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ÁSIA-PACÍFICO, QUESTÕES TESTES ANTERIORES
Guerra Fria
A “Guerra Fria” desenrolou-se na Ásia-Pacífico com bastantes particularidades e com aspectos distintos do de outras regiões como a Europa. Justifique. Quais são as principais características que distinguem a Guerra Fria na Ásia da Guerra Fria na Europa? Quais são as principais características que distinguem a Guerra Fria na Ásia da Guerra Fria na Europa?
As diferenças têm as suas raízes na forma como terminou a II Guerra Mundial. Se na Europa, as manobras de Estaline com vista a “societizar” toda a Europa Central, levaram a que os EUA, em 1947, anunciassem a chamada “Doutrina de Truman” e a proposta do “Plano Marshall, avançando com uma política de Containment em relação à Rússia, na Ásia Oriental a guerra foi ganha pelo poder aéreo e naval dos EUA. Os EUA vão ocupar o Japão, potência derrotada, obrigando-os a abdicar a todo e qualquer direito de recorrer à força ou sequer manter forças armadas. 
No que concerne às Filipinas, estes vão ter a sua independência em 1946, garantindo, contudo, os EUA os seus interesses económicos assim como a manutenção de uma substancial presença militar em território filipino. 
A realidade é que, no imediato pós-Guerra, a situação era não só extraordinariamente complexa como existiam duas agendas de segurança distintas, uma no Nordeste e outra no Sudeste da Ásia. O Nordeste Asiático estava dividido em “zonas de influência” em virtude, por um lado, das contrapartidas que Estaline obteve para tornar a URSS beligerante contra os Nipónicos – permitindo-lhe reconquistar a Sakalina Meridional e as Ilhas Curilhas, obter direitos na Manchúria e consolidar a “tutela” da Mongólia, enquanto os EUA ocupavam o Japão - e, por outro, do acordo entre americanos e soviéticos para desarmarem conjuntamente os japoneses na Península Coreana, dividindo entre si essa tarefa, respectivamente, ao Sul e ao Norte do Paralelo 38º. A agenda no Nordeste Asiático centrava-se, assim, nas relações entre os EUA e a URSS e dispersava-se pelas situações do Japão, da Mongólia, da Coreia e ainda da China, onde à retirada nipónica correspondia o regresso da disputa PCC-KMT. Enquanto isto, no Sudeste Asiático, a agenda focalizava-se nas lutas pela independência: com efeito, as potências coloniais retornavam após a Guerra, mas numa ordem substancialmente alterada e em que «os líderes nacionalistas encontraram o momento oportuno para desencadear as suas acções com vista à independência dos seus países». O que significa que enquanto os EUA e a URSS procuravam aliados e parceiros na Ásia Oriental, alinhando-os nos respectivos “campos”, os países, líderes e movimentos asiáticos procuravam patrocínios externos nas superpotências.
O facto da bipolarização política mundial ter chegado à Ásia-Pacífico sensivelmente em simultâneo com os processos de descolonização fez com que a “Guerra Fria” tivesse especificidades nesta região. Justifique.
O sistema de alianças na Ásia-Pacífico durante a Guerra Fria foi essencialmente de tipo bilateral e não assente em organizações multilaterais como aconteceu na Europa. Justifique.
Explique os principais efeitos na Ásia-Pacífico da Guerra Fria entre a URSS e os EUA e também da cisão entre a União Soviética e a RPChina.
Demonstre de que formas se consubstanciou a “dupla guerra fria” (EUA-URSS e URSS-RPChina) na Ásia-Pacífico.
A divisão da China e da Península Coreana são dois legados da Guerra Fria que persistem. Explique. A divisão da China e da Península Coreana são dois legados da Guerra Fria que persistem, embora em circunstâncias muito distintas. Explique.
Enuncie, justificadamente, as principais evoluções e transformações na Ásia-Pacífico desde o fim da “dupla Guerra Fria”. Analise os principais desenvolvimentos na Ásia-Pacífico desde o fim da “dupla guerra fria”. 
ASEAN WAY/Multilateralismo
O modelo de “regionalismo” e “integração regional” na Ásia-Pacífico habitualmente designado “ASEAN way” é substancialmente diferente, por exemplo, do europeu. Justifique. Caracterize o modelo de multilateralismo e de regionalismo na Ásia-Pacífico, conhecido por “ASEAN way”.
Tendo passado a integrar praticamente todos os países do Sudeste Asiático, uma das duas sub-regiões que compõem a Ásia Oriental, a Association of SouthEast Asian Nations ou ASEAN não pode deixar de ser referida entre os principais actores nesta macro-região, tanto mais que ao longo das duas últimas décadas fez progressos assinaláveis no sentido de se tornar uma “comunidade” e deu um impulso decisivo ao multilateralismo e ao regionalismo na Ásia Oriental. Efectivamente, liberta das confrontações e ingerências inerentes à “dupla guerra fria” e animada pelo papel que teve no processo de paz cambodjano, a ASEAN reavaliou a sua natureza, alargou-se e intensificou a community building. Paradoxalmente, o modelo ASEAN way que está na base do relativo sucesso da Associação também inibe a sua capacidade operativa quer enquanto instituição quer enquanto actor internacional.
Este percurso regionalista assenta num modelo que se estabeleceu precisamente como ASEAN way, em que o formato típico da tomada de decisões é por consenso a partir do “mínimo denominador comum”, dando completa margem de manobra aos EMs ao mesmo tempo que lhes permite ir gerindo problemas e interesses eminentemente comuns. Numa organização e numa região tão heterogéneas, o modelo ASEAN way tem permitido a socialização e a integração regionais e, portanto, contribuído para a afirmação da Associação enquanto factor de desenvolvimento, segurança e estabilidade no Sudeste Asiático. O crescimento económico é um dos sucessos que a ASEAN reclama: com uma média de crescimento anual de 5,8% ao longo das duas últimas décadas, o PIB combinado dos 10 ASEAN saltou de menos de 350 mil milhões USD, em 1990, para mais de 1.580 mil milhões USD, em 2010, período em que o share dos 10ASEAN no PIB mundial avaliado em PPP passou de 1% para quase 1.4%. A este crescimento não é alheio o quadro de interdependências regionais que a Associação gera: a maior parte do comércio ASEAN ocorre no seio da própria Associação numa parcela que, em 2008, se situou nos 26,9%; a ASEAN é também o principal parceiro comercial de nove das suas dez economias-membros – a excepção é o Brunei, mas mesmo assim a ASEAN foi, em 2008, o seu 2º maior parceiro, representando um share de 34,8% (ver adiante Quadro 39). Similarmente, mesmo sem as resolver, a ASEAN way tem permitido gerir “preventivamente” as divergências políticas e amenizar as tensões em torno das disputas territoriais e fronteiriças no Sudeste Asiático. Além disso, esse modelo serve não só a abordagem de “segurança completa” que há muito pauta as actividades da ASEAN, enfatizando as dimensões económica, ambiental e social, mas também o sistema de “segurança cooperativa” que a ASEAN cultiva tanto internamente como nas suas relações exteriores – favorecendo, portanto, um vasto leque de actividades cooperativas intra-ASEAN e com os seus parceiros, nomeadamente, face a desafios transnacionais como o terrorismo (sobretudo, desde os atentados do 11 de Setembro de 2001 e de Bali, em 2002), a degradação ambiental (e os inerentes riscos, em particular, para as áreas costeiras e deltaicas), a criminalidade organizada (nomeadamente, tráfico de drogas e de pessoas), doenças e pandemias (HIV/SIDA, gripe das aves, SARS), a pirataria marítima, a segurança alimentar e energética ou as catástrofes naturais (designadamente, desde o grande Tsunami de Dezembro de 2004 que atingiu gravemente a Indonésia e a Tailândia). O melhor reflexo da socialização gerada pela ASEAN way e do sucesso da ASEAN enquanto instituição é, efectivamente, o quadro sem precedentes de interdependências e de cooperação no Sudeste Asiático, em todas as dimensões, incluindo esforços entre os seus membros no sentido de se constituírem como uma autêntica “comunidade” política e de segurança, económica e sócio-cultural, tornando a região relativamente estável em nítido contraste com um passado não muito distante de grande conflitualidade.Por outro lado, o nível de integração já alcançado torna a ASEAN um actor internacional mais efectivo e expande o seu “peso” para lá da soma dos seus membros, perceptível, desde logo, no facto dos outros actores encararem a ASEAN como um interlocutor valioso e de procurarem desenvolver os respectivos laços bilaterais e multilaterais. De facto, a par dos processos de alargamento e aprofundamento, a ASEAN tem desenvolvido as suas relações exteriores em virtualmente todas as direcções. Formalizou, por exemplo, Acordos e Memorandos de Entendimento com uma vasta série de organizações regionais e internacionais, desde o Asian Development Bank (ADB) ou a Organização de Cooperação de Xangai (SCO) às Nações Unidas – incluindo, neste caso, cimeiras bilaterais ASEAN-ONU, o reconhecimento à ASEAN do estatuto de observador na AGNU e outros acordos cooperativos da Associação com a Comissão Económica e Social para a Ásia-Pacífico (UNESCAP) e a UNESCO. A ASEAN expandiu, igualmente, os laços bilaterais com os “Parceiros de Diálogo”, sendo de salientar que além dos EUA, Japão, UE, Austrália, Nova Zelândia, Canadá ou PNUD que vinham desde os anos 1970, passou a ter Diálogos institucionalizados bilaterais também com a Coreia do Sul (desde 1991), a Índia (1995) e a RPChina e a Rússia (1996), bem como com o Paquistão (desde 1999, sectorialmente). Entre os muitos quadros cooperativos e parcerias estabelecidos nos últimos anos com os seus Parceiros, além do ARF e das ASEAN-Post Ministerial Conferences (PMC), destacamse, no domínio económico, os acordos visando o estabelecimento das Áreas de Comércio Livre ASEAN-RPChina (2002), ASEAN-Coreia do Sul (2005) e ASEAN-Austrália e Nova Zelândia (2009), bem como as Trans-Regional Trade Initiatives ASEAN-UE (com negociações, desde 2005, visando também um Zona de Comércio Livre), o Agreement on Economic and Development Cooperation com a Rússia (2005), o Trade and Investment Framework Agreement com os EUA (2006), a Comprehensive Economic Partnership ASEAN-Japão (2008) ou o ASEAN-India Trade in Goods Agreement (2009). De facto, a ASEAN tornou-se um “bloco” comercial extraordinariamente relevante para os outros grandes actores: em 2008 foi, por exemplo, o 2º maior parceiro comercial da Austrália, o 3º da Índia ou da South Asian Association for Regional Cooperation (SAARC)242, o 4º das Coreias do Norte e do Sul ou do conjunto APEC, o 5º da RPChina ou da UE e o 6º dos EUA ou do Japão.
