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Saúde e Segurança do Trabalho Vol 03

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Série Segurança do Trabalho
SAÚDE E 
SEGURANÇA 
DO TRABALHO
VOLUmE 3
Série Segurança do Trabalho
SAÚDE E 
SEGURANÇA 
DO TRABALHO
VOLUmE 3
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente 
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor-Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Série Segurança do Trabalho
SAÚDE E 
SEGURANÇA 
DO TRABALHO
VOLUmE 3
SENAI
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto 
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2012. SENAI – Departamento Nacional
© 2012. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por 
escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de 
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por 
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional 
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional de Santa Catarina 
Núcleo de Educação – NED
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
__________________________________________________________________ 
 S491s 
 
 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional 
Saúde e segurança do trabalho, volume 3 / Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de Santa Catarina. Brasília : 
SENAI/DN, 2012. 
178 p. : il. ; (Série Segurança do Trabalho). 
 
 ISBN 978-85-7519-511-6 
 
 1. Segurança do trabalho. 2. Segurança do trabalho - Legislação. 3. Higiene 
do trabalho. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento 
Regional de Santa Catarina II. Título III. Série. 
 
 
CDU: 614.8 
_____________________________________________________________________________ 
lista de ilustrações
Figura 1 - Plano para evacuação de pessoas ...................................................................................................... 353
Figura 2 - Categorias de sinalização ....................................................................................................................... 354
Figura 3 - Placas de sinalização para abandono de área ............................................................................... 355
Figura 4 - Placa de sinalização para abandono de área .................................................................................. 355
Figura 5 - Mapa de abandono de área .................................................................................................................. 356
Figura 6 - Mapa de abandono de área de apartamento ................................................................................. 356
Figura 7 - Mapa de abandono de área ................................................................................................................. 357
Figura 8 - Prejuízo nos locais de trabalho ............................................................................................................. 358
Figura 9 - Exemplo de mapa de riscos ................................................................................................................... 362
Figura 10 - Mapa de risco e gravidade ................................................................................................................ 363
Figura 11 - Aventais para proteção do tronco .................................................................................................... 367
Figura 12 - Palavras de advertência ........................................................................................................................ 379
Figura 13 - Placas com símbolos de atenção ...................................................................................................... 380
Figura 14 - Placas com símbolos de perigo ......................................................................................................... 381
Figura 15 - Placas com símbolos de atenção ou perigos ................................................................................ 381
Figura 16 - Placas com símbolos de atenção ou perigos ................................................................................ 382
Figura 17 - Placas com símbolos de segurança .................................................................................................. 382
Figura 18 - Medidas adotadas .................................................................................................................................. 406
Figura 19 - Normas internacionais .......................................................................................................................... 449
Figura 20 - Ciclo PDCA ................................................................................................................................................. 450
Figura 21 - Mapa de risco ........................................................................................................................................... 461
Quadro 1 - Quadro de gravidade .............................................................................................................................. 359
Quadro 2 - Forma descritiva dos riscos ambientais ........................................................................................... 360
Quadro 3 - Mapa de risco e quadro de gravidade .............................................................................................. 361
Quadro 4 - Identificação de cores na Segurança ................................................................................................ 370
Tabela 1 - Dados de lesão ............................................................................................................................................ 392
Tabela 2 - Dados de tipos acidente .......................................................................................................................... 392
Tabela 3 - Dados da parte do corpo acidentado ................................................................................................. 392
Tabela 4 - Tabela de dias debitados NBR 14280 .................................................................................................. 393
Sumário
1 Introdução ........................................................................................................................................................................19
2 Inspeção de Segurança ...............................................................................................................................................23
2.1 Definição .......................................................................................................................................................24
2.1.1 Observação .................................................................................................................................25
2.1.2 Informação ..................................................................................................................................26
2.1.3 Registro .........................................................................................................................................262.1.4 Encaminhamento .....................................................................................................................28
2.1.5 Acompanhamento ...................................................................................................................28
2.2 Tipos .................................................................................................................................................................29
2.3 Relatórios ........................................................................................................................................................31
2.4 Verificação .....................................................................................................................................................36
2.4.1 Desvios e erros ...........................................................................................................................37
2.4.2 Planejamento .............................................................................................................................38
2.4.3 Lista de verificação – check list ............................................................................................38
2.4.2 Registro .........................................................................................................................................43
2.5 Meios para divulgação de informações ..............................................................................................43
2.5.1 E-mail ............................................................................................................................................43
2.5.2 Intranet .........................................................................................................................................44
2.5.3 Internet .........................................................................................................................................44
3 Gestão de Emergências ...............................................................................................................................................47
3.1 Definição de emergência ........................................................................................................................48
3.1.1 Emergência .................................................................................................................................48
