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Trabalho SMS - Construções Verdes docx

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA - CAMPUS BARREIRAS
KELLY DA SILVA MOREIRA
SAMARA DOS SANTOS BARBOZA
WENDEL DA CRUZ BATISTA
OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MEIO AMBIENTE: CONSTRUÇÕES VERDES 
BARREIRAS
2017
KELLY DA SILVA MOREIRA
SAMARA DOS SANTOS BARBOZA
WENDEL DA CRUZ BATISTA
OS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MEIO AMBIENTE: CONSTRUÇÕES VERDES 
	Trabalho de pesquisa bibliográfica apresentado ao curso integrado técnico em Edificações do IFBA - Campus Barreiras, como obtenção da nota na disciplina de Segurança, Meio Ambiente e Sustentabilidade, em relação à I unidade do ano letivo de 2017.
Orientador: Prof. Frederick Coutinho de Barros
Data de entrega: 04/08/2017
BARREIRAS
2017
INTRODUÇÃO
A Construção Civil historicamente empregou técnicas construtivas que tinham como objetivo a economicidade, ignorando outros aspectos, como os impactos ambientais. Com o advento da contemporaneidade, o homem passa a enxergar a natureza como uma fonte finita de recursos, assim, há uma mudança nos princípios que regem as novas edificações. As chamadas Construções Verdes levam em consideração a responsabilidade social e os impactos da utilização de determinada técnica (CORRÊA, 2009). Nesse contexto, foi-se adotado para fundamentação teórica a monografia Sustentabilidade na Construção Civil por conta da clareza pedagógica e consistência nos argumentos, apresentando uma vasta pesquisa das várias dimensões que envolvem as construções sustentáveis.	Comment by frederick coutinho de barros: O uso de dissertação como referência não é o ideal, pois esta não possui o aval da comunidade acadêmica, assim usem de artigos científicos para tal. Não é um problema o uso deste, mas não deve ser o pilar estruturador do trabalho. E não é aconselhável colocar no trabalho o texto base dele, já que não se trata de uma analise e espera-se que o trabalho possua variadas fontes.
Paralelo à atividade da Construção Civil, tem-se o crescimento populacional que encadeou uma série de transformações no que diz respeito à ocupação do espaço urbano. É sabido que os impactos ambientais ocasionados pela “remodelação da natureza” esteve presente desde que o ser humano passou a derrubar árvores para construir abrigos para si (RIOS, 2014). Por conta disso, passou-se a discutir a respeito do desenvolvimento sustentável em diversas atividades, bem como na Construção Civil. 
 A fim de incrementar a discussão a respeito da temática, foi-se utilizado o projeto de graduação "Estudo de Aspectos e Impactos Ambientais nas Obras de Construção do Bairro Ilha Pura - Vila dos Atletas", de Mariana Barreira Campos Rios. A escolha desse trabalho se deu devido à clareza apresentada nos capítulos dois ao cinco, em que é abordado de forma concisa as definições e principais causas dos impactos ambientais, bem como uma abordagem geral dos impactos ambientais na Construção Civil e legislações ambientais vigentes. 
Por fim, fez-se o uso de pesquisas e relatórios emitidos pelo Poder Público, como cartilhas e recomendações lançadas pelo Ministério do Meio Ambiente e uma breve revisão nas normas e legislações federais e locais sobre o assunto.	Comment by frederick coutinho de barros: A introdução deve trazer uma discussão prévia do assunto a ser trabalhado pela equipe no transcorrer da escrita e não um resumo das referencias bibliográficas.
OBJETIVO GERAL
 
Discutir a respeito do desenvolvimento das Construções Verdes na Indústria da Construção Civil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos específicos são:
· Contextualizar e promover a compreensão dos primórdios e conceitos da Construção Sustentável;
· Discutir a respeito das possibilidades de Construções Verdes já existentes, suas aplicações e viabilidades;
· Apresentar alguns modelos de substituição ecológicos dentro da Construção Civil.	Comment by frederick coutinho de barros: É possível aqui apresentar outros objetivos que completem o objetivo geral
CONSTRUÇÕES VERDES E A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
1. Sustentabilidade na Construção Civil
	A ação antrópica tem sido responsável por grande parte dos problemas ambientais. Essa passa a existir desde o momento em que o ser humano se desloca de um local para o outro, alterando seu estilo de vida. A definição de impacto ambiental é dado pela NBR ISO 14001/2014 como “qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais de uma organização". Portanto, a Indústria da Construção Civil, que possui participação também no setor industrial, passa a ter responsabilidade diante da proposta de um desenvolvimento sustentável (RIOS, 2014).