No entanto, o modelo ASEAN way tem também efeitos perniciosos, fazendo muitas vezes parecer que «a ASEAN não é realmente uma organização que evita conflitos. É mais uma organização que evita “assuntos”» (Smith e Jones, 1997: 147). Com efeito, a abordagem prescrita onde as decisões são exclusivamente por consenso, a partir não do máximo mas do “mínimo” denominador comum, salvaguardando em absoluto o princípio da “nãoingerência nos assuntos internos”, evitando lidar com assuntos sensíveis ou “fracturantes” e priveligiando um formato informal e bastante flexível, produz constantemente actividades mais declarativas do que efectivas, limitando a capacidade da ASEAN de resolver certos problemas e de ir mais além quer enquanto instituição quer enquanto actor internacional. Os auto-constrangimentos associados à ASEAN way ajudam a explicar o falhanço, a incapacidade ou o relativo alheamento da ASEAN durante as crises económico-financeiras de 1997-98 e 2008-10; perante os muitos conflitos étnico-religiosos e os separatismos existentes no seio de alguns dos seus membros como a Indonésia (Aceh, Molucas do Sul e Irian Jaya), a Tailândia (região de Patani), o Myanmar (Karen, Shan, Mon, Chin, Kachin e Arakaneses) e as Filipinas (Mindanao); face às constantes crises e convulsões políticas “internas” nos EMs; ou ainda na promoção de dimensões cruciais da segurança humana no Sudeste Asiático. Depois, a informalidade dos mecanismos e processos inerente à ASEAN way tem impedido a Associação de desenvolver determinados regimes e estruturas supranacionais de decisão e de actuação, o que limita a sua eficácia em áreas de referência como a estabilização, a arbitragem e a regulação económica, monetária e financeira, a ajuda ao desenvolvimento, o combate à pobreza extrema, o auxílio humanitário, a resposta em situações de catástrofe, a protecção ambiental, a luta anti-terrorista ou o combate à pirataria marítima e à criminalidade transnacional: efectivamente, muitas das actividades nestes domínios desenrolam-se mais ao nível bilateral entre Estados-membros ou com parceiros externos do que ao nível multilateral no quadro ASEAN. Vários casos concretos são perfeitamente paradigmáticos dos limites da ASEAN way. A subsistência de antigas e inúmeras disputas territoriais e fronteiriças entre os países ASEAN revela a incapacidade da Associação para resolver diferendos entre os seus membros: o Mar da China Meridional e as Ilhas Spratly continuam a ser disputados entre o Vietname, as Filipinas, a Malásia, o Brunei e a Indonésia, além da China; o mesmo sucede com o Golfo da Tailândia, disputado entre o Vietname, o Camboja, a Malásia e a Tailândia; o Nordeste do Estado federado de Sabah, Malásia, na Ilha do Bornéu, reclamado pelas Filipinas à Malásia; as Ilhas Ligitan e Sipadan entre a Indonésia e a Malásia; e ainda as áreas fronteiriças entre Singapura e a Malásia, a Malásia e a Tailândia, o Vietname e o Camboja, o Camboja e aTailândia, a Tailândia e o Laos e a Tailândia e o Myanmar.
O modelo ASEAN way inibe também a ASEAN de ter uma política externa e de segurança verdadeiramente comum ou sequer de conseguir atenuar as profundas diferenças nos relacionamentos externos dos países ASEAN, designadamente, face à RPChina (de quem, por exemplo, o Myanmar é próximo e a Indonésia ou Singapura são distantes) e aos EUA (de quem as Filipinas e a Tailândia são aliadas mas que a Junta Militar birmanesa percepciona como ameaça), o que dificulta a afirmação da ASEAN como actor internacional coeso e coerente e torna a Associação e o Sudeste Asiático permeáveis às influências e aos “jogos de poder” das grandes potências “extra-regionais”. Nesta perspectiva, certas iniciativas da ASEAN como a Zona de Paz, Liberdade e Neutralidade (ZOPFAN) ou o Sudeste Asiático Zona Livre de Armas Nucleares (SEANWFZ) ganham um sentido ambivalente, já que tendem a limitar a intervenção “externa” ao mesmo tempo que as insuficiências da Associação e os laços externos cultivados pelos seus EMs encorajam a participação e o envolvimento das grandes potências nos assuntos do Sudeste Asiático . No fundo, como refere Nuno Canas Mendes, «embora a ASEAN seja um actor proeminente na definição do regionalismo Asiático, o seu papel tem sido, essencialmente, o de estabelecer pontes entre divisões que se perpetuam». Aparentemente, isso é insuficiente para a ASEAN projectar real peso político ou influenciar decisivamente o comportamento dos seus Estados-membros. Ainda assim, liderar o regionalismo na Ásia-Pacífico e estabelecer pontes já não é pouco para a ASEAN, tendo em conta o passado e a heterogeneidade da região e a envergadura de alguns dos seus vizinhos e parceiros.
Justifique a seguinte expressão: «A ASEAN é um dos principais contribuintes para a cooperação multilateral na Ásia-Pacífico». Os progressos em matéria de multilateralismo e de regionalismo na Ásia-Pacífico são significativos nos últimos anos, embora com certas particularidades. Justifique.
A região não tinha hábitos de cooperação multilateral, muito menos cooperação institucional. Mas desde fim da Guerra Fia houve um boom de organizações: regionais, pan-regionais, inter-regionais, sub-regionais, intergovernamentais. Em regra, grandes atores estão presentes: Índia, Japão, China, Coreia do Sul, EUA, Rússia, Austrália. 
Paralelamente temos processo de regionalismo, processo de construção de um quadro regional distinto de outras regiões. Este regionalismo tem sempre três organizações principais: ASEAN (10 países) mais três (China, Coreia do Sul, Japão); APEC; Cimeira da Ásia Oriental. 
Há diferença entre modelo regional da Europae Ásia-Pacífico. Na Europa o processo de regionalismo baseia-se na partilha da soberania: os Estados abdicam duma parte das suas competencias para decisões serem tomadas por maioria ou transferidas para organizações supranacionais. Enquanto na Ásia-Pacífico o regionalismo assenta-se no modelo ASEAN que baseia se nos princípios de Conferência de Bandung – não ingerência nos assuntos internos. Isto limita muito o impacto das organizações regionais na Ásia-Pacífico. Há uma crescente socialização entre elas em termos das questões da diplomacia. Mas em termos das soluções práticas, soluções coletivas tomadas em comum – muitas áreas ficam de fora.
Apesar das disputas e tensões competitivas, há um amplo quadro de interacções cooperativas e de envolvimento entre os principais atores na Ásia-Pacífico. Justifique.
Dentro da região asiática não se apresenta a diversidade institucional presente em outras regiões, mas há algumas inflexões institucionais que são interessantes para observarmos e que merecem ser mapeadas. Partindo primeiro do Sul da Ásia (região da Índia) a SAARC (South Asian Association for Regional Cooperation) é um dos destaques institucionais, já que pensa a cooperação entre Índia e Paquistão, um dos enfrentamentos mais delicados entre Estados na região, e também agrega outros países para essa cooperação como Afeganistão, Bangladesh, Butão, Nepal, Maldivas e Sri Lanka.
Partindo para o Sudeste Asiático, a ASEAN (Association of Southeast Asia Nations) conta com o aparato institucional mais bem construído e também com a maior diversidade institucional e possibilidades de cooperação, pois congrega como membros Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã, além de outros diversos membros participantes em instituições ligadas à ASEAN. Por fim, outra instituição de destaque que está presente no Leste da Ásia é a SCO (Shanghai Cooperation Organization) ou OCX (Organização de Cooperação de Xangai) em português que é uma instituição que pensa questões de segurança e defesa e tem como membros China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão e Uzbequistão.
Com isso, após mapearmos algumas relações regionais para demonstrar o quão extenso essa ideia de regionalismo está presente na Ásia, neste artigo discutiremos a mais importante e que mais avançou no sentido de promover a cooperação regional nos campos econômico, de segurança e de cultura/sociedade: a ASEAN. Fundada em 1967 (logo, no contexto da Guerra Fria) com a Declaração de Bangkok que foi assinada por Indonésia, Filipinas, Cingapura, Malásia e Tailândia, a ASEAN surge para cumprir dois objetivos, como mostra Acharya (2012): 1) promover a cooperação entre esses países para em conjunto fortalecer sua independência e consequentemente também fortalecer seus embates contra o imperialismo e as disputas entre as grandes potências na região e; 2) afastar a possibilidade do comunismo se infiltrar e patrocinar revoltas que derrubariam os governos instituídos nesses Estados.
