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O Despertar da Cultura.

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KLEIN, Richad G. O despertar da cultura: A polêmica sobre a origem da criatividade humana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 2004. 
Richard G Klein trás ao entendimento do leito uma série de pontos que explicitam as fases do processo evolutivo do homem, como também, todo contexto comportamental de cada fase, chamando atenção aos pontos subjetivos, que passam despercebidos quando se fala de evolução.
Richard G Klein começa sua explanação a partir da abordagem da observação de objetos achados de certo grupo pré-histórico que vivia na chamada Caverna do Crepúsculo na África oriental.
Observa-se casca de ovos de avestruz dos quais 13 são talhados minuciosamente e bem trabalhados. Com esse achado, pode-se perceber que eles gastavam tempo para customizar tal “obra de arte”, sendo assim entende-se de certa forma, que eles não eram extremamente irracionais, como muitas vezes se pensa, no entanto, através desses achados se pôde constatar a capacidade de pensamento subjetivo, com alto consciência, pois dão importância para algo que não é apenas fonte de alimento.
Percebe-se também através de tal explanação, a presença de consciência simbólica, como também a estratégia de sobrevivência presente, pois de acordo com Ambrose eles usavam tais artefatos para presentear outros grupos e dessa forma manter laços amigáveis para se caso passassem por um eventual problema, que os submetessem a precisar deslocar-se de um território a outro, ou conseguir ajuda. 
Seguindo esse raciocínio e sabendo da possível presença de um pensamento, simbólico e subjetivo em meio aos habitantes pré-históricos da Caverna do Crepúsculo, entende-se que foi justamente aí que ocorreu o despertar do comportamento humano moderno. 
Percebemos que estamos lidando com gente como nós: gente com habilidades cognitivas avançadas que podia não apenas inventar instrumentos e armas sofisticadas ou desenvolver complexas redes sociais para segurança mútua, mas também maravilhar-se diante da complexidade da natureza e do seu próprio lugar nela, gente com alto consciência.(KLEIN, 2002, p.12)
Percebe-se o comportamento dessa determinada população, bastante diferenciada em relação ao comportamento humano anterior a eles, dessa forma entende-se que eles tinham uma capacidade cognitiva mais evoluída de comunicação simbólica o que os proporcionou dominar ambientes mais arriscados, talvez além da própria África.
Pode-se também abordar a população Pré- histórica residente a quatro mil quilômetros a sudeste da Caverna do Crepúsculo, na costa meridional Africana, lá foram achados os fosseis dos primeiros homens modernos ou pré- modernos em relação à estrutura anatômica. Acreditasse que provavelmente eles foram ancestrais dos africanos.
Apresenta-se também através de achados, não só uma estrutura corporal moderna, mas também sua forma de alimentação de antigos moluscos e não se restringiam a se alimentar de restos deixados por outros animais, caçavam búfalos e também se constata a prática de canibalismo.
Porém não se pode dizer que sua evolução cognitiva acompanhou a evolução física, pois não se acharam fundamentos para aderir a eles, pensamento simbólico, diferentemente dos habitantes da Caverna do Crepúsculo. 
Sendo assim percebe-se de diferentes achados, a diferença de tempo e localização, que o processo de evolução se mostrou marcado de traços diferenciados, tanto físicos como cognitivos. Nesse contexto, surge a questão de como ao longo do tempo, aconteceu o processo de evolução, acredita-se que foi ocasionado por ocorrências de mutações genéticas ao longo dos tempos. 
A idéia-chave dessa hipótese é que as inovações evolutivas apareceram de maneira repentina e com pouca freqüência. É nesses pontos de mudança abrupto, muitas vezes marcados por modificações climáticas ou do ambiente, que novas espécies tendem a surgir. (KLAIEN, 2002, p. 20)
Pode-se também ressaltar outro aspecto importante, os machados de mão do homem pré-histórico, eram pedras moldadas de forma afiada que servia para o corte, no entanto, observa-se a evolução também presente nesses objetos, a precisão do molde desses machados de mão diferenciados ao longo das épocas. Nos achados arqueológicos foram constatados diversos machados de mão sem uso, sendo assim, acredita-se também que esses objetos eram usados para atrair companheiras como uma espécie de “plumagem de um pavão”. (p.91)
Acredita-se que o primeiro grupo a sair da África foi o homo argaster, sendo assim passaram pela Ásia, chegando a china e a indonésia e posteriormente a Europa. Nesse processo de andamento pode-se perceber o processo de evolução para o Homo Erectos, através de diferenciação de fosseis e outros achados arqueológicos, assim caracterizando o processo evolutivo humano e a disseminação da cultura, anatomia e comportamentos pelos africanos por todo o mundo.

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