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Série Segurança do Trabalho SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO VOLUmE 3 Série Segurança do Trabalho SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO VOLUmE 3 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI Robson Braga de Andrade Presidente DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor de Educação e Tecnologia SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI Conselho Nacional Robson Braga de Andrade Presidente SENAI – Departamento Nacional Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti Diretor-Geral Gustavo Leal Sales Filho Diretor de Operações Série Segurança do Trabalho SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO VOLUmE 3 SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Nacional Sede Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317- 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br © 2012. SENAI – Departamento Nacional © 2012. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ- nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do SENAI. Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância. SENAI Departamento Nacional Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP SENAI Departamento Regional de Santa Catarina Núcleo de Educação – NED FICHA CATALOGRÁFICA __________________________________________________________________ S491s Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional Saúde e segurança do trabalho, volume 3 / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : SENAI/DN, 2012. 178 p. : il. ; (Série Segurança do Trabalho). ISBN 978-85-7519-511-6 1. Segurança do trabalho. 2. Segurança do trabalho - Legislação. 3. Higiene do trabalho. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina II. Título III. Série. CDU: 614.8 _____________________________________________________________________________ lista de ilustrações Figura 1 - Plano para evacuação de pessoas ...................................................................................................... 353 Figura 2 - Categorias de sinalização ....................................................................................................................... 354 Figura 3 - Placas de sinalização para abandono de área ............................................................................... 355 Figura 4 - Placa de sinalização para abandono de área .................................................................................. 355 Figura 5 - Mapa de abandono de área .................................................................................................................. 356 Figura 6 - Mapa de abandono de área de apartamento ................................................................................. 356 Figura 7 - Mapa de abandono de área ................................................................................................................. 357 Figura 8 - Prejuízo nos locais de trabalho ............................................................................................................. 358 Figura 9 - Exemplo de mapa de riscos ................................................................................................................... 362 Figura 10 - Mapa de risco e gravidade ................................................................................................................ 363 Figura 11 - Aventais para proteção do tronco .................................................................................................... 367 Figura 12 - Palavras de advertência ........................................................................................................................ 379 Figura 13 - Placas com símbolos de atenção ...................................................................................................... 380 Figura 14 - Placas com símbolos de perigo ......................................................................................................... 381 Figura 15 - Placas com símbolos de atenção ou perigos ................................................................................ 381 Figura 16 - Placas com símbolos de atenção ou perigos ................................................................................ 382 Figura 17 - Placas com símbolos de segurança .................................................................................................. 382 Figura 18 - Medidas adotadas .................................................................................................................................. 406 Figura 19 - Normas internacionais .......................................................................................................................... 449 Figura 20 - Ciclo PDCA ................................................................................................................................................. 450 Figura 21 - Mapa de risco ........................................................................................................................................... 461 Quadro 1 - Quadro de gravidade .............................................................................................................................. 359 Quadro 2 - Forma descritiva dos riscos ambientais ........................................................................................... 360 Quadro 3 - Mapa de risco e quadro de gravidade .............................................................................................. 361 Quadro 4 - Identificação de cores na Segurança ................................................................................................ 370 Tabela 1 - Dados de lesão ............................................................................................................................................ 392 Tabela 2 - Dados de tipos acidente .......................................................................................................................... 392 Tabela 3 - Dados da parte do corpo acidentado ................................................................................................. 392 Tabela 4 - Tabela de dias debitados NBR 14280 .................................................................................................. 393 Sumário 1 Introdução ........................................................................................................................................................................19 2 Inspeção de Segurança ...............................................................................................................................................23 2.1 Definição .......................................................................................................................................................24 2.1.1 Observação .................................................................................................................................25 2.1.2 Informação ..................................................................................................................................26 2.1.3 Registro .........................................................................................................................................262.1.4 Encaminhamento .....................................................................................................................28 2.1.5 Acompanhamento ...................................................................................................................28 2.2 Tipos .................................................................................................................................................................29 2.3 Relatórios ........................................................................................................................................................31 2.4 Verificação .....................................................................................................................................................36 2.4.1 Desvios e erros ...........................................................................................................................37 2.4.2 Planejamento .............................................................................................................................38 2.4.3 Lista de verificação – check list ............................................................................................38 2.4.2 Registro .........................................................................................................................................43 2.5 Meios para divulgação de informações ..............................................................................................43 2.5.1 E-mail ............................................................................................................................................43 2.5.2 Intranet .........................................................................................................................................44 2.5.3 Internet .........................................................................................................................................44 3 Gestão de Emergências ...............................................................................................................................................47 3.1 Definição de emergência ........................................................................................................................48 3.1.1 Emergência .................................................................................................................................48 3.2 Primeiros socorros ......................................................................................................................................68 3.2.1 Tipos ...............................................................................................................................................69 3.2.2 Procedimentos ...........................................................................................................................70 3.2.3 Procedimentos e técnicas para remoção e transporte de acidentados ................74 4 Equipamentos de Proteção ........................................................................................................................................83 4.1 Definição, tipos, utilização e aplicação ................................................................................................84 4.1.1 Equipamentos de proteção individual – EPIs .................................................................84 4.1.2 Equipamento de proteção coletiva – EPC ........................................................................97 4.1.3 Equipamentos de prevenção e combate a incêndio ................................................ 102 4.1.4 Legislação específica de EPI’s ............................................................................................. 106 4.2 Validade ....................................................................................................................................................... 108 4.2.1 Troca e manutenção de equipamento ........................................................................... 110 5 Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho ........................................................................................... 113 5.1 Aplicabilidade ............................................................................................................................................ 114 5.1.1 SESMT ......................................................................................................................................... 114 5.1.2 CIPA ............................................................................................................................................. 115 5.1.3 Laudos técnicos ...................................................................................................................... 117 V O LU M E 1 5.2 Tipos .............................................................................................................................................................. 118 5.2.1 Documentos de uso interno do setor de segurança do trabalho ....................... 118 5.2.2 Documentos de consulta pública .................................................................................... 118 5.2.3 De consulta dos fiscais e juristas ...................................................................................... 119 5.2.4 Documento de consulta interno do setor de segurança do trabalho ................ 120 5.2.5 De manutenção e controle ................................................................................................ 120 5.2.6 Documento de divulgação aos colaboradores ........................................................... 121 5.3 Relatórios ..................................................................................................................................................... 122 5.3.1 Relatórios de DDS .................................................................................................................. 122 5.3.2 Relatórios de integração de terceiros ............................................................................. 123 5.3.3 Relatórios de análise crítica ................................................................................................ 124 5.3.4 Relatórios de distribuição de materiais ou EPIs .......................................................... 124 5.3.5 Relatórios de entrada e saída de veículos ..................................................................... 125 5.4 Formulários ................................................................................................................................................. 125 5.4.1 De gestão de saúde e segurança do trabalho ............................................................. 126 5.4.2 Formulários de características Legais ............................................................................. 126 5.4.3 Contratos................................................................................................................................... 127 5.5 Registros ...................................................................................................................................................... 129 5.5.1 Registros de verificação ....................................................................................................... 129 5.5.2 De controle e entrega ........................................................................................................... 130 5.5.3 Registro de manutenção ..................................................................................................... 130 5.6 Responsabilidade ..................................................................................................................................... 130 5.7 Controle ....................................................................................................................................................... 131 5.8 Análise crítica............................................................................................................................................ 132 5.9 Cultura e segurança ................................................................................................................................. 134 5.9.1 Cultura organizacional ......................................................................................................... 134 5.9.2 Crenças ...................................................................................................................................... 134 5.9.3 Valores ........................................................................................................................................ 134 Referências ........................................................................................................................................................................ 139 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 161 Índice .................................................................................................................................................................................. 167 6 Acidentes ....................................................................................................................................................................... 195 6.1 Definição, tipos, características e causas ......................................................................................... 196 6.1.1 Acidente conceito legal ....................................................................................................... 196 6.1.2 Acidente - conceito prevencionista ................................................................................. 197 6.2 Custos .......................................................................................................................................................... 203 6.2.1 Parcelas do custo de acidentes ......................................................................................... 206 6.3 Agentes ........................................................................................................................................................ 209 6.3.1 Agente da lesão ..................................................................................................................... 209 6.3.2 Condições inseguras ........................................................................................................... 210 V O LU M E 1 V O LU M E 2 6.3.3 Ato inseguro ............................................................................................................................ 212 6.3.4 Acidente-tipo ........................................................................................................................ 212 6.3.5 Fator pessoal inseguro ......................................................................................................... 216 6.4 Consequências .......................................................................................................................................... 217 6.5 Doenças ....................................................................................................................................................... 220 6.6 Doenças ocupacionais ........................................................................................................................... 221 6.6.1 Classificação dos principais riscos ocupacionais ....................................................... 221 6.6.2 Principais doenças ocupacionais .................................................................................... 223 6.6.3 Silicose ...................................................................................................................................... 224 6.6.4 Bursite ....................................................................................................................................... 224 6.6.5 Dermatite de contato ........................................................................................................... 225 6.6.1 Cvs (computer vision syndrome ou síndrome de visão de computador) ......... 225 6.6.2 Câncer de pele ........................................................................................................................ 226 6.6.3 Estresse ...................................................................................................................................... 227 6.7 Doenças do trabalho ............................................................................................................................. 228 6.8 Definição de desvio e de incidente .................................................................................................... 230 6.8.1 Definição de desvio .............................................................................................................. 230 6.8.2 Definição de incidente ......................................................................................................... 231 6.9 Comunicação ............................................................................................................................................ 231 6.10 Perícia judicial ........................................................................................................................................ 234 7 Investigação de Acidentes ....................................................................................................................................... 239 7.1 Componentes ........................................................................................................................................... 240 7.1.1 Acidente ................................................................................................................................... 240 7.1.2 Causas de um acidente ....................................................................................................... 241 7.1.3 Consequências de um acidente ....................................................................................... 243 7.1.4 Análise do acidente e entrevista com os envolvidos ................................................ 244 7.1.5 Relatório de investigação de acidente ........................................................................... 245 7.1.6 Relatório de ações corretivas ............................................................................................. 250 7.2 Elementos e métodos ............................................................................................................................ 252 7.2.1 Entrevista com o acidentado ............................................................................................. 252 7.2.2 Entrevista com trabalhadores circunvizinhos .............................................................. 253 7.2.3 Registro de imagens ............................................................................................................ 254 7.2.4 Coleta de evidências do nexo causal .............................................................................. 255 8 Riscos ............................................................................................................................................................................... 259 8.1 Definição ..................................................................................................................................................... 260 8.2 Tipos ............................................................................................................................................................. 260 8.2.1 Riscos físicos.............................................................................................................................261 8.2.2 Riscos biológicos .................................................................................................................... 263 8.2.3 Riscos ergonômicos ............................................................................................................. 264 8.2.4 Riscos psicossociais ............................................................................................................... 265 8.2.5 Riscos de acidentes ............................................................................................................... 268 V O LU M E 2 9 Análise de Riscos ......................................................................................................................................................... 271 9.1 Definições .................................................................................................................................................. 272 9.1.1 Análise de desvio ................................................................................................................... 273 9.1.2 Análise de risco ....................................................................................................................... 273 9.1.3 Análise de perigo ................................................................................................................... 274 9.2 Ferramentas ............................................................................................................................................... 275 9.2.1 Árvore de causas .................................................................................................................... 275 9.2.2 Árvore de falhas ...................................................................................................................... 275 9.2.3 Diagrama de causas e efeito .............................................................................................. 280 9.2.4 5W2H .......................................................................................................................................... 281 9.2.5 Análise de modos de falhas e efeitos ............................................................................. 283 9.2.6 HAZOP ........................................................................................................................................ 285 9.2.7 Análise preliminar de risco – APR ..................................................................................... 289 Referências ........................................................................................................................................................................ 295 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 317 Índice .................................................................................................................................................................................. 323 10 Leiaute de Ambientes ............................................................................................................................................. 349 10.1 Mapa de abandono de área ..................................................................................................................350 10.2 Mapa de risco .......................................................................................................................................... 358 10.3 Croquis de equipamentos de proteção ......................................................................................... 363 10.3.1 Equipamento de proteção individual – EPI ............................................................... 363 2.3 Equipamento de proteção coletiva EPC ............................................................................ 368 10.4 Simbologia de cores aplicada em saúde e segurança do trabalho ..................................... 369 10.4.1 Rotulagem preventiva ....................................................................................................... 378 10.5 Símbolos utilizados em segurança do trabalho ......................................................................... 380 10.6 Estatísticas de acidentes (taxa de frequências de acidentes, taxa de gravidade de aci- dentes, horas-homem de exposição aos riscos de acidentes, dias perdidos, dias debitados, tempo computado médio do ano) ........................................................................................................... 383 11 Tecnologias em Saúde e Segurança do Trabalho ......................................................................................... 397 11.1 Evolução industrial ................................................................................................................................ 398 11.2 Inovação .................................................................................................................................................... 401 11.3 Riscos e controles ................................................................................................................................... 403 11.3.1 Ações de consulta e comunicação ................................................................................ 408 11.4 Programas de prevenção .................................................................................................................... 411 12 Legislação e Normas ............................................................................................................................................... 415 12.1 Constituição federal do brasil ............................................................................................................ 416 12.2 Consolidação das leis do trabalho (CLT) ........................................................................................ 419 12.2.1 Abrangência das normas regulamentadoras ........................................................... 419 12.2.2 Definição de termos ........................................................................................................... 