3.2 Primeiros socorros ......................................................................................................................................68
3.2.1 Tipos ...............................................................................................................................................69
3.2.2 Procedimentos ...........................................................................................................................70
3.2.3 Procedimentos e técnicas para remoção e transporte de acidentados ................74
4 Equipamentos de Proteção ........................................................................................................................................83
4.1 Definição, tipos, utilização e aplicação ................................................................................................84
4.1.1 Equipamentos de proteção individual – EPIs .................................................................84
4.1.2 Equipamento de proteção coletiva – EPC ........................................................................97
4.1.3 Equipamentos de prevenção e combate a incêndio ................................................ 102
4.1.4 Legislação específica de EPI’s ............................................................................................. 106
4.2 Validade ....................................................................................................................................................... 108
4.2.1 Troca e manutenção de equipamento ........................................................................... 110
5 Documentos de Saúde e Segurança do Trabalho ........................................................................................... 113
5.1 Aplicabilidade ............................................................................................................................................ 114
5.1.1 SESMT ......................................................................................................................................... 114
5.1.2 CIPA ............................................................................................................................................. 115
5.1.3 Laudos técnicos ...................................................................................................................... 117
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5.2 Tipos .............................................................................................................................................................. 118
5.2.1 Documentos de uso interno do setor de segurança do trabalho ....................... 118
5.2.2 Documentos de consulta pública .................................................................................... 118
5.2.3 De consulta dos fiscais e juristas ...................................................................................... 119
5.2.4 Documento de consulta interno do setor de segurança do trabalho ................ 120
5.2.5 De manutenção e controle ................................................................................................ 120
5.2.6 Documento de divulgação aos colaboradores ........................................................... 121
5.3 Relatórios ..................................................................................................................................................... 122
5.3.1 Relatórios de DDS .................................................................................................................. 122
5.3.2 Relatórios de integração de terceiros ............................................................................. 123
5.3.3 Relatórios de análise crítica ................................................................................................ 124
5.3.4 Relatórios de distribuição de materiais ou EPIs .......................................................... 124
5.3.5 Relatórios de entrada e saída de veículos ..................................................................... 125
5.4 Formulários ................................................................................................................................................. 125
5.4.1 De gestão de saúde e segurança do trabalho ............................................................. 126
5.4.2 Formulários de características Legais ............................................................................. 126
5.4.3 Contratos................................................................................................................................... 127
5.5 Registros ...................................................................................................................................................... 129
5.5.1 Registros de verificação ....................................................................................................... 129
5.5.2 De controle e entrega ........................................................................................................... 130
5.5.3 Registro de manutenção ..................................................................................................... 130
5.6 Responsabilidade ..................................................................................................................................... 130
5.7 Controle ....................................................................................................................................................... 131
5.8 Análise crítica............................................................................................................................................ 132
5.9 Cultura e segurança ................................................................................................................................. 134
5.9.1 Cultura organizacional ......................................................................................................... 134
5.9.2 Crenças ...................................................................................................................................... 134
5.9.3 Valores ........................................................................................................................................ 134
Referências ........................................................................................................................................................................ 139
Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 161
Índice .................................................................................................................................................................................. 167
6 Acidentes ....................................................................................................................................................................... 195
6.1 Definição, tipos, características e causas ......................................................................................... 196
6.1.1 Acidente conceito legal ....................................................................................................... 196
6.1.2 Acidente - conceito prevencionista ................................................................................. 197
6.2 Custos .......................................................................................................................................................... 203
6.2.1 Parcelas do custo de acidentes ......................................................................................... 206
6.3 Agentes ........................................................................................................................................................ 209
6.3.1 Agente da lesão ..................................................................................................................... 209
6.3.2 Condições inseguras ........................................................................................................... 210
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6.3.3 Ato inseguro ............................................................................................................................ 212
6.3.4 Acidente-tipo ........................................................................................................................ 212
6.3.5 Fator pessoal inseguro ......................................................................................................... 216
6.4 Consequências .......................................................................................................................................... 217
6.5 Doenças ....................................................................................................................................................... 220
6.6 Doenças ocupacionais ........................................................................................................................... 221
6.6.1 Classificação dos principais riscos ocupacionais ....................................................... 221
6.6.2 Principais doenças ocupacionais .................................................................................... 223
6.6.3 Silicose ...................................................................................................................................... 224
6.6.4 Bursite ....................................................................................................................................... 224