A partir dos anos 90 o movimento verde ganhou forma e a preocupação com a sustentabilidade na Construção Civil passou a se expressar em forma de conferências, artigos, livros e acordos[footnoteRef:0], tendo como um dos principais agentes o Rio 92, uma conferência mundial sobre a sustentabilidade. Já em 2007, houve a criação do Green Building Council Brasil (GBCBrasil) e do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS).	Comment by frederick coutinho de barros: Conferencia ou reunião [0: “Criação do selo de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), em 1999, pelo USBCG (United States Green Building Council). Em 2002 o CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) finaliza a Agenda 21 para construção sustentável para países em desenvolvimento” (AGUILAR e MOTTA, p. 91, 2009).] 
“o Green Building Council Brasil (GBCBrasil), que tem como objetivo ser referência na avaliação e certificação de construções sustentáveis no Brasil, através da regionalização da ferramenta de avaliação LEED1. 
Ainda em 2007 é criado o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), cujo objetivo é implementar conceitos e práticas sustentáveis na construção civil. O CBCS não pretende certificar edificações” (MOTTA e AGUILAR, p. 92, 2009).
	A Construção Civil tem alto impacto na natureza, desde a extração da matéria prima, até a demolição. Com o grande crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, houve um aumento da classe média e dos investimentos imobiliários (Ministério do Meio Ambiente 2012). Porém, muitas dessas construções não são pensadas em ter um menor impacto ambiental. Ultimamente há uma maior preocupação, mas com vistas econômicas e meramente comerciais (Ministério do Meio Ambiente, 2015)	Comment by frederick coutinho de barros: Existe no Word a opção de citação
	Tal preocupação tomou forma com o desenvolvimento de sistemas de certificação ambiental, que visam analisar o desempenho sustentável dos edifícios. No Brasil, 
“a certificação ambiental predominantemente utilizada na Construção Civil são o LEED - Lidership in Energy and Environmental Design, emitido pelo United States Green Building Concil, e o Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental), certificação brasileira baseada na francesa HQE (Haute Qualité Environnemetale) e implantada no país pela Fundação Vanzolini”
	Essas certificações tem como objetivo garantir a redução dos impactos causados pelas construções e são obtidas ao se cumprir uma série de critérios pré-estabelecidos pelo órgão regulador, tendo como resultado um melhor desempenho ambiental da edificação.
	Intrínseco aos processos de produção da indústria da construção civil, tem-se a necessidade de avaliar os danos causados pelos produtos utilizados por esta. Surge então a Análise do Ciclo de Vida (ACV), que “se destaca, atualmente, como ferramenta de excelência para análise e escolha de alternativas, sob uma perspectiva puramente ambiental”, analisando as repercussões de um produto ou atividade como um todo (RIOS, 2016). 
Figura 1 - Ciclo da Vida na Construção Civil.
Fonte: Soares, 2002.
2. Construções Verdes
O Ministério do Meio Ambiente define Construção Verde como:
“Construção sustentável é um conceito que denomina um conjunto de medidas adotadas durante todas as etapas da obra que visam a sustentabilidade da edificação.Através da adoção dessas medidas é possível minimizar os impactos negativos sobre o meio ambiente além de promover a economia dos recursos naturais e a melhoria na qualidade de vida dos seus ocupantes” (Ministério do Meio Ambiente, 2017).
	Assim sendo, pensar a sustentabilidade na Construção Civil deve envolver todas essas variáveis, combinando a economicidade a curto, médio e longo prazo, a disponibilidade de materiais e o conforto dos ocupantes. Por exemplo, implantar energia solar em uma região com pouca insolação gera custos indesejáveis e pode levar à deficiência energética. 
	Mesmo o assunto de sustentabilidade aplicada às edificações não ser novo, o maior problema é a subjetividade embutida nesse conceito (MMA). Essa subjetividade leva a utilização disso para a promoção descabida e desproporcional de determinado empreendimento supostamente sustentável, em alguns lugares de baixo nível pluviométrico, por exemplo, a captação da água da chuva gera despesas desnecessárias, pois a água captada será irrisória, sendo somente um chamativo comercial. Dessa forma, CORRÊA (xxxx) sistematizou alguns pré-requisitos básicos que uma obra deve cumprir para ser classificada como sustentável, sendo elas:
· Ter qualidade: A qualidade envolve pensar em uma adequação dos materiais, com a economicidade e a usabilidade a curto, médio e longo prazo. 