420 V O LU M E 2 V O LU M E 3 12.3 Normas regulamentadoras do ministério do trabalho e emprego (MTE) ......................... 424 12.4 Legislação previdenciária aplicada à saúde e segurança do trabalho ............................... 428 12.5 Código civil e penal ............................................................................................................................... 434 12.5.1 Código civil brasileiro - lei 10.406, 10 De janeiro de 2002 .................................... 436 12.6 Convenções da organização internacional do trabalho (OIT) ............................................... 437 12.7 Legislação ambiental ............................................................................................................................ 438 12.8 Legislação estadual e municipal aplicada à saúde e segurança do trabalho .................. 448 12.9 12. 9: Normas nacionais e internacionais ...................................................................................... 448 12.9.1 Normas brasileiras sobre segurança e saúde no trabalho .................................... 449 12.9.2 Ohsas 18001 ......................................................................................................................... 451 12.9.1 Sa 8000 .................................................................................................................................... 452 12.9.1 Bs 8800 .................................................................................................................................... 453 13 Higiene Ocupacional............................................................................................................................................... 457 13.1 Princípios .................................................................................................................................................458 13.2 Terminologia técnica ........................................................................................................................... 462 13.3 Grupos homogêneos de exposição a riscos ambientais ......................................................... 468 Referências ........................................................................................................................................................................ 473 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 495 Índice .................................................................................................................................................................................. 501 14 Pressão Sonora .......................................................................................................................................................... 527 14.1 Definição ................................................................................................................................................... 528 14.2 Tipos de ruídos ........................................................................................................................................ 529 14.3 Fontes ......................................................................................................................................................... 531 14.4 Riscos da exposição ao ruído ............................................................................................................. 533 14.5 Avaliação (níveis, tipos, interferências e erros comuns, cálculos aplicados ao ruído, dosi- metria, soma de decibéis, terminologia técnica) ................................................................................. 536 14.5.1 Interferências e erros comuns......................................................................................... 538 14.5.2 Cálculos aplicados ao ruído e alguns métodos de medição do ruído ............. 540 14.5.3 Percepção subjetiva do ruído (sem o medidor) ....................................................... 540 14.5.4 Medição de ruídos contínuos ......................................................................................... 542 14.5.5 Medição de ruídos flutuantes ......................................................................................... 543 14.5.6 Nível médio de som contínuo equivalente (Leq) ....................................................... 543 14.5.7 Dose de ruído ........................................................................................................................ 544 14.5.8 Medição de sons de impacto .......................................................................................... 545 14.5.9 Análise de frequência......................................................................................................... 546 14.5.10 Dosimetria .......................................................................................................................... 549 14.5.11 Nível de pressão sonora equivalente (Leq) ................................................................ 551 14.5.12 Relação entre Leq e D ....................................................................................................... 552 14.5.13 Soma de decibéis ............................................................................................................. 553 14.5.14 Terminologia técnica ....................................................................................................... 555 V O LU M E 3 V O LU M E 4 14.6 Instrumentos de medição .................................................................................................................. 557 14.6.1 Padrões dos medidores de ruído, conforme a aplicação. .................................... 558 14.6.2 Decibelímetro ....................................................................................................................... 559 14.6.3 Dosímetro ............................................................................................................................... 560 14.6.4 Programação ........................................................................................................................ 561 14.6.5 Parâmetros de programação ........................................................................................... 561 14.6.6 Requisitos .............................................................................................................................. 562 14.6.7 Aferição e calibração .......................................................................................................... 562 14.7 Registro e análise de dados ............................................................................................................... 563 14.8 Efeitos da exposição ............................................................................................................................ 565 14.9 Limites de tolerância ........................................................................................................................... 568 14.10 Controle ................................................................................................................................................. 569 14.11 Medidas preventivas ......................................................................................................................... 573 15 Riscos Químicos ........................................................................................................................................................ 577 15.1 Terminologia técnica ............................................................................................................................ 578 15.2 Tipos de produtos químicos............................................................................................................... 579 15.3 Instrumentos de medição ................................................................................................................... 581 15.3.1 Amostrador gravimétrico de poeira ............................................................................. 581 15.3.2 Sistemas filtrantes ............................................................................................................... 582 15.3.3 Tubos colorimétricos (reagentes) .................................................................................. 584 15.3.4 Dosímetro passivo ............................................................................................................... 584 15.3.5 Amostragem utilizando bomba gravimétrica e meio de retenção adequado .585 15.4 Técnicas de amostragem ..................................................................................................................... 586 15.5 Registro, análise dos resultados e controle operacional da concentração dos agentes químicos ............................................................................................................................................................. 589 15.6 Avaliação de exposição e concentração ........................................................................................ 590 15.7 Limites de tolerância de órgãos nacionais e internacionais ................................................... 591 15.8 Ficha de identificação de segurança de produtos químico – FISPQ ................................... 593 15.9 Efeitos de exposição ............................................................................................................................. 595 15.10 Limites de tolerância ......................................................................................................................... 600 15.11 Controle ..................................................................................................................................................600 15.11.1 Medidas de controle para aerodispersóides, gases e vapores ......................... 601 15.11.2 Controles relativos ao ambiente .................................................................................. 601 15.11.3 Controles relativos ao homem ..................................................................................... 603 15.12 Medidas preventivas .......................................................................................................................... 605 16 Iluminamento ............................................................................................................................................................ 609 16.1 Definição ................................................................................................................................................... 610 16.2 Níveis .......................................................................................................................................................... 613 16.3 Luxímetro .................................................................................................................................................. 617 16.3.1 Preparação para medições ............................................................................................... 619 16.4 Avaliação de níveis ................................................................................................................................ 619 16.5 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 623 V O LU M E 4 16.6 Limites de tolerância............................................................................................................................. 625 16.7 Controle ..................................................................................................................................................... 627 16.8 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 628 Referências ........................................................................................................................................................................ 633 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 655 Índice .................................................................................................................................................................................. 661 17 Exposição ao Calor ................................................................................................................................................... 687 17.1 Riscos e avaliação ................................................................................................................................... 688 17.1.1 Mecanismos de transmissão de calor .......................................................................... 689 17.1.2 Interferências e erros comuns nas medições ............................................................ 693 17.2 Termômetro ............................................................................................................................................. 697 17.2.1 Tipos e aplicações ................................................................................................................ 698 17.2.2 Medidor de stress térmico (IBUTG) .............................................................................. 699 17.2.3 Programação e aferição de equipamento .................................................................. 699 17.3 Anemômetro ........................................................................................................................................... 701 17.4 Higrômetro ............................................................................................................................................... 702 17.4.1 Higrômetro de absorção .................................................................................................. 703 17.4.2 Higrômetro de condensação ......................................................................................... 703 17.4.3 Higrómetro elétrico ........................................................................................................... 703 17.4.4 Higrómetro químico .......................................................................................................... 703 17.5 Cálculos aplicados ao calor ................................................................................................................ 704 17.5.1 Medições ................................................................................................................................ 705 17.5.1 Cálculos ................................................................................................................................... 706 17.5.1 Taxas de metabolismo ....................................................................................................... 710 17.5.2 Temperatura efetiva ............................................................................................................ 712 17.5.3 Temperatura de bulbo úmido ........................................................................................ 714 17.5.4 Temperatura de bulbo seco ............................................................................................. 715 17.5.5 Temperatura de globo ....................................................................................................... 715 17.5.6 Umidade relativa do ar ...................................................................................................... 716 17.6 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 718 17.7 Limites de tolerância e controle ....................................................................................................... 719 17.8 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 720 18 Radiação ...................................................................................................................................................................... 725 18.1 Definições e tipos................................................................................................................................... 726 18.1.1 Radiações não-ionizantes ................................................................................................. 727 18.1.2 Radiações ionizantes .......................................................................................................... 729 18.1.3 Unidades de medida .......................................................................................................... 731 18.2 Exposição ocupacional ........................................................................................................................ 732 18.3 Efeitos das exposições e limites de tolerância ............................................................................. 735 18.3.1 Limites de tolerância .......................................................................................................... 736 V O LU M E 5 V O LU M E 4 18.3.2 Limites de tolerância para população não controlada .......................................... 738 18.4 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 738 18.4.1 Medidas preventivas .......................................................................................................... 739 18.4.2 Educação e treinamento ..................................................................................................740 18.4.3 Uso de Equipamento de Proteção ................................................................................. 741 18.4.4 Utilização de equipamento adequado para esta finalidade ................................ 742 18.4.5 Limpeza ................................................................................................................................... 742 18.4.6 Controle médico .................................................................................................................. 742 19 Vibração ....................................................................................................................................................................... 745 19.1 Tipos e definições .................................................................................................................................. 746 19.2 Exposição ocupacional e efeitos de exposição ........................................................................... 749 19.3 Faixa de frequências ............................................................................................................................. 752 19.4 Acelerômetro ........................................................................................................................................... 754 19.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 758 19.6 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 759 20 Exposição ao Frio ...................................................................................................................................................... 763 20.1 Riscos .......................................................................................................................................................... 764 20.2 Avaliação ................................................................................................................................................... 765 20.2.1 Tipos ......................................................................................................................................... 766 20.2.2 Atividades ao ar livre ......................................................................................................... 767 20.2.3 Atividade em ambientes fechados ............................................................................... 770 20.2.4 Interferências e erros comuns......................................................................................... 771 20.3 Termômetro ............................................................................................................................................. 772 20.3.1 Tipos de termômetros........................................................................................................ 773 20.3.2 Aplicação ................................................................................................................................ 774 20.4 Cálculos aplicados ao frio ................................................................................................................... 776 20.4.1 Tempo de exposição ao frio ............................................................................................. 777 20.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 779 20.6 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 784 20.6.1 Controle .................................................................................................................................. 784 20.6.2 Medidas preventivas .......................................................................................................... 784 Referências ........................................................................................................................................................................ 791 Minicurrículo dos autores ........................................................................................................................................... 813 Índice .................................................................................................................................................................................. 819 21 Riscos de Acidentes ................................................................................................................................................. 847 21.1 Arranjo físico ............................................................................................................................................ 848 21.2 Espaço confinado ................................................................................................................................... 857 21.3 Tipos de riscos de acidentes .............................................................................................................. 859 21.4 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 870 V O LU M E 5 V O LU M E 6 21.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 872 21.6 Controle de acidentes ........................................................................................................................ 873 21.7 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 874 22 Riscos Biológicos ...................................................................................................................................................... 879 22.1 Riscos biológicos - o que são? ........................................................................................................... 880 22.2 Tipos de riscos biológicos ................................................................................................................... 882 22.2.1 Bactérias .................................................................................................................................. 882 22.2.2 Vírus .......................................................................................................................................... 883 22.2.3 Fungos ..................................................................................................................................... 884 22.2.4 Outras informações importantes ................................................................................... 884 22.3 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 885 22.4 Limites de tolerância............................................................................................................................. 888 22.5 Controle dos riscos biológicos .......................................................................................................... 890 22.6 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 892 23 Ergonomia .................................................................................................................................................................. 899 23.1 Definições de ergonomia .................................................................................................................... 900 23.2 Tipos de riscos ........................................................................................................................................ 906 23.3 Fisiologia dotrabalho .......................................................................................................................... 908 23.4 Doenças relacionadas .......................................................................................................................... 910 23.5 Intervenção ergonômica .................................................................................................................... 915 23.6 Biomecânica ........................................................................................................................................... 918 23.6.1 Trabalho estático x dinâmico ......................................................................................... 918 23.6.2 Esforço Dinâmico ................................................................................................................. 919 23.6.3 Alongamento muscular ................................................................................................... 919 23.7 Análise ergonômica .............................................................................................................................. 922 23.7.1 Roteiro para análise ergonômica de uma atividade ............................................... 922 23.8 Conforto – térmico, acústico e iluminação adequada no posto de trabalho .................. 925 23.9 Controle .................................................................................................................................................... 926 23.10 Medidas preventivas ......................................................................................................................... 928 23.10.1 Recomendações de ergonomia para utilização correta de músculos e do sistema locomotor ........................................................................................................................... 928 23.10.2 Orientações para uso da postura em pé ................................................................... 928 23.10.3 Orientações para uso da postura sentada ............................................................... 929 23.10.4 Orientações para uso da postura semissentado.................................................... 929 Referências ........................................................................................................................................................................ 933 Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 955 Índice .................................................................................................................................................................................. 961 V O LU M E 6 10 leiaute de ambientes Ninguém espera uma emergência ou um desastre, especialmente um daqueles que os afete particularmente ou ao seu negócio. No entanto, a verdade é que as emergências e os acidentes podem acontecer a todos, a qualquer momento e em qualquer lugar. Existem ameaças e riscos sobre trabalhadores, clientes ou sobre o público em geral, que podem causar interrupções, quebras na produção ou mesmo danos físicos ou ambientais. O mapa de abandono de área ou evacuação é um plano que aborda todas as potenciais situ- ações de risco que poderão ocorrer no seu local de trabalho, mostrando um plano de rota para um local seguro, já o mapa de risco, mostra o potencial de risco e quais são eles. Os riscos são simbolizados por cores normatizadas para a sua melhor interpretação. Nesta primeira etapa de estudo, serão apresentados de forma clara: a finalidade do mapa de aban- dono de área, o mapa de risco, a simbologia das cores, o leiaute de área e os símbolos de alerta com representações gráficas de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial). Pois estes fatores são capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças de trabalho. Ao final deste capítulo você terá subsídios para: a) utilizar croqui e leiaute em planta baixa, com escala e legenda, para indicação de rotas de fuga e sinalização; b) calcular indicadores estatísticos de segurança, meio ambiente e saúde; c) definir estratégias para divulgação dos dados estatísticos; d) divulgar o relatório conclusivo com dados estatísticos para a organização; e) elaborar mapa de riscos; f) identificar os equipamentos de proteção a serem utilizados conforme o ambiente de tra- balho; g) identificar a simbologia de cores, traçados e figuras utilizadas em saúde e segurança do trabalho. Pelo que você pôde perceber, muitas informações serão fornecidas neste primeiro capítulo de estudo. Faça da sua aprendizagem um processo de construção do conhecimento por meio de muitas descobertas. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3350 10.1 mapa de abandono de Área Cardella (2008) define que a melhor forma, em uma situação de crise, é a de se preparar para uma situação de emergência antes que aconteça. O mesmo co- menta que poucas pessoas conseguem pensar clara e logicamente em momen- tos de emergência, por isso, é importante fazê-lo em antecipação, enquanto há tempo para tanto. St ev en G oo dw in (2 0- -? ) FIQUE ALERTA Tudo o que você investir em antecipação resultará em be- nefícios em uma situação inesperada. É muito importante criar situações hipotéticas, com os piores casos que po- dem acontecer em uma empresa. Segundo Seito et al. (2008), pergunte a si próprio o que faria se acontecesse o pior. a) O que é um incêndio em uma sala de caldeira ou em um depósito de produ- tos químicos inflamável? M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) 10 leiauTe de ambienTeS 351 b) E se houvesse um vento forte e o telhado da sua empresa voasse? c) O que você faria se durante o transporte de um produto perigoso houvesse um acidente e o produto se espalhasse pela estrada? Uma vez que você tenha identificado os perigos, precisa considerar a forma como estes podem afetar os trabalhadores e de que forma poderá resolvê-los. Para tanto, você deve montar um plano de abandono ou evacuação de área. Mas como fazer isso? Vamos aprender juntos! Para montar um plano de abandono de área e o mapa de abandono de área devem ser considerados os seguintes dados: Considerando a inexistência de portas corta-fogo no edifício, e somando as dificuldades do planejamento, no imediato, de locais disponíveis e adequados para a transferência dos fun- cionários, alunos e ou pessoas em geral existentes no local, este plano de abandono de área devem-se nos seguintes con- ceitos. a) Tomada de decisão de evacuação, até a chegada das forças de socorro externas, que assumirão de imediato o comando das operações. b) A decisão de evacuação do local onde ocorra o sinistro é de competência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, Corpo de Bombeiros ou funcionário mais qualificado em serviço nesse turno. c) A ordem de evacuação é dada verbalmente e em alta voz. Em caso de decisão de evacuação de todo um ambiente, deve ser acionado o sistema acústico de alarme. d) O encaminhamento dos evacuados deve ser direcionado às portas de saída principais ou secundárias dos pisos em que se encontrem e, posteriormente, estes devem ser reunidos nos pontos de encontro (depois da saída). e) Nos pontos de encontro devem ficar reunidos todos os funcio- nários da empresa, bem como, os visitantes, acompanhantes, fornecedores e os demais. (SEITO et al., 2008, p. 103 e 104). Ainda podem ser chamados para auxiliar: as forças de socorro externas; os fun- cionários da empresa; os funcionários que estão de folga e aqueles mais aptos e que se disponibilizem para as tarefas necessárias. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3352 M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) A direção da empresa ou a administração poderá proceder ao reencaminha- mento dosevacuados para outros locais em caso de necessidade. Os evacua- dos que precisem receber assistência de outras unidades exteriores deverão ser acompanhados por socorristas e/ou médicos designados para o sinistro. VOCÊ SABIA? Nenhuma porta de entrada, saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho. (NR23) Observe na figura a seguir um plano para montagem de um mapa de abando- no de área. 10 leiauTe de ambienTeS 353 W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 1 - Plano para evacuação de pessoas Fonte: Adaptado de Seito et al. (2008) Segundo Seito et al. (2008), a sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio e facilitar a localização dos equipamen- tos e das rotas de fuga para um abandono seguro da edificação. A qual deve fazer uso de símbolos e mensagens escritas que devem ser alocados no interior da edi- ficação e áreas de risco. S A Í D A D E E M E R G Ê N C I A W al es ka R us ch el (2 01 1) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3354 A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização de emergência que uma edificação deve apresentar, sendo constituída por quatro categorias. W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 2 - Categorias de sinalização Seito et al. (2008) comenta que a sinalização complementar tem como finali- dades: a) fixação de sinalização complementar sobre a rota de fuga e áreas de riscos; b) demarcação das áreas assegurando corredores de circulação destinados às rotas de saída e acesso a equipamentos de combate a incêndio, em locais ocupados por estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e má- quinas ou equipamentos de áreas fabris; c) identificação de sistemas hidráulicos e hidrantes de combate a incêndio. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) A sinalização complentar deve: a) demarcar no piso a rota de fuga; b) divulgar mensagens específicas referente aos riscos do determinado prédio; c) demarcar a rota de fuga com sinais luminosos; d) demarcar os corredores para que veículos ou máquinas não fiquem no ca- minho, facilitando a fuga; 10 leiauTe de ambienTeS 355 e) demarcar locais de desligamento da energia elétrica, em caso de incêndio; f) demarcar área de extintores e hidrantes, proibindo sua obstrução. Observe na figura a seguir algumas placas de sinalização de abandono de área: W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 3 - Placas de sinalização para abandono de área Veja agora um exemplo de fixação de sinais para abandono. Ib on S an M ar tin ([ 20 -- ?] ) Figura 4 - Placa de sinalização para abandono de área FIQUE ALERTA O mapa de abandono deve ser fixado em lugar visível e, de preferência, na entrada do local. Além do mapa, devem ser treinados todos os funcionários para um possível aban- dono de área, indicando por onde eles devem deslocar-se e onde é o ponto de encontro. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3356 Th ai se S ib el li So ar es ([ 20 -- ?] ) Figura 5 - Mapa de abandono de área Os mapas de abandono de área são obrigatórios. Também são usados para prédios de apartamentos, hotéis e órgãos públicos. W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 6 - Mapa de abandono de área de apartamento Conheça a seguir, o mapa de abandono de área da Faculdade São Sebastião, localizada na cidade do Rio de Janeiro. 10 leiauTe de ambienTeS 357 D ep . C om un ic aç ão e M ar ke tin g U ni ve rs id ad e Sã o Ju da s Ta de u ([2 0- -? ]) Figura 7 - Mapa de abandono de área Você pôde perceber o quanto é importante o mapa de abandono de área, certo? Acompanhe a seguir uma situação real que levará você a compreender o assunto estudado até o momento e refletir sobre a importância de uma área bem sinalizada e preparada para situações inesperadas. CaSoS e relaToS Planejamento e treinamento de pessoal fazem toda a diferença! Era uma sexta feira e, no final do turno, todos se preparavam para ir em- bora, quando um funcionário com pressa de ir para casa, dirigindo um ca- minhão, perdeu-se na curva e atingiu uma tubulação de Amônia Anidra. Neste instante, com o vazamento que logo atingiu a cabine do caminhão, este perdeu os sentidos. Um funcionário que passava próximo, logo percebeu a situação e ligou para o ramal de emergência localizado na portaria, repassando o que aconteceu e logo em seguida foi acionado o plano emergencial. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3358 Rapidamente, os funcionários começaram a sair conforme procedimen- tos de evacuação já realizados em simulações, utilizando as placas de sinalização de saídas, os mapas de evacuação e saída de emergência, sempre indo em direção ao ponto de encontro para os funcionários (lo- calizado longe da emergência que estava acontecendo). Em seguida, foi direcionada toda a Brigada treinada/Bombeiros, os quais, com as linhas de combate montadas, jogaram água em direção ao vaza- mento, facilitando o acesso, bem como o resgate da vítima e contendo o vazamento. Como toda a ação foi rápida, o vazamento foi controlado e o resgate do funcionário também foi um sucesso. Isto, é claro, devido a todos os pro- cedimentos contidos no plano emergencial que devem ser seguidos. Percebeu por que é obrigatório um plano de abandono? Para ser elaborado, é preciso atender as normas técnicas estabelecidas. Vamos saber mais sobre esse assunto? 10.2 mapa de riSCo Segundo Ponzetto (2007), o mapa de risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuí- zos à saúde dos trabalhadores. W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 8 - Prejuízo nos locais de trabalho Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (ma- teriais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho), e na for- 10 leiauTe de ambienTeS 359 ma de organização do mesmo (arranjo físico, treinamento, ritmo, método, postu- ra, jornada e turnos de trabalho, etc.). O mapa deve apresentar um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas, identificando situações e locais potencialmente perigosos. O símbolo para identificar o risco é o círculo que, dependendo da gravidade, pode ser classificado pelos seguintes tamanhos: pequeno, médio ou grande. O quadro a seguir mostra o símbolo, a proporção e a dimensão do risco. SíMbOLO PROPORÇÃO DIMENSÃO DOS RISCOS 4 Grande 2 Médio 1 Pequeno Quadro 1 - Quadro de gravidade Fonte: Adaptado de CIPA UEM (2011) Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; grande, com diâmetro de 10 cm. Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores: vermelho; verde; marrom; amarelo; azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico; físico; SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3360 biológico; ergonômico; acidentes. No quadro a seguir você pode visualizar toda a descrição dos riscos ambien- tais: GRUPO RISCOS COR DEIDENTIFICAÇÂO EXEMPLOS 01 Físicos Verde Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações, ionizantes e não-ionizantes, vibrações, etc. 02 Químicos Vermelho Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas, etc. 03 Biológicos Marrom Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, insetos, etc. 04 Ergonômicos Amarela Levantamento e transporte manual de peso, monotonia, repetividade, responsabilidade, ritmo excessivo, posturas inadequadas de trabalho, trabalho em turnos, etc. 05 Acidentes Azul Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, queda e animais peçonhentos. Quadro 2 - Forma descritiva dos riscos ambientais Fonte: Adaptado de CIPA UEM (2011) Acompanhe as cores usadas no quadro do mapa de risco e de gravidade. SIMbOLOGIA DAS CORES: O MAPA DE RISCOé REPRESENTADO E INDICADO POR CíRCULOS COLORIDOS DE TRêS TAMANhOS DIFERENTES, COMO MOSTRA A SEGUIR: Risco Químico Leve Risco Químico Médio Risco Químico Elevado Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio 10 leiauTe de ambienTeS 361 Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado Risco de Acidente Leve Risco Físico Leve Risco de Acidente Médio Risco Físico Médio Risco de Acidente Elevado Risco Físico Elevado Quadro 3 - Mapa de risco e quadro de gravidade Fonte: BTU UNESP, (2011) Ainda segundo Ponzetto (2007), a ideia é que os cipeiros, em conjunto com os funcionários dos setores, façam a seleção apontando os principais problemas dos respectivos setores ou unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco. FIQUE ALERTA O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar os trabalhadores e as pessoas que circulam no local sobre os perigos existentes naquela área. Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com cor correspondente ao risco. Dentro dos círculos deverá ser anotado o número de trabalhadores expostos ao risco e o nome do risco. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3362 W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 9 - Exemplo de mapa de riscos Conforme a CIPA UEM (2011), a empresa tem um prazo de 30 dias a partir do recebimento do levantamento para analisar e negociar os prazos e providenciar as alterações propostas com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho. Agora confira os passos para elaborar um mapa de risco: Primeiro passo: Conhecer os locais de risco da empresa o que é e como produz; para quem e quanto produz (direito de sa- ber); Segundo passo: Fazer o fluxograma (desenho de todos os lo- cais da empresa e das etapas de produção); Terceiro passo: Listar todas as matérias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentação das máquinas, etc.) envolvidos no processo produtivo; Quarto passo: Listar todos os riscos existentes, setor por se- tor, etapa por etapa (se forem muitos, priorizar aqueles que os 1 NR 6 Norma Regulamentadora 6. 10 leiauTe de ambienTeS 363 trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram doenças ocupacionais ou do trabalho (comprovadas ou não, ou que haja suspeitas). Julgar importante qualquer informação do tra- balhador. (CIPA UEM, 2011) Confira a seguir como é um mapa de risco e gravidade. W al es ka R us ch el (2 01 1) Figura 10 - Mapa de risco e gravidade Fonte: BTU UNESP (2011) Conhecendo os tipos de riscos e as cores que são utilizadas para demonstrar a gravidade dos mesmos, e seguindo o passo a passo você saberá elaborar um mapa de risco. Prepare-se para trilhar um novo percurso de aprendizagem. 10.3 CroquiS de equipamenToS de proTeção Muitas atividades desenvolvidas dentro das empresas precisam de equipa- mentos capazes de proteger os trabalhadores dos eventuais riscos aos quais es- tão expostos. Para saber quais são e onde eles devem ser usados, você deve co- nhecer a NR 61. Veja a seguir os principais aspectos desta NR. 10.3.1 EquipamEnto dE protEção individual – Epi Segundo a NR 6 (2011), considera-se “equipamento de proteção individual, todo dispositivo, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador”. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3364 Dentre os principais equipamentos, destacam-se: os EPIs para a cabeça, mem- bros superiores, tronco e membros inferiores; para manuseio de produtos quími- cos e para proteção auditiva e respiratória. Conheça as especificidades de alguns destes equipamentos: Proteção para a cabeça - são os protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Existem também os capacetes de segurança para proteção do crânio. Po lk a D ot ([ 20 -- ?] ) Proteção dos membros superiores - são as luvas e/ou mangas de proteção que devem ser usados em trabalhos em que haja perigo de lesão. H em er a ([2 0- -? ]) iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) 10 leiauTe de ambienTeS 365 Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) EPIs usados em produtos químicos - são equipamentos utilizados para pro- dutos corrosivos, tóxicos, alergênicos, oleosos, graxos e derivados de petróleo. Estes equipamentos podem ser máscaras, vestimentas impermeáveis, luvas e cal- çados adequados ao risco. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Br an d X Pi ct ur es ([ 20 -- ?] ) Bu rk e/ Tr io lo P ro du ct io ns ([ 20 -- ?] ) Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) G eo rg e D oy le e C ia ra n G riffi n ([2 0- -? ]) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3366 Proteção auditiva - são os protetores auriculares para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR 15. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Proteção respiratória - são equipamentos utilizados para poeira, névoas, ne- blina, vapores, gases quando em exposições a concentrações prejudiciais à saúde do trabalhador, acima dos limites de tolerância. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) G eo rg e D oy le ([ 20 -- ?] ) Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) H em er a ([2 0- -? ]) 10 leiauTe de ambienTeS 367 Proteção dos membros inferiores - são os calçados de segurança para pro- teção dos pés. Th in ks to ck ([ 20 -- ?] ) Th in ks to ck ([ 20 -- ?] ) Th in ks to ck ([ 20 -- ?] ) Th in ks to ck ([ 20 -- ?] ) Proteção do tronco - servem para reduzir ou eliminar os riscos de respingo ou impacto dos inúmeros agentes agressores. Ep is ([ 20 -- ?] ) Ep is ([ 20 -- ?] ) Figura 11 - Aventais para proteção do tronco Existem muitos equipamentos de proteção individual que devem ser utiliza- dos pelos trabalhadores para garantir segurança em suas atividades, evitando danos à saúde. Cada atividade pode exigir que sejam oferecidos gratuitamente EPIs específicos. Caso tenha dúvidas sobre qual o EPI mais adequado, consulte a NR ou então, casas especializadas no fornecimento ou desenvolvimento desses equipamentos. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3368 SAIBA MAIS Uma sugestão é consultar o site <http://www.guiadoepi. com.br/2010v2/sst-todos-all.html>, considerado o maior portal de EPI do Brasil. Não deixe de conferir! Também existem os equipamentos de proteção coletiva, este assunto você é convidado a estudar a partir de agora. 2.3 EquipamEnto dE protEção ColEtiva EpC São aqueles que neutralizam a fonte do risco no lugar em que ele se manifes- ta. Alguns deles são: os lava olhos, chuveiros, sistema de exaustão, proteção de máquinas, extintores, etc. O ve T øp fe r ( [2 0- -? ]) FIQUE ALERTA Saber como usar e quando usar os equipamentos coletivos é extremamente importante entre os trabalhadores. SAIBA MAIS Para saber mais sobre a responsabilidade do empregador e sobre segurança e saúde do trabalhador, consulte a obra: CECILIA, Silvana Louzado Lamattina. Responsabilidade do empregador por danos à saúde do trabalhador. Editora LTR, 2008. Podemos prosseguir? Você terá pela frente muitas descobertas! 10 leiauTe de ambienTeS 369 10.4 Simbologia de CoreS apliCada em SaÚde e Segurança do Trabalho A NR 26 trata sobre as cores normalizadas na segurança do trabalho. As cores estão detalhadas nas normas brasileiras e internacionais, a fim de indicar e adver- tir sobre os riscos existentes.Nas NBR 7195, NBR 13193 dentre outras da ABNT estão definidas as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para pre- venção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. Confira a seguir o quadro que apresenta todas as cores utilizadas na segurança: COR COR DE IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO Vermelho É usado para distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio. Amarelo Em canalizações, e utilizado para identificar gases não liquefeitos. Ex.: Nitrogênio. Branco É empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixa, áreas destinadas à armazenagem, etc. Preto É empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade. Ex.: óleo lubrificante, etc. Azul É empregado em canalizações de ar comprimido, para indicar cuidado. Verde É a cor que caracteriza segurança. Empregado para identificar canalizações de água, chuveiros de emergência, armários de EPI, etc. Laranja É empregado para identificar canalizações de ácidos, partes móveis de máquinas e equipamentos, etc. Cinza clara Usado para identificar canalizações em vácuo. Cinza escura Para identificar eletrodutos. Vermelho escuro Pode ser adotado a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. Lilás Usado para canalizações que contenham álcalis. Ex.: soda cáustica, hidróxido de amônia, etc. Alumínio Alumínio usado em canalizações contendo gases liquefei- tos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Ex.: óleo diesel, gasolina, querosene, etc. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3370 Púrpura Púrpura é usado para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Ex.: portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou estão contaminados pela radioatividade. Marrom Pode ser adotada a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores. Quadro 4 - Identificação de cores na Segurança Fonte: Adaptado da Areaseg (2011) O uso das cores é essencial por permitir a rápida identificação, por exemplo, de determinados produtos químicos em tubulações, o que pode possibilitar assim reações mais eficientes diante de emergências. H em er a ([2 0- -? ]) A utilização das cores é uma forma bastante eficaz, pois estas são normalizadas mundialmente. Desta forma, mesmo não conhecendo o idioma ou tendo dificul- dade de interpretação de texto, os trabalhadores e visitantes podem identificar os perigos a que podem estar expostos. Ao fazer uso das cores nas empresas, deve-se ter a preocupação com a fadiga visual ou outras situações que causem desconforto ou confusão aos trabalhado- res. Para que a utilização das cores obtenha o resultado desejado e que a práti- ca seja perene, é importante o desenvolvimento de um programa de sinalização para segurança e saúde no trabalho. 2 DIRIMIDAS O que foi esclarecido, decidido e/ou resolvido. 10 leiauTe de ambienTeS 371 FIQUE ALERTA Lembre-se que todos os trabalhadores devem ser infor- mados e treinados para que identifiquem as cores e seus significados adequadamente. Todos os técnicos de segurança do trabalho devem conhecer a NR 26 e serem treinados para que consigam fazer o levantamento das máquinas, equipamentos e instalações e definir de forma padronizada das cores a serem adotadas. As pos- síveis dúvidas que certamente surgirão, deverão ser dirimidas2 antes do início das pinturas. D av id D e Lo ss y ([2 0- -? ]) Segundo a NR 26 os corpos das máquinas deverão ser pintadas de branco, preto ou verde. As canalizações industriais (para condução de líquidos e gases) deverão receber, em toda a sua extensão, a aplicação das cores determinadas por esta norma. Já a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentra- ção, temperatura, pressões, pureza etc.), a diferenciação deve ser feita por meio de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. FIQUE ALERTA A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3372 Os acessórios das tubulações devem ser pintados nas cores básicas, de acordo com a natureza do produto a ser transportado. O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. Para fins de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluídos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. Recomenda-se que, na elaboração da normalização por uso de cores, sejam previstas ações de benchmarking3 visando conhecer ex- periências de organizações que já adotam de forma padronizada as cores como ferramenta para a prevenção de acidentes. A NBR 7195 destaca as cores normalizadas no Brasil e aplicadas em todos os países que fazem parte da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Agora acompanhe as especificações de cada uma das cores citadas pela NR 26. Vamos lá? O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e apa- relhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o ama- relo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa alerta). É empregado para identificar: a) caixa de alarme de incêndio; b) hidrantes; c) bombas de incêndio; d) sirenes de alarme de incêndio; e) caixas com cobertores para abafar chamas; f) extintores e sua localização; g) indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extin- tor); h) localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); i) baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; j) tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; k) transporte com equipamentos de combate a incêndio; l) portas de saídas de emergência; 3 bEnchmarkIng Processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresariais entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas. 10 leiauTe de ambienTeS 373 m) rede de água para incêndio (sprinklers); n) mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). D ie go F er na nd es (2 01 1) A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: a) nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quais- quer outras obstruções temporárias; b) em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. O amarelo deve ser utilizado em canalizações, para identificar gases não liquefeitos. Além disto, deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assina- lando: a) partes baixas de escadas portáteis; b) corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; c) espelhos de degraus de escadas; d) bordas desguarnecidas de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões; e) bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente; f) faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento; g) meios-fio, onde haja necessidade de chamar atenção; h) paredes de fundo de corredores sem saída; i) vigas colocadas à baixa altura; j) cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3374 k) equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como: empi- lhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes,reboques, etc.; l) fundos de letreiros e avisos de advertência; m) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipa- mentos em que se possa esbarrar; n) cavaletes, porteiras e lanças de cancelas; o) bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto); p) comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco; q) Parachoques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. (NR 26, 2011) Segundo a NR 26 (2011), listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibili- dade da sinalização. E o branco? Confira onde é utilizado. O branco será empregado em: a) passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e lar- gura); b) direção e circulação, por meio de sinais; c) localização e coletores de resíduos; d) localização de bebedouros; e) áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; f) áreas destinadas à armazenagem; g) zonas de segurança. O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combus- tíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.). O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem. 10 leiauTe de ambienTeS 375 O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permane- cer fora de serviço. Também é empregado em barreiras e bandeirolas de ad- vertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de energia dos equipamentos. Além disto, será também empregado em: a) canalizações de ar comprimido; b) prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em ma- nutenção; c) avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. O verde é a cor que caracteriza “segurança”. Deverá ser empregado para identificar: a) canalizações de água; b) caixas de equipamento de socorro de urgência; c) caixas contendo máscaras contra gases; d) chuveiros de segurança; e) macas; f) fontes lavadoras de olhos; g) quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; h) porta de entrada de salas de curativos de urgência; i) localização de EPI; j) caixas contendo EPI; k) emblemas de segurança; l) dispositivos de segurança; m) mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica). SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3376 O laranja deverá ser empregado para identificar: a) canalizações contendo ácidos; b) partes móveis de máquinas e equipamentos; c) partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; d) faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos; e) faces externas de polias e engrenagens; f) botões de arranque de segurança; g) dispositivos de corte, borda de serras, prensas. A cor púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radia- ções eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser emprega- da a púrpura em: a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde são manipulados ou arma- zenados materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioativida- de; b) locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contamina- dos; c) recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipa- mentos contaminados; d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações ele- tromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. A cor lilás deverá ser usada para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. Temos também a cor cinza, lembra? Confira onde é usada. Segundo a NR 26 (2011), 10 leiauTe de ambienTeS 377 A cor cinza é identificada em duas tonalidades, clara e escura. a) cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; b) cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. A cor alumínio será utilizada em canalizações contendo gases liquefeitos, infla- máveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.: óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.). E por último temos a cor marrom. Segundo a NR 26 (2011), A cor marrom pode ser adotada, a critério da empresa, para identificar qual- quer fluído não identificável pelas demais cores. Os corpos das máquinas deverão ser pintados em branco, preto ou verde e as canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (con- centração, temperatura, pressões, pureza, etc.), serão utilizadas faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. Todos os acessó- rios das tubulações serão pintados nas cores básicas, de acordo com a natureza do produto a ser transportado. O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. Para fins SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3378 de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. Segundo a NR 26 (2011) a rotulagem de identificação de risco de produtos químicos classificados como perigosos a segurança e saúde dos trabalhadores deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. Esta mesma norma regulamentadora diz que para os símbolos de identifica- ção dos recipientes na movimentação de materiais no transporte terrestre, ma- rítimo, aéreo e intermodal, deverão seguir as normas técnicas sobre simbologia vigentes no país. 10.4.1 rotulagEm prEvEntiva A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita se- gundo as normas constantes deste item. Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em ter- mos simples e de fácil compreensão. A linguagem deverá ser prática, não se ba- seando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. Onde possam ocorrer misturas de duas ou mais substâncias químicas, com propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes conside- rados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do pro- duto final. Th ai se S ib el li So ar es ([ 20 -- ?] ) 10 leiauTe de ambienTeS 379 Nos rótulos deverão constar os seguintes tópicos: a) nome técnico do produto; b) palavra de advertência, designando o grau de risco; c) indicações de risco; d) medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas; e) primeiros socorros; f) informações para médicos, em casos de acidentes; g) instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for o caso. No cumprimento do disposto no item citado anteriormente, devem-se adotar os seguintes procedimentos para cada um deles: a) o nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto químico. Exemplos: “ÁCIDO CORROSIVO”, “COMPOSTO DE CHUMBO”. Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente. b) as palavras de advertência que devem ser usadas são: D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 12 - Palavras de advertência c) as indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível doproduto. “EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS” “NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE” SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3380 d) medidas preventivas - têm por finalidade estabelecer outras medidas a se- rem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados. “MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS” “EVITE INALAR A POEIRA” e) primeiros socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da chegada do médico. Pode ser informado o ramal de emergência, como tele- fone dos Bombeiros e do Ambulatório da empresa. (NR 26, 2011) Nesta etapa você observou que a sinalização é primordial em um ambiente de trabalho, porém ela precisa seguir uma padronização técnica segundo a Norma Regulamentadora NR 26. Por este motivo, todo esse conteúdo foi apresentado. Como Técnico em Segurança do Trabalho você precisará identificar corretamente toda e qualquer sinalização em uma empresa. 10.5 SímboloS uTilizadoS em Segurança do Trabalho Segundo Trabalho Hoje (2011), nos interiores e exteriores das empresas e ins- tituições, os avisos e informações referentes à segurança devem existir de forma que possam ser vistos e lidos rapidamente, auxiliando as pessoas a atuarem em conformidade com os procedimentos de segurança. Ainda de acordo com Trabalhohoje (2011), os símbolos e sinais foram criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a serem cum- pridos nas diversas situações que possam ocorrer nos locais de trabalho ou em lugares públicos. Sinais de perigo e atenção indicam situações de risco potencial, de acordo com o pictograma4 inserido no sinal. Alguns sinais são representados nas figuras a seguir. D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 13 - Placas com símbolos de atenção 4 PICTOGRAMA Desenho esquemático normalizado, destinado a significar, especialmente, em locais públicos, certas indicações simples (p. ex., direção da saída, interdição de fumar, localização dos banheiros públicos etc.). 10 leiauTe de ambienTeS 381 Confira a seguir alguns sinais de perigos: D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 14 - Placas com símbolos de perigo A figura a seguir mostra placas com símbolos de atenção para serem coloca- das onde possa haver riscos momentâneos, veja: D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 15 - Placas com símbolos de atenção ou perigos SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3382 Conheça alguns símbolos e placas de sinalização que devem ser fixados em paredes e piso. D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 16 - Placas com símbolos de atenção ou perigos Ainda temos algumas placas com símbolos de segurança, confira: D ie go F er na nd es (2 01 1) Figura 17 - Placas com símbolos de segurança 10 leiauTe de ambienTeS 383 Segundo TrabalhoHoje (2011) e Mattos et al. (2011), nas empresas, institui- ções ou locais de trabalho, a sinalização desempenha um papel importante por- que informa aos trabalhadores sobre os vários riscos a que estão expostos ou sub- metidos, em função das suas atividades. A sinalização leva a atitudes preventivas e de proteção, reduzindo o risco de acidentes. Conforme a NBR 13434-2 (2011) e NR26 os sinais devem ser instalados em local bem iluminado, à altura dos olhos e em posições apropriadas. Também devem ser visíveis e sem impedimentos à sua visibilidade. A NBR 13434-2 (2011) comenta que, em caso de falta de iluminação a sinaliza- ção de segurança deve receber luz ou iluminação artificial. Su nd ee p G oe l ( [2 0- -? ]) Recomenda-se o uso de cores fosforescentes ou materiais refletores. Já se- gundo a NR 26, em caso de falta de energia elétrica da rede, os dispositivos de sinalização devem assegurar uma alimentação alternativa de emergência. Segundo a NR 26 e a NBR 13434-2 (2011) o sinal luminoso ou acústico deve funcionar durante o tempo que a situação de risco assim o exigir. 10.6 eSTaTíSTiCaS de aCidenTeS (Taxa de FrequênCiaS de aCidenTeS, Taxa de graVidade de aCidenTeS, horaS-homem de expoSição aoS riSCoS de aCidenTeS, diaS perdidoS, diaS debiTadoS, Tempo CompuTado médio do ano) Conforme a NBR 14280, nos dados estáticos devem estar computados os aci- dentes dos funcionários contratados pela própria empresa e também dos funcio- nários contratados de empresas terceirizadas. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3384 Ch ad B ak er ([ 20 -- ?] ) Segundo Mattos et al. (2011), os acidentes de trabalho são aqueles que po- dem ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, internamente ou de trajeto, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cau- se morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o tra- balho. Mattos et al. (2011), comenta que é de fundamental importância a leitura da norma técnica da ABNT NBR 14280 (Cadastro de Acidentes). A fixação destes con- ceitos ajudará no preenchimento dos quadros III, IV, V e VI. Dados importantes para elaborar a estatística de acidentes (NBR 14280, 2001): as estatísticas de acidentes servem para conhecer e divulgar dados importantes sobre a situação dos acidentes ocorridos na empresa. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) 10 leiauTe de ambienTeS 385 Estas informações servem para alertar os trabalhadores e estimular seu inte- resse, ajudando-os a adquirir a consciência da segurança. A NBR 14280 descreve as definições de acidentes, as incapacidades para análi- se e calcula as estatísticas de acidentes (taxa de frequência de acidentes, taxa de gravidade de acidentes, horas-homem de exposição aos riscos de acidentes, dias perdidos, dias debitados, tempo computado médio do ano debitados, tempo computado médio do ano). Para compreender melhor como essas informações são tratadas pela área da segurança, faz-se necessário compreender alguns con- ceitos como os descritos na NBR 14.280: acidente pessoal: é aquele cuja caracterização depende de existir acidenta- do cuja conseqüência será a lesão do trabalhador envolvido; acidente de trajeto: é o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela; acidente impessoal: é aquele cuja caracterização independe de existir aci- dentado de ocorrência eventual que resultou ou poderia ter resultado de lesão pessoal; acidentado: é o trabalhador vítima de acidente; lesão imediata: é a lesão que se verifica imediatamente após a ocorrência do acidente; lesão mediata (tardia): é a lesão que não se verifica imediatamente após a exposição à fonte da lesão. Caso seja caracterizado o nexo causal, isto é, a rela- ção da doença com o trabalho, ficará caracterizado como doença ocupacional, e, neste caso, admite-se a preexistência de uma “ocorrência ou exposição con- tínua ou intermitente”, de natureza acidental, sendo registrada como acidente de trabalho, nas estatísticas de acidentes; incapacidade permanente total: é a perda total de capacidade de traba- lho, em caráter permanente, exclusive a morte; esta incapacidade corresponde à lesão que, não provocando a morte, impossibilita o acidentado, permanente- mente, de exercer ocupação remunerada ou da qual decorre a perda total do uso dos seguintes elementos: a) ambos os olhos; b) um olho e uma das mãos; c) um olho e um pé; d) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé; SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3386 incapacidade permanente parcial: é a redução parcial da capacidade de trabalho, em caráter permanente; incapacidade temporária total: é a perda total da capacidade de trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos, executados a morte, a incapacidade permanente parcial e a incapacidade permanente total; acidente com perda de tempo ou lesão incapacitante: é o acidente pes- soal que impede o trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil imediato ao do acidente de que resulte incapacidade permanente. Este tipo de lesão pode provocar morte, incapacidade; acidente sem perda de tempo (sem afastamento): é o acidente pessoal cuja lesãonão impede que o trabalhador retorne ao trabalho no dia imediato ao do acidente, desde que não haja lesão incapacitante; morte (óbito): cessação da capacidade de trabalho pela perda de vida, in- dependente do tempo decorrido desde a lesão; dias perdidos (Dp): são os dias de afastamento de cada acidentado, con- tados a partir do primeiro dia de afastamento até o dia anterior ao do dia de retorno ao trabalho, segundo a orientação médica; dias debitados (Dp) (ou dias a debitar): são os dias que devem ser debita- dos devido à morte ou incapacidade permanente, total ou parcial. No caso de morte ou incapacidade permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) dias; por incapacidade permanente parcial, os dias a serem debitados devem ser retirados da norma brasileira ABNT NBR 14.280 (Cadastro de Acidentes), mesmo que os dias efetivamente perdidos sejam maiores do que o número de dias a debitar ou até mesmo quando não haja dias perdidos; Segundo Mattos et al. (2011 p. 27), indicadores recomendados pela OIT – são: a taxa de frequência e a taxa de gravidade. a) Taxa de frequência (F): É o número de acidentes ou acidentados (com e sem lesão) por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determi- nado período. 10 leiauTe de ambienTeS 387 É calculada pela equação: F= n x 1.000.000 h Onde: F = é o resultado da divisão; (freqüência) N = é o número de acidentes; H = representa as horas-homem de exposição ao risco. Segundo Mattos et al. (2011) a taxa de gravidade visa relatar, em relação a um milhão de horas-homem de exposição ao risco, os dias perdidos por todas as víti- mas acidentadas que tiveram incapacidade permanente. Não devem ser conside- rados os dias perdidos, mas apenas os debitados, a não ser no caso de o aciden- tado perder número de dias superior ao debitado pela lesão permanente sofrida. Embora a NBR1428 (2001) recomende como denominador o uso de homem- -hora de exposição ao risco, no Brasil utilizam-se horas-homens trabalhadas. Des- ta forma, o cálculo poderá apresentar um impacto bem menor nos resultados, pois o total de horas-homens trabalhadas é maior que o total de horas-homem de exposição ao risco. b) Taxa de gravidade (G): É o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco. Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela equação: G = T x 1. 000. 000 H Onde: G = é a taxa de gravidade; T = é o tempo computado; H = representa as horas-homem de exposição ao risco. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3388 Br an d X Pi ct ur es ([ 20 -- ?] ) Para NBR1428 (2001) o tempo computado consiste no tempo contado em dias perdidos, pelos acidentados, com incapacidade temporária total mais os dias de- bitados das vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial. Os dias perdidos são os ocorridos por afastamento do trabalho em virtude de lesão pessoal, excetuados o dos acidentes e o da volta ao trabalho. Cálculo de horas-homem de exposição ao risco: as horas-homem são calcu- ladas pelo somatório das horas de trabalho de cada empregado. Acompanhe os dados a seguir para realizar posteriormente os cálculos. horas de exposição ao risco: as horas de exposição devem ser extraídas das folhas de pagamento ou quaisquer outros registros de ponto, consideradas ape- nas as horas trabalhadas, inclusive as extraordinárias. horas estimadas de exposição ao risco: quando não se puder determinar o total de horas realmente trabalhadas, elas deverão ser estimadas multiplicando- -se o total de dias de trabalho pela média do número de horas trabalhadas por dia. Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total de homem-hora de ex- posição ao risco, arbitra-se5 em 2000 horas-homem anuais a exposição do risco para cada empregado. (NBR 14280) 5 ARBITRA-SE Julgar. 10 leiauTe de ambienTeS 389 iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Taxa de frequência de acidentes: número de acidentes por milhão de ho- ras-homem de exposição ao risco, em determinado período. Taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento: núme- ro de acidentados com lesão, com afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período. Taxa de frequência de acidentados com lesão sem afastamento: núme- ro de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determinado período. Segundo Mattos et al. (2011) e NBR1428 (2001), os dias perdidos são o total de dias em que o acidentado fica incapacitado para o trabalho em consequên- cia de acidente com incapacidade temporária. Os dias perdidos são dias corridos, contados do dia imediato ao dia do acidente até o dia da alta médica. Portanto, na contagem dos dias perdidos se incluem os domingos, os feriados ou qualquer outro dia em que não haja trabalho na empresa. Acompanhe algumas observações importantes: a) Conta-se também qualquer outro dia completo de incapacidade ocorrido depois do retorno ao trabalho que seja em consequência do mesmo aciden- te. b) Contar-se-ão os dias de afastamento do acidentado, cujo acidente fora con- siderado inicialmente sem afastamento e que, por justa razão, passar a ser incluído entre os acidentes com afastamento. c) No caso do item anterior, a contagem dos dias perdidos será iniciada no dia da comunicação do agravamento da lesão. d) Dias perdidos transportados são os dias perdidos durante o mês por aciden- tado do mês anterior (ou dos anteriores). SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3390 e) Dias debitados por redução da capacidade ou morte: são os dias que con- vencionalmente se atribuem aos casos de acidentes de que resultem incapa- cidade permanente total ou incapacidade permanente parcial, representan- do a perda total ou a redução da capacidade para o trabalho. H em er a ([2 0- -? ]) Segundo Mattos et al. (2011) podem ser considerados como “dias debitados” aqueles números de dias que são atribuídos a cada acidentado em um só aciden- te, conforme: a) Acidente com incapacidade temporária: os dias debitados correspondem aos dias perdidos. b) Acidente com incapacidade permanente parcial: os dias computados cor- respondem à soma dos dias debitados por redução de capacidade, até o li- mite de 4.500 dias. c) Acidentes com incapacidade permanente total: os dias computados corres- pondem há 6.000 dias (dias debitados). d) Acidentes com morte: os dias computados correspondem há 6.000 dias (dias debitados). São os dias que devem ser debitados devido à morte ou incapacidade permanente, total ou parcial. No caso de morte ou incapacida- de permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) dias; por incapa- cidade permanente parcial. Os dias a serem debitados devem ser retirados da norma brasileira NBR1428 (2001) (Cadastro de Acidentes), mesmo que os dias efetivamente perdidos sejam maiores do que o número de dias a debi- tar ou até mesmo quando não haja dias perdidos; 6 COEFICIENTE Número que indica quantas vezes ocorre determinado vento dentro de determinado tempo ou conjunto de eventos. 10 leiauTe de ambienTeS 391 O coeficiente6 de gravidade anual (dias perdidos) deve ser obtido do dia 01 janeiro a 31 de dezembro. Os dias perdidos poderão ser obtidos com o médi- co do trabalho que atendeu os trabalhadores da referida indústria, referente aos números de dias de afastamento, a fim de permitir o encerramento definitivo da estatística. Para compreender melhor o assunto, confira o exemplo a seguir: a) Em uma empresa ocorrem três acidentes em um mês, com perda de tempo, nos dias 5, 15 e 25. b) Os acidentados retornaram ao serviço, respectivamente, nos dias 20, 22 e 30. c) O primeiro acidentado, resultou uma incapacidade parcial e permanente a que correspondem 300 dias debitados. d) Sendo o total de horas/homens trabalhadas igual a 250.000, os coeficientes de frequência (T.F.) e de gravidade (T.G.) serão iguais a: T. F. = 3 x 1.000. 000 = 12, 00 250. 000 T. G. = (14 + 6 + 5 + 300) x 1. 000. 000 = 1. 300 250. 000 Segundo Mattos etal. (2011) sempre se deve fazer um levantamento comple- to dos fatores envolvidos nos acidentes, para orientar os pontos que apresenta- rem prioridade para a prevenção de acidentes. Assim devem ser analisados: a) Agente da lesão Objetos, máquinas, ferramentas, materiais, substâncias associadas diretamen- te com a lesão, etc. b) Parte do agente Parte específica do agente mais estreitamente associada à lesão (fio de corte da ferramenta, degrau de escada, etc.) c) Tipo de acidente Quedas do mesmo nível, quedas de nível diferente, prensados entre, prensa- dos sob, batidas contra, envenenamento, esforço excessivo, etc. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3392 d) Parte do corpo atingida Cabeça, face, olhos, membros superiores, tórax, região lombar, membros in- feriores, etc. Através dos dados colhidos em fichas de acidentes pode-se levantar um qua- dro estatístico, como nos exemplos demonstrados nas tabelas a seguir: Tabela 1 - Dados de lesão AGENTE DA LESÃO % Máquinas (tornos, fresadoras, etc.) 40,00 Ferramentas Elétricas (furadeiras, parafusadeiras, etc.) 15,00 Ferramentas Manuais (chaves de grifo, chaves de bocas, etc.) 10,00 Transmissões Mecânicas (engrenagem, polias, etc.) 15,00 Escadas 10,00 Veículos (empilhadeiras, tratores, etc.) 5,00 Substâncias Químicas (cloro, óleos, etc.) 5,00 Tabela 2 - Dados de tipos acidente TIPO DE ACIDENTE % Corte (na ferramenta da máquina e corte no cavaco) 30,00 Corte (na broca) 20,00 Esforço excessivo 20,00 Contato com partes movidas 10,00 Queda do mesmo nível 10,00 Queda de nível diferente 5,00 Queimadura por agente químico 5,00 Tabela 3 - Dados da parte do corpo acidentado PARTE DO CORPO % Dedos 15,00 Mãos 20,00 Região lombar 15,00 Pés 20,00 Artelhos 10,00 Cabeça 10,00 Olhos 5,20 Face 4,80 10 leiauTe de ambienTeS 393 Tabela 4 - Tabela de dias debitados NBR 14280 NATUREZA AVALIAÇÃO PERCENTUAL DIAS DEbITADOS Morte 100 6.000 Incapacidade total e permanente 100 6.000 Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000 Perda da visão de um olho 30 1.800 Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500 Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600 Perda da mão 50 3.000 Perda do primeiro quirodátilo (polegar) 10 600 Perda de qualquer outro quirodátilo (dedo) 05 300 Perda de dois outros quirodátilos 12,5 750 Perda de três outros quirodátilos 20 1.200 Perda de quatro outros quirodátilos 30 1.800 Perda do primeiro quirodátilo e qualquer outro 20 1.200 Perda do primeiro quirodátilo e dois outros 25 1.500 Perda do primeiro quirodátilo e três outros 33,5 2.000 Perda do primeiro quirodátilo e quatro outros 40 2.400 Perda da perna acima do joelho 75 4.500 Perda da perna no joelho ou abaixo dele 50 3.000 Perda do pé 40 2.400 Perda do primeiro pododátilo (dedo grande) ou de dois outros ou mais pododátilos 06 300 Perda do primeiro pododátilo de ambos os pés 10 600 Perda de qualquer outro pododátilo 00 00 Perda da audição de um ouvido 10 600 Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000 O tempo computado médio do ano tem a mesma finalidade da estatística mensal, mas abrange dados de todos os meses do ano. Data de encerramento da estatística: a) O mês estatístico se encerra no último dia de cada mês. b) O ano estatístico se encerra no dia 31 de dezembro. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3394 Você viu como esse assunto é importante para sua prática diária? Saber iden- tificar quais são os custos dos acidentes de trabalho e como se chega a eles, con- tribui para a tomada de decisão visando à atuação preventiva e /ou a redução desses valores. Note que calcular a taxa de frequência, de gravidade de acidentes, de horas- -homem de exposição ao risco de acidentes, os dias perdidos e os dias debitados, bem como, o tempo computado por ano é de suma importância para um técnico de segurança. Saber com clareza quais são os custos de um acidente de trabalho permite que o profissional da segurança argumente junto à direção da empresa, salientando que é mais fácil e mais barato investir na prevenção do que ter que remediar uma situação complicada e com custos altíssimos. Lembre-se que é me- lhor prevenir a remediar! reCapiTulando Nesta etapa de estudo você conheceu as melhores formas para atuar numa situação de crise ou risco, ou seja, preparou-se para uma emergên- cia antes que ela venha a acontecer. A grande maioria das pessoas não consegue pensar com calma numa situação de crise e, por isso, é neces- sário fazer o que for possível antecipadamente. É importante trabalhar com cenários hipotéticos, visando à simulação de situações de crise para a elaboração de uma estratégia que será colocada em prática, quando a situação assim o exigir. Aqui você teve a oportunidade de conhecer como calcular os custos de um acidente e quais são os aspectos que devem ser computados nestes valores. O próximo assunto são as tecnologias em saúde e segurança do trabalho, então reúna motivação e autonomia para trilhar novos cami- nhos do conhecimento. 10 leiauTe de ambienTeS 395 11 Tecnologias em Saúde e Segurança do Trabalho Há tempos não tão remotos, os profissionais de segurança exerciam suas funções utilizando em muitos casos treinamentos básicos adquiridos em ocupações anteriores. Por exemplo, o responsável pela proteção contra incêndios de uma instalação possuía formação de bombeiro; o responsável pela segurança física era policial e o responsável pela segurança industrial tinha formação médica ou, na melhor das hipóteses, de higienista ocupacional. Na maioria dos casos, essas três funções eram executadas por um só profissional, que poderia ser bombeiro, policial ou médico. Atualmente, os diversos ramos da segurança usam em larga escala recursos profundamente tecnológicos. Na proteção contra incêndios, a engenharia de segurança do trabalho utiliza mé- todos científicos na análise de projeto de instalações e equipamentos seguros. O engenheiro ou técnico de segurança do trabalho não apenas se preocupa com os riscos de incêndio e a segurança da vida humana, mas também com o bem estar do trabalhador e todos os eventuais riscos. Ao final do estudo você terá subsídios para: a) indicar o uso de equipamentos e dispositivos de segurança, de saúde e segurança do trabalho; b) realizar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes de riscos ambientais; c) quantificar os riscos de acordo com sua severidade, intensidade e extensão; d) utilizar técnicas e métodos científicos de medições e amostragem de agentes ambientais. A partir de agora você é convidado a embarcar em mais uma viagem do conhecimento, onde todos os caminhos levam a novas descobertas de aprendizagem. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3398 11.1 eVolução induSTrial Você já parou para pensar na inovação tecnológica que acontece nos últimos tempos? Segundo Araujo (2011), o significado de inovação tecnológica é o desenvolvi- mento e introdução de novidade. A empresa deve inovar em tecnologia para se tornar competitiva e aumentar seus resultados. As inovações surgem a todo ins- tante, por isso, as empresas devem ter percepção para inovar no momento certo. Veículos guiados automaticamente, robôs que trabalham em lugares insalu- bres, automação em equipamentos perigosos, inovação em equipamentos de proteção individual com mais conforto e proteção contra acidentes, inovação de máquinas e equipamentos onde estes não ofereçam riscos, reaproveitamento de recursos pluviais1 e créditos de carbono2 são inovações que conquistam novos adeptos a cada dia. Segundo Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), desde o início da civilização o ho- mem se defronta com situações penosas, perigosas e insalubres em seu trabalho. Ao longo dos anos, a tecnologia sofreu grandes transformações. Inicialmente, as ferramentas eram rudimentares e expunham os homens a vários riscos. Co m st oc k ([2 0- -? ]) Atualmente, com as novas invenções, os riscos são menores, apesar de ain- da estarem presentes no desenvolvimento das atividadesprofissionais. Segundo Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), a tentativa de prever e conhecer os riscos e a busca de proteção vem desde a antiguidade. Os escravos do Império Romano que trabalhavam em minas subterrâneas, usavam máscaras respiratórias feitas de bexigas de ovelhas para se defender da grande quantidade de poeira produzida naqueles ambientes. Segundo Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), os riscos na agricultura relacio- nados aos seus implementos e plantas tóxicas foram conhecidos após estudos de Bernardo Ramazzini nos séculos XVI e XVIII. Os estudos de Bernardo Ramazzini deixaram uma contribuição decisiva referente às causas e efeitos entre o trabalho e as doenças. 1 PLUVIAIS Relativo à chuva; que provém da chuva. 2 CRÉDITOS DE CARBONO É uma espécie de moeda utilizada em negociações internacionais por países que ainda desconsideram o efeito estufa e o aquecimento global. Os créditos de carbono podem ser adquiridos por países que tenham altos índices de emissão de CO2 e/ou que sejam considerados países poluidores. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 399 Ainda de acordo com Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), as maiores revolu- ções referentes à saúde e segurança do trabalho ocorreram durante a Revolução Industrial (entre 1760-1850) em um movimento de intelectuais que, tendo à fren- te economistas e sociólogos, denunciaram as condições desumanas e intolerá- veis de trabalho. Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), afirmam que pensadores, como Robert Owen, defendiam uma “reforma social”, porém, estavam convencidos de que o país ou a indústria que adotasse medidas para melhorar o ambiente de trabalho, ficaria em situação desvantajosa em relação a outros países e indústrias, pois isto elevaria o custo da mão-de-obra. Os estadistas europeus foram convencidos a melhorar as condições de trabalho e a reduzir a jornada de trabalho, mediante a celebração de acordos internacionais. Esta medida poderia melhorar a qualidade de vida do trabalhador e produzir riquezas com a produção e redução de cus- tos referentes às doenças e acidentes de trabalho. Inaugurava-se assim, um novo período de relações no trabalho, no qual a negociação entre os países passava a fundamentar a relação entre capital e trabalho, ainda que restrita a acordos entre países. Conheça a seguir os principais acordos internacionais. Segundo Mattos et al. (2011 p. 133): O primeiro passo, em relação à segurança do trabalho foi a “Conferência Internacional de Berlim, em 1890”, a qual con- tou com 14 países. Seguindo-se, a Conferência Internacional de Bruxelas, em 1900, a qual resultou na criação da Associação Internacional de Proteção Legal dos Trabalhadores, organismo conhecido hoje como OIT - Organização Internacional do Tra- balho. O IT ([ 20 -- ?] ) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3400 A Associação Internacional para Proteção Legal dos Trabalhadores teve a mis- são de traduzir e publicar a legislação social de diferentes países, nascendo assim a “Série Legislativa”, publicada regularmente pela OIT, inclusive, nos dias de hoje. Na Conferência Diplomática de Berna, em 1906 foram adotados os primeiros acordos internacionais, tais como a redução da utilização do fósforo branco e a proibição do trabalho noturno de mulheres na indústria. FIQUE ALERTA A intoxicação profissional pelo fósforo é crônica. Geral- mente se iniciam com o aparecimento de falta de apetite, cansaço, palidez e queixas digestivas vagas. Os distúrbios gastrointestinais são caracterizados pela anorexia, entumecimento3 das gengivas, aumento do fígado (con- sistência amolecida, bordos rombos, doloroso à palpação) e o aparecimento de icterícia ou subicterícia. Na I Guerra Mundial a associação foi desativada, até 1917. Durante a Conferên- cia de Paz, em 1919, com um intenso movimento de sindicatos de vários países foi criada a “Comissão sobre Legislação Internacional do Trabalho”. Esta foi lide- rada pelo sindicalista Samuel Gompers, e nesta ocasião foi adotado um texto que passa a ser capítulo do Tratado de Versalhes e posteriormente, passa a represen- tar a Constituição da OIT - Organização Internacional do Trabalho. Em 1919, a OIT realizou a sua I Conferência em Washington, sem muito efeito, somente em 1944 foi realizada a II Conferência da OIT na Filadélfia. Na II Confe- rência da OIT foi firmada a célebre Declaração: ”todos os seres humanos têm o direito de perseguir o seu bem estar material e o seu desenvolvimento espiritual em condições de liberdade e dignidade, e de segurança econômica e em igualda- de de oportunidades”. A OIT através de suas Convenções e Resoluções Internacionais aprovadas pe- los países signatários e depois ratificadas4 na legislação de cada país membro, é o organismo internacional que regula a segurança no trabalho, no sentido de ga- rantir proteção no trabalho. Um exemplo foi a recém ratificada Convenção N° que trata CONVENÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS MAIORES. VOCÊ SABIA? Além das convenções internacionais, cada país tem sua própria legislação em saúde e segurança no trabalho. No Brasil, como um anexo da CLT, a Portaria 3214/ 78 do Ministério do Trabalho estabelece as Normas Regula- mentadoras que hoje representam 34 (trinta e quatro). 