Sendo assim, é com essa proposta de auto fortalecimento que esses Estados criam a ASEAN e começam a apostar em seu aprofundamento. E em relação a este último, em seu primeiro período a ASEAN não se constituiu enquanto uma instituição com personalidade de Direito Internacional, já que a Declaração de Bangkok não criava nenhuma forma de legalidade jurídica ou de institucionalização aos moldes de como conhecemos a criação do Mercosul, por exemplo. Ainda com relação ao seu momento inicial, a ASEAN representava somente um local comum para que as discussões e os objetivos propostos pelos membros pudessem ser conquistados, deixando em aberto a possibilidade de um aprofundamento institucional a ser aceito e também um provável direcionamento para a criação de uma base normativa em comum para gerir as relações regionais.
E é em 1976 que essa base normativa chega a uma construção melhor acabada com a aceitação dos acordos da ZOPFAN (Zone of Peace Freedom and Neutrality), Bali Concord I e TAC (Treaty of Amity and Cooperation). Conhecida como “ASEAN Way”, essa base normativa consiste em uma junção dos pontos principais de cada um desses acordos e é o que gere as relações entre os membros da ASEAN desde então. Como observado por Goh (2003), o “ASEAN Way” consiste na aceitação de procedimentos, como por exemplo a não intervenção ou respeito mútuo à soberania, que serão a base para o relacionamento regional até os dias atuais. Para complementar, segundo Oliveira Junior (2015):
Essas regras não seguem pontos específicos de conduta para os Estados da ASEAN, mas sim prescrevem a maneira geral de se organizar as relações dentro do “bloco”, o que difere muito do conhecimento ocidental de regionalismo e suas densas regras, deliberação de soberania e intensa institucionalização.
Com a então aceitação da “ASEAN Way” como diretriz para a manutenção dos relacionamentos regionais, o avanço institucional e também da cooperação fica estagnado durante os anos 1980 pelo fato do embate entre Camboja e Vietnã. Essa estagnação ocorre pois, durante esse período, a ASEAN manteve um intenso embate político contra o Vietnã, não investindo muito tempo à construção e avanço de sua própria evolução enquanto instituição.
Porém, com o final da Guerra Fria e o fim do embate entre Hanói e Phnom Penh é que o mais profundo avanço institucional ocorreu. Inicialmente, a criação da APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation) aprofunda a cooperação econômica da ASEAN, expandindo seu escopo e trazendo para o debate e cooperação membros de outras regiões como Estados Unidos e Japão. Em seguida, temos a criação da ARF (ASEAN Regional Forum) que aprofunda a cooperação na parte de segurança, expandindo também o escopo para o Leste Asiático e também para potências de fora como os Estados Unidos e Austrália.
Como podemos ver em Beeson (2009), após essa primeira fase de alargamento institucional, um fator desestabiliza essa expansão da cooperação: a crise asiática de 1997. A crise abala esse processo de extensão da ASEAN para outras regiões além Ásia e também demonstra que a aposta por uma cooperação pouco institucionalizada acaba por ser uma escolha ruim, já que a falta de uma resposta rápida para o problema foi um dos grandes agravantes para o aprofundamento da crise e também o fato de seus principais parceiros de fora da região (EUA, por exemplo) negarem ajuda. Dessa maneira, se inicia uma nova fase em que o foco institucional permanece fortemente relacionado com o Sudeste Asiático mais o Leste Asiático, expandindo a cooperação, porém mantendo-a restrita à própria Ásia. Não é que esse primeiro avanço tenha sido desfeito, ele continua a existir, todavia há essa nova visão para a ASEAN e seu modelo de cooperação.
Com isso, temos que é criada a ASEAN+3. Essa instituição, que nasce a partir dos acordos da Iniciativa Chiang Mai para recuperar as economias dos países da região no pós crise asiática de 1997, consiste na soma dos membros da ASEAN com Japão, China e Coréia do Sul. Essa instituição é muito importante, pois além de comungar os principais atores da região asiática dentro de uma mesma instituição de cooperação, também é o principal lócus que a ASEAN participa tendo em visa a amplitude e profundidade das relações construídas, que vão desde comerciais até relações culturais.
Além da ASEAN+3, há também outro acordo regional com esse mesmo enfoque, porém com um escopo ligeiramente mais amplo que é a EAS (East Asia Summit). Sendo uma grande aposta do Japão, Beeson (2009) nos mostra que a EAS consiste de uma ampliação da ASEAN+3 para as regiões da Oceania e do Sul da Ásia, expandindo a quantidade de membros e o alcance da cooperação regional.
Mais adiante do expansionismo que ocorreu com a ASEAN, através da criação dessas diversas instituições, houve um aprofundamento de suas próprias bases institucionais e normativas. Tal fato ocorreu em 2007 com a aceitação da Carta da ASEAN. Como visto no documento (2007), a ASEAN se aprofundou em alguns pontos como o de se constituir como uma instituiçãolegal e aplicável ao Direito Internacional, promoveu um cronograma para uma maior institucionalização e separou sua base em um tripé em que um consiste na parte de segurança (ASEAN Political-Security Community), outro na parte de economia (ASEAN Economic Community) e o ultimo na parte cultural (ASEAN Socio-Cultural Community). Para mais, a carta também constrói em definitivo as regras de relacionamento regional e também a parte institucional, transformando essas funções que ainda eram carentes de regras e clareza institucional em algo melhor acabado e com uma mais clara visão de seu funcionamento.
Por fim, essa é uma pequena introdução da ASEAN e do regionalismo asiático de uma maneira geral. É claro que a dimensão dessa evolução é mais complexa do que o apresentado, mas vale como uma visão geral sobre a instituição e suas dinâmicas e também como um aumento de visão acerca dos temas regionais em outras regiões. Dessa maneira, a ASEAN e o Regionalismo Asiático é um interessante estudo de caso, tanto pela sua complexidade institucional quanto pelas possibilidades diferentes para promover a cooperação entre os membros outros participantes.
A “Look East Policy” constitui uma importante orientação da política externa da Índia após o fim da Guerra Fria. Demonstre de que forma isso se consubstanciou. Explique de que forma se consubstanciou a “Look East Policy” na política externa da Índia após o fim da Guerra Fria.
Durante a guerra fria e ainda hoje postura neutral o não alinhamento, até o final dos anos 70 que acabou por alinhar com URSS, não por causa dos EUA, mas sim com o antagonismo que tinha com a China. Considerada a maior democracia do mundo porem com características muito próprias, por exemplo na india não se respeita a ideia da igualdade, muitos desigualdades sociais privilegiadas uns e deixando para trás outros. Desafios na India é a pressão demográfica, densidade demográfica é um dilema, poderá ultrapassar a china como o país mais populoso do mundo soma-se também o problema da urbanização e a escassez de recursos. Inda nunca seguiu uma política de controlo da natalidade com a china o fez, mas houve alterações na estrutura demográfica do país. 
India como um dos países do mundo que têm mais problemas com os separatismos de um lado e o terrorismo do outro. Separatismos que recorrem ao terrorismo. 
Os principais separatismos da índia Jammu and Kashmir que é por um lado separatismo e por outro lado motivo de conflitos com o Paquistão. Temos o caso Punjab, Andhra Pradesh, Telagrana Region. Nem todos recorrem ao terrorismo, a india esta sempre no top de onde corroer mais ataques terroristas. Temos também outros tipos de terrorismos associados a politicas ideológicas por exemplo insurgente malistas, jihadistas . 
Com o final da guerra fria India procurou tirar partido, ( Look East Policy )numa politica virada para Ásia oriental para o leste da india por causa do dinamismo e do crescimento económico que já existia na região por parte do Japão, China. A look East Policy motivada pelas razões económicas e também tentativa de estabelecer aprofundar ou normalizar relações com uma series de países da asia oriental, aprofundando com o Japão, normalizando com a china ou com os países do Sudeste Asiático. India passa a ser um dos países que regista maior desenvolvimento económico mais significativo nesse período pós- dupla guerra fria porem passou a estar mais dependente de energia. Embora a China representa muito maior crescimento que a India, constituído assim um problema para India. O crescimento chines cria dilemas a India na região asia oriental, Indo-pacifico.
Por vários indicadores o comparativo com a China e a India apesar do crescimento indiano é desfavorável a India. Indicadores por exemplo como a pobreza na India ou na china, dependências energéticas. A dependência indiana é mais grave do que a china, condicionando as suas relações externas na medida em que tem que manter o acesso a mercados externos, não apenas para o escoamento da sua própria produção e abastecimento de certas matérias-prima em certos bens e sobretudo para os abastecimentos energéticos. A India aparecer em certas regiões como é o caso da Africa subsariana, Golfo pérsico, até américa latina mas não tem a msm força que a china para fazer investimentos , criação de infraestruturas fica ainda mais na dependência. China é um gigante energético porem ainda dependente. 
Disputas
Enumere as principais disputas territoriais e fronteiriças na Ásia-Pacífico, indicando os respectivos atores em presença. Explique as principais disputas territoriais e fronteiriças no Mar da China do Sul e no Mar da China Oriental, incluindo as evoluções mais recentes e as posições dos actores directamente envolvidos.
Na região de Asia pacifico encontramos vários conflitos , não necessariamente guerras abertas internacional , mas sim muitos conflitos relacionados com disputas territoriais de soberania, nomeadamente de zonas económicas exclusivas, todas as potências residentes têm fronteiras indefinidas do Paquistão, Índia, China, os países do sudeste asiático como vietname, o Brunei, Malásia, Filipinas, Indonésia, China para além da questão de Taiwan o Japão as 2 Coreias e Rússia todos têm fronteiras indefinidas todos têm disputas territoriais é a esta circunstância de temos grandes potências do ponto de vista estratégico armas nucleares até do ponto de vista económico. Com isto, acrescentando os tais hotspots focos de particular como é o caso da Caxemira precisamente entre a índia e o Paquistão porque são velhos rivais que já tiveram guerras diretas por causa desta disputa temos as disputas entre a China e a Índia ainda no ano passado, houve um confronto militar direto entre soldados dos 2 lados grandes potências e também ambas com armas nucleares crescentemente o mar do sul da China esta se a tornar um enorme foco de preocupação e de potencial de instabilidade não apenas na região mas no mundo a questão de Taiwan inevitavelmente e ainda o programa Nuclear e míssil da Coreia do Norte. 