· Não ter informalidade: Empresas informais comumente empregam técnicas que não visam o manejo eficiente de recursos. Buscar mão de obra qualificada e fornecedores que utilizam tecnologias atuais ajudam na profissionalização da cadeia construtiva e aumento da qualidade, além de desestimular empresas que infringem regras ambientais.
· Buscar inovação: A inovação é saber adequar diferentes técnicas construtivas a diferentes situações, levando sempre em consideração o contexto social e econômico e disponibilidade de recursos humanos e materiais.
a. Implantação
 A implantação das construções verdes, considerando a formalidade do Estado ou empresa que irá implantar, envolve uma concepção desde o projeto arquitetônico, seleção de materiais, a técnicas e emprego de manejo dos resíduos gerados, com a inserção da sustentabilidade ao projetar com objetivo de reutilizar e utilizar a fim de causar menos impactos no meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento social onde será implantada.
As possibilidades de implantação de uma edificação sustentável, são apresentadas num estudo feito pela Revista Edificar[footnoteRef:1],em 2009, sobre Construções Verdes (qual o nome do autor do estudo?). No estudo é apontado a opinião de especialistas a respeito da implantação desse modelo de construção, bem como a exemplificação da aplicação de práticas sustentáveis na construção civil e como estas podem ser viáveis e benéficas. [1: Edição 347.] 
Ao se pensar na implantação da Construção Verde, deve-se levar em consideração os seguintes fatores básicos: o melhor aproveitamento da água da chuva, tratamento de resíduos sólidos e líquidos, aproveitamento da luz natural, a redução do gasto energético e o uso de materiais locais e de baixo impacto.
 O grande uso da água nas construções tem gerado uma grande preocupação no mundo. Segundo a fundação americana Green Building, 30% da água potável do planeta é absorvida na construção.
Segundo Claudiana Leal, o melhor uso da água em uma construção sustentável perpassa por vários itens: projeto, execução, uso e manutenção de forma racional e de reaproveitamento. “Se todos estes itens estiverem alinhados teremos o melhor uso da água”. 
A solução para diminuir o uso e o desperdício da água é a adoção dos novos sistemas tecnológicos, equipamentos de baixo consumo, como torneiras com acionamento e desligamento automático, o uso de água de chuva para descargas de banheiros, limpeza geral da obra, na dosagem do concreto ou argamassas. Aliar também as novas técnicas e materiais de construção que não necessitam tanto da água para execução, o que ainda é um grande empecilho.
Outra forma que é defendida por Laudízio Diniz, seriam “As ações educacionais que envolvem palestras para conscientização dos servidores, campanhas de educação ambiental e de reciclagem para profissionais”. 	Comment by frederick coutinho de barros: Quem é?
Aproveitar os aspectos naturais do ambiente, como a luz natural é algo que pode reduzir gastos, tais como o energético, pois através de estudos na região onde se construirá pode se conhecer a incidência solar e fluxo dos ventos, e então, cabe ao projeto arquitetônico (fig. 2), por intermédio da organização da planta, assegurar o grau adequado de insolação e ventilação natural para cada ambiente.
Figura 2 - Posicionando Ambientes.
Fonte: Cartilha Construções Sustentáveis.
 Claudiana Leal, doutoranda em Edificações e Comunidades sustentáveis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), avalia dizendo que, 
“a sustentabilidade começa na escolha da utilização do solo. No projeto da edificação, questões como drenagem de água, ventilação, iluminação natural, conforto térmico e sonoro devem ser estudadas e definidas . Não se pode negligenciar o desempenho energético e ambiental do edifício, que deve ser definido no projeto. Decisões tais como a localização e orientação, layout funcional, tamanho e distribuição das aberturas importantes do edifício”(REVISTA EDIFICAR, p.2, 2009).
Dados da fundação Green Building Estados Unidos afirmam que 40% da energia produzida no mundo é absorvida pela construção civil. E o principal método de obtenção de energia elétrica, a produzida em usinas hidrelétricas, também causam outros impactos ambientais como grandes desmatamentos que provocam prejuízos à fauna e à flora.