6.6.5 Dermatite de contato ........................................................................................................... 225
6.6.1 Cvs (computer vision syndrome ou síndrome de visão de computador) ......... 225
6.6.2 Câncer de pele ........................................................................................................................ 226
6.6.3 Estresse ...................................................................................................................................... 227
6.7 Doenças do trabalho ............................................................................................................................. 228
6.8 Definição de desvio e de incidente .................................................................................................... 230
6.8.1 Definição de desvio .............................................................................................................. 230
6.8.2 Definição de incidente ......................................................................................................... 231
6.9 Comunicação ............................................................................................................................................ 231
6.10 Perícia judicial ........................................................................................................................................ 234
7 Investigação de Acidentes ....................................................................................................................................... 239
7.1 Componentes ........................................................................................................................................... 240
7.1.1 Acidente ................................................................................................................................... 240
7.1.2 Causas de um acidente ....................................................................................................... 241
7.1.3 Consequências de um acidente ....................................................................................... 243
7.1.4 Análise do acidente e entrevista com os envolvidos ................................................ 244
7.1.5 Relatório de investigação de acidente ........................................................................... 245
7.1.6 Relatório de ações corretivas ............................................................................................. 250
7.2 Elementos e métodos ............................................................................................................................ 252
7.2.1 Entrevista com o acidentado ............................................................................................. 252
7.2.2 Entrevista com trabalhadores circunvizinhos .............................................................. 253
7.2.3 Registro de imagens ............................................................................................................ 254
7.2.4 Coleta de evidências do nexo causal .............................................................................. 255
8 Riscos ............................................................................................................................................................................... 259
8.1 Definição ..................................................................................................................................................... 260
8.2 Tipos ............................................................................................................................................................. 260
8.2.1 Riscos físicos.............................................................................................................................261
8.2.2 Riscos biológicos .................................................................................................................... 263
8.2.3 Riscos ergonômicos ............................................................................................................. 264
8.2.4 Riscos psicossociais ............................................................................................................... 265
8.2.5 Riscos de acidentes ............................................................................................................... 268
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9 Análise de Riscos ......................................................................................................................................................... 271
9.1 Definições .................................................................................................................................................. 272
9.1.1 Análise de desvio ................................................................................................................... 273
9.1.2 Análise de risco ....................................................................................................................... 273
9.1.3 Análise de perigo ................................................................................................................... 274
9.2 Ferramentas ............................................................................................................................................... 275
9.2.1 Árvore de causas .................................................................................................................... 275
9.2.2 Árvore de falhas ...................................................................................................................... 275
9.2.3 Diagrama de causas e efeito .............................................................................................. 280
9.2.4 5W2H .......................................................................................................................................... 281
9.2.5 Análise de modos de falhas e efeitos ............................................................................. 283
9.2.6 HAZOP ........................................................................................................................................ 285
9.2.7 Análise preliminar de risco – APR ..................................................................................... 289
Referências ........................................................................................................................................................................ 295
Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 317
Índice .................................................................................................................................................................................. 323
10 Leiaute de Ambientes ............................................................................................................................................. 349
10.1 Mapa de abandono de área ..................................................................................................................350
10.2 Mapa de risco .......................................................................................................................................... 358
10.3 Croquis de equipamentos de proteção ......................................................................................... 363
10.3.1 Equipamento de proteção individual – EPI ............................................................... 363
2.3 Equipamento de proteção coletiva EPC ............................................................................ 368
10.4 Simbologia de cores aplicada em saúde e segurança do trabalho ..................................... 369
10.4.1 Rotulagem preventiva ....................................................................................................... 378
10.5 Símbolos utilizados em segurança do trabalho ......................................................................... 380
10.6 Estatísticas de acidentes (taxa de frequências de acidentes, taxa de gravidade de aci-
dentes, horas-homem de exposição aos riscos de acidentes, dias perdidos, dias debitados, 
tempo computado médio do ano) ........................................................................................................... 383
11 Tecnologias em Saúde e Segurança do Trabalho ......................................................................................... 397
11.1 Evolução industrial ................................................................................................................................ 398
11.2 Inovação .................................................................................................................................................... 401
11.3 Riscos e controles ................................................................................................................................... 403
11.3.1 Ações de consulta e comunicação ................................................................................ 408
11.4 Programas de prevenção .................................................................................................................... 411
12 Legislação e Normas ............................................................................................................................................... 415
