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COMPARAÇÃO DAS COORDENADAS OBTIDAS POR DIFERENTES RECEPTORES DE SINAIS DE SATÉLITE GNSS Isabela Salgado Vargas1, Alessandro Salles Carvalho2 1Graduanda do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária pela Faculdade de Engenharia da UFJF e Bolsista do Grupo de Educação Tutorial; 2Professor do Departamento de Transportes e Geotecnia da Faculdade de Engenharia da UFJF 1 isabela.vargas@engenharia.ufjf.br; 2 alessandro.carvalho@ufjf.edu.br O GNSS (Global Navigation Satellite System) fornece posicionamento tridimensional em tempo real sob quaisquer condições ambientais. Além de ser econômico e preciso, representa hoje uma ferramenta importante no cadastro de imóveis para adequação ao código florestal, no monitoramento do uso e ocupação do solo, na determinação do deslocamento de icebergs, de movimentos tectônicos e migratório de espécies, entre outros. Visando avaliar o desempenho desses receptores GNSS o presente trabalho comparou as coordenadas, perímetros e áreas obtidas com uso de pontos implantados na Faculdade de Engenharia da UFJF com uso de diferentes categorias de receptores de sinais de satélite no modo estático. Para realização deste estudo, coletaram-se as observáveis GPS com os receptores GTR-G2 em 7 pontos, com duração de 21 minutos para os pontos P0 a P5 e 1h47min para o ponto REF. Através do método de posicionamento relativo estático, referenciou-se as coordenadas da estação REF utilizando dados das estações GNSS localizadas no Rio de Janeiro - RJ (ONRJ) e Viçosa - MG (VICO) pertencentes à Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS. Depois foram usados os dados das estações de Juiz de Fora (MGJF) da RBMC e de REF, já referenciado, para o processamento dos outros dados coletados (P0 a P5). Os dados obtidos são correspondentes ao dia 03/06/2019. Além desse receptor foram utilizados o GPS de Navegação (Garmin Etrex 30) e GNSS embarcado no Smartphone com uso do aplicativo Mobile Topographer para obtenção das médias das coordenadas dos pontos obtidas com tempo de coleta de 10 min. As coordenadas dos pontos P0 a P3 foram determinadas no dia 03/06/2019 e dos pontos P4 e P5 no dia 17/06/2019. Considerando-se os dados dos receptores GTR-G2 como referência para comparação, nota-se que o processamento por ponto preciso apresentou resultados mais próximos. Além disso, a discrepância oferecida pelo GPS de navegação é maior que a oferecida pelo Smartphone, justificando seu uso em trabalhos técnicos como por exemplo em georreferenciamento de imóveis rurais. Apesar de o GPS de navegação e o GPS Smartphone não poderem ser empregados na execução de levantamentos topográficos, a discrepância do Smartphone em relação ao GTR-G2 é, em média menor que 4m, sendo passível de uso em trabalhos onde não haja necessidade de precisão maior.
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