Buscar

Instituições escolares no Brasil Colonial e Imperial

Prévia do material em texto

PAGE \* MERGEFORMAT 2
FACULDADE UNINA
ARAUCÁRIA PR
ATIVIDADE DE PESQUISA
ARAUCÁRIA PR
2022
 "Instituições escolares no Brasil Colonial e Imperial"
ARAUCÁRIA PR 2022 
 INTRODUÇÃO
O trabalho tem por finalidade apresentar aspectos históricos da educação no Brasil Colonial e Imperial, o Brasil apresenta, em cada período de sua grande história, realidades e contextos opostos e diferentes, mas sua , finalidade , não difere o próprio modelo de educação atribuído às classes num geral: uma educação elitista, reacionária, não raro às vezes, em precárias condições. Ao estudar a História da Educação podemos compreender que não há mudanças sem educação e podemos pensar os indivíduos como agentes construtores de história, ou seja, podemos perceber a importância da educação na sociedade e na formação cultural, social e econômica dela.
 DESENVOLVIMENTO
No Brasil a história é marcada pela dependência,injustiça,opressão, exploração, violência, desrespeito às diferenças. A educação que foi desenvolvida no Brasil durante o período dos três séculos de colonização era restrita, inicialmente, a elite e alguns filhos de colonos e a índios aldeados.Com a chegada do elemento europeu as terras brasileiras também foram criadas as Companhias de Jesus, que foi fundada para contrapor-se ao avanço da Reforma Protestante, para promover um trabalho educativo e missionário, com a finalidade de catequizar e instruir os índios e colaborar para que estes se tornem mais dóceis e, consequentemente, mais fáceis de serem usados como mão de obra. 
A entrada dos religiosos jesuítas no país acabou em quando os mesmos foram expulsos de Portugal e de suas colônias pelo Marquês de Pombal, devido às divergências entre os interesses e impulsos da Coroa e dos padres católicos, pois a educação ofertada por eles gerava emancipação e conhecimento que não 
eram de interesse para a economia de Portugal a qual necessitava-se de uma mão de obra aliada nas colônias, que apenas trabalhasse sem conhecimento. Nesse novo período, a educação no Brasil baseava-se apenas nas chamadas Aulas Régias, com aulas de Latim, Grego e Retórica feitas por professores vitalícios e despreparados. Para tentar amenizar essa terrível situação, é criado o Subsídio Literário, que mandava um imposto a ser cobrado sobre a comercialização de diversos produtos – vinho, vinagre, cana verde, aguardente – e a sua arrecadação e lucro era utilizada para bancar o ensino primário e médio nas terras portuguesas. A educação brasileira no período de direção do Marquês de Pombal não teve um saldo positivo, pois ele acabou com o sistema organizado feito pelos jesuítas e fez com que no início do século XIX a educação brasileira fosse quase inexistente.
Este antigo cenário educacional é mudado em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa no Brasil. Para atender às suas necessidades, o imperador D.João VI cria uma nova estrutura educacional com grandes escolas de medicina, bibliotecas, imprensa e academias militares. A finalidade da educação no Período Imperial era a formação das classes dirigentes, a política educacional de D. João VI, na medida em que procurou, de modo geral, aplicar-se nas demandas da Corte, deu continuidade à marginalização do ensino primário.
Com a grande Independência do País, conquistada em 1822, algumas mudanças no panorama sócio-político e econômico começaram a aparecer , inclusive na de política educacional. Surge o compromisso do Império, na Constituição de 1824, em garantir “instrução primária e gratuita a todos os cidadãos”, confirmado logo depois pela Lei de 15 de outubro de 1827, que determina a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público. Teria sido a “Lei Áurea” da educação básica, caso tivesse sido implantada.
O ato adicional de 1834 e a Constituição de 1891 desconcertou-se o ensino, mas não ofereceram condições às províncias de criar uma rede organizada de escolas, acentuando ainda mais o caráter classista e acadêmico, criando assim um sistema dual de ensino: de um lado, uma educação voltada para a formação das grande elites, com os cursos secundários e superiores; de outro, o ensino primário e profissional, de forma completamente precária, para as classes populares.
Observa-se que muito pouco mudou desde o início até os dias de hoje, em todo esse período, talvez o que possamos afirmar como o grande problema da educação, tenha sido e continue sendo o da desvalorização do profissional da educação. Desvalorização que se manifesta grandemente nos baixos salários, na grande dificuldade de acesso a escolarização de nível superior. A valorização dos profissionais da educação, ampliação das condições de acesso e permanência na escola e grande ampliação da qualidade do ensino oferecido são alguns dos desafios que faltam para melhorar o sistema escolar brasileiro.
 REFERÊNCIAS
“Nascimento, Maria Isabel Moura; Collares,Solange Aparecida de Oliveira; Zanlorenzi, Claudia Maria Petchak; Cordeiro, Sônia V. Aparecida Lima. "Instituições escolares no Brasil Colonial e Imperial" 
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da educação brasileira: leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003., Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira.

Continue navegando