12.1 Constituição federal do brasil ............................................................................................................ 416
12.2 Consolidação das leis do trabalho (CLT) ........................................................................................ 419
12.2.1 Abrangência das normas regulamentadoras ........................................................... 419
12.2.2 Definição de termos ........................................................................................................... 420
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12.3 Normas regulamentadoras do ministério do trabalho e emprego (MTE) ......................... 424
12.4 Legislação previdenciária aplicada à saúde e segurança do trabalho ............................... 428
12.5 Código civil e penal ............................................................................................................................... 434
12.5.1 Código civil brasileiro - lei 10.406, 10 De janeiro de 2002 .................................... 436
12.6 Convenções da organização internacional do trabalho (OIT) ............................................... 437
12.7 Legislação ambiental ............................................................................................................................ 438
12.8 Legislação estadual e municipal aplicada à saúde e segurança do trabalho .................. 448
12.9 12. 9: Normas nacionais e internacionais ...................................................................................... 448
12.9.1 Normas brasileiras sobre segurança e saúde no trabalho .................................... 449
12.9.2 Ohsas 18001 ......................................................................................................................... 451
12.9.1 Sa 8000 .................................................................................................................................... 452
12.9.1 Bs 8800 .................................................................................................................................... 453
13 Higiene Ocupacional............................................................................................................................................... 457
13.1 Princípios .................................................................................................................................................458
13.2 Terminologia técnica ........................................................................................................................... 462
13.3 Grupos homogêneos de exposição a riscos ambientais ......................................................... 468
Referências ........................................................................................................................................................................ 473
Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 495
Índice .................................................................................................................................................................................. 501
14 Pressão Sonora .......................................................................................................................................................... 527
14.1 Definição ................................................................................................................................................... 528
14.2 Tipos de ruídos ........................................................................................................................................ 529
14.3 Fontes ......................................................................................................................................................... 531
14.4 Riscos da exposição ao ruído ............................................................................................................. 533
14.5 Avaliação (níveis, tipos, interferências e erros comuns, cálculos aplicados ao ruído, dosi-
metria, soma de decibéis, terminologia técnica) ................................................................................. 536
14.5.1 Interferências e erros comuns......................................................................................... 538
14.5.2 Cálculos aplicados ao ruído e alguns métodos de medição do ruído ............. 540
14.5.3 Percepção subjetiva do ruído (sem o medidor) ....................................................... 540
14.5.4 Medição de ruídos contínuos ......................................................................................... 542
14.5.5 Medição de ruídos flutuantes ......................................................................................... 543
14.5.6 Nível médio de som contínuo equivalente (Leq) ....................................................... 543
14.5.7 Dose de ruído ........................................................................................................................ 544
14.5.8 Medição de sons de impacto .......................................................................................... 545
14.5.9 Análise de frequência......................................................................................................... 546
14.5.10 Dosimetria .......................................................................................................................... 549
14.5.11 Nível de pressão sonora equivalente (Leq) ................................................................ 551
14.5.12 Relação entre Leq e D ....................................................................................................... 552
14.5.13 Soma de decibéis ............................................................................................................. 553
14.5.14 Terminologia técnica ....................................................................................................... 555
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14.6 Instrumentos de medição .................................................................................................................. 557
14.6.1 Padrões dos medidores de ruído, conforme a aplicação. .................................... 558
14.6.2 Decibelímetro ....................................................................................................................... 559
14.6.3 Dosímetro ............................................................................................................................... 560
14.6.4 Programação ........................................................................................................................ 561
14.6.5 Parâmetros de programação ........................................................................................... 561
14.6.6 Requisitos .............................................................................................................................. 562
14.6.7 Aferição e calibração .......................................................................................................... 562
14.7 Registro e análise de dados ............................................................................................................... 563
14.8 Efeitos da exposição ............................................................................................................................ 565
14.9 Limites de tolerância ........................................................................................................................... 568
14.10 Controle ................................................................................................................................................. 569
14.11 Medidas preventivas ......................................................................................................................... 573
15 Riscos Químicos ........................................................................................................................................................ 577
15.1 Terminologia técnica ............................................................................................................................ 578
15.2 Tipos de produtos químicos............................................................................................................... 579
15.3 Instrumentos de medição ................................................................................................................... 581
15.3.1 Amostrador gravimétrico de poeira ............................................................................. 581
15.3.2 Sistemas filtrantes ............................................................................................................... 582
15.3.3 Tubos colorimétricos (reagentes) .................................................................................. 584
15.3.4 Dosímetro passivo ............................................................................................................... 584
15.3.5 Amostragem utilizando bomba gravimétrica e meio de retenção adequado .585
15.4 Técnicas de amostragem ..................................................................................................................... 586
15.5 Registro, análise dos resultados e controle operacional da concentração dos agentes 
químicos ............................................................................................................................................................. 589
15.6 Avaliação de exposição e concentração ........................................................................................ 590
