lacunas existentes. As etapas da pesquisa foram realizadas segundo: identificação do problema, justificativa, busca na literatura, avaliação dos dados, análise dos dados. 3.2 Coleta de Dados Busca na literatura: a revisão bibliográfica foi realizada no decorrer do mês de fevereiro de 2020, nas bases de dados LILAC’s – Literatura Latino-Americana em Ciências de Saúde, BDENF – Base de Dados de Enfermagem – e SciELO – Scientific Electronic Library Online. Incluíram-se artigos publicados no período entre os anos de 2012 a 2020, no idioma português (Brasil) com os seguintes descritores, segundo a plataforma DECS (Descritores em Ciências da Saúde): Violência Feminina; Violência feminina e enfermagem; Violência Feminina e Enfermagem e cuidados. Os artigos selecionados foram aqueles que abordaram a assistência de enfermagem frente às vítimas de violência feminina. 14 3.3 Avaliação dos dados Primeiramente, foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos artigos, àqueles que atenderam aos critérios de elegibilidade foram lidos na íntegra e, por fim aplicado os critérios de inclusão. Como critérios de inclusão: idioma (Português-Brasil); Temporalidade (publicações entre 2014 a 2020), artigos originais disponíveis na íntegra. Foram excluídos relatos de experiência, resumos de anais, ensaios, publicações duplicadas, dossiês, documentos oficiais, livros e artigos que não atendessem o escopo desta revisão. 4 RESULTADOS . A tabela 1 demonstra este caminho da busca dos artigos analisados nesta revisão integrativa. Tabela 1 - Artigos pesquisados de acordo com os critérios de inclusão. Base Dados Violência Feminina Violência feminina + enfermagem Violência feminina + Enfermagem + cuidados LILACS 634 104 38 SciELO 64 8 0 BDENF 225 110 40 Total 923 222 78 Fonte: Própria Autoria (2020). A identificação e triagem dos artigos foram realizadas pelas pesquisadoras e um roteiro semiestruturado foi elaborado para melhor organização e identificação dos artigos. Este roteiro apresenta os seguintes dados: ano de publicação, objetivo do estudo, e resultados encontrados. Encontraram-se 78 artigos, após aplicar os filtros de critérios de exclusão, a leitura dos resumos, e exclusão de artigos repetidos, disponíveis de formas parciais e que não atendessem o escopo desta revisão restaram apenas 28 para análise. Destes 28, selecionaram-se 16 (18 ) artigos, os quais foram considerados relevantes para abordagem da temática, e selecionados para utilização do presente trabalho. 15 Os artigos elegidos para o presente estudo buscaram o entendimento dos profissionais sobre a violência feminina frente ao atendimento clínico, e o conhecimento do Enfermeiro sobre a temática: violência feminina. O quadro 1 apresenta os dados utilizados na análise deste trabalho para a discussão em ordem cronológica decrescente dos anos de 2020 a 2014. Quadro 1. Artigos que compõe a discussão apresentados em ordem cronológica decrescente. Ano de publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusões 2020 CAVACANTI G.M.B; et.al. Paula Revisão Integrativa da Literatura Violência contra a mulher no sistema único de saúde. Caracterizar a produção científica acerca da violência contra mulher e suas repercussões sociais, em periódicos online no âmbito da saúde Fortalecer às políticas de erradicação da violência contra a mulher, oferecer uma rede de apoio multiprofissional e a intensificar as políticas de conscientização são imprescindíveis a nossa sociedade. 2020 MOTA A.R. et al. Pesquisa descritiva e qualitativa . Práticas de cuidados da(o) Enfermeira(o) á Mulher em Situação de Violência Conjugal. Identificar a concepção de cuidar da mulher em situação de violência conjugal para os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família e descrever o cuidado desenvolvido à mulher. A capacitação profissional propiciaa ressignificação do cuidado à mulher em situação de violência conjugal, visando à integralidade Continua. 16 Continuação. Ano de publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusões 2019 CABRAL K.T.F. et.al. Regina Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva. Assistência de Enfermagem às Mulheres Lésbica e Bissexuais. Analisar, sob a ótica de mulheres lésbicas e bissexuais, a assistência de Enfermagem em Unidades de Saúde da Família. É preocupante a falta de assistência dos profissionais de Enfermagem em relação às questões das especificidades das mulheres lésbicas e bissexuais. 2019 FRUGOLI, R. et.al. Pricila Descrever Metodologia Pesquisa qualitativa etnográfica na cidade de São Paulo De conflitos e negociações: uma etnografia na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. A proposta deste estudo foi buscar aproximação à realidade de uma Delegacia Especializada de atendimento à Mulher (Deam), com mulheres em situação de violência e policiais que trabalhavam na unidade. De um lado, a violência é relacional, envolve as linguagens do parentesco e se imiscuía no cotidiano; de outro, é um registro, um direito ou uma ação a ser tomada. A experiência etnográfica mostra os limites de uma Deam, desenha suas dificuldades em atender as demandas e revela as angústias de cada voz, contudo é também local de resolução de conflitos, não se limitando às interpretações criminais. Continua. 