A china tem maior preocupações na vertente marítima, com relevância do mar do sul da china. O mar é importante pq é muito rico e por ser uma zona de passagem crucial, zona mais intensa do mundo de movimentações comercias, não sendo apenas a china, mas outros países também, muito importante do ponto de vista marítimo. Possui também muitos recursos naturais, 10% da pesca mundial, 80 % das importações das energéticas chinesas, 40% do comercio chines, mas soma-se os recursos para alem do peixe muitos significativos mais difíceis de saber ou estimar uma vez que a soberania não esta estabelecida. Neste mar temos imensas disputas dois arquipélagos; Paracel islands e Spratly islands . 
As ilhas Paracel é disputada pela china Pequim e Taipé e o Vietname, mas a china pequim tem maior interesse, porem esta na pose da China e o vietname reivindica, mas a pose é da china. 
As ilhas Spratly é disputada pela china Pequim e Taipé e o Vietname e outros países do sudeste asiático que reivindicam algumas ilhas do arquipélago e que controlam algumas ilhas, como é o caso das filipinas , malásia. Nas ilhas paracel a china controla tudo nas ilhas de Spratly não acontece isso, cada um desses países têm bases militares nas ilhas que controlam. Essas ilhas são muitos ricos em petróleo e gás natural. A china de Pequim tem traçado as linhas nine-dash line ; com 9 raias a 10 raias , onde a china diz que tudo que esta para dentro desta linha é de soberania chinesa , manda mesmo uma nota verbal para ONU quando as coisas começaram a ser conquistadas com mais veemente ora se vocês repararem dentro da linha das 9 raias está cerca de 80 à 90% do mar do sul da China aí estão os 2 arquipélagos que eu referi as ilhas paracel e as ilhas spratly reivindicadas por outros estados e mais do que isso estão outros atóis e recifes e ilhotas reivindicadas por outros países como o caso das Filipinas vocês estão a ver aqui por exemplo o Recife de scarborough e a outras ilhas há centenas milhares de ilhas depois rochasrecifes por aqui como for há depois disputas especificamente entre as Filipinas e a China a propósito por exemplo tudo ISTO está dentro daquilo que a China reivindica como seu luz de direitos históricos e se vocês repararem também neste mapa por isso é que eu vem aqui linhas azuis estas unhas azuis correspondem àquilo que alegadamente é a demarcação de zonas económicas exclusivas a luz do direito do mar da convecção das ONU para o direito do mar , aonde a china faz parte dessa convecção. A china está a impor o direito do mar nesta zona porem os outros estados também têm o direito a esse mar de acordo com a convecção da ONU. Temos em 2003 as filipinas ao abrigo da convecção da ONU levam para o tribunal institucional , a decisão apenas sai em 2016 aonde diz que as linhas da china é ilegal e que não pode invocar os direitos históricos visto que também as outros estados também têm essa ligação , então a china não tem direito legalmente não tem que ter a soberania total do controlo desse mar e a área que define como sua. Sendo isso uma derrota para a china e vitoria para as filipinas e para o sudeste asiático. Em todo o caso, a china não respeitou a decisão do tribunal e acelerou ainda mais a exploração converter atóis e recifes militarizando as ilhas que detém daquela área apesar de tb fazer parte da convenção dos direitos do mar (EUA n fazem parte dessa convenção). Há uma larga militarização chinesas no mar do sul da china transformando geograficamente as ilhas atóis e recifes, ou alargando as pistas para os aviões de combate, desenvolvimento navais, aumentando os recursos militares passou a ser um foco de atenção aonde os EUA também começaram a prestar mais atenção. EUA tem aumentado os exercícios militares navegações operacionais as FONOP no mar do sul da china, ao exercício das livres navegações dos mares na região, reforçaram muito a sua presença para salientar a china que ai não é um mar chines, os EUA não aceita. EUA e as filipinas têm um acordo de defesa no mar do sul da china, se a china atacar as filipinas o EUA poderá entrar em guerra com a china se a china tentar ocupar toda a região do mar do sul da china se no caso abranger as regiões que fazem parte das filipinas. 
Não há apenas competições, há disputas territoriais, tensões e riscos acrescidos, mas esta tudo mais interligados e mais complexas. 
Apesar destas disputas que opõem a china aos seus vizinhos do sudeste asiático também é preciso ter em conta que a china é de longe o maior parceiro económico e comercial dos países do Sudoeste Asiático e dos membros da ASEAN. A china tem uma parceria estratégica com os grupos da Asean e vários diálogos com esses países do Sudoeste Asiático, relançada a estratégica em 2018 – primeiro exercício naval com os membros da ASEAN no mar do sul da china e tem estado a negociar um código de conduta para o mar do sul da china ainda em negociações, no grupo ASEAN+CHINA +Coreia do Sul+ japão.
Sobre Taiwan esta localizada entre dois mares, mar do sul da china e o mar oriental da china. Com a vitoria comunista de 1949 temos duas chinas, muitos reconheciam a china legitima como de Taipé na ONU e depois a maioria começou a reconhecer a china de Pequim. Em 1979 precisamente quando os Estados Unidos e a República popular da China normalizam relações diplomáticas os Estados Unidos criam uma lei interna o Taiwan Relations at onde no fundo assumem o compromisso de defender o modo económico político e social de Taiwan. Uma mensagem de Xi Jinping em 2 de janeiro 2019 onde é muito clara na sua Mensagem para Pequim é absolutamente incontornável que Taiwan é parte da China será revindicada a bem ou a mal para Pequim a questão de Taiwan é uma questão de assuntos internos é parte da China e que qualquer evolução no sentido da Independência de Taiwan pelos próprios taiwaneses e com apoio externo levará a China a usar a força vejam o Xi Jinping a dizer que não pode fazer a promessa de renunciar ao uso da força e de todos os meios necessários para impedir a Independência de Taiwan . OS EUA têm feito uma série de legislação como a célebre lei anti sionista de 2005 os Estados Unidos têm vindo continuamente a armamento de Taiwan vejam desde 2010 mais de 15000 milhões de armamento vendido pelos Estados Unidos a Taiwan grosso modo podemos continuar a dizer que a China em relação ao Taiwan tudo segue a política das 3 manutenções manter bloqueio diplomático manter os laços económicos e comerciais até utilizando os empresários taiwaneses para mostrar o lado bom da mãe pátria e manter a pressão militar a política dos Estados Unidos é de oficialmente uma única China na prática 2 e o seu interesse em manter o status quo para não evoluir para uma situação de guerra mas todos os dias estás a ver e China se preparam para um cenário de conflito militar por causa de Taiwan toda a modernização militar chinesa têm na mira um conflito por causa de Taiwan a sua doutrina é clara a dizer que prossegue estratégia ambiente e acesso e negação diária que obviamente quer dizer está a desenvolver capacidades navais e aéreas mísseis etc para no caso de haver um tentar atacar onde usar a força em Taiwan negar o acesso ao teatro de operações aos Estados Unidos e os Estados Unidos todos os dias se preparam para romper com isso e portanto munir Taiwan de condições poder resistir a um primeiro ataque e dar tempo para os EUA é poderem a mobilizar ainda mais força para além daquela que já tem na região a para salvaguardar portanto que os 2 lados Estados Unidos e China estão dispostos a arriscar uma guerra entre ambos por causa da questão de Taiwan isso implica pelo status quo o porque o risco são muito significativos e reparem já em expressões muito Fortes deste ano a administração biden ISTO não é não houve a China é muito clara vocês reparem o que diz o Ministério da defesa chinês em fevereiro interferência externa qualquer movimento no sentido da Independência de Taiwan significa guerra as palavras são estas a expressão é muito forte não é ambígua e o secretário de estado António blinken também é muito claro ao dizer que será um erro se alguém tentar alterar o status quo pela força obviamente que ele está a referir a China e que os Estados Unidos continuarão a apoiar as capacidades de autodefesa de Taiwan portanto a questão de Taiwan continua a ser continua a ser preocupante é um dos hotspots . 