15.7 Limites de tolerância de órgãos nacionais e internacionais ................................................... 591
15.8 Ficha de identificação de segurança de produtos químico – FISPQ ................................... 593
15.9 Efeitos de exposição ............................................................................................................................. 595
15.10 Limites de tolerância ......................................................................................................................... 600
15.11 Controle ..................................................................................................................................................600
15.11.1 Medidas de controle para aerodispersóides, gases e vapores ......................... 601
15.11.2 Controles relativos ao ambiente .................................................................................. 601
15.11.3 Controles relativos ao homem ..................................................................................... 603
15.12 Medidas preventivas .......................................................................................................................... 605
16 Iluminamento ............................................................................................................................................................ 609
16.1 Definição ................................................................................................................................................... 610
16.2 Níveis .......................................................................................................................................................... 613
16.3 Luxímetro .................................................................................................................................................. 617
16.3.1 Preparação para medições ............................................................................................... 619
16.4 Avaliação de níveis ................................................................................................................................ 619
16.5 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 623
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16.6 Limites de tolerância............................................................................................................................. 625
16.7 Controle ..................................................................................................................................................... 627
16.8 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 628
Referências ........................................................................................................................................................................ 633
Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 655
Índice .................................................................................................................................................................................. 661
17 Exposição ao Calor ................................................................................................................................................... 687
17.1 Riscos e avaliação ................................................................................................................................... 688
17.1.1 Mecanismos de transmissão de calor .......................................................................... 689
17.1.2 Interferências e erros comuns nas medições ............................................................ 693
17.2 Termômetro ............................................................................................................................................. 697
17.2.1 Tipos e aplicações ................................................................................................................ 698
17.2.2 Medidor de stress térmico (IBUTG) .............................................................................. 699
17.2.3 Programação e aferição de equipamento .................................................................. 699
17.3 Anemômetro ........................................................................................................................................... 701
17.4 Higrômetro ............................................................................................................................................... 702
17.4.1 Higrômetro de absorção .................................................................................................. 703
17.4.2 Higrômetro de condensação ......................................................................................... 703
17.4.3 Higrómetro elétrico ........................................................................................................... 703
17.4.4 Higrómetro químico .......................................................................................................... 703
17.5 Cálculos aplicados ao calor ................................................................................................................ 704
17.5.1 Medições ................................................................................................................................ 705
17.5.1 Cálculos ................................................................................................................................... 706
17.5.1 Taxas de metabolismo ....................................................................................................... 710
17.5.2 Temperatura efetiva ............................................................................................................ 712
17.5.3 Temperatura de bulbo úmido ........................................................................................ 714
17.5.4 Temperatura de bulbo seco ............................................................................................. 715
17.5.5 Temperatura de globo ....................................................................................................... 715
17.5.6 Umidade relativa do ar ...................................................................................................... 716
17.6 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 718
17.7 Limites de tolerância e controle ....................................................................................................... 719
17.8 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 720
18 Radiação ...................................................................................................................................................................... 725
18.1 Definições e tipos................................................................................................................................... 726
18.1.1 Radiações não-ionizantes ................................................................................................. 727
18.1.2 Radiações ionizantes .......................................................................................................... 729
18.1.3 Unidades de medida .......................................................................................................... 731
18.2 Exposição ocupacional ........................................................................................................................ 732
18.3 Efeitos das exposições e limites de tolerância ............................................................................. 735
18.3.1 Limites de tolerância .......................................................................................................... 736
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18.3.2 Limites de tolerância para população não controlada .......................................... 738
18.4 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 738
18.4.1 Medidas preventivas .......................................................................................................... 739
18.4.2 Educação e treinamento ..................................................................................................740
18.4.3 Uso de Equipamento de Proteção ................................................................................. 741
18.4.4 Utilização de equipamento adequado para esta finalidade ................................ 742
18.4.5 Limpeza ................................................................................................................................... 742
18.4.6 Controle médico .................................................................................................................. 742
19 Vibração ....................................................................................................................................................................... 745
19.1 Tipos e definições .................................................................................................................................. 746
19.2 Exposição ocupacional e efeitos de exposição ........................................................................... 749
19.3 Faixa de frequências ............................................................................................................................. 752
19.4 Acelerômetro ........................................................................................................................................... 754