17 Continuação. Ano de publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusões 2018 NETTO, L.A. et al. Pesquisa qualitativo e descritivo Atuação da enfermagem na conservação da saúde das mulheres em situação de violência. Analisar, pela ótica da Teoria de Enfermagem de Levine, o atendimento da enfermeira às mulheres que sofreram violência O cuidado precisa possibilitar conservação de energia, por meio da atenção integral às mulheres, e não apenas focado na violência. Enfatizando acolhimento, acesso à unidade de saúde, resgatando vínculos dessa mulher. 2018 SANTOS S.C. et al. Cris Analisar Estudo exploratório com abordagem qualitativa Violência contra a mulher: como os profissionais na atenção primária à saúde estão enfrentando esta realidade? Identificar as formas de assistência prestada pelos profissionais da atenção primaria à mulher vítima de violência. Concluiu-se que são necessárias capacitações para os profissionais que compõem as equipes a fim de que eles sejam capazes de ofertar uma assistência integral a essas mulheres. Continua. 18 Continuação. Ano de publicação / Autores Método Título Objetivo Conclusão 2018 OLIVEIRA, M.C.B; ZOCCHE,D .A.Z; ROHDEN J Cris Ok Pesquisa de natureza qualitativa, descritiva exploratóri a Atendimento de mulheres vítimas de violência Doméstica em um serviço de urgência e Emergência. Analisar o atendimento ofertado a mulheres vítimas de violência doméstica no pronto socorro e seu potencial para produzir a integralidade da atenção à saúde. Os enfermeiros reconhecem a vulnerabilidade das mulheres vítimas de violência, e são relevantes na produção da integralidade da atenção a saúde. Apresentam disposição e competências técnicas para melhorar o atendimento, porém não dispõem de uma rede articulada para atender as necessidades de saúde nas mulheres que sofrem violência doméstica procuram a atenção hospitalar. 2017 ACOSTA D.F. et al. Cris Estudo qualitativo e descritivo Aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem as vítimas de violência doméstica. Analisar o conhecimento de enfermeiras hospitalares sobre os aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem às vítimas de violência doméstica O conhecimento reificado, sobre o fenômeno, associado ao cuidado relacional, sinalizam para um cuidado de enfermagem humanizado e emancipatório às vítimas. 19 Continua. Continuação. Ano de Publicação Metodologia Título Objetivo Conclusão 2017 BARUFALDI L.A. et.at. Priscila Estudo Descritivo Violência de gênero: comparação da mortalidade por agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Descrever o perfil de mortalidade por agressão em mulheres e analisar se as vítimas de violência notificadas apresentam taxas de mortalidade mais elevadas por esse motivo. O elevado número de mulheres mortas por agressão e violência de repetição revelaram a fragilidade das redes de atenção e proteção no atendimento integral, qualificado e oportuno às vítimas. 2017 FREITAS R.J.M.;et .al Paula Revisão qualitativa exploratória Atuação dos enfermeiros na identificação e notificação dos casos de violência contra a mulher. Compreender a atuação destes profissionais na identificação e notificação dos casos de violência contra a mulher. É preciso capacitação, reflexão e suporte aos enfermeiros para que se sintam aptos e seguros a trabalhar com a problemática, uma vez que este tem um papel crucial na detecção de casos de violência contra a mulher nos serviços de saúde. Continua. 20 Continuação. Ano de Publicação Método Título Objetivo Conclusão 2017 KRENKEL S.; MORÉ C.L.O.O CRIS Revisão sistemática de Literatura Violência contra a mulher, casas -Abrigo e Redes Sociais: Revisão Sistemática da Literatura. Caracterizar a produção científica de artigos empíricos sobre casas- abrigo e redes sociais no contexto da violência contra a mulher. Sugere-se o desenvolvimento de novas pesquisas que problematizem a interrelação das práticas profissionais realizadas em casas-abrigo e o acompanhamento das mulheres após saírem do local, assim como, aprofundar a análise dos vínculos afetivos que sustentam as funções desempenhadas pelos membros que constituem as redes sociais configuradas 2017 TRIGUEIRO H.T. et.al. Hélio Pesquisa qualitativa fundamenta da de natureza fenomenoló gica O sofrimento psíquico no cotidiano de mulheres que vivenciaram a violência sexual: estudo fenomenológi co. Compreender as ações do cotidiano de mulheres que vivenciaram violência sexual. Importância de ações individuais e grupais de apoio psicossocial às mulheres que sofreram violência sexual, oferecem suporte psicológico e social necessário ao enfrentamento das consequências advindas dessa experiência. Continua. 21 Continuação. Ano de Publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusão 2016 CORTES L.F.; PADOIN, S.M.M Pesquisa qualitativa de natureza fenomenológica Intencionalidade da ação de cuidar mulheres em situação de violência: contribuições para a Enfermagem e Saúde. Apreender as motivações da ação da enfermeira ao cuidar de mulheres em situação de violência. O típico da ação revela a premência de se ampliar o foco do cuidado para o sujeito. Visa-se ações para desconstruir as atitudes naturais em relação à violência. 