Depois temos um outro mar da China o mar oriental da China portanto vocês para baixo tinham mar do sul da China tem aqui Taiwan o estreito de Taiwan liga os 2 mares agora o mar oriental o mar oriental da China em si mesmo é disputado em várias áreas também é muito rico em recursos naturais gás e petróleo para além do peixe é sobre este mar a China tem disputas territoriais ilhas e rochas com o Japão e com a Coreia do Sul vocês têm aqui os nomes vários o Japão chama a umas ilhas Senkaku aqui os chineses do continente chamam Diaoyu , e os de Taiwan chamam de Taioyutai disputa sobra as rochas ou ilha depende que os coreanos sul coreanos chamam ieodo os chineses chamam suyan é internacionalmente só há muito tempo conhecidas como o conhecida como a Socotra rock mas vejam como se estima também aqui importante reservas de petróleo e gás natural no mar oriental da China 
As disputas no mar oriental da china há vigentes alguns acordos alguns acordos de pesca e algumas zonas de exploração conjunta entre o Japão e a Coreia do Sul entre a China e o Japão e entre a China e a Coreia do Sul apesar das disputas que já vamos especificar também temos este quadro de zonas de exploração conjunta e de cooperação mas o facto é que a China itai quer Taipé quer Pequim em particular reivindica ao Japão um conjunto pequeno de ilhas são estas ilhas aqui os japoneses chamam a umas ilhas Senkaku aqui os chineses do continente chamam Diaoyu , 1890 disse essa guerra foi ganha pelo Japão e em abril de 1895 foi assinado o tratado de shimonoseki que pôs fim ao conflito nesse tratado a China foi obrigada a ceder ao Japão a ilha de Taiwan e ilhas adjacentes não se diz quais são adjacentes fala-seapenas em ilhas adjacentes e portanto o Japão perdeu a Segunda Guerra Mundial e devolveu à China Taiwan e algumas ilhas, mas estas o Japão ficou com elas mais do que isso as tais ilhas senkaku o Japão diz que eram territórios sem dono que anexou em janeiro de 1895 e que portanto não tinha nem tem que devolver à China porque nunca foram adjacentes de Taiwan era um território sem dono o Japão anexou em janeiro de 1895 portanto antes do tratado de shimonoseki para os chineses não estas ilhas eram chinesas antes eram adjacentes de Taiwan e portanto o Japão anexar as ilegalmente por via da força e na sequência do tratado de shimonoseki portanto em 1955 devia ter devolvido também estas ilhas ora o que é que acontece em 1945 estas ilhas o Japão conservou na sua posse e todo o conjunto arquipelágico das ilhas Ryukyu que o que vocês vêem aqui o que vocês veem aqui foram administradas pelos Estados Unidos até ao início dos anos 70 como vocês sabem os Estados Unidos ocuparam o Japão em 1945 devolveram a soberania ao Japão no final de 1951 serão tratados de paz mas continuaram a administrar estas ilhas todas até ao início eu tinha morte 1972 entretanto antes dos Estados Unidos devolver a administração de todas estas ilhas senkaku, foram descobertas as reservas de petróleo e de gás. Em 1971 é o ano em que a República popular da China entra para a ONU para o lugar da China saiu a República da China Taiwan e também é uma forma da China utilizar ISTO contra o Japão não só para recordar a barbárie do Japão durante a Segunda Guerra Mundial e o que andou a conquistar por via da força mas para dizer que qualquer assunto que respeita a Taipé diz respeito a Pequim porque o argumento jurídico histórias de da China popular só será válido se estas ilhas foram consideradas adjacentes de Taiwan a verdade é que a China não controla Taiwan de facto não é mas a realidade é que a China reivindica estas ilhas durante décadas as ilhas foram propriedade privada embora da soberania japonesa administração japonês enfim eram de proprietários privados que se chatearam de andarem sempre a ter ali problemas com pescadores chineses .No últimos anos nós temos visto crescer a atividade de Pequim também nas águas e no espaço aéreo junto a estas ilhas vocês me vejam aqui desde 2009 segundo o Japão vejam as intromissões chineses de navios chineses nas águas contíguas e no mar territorial das ilhas senkaku muito poucochinho muito poucochinho até 2010 2011 depois começa a aumentar e agora são diários intromissões em espaço aéreo e marítimo japonês junta as ilhas senkaku e há mais exemplos tem aqui outro mapa japonês do livro defesa de 2020 japoneses em que mostram também vários 2020 japoneses em que mostram também vários exemplos com as intromissões chinesas portanto aquilo que a China é acusada de estar a fazer no mar do sul da China gradualmente ir avançando a sua ocupação estendendo ilhas aterros militarizando também começou a pressionar o Japão um no mar oriental da China sobretudo por causa das ilhas sankaku e também sobre ISTO os Estados Unidos há mais tempo já há muito mais tempo tinham declarado taxativamente que a Aliança Estados Unidos Japão cobre as ilhas senkaku aliás eu recordo foram mostradas pelos próprios Estados Unidos foram os devolveram à administração japonesa no início NOS anos 70 portanto não é particularmente estranho por outro lado também no mar do sul da China temos uma disputa da China com a Coreia do Sul e mesmo na fronteira do mar do sul da China com o mar amarelo sobre ieodo que está na posse da Coreia do Sul onde tem aliás uma instalação pesquisa climatérica depois também como sabem segundo o direito do mar uma ilha tem direito a 200 mi de zona económica exclusiva uma Rocha só tem direito a 12 também isso tem discussão portanto os coreanos chamam-lhe ieodo e os chineses Suyan o facto é que estabelecimento da zona económica exclusiva da China e da Coreia do Sul depende também da posse ilhas ieodo e a vocês vejam aqui por onde é que a China traça sua zona que a zona económica exclusiva a partir daqui e até onde é que a Coreia do Sul insiste que a sua zona económica exclusiva está a partir daqui portanto Coreia do Sul e China têm esta disputa sobre ieodo que implica as respetivas zonas económicas exclusivas ora portanto vocês estão a ver estas disputas da China com os 2 vizinhos Coreia do Sul e Japão no mar das de oriental da China e entretanto começaram num jogo de estender outras coisas a Coreia do Sul apresentou tal como Portugal fez por exemplo da aquela tentativa de extensão da plataforma continental também e a Coreia do Sul fez isso e tem um projeto extensão da sua plataforma continental ou mesmo fazendo aliás a China e o Japão vocês vêem aqui neste mapa a sobreposição de reivindicações a dos 3 mas mais importante mais importante para o que NOS interessa aqui é que pela primeira vez na história em novembro de 2013 eu digo outra vez novembro de 2013 a República popular da China criou uma zona de identificação de defesa aérea que vocês vêm aqui a vermelho que sobrepondo-se às zonas de identificação de defesa aérea do Japão da Coreia do Sul e de Taiwan e inclui na zona de identificação de defesa aérea que estabelece aqui no mar da china oriental ieodo que disputa a coreia do sul e as ilhas de Senkaku que disputa o Japão. Vem no sentido daqueles que dizem que a China vai gradualmente fazendo a suas vai gradualmente fazendo vai dando pequenos passos CHEGA mesmo sentido criando situações de facto aliás a Coreia do Sul reagiu estendendo a sua zona de identificação defesa aérea como veem antes estava aqui a fazer e depois expandiu a e Hoje a zona de sobreposição é maior portanto o mar da China oriental também se está a tornar num modo de hotspot escaldante entre estes 3 sempre China metida mas temos as disputas territoriais em concreto e depois Marco no seu conjunto que é cobiçado no todo ou parcialmente por estes 3 países que não têm portanto fronteiras .
O Japão é outro país residente na região que não tem foram ter este definidas com nenhum dos vizinhos estávamos a dar o caso das disputas com a China a propósito das ilhas senkaku em particular mas o Japão também não tem fronteiras totalmente estabelecidas com a Coreia do Sul sua antiga colónia desde logo vocês têm aqui no mar do Japão a disputa sobre umas ilhas liancout rocks toque do ataque e shima consoante a língua a com a Coreia do Sul não é uma situação tensa não há risco de conflito militar até têm uma zona de exploração conjunta entre os 2 países mas a Coreia do Sul e o Japão tem uma história de rivalidade os coreanos não esquecem o que o Japão andou a fazer durante a Segunda Guerra Mundial no período de ocupação aliás desde 1910 é aliás uma certa animosidade em relação ao Japão é uma coisa que o norte e sul coreanos ainda agora esta semana houve mais uma decisão de um tribunal a não condenar um japoneses pela figura destes das senhoras de acompanhamento da escrava sexuais durante o período de ocupação japonesa esta disputa impede o Japão de ter fronteira estabelecida com a Coreia do Sul e a depois a outra com a Rússia Japão e Rússia também não tem fronteira definida por causa daquilo que os russos chamam curilhas do sul e os japoneses chamam os seus territórios do Norte na verdade o que está em causa estão em causa estas 4 ilhas : Etorofu, Kanashiri, HAbomai,shikotan
Sendo que para o Japão estas 4 ilhas não pertencem nunca pertenceram historicamente ao arquipélago das Curilhas por isso é que o Japão lhe chama os seus territórios do norte e invoca a história para esse justificação a Rússia tem uma leitura diferente para a Rússia estas 4 ilhas pertencem às curilhas o arquipélago das curilhas e por isso para a Rússia são as Curilhas do sul porque é que a designação é porque como vocês sabem o Japão e a Rússia que tiveram uma guerra em 1904 1905 essa guerra foi ganha pelo Japão e o Japão nessa Vitória ocupou todas as ilhas curilhas e ainda metade que devolveu a moscovo quando perdeu a Segunda Guerra Mundial em 1945 só que o Japão depois de devolver as curilhasformalizar que renunciava as Curilhas porem não estavam incluídas outras 4 ilhas sendo os territórios de norte do japão . A disputa mantém até hoje nessas ilhas entre o japão e a Rússia pq o japão n quer renunciar também as 4 ilhas a Rússia e a Russia não quer devolver as 4 ilhas ao japão, n sendo propriamente conflituosa. Por causa disso n existe um tratado de paz entre o japão e a Rússia desde a segunda guerra mundial.
Nenhuma das grandes potências residentes na Ásia-Pacífico (Índia, China, Japão e Rússia) tem os seus limites fronteiriços definidos em virtude de disputas territoriais e de soberania com países vizinhos. Justifique. Nem a Índia, nem a China nem o Japão têm as suas fronteiras completamente estabelecidas, em virtude de disputas com países vizinhos. Justifique. 
Apesar do desanuviamento induzido pelo termo da dupla Guerra Fria, a Península Coreana e a China continuam divididas, ressurgiram velhas animosidades, permanecem por resolver inúmeras disputas territoriais, subsistem vários movimentos separatistas, registam-se aumentos significativos nos gastos militares, os arsenais e dispositivos militares estão em franca modernização e a ameaça de proliferação de ADM permanece muito elevada. 
Depois da normalização das relações sino-soviéticas, em 1989, a RPChina e a Federação Russa regularam, entre 1992 e 2005, todos os diferendos territoriais ao longo dos 4.300 km da nova fronteira comum, pondo termo a mais de trezentos anos de disputas fronteiriças. Similarmente, nos anos 1990, Pequim regulou as questões territoriais com os restantes Novos Países Independentes da Ásia Central com quem passou a fazer fronteira, concretamente, o Cazaquistão, o Quirguistão e o Tajiquistão. 