3 ENTUMECIMENTO Inchume. 4 RATIFICADAS Confirmadas. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 401 Segundo Mattos et al. (2011), no Brasil as principais NR são: as que definem a obrigatoriedade da SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), a (NR-4), a da CIPA (NR-5), a do uso de proteção dos EPIs e EPCs (NR-6), do controle médico em saúde ocupacional (NR-7), a do pro- grama de prevenção de riscos ambientais (NR-9), a dos riscos físicos, químicos e biológicos (NR-15), a dos riscos ergonômicos (NR-17) e a do conforto no trabalho (NR-24). Nestas Normas Regulamentadoras são discutidas e normatizadas as leis referentes à Higiene e Segurança Industrial. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem-se preocupado com a se- gurança e o bem estar do trabalhador, graças ao movimento de vários países que desde 1890 vêm se mobilizando pelo bem estar e saúde do trabalhador. SAIBA MAIS Para saber um pouco mais sobre a CLT, consulte: CARRION, Eduardo; CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 36 ed. Editora Saraiva, 2011. Um novo tema está à sua disposição, vamos juntos explorá-lo? 11.2 inoVação A modernidade, com a inserção de novas tecnologias, trouxe fabulosos bene- fícios para todos os trabalhadores, como a redução dos riscos de acidentes e uma melhor qualidade de vida e redução do stress. Nos dias de hoje, o conceito de riscos e de acidente de trabalho já tem sido compreendido por um maior número de pessoas que já identificam as doenças profissionais e suas consequências. É possível verificar uma maior preocupação, como uso de equipamentos de segu- rança, contudo, o setor de segurança e saúde no trabalho tornou-se multidisci- plinar e tem como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. (PRE- VENÇÃOONLINE, 2011). VOCÊ SABIA? Você sabia que uma das grandes inovações em seguran- ça do trabalhado foi o capacete criado pelo designer in- dustrial norueguês Tore Christian Bjorsvik Storholmen? SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3402 To re C hr is tia n Bj ør sv ik S to rh ol m en ([ 20 -- ?] ) Esta pode ser a solução para os acidentes contra impactos. O capacete “inteli- gente”. Trata-se de um capacete de segurança que é construído com um material flexível, tão confortável quanto um boné de tecido, mas que endurece instanta- neamente ao menor sinal de um impacto. (PREVENÇÃOOLINE, 2011). Co m st oc k ([2 0- -? ]) VOCÊ SABIA? O formato do conceito dos capacetes inteligentes foram inspirados nos bonés de beisebol, muito populares en- tre os trabalhadores da indústria da construção. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 403O “boné de segurança,” ou “capacete inteligente”, como seu criador o chama, possui em seu interior um material leve e flexível em condições normais. Quando ele recebe um golpe, o material interno do capacete “trava” instantaneamente, tornando-se firme e capaz de absorver o choque, (PREVENÇÃOOLINE, 2011) Os testes mostraram que, além de muito mais confortável, o novo capacete de segurança é mais seguro do que os modelos tradicionais. Outra inovação são os protetores auriculares incorporados ao capacete, os quais também têm sua tecnologia embutida, pois são produzidos com receptor e transmissor bluetooth. “Isto significa que sistemas de comunicação podem ser incorporados no ca- pacete sem a necessidade de cabos que podem se prender em outras coisas,” diz o Storholmen. Tecidos sensíveis à pressão e tecnologia bluetooth são combinados de tal forma que o usuário pode até mesmo atender a uma chamada do telefone ce- lular sem ter que remover luvas, protetores auriculares e, sobretudo, o próprio capacete. (GUIAME, 2011) Segundo informações divulgadas no site de Segurança no Trabalho RS, nos últimos 10 anos houve grande evolução no desenvolvimento de EPIs, normativas e legislação a respeito de segurança e medicina do trabalho. Apesar da evolução dos EPIs e legislações mais eficientes, elas não são suficientes para garantir a se- gurança dos trabalhadores. Uma das situações deficientes deve-se às pequenas indústrias que ainda possuem maquinário antigo e sem equipamentos de pro- teção coletiva. Alguns empregadores brasileiros veem o setor de segurança do trabalho como despesa ou apenas para cumprir a Legislação. FIQUE ALERTA Uma gestão moderna deve se preocupar com o bem estar do trabalhador, buscando a redução de riscos de acidentes e ambientes que possam provocar doenças do trabalho. A diminuição de acidentes e doenças do trabalho traz ao empregador lucro, e não despesas. 11.3 riSCoS e ConTroleS A história tem registrado que o mundo do trabalho vem sofrendo profundas transformações. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3404 Br an d X Pi ct ur es ([ 20 -- ?] ) A Revolução Industrial, com a produção em série, foi o grande episódio da ci- vilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culmi- nante com o advento da Revolução Industrial e da massificação do consumo. Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando au- mento do trabalho e novos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram novas leis e normas, que se direcionaram à proteção da saú- de e da integridade do trabalhador. Segundo Integalsien (2011), a evolução produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base micro-eletrônica e a acentuada competitividade na busca da qualidade de vida afetaram substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio saúde e trabalho. Esses desafios estabelecem a ne- cessidade de uma nova forma de compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à saúde dos trabalhadores, com interven- ção nos ambientes e processos de trabalho a fim de estimular a promoção e pre- venção da saúde na busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com reflexos diretos sobre a produtividade das organizações. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 405 M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) As empresas devem estabelecer planos e ações de avaliações de riscos e im- plementar medidas e cronogramas para: a) medidas para evitar novos riscos; b) medidas para eliminar ou reduzir os riscos; c) informar, e propor medidas sobre os riscos de acidentes aos trabalhadores; d) visualizar as fontes de riscos; e) prever as situações de emergência; f) monitorar as condições de trabalho; g) acompanhar a eficácia das medidas de controle implementadas; h) vigiar a saúde dos trabalhadores. A empresa, ao estabelecer medidas de controle, deve observar a seguinte or- dem de prioridade: a) evitar o risco, tomando a decisão de não iniciar ou continuar atividade que dê origem a riscos; b) eliminar as fontes de risco; c) reduzir os riscos, alterando a probabilidade ou a gravidade das consequên- cias possíveis, por meio da adoção de medidas de engenharia ou organiza- cionais. A empresa deve definir formalmente os técnicos e/ou engenheiros capacita- dos e competentes para implementar as medidas de controle dos riscos relacio- nados à SST. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3406 Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou estive- rem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda, em caráter com- plementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo- -se à seguinte hierarquia: Lu iz M en eg he l ( 20 11 ) Figura 18 - Medidas adotadas A utilização de EPI deve ser baseada em programa específico ao risco e à expo- sição, devendo sempre considerar as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho e, no mínimo: iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) a) Selecionar os EPIs adequados ao risco, atividade e o conforto do trabalha- dor. b) Promover o treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 407 c) Estabelecer normas ou procedimentos para promover o fornecimento, uso, guarda, conservação, manutenção e reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção; d) Definir as funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identi- ficação dos EPIs adequados para os riscos. Priorizar medidas de controle onde as empresas devem considerar: a) a sua aplicabilidade em diferentes situações; b) a estabilidade no tempo; c) a possibilidade de deslocamento de riscos ou geração de outros; d) a possibilidade de acréscimos de exigências ao operador; e) o prazo de implantação compatível com a incidência do risco. FIQUE ALERTA Quando forem implantadas medidas de controle na em- presa, estas devem ser acompanhadas de capacitação dos trabalhadores, que devem assegurar sua eficácia, bem como das informações e suas limitações. As empresas não devem apenas restringir o controle de riscos a medidas com- portamentais, treinamento ou fornecimento de EPI. As medidas de controle implementadas devem garantir a segurança dos em- pregados da empresa, dos tercerizados, dos serviços por empresas externas e de todas as pessoas que possam ter acesso ao estabelecimento ou estar nas proximi- dades de locais que ofereça riscos. Segundo Mattos et al. (2011, p. 115), “a empresa deve monitorar a efetividade das medidas de controle dos riscos por meio de indicadores ativos e reativos.” A monitoração por indicadores ativos deve abranger, no mínimo: a) verificação do cumprimento de planos de controle de riscos e do atendi- mento aos objetivos estabelecidos; b) inspeção sistemática de métodos, locais, instalações e equipamentos de trabalho; c) vigilância do ambiente de trabalho incluindo a organização de trabalho; d) acompanhamento da saúde dos trabalhadores; e) avaliação do cumprimento das disposições legais e regulamentares e das convenções e acordos coletivos. (MATTOS, et al., 2011) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3408 Br an d X Pi ct ur es ([ 20 -- ?] ) A monitoração por indicadores reativos deve incluir análise de informações re- lativas a danos à saúde e a eventos adversos ocorridos, relacionados ao trabalho. 11.3.1 açõEs dE Consulta E ComuniCação A empresa deve manter organizados todos os dados referentes a medidas de segurança e saúde do trabalhador. Estes dados devem estar disponíveis para con- sulta dos órgãos de fiscalização internos e externos. Oempregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados e capa- citados em aspectos de segurança e saúde, incluindo as medidas relativas a situa- ções de emergência. Também deve disponibilizar tempo para que os trabalhado- res possam participar dos processos de gestão da segurança e saúde no trabalho. A empresa deve fazer reuniões e cursos, para que os trabalhadores possam ter conhecimentos e a percepção dos riscos, segurança e saúde no trabalho. A empresa deve garantir que dúvidas, ideias e sugestões dos trabalhadores e seus representantes sobre segurança e saúde no trabalho sejam recebidas e consideradas. As análises de acidentes de trabalho ou de outros eventos adversos devem ser desenvolvidas pelos empregadores, com a participação dos trabalhadores, da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT. Segundo Mattos et al. (2011) cabe à empresa determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidentes de trabalho e de outros eventos adversos, tais como: 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 409 a) controle da situação e de socorro às pessoas envolvidas em situação de emergência; b) comunicar e atender às exigências legais; c) realizar uma análise do evento; d) divulgar os resultados das análises; e) implementar as medidas de controle dos riscos identificados. As análises de eventos adversos devem obedecer às seguintes diretrizes: a) buscar compreendê-los em sua complexidade, evitando conclusões que possam reduzir ou eliminar indicações que contribuam para a prevenção de outros eventos adversos; b) evitar a utilização de análises focadas predominantemente no comporta- mento dos trabalhadores; c) considerar as situações de trabalho geradoras de riscos e eventos adversos, buscando compreender como o trabalho era ou foi de fato realizado. Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) Para que possa compreender a importância dos EPIs, confira uma situação vi- venciada em uma indústria, na qual algumas mudanças fizeram muita diferença para um trabalhador que não tinha seus direitos garantidos. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3410 CaSoS e relaToS Segurança é tudo! Todos os dias o funcionário João precisava descer em um tanque de inox onde fazia a limpeza de produtos usados no processo de fabricação de leite. Este tanque tinha a profundidade de cerca quatro por quatro me- tros de largura, porém, o acesso até o fundo do tanque era difícil e feito por uma escada, sem nenhum EPI para proteger. Desta forma, João pode- ria sofrer um acidente a qualquer momento. João sempre reclamou da condição que tinha de trabalho e queria que melhorasse, se possível, mas nunca foi atendido. Porém, um dia, o diretor da empresa passando na seção presenciou aquele trabalho e rapidamen- te solicitou ao supervisor que oferecesse condições em termos de segu- rança para este funcionário. Desta forma, a partir daquele dia foi solicitado um trabalho junto à empre- sa que prestava assessoria de segurança para identificar e mapear todos os EPIs e equipamentos necessários para desenvolver aquela atividade. Assim, foi comunicado que para realizar aquela atividade deveriam ser usados todos os EPIs que foram comprados (cinto de segurança, luvas, botina, avental, etc.). Além do uso de um tripé, para fazer o resgate, caso fosse necessário e o bloqueio com cadeado no painel para ninguém li- gar involuntariamente; bem como, um aparelho para fazer a medição do oxigênio antes de entrar no local para ver se as condições estavam favo- ráveis. Assim, a empresa evolui em termos de tecnologia com novos EPIs, equipamentos e procedimentos adequados, garantindo assim, a segu- rança de seus funcionários e podendo perceber a satisfação em realizar esta atividade. Você pôde perceber como João era um trabalhador consciente em relação aos seus direitos e deveres, porém a empresa também precisa garantir os direitos e deveres de todos os seus colaboradores, assegurando a segurança e a saúde dos mesmos. Podemos seguir em frente? Novos conceitos serão abordados, permitindo a você uma aprendizagem significativa. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 411 11.4 programaS de preVenção Segundo Schwab e Stefano (2007), a prevenção de acidentes e doenças do trabalho é o meio mais adequado e importante para a proteção dos colaborado- res. Medidas preventivas como o uso de equipamentos de segurança, proteção de máquinas, atualização de equipamentos e automação servem para prevenir perdas e, elevar a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, dos produtos produzidos. Ainda de acordo com Schwab e Stefano (2007), as empresas devem adotar programas que previnam acidentes e doenças, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Neste tipo de programa são detectados os riscos, avaliados e realizados planejamentos, para assim, serem implantadas medidas que venham a eliminar, prevenir ou proteger os trabalhadores. O PPRA, cuja obrigatoriedade foi definida pela NR-9 da Portaria nº3.214/1978 e Portaria no 25 de 29/12/1994, destina-se a todas as empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Seu objetivo é preservar a saúde e a integridade física dos empregados, iden- tificando riscos ambientais físicos, químicos e biológicos existentes no trabalho, tais como, ruído, calor, frio, radiações, vibrações, névoas, gases, neblinas, bacté- rias, fungos, parasitas, vírus, etc. O PPRA, como todo programa preventivo, impõe reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais, envolvendo ações, sob a respon- sabilidade do empregador, cuja abrangência depende das características de cada ambiente de trabalho. Uma das caracteristicas desse programa é que ele, pode ser eleborado dentro dos conceitos mais modernos de gerenciamento e gestão em que o empregador tem autonomia suficiente para, com responsabilidade, adotar um conjunto de medidas e ações que considere necessárias para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. O PPRA é considerado um programa de segurança e higiene ocupacional, que deve ser implementado nas empresas de forma articulada com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Todas as empresas, independentemente do número de empregados ou de grau de risco de suas atividades, estão obrigadas a elaborar e implementar o PPRA, que tem como o objetivo a prevenção e o controle da exposição ocupacio- nal aos riscos ambientais, isto é, a prevenção e o controle dos riscos. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3412 VOCÊ SABIA? A CIPA não pode elaborar o PPRA. Ela pode e deve par- ticipar da elaboração do PPRA, discutindo-o em suas reuniões, propondo ideias e auxiliando na sua imple- mentação. Entretanto, o PPRA é uma obrigação legal do empregador e, por isso, deve ser de sua iniciativa e responsabilidade direta. É mediante programas deste tipo que se chega a um ambiente de trabalho saudável e, consequentemente, à conscientização dos trabalhadores e emprega- dores quanto aos riscos. reCapiTulando O estudo deste capítulo teve como objetivo apresentar os motivos pe- los quais, dentro do contexto de uma unidade produtiva, o atendimento das exigências legais da legislação trabalhista de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) são impor- tantes. Você também teve a oportunidade de conhecer os equipamentos de segurança, os símbolos e a sinalização, como se elabora os mapas de risco e evacuação e, como se realiza a avaliação crítica da gestão de peri- gos e riscos. Outro aspecto estudado foi a avaliação de acidentes do trabalho e do- enças ocupacionais, quais são os cálculos indicadores e as estatísticas de segurança, meio ambiente e saúde, e como se faz a avaliação dos dados estatísticos para a elaboração do relatório técnico. Você também conhe- ceu as novas tecnologias aplicáveis às atividades e a implantaçãoe elabo- ração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da NR-07, ou do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da NR-09.O estudo mostrou também que se deve levar em conta o reconhe- cimento do papel do trabalho na determinação e controle da evolução do processo da saúde e das doenças dos trabalhadores e quais são as implicações éticas, técnicas e legais, que refletem sobre a organização e o provimento de ações de saúde para este segmento da população, na rede de serviços de saúde. A seguir, você estudará normas e legisla- ção, outro assunto que merece sua dedicação e disciplina, tornando sua aprendizagem um processo dinâmico e construtivo. Prepare-se para mais uma trajetória de descobertas. 11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 413 Anotações: 12 legislação e normas Quando se fala em legislação, constituição, normas nacionais e normas internacionais ou normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, de- verão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam emprega- dos celetistas. Determina-se, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes. Além disto, as normas dão competência às DRTs regionais, determinando as respon- sabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados. Ao final deste capítulo você terá subsídios para: a) elaborar relatórios referentes à análise crítica, diagnósticos, investigação e inspeção; b) avaliar a necessidade de adequação dos procedimentos; c) avaliar as condições gerais de segurança, meio ambiente e saúde da organização; d) aplicar legislação de saúde, segurança e meio ambiente. Para alcançar todos os objetos propostos você precisará focar sua atenção nos conceitos apresentados para, posteriormente, poder aplicá-los e assim tornar-se um profissional qualifi- cado e com grande diferencial no mercado de trabalho. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3416 12.1 ConSTiTuição Federal do braSil A legislação e as Normas Regulamentadoras - NRs, relativas à segurança e me- dicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e pú- blicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. A Constituição Federal de 1988 estabelece no Art. 7º os direitos dos trabalha- dores, além de outros. Segundo Carrion (2001) e Mattos et al. (2011, p. 99), com o advento da Constituição Federal de 1988, Art. 7º.XXVIII, os trabalhadores foram beneficiados com o direito a condições seguras nos locais de trabalho, seguro obrigatório pago pelo empregador e a garantia de indenização nos acidentes do trabalho quando houver dolo ou culpa do empregador. Já no item XXII a Constituição estabelece que os trabalhadores têm direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança no trabalho. Condições seguras são aquelas oferecidas aos empregados, no ambiente de trabalho, que lhes propiciem uma jornada sem os riscos de acidentes do trabalho ou doenças, inerentes ao próprio trabalho ou decorrente das condições ambien- tais. Segundo Carrion (2001), local seguro é aquele que está livre dos agentes cau- sadores de acidentes e doenças do trabalho, possuindo máquinas, ferramentas e equipamentos em perfeitas condições de uso. Além disto, instalações físicas ade- quadas às atividades, somam-se para oferecer ao trabalhador condições seguras no exercício da profissão e no pleno atendimento do dispositivo constitucional. VOCÊ SABIA? Que as condições inseguras presentes nos locais de tra- balho são responsáveis por 5% a 7% dos acidentes do trabalho e a eliminação das condições inadequadas são de grande importância para a redução dos infortúnios trabalhistas? Segundo Carrion (2001), a segurança e higiene do trabalho são fatores vitais na prevenção de acidentes e na defesa da saúde do empregado, evitando sofri- mento humano e o desperdício econômico lesivo às empresas e ao próprio país. 12 legiSlação e normaS 417 Nascimento (2001) relata que, para o trabalhador atuar em local apropriado, o direito fixa condições mínimas a serem observadas pelas empresas: quer quanto às instalações, onde as oficinas e demais dependências se situam, quer quanto às condições de contágio, com agentes nocivos à saúde ou perigos que a atividade possa oferecer. Ainda Nascimento (2001) comenta que a partir da Carta Magna de 1988, o tra- balhador passa a ter uma garantia constitucional a favor de sua integridade física no exercício da sua profissão, garantindo-lhe o direito de exercer a sua atividade livre de acidentes ou doenças que possam existir no ambiente de trabalho. Art. 7º– Capítulo XXVIII: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais o seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregado, sem excluir o direito de indeni- zação a que está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa. Fortalecendo ainda mais a garantia de trabalho seguro, do artigo 7º da Lei Magna, garante ao empregado seguro contra acidentes no trabalho a cargo do empregador. Pode-se dizer que, a responsabilidade civil das empresas, nos casos de aciden- tes e doenças do trabalho, tem previsão constitucional e desta obrigação decorre o direito do empregado de exigir da empresa, que for culpada pelo acidente ou doença do trabalho, indenização pelos prejuízos. Segundo Nascimento (2001) e Mattos et al. (2011) o seguro previsto no inciso XXVIII do artigo 7º, é aquele percentual recolhido pelas empresas, a título de Se- guro contra Acidentes do Trabalho – SAT – previsto na Lei 8.212/91 e pago pelas empresas no conjunto de outras obrigações, através da Guia de Recolhimento da Previdência Social – GRPS. A obrigação se dará em percentual, sobre o salário do trabalhador, a ser determinado de acordo com o grau de risco da atividade ao qual o empregado está exposto. Mattos et. al. (2011, p. 98) descreve os direitos constitucionais brasileiros. A Constituição Federal Brasileira garante os direitos fundamen- tais dos direitos ao homem individual, livre e, por certo, direito que ele tem frente ao Estado, decorrendo o caráter absoluto da pretensão, cujo o exercício não depende de previsão em le- gislação infraconstitucional, cercando-se o direito de diversas garantias com força constitucional, objetivando-se sua imuta- bilidade jurídica e política. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3418 Segundo Mattos et al. (2011, p. 99) a Constituição Brasileira garante ao trabalhador brasileiro di- reitos sociais, ao relacionar os direitos básicos e fundamentais dos trabalhadores urbanos e rurais, dedicou quatro incisos1 diretamente relacionados com a segurança e medicina do tra- balho, transcritos a seguir: Art. 6º São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimen- tação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a pre- vidência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Cons- tituição. Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII – redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII – adicional de remuneração para as atividades pe- nosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a idenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigosos ou in- salubre aos menores de dezoito anos e de qualquer tra- balho de menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendizes. Você viu quanto direito garantido pela Constituição tem o trabalhador? Va- mos continuar conhecendo as leis do trabalho? Continue atento para maisum trajeto de aprendizagem. 1 INCISOS Subdivisão de um dispositivo legal, sob a forma de parágrafo, que é complemento de outro e que vem geralmente marcado por algarismos romanos ou arábicos. 12 legiSlação e normaS 419 12.2 ConSolidação daS leiS do Trabalho (ClT) VOCÊ SABIA? No Brasil, as primeiras leis de acidentes de trabalho só vieram a acontecer em 1919, por meio do Decreto Legis- lativo no 3.724 de 15/01/1919. Entretanto, as atividades de fiscalização relativas ao ambiente de trabalho só ocorreram a partir da criação, em novembro de 1930, do Ministério do Trabalho, pelo governo provisório de Getúlio Vargas, que indicou para Ministro do Traba- lho, o então Deputado Federal, Lindolfo Collor. Ato seguinte ao da criação do Ministério do Trabalho foi a apresentação do primeiro decreto relativo às modali- dades de organização de sindicatos operários, em março de 1931, através do De- creto no 19.770, substituído em junho de 1934 pelo Decreto no 24.294 (MATTOS et al, 2010, p. 97). Segundo Mattos et al. (2011), a regulamentação da prevenção de acidentes no Brasil está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O efetivo deta- lhamento dos requisitos prevencionistas estão estipulados nas Normas Regula- mentadoras - NRs, e constituem a espinha dorsal da legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Estas Normas estão sendo desenvolvi- das ao longo do tempo e ainda estão passando por revisões objetivando torná-las consistentes com os parâmetros internacionais e nacionais. 12.2.1 abrangênCia das normas rEgulamEntadoras As Normas Regulamentadoras - NRs, são de observância obrigatória pelas em- presas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e in- direta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 2011) As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras - NRs aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes to- mem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profis- sionais. A observância das Normas Regulamentadoras - NRs não desobriga as empre- sas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam in- cluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos estados ou municí- pios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3420 FIQUE ALERTA As empresas são obrigadas a cumprir acordos coletivos, leis municipais, estaduais e federais além das Normas Re- gulamentadoras. 