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Pratica 2 - Estabilidade de Agregados

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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
CCTA - LSOL
SOL 3204 – Morfologia e Física do Solo
Nome(s) do(s) aluno(s): Data: 
O procedimento a seguir deverá ser realizado seguindo as instruções do vídeo e do 
roteiro da aula prática. Os resultados deverão ser calculados e analisados para 
elaboração do relatório. 
ESTABILIDADE DE AGREGADOS E UMIDADE GRAVIMÉTRICA
A agregação do solo é a reunião de partículas unitárias do solo em unidades 
compostas, multipartículas, chamadas de agregados. Cada agregado é um agrupamento 
de partículas unitárias que estão unidas entre si por forças mais intensas que as forças 
que existem entre dois agregados adjacentes. 
A importância da agregação das partículas reside principalmente na melhoria da 
distribuição da porosidade do solo. Admitindo-se um solo muito argiloso (partículas 
muito finas), em que não haja agregação, a porosidade seria toda dominada por 
microporos. Nestas condições, a circulação de água é muito lenta e a aeração do solo 
será deficitária.
Para melhorar-se a drenagem e a aeração é necessária a presença de macroporos, 
que serão formados se houver agregação das partículas, originando unidades de 
tamanho maior que deixam espaços maiores entre si.
Estes aspectos favoráveis da agregação do solo deixarão de existir se as unidades 
não forem estáveis na presença de água. Os agregados pouco estáveis serão destruídos 
pela água e as partículas finas unitárias irão entupir os poros, impedindo a penetração da 
água. 
A diminuição da estabilidade natural dos agregados está ligada principalmente ao 
uso agrícola do solo, como a adoção de técnicas de aração realizadas fora do estado de 
sazão, a queima da matéria orgânica (agente agregante) e a adição excessiva de adubos 
que contenham cátions dispersantes.
MATERIAL
Aparelho de Yooder; jogo de tamises ( 2,0; 1,0; 0,5; 0,25 e 0,10 mm); atomizador; 
amostra de terra; tamises de 8 e 4 mm; estufa; balança técnica placas de pétri, pinça 
de metal, cadinho e pisset.
 MÉTODO
1. Determinação da Umidade Gravimétrica
a. Colocar a amostra úmida em cadinho de metal identificado e de peso conhecido 
(P1);
b. Pesar o cadinho mais amostra úmida (P2). Anotar o peso;
c. Levar a estufa por 105 oC e deixar por 24 horas;
d. Retirar rapidamente com o auxílio da pinça e deixar esfriar no interior do 
dessecador;
e. Após esfriar, pesar rapidamente o cadinho mais amostra seca (P3). Anotar o 
peso; e
f. Calcular a umidade gravimétrica – Ug%. 
Peso do cadinho 
(P1)
Peso do cadinho + 
amostra úmida (P2)
Peso do cadinho + 
amostra seca (P3)
Umidade 
gravimétrica (%)
24,75g 49,75g 48,295
Dados:
Logo,
2. Determinação da Estabilidade de agregados
MA = massa de água
MS = massa de sólidos
a. Coletar as amostras de solo, destorroar manualmente (levemente) e deixá-las 
secando em estufa por uma noite a 105ºC
b. Passar as amostras destorroadas em peneira de abertura de 4 mm e reter na 
peneira de 2 mm
c. Pesar aproximadamente 50g do solo (peso inicial da amostra) em balança de 
precisão e colocar na parte superior do jogo de peneiras. O jogo contém uma 
sequência de peneiras na seguinte ordem: 2 mm, 1 mm, 0,5 mm e 0,25 mm. Os 
agregados deverão ser umedecidos antes do início das análises, com um 
borrifador contendo água.
d. Essas peneiras ficarão submersas em um tanque com água (aparelho Yoder), 
específico para agitação. Após serem submersas, as amostras serão agitadas 
verticalmente por 4 minutos, na frequência de 30 oscilações por minuto.
e. O s retido em cada peneira será colocado em placas de petri que serão 
previamente pesadas (P4), identificadas e colocadas em estufa a 105ºC por 48 
horas.
f. Retirar as placas com solo da estufa, deixar no dessecador por 30 minutos e 
pesar cada fração (P5).
g. O teor de cada classe de agregado deve ser calculado pela seguinte fórmula:
Dados para o cálculo do Diâmetro Médio Ponderado (DMP):
Tamis (mm) Peso da placa (P4) Peso da placa+ Peso das frações secas (P5) Peso dos agregados
2,0 116,49 136,104
1,0 117,077 126,944
0,5 70,95 80,766
0,25 123,25 127,981
Classes Centro de classe (mm) Peso dos agregados % de agregados (P)
2,0 - 1,0 1,5
1,0 - 0,5 0,75
0,5 – 0,25 0,375
0,25 - 0,1 0,175
0,1 - 0,0 0,05
Obs1: O material fino que atravessou a peneira assentado no fundo do tanque, é levado em consideração 
por diferença de peso entre a amostra inicial de 50 g e a soma das porções nas peneiras.
Obs2: Não esquecer de descontar a umidade da amostra do peso inicial (50g).
 Cálculo do diâmetro médio ponderado (DMP):
onde:
P = % de agregados correspondente a cada classe.
C = centro de classe em mm.
Classes Centro de classe (mm) P (% de agregados) DMP 
2,0 - 1,0 1,5
1,0 - 0,5 0,75
0,5 – 0,25 0,375
0,25 - 0,1 0,175
0,1 - 0,0 0,05
SOMATÓRIO:
P = % de agregados correspondente a cada classe.
Bibliografia
EMBRAPA, Centro Nacional de Pesquisa em Solos, 1997. Manual de métodos de 
análise de solo. 2ª Ed., Rio de Janeiro, Embrapa- CNPS, 212 p. 
GROHMANN, F. Análise de agregados de solos. Bragantia 19 (3): 201-213.1960.
KIEHL, E. J. Manual de edafologia. Ed. Ceres. São Paulo. 145-160. 1979.
MONIZ, A. C. Elementos de Pedologia. Ed. da USP. 108 -109. 1972.

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