Embora significativas, estas são, no entanto, excepções, uma vez que na Ásia Oriental permanecem por solucionar praticamente todas as outras anteriores disputas territoriais e fronteiriças, algumas das quais envolvendo as grandes potências, com as partes a manterem inalteradas as suas reivindicações. 
A China, por exemplo, além da questão de Taiwan, mantém disputas com a esmagadora maioria dos países vizinhos e nas áreas suas circundantes: ao Japão, reclama as ilhas Senkaku (designação nipónica)/Diaoyutai (designação chinesa), também conhecidas por Pinnacle Islands; à Coreia do Sul, reivindica as ilhotas Socotra (a que os coreanos se referem como Ieodo ou Parangdo e o chineses Suyan); entre a Coreia do Norte e a RPC subsiste o diferendo fronteiriço em torno da Montanha Baekdu, nome coreano ou Changbai, nome chinês; o Vietname reclama à RPChina as ilhas Paracel, disputando também os dois países os limites respectivos no Golfo de Tonquim; com as Filipinas, a China disputa os baixios/atóis de Scarborough ou Panatag (cuja designação chinesa é Huangyan Dao) e de Macclesfield Bank (Zhongsha Qundao para os chineses); com o Butão a RPChina disputa áreas fronteiriças ao longo dos 470 km da fronteira comum; e com a Índia mantém disputas sobre os territórios de Arunachal Pradesh (Estado indiano que Pequim reivindica) e Aksin Chin e Trans-Karakoram (que Nova Deli reclama à RPChina como parte da “sua” Caxemira). 
Também o Japão continua com os seus limites fronteiriços indefinidos por disputas territoriais que mantém com todos os seus vizinhos: a China reivindica-lhe as ilhas Senkaku/Diaoyutai; à Rússia, os nipónicos reivindicam as Curilhas do Sul (visão russa) / Territórios do Norte (designação japonesa) ou, mais concretamente, as ilhas Etorofu, Kunashiri, Shikotan e Habomai; e à Coreia do Sul Tóquio reclama as ilhotas Dokdo, em coreano ou Takeshima, em japonês, também conhecidas por Liancourt Rocks, no Mar do Japão. 
Em disputa subsistem, igualmente, as áreas de soberania e de exploração e/ou as ZEEs respectivas no Mar Amarelo (entre a China, a Coreia do Norte, a Coreia do Sul e o Japão), no Mar da China Oriental (China, Japão e Coreia do Sul), no Mar de Timor (Indonésia, Timor-Leste e Austrália) ou no Mar da China Meridional (envolvendo a China e vários países do Sudeste Asiático). Neste último, a RPChina, Taiwan, o Vietname, as Filipinas, a Malásia, o Brunei e a Indonésia disputam entre si as Ilhas Spratly. Por regular mantêm-se ainda o Golfo da Tailândia (disputado entre o Vietname, o Camboja, a Malásia e a Tailândia) e vários diferendos fronteiriços no Sudeste Asiático entre países da ASEAN.
Analise e comente os principais focos de tensão e disputa entre a China e os Estados Unidos.
Sobre Taiwan esta localizada entre dois mares, mar do sul da china e o mar oriental da china. Com a vitoria comunista de 1949 temos duas chinas, muitos reconheciam a china legitima como de Taipé na ONU e depois a maioria começou a reconhecer a china de Pequim. Em 1979 precisamente quando os Estados Unidos e a República popular da China normalizam relações diplomáticas os Estados Unidos criam uma lei interna o Taiwan Relations at onde no fundo assumem o compromisso de defender o modo económico político e social de Taiwan. Uma mensagem de Xi Jinping em 2 de janeiro 2019 onde é muito clara na sua Mensagem para Pequim é absolutamente incontornável que Taiwan é parte da China será revindicada a bem ou a mal para Pequim a questão de Taiwan é uma questão de assuntos internos é parte da China e que qualquer evolução no sentido da Independência de Taiwan pelos próprios taiwaneses e com apoio externo levará a China a usar a força vejam o Xi Jinping a dizer que não pode fazer a promessa de renunciar ao uso da força e de todos os meios necessários para impedir a Independência de Taiwan . OS EUA têm feito uma série de legislação como a célebre lei anti sionista de 2005 os Estados Unidos têm vindo continuamente a armamento de Taiwan vejam desde 2010 mais de 15000 milhões de armamento vendido pelos Estados Unidos a Taiwan grosso modo podemos continuar a dizer que a China em relação ao Taiwan tudo segue a política das 3 manutenções manter bloqueio diplomático manter os laços económicos e comerciais até utilizando os empresários taiwaneses para mostrar o lado bom da mãe pátria e manter a pressão militar a política dos Estados Unidos é de oficialmente uma única China na prática 2 e o seu interesse em manter o status quo para não evoluir para uma situação de guerra mas todos os dias estás a ver e China se preparam para um cenário de conflito militar por causa de Taiwan toda a modernização militar chinesa têm na mira um conflito por causa de Taiwan a sua doutrina é clara a dizer que prossegue estratégia ambiente e acesso e negação diária que obviamente quer dizer está a desenvolver capacidades navais e aéreas mísseis etc para no caso de haver um tentar atacar onde usar a força em Taiwan negar o acesso ao teatro de operações aos Estados Unidos e os Estados Unidos todos os dias se preparam para romper com isso e portanto munir Taiwan de condições poder resistir a um primeiro ataque e dar tempo para os EUA é poderem a mobilizar ainda mais força para além daquela que já tem na região a para salvaguardar portanto que os 2 lados Estados Unidos e China estão dispostos a arriscar uma guerra entre ambos por causa da questão de Taiwan isso implica pelo status quo o porque o risco são muito significativos e reparem já em expressões muito Fortes deste ano a administração biden ISTO não é não houve a China é muito clara vocês reparem o que diz o Ministério da defesa chinês em fevereiro interferência externa qualquer movimento no sentido da Independência de Taiwan significa guerra as palavras são estas a expressão é muito forte não é ambígua e o secretário de estado António blinken também é muito claro ao dizer que será um erro se alguém tentar alterar o status quo pela força obviamente que ele está a referir a China e que os Estados Unidos continuarão a apoiar as capacidades de autodefesa de Taiwan portanto a questão de Taiwan continua a ser continua a ser preocupante é um dos hotspots . 
A postura da RPChina nas suas reivindicações territoriais no Mar do Sul da China e no Mar Oriental da China são exemplificativas das suas ambições e crescente assertividade. Justifiquee comente.
Potências
Dos vários países que podem ser considerados “potências intermédias” na Ásia-Pacífico, escolha um e justifique as razões dessa condição.
O Paquistão pertenceu ao império britânico: O pai desta descolonização, Ghandi, queria um só estado, mas os dirigentes hindus e muçulmanos não queriam assim, daí que resultou dois estados. Houve uma imediata controvérsia em relação a Caxemira e a guerra é ganha pela Índia, sendo, contudo, só a primeira guerra que se desenrolou por causa desse território. O Paquistão é muito diversificado do ponto de vista étnico e linguístico, faz fronteira terrestres com o Afeganistão, a Índia, o Irão e com a China, sendo esse o enquadramento geográfico. 
Índia VS Paquistão
A principal razão de disputa pendura até hoje, que é a questão de Caxemira, assim como o apoio indiano à independência do Bangladeche, representando este, também, motivo de guerra.
Na visão Indiana as parcelas de caxemira que detém é maior que a do Paquistão, englobando segundo eles o território de Aksai Chin que está sob a soberania da China. Continuam a subsistir essas e outras tensões, nomeadamente, por causa dos cursos de água, ainda que se tenha verificado uma melhoria considerável na relação entre ambos, no ano de 2000, o que permitiu um certo grau de desanuviamento e o desenvolvimento de um Quadro de Integração Regional, a South Asia, que vai evoluindo ou ficando congelada conforme os momentos de tensão entre ambos.
O Paquistão é frequentemente descrito como o aliado iô-iô dos E.U.A. A quando da invasão Russa do Afeganistão, os EUA olharam com interesse para o Paquistão, contudo voltam-se a desinteressar, fazendo com que o interesse do Paquistão se virar-se para o Afeganistão, de forma a consolidar a sua influência. Depois do 11 de setembro voltou a ser importante para EUA e logo isso mudou, facto que acaba por explicar o ingresso do Paquistão na Organização de Cooperação de Xangai, em 2017. 
O Paquistão que também faz parte da ASEAN, e de outras tantas organizações, não carece de enquadramento institucional. O Curioso é que ao longo dos anos, tem vindo a aumentar a dependência em relação à China, sendo que 1/5 do seu comércio é com a China. 
O Paquistão está no TOP 25, dos maiores orçamentos de defesa do mundo, 4% do PIB, facto que se explica por duas razões: 
- A Rivalidade com a Índia 
- por razões internas que se prendem com a influência dos militares no Paquistão 
Esse esforço, também, é visível na posição que o Paquistão ocupa no TOP 10 de importadores de armas do mundo. Tem como maior fornecedor a China, seguindo-se a Rússia. As relações que o Paquistão tem com a china são muitas e diversas, o que justifica a desconfiança dos EUA em relação ao Paquistão. O custo para os EUA favorecer a tutela da China sobre o Paquistão o que tb é muito desconfortável para a india.
Atingiu um patamar de dissuasão nuclear em 1998, tal como a India, podendo isto assegurar uma relativa paz entre eles, até porque os custos seriam muito elevados e catastróficos, facto que tem levado a que hajam momentos de redução das tensões. Para a Região o risco não se coloca apenas quanto ao uso das armas nucleares, mas, também, da possibilidade desse armamento poder ir parar a outras mãos. É assim, nesse quadro que se verifica uma maior aproximação do Paquistão à China, sendo uma potência mais alinhada com a China, não só por causa da Índia, mas também pelo facto de já cooperarem com a china em várias áreas.
