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Fichamento: Nome do Livro
Disciplina: IAU0917 – Meios Digitais 1
Docentes: Anja Pratschke; Pedro Teixeira
	
	
	
Nome do aluno: Emilly Christinny Lacerda Costa
3° Semestre – Direito – Unasp
Fichamento
Aula processo civil, principais tópicos.
· PONTOS A SEREM TRABALHADOS: 
a. Petição inicial
b. Direito de defesa
c. Direito de ação 
d. Resposta do réu: 
- contestação 
- revelia 
- reconhecimento jurídico 
e. Do pedido reconversão
· RESUMO DOS TEMAS
· Da petição inicial
Conforme determinado a partir do Art 319 do CPC
Trata-se da peça que instaura o processo jurídico, a função dela é provocar a instauração do processo e identificar a demanda, iiniciando então a fase postulatória do processo no procedimento comum, para que seja realizada, são necessárias alguns requisitos, são eles: o juízo a que se destina; a qualificação das partes; a causa de pedir; o pedido; o valor da causa; as provas que pretende produzir; a opção pela realização da audiência de conciliação ou mediação; e a apresentação dos documentos indispensáveis. 
Além das exigências legais, é importante que o trabalho seja escrito em bom português e linguagem objetiva, com informações claras e dados suficientes para que os magistrados possam julgar os direitos reivindicados.
Para apresentar uma reclamação, a parte deve ter capacidade civil e, na maioria dos casos, um advogado. Para os relativamente incapazes, é necessária a assistência de seus responsáveis, já os incapazes completos serão representados. A lei permite a substituição processual apenas em casos extremamente excepcionais, onde um terceiro pode trazer os direitos de outra parte ao tribunal (exemplo: sindicatos e associações). A Lei 9.099/95, Lei dos Juizados Especiais Cíveis, aplica-se aos processos que dispensam a assistência de advogado. Nestes casos, a petição poderá ser completada (concluída) por oficial de justiça incumbido de tais funções.
· Do direito de defesa
Este é um dos mais antigos direitos conhecidos pela ciência jurídica, ele é assegurado constitucionalmente, está previsto no art. 5.º, LV, da CF, o direito de defesa é o estabelecimento dos princípios de que todos têm direito a uma defesa de qualidade, aos princípios da presunção de inocência, ao pleno acesso à justiça, a um julgamento justo e à execução digna das penas. Sem distinção da classe social, raça, culpa ou inocência, ou do fato pelo qual se está sendo acusado. Tendo como base 2 direitos, o contraditorio e a ampla defesa, com os meios e recursos a elas pertencentes.
· Direito de ação
É legítimo exigir a tutela jurisdicional e o exercício da jurisdição por parte dos juízes nacionais. Considerando que o Estado detém o monopólio judicial, as pessoas têm o direito subjetivo de ingressar com uma ação no judiciário para resolver as lides.
A respeito deste existem 3 correntes doutrinarias que buscam conceituar e definir esse direito, são elas:
I. Ações como direitos autônomos e concretos
Nessa escola doutrinária, a litigância é um direito independente do direito substantivo, porém, para que o direito de processar seja exercido, a decisão deve ser favorável ao autor, ou seja, quem está exercendo a ação. Deste ponto de vista, o direito de ação só pode ser exercido depois de proferida decisão afirmativa sobre o pedido requerido.
 