 Para se reduzir os gastos energéticos já existem formas alternativas que apesar de ainda muito caras, tendem a ter aumento no uso, pois são renováveis,como a energia solar, principalmente a fotovoltaica, que faz a conversão de raios solares em energia elétrica, a energia eólica, que transforma a energia dos ventos em energia útil, e a energia nuclear obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia.
b. No Brasil
A implementação de uma Construção Sustentável no Brasil já tem dado passos, sendo São Paulo responsável por abrigar o maior número de construção sustentável do país. A exemplo tem-se a Leroy Merlin, que atua no mercado de materiais de construção. A empresa possui cerca de 14 certificações ambientais por suas obras. Cada loja Leroy (fig.3) possui:
 ar condicionado com baixo consumo energético e com controle de umidade, mictórios sem o uso de água, válvulas de descarga de fluxo duplo que liberam mais ou menos água conforme a necessidade, aproveitamento de água da chuva nos banheiro e para irrigação de fachadas feitas com vidro de alto desempenho para a economia de energia (EXAME, 2016).
Figura 3 - Leroy Merlin.
Fonte: exame.abril.com.br.
Segundo o engenheiro paulista Anderson Benite, diretor da Unidade de Sustentabilidade do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), o mercado brasileiro de materiais verdes para a construção ainda está nos primórdios, em relação a Canadá, Estados Unidos, Austrália, Japão e União Europeia. 	Comment by frederick coutinho de barros: Onde ele disse isso? Qual o ano, qual artigo cientifico? Com base em quais dados?
	Especialmente nos lugares distantes dos grandes centros urbanos, o Brasil, enfrenta um grande atraso no que tange à técnicas empregadas na Construção Civil. Ainda há uma predominância enorme de tecnologias antigas e pouco eficientes.
	O melhoramento e expansão das práticas de construção sustentáveis no Brasil, segundo Paulo Safady Simão, Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção em conjunto com o Conselho Estratégico do Programa Construção Sustentável, depende da iniciativa de Políticas públicas de priorizar contratações públicas a utilização de produtos e sistemas de melhor desempenho sustentável, cujos projetos e especificações atendam às exigências ambientais, sem desperdícioenergético e com soluções para o menor nível de consumo de água, por exemplo.
Também depende de Políticas setoriais para defender o poder de compra do Estado em direção à construção sustentável, Aprimoramento jurídico para a elaboração de leis e regulamentações em prol da sustentabilidade na Construção Civil brasileira, Inovação tecnológica para adequar os equipamentos e processos de construção e manutenção, nas obras públicas e privadas para atender aos níveis sugeridos ou obrigatórios definidos pela legislação ambiental e energética.
	
c. Construções Verdes na cidade de Barreiras - BA 
	Na cidade de Barreiras, situada no extremo oeste do estado da Bahia, a questão ambiental nas edificações ainda é pouco discutida. O rápido crescimento urbano proporcionado pelo ciclo da soja e algodão na época da Ditadura Militar levou a um crescimento desordenado do espaço (Barreiras 2003). Mesmo sendo uma potência econômica regional, está longe dos grandes centros urbanos, o método construtivo empregado é predominantemente informal, com grande parte das construções feitas sem planejamento técnico ou preocupação com os impactos ambientais. 
A preocupação com a ocupação do solo, preservação ambiental e diminuição dos impactos ambientais provocados pela cidade surgiu há poucos anos, tendo como principal avanço o Plano Diretor Urbano de Desenvolvimento Municipal e Infra-estrutura urbana, o Estatuto das Cidades, e recentemente pela Instrução Normativa Conjunta nº 01/2017, que dispõe sobre a emissão da Certidão de Conformidade Ambiental de Uso e Ocupação do Solo, documento que manifesta conclusão “quanto à viabilidade e à compatibilidade do empreendimento ou atividade pesquisada na área especificada”. 