12.2.2 dEfinição dE tErmos Segundo a Legislação Brasileira, a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e a NR 01, consideram como: a) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equi- param-se ao empregador os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados; b) empregado, a pessoa física que presta serviços de na- tureza não-eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário; c) empresa, o estabelecimento ou o conjunto de estabe- lecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos; d) estabelecimento, cada uma das unidades da empre- sa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábri- ca, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, la- boratório; e) setor de serviço, a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento; 12 legiSlação e normaS 421 f) canteiro de obra, a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra; g) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e tempo- rária, onde se desenvolvem operações de apoio e exe- cução à construção, demolição ou reparo de uma obra; h) local de trabalho, a área onde são executados os tra- balhos. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) As Normas Regulamentadoras estipulam as seguintes obrigações para empre- gadores e empregados (BRASIL, 2009): Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regula- mentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medici- na do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos: SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3422 prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho; divulgar as obrigações e proibições que os empregados devam conhecer e cumprir; dar conhecimento aos empregados de que serão pas- síveis de punição, pelo descumprimento das ordens de serviço expedidas; determinar os procedimentos que deverão ser adota- dos em caso de acidente do trabalho e doenças profis- sionais ou do trabalho; adotar medidas determinadas pelo MTb2; adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubri- dade e as condições inseguras de trabalho. c) informar aos trabalhadores: os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; os resultados dos exames médicos e de exames com- plementares de diagnóstico aos quais os próprios traba- lhadores forem submetidos; os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acom- panhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamen- tares sobre segurança e medicina do trabalho. 2 MTb MTb sigla de Ministério do trabalho, atualmente substituída por MTE Ministério do Trabalho e Emprego. 12 legiSlação e normaS 423 Cabe ao empregado: cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; usar o EPI fornecido pelo empregador; submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR; colaborar com a empresa na aplicação das Normas Re- gulamentadoras – NR. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do emprega- do ao cumprimento do disposto no item anterior. O não cumprimento das disposições legais e regulamen- tares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente. (BRASIL, 2009) Mattos et al. (2011, p.99), comenta que a segurança, a higiene e a medicina do trabalho foram alçadas à matéria de Direito Constitucional, sendo Direito Pú- blico Subjetivo dos trabalhadores, para exercerem suas funções em ambiente de trabalho seguro e sadio, cabendo ao empregador tomar medidas necessárias no sentido de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. (inciso XXII do art. 7º) A seguir você conhecerá o que o Ministério do Trabalho e Emprego estabelece como norma para prevenção de acidentes do trabalho. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3424 12.3 normaS regulamenTadoraS do miniSTério do Trabalho e emprego (mTe) Dallegrave Neto (2011), descreve em seu artigo que a CLT contém disposições expressas no sentido de que o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) detém competência para estabelecer normas pertinentes à prevenção de doenças e aci- dentes do trabalho. São elas: Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho: I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os re- feridos no art. 200. Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposi- ções complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho, especialmente sobre: I - medidas deprevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de construção, demolição ou reparos;” Não se ignore que tais dispositivos mantêm fina sintonia com o artigo 7.º, XXII, da Constituição Federal, in verbis: Art. 7.º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Axiologicamente, não restam dúvidas de que a Carta Consti- tucional de 1988 recepcionou a Portaria n.º 3214/78 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e suas inúmeras Normas Regulamentares (NRs). 12 legiSlação e normaS 425 Ao julgador, cabe efetivar estas regras de prevenção, seja para contribuir para a redução dos altos índices de acidentes e doenças do trabalho, seja para prestigiar a interpretação sistêmica e conforme à Constituição Fede- ral. Não se duvide da força normativa dessas NR´s, pelo sim- ples fato delas serem Portarias do MTE e, portanto, me- ros atos regulamentares do Poder Executivo. Com uma adequada interpretação do sistema jurídico, verifica-se que tanto a lei (art. 200, da CLT) quanto a Constituição Federal (art. 7.º, XXII) inspiram, referendam e impulsio- nam as aludidas NR´s, conferindo-lhes indubitável e autêntica normatividade. (DALLEGRAVE NETO, 2011, p. 109). A Consolidação das Leis do Trabalho regulamenta as relações trabalhistas, tan- to do trabalho urbano como rural. St oc kb yt e ([2 0- -? ]) iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando a adaptação e a mo- dernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regula- mentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores. Na Constituição Federal, a Carta Magna de 1988 (no caso a Consolidação das leis do Trabalho – CLT) e os preceitos específicos, bem como as Normas Regula- mentadoras, são exigências legais para a prevenção dos acidentes e doenças do trabalho. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3426 A CLT, estabelece normas para as situações de trabalho que ofereçam ou pos- sam oferecer riscos ao trabalhadores e meio ambiente, sendo elas: NR1 - Disposições Gerais; NR2 - Inspeção Prévia; NR3 - Embargo ou Interdição; NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho; NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA; NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI; NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional; NR8 - Edificações; NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade; NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais; NR12 - Máquinas e Equipamentos; NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão; NR14 - Fornos; NR15 - Atividades e Operações Insalubres; NR16 - Atividades e Operações Perigosas; NR17 - Ergonomia; NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção; NR19 – Explosivos; NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis; NR21 - Trabalho a Céu Aberto; NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração; NR23 - Proteção Contra Incêndios; NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho; NR25 - Resíduos Industriais; NR26 - Sinalização de Segurança; NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministé- rio do Trabalho; NR28 - Fiscalização e Penalidades; 12 legiSlação e normaS 427 NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário; NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário; NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho, na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura; NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde; NR33 - Segurança em Espaços Confinados; NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval; NR 35 – Trabalho em altura. As Normas Regulamentadoras Rurais – NRR – editadas pela Portaria GM Nº 3.067, de 12 de abril de 1988, foram revogadas pela Portaria MTE Nº 191, de 15 de abril de 2008. SAIBA MAIS É muito importante você conhecer as Normativas completas para melhor entendimento. Para tanto, acesse o Portal do Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: <http:// portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1. htm> Também recomendamos a leitura do livro: MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira et al. higiene e Segu- rança do Trabalho. São Paulo: Campus, , 2011. Para tornar mais claro todo o assunto estudado até o momento, acompanhe o relato a seguir que permitirá a você refletir sobre a importância do cumprimento das leis do trabalho. CaSoS e relaToS Vamos respeitar a lei! Sabemos que um dos fatores de acidentes presentes nos locais de traba- lho são as condições inadequadas, as quais são responsáveis por grande número de acidentes de trabalho, além do grande fator presente nas re- clamatórias trabalhistas, onde, dependendo do acidente ou ocorrência, SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3428 muitos casos vão parar na justiça para que seja acordado algo entre as partes envolvidas. Diante desta situação o que precisa ficar claro em qualquer empresa é a aplicação de todas as Normas Regulamentadores conforme Lei nº 3214, pois cada uma tem uma parcela e deve ser cumprida tanto por funcioná- rios quanto pela empresa. Por isso, deve estar bem claro para a área de segurança que em situações onde é obrigatório o uso, por exemplo, do protetor auricular em um ambiente onde o ruído está acima do permiti- do este deve ser utilizado por todos. Ou mesmo em um trabalho onde é obrigatório o uso de cinto de segurança acima de dois metros, conforme norma da empresa, este deve ser exigido. Ressaltando que o não uso por parte do funcionário dos EPIs deve ser considerado como um ato ilícito e passível de punição. Você percebeu o quanto as leis podem garantir qualidade de vida aos traba- lhadores? Isso mesmo, basta que sejam cumpridas por empregados e emprega- dores. O próximo assunto também merece sua atenção. Vamos para mais uma viagem ao mundo do conhecimento? 12.4 legiSlação preVidenCiÁria apliCada à SaÚde e Segurança do Trabalho Segundo Delgado (2010), a legislação previdenciária é importantíssima para saúde e segurança do trabalhador. O conceito de acidente do trabalho (art. 20, I, da Lei 8.213/91), relaciona também doenças ocupacionais (Anexos do Decreto 3.048/99). Também de acordo com Delgado (2010), o Direito Previdenciário diz respeito ao recolhimento de contribuição do INSS, bem como garante ao empregado a aposentadoria por tempo de serviço ou por invalidez causada por acidente de trabalho. VOCÊ SABIA? Para iniciar o processo de solicitação de aposentadoria, o trabalhador deve organizar toda a documentação e dirigir-se ao posto do INSS e solicitar o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que contém todas as suas contribuições. 12 legiSlação e normaS 429 Delgado (2010) descreve as leis previdenciárias, sob nº 8.213 de 24 de Julho de 1991. Art. 19 Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercí- cio do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, per- manente ou temporária, da capacidade para o trabalho. §1º A empresa é responsável pela adoção e uso das me- didas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. §2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. §3º É dever da empresa prestar informações pormeno- rizadas sobre os riscos da operação a executar e do pro- duto a manipular. §4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fis- calizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regula- mento.Art. 20 Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior as seguintes entidades mórbidas: I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a de- terminada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social; SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3430 II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione dire- tamente, constante da relação mencionada no inciso I. § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: a) a doença degenerativa; b) a inerente a grupo etário; c) a que não produza incapacidade laborativa; d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto de- terminado pela natureza do trabalho. § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos inciso I e II deste ar- tigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Pre- vidência Social deve considerá-la acidente do trabalho. Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua ca- pacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horá- rio do trabalho, em conseqüência de: 12 legiSlação e normaS 431 a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos for- tuitos ou decorrentes de força maior; III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à em- presa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estu- do quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independen- temente do meio de locomoção utilizado, inclusive veí- culo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomo- ção, inclusive veículo de propriedade do segurado. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3432 § 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades fisioló- gicas, no local do trabalho ou durante este, o emprega- do é considerado no exercício do trabalho. § 2º Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conse- qüências do anterior. Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracte- rizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motiva- dora da incapacidade elencada na Classificação Interna- cional de Doenças - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006). § 1o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o dis- posto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006). § 2o A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do se- gurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006). Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do tra- balho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil se- guinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imedia- to, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário con- tribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. 12 legiSlação e normaS 433 § 1º Da comunicação a que se refere este artigo recebe- rão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. § 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus depen- dentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevale- cendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. § 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimen- to do disposto neste artigo. § 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência So- cial, das multas previstas neste artigo. § 5o A multa de que trata este artigo não se aplica na hi- pótese do caput do art. 21-A (Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006). Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. FIQUE ALERTA A empresa deve fazer cópia fiel da comunicação feita ao INSS e entregar ao acidentado, ou a seus dependentes, bem como ao sindicato a que corresponda a sua categoria. Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, dentro do prazo previsto em Lei. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3434 É da empresa a responsabilidade pelas comunicações dos acidentes de traba- lho e o não cumprimento prevê aplicação de multas conforme a Lei nº 11.430, de 2006. Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a co- brança, pela previdência social. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do tra- balho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. Você, como futuro técnico, deve conhecer os direitos previdenciários que di- zem respeito ao recolhimento da contribuição ao INSS, que garante ao emprega- do a aposentadoria por tempo de serviço ou por invalidez causada por acidente de trabalho ou doenças inerentes ao trabalho. 12.5 Código CiVil e penal Segundo Negreiros (2011), o Novo código civil brasileiro, que entrou em vigor no dia 11 de janeiro de 2003 e, não perdeu de vista a responsabilidade a que estão sujeitos os agentes que, por ação ou omissão, venham a causar danos à outrem, e que em função desta responsabilidade assumem o ônus de prover indenização pelo dano causado. Para o sistema de gestão e administração de recursos humanos, a temática tem importância especial tanto em termos de contexto empresarial quanto pes- soal, sendo relevante sinalizar que o desconhecimento das leis não é motivo para se isentar ao seu cumprimento e, menos ainda, para se furtar das obrigações e sanções daí decorrentes. As implicações decorrentes de doenças ou acidentes ocupacionais, por exemplo, exigem uma certa atenção por parte dos empre- gadores e tomadoresde serviços, em suas mais variadas modalidades, já que a amplitude dos conceitos de proteção ao trabalho alcançam, com eficácia, quase todas as situações existentes, dando uma atenção especial ao capítulo V, título II, da Consolidação das Leis do Trabalho e suas normas regulamentadoras expedi- das pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, das quais podem haver ações de responsabilidade civil por ato ilícito: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 3 CULPA In ELIgEnDO Culpa pela escolha de seus prepostos. Culpa em escolher. 4 CULPA In VIgILanDO Culpa em vigiar a execução do que outrem ficou encarregado. 12 legiSlação e normaS 435 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direi- to que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (NEGREIROS, 2011) Em nossa vida a sociedade exige regras de comportamento que são funda- mentais para sobrevivência, ditadas pela ética, pela moral e pelo direito. Assim, a manifestação ou omissão de vontade que se opõe à lei, pode gerar responsabili- dades penais ou civis ou até mesmo ambas. A FIESP (2003, p. 34) apresenta atos onde devem ser conhecidos. Veja a seguir. a) Ato ilícito é a manifestação, omissão se opor à lei e pode gerar responsa- bilidade penal ou civil, ou ambas. Se a ação ou omissão for voluntária ou intencional, o ato ilícito é doloso. b) Quando a omissão for involuntária, mas o dano ocorre, é um ato ilícito cul- poso. c) Culpa é uma conduta positiva ou negativa, é quando alguém não quer que o dano aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfei- tamente previsível. d) Ato culposo é aquele praticado por negligência, imprudência ou imperícia. Negligência é a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta, ou demora no prevenir ou obstar um dano. Imprudência é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de obser- vância de medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a infração da lei. Imperícia é a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência, ou de pre- visão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. A empresa pode agir com culpa in eligendo3, proveniente da falta de cautela ou previdência na escolha de pessoa a quem confia a execução de um ato ou serviço. Por exemplo, manter empregado não legalmente habilitado ou sem as apti- dões requeridas. Ou a empresa age com culpa in vigilando4, aquela ocasionada pela falta de dili- gência, atenção, vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de segurança do agente, no cumprimento do dever, para evitar prejuízo a alguém. Por exemplo, se a empresa consentir que o operador de empilhadeira ope- re a empilhadeira sem freios e esta condição causar um acidente, a culpa será exclusiva do empregador que colocou seu empregado numa condição de risco acentuado. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3436 N in o Sa tr ia ([ 20 -- ?] ) O empregador assumirará a reparação pelo acidente do trabalho e o ônus da prova, que neste caso, incumbe ao empregador e não ao INSS. Ainda, qualquer dano ou risco ao trabalhador, mesmo que não esteja previsto ou de conhecimen- to da empresa, pode gerar responsabilidade penal, civil, administrativa, aciden- tária do trabalho, trabalhista, sendo independentes as responsabilidades civil e criminal das outras. 12.5.1 Código Civil brasilEiro - lEi 10.406, 10 dE JanEiro dE 2002 Artigo 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Artigo 187 - Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestadamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. A responsabilidade é objetiva quando não precisa demonstrar a culpa do em- pregador, seus prepostos5 ou do próprio trabalhador. Não se pergunta se há cul- pa ou não. A empresa tem obrigação de indenizar. O técnico em Segurança do Trabalho deve conhecer as Leis em vigor referen- tes aos atos ilícitos. 5 PREPOSTOS Pôr ou colocar antes; antepor. 6 RATIFICADOS Atos ou compromissos confirmados ou autenticados. 12 legiSlação e normaS 437 Por exemplo, se o empregador obriga o trabalhador a exercer atividades em locais indignos, trabalho escravo, ou trata o trabalhador com atos não-morais, este poderá responder, por exemplo, em uma “Ação de Indenização por Ato Ilíci- to”, ou em uma “Ação Ordinária de Indenização por Perdas e Danos”, etc. a) O que normalmente se pede numa ação de indenização: b) indenização pelo acidente do trabalho em determinado valor; c) pensão mensal vitalícia; d) indenização por danos morais; e) indenização por danos estéticos; f) indenização por lucros cessantes; g) pagamento de despesas médicas: medicamentos, próteses mecânicas, de- pendendo do caso. Você, como técnico em Segurança do Trabalho também deve conhecer os atos ilícitos dos tabalhadores, por exemplo: o não uso de EPI, negligência em re- lação aos perigos, usar drogas e bebidas alcóolicas no ambiente de trabalho pro- vocando acidentes de trabalho a si ou ao companheiro. O trabalhador culpado responderá por crime. Prepare-se para o o próximo tema de estudo, que muito contribuirá para o seu crescimento profissional. 12.6 ConVençõeS da organização inTernaCional do Trabalho (oiT) Segundo Mattos et al. (2011) uma das funções mais importantes da OIT é o estabelecimento e adoção de normas internacionais de trabalho sob a forma de convenções ou recomendações. Estes instrumentos são adotados pela Conferên- cia Internacional do Trabalho com a participacão de representantes dos trabalha- dores, empregadores e governo. Mattos et al. (2011) afirma que as convenções da OIT são tratados internacio- nais que, uma vez ratificados6 pelos Estados membros, passam a integrar a legis- lação nacional. A aplicação das normas pelos países é examinada por uma comis- são de peritos na aplicação de convenções e recomendações da OIT que recebe e avalia queixas, dando-lhes seguimento e produzindo relatórios de memórias para discussão, publicação e difusão. Em 1998 foi adotada a Declaração da OIT sobre os princípios e direitos funda- mentais no trabalho e seu seguimento. É uma reafirmação universal do compro- misso dos Estados membros, e da comunidade internacional em geral, de respei- SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3438 tar, promover e aplicar um patamar mínimo de princípios e direitos no trabalho, que são reconhecidamente fundamentais para os trabalhadores. Esses princípios e direitos fundamentais estão recolhidos em oito Convenções que cobrem quatro áreas básicas: a) liberdade sindical; b) direito à negociação coletiva; c) erradicação do trabalho infantil; d) eliminação do trabalho forçado e não discriminação no emprego ou ocu- pação. A OIT busca promover a consciência mundial sobre as consequências dos aci- dentes, lesões e doenças causadas pelo trabalho. O Programa inclui uma varie- dade de projetos que objetivam informar a população e os trabalhadores sobre riscos ocupacionais e prevenção de acidentes, além de diversos estudos, publica- ções e projetos de cooperação técnica. (MATTOS et al., 2011, p. 120). Se alguma nação não adotar condições humanas, esta omissão constitui um obstáculo aos esforços de outras nações que desejem melhorar as condições dos trabalhadores em seus próprios países. (OIT). O MTE – Ministério do Trabalho e Emprego adota as diretrizes da OIT sobre Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho como referencial para a implementação de sistemas de gestão em segurança e saúde no trabalho nos diversos ramos de atividade econômica. VOCÊ SABIA? A Organização Internacionaldo Trabalho tem uma im- portância fundamental em relação à Segurança e Saúde no Trabalho e serve como pilar ao desenvolvimento eco- nômico sustentável em todos os países consignatários. 12.7 legiSlação ambienTal A legislação ambiental brasileira é uma das mais abrangentes e completas do mundo, contando atualmente com 17 leis e mais alguns decretos que comple- mentam ou regulamentam casos específicos. Essas têm o objetivo de garantir a preservação do grande patrimônio ambiental do país. 12 legiSlação e normaS 439 Ju pi te rim ag es ([ 20 -- ?] ) Infelizmente, apesar de todos os esforços, ainda não são cumpridas de manei- ra adequada. Segundo Rocha (2007) as leis ambientais vigentes no país são: Lei do Patrimônio Cultural – Decreto-Lei nº 25, publicada em 30 de novem- bro de 1937. Ela organiza a proteção ao patrimônio histórico e artístico nacional e determina que a partir do tombamento de um destes bens, a sua demolição, destruição ou mutilação, sem autorização desse órgão, fica proibida. Essa lei tam- bém enquadra como patrimônio nacional os valores etnográficos, arqueológicos, sítios de paisagens de valor notável pela natureza e, os monumentos naturais. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3440 Lei das Florestas, nº 4.771, publicada em 15 de setembro de 1965. Esse có- digo florestal brasileiro foi promulgado7 durante o segundo ano do governo mili- tar e estabeleceu que as florestas e toda a vegetação são de interesse de todos os habitantes do país. Essa lei determina a proteção das florestas nativas definindo quais são as áreas de preservação permanente. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) A Lei das Florestas especifica especialmente que as propriedades rurais da re- gião sudeste do país devem preservar 20% da cobertura arbórea8 sendo a mesma averbada9 em cartório de registro de imóveis. Essa lei também determina que deve ser respeitada a conservação de uma faixa de 30 a 500 metros nas margens de rios, lagos e reservatórios, bem como as encostas com declive superior a 45º e locais acima de 1.800m de altitude. Lei da Fauna Silvestre, nº 5.197, publicada em 03 de janeiro de 1967. Clas- sifica como crime: o uso, perseguição, captura, caça profissional e o comércio de animais silvestres. Ky m P ar ry ([ 20 -- ?] ) 7 PROMULGADO Tornar oficial uma lei através de sua publicação.. 8 ARBÓREA Classificação dada ao grupo de vegetais constituídos por árvores de grande porte: matas ou florestas. 9 AVERBADA Anotada, registrada. 10 HABITATS É um local específico ou região onde se desenvolvem ou vivem seres vivos de forma organizada. 12 legiSlação e normaS 441 Ela também proíbe a introdução de espécies exóticas, provenientes de outros habitats10 sem a autorização do Ibama e, considera crime a exportação de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Lei das Atividades Nucleares, nº 6.453, publicada em 17 de outubro de 1977. Essa lei estabelece a responsabilidade civil e criminal pelos danos e atos relacionados às atividades nucleares. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Ela estabelece que é crime: produzir, processar, fornecer, usar, importar ou ex- portar material nuclear sem autorização legal. Também afirma que extrair e co- mercializar minério nuclear, repassar informações sigilosas ou deixar de seguir as normas de segurança relativas às instalações nucleares também é considerado crime. Lei do Parcelamento do Solo Urbano, nº 6.766, publicada em 19 de de- zembro de 1979. Define as regras para os loteamentos urbanos. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3442 Esta lei estabelece que é proibido lotear áreas de preservação ecológicas, em terrenos alagadiços e naquelas onde a poluição constitui perigo à saúde. Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição, nº 6.803, pu- blicada em 02 de julho de 1980. Destina aos estados e municípios o poder para limitar e padronizar os ambientes para a instalação e o licenciamento industrial, exigindo o estudo de impacto ambiental para que a licença seja liberada. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, nº 6.938, de 17 de janeiro de 1981. É a lei ambiental mais importante do país e, define claramente que o causa- dor da poluição é obrigado a indenizar os danos causados e/ou recuperar as áreas degradadas, independente da culpa. Aumentou também a fiscalização e criou regras mais rígidas para a construção de rodovias e hidrelétricas, a exploração de madeira e atividades de mineração. 12 legiSlação e normaS 443 M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Essa lei tornou obrigatório o estudo sobre os impactos ambientais e emissão dos respectivos relatórios para o licenciamento ambiental para todo e qualquer empreendimento ou atividade que possa degradar o meio ambiente. Lei da Área de Proteção Ambiental, nº 6.902 publicada em 27 de abril de 1981. Essa lei criou as estações ecológicas e as áreas de proteção ambien- tal (APAS), pois são áreas representativas do ecossistema brasileiro. Nas estações ecológicas, 90% da área deve permanecer preservada e intocada e, apenas 10% pode sofrer alterações para o desenvolvimento de pesquisas científicas. Por outro lado, as áreas de proteção ambiental podem conter propriedades privadas, mas que possuam restrições impostas pelo poder público brasileiro, visando a prote- ção ambiental. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3444 Lei da Ação Civil Pública, nº 7.347 publicada em 24 de julho de 1985. Essa lei trata da responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente, ao consu- midor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. A Constituição Federal, publicada em outubro de 1988, em seu artigo 23 esta- belece as competências concorrentes para a gestão ambiental. Já ao artigo 225 insere o tema ambiental como princípio constitucional para nortear de forma sus- tentável o desenvolvimento do país, estabelecendo as diretrizes para o licencia- mento e, os mecanismos de proteção e precaução ambiental. Lei do Gerenciamento Costeiro, nº 7.661, publicada em 16 de maio de 1988. Cria o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, abrangendo uma faixa marítima e outra terrestre, bem como quais são suas diretrizes. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Essa lei define que a zona costeira compreende o espaço geográfico da in- tegração do ar, mar e da terra, incluindo os recursos naturais. O gerenciamento costeiro deve obedecer às normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CO- NAMA). Lei da Criação do IbAMA, nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989. Criou o IBA- MA, a quem compete executar a política nacional do meio ambiente, de forma a conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais do País. Lei dos Agrotóxicos, nº 7.802, publicada em 10 de julho de 1989. Essa lei regulamenta toda a pesquisa, a fabricação, comercialização, aplicação, controle, fiscalização e destino das embalagens dos agrotóxicos. 11 GARIMPEIRAS Exploração de metais e pedras preciosas como diamantes, ouro, etc. 12 AGROECOLÓGICOS A agroecologia é um sistema de produção agrícola alternativa que busca a sustentabilidade da agricultura familiar, resgatando práticas que permitam ao agricultor com poucas condições financeiras, produzir sem depender de insumos industriais como agrotóxicos. 13 BIOSSEGURANÇA É o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes químicos, agentes físicos e agentes biológicos à biodiversidade. 12 legiSlação e normaS 445 Lei da Exploração de Mineral, nº 7.805, publicada em 18 de julho de 1989. Regulamenta as atividades garimpeiras11. Essa lei estabelece que, para realizar este tipo de atividade, faz-se necessário ter uma licença ambiental emitida pelo órgão competente, sendo que, se não houver a permissãoou licenciamento, será considerado crime. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Ela também estabelece que os trabalhos de pesquisa e extração de minério que causarem danos ao meio ambiente podem ser suspensos e, os responsáveis pela extração podem ser responsabilizados pelos danos ao meio ambiente. Lei de Política Agrícola, nº 8.171, publicada em 17 de janeiro de 1991. Define que o poder público (federação, estados, municípios) deve disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, água, flora e fauna. Estabelece que fica sob a responsabilidade do poder público também determinar os zoneamentos agroecológicos12 para ordenar as diversas áreas produtivas, incentivar a produção de mudas de espécies nativas e desenvolver programas de educação ambiental. Lei da Engenharia Genética, nº 8.974, publicada em 05 de janeiro de 1995. Essa lei estabelece as regras para a aplicação da engenharia genética desde o cul- tivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo e liberação no meio ambiente de organismos modificados geneticamente. Os Ministérios do Meio ambiente e o da Saúde e da Agricultura são responsáveis pela autorização e fis- calização dessa lei. . A lei de Engenharia Genética institui a obrigatoriedade de criação de uma comissão interna de biossegurança13 em todas as entidades que usarem técnicas de engenharia genética. Essa comissão é responsável pelo repas- se das informações aos trabalhadores sobre as questões de saúde e segurança nesta atividade. Lei de Recursos hídricos, nº 9.433, publicada em 08 de janeiro de 1997. Institui a política nacional de recursos hídricos, criando o Sistema Nacional de Re- cursos Hídricos e a criação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Essa lei define que a água é um recurso natural limitado, que tem valor econômico e que pode ser usado de várias maneiras. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3446 M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 publicada em 12 de fevereiro de 1998. Essa lei reordena a legislação ambiental brasileira determinando que a pessoa ju- rídica, autora ou co-autora da infração ambiental pode ser penalizada com multas que variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais e, dependendo da situação, pode até ser fechada. Porém, caso seja comprovada a recuperação do dano causado ao meio ambiente, esta punição pode ser revogada. Lei de Crimes Ambientais – Decreto-Lei nº 3179, publicada em 1999. Ins- titui tanto punições administrativas, quanto penais para as pessoas físicas e jurí- dicas que degradarem a natureza. Cortar árvores sem autorização, matar animais silvestres ou poluir a água tornaram-se crimes ambientais. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Lei nº 9985/2000 criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Ela define as normas e os critérios para a criação e o funcionamento das áreas de conservação ambiental. A medida provisória nº 2186-16/2001 deci- diu sobre o acesso ao patrimônio genético, bem como ao acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental com a repartição dos benefícios provenien- tes dos mesmos. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) 12 legiSlação e normaS 447 Lei de biossegurança, nº 11105/2005. Estabeleceu um sistema de fiscaliza- ção específica para todas as atividades que envolvem organismos geneticamente modificados. Lei de Gestão de Florestas Públicas, nº 11284/2006. Normatizou a gestão das florestas públicas com a criação do órgão regulador (Sistema Florestal Brasi- leiro) e criou um fundo de desenvolvimento florestal. A Medida Provisória nº 458/2009 estabeleceu novas regras para a regulari- zação de terras públicas na região amazônica. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Conhecendo as leis ambientais, você como técnico em Segurança do Trabalho como deseja ser, poderá agir com ética e responsabilidade em tomada de deci- sões em relação a questões ambientais. SAIBA MAIS Para obter outras informações muito importantes sobre questões ambientais acesse “A Lei da Natureza”. Disponível em: <www.ibama.gov.br/leiambiental/home.htm>. Você já deve saber que não é só a União que é responsável pela criação e cum- primento de leis. Os estados e municípios também são responsáveis pela prote- ção ao meio ambiente. Vamos explorar um pouco melhor esse assunto? SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3448 12.8 legiSlação eSTadual e muniCipal apliCada à SaÚde e Segurança do Trabalho Segurança e Medicina do Trabalho é de competência constitucional privativa da União. “É de competência privativa da União legislar sobre direito do trabalho, con- forme a expressão taxativa do inciso I, do art. 22, da Carta da Magna”. (CONSTITUI- ÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL). Os artigos 23 e 24 da Constituição Federal do Brasil, ao tratarem de competên- cia comum ou concorrente, não contemplam aos Estados e Municípios a possi- bilidade, mesmo que remota, de legislar sobre direito do trabalho, notadamente Medicina e Segurança do Trabalho. A Constituição Federal do Brasil, menciona que nenhuma lei referente à Se- gurança e Saúde do Trabalho pode sobrepor as Leis Federais. As Leis Estaduais e Municipais apenas deverão ser complementares. FIQUE ALERTA Você, como Técnico em Segurança do Trabalho, deverá conhecer e aplicar as leis federais inerentes ao bem estar, saúde do trabalhador, sempre devendo promover a redu- ção ou eliminação dos riscos, com observância de que as Leis Estaduais e Municipais são apenas complementares, não podendo ser substituídas pelas Leis Federais. E internacionalmente? Como são tratadas as questões de proteção ao meio ambiente? Confira a seguir, em detalhes, esse assunto. 12.9 12. 9: normaS naCionaiS e inTernaCionaiS Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas últi- mas décadas, a introdução de novos produtos e técnicas de trabalho nos pro- cessos industriais acarretou uma série de problemas para as pessoas e o meio ambiente. As estatísticas mundiais de acidente de trabalho, e principalmente, de grandes desastres, levaram as organizações a perceberem que a competitividade e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no mercado. As empresas preci- sam saber demonstrar atitudes éticas e responsáveis quanto à segurança e saúde no trabalho. Para serem eficientes em seu gerenciamento, devem desenvolver e implementar um sistema de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). (MATTOS et al., 2011, p. 50). 12 legiSlação e normaS 449 Segundo Mattos et al. (2011), as várias normas de Sistemas de Gestão de Se- gurança e Saúde no Trabalho existentes não se resumem, porém, à padronização de procedimentos. Elas propiciam à empresa uma ampla reflexão a respeito das ferramentas de gestão a serem utilizadas para garantir o planejamento da evolu- ção sustentável. Ainda segundo Mattos et al. (2011), a normalização e certificação implicam, so- bretudo, na mobilização interna necessária para realizar um diagnóstico detalha- do e confiável do comprometimento da organização. Nesse sentido, as normas são também parte da estratégia das organizações. 12.9.1 normas brasilEiras sobrE sEgurança E saúdE no trabalho Mattos et al. (2011) comenta que as normas brasileiras são designadas de Nor- mas Regulamentadoras – NR. Relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos pú- blicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. Algumas normas Internacionais são seguidas pela maiorias dos países. Entre elas estão as: D im itr e Ca m ar go (2 01 1) Figura 19 - Normas internacionais Mattos et al. (2011, p.52) comenta a respeito de algumas normas como a BS 8800:1996 e a OHSAS. As normas BS 8800 foram criadas pelo british Standard Ins- titution (BSI), órgão britânicoencarregado de elaborar normas técnicas, e foram publicadas em 1996 originalmente como BS 8750. São consideradas as normas mais atuais em todo o mundo para a implantação de um sistema eficaz de ge- renciamento das questões relacionadas à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Sua sigla deverá ser ISO 18000, quando aprovada mundialmente pela Organização Internacional para a Normalização, nos comitês e workshop(s) internacionais, (como o programado para Genebra, na Suíça). Diversos países, in- clusive o Brasil, estão fazendo eventos preparatórios e discutindo o assunto nas SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3450 câmaras setoriais, com o objetivo de esclarecer e consolidar suas posições sobre o assunto. A BS 8800 é uma guia de diretrizes bastante genérica que se aplica tanto a indústrias complexas, de grande porte e altos riscos, como a organizações de pe- queno porte e baixos riscos. Os pontos principais que a BS 8800 auxilia e que atendem às necessidades de todas as partes interessadas são: a) minimizar os riscos para os trabalhadores e outros; b) melhorar o desempenho dos negócios; c) estabelecer uma imagem responsável das organizações perante o mercado. Segundo Mattos et al. (2011), a norma OHSAS 18001 (Occupational health and Safety assessment Series 800 – OhSaS U.S. Department of Labor - occupational Safety & health administration) é uma norma voltada à saúde e segurança ocupacional. Louette (2011), comenta que por não estabelecer padrões rígidos, duas orga- nizações que desenvolvam atividades similares, mas que apresentem níveis dife- rentes de desempenho da SST podem, simultaneamente, atender aos requisitos da norma. A norma OHSAS 18000 integra-se no mesmo modelo das normas ISO 9000 e ISO 14000, apresentando uma abordagem por processo. Segundo Louette (2011), as normas OHSAS 18000, ISO 9000 e ISO 14000 são baseadas na utilização do “Ciclo de Deming”. O PDCA, que é também conhecido como “Ciclo de Deming”, é uma das primeiras ferramentas de gestão da qualidade (ou ferramentas gerenciais) e possibilita o controle do processo, permitindo uma melhoria contínua dos desempenhos. D im itr e Ca m ar go (2 01 1) Figura 20 - Ciclo PDCA A OHSAS 18000 compõe-se de um sistema de gestão que integra: a) o compromisso de seguir uma política de gestão dos riscos; 12 legiSlação e normaS 451 b) a identificação e a avaliação dos fatores e áreas de riscos; c) a identificação de objetivos e programas; d) a formação do pessoal; e) a implantação de processos de controle; f) a preparação a situações de emergência; g) o estabelecimento de procedimentos de medida de vigilância; h) a implantação de medidas de prevenção dos acidentes; i) a instauração de um procedimento regular de verificação. 12.9.2 ohsas 18001 Segundo Mattos et al. (2011, p. 55) a OHSAS 18001, cuja sigla significa Occupa- tional health and Safety assessment Series, entrou em vigor em 1999, após estudos de um grupo de organismos certificadores e de entidades de normalização da Irlanda, Austrália, África do Sul, Espanha e Malásia. De acordo com Louette (2011), a norma OHSAS 18001, visa auxiliar as empre- sas a controlar os riscos de acidentes no local de trabalho. É uma norma para sis- temas de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A certificação por essa norma garante o compromisso da empresa com a redução dos riscos ambientais e com a melhoria contínua de seu desempenho em saúde ocupacional e seguran- ça de seus colaboradores. Louette (2011) afirma ainda que, a criação da norma OHSAS 18001 utilizou conceitos de normas nacionais já existentes, como a BS 8800, na Inglaterra. A OH- SAS 18001 baseia-se no conceito de que a companhia deve periodicamente anali- sar e avaliar seu sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, de maneira a sempre identificar melhorias e implementar as ações necessárias. Além disto, a norma em questão não estabelece requisitos absolutos para o desempenho da Segurança e Saúde no Trabalho, mas exige que a empresa atenda integralmente à legislação e regulamentos aplicáveis e se comprometa com o aperfeiçoamento contínuo dos processos. Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas últi- mas décadas, houve a introdução de novos produtos e técnicas de trabalho nos processos industriais, o que acarretou uma série de problemas para as pessoas e o meio ambiente. As estatísticas mundiais de acidentes de trabalho, e principal- mente de grandes desastres, levaram as organizações a perceberem que a com- petitividade e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no mercado. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3452 FIQUE ALERTA As empresas precisam saber demonstrar atitudes éticas e de responsabilidades quanto à segurança e saúde no tra- balho. Para serem eficientes em seus gerenciamentos, de- vem desenvolver e implementar um Sistema de Segurança e Saúde no Trabalho. As Normativas Brasileiras levam como referências as Normas Internacionais, além de que cada país mantém uma estrutura legal para reconhecer e validar as avaliações de conformidades dos sistemas de gestão. A grande aceitação dos sistemas da qualidade (ISO 9001) e gestão ambiental (ISO 14001) deu origem a uma demanda internacional nas Normas de Segurança e Saúde no Trabalho com características similares. Com o intuito de atender a demanda, alguns Organismos Certificadores (OCs) que representam cerca de 80% do mercado mundial de certificadores de gestão, reuniram-se na Inglaterra e criaram a OHSAS 18001: 1999. Mais recente, a OHSAS 18001:2007, especifica os requisitos para um sistema de gestão de SST, o qual permite à organização desenvolver e implementar sua política de SST, conside- rando requisitos legais e informações sobre riscos. Ela se aplica a qualquer orga- nização que deseje: a) estabelecer um sistema de gestão de SST para eliminar ou minimizar o risco para os trabalhadores e outras partes interessadas; b) implementar, manter e melhorar continuamente esse sistema de gestão; c) assegurar-se da conformidade com a sua política de SST definida. 12.9.1 sa 8000 Mattos et al. (2011) e Louette (2011), comentam que a Norma Social accoun- tability 8000, estabelece padrões para as relações de trabalho, passível de audito- ria e certificação. Foi elaborada em 1997, pela organização não-governamental norte-americana council on Economic Priorities accreditation agency (cepaa), hoje chamada Social accountability International (SaI) e que ficou responsável pelo seu desenvolvimento e pela sua supervisão. Desenvolvida por grupos de trabalhos que incluem especialistas e representantes de stakeholders14. Estão incluídos nos stackeholders: os funcionários, gestores, proprietários, fornecedores, clientes, cre- dores, Estado (enquanto entidade fiscal e reguladora), sindicatos e diversas ou- tras pessoas ou entidades que se relacionam com a empresa. A SA 8000 é a primeira certificação internacional de responsabilidade social e foi revisada em 2001. 14 STAKEHOLDERS Termo inglês que designa uma pessoa, grupo ou entidade com legítimos interesses nas ações e no desempenho de uma organização e cujas decisões e atuações possam afetar, direta ou indiretamente, essa organização. 15 WORKSHOP(S) Encontro de pessoas interessadas em discutir assuntos pré-estabelecidos e para o qual são convidadas algumas pessoas conhecedoras do assunto. 12 legiSlação e normaS 453 A norma SA 8000 é cada vez mais reconhecida mundialmente como um sistema de implementação, manutenção e verificação de con- dições dignas de trabalho e respeito dos direitos fundamentais dos trabalhadores. É destinada principalmente às empresas que possuem centros de compra ou de produção em países onde é necessário as- segurar-se de que os produtos são realizados em condições de tra- balho decentes. (MATTOS et al., 2011 p. 53) Segundo Mattos et al. (2011) e Louette (2011), a norma SA 8000, apresenta-se como um sistema de auditoria similar à ISO9000, mas com requisitos baseados nas diretrizes internacionais de direitos humanos, incluindo a Declaração Univer- sal dos Direitos Humanos da ONU, as convenções da OIT, bem como as conven- ções da ONU sobre os Direitos da Criança (MATTOS et al., 2011, p. 52). As principais áreas de atenção e atuação da norma SA 8000 são: a) trabalho das crianças; b) trabalho forçado; c) higiene e a segurança; d) práticas; e) discriminação; f) direito de reunião (sindicatos); g) tempo de trabalho; h) remuneração; i) sistema de gestão. 12.9.1 bs 8800 A norma british Standards 8800, é um norma de origem inglesa voltada para a gestão da saúde e segurança ocupacional, passível de auditoria e certificação. Segundo Louette (2011), a norma BS 8800 foi criada pelo british Standard Insti- tution (bSI), órgão britânico encarregado por elaborar normas técnicas e foi publi- cada em 1996, originalmente como BS 8750. Ainda de acordo com Louette (2011), é considerada como a norma mais atual em todo o mundo para a implantação de um sistema eficaz de gerenciamento das questões relacionadas com a prevenção de acidentes e doenças ocupacio- nais. Sua sigla deverá ser ISO 18000 quando aprovada mundialmente pela Orga- nização Internacional para a Normalização, nos comitês e workshop(s)15 interna- cionais, como o programado para Genebra, na Suíça. Diversos países, inclusive o SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3454 Brasil, estão fazendo eventos preparatórios e discutindo os assuntos nas câmaras setoriais com o objetivo de esclarecer e consolidar suas posições sobre o assunto. Segundo Louette (2011), a norma BS 8800 prescreve um Sistema de Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança compatível com a ISO 14001, apoiado nas mes- mas ferramentas do ciclo PDCA (Plan-Do-check-act), de melhoria contínua. Esta compatibilidade permite a unificação de ambas as normas e a integração com as normas da série ISO 9000, formando uma poderosa ferramenta de gestão para a empresa. reCapiTulando Neste capítulo você teve a oportunidade de conhecer a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Legislação Previdenciária aplicada à saúde e segurança do trabalho e alguns aspectos do Código Civil e Penal. Tam- bém conheceu as orientações das Convenções da Organização Interna- cional do Trabalho (OIT), a Legislação ambiental, a Legislação estadual e municipal aplicada à saúde e segurança do trabalho, as Normas nacionais e internacionais referentes à prevenção de acidentes, riscos, saúde e bem estar do trabalhador nas diversas entidades públicas e privadas, buscan- do a eficiência e a busca de melhores resultados. 12 legiSlação e normaS 455 13 higiene ocupacional A História sempre foi importante para o entendimento de uma situação no presente. Para a higiene ocupacional não é diferente. Ela pode ser entendida como uma disciplina da área tecnológica, voltada para o estudo e a aplicação de métodos para a prevenção de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde do trabalhador. Ao final deste capítulo você terá subsídios para: a) analisar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; b) efetuar as medições ambientais para auxiliar na perícia judicial; c) identificar fontes geradoras, meios de propagação e possíveis efeitos sobre o organismo; d) realizar a antecipação dos riscos ambientais na organização e nas áreas circunvizinhas; e) realizar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes de riscos ambientais; f) utilizar instrumentos e equipamentos de medição dos agentes ambientais; g) utilizar técnicas de avaliação de aspectos e impactos ambientais; h) utilizar técnicas e métodos científicos de medições e amostragem de agentes ambientais. Que tal começar a estudar sobre os princípios da higiene ocupacional? Em seguida virão a terminologia técnica e os principais grupos homogêneos de exposição a riscos ambientais. Todo esse conteúdo deverá ser explorado por você para tornar sua aprendizagem um processo de construção e assim adquirir novos conhecimentos. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3458 13.1 prinCípioS O termo higiene ocupacional foi preferido internacionalmente para definir o campo de atuação desta ciência, após as conclusões extraídas durante a Confe- rência Internacional de Luxemburgo, ocorrida de 16 a 21 de junho de 1986, que contou com a participação de representantes da: a) Comunidade Econômica Européia – CEC; b) Organização Mundial da Saúde – OMS; c) Comissão Internacional de Saúde Ocupacional – ICOH ; d) american conference of governamental Industrial hygienists – ACGIH. A Higiene Ocupacional visa à prevenção da doença ocupacional por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos agentes ambientais. Agentes ambientais podem ser considerados os agentes agressivos presentes nas atividades laborais que possam gerar acidentes de trabalho ou provocar en- fermidades, prejuízos saúde e mal estar, desconforto significativo e ineficiência nos trabalhadores ou entre as comunidades vizinhas e ao meio ambiente. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) 1 BIOAEROSSÓIS Partículas de origem biológica suspensas no ar, tendo como importantes constituintes os fungos anemófilos. 13 higiene oCupaCional 459 A higiene ocupacional é responsável pela manutenção do ambiente de tra- balho sadio com intuito de prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores pro- venientes de suas atividades através da exposição a agentes ambientais como o calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas e agentes biológicos. É uma especialização de importância crescente, pois a conscientização de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do trabalhador tem-se imposto, infelizmente, às custas de muitas vidas. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase dois em cada três trabalhadores no mundo inteiro estão expostos a substâncias químicas, esti- mando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas. A higiene ocupacional é uma ciência que possui um caráter essencialmente multidisciplinar, envolvendo a atuação de profissionais de diversas áreas de co- nhecimento, tais como: a) bioquímica; b) engenharia; c) física; d) medicina; e) química; f) saúde pública; g) toxicologia e outras afins, que se dedicam aos estudos dos agentes biológi- cos, físicos e químicos presentes nos ambientes de trabalho, considerando as características e individualidades de cada trabalhador, bem como as ativi- dades exercidas e as condições operacionais e ambientes de trabalho. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3460 SAIBA MAIS Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto leia: SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. 4. ed. 2011. A prevenção dos riscos ocupacionais é o que se faz ou se aplica para neutrali- zar a agressividade dos perigos peculiares2 ou inerentes às atividades humanas, com o objetivo de prevenir acidentes ou doenças ocupacionais. Estudar, desenvolver e aplicar medidas para prevenir esses riscos é o papel das atividades preventivas dos acidentes e doenças ocupacionais. Tudo o que se faz nessas atividades converge para um ponto comum: evitar ou amenizar que os riscos (cada um com suas características próprias) causem danos às pessoas e prejuízos à empresa. As medidas preventivas dos acidentes e doenças ocupacionais podem ser re- sumidas nas seguintes etapas, acompanhe: Análise prévia de riscos ocupacionais: trata-se da aplicação dos fundamen- tos da segurança do trabalho a partir dos projetos e dos planejamentos de todos os meios envolvidos no trabalho como prédios, maquinários, instalações e etc. Análise e cumprimento das normas regulamentadoras – NR’s: para a pre- venção dos riscos devem ser adotadas as disposições constantes nas NR’s. Inventário de perigos e riscos ocupacionais: devem ser levantados e cadas- trados todosos riscos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, em todas as atividades da empresa. Tal inventário deve ser mantido sempre atualizado. Elaboração do mapa de riscos: o mapa de riscos deve ser elaborado de acor- do com o disposto na NR 5. 2 PECULIARES É próprio de alguém ou de alguma coisa; que constitui atributo característico de alguém ou de alguma coisa. 13 higiene oCupaCional 461 D im itr e Ca m ar go (2 01 1) Figura 21 - Mapa de risco O mapa de risco tem grande utilidade nas atividades prevencionistas dos aci- dentes e das doenças ocupacionais. Em decorrência dos vários movimentos da sociedade brasileira, ocorreram também mudanças na legislação na área da saúde e segurança dos trabalhado- res. Foram revisadas algumas normas regulamentadoras e preconizados progra- mas de prevenção, visando à preservação da saúde e integridade física dos tra- balhadores. Surgem, então, no ambiente do Ministério do Trabalho, os seguintes progra- mas: a) Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA); b) Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO); c) Programa de Prevenção Ocupacional ao Benzeno (PPEOB); d) Programa de Condições Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons- trução (PCMAT); e) Programa de Conservação Auditiva (PCA); f) Programa de Proteção Respiratória (PPR). O PPRA, em especial, é o instrumento pela qual a higiene ocupacional, de forma articulada com outros programas e com a participação dos trabalhadores desenvolverá suas ações, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente, do controle de riscos ambientais existentes (ou que venham SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3462 a existir) no ambiente de trabalho, levando-se em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Podemos seguir adiante? Depois de aprender o que é higiene ocupacional, chegou o momento de estudar a terminologia usada. Pronto para mais este de- safio? 13.2 Terminologia TéCniCa De acordo com Fundacentro (2004), são definidos alguns conceitos relativos aos riscos. Confira cada um deles. Agente de risco: agente necessário para provocar riscos à saúde e meio am- biente, incluindo agentes químicos, biológicos (vírus, bactérias), físicos (ruído, ca- lor), risco de acidentes e estressores. Normalmente, os agentes de riscos são os principais fatores de riscos. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Agente tóxico: qualquer substância química que pode causar dano a um or- ganismo vivo como resultado de interações físico-químicas. 13 higiene oCupaCional 463 M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Análise: exame de um sistema complexo, seus componentes e suas relações; exame de cada parte de um todo para conhecer sua natureza, suas proporções, suas funções e suas relações; estudo pormenorizado e exame crítico. Avaliação ambiental: medida da concentração ou intensidade dos agentes de risco presentes no ambiente e sua análise, comparando com referências apro- priadas. Concentração ambiental: estimativa da quantidade de uma substância em um meio ambiental específico. Contaminante ambiental: qualquer agente físico, químico ou biológico que tiver sido introduzido no ar, água ou solo e que esteja qualitativa ou quantitativa- mente estranho a esse meio. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3464 Dose: quantidade de um agente químico ou físico que entra em contato ou interage com o organismo. Dose efetiva é a quantidade ou intensidade de um químico ou físico que alcança o órgão alvo. Efeitos nocivos à saúde: efeito prejudicial à saúde. É a presença de um dano funcional ou anatômico3, uma mudança irreversível na homeostase4, um aumen- to da susceptibilidade5 em relação a outros agentes químicos ou estresse bioló- gico, incluindo moléstias infecciosas. A extensão do efeito pode ser influenciada pelo estado de saúde do organismo. O efeito nocivo pode ser geral à sociedade, à cultura e ao patrimônio de uma empresa. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Efeito tóxico: efeito adverso ou nocivo ocasionado por substâncias químicas à qualquer organismo vivo. Resultado de uma ação tóxica, ou ação de um agente tóxico, que se evidencia como o conjunto de alterações indesejáveis ocasionadas pela ação de uma substância química no organismo. Estimativa: determinação por cálculo ou avaliação, valor fundado em proba- bilidade. Exposição: A situação ou exposição de uma ou mais pessoas que podem estar sujeitas à interação com agentes ou fatores de riscos. Fator de risco/situação de risco (Hazard): evento, acontecimento ou situa- ção com potencial para provocar danos ao organismo (lesão, doença); à proprie- dade; ao meio ambiente ou a combinação destas. Uma fonte de risco não produz necessariamente um dano. Somente existirá o risco se existir a exposição e se esta criar a possibilidade de consequências adversas. Gerenciamento (gerência) de risco (Risk Management): processo de sele- cionar e implementar medidas para alterar a magnitude do risco. 3 ANATÔMICO Estrutura dos seres orgânicos, tendo em vista a forma e a disposição dos órgãos. 4 HOMEOSTASE Estado de equilíbrio orgânico (pop). 5 SUSCEPTIBILIDADE Disposição especial para sofrer influências e contrair enfermidades; exaltação da sensibilidade nervosa. 6 BIOTRANSFORMAÇÃO Transformação ocorrida no interior do organismo através de enzimas. Eliminação; é o lançamento do agente tóxico para fora do organismo pelas vias de eliminação, quer metabolizado ou in natura. 13 higiene oCupaCional 465 Limites de tolerância: é a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tipo de exposição ao agente que não causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) Monitorização ambiental: medida e avaliação da concentração ou intensida- de dos agentes presentes no ambiente, de forma periódica e contínua, para esti- mar a contaminação do meio ambiente, a exposição dos indivíduos, e comparar os resultados com referências apropriadas e estimar os riscos à saúde. Monitorização biológica: medida e avaliação de forma periódica ou contínua da concentração dos agentes químicos, ou de seus produtos de biotransformação6 em: tecidos, secreções, ar exalado ou alguma combinação destes; para estimar a exposição, comparar os resultados com referências apro- priadas e estimar os riscos à saúde. Monitorização de emissões: medida de forma periódica ou contínua da con- centração ou intensidade de um contaminante para estimar a emissão por uma determinada fonte e comparar os resultados com referências apropriadas. Percepção de riscos: avaliação de uma situação de risco baseada na interpre- tação e aceitação pessoal ou sociopolítica. Risco (Risk): Probabilidade da ocorrência de um evento, geralmente indesejá- vel. A gravidade do risco pode ser determinada pela probabilidade da ocorrência do advento indesejado e as consequências geradas pelo evento indesejado. Risco ambiental: é a probabilidade de ocorrência de uma situação adversa ao ambiente ou seres que nele habitam. Risco ocupacional: possibilidade de uma pessoa sofrer determinado dano para sua saúde em virtude das condições de trabalho. Para qualificar um risco de SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3466 acordo com a gravidade, avaliam-se, conjuntamente, a probabilidade de ocorrên- cia do dano e a severidade do mesmo. Toxicidade: propriedade de qualquer substância ocasionar danos a um orga- nismo vivo. A toxicidade pode ser graduada, de acordo com o tipo e o nível de interação que apresenta a um determinado organismo. Uma determinada subs- tância pode ser muito tóxica para aves e seres humanos e apresentar pouca ação sobre vegetais. Os efeitos tóxicos às aves e aos seres humanos podem ser graves, mas de natureza diferente. M ic ro so ft O ffi ce ([ 20 -- ?] ) VOCÊ SABIA? Criada oficialmente em 1966, a FUNDACENTRO(Funda- ção Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) é uma fundação ligada ao Ministério do Trabalho que tem a missão de produzir e difundir co- nhecimentos que contribuam para a promoção da se- gurança e saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras, visando ao desenvolvimento sustentável, com cresci- mento econômico, equidade social e proteção do meio ambiente. Os acidentes de trabalho são fenômenos geradores de perdas, o que provoca a necessidade da busca de seu controle. Embora não seja possível predizer quan- do eles ocorrerão, sabe-se que acidentes resultam de processos que podem ser detectados e corrigidos. Evitar que o processo produtivo apresente disfunções é reduzir as chances de que os acidentes ocorram. Essas disfunções podem se manifestar na forma de riscos (risco de acidentes, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, sociais ou ambientais). 13 higiene oCupaCional 467 Para a edificação e eliminação (controle) desses riscos, é necessário um proces- so sistemático que se inicia com a caracterização da situação atual, passando por análises sucessivas e pela geração de soluções alternativas (que podem ser físicas ou organizacionais, inseridas na fonte, no meio de propagação ou no receptor do risco; que atuem para evitar que o risco se manifeste na forma de acidentes ou mi- nimize as consequências do acidente) e resulta na implantação de uma solução. Confira a seguir uma situação exemplar vivida por um trabalhador, na qual as normas são aplicadas e cumpridas pelo empregado e empregador, proporcio- nando segurança e saúde no trabalho. CaSoS e relaToS Um bom exemplo João trabalha para uma grande empresa há muitos anos. Na fazenda onde cultivava e cuidava do plantio de laranja, porém, sempre teve muito cuidado desde a plantação até o carregamento final das frutas,quando estas iam para a empresa para serem processadas. Todo este cuidado também faz parte dos treinamentos que a empresa oferecia quanto ao uso de EPIs, explicando e mostrando aos funcionários a importância do Mapa de Risco presente naquele local de trabalho. Mes- mo estando distante da matriz, mas se cumprido o que foi levantado no mapa, este era de grande utilidade nas suas atividades como ferramenta de prevenção, demonstrando assim todos os riscos e doenças que ele poderia estar exposto, diante deste fator a importância do uso dos EPIs na atividade. Procurando também mostrar e explicar o PPRA e desenvolver suas ações levantadas anteriormente, por meio de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle de todos os riscos ambientais pre- sentes nas atividades da fazenda. Diante de toda esta clareza por parte da empresa e área de segurança, João nunca sofreu um acidente e sempre foi reconhecido, assim como seus colegas da fazenda, como trabalhadores exemplares no uso de to- dos os EPIs, bem como na aplicação de normas e procedimentos internos da empresa. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3468 Depois desse exemplo, você pode perceber o quanto as normas vigentes e a atuação da empresa no cumprimento são essenciais para que todo trabalhador possa atuar com segurança no local de trabalho. Se você achar necessário, releia o conteúdo quantas vezes quiser, para não ficar com dúvidas. A seguir, um novo tópico para você explorar novos conceitos. Siga em frente. 13.3 grupoS homogêneoS de expoSição a riSCoS ambienTaiS Um grupo homogêneo7 de exposição (GHE) corresponde a um grupo de tra- balhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja re- presentativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo. iS to ck ph ot o ([2 0- -? ]) Um grupo homogêneo de exposição (GHE) é o alicerce para avaliação de ex- posições dos trabalhadores a agentes ambientais agressivos nos locais de traba- lho. Na sua forma concepcional8 mais pura, um GHE corresponde a um grupo de trabalhadores sujeito a condições em que ocorram de forma similar as probabili- dades de exposição a um determinado agente. A homogeneidade resulta do fato da distribuição de probabilidade de exposição poder ser considerada a mesma para todos os membros do grupo. Isso não implica em concluir que todos eles necessitem sofrer idênticas exposições em um mesmo dia. Como decorrência da aplicação dos fundamentos em que se baseia a estatística, como ciência, um pe- queno número de amostras selecionadas randomicamente9 , ou seja, aleatoria- mente, pode ser utilizado para determinar as distribuições de exposição dentro de um GHE e tem por objetivo a obtenção de subsídios para o estudo epidemio- lógico de uma dada população. 7 HOMOGÊNEO Da mesma natureza que outro, da mesma espécie, da mesma categoria; idêntico, igual, análogo. 8 CONCEPCIONAL Relativo à concepção; faculdade de compreender. 9 RANDOMICAMENTE Diz-se da estatística que foi obtida por um processo de amostragem casual ou acidental. 13 higiene oCupaCional 469 A definição dos grupos homogêneos de exposição (GHE) ocorre durante a fase de estudo e levantamento de dados, quando se processam as etapas de reconhe- cimento e estabelecimento de metas e prioridades de avaliação. As variáveis que influem nessa escolha são: a) tipo do processo/ operação; b) atividades/tarefas dos trabalhadores; c) agentes ambientais, fontes, trajetórias, meios de propagação; d) intensidade/concentração dos agentes; e) identificação e número de trabalhadores; f) experiência dos trabalhadores; g) agravos à saúde dos trabalhadores; h) variações de clima e de horários das exposições; i) frequência das ocorrências; j) interferência de tarefas vizinhas; k) dados das prováveis exposições, levantados na fase de antecipação; l) metas e prioridades de avaliação adequadas à realidade da empresa. A escolha do GHE decorre de um estudo altamente complexo, envolvendo a análise de muitas variáveis. Dentro destas variáveis não podemos nos esquecer que só podemos agrupar trabalhadores que são expostos de modo similiar ao mesmo risco no mesmo ambiente de trabalho. A atividade pode ser diferente desde que a exposição seja similar. Atividades que pertençam ao mesmo GHE devem estar no mesmo ambiente, caso a atividade similar seja realizada em outro local ou outro espaço físico, o GHE muda. FIQUE ALERTA Quanto maior o número de variáveis presentes, maior será o erro e menos representativo será o resultado obtido em relação à exposição prevista para um trabalhador especí- fico. SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3470 A utilização do resultado da amostragem, como representativa da exposição de cada trabalhador individualmente, será tão mais correta quanto mais a amos- tragem procure ser restrita a: a) fontes geradoras com intensidade/concentrações similares; b) locais de trabalho com características comuns; c) turnos de trabalho semelhantes. A partir do que você viu anteriormente, o GHE poderia ser entendido como: Trabalhadores engajados em atividades semelhantes pelo mesmo período de tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e expos- tos ao mesmo agente de risco. O acidente de trabalho pode ser considerado uma das perdas dos ativos intangíveis10 de um processo de trabalho, cuja gestão da produção apre- senta falhas de concepção e de funcionamento. Os acidentes de trabalho são eventos antigos, porém seu estudo pela higiene e segurança do trabalho so- mente ganhou importância na sociedade após a Revolução Industrial, devido à necessidade de regulamentar as condições de trabalho e com isto prevenir a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais. Diversas áreas de conhecimen- to tecnocientífico11 vêm contribuindo, ao longo dos últimos séculos, para o enten- dimento desses fenômenos, com teorias baseadas nas ciências da saúde, huma- nas e sociais, dentre outras. Além da morte e do sofrimento para o trabalhador e sua família – problemas ainda pouco estudados -, os acidentes de trabalho têmreflexos socioambientais, econômicos e políticos para toda a sociedade e para os países. Por esta razão, torna-se necessária sua prevenção e/ou controle, por meio da gestão da segurança e saúde do trabalhador. reCapiTulando Você conheceu neste capítulo os princípios da higiene ocupacional, bem como a terminologia técnica e os principais grupos homogêneos de ex- posição a riscos ambientais. Contudo, cabe salientar que a higiene ocu- pacional cuida do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores, provenientes de atividades em ambientes de trabalho com calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas, bioares- sóis, agrotóxicos etc. 10 ATIVOS INTANGÍVEIS São bens não-físicos. Fazem parte dos ativos intangíveis de uma empresa as patentes, franquias, nomes e etc.[As Marcas, títulos de publicações, listas de clientes e outros itens parecidos, que forem gerados internamente, não são reconhecidos como ativos intangíveis segundo as NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC T 19.8 - ATIVO INTANGÍVEL). 11 TECNOCIENTÍFICO Referente à ciência e à tecnologia, simultaneamente, ou ao saber tecnológico: campo tecnocientífico relacionado à temática ambiental. 13 higiene oCupaCional 471 É uma especialização de importância crescente, pois a conscientização de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do traba- lhador tem-se imposto, infelizmente, à custa de muitas vidas. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase dois em cada três trabalhadores no mundo inteiro estão expostos à substâncias quími- cas, estimando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas. Devido à sua abrangência, podem trabalhar nesta especialização profissionais de todas as áreas do conhecimento (médicos do trabalho, enfermeiras do trabalho, engenheiros de segurança, físicos, biólogos, psicólogos e enge- nheiros químicos etc.). reFerênCiaS VOLUME 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NbR 14276 - Programa de brigada de incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 1999. BORBA, Heitor. PPP X Gestão de EPI/EPC. 2011. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/ resumo_artigo_32556/artigo_sobre_ppp_x_gestao_de_epi/epc>. Acesso em: 07 nov. 2011. BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Artigos 166 e 167. Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/ del5452.htm>. Acesso em: 04 jul. 2011. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual CIPA: A nova NR 5. 2011. Disponível em:<http:// www.mte.gov.br/seg_sau/pub_cne_cipa.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2011. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. 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São Paulo: Atlas, 2002. miniCurríCulo doS auToreS VOLUME 1 Daiani Machado, graduanda em administração com habilitação em marketing pela Universidade Católica de Santa Catarina. Atualmente trabalha no SENAI na área de educação a distância como tutora e monitora de cursos a distância da unidade de Jaraguá do Sul. Jefferson Luiz Schelbauer, graduado em Engenharia Mecânica (UDESC), pós-graduado em Ges- tão da Manutenção (INPG) e em Tecnologia Mecânica (UNERJ/UFSC). Atualmente é instrutor do SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando a disciplina de Manutenção e Curso de Ope- ração de Caldeiras - NR-13. Também orienta os trabalhos de conclusão de curso – TCCs - do curso de Tecnologia de Produção Mecânica. Possui 18 anos de experiência em Manutenção Industrial, atuando no Planejamento e Controle da Manutenção da WEG Motores. Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE- NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamento, e orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos. Morgana Machado Tezza é graduada em Administração em Marketing pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (2005), em Ciências da computação pela Universidade do Sul de Santa Cata- rina (1999) e em Formação Pedagógica para Formadores de pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2005). Possui especialização em Gerenciamento de Marketing pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação (2003). Atuou como docente nos cursos superiores de tecnologia, técnicos e aprendizagem no SENAI/SC em Jaraguá do Sul. Atualmente é mestranda em Administração na UNIVALI, e coordena a área de educação a distância do SENAIsc. Ricardo Rodrigues Misumoto,é formado na área de Segurança do Trabalho pela Instituição SENAC de Campinas SP. Atuou como profissional de segurança nos últimos 12 anos em diversos segmen- tos da indústria, como construção civil, montagem mecânica, tecelagem, plásticos, metalurgia, comunicação. Realizou inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados ao segmento de saú- de e segurança, meio ambiente e gestão de pessoas. Atualmente leciona no SENAI de Joinville nas disciplinas de saúde e segurança do trabalho, ética cidadania e meio ambiente, organização e preparação para o trabalho, gestão de processos industriais, gestão da qualidade, gestão de pessoas e gestão ambiental. Ronaldo Scoz Duarte,é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade do Estado de San- ta Catarina - UDESC e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. Trabalha na área de treinamentos em segurança, com ênfase nas normas regulamentadoras NR-10, Básico e Complementar, e em NR-33 para Vigias e Trabalhadores. É professor de Segurança em Procedimentos de Manutenção do Curso de Pós Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial – Faculdade de Tecnologia SENAI, e tam- bém professor de Eletrônica Industrial do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica – Facul- dade de Tecnologia SENAI. VOLUME 2 Jefferson Luiz Schelbauer, graduado em Engenharia Mecânica (UDESC), pós-graduado em Ges- tão da Manutenção (INPG) e em Tecnologia Mecânica (UNERJ/UFSC). Atualmente é instrutor do SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando a disciplina de Manutenção e Curso de Ope- ração de Caldeiras - NR-13. Também orienta os trabalhos de conclusão de curso – TCCs - do curso de Tecnologia de Produção Mecânica. Possui 18 anos de experiência em Manutenção Industrial, atuando no Planejamento e Controle da Manutenção da WEG Motores. Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE- NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamento, e orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos. Ricardo Rodrigues Misumoto, é formado na área de Segurança do Trabalho pela Instituição SE- NAC de Campinas SP. Atuou como profissional de segurança nos últimos 12 anos em diversos segmentos da indústria, como construção civil, montagem mecânica, tecelagem, plásticos, meta- lurgia, comunicação. Realizou inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados ao segmento de saúde e segurança, meio ambiente e gestão de pessoas. Atualmente leciona no SENAI de Join- ville nas disciplinas de saúde e segurança do trabalho, ética cidadania e meio ambiente, organi- zação e preparação para o trabalho, gestão de processos industriais, gestão da qualidade, gestão de pessoas e gestão ambiental. Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata- rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen- tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge- nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA). VOLUME 3 Ana Paula Müller é graduada em Fisioterapia pela UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta, no ano de 1996. É especialista em Saúde Pública pela FACINTER e IBPEX de Curitiba - PR, em Fisioterapia do Trabalho/Ergonomia pelo CBES - Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos de Curitiba- PR, e em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNOCHAPECO - Universidade Comunitária de Cha- pecó, em Chapecó-SC. Possui cursos nas áreas de Perícia Judicial e Higiene Ocupacional. Atua na empresa Bondio Alimentos S/A como Ergonomista e coordena o Curso Técnico em Segurança do Trabalho na unidade do SENAI em Chapecó-SC. É docente no SENAI nas disciplinas de Higiene Ocupacional, Ergonomia e Saúde do Trabalhador nos cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia. Atualmente é mestranda em Prevenção em Riscos Laborais pela Fundação Iberoamericana. Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE- NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial naárea de gestão de pessoas e treinamento, e orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos. Morgana Machado Tezza é graduada em Administração em Marketing pelo Centro Universitário de Jaraguá do Sul (2005), em Ciências da computação pela Universidade do Sul de Santa Cata- rina (1999) e em Formação Pedagógica para Formadores de pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2005). Possui especialização em Gerenciamento de Marketing pelo Instituto Nacional de Pós-Graduação (2003). Atuou como docente nos cursos superiores de tecnologia, técnicos e aprendizagem no SENAI/SC em Jaraguá do Sul. Atualmente é mestranda em Administração na UNIVALI, e coordena a área de educação a distância do SENAIsc. Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata- rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen- tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge- nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA). VOLUME 4 Ana Andreia Miglioranza Strassburger é técnica em Segurança do Trabalho desde 1999, formada na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (Etefesc), em Florianópolis. Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade do Oeste Catarinense (Unoes), em Xanxerê, em 2008. É especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade Comunitária de Chapecó (UNOCHA- PECÓ), em 2010. Atuou como TST na Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora, em Cha- pecó, e como assessoria em várias empresas de ramos de atividades diferentes, construção civil, cerealista, clínicas. Atualmente, é docente do curso técnico de Segurança do Trabalho do SENAI Chapecó e coordenadora do Serviço de Saúde Ocupacional da Unimed Chapecó, atuando como engenheira responsável pelo serviço. Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata- rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen- tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge- nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA). Thaise Sibelli Soares é bacharel em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Gerenciamento de Águas e Efluentes pelo SENAI/SC, em Blumenau. Atualmente, atua como docente e coordenadora do curso Técnico em Química do SENAI/SC, em Jaraguá do Sul. VOLUME 5 Guilherme Augusto Girardi é graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Docente em escolas técnicas, desde 2008, nos cursos técnicos em segurança do trabalho, florestal, meio ambiente e logística. Atualmente é instrutor técnico do SENAI/SC-Joinville. Rogério Zingano Gadegast é graduado em Engenharia de Operação - Fabricação Mecânica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1976), possui especialização em Engenharia de Segurança pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977), especialização em Recursos Humanos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), especialização em Administra- ção Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2005). VOLUME 6 Ana Andreia Miglioranza Strassburger é técnica em Segurança do Trabalho desde 1999, formada na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (Etefesc), em Florianópolis. Graduada em Engenharia Florestal pela Universidade do Oeste Catarinense (Unoes), em Xanxerê, em 2008. É especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade Comunitária de Chapecó (UNOCHA- PECÓ), em 2010. Atuou como TST na Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora, em Cha- pecó, e como assessoria em várias empresas de ramos de atividades diferentes, construção civil, cerealista, clínicas. Atualmente, é docente do curso técnico de Segurança do Trabalho do SENAI Chapecó e coordenadora do Serviço de Saúde Ocupacional da Unimed Chapecó, atuando como engenheira responsável pelo serviço. Ana Paula Müller é graduada em Fisioterapia pela UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta, no ano de 1996. É especialista em Saúde Pública pela FACINTER e IBPEX de Curitiba - PR, em Fisioterapia do Trabalho/Ergonomia pelo CBES - Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos de Curitiba- PR, e em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNOCHAPECO - Universidade Comunitária de Cha- pecó, em Chapecó-SC. Possui cursos nas áreas de Perícia Judicial e Higiene Ocupacional. Atua na empresa Bondio Alimentos S/A como Ergonomista e coordena o Curso Técnico em Segurança do Trabalho na unidade do SENAI em Chapecó-SC. É docente no SENAI nas disciplinas de Higiene Ocupacional, Ergonomia e Saúde do Trabalhador nos cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia. Atualmente é mestranda em Prevenção em Riscos Laborais pela Fundação Iberoamericana. índiCe VOLUME 1 A Adjacências 54 L LTCAT 117, 126, 127 P Pormenorizada 72, 73 T Torniquete 73, 74 VOLUME 2 A Absenteísmo 266, 267 Alegações 252, 253 a priori 231 C Causa mortis 200 D Displicência 240, 241 E Estigmatização 218 I Inferências 204, 205 In loco 230, 231 L Laboral 200, 217, 255 M Mesopatia 220, 221 Mutilação 242, 243 P Patogênicos 228 Psicossociológicos 200 R Radiações ionizantes 218, 222, 256, 257, 260, 261, 307, 311 Radiações não-ionizantes 218, 222, 256, 260, 305, 306, 309, 310 S Strictu sensu 230 T Tecnopatia 220, 221 Testemunhas circunstanciais 232 Testemunhas oculares 232 VOLUME 3 A Agroecológicos 445 Arbitra-se 388 Arbórea 440 Averbada 440 b benchmarking 372 Biossegurança 445, 447 C Coeficiente 391 Créditos de carbono 398 D Dirimidas 371, 372 E Entumecimento 400 G Garimpeiras 444, 445 h habitat 441 I Incisos 418 P Pictograma 380 Pluvial 398 Prepostos 434, 436 Promulgado 440 R Ratificadas 400, 401 Ratificados 437 S Stakeholder 452, 453 W Workshop 445, 449 VOLUME 4 A Adsorção 584, 585 Avatec 550, 551, 552, 553, 562, 642 C Calcinação 582 Cromatografia 585, 590, 591 D Decibel 532, 553 Difratometria de raio X 591 Difusão 584, 585 E Espectrofotometria 590, 591 h Higroscópico 582 L Limite de segurança 591 Luz difusa 610 M Mitigadoras 567, 568 R Refração 623, 624 Reverberação 570, 571 Ruído contínuo 536, 542, 543, 545, 548, 549, 557, 568, 569, 573, 574 Ruído intermitente 536, 568 VOLUME 5 A Absenteísmo 776, 777 C Cutânea 748, 749 D Destreza 774, 781 DNA 742, 743 M Marcapasso 740 N Nascituros 734, 735 T Termostato 770 Tireóide 734, 735, 737, 738 V Vasoespasmos 752 VOLUME 6 A Antropometria 900, 904 b Bascular 856 D DORT 911, 913, 914, 915, 950 F Fáscias 910, 911 L LER 910, 911, 950 Q Quimioprofilaxia 890, 891 R Reação em cadeia 862 T Tecnopatia W Workshop 449, 453 SENAI - DN UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLóGICA – UNIEP rolando Vargas Vallejos Gerente Executivo Felipe Esteves morgado Gerente Executivo Adjunto Diana neri Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA Simone moraes raszl Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional caroline batista nunes Silva morgana machado Tezza Coordenação do Projeto Daiani machado Jefferson Luiz Schebauer Lilian Elci class morgana machado Tezza ricardo rodrigues misumoto ronaldo Scoz borges Elaboração VOLUME 1 Jefferson Luiz Schelbauer Lilian Elci claas Wilmar mattes ricardo misumoto Elaboração VOLUME 2 ana Paula müller Lilian Elci class, morgana machadoTezza Wilmar mattes Elaboração VOLUME 3 ana andreia miglioranza Strassburger Wilmar mattes Thaise Sibelli Soares Elaboração VOLUME 4 guilherme augusto girardi rogério Zingano gadegast Elaboração VOLUME 5 ana andreia miglioranza Strassburger ana Paula müller Elaboração VOLUME 6 guilherme augusto girardi Revisão Técnica beth Schirmer Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento gisele Umbelino Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos adriana Ferreira dos Santos Design Educacional VOLUME 1 adriana Ferreira dos Santos Design Educacional VOLUME 2 rozangela aparecida Valle Design Educacional VOLUME 3 D’imitre camargo martins Diego Fernandes Julia Farias Luiz Eduardo meneghel Waleska knecht ruschel Ilustrações, Tratamento de Imagens Daniela de Oliveira costa Priscila da costa Diagramação VOLUME 1 Daniela de Oliveira costa Priscila da costa Diagramação VOLUME 2 Priscila da costa Felipe da Silva machado Diagramação VOLUME 3 Daniela de Oliveira costa Juliana Vieira de Lima Revisão e Fechamento de Arquivos rozangela aparecida Valle Design Educacional VOLUME 4 Daiana Silva Design Educacional VOLUME 5 Evelin Lediani bao Design Educacional VOLUME 6 carlos Filip Lehmkuhl Loccioni Juliana Vieira de Lima Diagramação VOLUME 4 Felipe da Silva macahdo Diagramação VOLUME 5 Daniela de Oliveira costa Diagramação VOLUME 6 Patrícia correa ciciliano - crb-14/752 Bibliotecária - Ficha Catalográfica Dna Tecnologia Ltda. Sidiane kayser dos Santos Schwinzer Revisão Ortográfica e Gramatical Dna Tecnologia Ltda. Sidiane kayser dos Santos Schwinzer Normalização i-comunicação Projeto Gráfico