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Criança Autista é expulsa de escola pública em Junco do Maranhão

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
NOME: Elem Vitória Meireles Rodrigues 
RU: 3696051 
TÍTULO: Criança Autista é expulsa de escola pública em junco do Maranhão. 
Junco do Maranhão, 31 de janeiro de 2023. 
 
 
A faxineira Rosenilde França, mãe 
de um menino autista de 9 anos, 
disse que teve que tirar o filho da 
escola na semana passada porque 
a diretora teria dito que o garoto 
não possuia capacidade para 
passar de ano e não teria ninguém 
para cuidar dele. 
A criança estuda na escola Antônio 
Joaquim dos Remédios, na cidade 
de junco do Maranhão, Zona 
urbana. "Fiquei meio chocada, não 
estava acreditando que estava 
acontecendo isso", contou 
Rosenilde. 
 
 
Ela disse que o garoto todas as 
vezes que chegava da escola estava 
triste e não queria dizer o que 
estava acontecendo. Até que Ana 
Carolina uma colega de classe, 
falou que o menino sofria bullying 
na escola por ser a única criança 
especial da turma. 
A mãe conta que não é a primeira 
vez que tem problemas com as 
 
escolas onde o filho estuda. Nesta, 
está há apenas três meses. "Estou 
cansada de passar por isso". 
Nas redes sociais, a postura da 
escola é diferente. Em uma 
publicação do mês passado, o 
colégio usou a foto da criança para 
celebrar a inclusão. 
A família da criança procurou um 
advogado e deve entrar com uma 
ação de indenização na Justiça por 
constrangimento contra o menino. 
A Secretaria Estadual da Educação 
disse que a mãe do aluno foi 
chamada à escola porque a criança 
"estaria muito agitada” . A gestão da 
escola também disse que lamenta o 
mal entendido e repudia qualquer 
atitude de exclusão. A secretaria 
afirmou, ainda, que o estudante 
está matriculado regularmente, em 
fase de adaptação às aulas 
presenciais, e que "recebeu os 
cuidados necessários". 
Para o advogado especialista em 
direitos humanos e segurança, 
Fabrício Meira, o que aconteceu não 
é "aceitável". "Não há justificativa 
até porque a situação foi reiterada. 
A diretora pode responder por 
crime previsto no Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA) de 
submeter a criança a vexame e 
constrangimento", disse o 
especialista.

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