O desenho das fronteiras do Paquistão resulta das especificações dos britânicos e que acabou por conduzir à criação de dois estados por motivos de religião, sendo que esses estados não correspondem aos laços étnicos, facto que conduz a toda esta tensão.
Nunca haverá uma solução pacífica no Afeganistão sem que o Paquistão esteja verdadeiramente envolvido, pese embora isto seja nos dois sentidos. Tratam-se de um estado território e não um Estado Nação (que corresponde a uma matriz cultural). Entre o Afeganistão e o Paquistão não existe uma diferenciação clara, pois as identidades culturais e étnicas são muito iguais. Não há nenhum plano por parte dos estados vizinhos em dividir o Afeganistão porque se isso acontecer teríamos um conflito à escala global. O que está em questão é que ninguém quer que o Afeganistão seja estabilizado pois isso permitir-lhe-ia estabelecer parcerias com os seus rivais.
Vietename - Trata-se de um pais com uma densidade populacional menor do que a do Paquistão que é francamente superior. É considerado um estado-nação, pela identificação cultural, étnica e religiosa e pese embora não seja uma grande potência, militar, económica, nem nuclear, reúne um grande número de condições que faz com que seja considerada uma potência intermédia.
-Pela posição geográfica;
- Pela sua história tanto com a China como com os EUA;
- na dança de ser ou não ser dependente do império sino (quente e frio) e também num outro domínio que é o francês e que se estende a grande parte da região.
O período colonial que vive não é exclusivo, aliás é a norma no sudoeste asiático, sabendo que a influência europeia se estendeu a territórios da china, o Vietnam vem ao de cima depois da derrota japonesa na 2 GM. 
Surgem uma série de movimentos fortes e armados com o objectivo de alcançar a independência, o que vai conduzir à 1ª Guerra da Indochina. Esses movimentos são de tendência comunista e que vão ser bem sucedidos, sobretudo, a partir do momento em que a China se torna comunista, beneficiando o Vietname dessas circunstâncias. 
Conferência de Genebra – 1964 - Estabelecem a independência do Vietnam, do Laos e do Camboja, mas como a parte norte do Vietnam era totalmente controlada pelos Vietmin, o que ficou estalecido no caso do Vietname é que este seria um país independente, mas que num espaço de 2 anos teria que haver eleições. 
O Fim da 1ª Guerra da Indochina e a Conferência de Genebra vão acabar por criam um terreno fértil para a ocorrência de uma 2ª Guerra, que ficou conhecida como a Guerra do Vietname em que os EUA apoio o Vietname do Sul, que era anti-comunista, facto que acabou por consolidar a divisão do Vietname em duas partes antagônicas: Norte (comunista) e Sul (anti- comunista). 
É, pois, neste contexto da Guerra do Vietnam que é criada a 1ª Organização Regional a ASEAN, numa lógica anti-comunista e com a chancela dos EUA. Dá-se a 3ª Guerra da Indochina, numa altura de competição entre China e URSS, em que o Vietname contava com o apoio da URSS e o Camboja contava com o apoio da China. A disputa entre eles, URSS e China, levou a que o Vietname invadisse o Camboja, configurando-se como uma proxy war. 
A China vai aproveitar para ocupar as ilhas no Mar do Sul da China, não as devolvendo, mas que o Vietname ambiciona voltar a ter, nomeadamente, todo arquipélago das Paracel e as ilhas Spratly, assim como a zona económica exclusiva estabelecida pelos outros estados. A animosidade em relação à china perdura até aos dias de hoje. 
Para o Vietname é vital impedir que a china alcance o seu objectivo de potência hegemónica na região, mais do que fazer seu, o território que reclama e isso explica o alinhamento interceiro com os EUA.
Os EUA, também, têm interesse que o Vietname entre num jogo de contrapeso e limites à China, impedindo que a China consiga estabelecer o “Mare-Nostrum”. O Vietname é, assim, uma potência intermédia em virtude de estar no jogo entre a China e os EUA. Também como membro da ASEAN vai tentando capitalizar. Faz fronteira directa com a China e a história de pais tributário da China, ao que se junta a forte dependência comercial que tem com a China. Em termos de armento, é o 16º maior importador de armas do mundo, e tem um exército bastante números e experimentado, tem base russas, que é o seu grande fornecedor de armas. Em termos de estratégia geopolítica estabelece ligações com os Estados Unidos, mas tem uma forte relação com a Rússia enquanto seu grande fornecedor.
Coreia do Sul - Tem uma população de cerca de 50 milhões de pessoas, mas é um estado nação. Percurso histórico ligadoà China, reino hermita acabou por estar ligado ao império chinês, até 1895, ano em que a China perdeu a guerra com o Japão tendo ficado decidido que a china concederia a independência à Coreia. Logo a seguir sofre a anexação do Japão, sendo que o domínio japonês durou 35 anos. 
A China não é apenas uma potência emergente, é uma potência “ressurgente”. Justifique.
Justifique e comete a seguinte expressão: «A União Indiana é uma grande potência que parece balancear entre o eixo China-Rússia e o eixo EUA-Japão».
Relações
Saliente os aspetos mais significativos das relações União Europeia-Ásia. Caracterize os principais vectores e desafios das relações da União Europeia com a Ásia.
Segurança
A estrutura (e/ou mutações) de poder e agenda de segurança são dois dos principais desenvolvimentos na Ásia-Pacífico nos últimos anos. Justifique.
Tal como no passado, as prioridades e preocupações de segurança na Ásia Oriental variam, actualmente, consoante as percepções e as condições específicas de cada comunidade e de cada sub-região. Apesar desta diversidade e da persistência de ameaças “tradicionais”, os domínios “não-convencionais”, seguindo a tendência global, vêm ganhando muito mais relevância nas agendas nacionais e regional, considerando mesmo alguns observadores que «the most likely long-term threats to East Asian Security come not from the threat of traditional inter-state conflict, but from a new array of transnational issues».
 Acentuou-se e generalizou-se também na região a noção de estreita inter-ligação quer entre os níveis de segurança “interno” e “externo” quer entre as ameaças “tradicionais” e “não-convencionais”
A agenda de segurança é, portanto, uma realidade dinâmica, afectando a hierarquia das preocupações, as referências de segurança, as fontes de insegurança, os instrumentos de segurança e a abordagem da segurança. O significado destas alterações é, todavia, extraordinariamente ambivalente. A expansão da agenda de segurança regional permite acomodar múltiplas e diferenciadas preocupações, ameaças e desafios, evidenciando quão multifacetada é a segurança na Ásia Oriental. Esta situação pode, naturalmente, complicar a resolução de tantos e tão variados problemas aos níveis local, nacional e regional. Mas na medida em que muitos dos “novos” riscos e ameaças transnacionais são mais facilmente percepcionados como “comuns”, os actores estão mais disponíveis para implementarem acções colectivas e concertadas para os enfrentarem/resolverem/regularem, mesmo não resolvendo certas questões “tradicionais”: por exemplo, mantendo por regular determinadas disputas territoriais e fronteiriças ou sem ultrapassar certas divergências e interesses nacionais conflituais, os principais actores vão cooperando na luta anti-terrorista ou na segurança económica, energética, marítima e/ou ambiental. 
Ao mesmo tempo, paradoxalmente, estes novos domínios passaram a ser incluídos nas competições regionais e a ser instrumentalizados nos “jogos de poder”. Relevando um conjunto de novas dimensões de segurança ou “securitizando” problemas tradicionalmente não percepcionados como ameaças à segurança, os actores regionais também privilegiam uma gama mais vasta de instrumentos de segurança. A própria maior abrangência da noção de segurança decorre da ideia que a sobrevivência e a prosperidade são melhor servidos por um conjunto amplo de instrumentos e capacidades, não pelo poder militar isoladamente cuja utilidade é relativamente limitada e cada vez mais circunscrita. 
Assim, a prossecução da auto-segurança, da segurança cooperativa e da segurança colectiva combina crescentemente aspectos políticos, militares, económicos, sócio-culturais e diplomáticos. Paradoxalmente, todavia, os principais actores regionais continuam a encarar os meios militares como instrumento decisivo de segurança, comprovado pelo crescimento das despesas e o fortalecimento das capacidades militares na Ásia Oriental. 
Por conseguinte, um dos dilemas da agenda de segurança regional alargada é o risco de “militarização” de certas dimensões não-convencionais (tendência já visível na luta antiterrorista, na segurança marítima e no combate à pirataria ou na resposta a desastres naturais) o que, em vez de resolver e melhorar a situação de segurança pode vir a envenenar o ambiente e as interacções regionais. Numa agenda de segurança alargada, torna-se mais claro que o Estado não é o único promotor nem perturbador da segurança, ganhando maior visibilidade e expressão outros actores - das Organizações Internacionais e Regionais aos grupos terroristas, paramilitares ou criminosos, das ONG´s às comunidades intra-estatais. 
Ainda assim, o Estado continua a ser a primeira e principal referência de segurança na Ásia Oriental, o que decorre do facto de ser a forma mais valorizada de organização e de comunidade política na macro-região. Mesmo a existência de muitos movimentos secessionistas na Ásia Oriental não significa a desvalorização do Estado mas, antes, a insatisfação de certas comunidades em integrarem politicamente uma determinada unidade estatal, tendo por objectivo cada uma delas criar um outro Estado mais coincidente com a respectiva identidade étnica e/ou religiosa e de ter nele o domínio do poder político e do seu destino. 
Acresce que, como vimos referindo, muitos regimes da região justapõem a sua própria segurança com a segurança do Estado, isto é, articulando a sobrevivência do regime como vital para a subsistência ou fortalecimento estatal, a coesão política e territorial e o bem-estar das populações. Por isso, e paralelamente, o Estado é também a maior fonte de insegurança para muitas comunidades submetidas a esses regimes. Acompanhando a mutação e o alargamento da agenda de segurança, a inter-ligação entre as duas sub-regiões da Ásia Oriental - Nordeste e o Sudeste Asiáticos – em termos quer de preocupações quer de respostas “comuns” também se intensificou, contribuindo para a maior identificação/consciencialização macro-regional. 