19.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 758
19.6 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 759
20 Exposição ao Frio ...................................................................................................................................................... 763
20.1 Riscos .......................................................................................................................................................... 764
20.2 Avaliação ................................................................................................................................................... 765
20.2.1 Tipos ......................................................................................................................................... 766
20.2.2 Atividades ao ar livre ......................................................................................................... 767
20.2.3 Atividade em ambientes fechados ............................................................................... 770
20.2.4 Interferências e erros comuns......................................................................................... 771
20.3 Termômetro ............................................................................................................................................. 772
20.3.1 Tipos de termômetros........................................................................................................ 773
20.3.2 Aplicação ................................................................................................................................ 774
20.4 Cálculos aplicados ao frio ................................................................................................................... 776
20.4.1 Tempo de exposição ao frio ............................................................................................. 777
20.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 779
20.6 Controle e medidas preventivas ....................................................................................................... 784
20.6.1 Controle .................................................................................................................................. 784
20.6.2 Medidas preventivas .......................................................................................................... 784
Referências ........................................................................................................................................................................ 791
Minicurrículo dos autores ........................................................................................................................................... 813
Índice .................................................................................................................................................................................. 819
21 Riscos de Acidentes ................................................................................................................................................. 847
21.1 Arranjo físico ............................................................................................................................................ 848
21.2 Espaço confinado ................................................................................................................................... 857
21.3 Tipos de riscos de acidentes .............................................................................................................. 859
21.4 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 870
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21.5 Limites de tolerância............................................................................................................................. 872
21.6 Controle de acidentes ........................................................................................................................ 873
21.7 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 874
22 Riscos Biológicos ...................................................................................................................................................... 879
22.1 Riscos biológicos - o que são? ........................................................................................................... 880
22.2 Tipos de riscos biológicos ................................................................................................................... 882
22.2.1 Bactérias .................................................................................................................................. 882
22.2.2 Vírus .......................................................................................................................................... 883
22.2.3 Fungos ..................................................................................................................................... 884
22.2.4 Outras informações importantes ................................................................................... 884
22.3 Efeitos da exposição ............................................................................................................................. 885
22.4 Limites de tolerância............................................................................................................................. 888
22.5 Controle dos riscos biológicos .......................................................................................................... 890
22.6 Medidas preventivas ............................................................................................................................. 892
23 Ergonomia .................................................................................................................................................................. 899
23.1 Definições de ergonomia .................................................................................................................... 900
23.2 Tipos de riscos ........................................................................................................................................ 906
23.3 Fisiologia dotrabalho .......................................................................................................................... 908
23.4 Doenças relacionadas .......................................................................................................................... 910
23.5 Intervenção ergonômica .................................................................................................................... 915
23.6 Biomecânica ........................................................................................................................................... 918
23.6.1 Trabalho estático x dinâmico ......................................................................................... 918
23.6.2 Esforço Dinâmico ................................................................................................................. 919
23.6.3 Alongamento muscular ................................................................................................... 919
23.7 Análise ergonômica .............................................................................................................................. 922
23.7.1 Roteiro para análise ergonômica de uma atividade ............................................... 922
23.8 Conforto – térmico, acústico e iluminação adequada no posto de trabalho .................. 925
23.9 Controle .................................................................................................................................................... 926
23.10 Medidas preventivas ......................................................................................................................... 928
23.10.1 Recomendações de ergonomia para utilização correta de músculos e do 
sistema locomotor ........................................................................................................................... 928
23.10.2 Orientações para uso da postura em pé ................................................................... 928
23.10.3 Orientações para uso da postura sentada ............................................................... 929
23.10.4 Orientações para uso da postura semissentado.................................................... 929
Referências ........................................................................................................................................................................ 933
Minicurrículo dos Autores ........................................................................................................................................... 955
Índice .................................................................................................................................................................................. 961
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10
leiaute de ambientes
Ninguém espera uma emergência ou um desastre, especialmente um daqueles que os afete 
particularmente ou ao seu negócio. No entanto, a verdade é que as emergências e os acidentes 
podem acontecer a todos, a qualquer momento e em qualquer lugar. Existem ameaças e riscos 
sobre trabalhadores, clientes ou sobre o público em geral, que podem causar interrupções, 
quebras na produção ou mesmo danos físicos ou ambientais. 