II. Ações como direitos autônomos e abstratos
Neste caso, o ato não depende de um direito material, mas é um direito autônomo.Os direitos materiais estão ligados à relação fática das partes, enquanto o direito de ação é para as partes buscarem proteção judicial.
Nessa tendência, o direito de demanda existe antes do procedimento e independe de decisão favorável ou desfavorável à pretensão do autor.
A litigância, que é o direito de ouvir um juiz estadual, aceitar ou negar uma reclamação, é exercida quando uma disputa é simplesmente buscada para ser resolvida no poder judiciário.
III. Teoria eclética do direito de ação
Nessa visão, o direito à ação não é absolutamente concreto, nem abstrato, e busca o bom senso entre as duas correntes supracitadas. Essa tendência foi adotada pelo Código de Processo Civil (CPC). No entanto, o exercício do direito de ação precisa atender a algumas condições, as chamadas condições de ação, que constituem um aspecto dos direitos concretos. Nosso CPC a ausencia destes requisitos é considerada carência da ação, inviabilizando o uso do direito de ação.
Essa corrente doutrinária introduzida por Lieberman foi adotada no Brasil.
· Da resposta do réu
O réu pode ter como resposta algumas possibilidades, de acordo com o nosso CPC, observe a seguir.
· Contestação
Regulamentada pelos arts. 335 a 342 do CPC
Esta traz ao processo todo o conteúdo de defesa do réu, com a qual se insurge contra as afirmações formuladas pelo autor na petição inicial. 
Nesta não se ampliam os limites objetivos da lide, consequentimente, a contestação não acrescenta itens a serem decididos pelo juiz, O que o debate amplia é o conhecimento do juiz, que não só precisa analisar as razões do autor, mas também a defesa do réu. Os principais princípios processuais em vigor na apresentação dos debates são os da eventualidade e o da impugnação especificada. O principio da impugnação especificada refere-se aos fatos alegados na inicial, ditam que o Réu deve contestar todas as questões levantadas na inicial, sujeito a preclusão. Essa doutrina impõe ao réu o ônus de contestar explicitamente todos os fatos alegados pelo autor, sob pena de presumir que sejam verdadeiros.
· Revelia
De acordo com o Art 334 do CPC, temos a ciencia que A revelia ocorre com a ausência de contestação, criando-se assim uma presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor. Quando a resposta se enquadra nesta hipotese, preenchendo os requisitos, o réu é considerado revel.
A revelia possui três efeitos no Novo CPC, sendo eles:
1. A presunção da veracidade dos fatos alegados pelo autor;
2. Desnecessidade de intimação do réu revel e;
3. Julgamento antecipado por mérito.
OBS: Atenção aos casos de litisconsórcio, caracterizados a partir do artigo 113 do Novo CPC.
· Reconhecimento jurídico
Nesta resposta o réu aceita a pretenção do autor, ou seja, acolhe a pretensão do autor, ensejando a automontagem da ação, desobrigando o juiz de julgar por conta própria o mérito, todavia, mesmo reconhecendo que a disputa foi removida ao eliminar a resistência do réu à reivindicação do autor, isso não exime o juiz de proferir sentença que reconheça esse fato jurídico e ponha termo ao procedimento.
Desaparecido o litígio, as partes não dispõem mais de tutela jurisdicional.
OBS: Não se pode confundir essa figura com a confissão, tendo em vista que, na confissão, o réu admite como verdadeiros os fatos alegados pelo autor, não significando que os fundamentos e o pedido estejam corretos.
Cássio Scarpinella Bueno (2012, p. 233) explica que:
“ O reconhecimento jurídico do pedido deve ser entendido como a postura do réu que confirma os fatos e as consequências jurídicas pretendidas pelo autor em sua petição inicial. A variante oposta a esta postura do réu é a renúncia, pelo autor, do direito sobre o qual se funda a “ação”. Tanto assim que, em ambos os casos, o juiz deverá proferir sentença nos moldes do art. 269, isto é, sentença de “mérito”.
· Do pedido de reconvenção
Com base no Art. 343 do CPC e derivados, conclui-se que, a reconvenção é uma das formas típicas de o réu responder à ação prevista no Código de Processo Penal. No caso dela, a ré interpôs recurso contra a autora. É como um novo movimento em um processo contínuo.
Em uma reconvenção, o autor da ação objeto torna-se o réu e o réu torna-se o autor. Esta é uma forma de o réu “atacar” o autor, desta maneira, invertendo os polos.
duas formas de apresentação: como tópico na própria peça de contestação ou de forma autônoma, quando não for do interesse do réu a apresentação de contestação, conforme previsão expressa do §6º, do art. 343 do Novo CPC.
É possível, por exemplo, que a ação principal seja extinta e a reconvenção prossiga normalmente.

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