Paralelamente, as “fronteiras” da Ásia Oriental em matéria de segurança expandiram-se e tornaram-se mais imprecisas, na medida em que os desenvolvimentos e preocupações no sistema internacional e em regiões vizinhas como a Ásia Central e a Ásia do Sul produzem impactos na Ásia Oriental e viceversa. Consequentemente, os tradicionais sub-agrupamentos geográficos da Ásia estão mais interconectados em matéria de segurança e o nível regional está intimamente ligado ao nível global. 
À luz da nova agenda, pode dizer-se que a segurança na Ásia Oriental vem sendo articulada de forma mais abrangente. As preocupações e interesses centrais em matéria de segurança continuam a ser a sobrevivência política e o bem-estar, se bem que encarados agora em termos holísticos e por um prisma mais político-económico do que militar, ou seja, incluindo não só a independência internacional e a integridade territorial mas também outras componentes como a unidade nacional, a estabilidade política, a harmonia social, a ordem pública, a identidade cultural de certas comunidades, a salvaguarda do sistema político existente e o desenvolvimento económico. Similarmente, as ameaças a estes valores são percepcionadas como advindo não apenas de outros Estados mas igualmente de dentro do Estado e de outros actores transnacionais não-estatais, podendo ser de natureza militar, política, sócio-cultural ou económica.
O resultado é que para a grande maioria dos povos e governos da Ásia Oriental os níveis interno e internacional são ambos, e simultaneamente, fonte de insegurança. As duas arenas estão interligadas e a interface entre ambas é crucial para entender as percepções e comportamentos de muitos actores: frequentemente, as preocupações internas de segurança afectam o comportamento internacional dos Estados asiáticos.
Analise e comente os principais vectores da política externa e de segurança da RPChina.
Caracterize o atual complexo de segurança regional na Ásia-Pacífico.
Enuncie os principais vectores da “grande estratégia” da RPChina.
Normalização estratégicaO Japão vem prosseguindo uma gradual “normalização estratégica”. Justifique. Explique a “normalização estratégica” que o Japão vem prosseguindo nos últimos anos.
Macau e Hong Kong são duas Regiões Administrativas Especiais da China, mas com percursos históricos bem distintos. Explique.
Justifique as razões que fazem de Macau e Timor-Leste casos particulares do relacionamento de Portugal com a Ásia-Pacífico.
O legado histórico tem um impacto significativo nas percepções, comportamento e interações na Ásia-Pacífico. Justifique.
Políticas asiáticas
Enuncie e explique os principais vectores da política asiática da Rússia. Compare as políticas asiáticas da Rússia e dos Estados Unidos.
Enuncie e explique os principais vectores da política internacional dos Estados Unidos na Ásia-Pacífico. Compare as políticas e estratégias dos Estados Unidos e da União Europeia na direção da região Ásia/Indo-Pacífico.
Demonstre a diversidade de regimes políticos existentes na região Ásia-Pacífico.
Enquanto na Europa temos um tipo de regime – democracia liberal, na Ásia-Pacífico há vários: regimes comunistas, ditaduras militares e regimes semi-autocráticos. Todos esses regimes tem uma forte prioridade em desenvolvimento económico e o seu carater nacionalista no sentido do primado do coletivo sobre individuo (enquanto na Europa o Estado serve para garantir os Direitos Individuais).
Na Ásia-Pacífico temos processos de democratização; alguns começam antes de acabar a Guerra Fria: o caso da Coreia do Sul e Taiwan. Vários regimes autocráticos avançam a democracias; por exemplo a Coreia do Sul, Filipinas, Tailândia, Indonésia, Timor-Leste, Paquistão. Japão e Índia reforçam as democracias que já existiam. Ao mesmo tempo temos regimes comunistas que persistem (só formalmente, no sentido de ter o instrumento de poder centrado num partido único). Temos 4 regimes comunistas na Ásia-Pacífico hoje em dia: China, Laos, Vietnam, Coreia do Norte. 3 deles economicamente são capitalistas: China, Vietnam e Laos; único que mantem mais ortodoxo é a Coreia do Norte (é um regime dinástico, não bem comunista). 
Conclusão: uma grande percentagem na Ásia-Pacífico considerada não livre de ponto de vista liberdade política, direitos individuais, primado da lei, direitos humanos. Enquanto que na Europa a maioria das pessoas são livres.
Taiwan
Explique a origem, evolução e situação atual da “questão de Taiwan”. Explique a origem e a evolução da questão de Taiwan e analise as possibilidades de uma reunificação pacífica da China seguindo a fórmula "um país, dois sistemas".
Sobre Taiwan esta localizada entre dois mares, mar do sul da china e o mar oriental da china. Com a vitoria comunista de 1949 temos duas chinas, muitos reconheciam a china legitima como de Taipé na ONU e depois a maioria começou a reconhecer a china de Pequim. Em 1979 precisamente quando os Estados Unidos e a República popular da China normalizam relações diplomáticas os Estados Unidos criam uma lei interna o Taiwan Relations at onde no fundo assumem o compromisso de defender o modo económico político e social de Taiwan. Uma mensagem de Xi Jinping em 2 de janeiro 2019 onde é muito clara na sua Mensagem para Pequim é absolutamente incontornável que Taiwan é parte da China será revindicada a bem ou a mal para Pequim a questão de Taiwan é uma questão de assuntos internos é parte da China e que qualquer evolução no sentido da Independência de Taiwan pelos próprios taiwaneses e com apoio externo levará a China a usar a força vejam o Xi Jinping a dizer que não pode fazer a promessa de renunciar ao uso da força e de todos os meios necessários para impedir a Independência de Taiwan . OS EUA têm feito uma série de legislação como a célebre lei anti sionista de 2005 os Estados Unidos têm vindo continuamente a armamento de Taiwan vejam desde 2010 mais de 15000 milhões de armamento vendido pelos Estados Unidos a Taiwan grosso modo podemos continuar a dizer que a China em relação ao Taiwan tudo segue a política das 3 manutenções manter bloqueio diplomático manter os laços económicos e comerciais até utilizando os empresários taiwaneses para mostrar o lado bom da mãe pátria e manter a pressão militar a política dos Estados Unidos é de oficialmente uma única China na prática 2 e o seu interesse em manter o status quo para não evoluir para uma situação de guerra mas todos os dias estás a ver e China se preparam para um cenário de conflito militar por causa de Taiwan toda a modernização militar chinesa têm na mira um conflito por causa de Taiwan a sua doutrina é clara a dizer que prossegue estratégia ambiente e acesso e negação diária que obviamente quer dizer está a desenvolver capacidades navais e aéreas mísseis etc para no caso de haver um tentar atacar onde usar a força em Taiwan negar o acesso ao teatro de operações aos Estados Unidos e os Estados Unidos todos os dias se preparam para romper com isso e portanto munir Taiwan de condições poder resistir a um primeiro ataque e dar tempo para os EUA é poderem a mobilizar ainda mais força para além daquela que já tem na região a para salvaguardar portanto que os 2 lados Estados Unidos e China estão dispostos a arriscar uma guerra entre ambos por causa da questão de Taiwan isso implica pelo status quo o porque o risco são muito significativos e reparem já em expressões muito Fortes deste ano a administração biden ISTO não é não houve a China é muito clara vocês reparem o que diz o Ministério da defesa chinês em fevereiro interferência externa qualquer movimento no sentido da Independência de Taiwan significa guerra as palavras são estas a expressão é muito forte não é ambígua e o secretário de estado António blinken também é muito claro ao dizer que será um erro se alguém tentar alterar o status quo pela força obviamente que ele está a referir a China e que os Estados Unidos continuarão a apoiar as capacidades de autodefesa de Taiwan portanto a questão de Taiwan continua a ser continua a ser preocupante é um dos hotspots . 
O crescimento económico generalizado na Ásia-Pacífico ao longo das últimas décadas é impressionante e tem efeitos muito positivos para o bem-estar das populações, mas também acarreta um conjunto de novos desafios. Indique, justificadamente, dois desses desafios.
Caracterize a “ordem internacional” na Ásia-Pacífico na atualidade.
Explique em que medida o quadro de comportamentos e interações na Ásia-Pacífico pode ser caracterizado como um misto de competição e cooperação.
Caracterize o actual sistema regional da Ásia, nomeadamente quanto à estrutura de poder e às clivagens políticas, estratégicas e culturais que separam a China, a India e o Japão.
O Japão na Nova Ordem Mundial: O Japão sofre “choque” que é bem visível depois da 1 Guerra do Golfo: abonadona a “diplomacia do cheque” que já não servia para ordem pós-Guerra Fria e passa mostrar ambições estratégicas: começa participar nas organizações internacionais;
Fim domínio absoluto do partido politico LDP (1955-1993); a partir daqui entra em instabilidade política;
Entrou em estagnação e declínio estatuto económico (“década 1990 perdida”);
Mantém noção Segurança Económica e “Completa”;
“Fim” da Doutrina Yoshida e renovadas ambições políticas + gradual “normalização” estratégica;
“Global Alliance” com EUA e “partilha do fardo”;
Contrabalanço ascensão RPChina - é uma das preocupações japonesas é o sicno-centrismo. 
Conclusão: O Japão hoje em dia confronta-se com uma China gigantesca geográfica e demograficamente, em grande ascensão económica, muito mais maior e influente na região e no mundo.
Ao mesmo tempo o objetivo do Japão torna-se a estabelecer uma parceira estratégica com a China, porque a China é maior parceiro comercial do Japão e ao contrário. 
É neste sentido importante fazer uma aliança com EUA e outros países democráticas, porque a China não é um país democrático.

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