O mapa de abandono de área ou evacuação é um plano que aborda todas as potenciais situ-
ações de risco que poderão ocorrer no seu local de trabalho, mostrando um plano de rota para 
um local seguro, já o mapa de risco, mostra o potencial de risco e quais são eles. 
Os riscos são simbolizados por cores normatizadas para a sua melhor interpretação. Nesta 
primeira etapa de estudo, serão apresentados de forma clara: a finalidade do mapa de aban-
dono de área, o mapa de risco, a simbologia das cores, o leiaute de área e os símbolos de alerta 
com representações gráficas de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre 
a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial). Pois estes fatores são capazes de 
acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças de trabalho.
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) utilizar croqui e leiaute em planta baixa, com escala e legenda, para indicação de rotas de 
fuga e sinalização;
b) calcular indicadores estatísticos de segurança, meio ambiente e saúde; 
c) definir estratégias para divulgação dos dados estatísticos; 
d) divulgar o relatório conclusivo com dados estatísticos para a organização;
e) elaborar mapa de riscos; 
f) identificar os equipamentos de proteção a serem utilizados conforme o ambiente de tra-
balho; 
g) identificar a simbologia de cores, traçados e figuras utilizadas em saúde e segurança do 
trabalho.
Pelo que você pôde perceber, muitas informações serão fornecidas neste primeiro capítulo 
de estudo. Faça da sua aprendizagem um processo de construção do conhecimento por meio 
de muitas descobertas.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3350
10.1 mapa de abandono de Área
Cardella (2008) define que a melhor forma, em uma situação de crise, é a de 
se preparar para uma situação de emergência antes que aconteça. O mesmo co-
menta que poucas pessoas conseguem pensar clara e logicamente em momen-
tos de emergência, por isso, é importante fazê-lo em antecipação, enquanto há 
tempo para tanto. 
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 FIQUE 
 ALERTA
Tudo o que você investir em antecipação resultará em be-
nefícios em uma situação inesperada. É muito importante 
criar situações hipotéticas, com os piores casos que po-
dem acontecer em uma empresa. 
Segundo Seito et al. (2008), pergunte a si próprio o que faria se acontecesse o 
pior. 
a) O que é um incêndio em uma sala de caldeira ou em um depósito de produ-
tos químicos inflamável? 
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10 leiauTe de ambienTeS 351
b) E se houvesse um vento forte e o telhado da sua empresa voasse? 
c) O que você faria se durante o transporte de um produto perigoso houvesse 
um acidente e o produto se espalhasse pela estrada?
Uma vez que você tenha identificado os perigos, precisa considerar a forma 
como estes podem afetar os trabalhadores e de que forma poderá resolvê-los. 
Para tanto, você deve montar um plano de abandono ou evacuação de área. Mas 
como fazer isso? Vamos aprender juntos!
Para montar um plano de abandono de área e o mapa de abandono de área 
devem ser considerados os seguintes dados:
Considerando a inexistência de portas corta-fogo no edifício, 
e somando as dificuldades do planejamento, no imediato, de 
locais disponíveis e adequados para a transferência dos fun-
cionários, alunos e ou pessoas em geral existentes no local, 
este plano de abandono de área devem-se nos seguintes con-
ceitos. 
a) Tomada de decisão de evacuação, até a chegada das forças de 
socorro externas, que assumirão de imediato o comando das 
operações.
b) A decisão de evacuação do local onde ocorra o sinistro é de 
competência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
CIPA, Corpo de Bombeiros ou funcionário mais qualificado em 
serviço nesse turno.