2016 DANTAS B.R.C.;et.al Yesíca Pesquisa descritiva qualitativaViolência de gênero nas relações lésbicas. Compreender o conceito da violência de gênero nas relações lésbicas e em seu contexto laboral. As lésbicas ainda permanecem na invisibilidade, e a homossexualidade é conceituada como uma barreira a ser quebrada, ainda é uma temática de inúmeros preconceitos. 2015 CORTES L.F. et.al Regina Pesquisa qualitativa descritiva Cuidar Mulheres em Situação de Violência empoderamento da enfermagem em busca de equidade de gênero. Conhecer como o Enfermeiro presta cuidados à mulher vítima de violência sexual. Ações torna-se relevante a fim de qualificar a assistência de enfermagem junto aos profissionais de saúde e os serviços de atenção às mulheres em situação de violência. 22 Continua. Continuação. Ano de Publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusão 2015 GUIMAREAS M.C.; PEDROZA R.L.S. Cris Pesquisa qualitativa descritiva Violência contra a mulher: problematizando definições teóricas, filosóficas e jurídicas. Articular a perspectiva de gênero às análises sobre violência em suas dimensões subjetiva, histórica, social e cultural, por meio de (re)leituras críticas. Problematiza-se definições e tipificações das violências contra as mulheres e se articula uma compreensão com a perspectiva ética e histórica dos direitos humanos, incorporando dimensões éticas e políticas ao olhar crítico sobre a violência contra mulher. 2015 SILVA C.D. et. al Yésica Estudo qualitativo, descritivo Violência contra a mulher: agressores usuários de drogas ilícitas Delinear o perfil dos agressores e das vítimas, e identificar as formas de violência denunciadas. A magnitude desse problema evidencia a necessidade de intervenções de apoio às vítimas e de políticas públicas efetivas para que o ciclo de violência seja interrompido Continua. 23 Continuação Ano de Publicação/ Autores Método Título Objetivo Conclusão 2014 SALDANHA B.L. Yésica Pesquisa descritivo exploratório A enfermagem e o cuidado á mulher vítima de violência sexual. Identificar como esses Enfermeiros, que estão na prática profissional, prestam assistência à mulher vítima de violência sexual É importante que durante a formação acadêmica, haja a abordagem do tema violência à mulher, para que os futuros profissionais Enfermeiros, saibam o que é preconizado pelo Ministério da Saúde, além de saber co mo agir nesse tipo de situação. 4. DISCUSSÃO 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5. REFERÊNCIAS ACOSTA D.F. et al. Aspectos éticos e legais no cuidado de enfermagem às vítimas de violência doméstica. Rev. Enferm, 2017; 26(3):e6770015. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n3/0104-0707-tce-26-03-e6770015.pdf>. Acesso em :22 Mar 2020. BARUFALDI, L. A. et al. Violência de gênero: comparação da mortalidade por agressão em mulheres com e sem notificação prévia de violência. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 2929-2938, set. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v26n3/0104-0707-tce-26-03-e6770015.pdf 24 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232017002902929&lng=en&nrm=iso >. Acesso em: 22 Mar. 2020. BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica. Atlas da violência. 2019. Disponível em:<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=3 4784>. Acesso em: 07 Mai 2020. BRASIL. Ministério da saúde. Brasil registra 1 caso de agressão a mulher a cada 4 minutos, mostra levantamento. 2018. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/09/brasil-registra-1-caso-de-agressao- a-mulher-a-cada-4-minutos-mostra-levantamento.shtml.> Acesso em 07 Mai 2020. cabral et al 2019 CAVALCANTI, G.M.B, et al. A violência contra a mulher no sistema único de saúde. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online, v. 12, p.145-153, jan/dez. 2020. 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A enfermagem e o cuidado à mulher vítima de violência sexual 2014. 50f.-Escola de enfermagem Aurora de Afonso Costa – Universidade Federal Fluminense. Disponível em: < https://app.uff.br/riuff/handle/1/4819 >. Acesso em: 22 Mar 2020. SILVA , C.D. Representação da violência doméstica contra a mulher: comparação entre discentes de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm. 2018;39:e63935................................................. SECRETARIA DE SAÚDE. Atenção a Mulher em Situação de Violência. Linha guia. Paraná 2012 p. 1-42 [online]. Disponível em:< http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_M ulher2.pdf > Acesso em: 11 Mai 2020. santos et al 2018 trigueiro et al 2017 https://app.uff.br/riuff/handle/1/4819 http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_Mulher2.pdf http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Linha_Guia_Violencia_Sexual_contra_a_Mulher2.pdf 27 6. ANEXOS ANEXO A – Ficha de notificação - Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 28 29 Fonte: SINAN – Ministério da Saúde. Disponível em: <https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.p df> https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.pdf https://portalsinan.saude.gov.br/images/documentos/Agravos/NINDIV/Notificacao_Individual_v5.pdf 1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVO 3 MÉTODO 3.1 Tipo de Pesquisa 3.2 Coleta de Dados 3.3 Avaliação dos dados Continuação 4. DISCUSSÃO 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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