Alguns fatores impedem o uso de tecnologias sustentáveis nas edificações, como a distância dos grandes centros, a cultura, o alto valor inicial que deve ser investido em algumas tecnologias, a falta de mão de obra qualificada e a inviabilidade geoclimáticas das tecnologias mais conhecidas – como a captação da água da chuva. Mesmo assim, já existe um movimento do mercado para se adaptar a essa nova demanda, como o uso – ainda que tímido – de drywall, uma parede construída por gesso, muitas vezes reciclado.	Comment by frederick coutinho de barros: No texto de maneira geral vocês não explicam as etapas e as atividades que tornam um prédio ou uma construção sustentável, por exemplo vai ser feito o reuso de água, como se faz? Como é o projeto? Quais as dificuldades de implantação? É Igual para uma casa e um prédio? Qual a possibilidade de implantação disso na região? E desta forma pensar para os demais tópicos, o trabalho de vocês ficou apenas na discussão inicial, não aprofundando em nenhum campo.Reveja o método da escrita, lembre-se que este trabalho é uma produção acadêmica.
CONCLUSÃO
A tendência da Construção Civil é cada vez mais aplicar práticas construtivas sustentáveis, pois os impactos ambientais causados pela ação antrópica já estão sendo sentidos, como nas mudanças climáticas. Logo, o desenvolvimento das técnicas sustentáveis e a busca pelas suas viabilizações é de grande importância, assim como a necessidade das legislações que regem a questão ambiental ser seguida com mais rigor. 
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso. 2 ed. Paraná: Funpar, 2014. 27 p. Disponível em: <http://www.madeira.ufpr.br/disciplinasghislaine/iso-14001-2004.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2017.
BARREIRAS. PLANO DIRETOR URBANO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL E INFRA-ESTRUTURA URBANA: Relatório técnico 2.
Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Sustentabilidade urbana: impactos do desenvolvimento econômico e suas conseqüências sobre 	o processo de urbanização em países emergentes: textos para as discussões da Rio+20: 	volume 1 mobilidade urbana / Tarcisio Nunes..., [et al]. Organizadores: Brasília: MMA, 2015. 172 p.; Il. Color.
Cadernos de Consumo Sustentável. Cartilha Construções Sustentáveis. Disponível em: < http://a3p.jbrj.gov.br/pdf/Cartilha_Construcoes_Sustentaveis_MMA.pdf >. Acesso em: 28 jul. 2017
		
Confederação Nacional da indústria. Câmara brasileira da indústria da Construção. Construção Verde: Desenvolvimento com sustentabilidade / Confederação Nacional da indústria. Câmara brasileira da indústria da Construção. Brasília : CNi, 2012.69 p. (Cadernos setoriais rio+20). Disponível em: < https://static-cms-si.s3.amazonaws.com/media/filer_public/11/c5/11c52c12-99b5-476c-adc9-77f3fee173be/20131002175850295139e.pdf >. Acesso em: 27 jul. 2017.
Construções Sustentáveis. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/ >. Acesso em: 27 jul. 2017.	
CONSTRUÇÃO VERDE. Rio Grande do Sul: Edificar, 2014. Disponível em: <http://www.cbic.org.br/sites/default/files/Construcao verde.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2017.
CUNHA JUNIOR, Nelson Boechat. A CERTIFICAÇÃO VERDE NO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL: OS BENEFÍCIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO E USO EFICIENTE DA ÁGUA. 2012. 136 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Ambiental, Ufsc, Florianópolis, 2012. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/103384/317447.pdf?sequence=1>. Acesso em: 27 jul. 2017
Ministério do Meio Ambiente (Org.). Construções Sustentáveis. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/areas-verdes-urbanas/item/10317-eixos-temáticos-construções-sustentáveis>. Acesso em: 28 jul. 2017.
MOTTA, Silvio R. F.; AGUILAR, Maria Teresa P.. SUSTENTABILIDADE E PROCESSOS DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES. Gestão & Tecnologia de Projetos, Minas Gerais, v. 4, n. 1, p.84-119, maio 2009. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/viewFile/50953/55034>. Acesso em: 27 jul. 2017.
Rios, Mariana Barreira Campos . Estudo de Aspectos e Impactos Ambientais nas Obras de Construção do Bairro Ilha Pura - Vila dos Atletas 2016./ Mariana	Barreira	Campos Rios	–	Rio	de	Janeiro: POLI/UFRJ, 2014./ Mariana Barreira Campos Rios. – Rio de Janeiro: UFRJ/ESCOLA POLITÉCNICA, 2014. Disponível em: < http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10012268.pdf>. Acesso em:27. jul. 2017. 
Programa Construção Sustentável. Disponível em:<http://www.cbic.org.br/sites/default/files/Programa-Construcao-Sustentavel.pdf> . Acesso em:27. jul. 2017.

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