c) A ordem de evacuação é dada verbalmente e em alta voz. Em 
caso de decisão de evacuação de todo um ambiente, deve ser 
acionado o sistema acústico de alarme.
d) O encaminhamento dos evacuados deve ser direcionado às 
portas de saída principais ou secundárias dos pisos em que se 
encontrem e, posteriormente, estes devem ser reunidos nos 
pontos de encontro (depois da saída).
e) Nos pontos de encontro devem ficar reunidos todos os funcio-
nários da empresa, bem como, os visitantes, acompanhantes, 
fornecedores e os demais. (SEITO et al., 2008, p. 103 e 104).
Ainda podem ser chamados para auxiliar: as forças de socorro externas; os fun-
cionários da empresa; os funcionários que estão de folga e aqueles mais aptos e 
que se disponibilizem para as tarefas necessárias. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3352
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A direção da empresa ou a administração poderá proceder ao reencaminha-
mento dosevacuados para outros locais em caso de necessidade. Os evacua-
dos que precisem receber assistência de outras unidades exteriores deverão ser 
acompanhados por socorristas e/ou médicos designados para o sinistro. 
 VOCÊ 
 SABIA?
Nenhuma porta de entrada, saída, ou de emergência 
de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser 
fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas 
de trabalho. (NR23)
Observe na figura a seguir um plano para montagem de um mapa de abando-
no de área. 
10 leiauTe de ambienTeS 353
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1)
Figura 1 - Plano para evacuação de pessoas
Fonte: Adaptado de Seito et al. (2008)
Segundo Seito et al. (2008), a sinalização de emergência tem como finalidade 
reduzir o risco de ocorrência de incêndio e facilitar a localização dos equipamen-
tos e das rotas de fuga para um abandono seguro da edificação. A qual deve fazer 
uso de símbolos e mensagens escritas que devem ser alocados no interior da edi-
ficação e áreas de risco.
S A Í D A D E
E M E R G Ê N C I A
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1)
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3354
A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização de emergência que 
uma edificação deve apresentar, sendo constituída por quatro categorias.
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1)
Figura 2 - Categorias de sinalização
Seito et al. (2008) comenta que a sinalização complementar tem como finali-
dades: 
a) fixação de sinalização complementar sobre a rota de fuga e áreas de riscos;
b) demarcação das áreas assegurando corredores de circulação destinados às 
rotas de saída e acesso a equipamentos de combate a incêndio, em locais 
ocupados por estacionamento de veículos, depósitos de mercadorias e má-
quinas ou equipamentos de áreas fabris; 
c) identificação de sistemas hidráulicos e hidrantes de combate a incêndio.
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A sinalização complentar deve:
a) demarcar no piso a rota de fuga;
b) divulgar mensagens específicas referente aos riscos do determinado prédio; 
c) demarcar a rota de fuga com sinais luminosos;
d) demarcar os corredores para que veículos ou máquinas não fiquem no ca-
minho, facilitando a fuga;
10 leiauTe de ambienTeS 355
e) demarcar locais de desligamento da energia elétrica, em caso de incêndio;
f) demarcar área de extintores e hidrantes, proibindo sua obstrução.
Observe na figura a seguir algumas placas de sinalização de abandono de área:
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Figura 3 - Placas de sinalização para abandono de área
 Veja agora um exemplo de fixação de sinais para abandono.
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Figura 4 - Placa de sinalização para abandono de área
 FIQUE 
 ALERTA
O mapa de abandono deve ser fixado em lugar visível e, 
de preferência, na entrada do local. Além do mapa, devem 
ser treinados todos os funcionários para um possível aban-
dono de área, indicando por onde eles devem deslocar-se 
e onde é o ponto de encontro. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3356
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Figura 5 - Mapa de abandono de área
Os mapas de abandono de área são obrigatórios. Também são usados para 
prédios de apartamentos, hotéis e órgãos públicos. 
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1)
Figura 6 - Mapa de abandono de área de apartamento
Conheça a seguir, o mapa de abandono de área da Faculdade São Sebastião, 
localizada na cidade do Rio de Janeiro.
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Figura 7 - Mapa de abandono de área
Você pôde perceber o quanto é importante o mapa de abandono de área, 
certo? Acompanhe a seguir uma situação real que levará você a compreender o 
assunto estudado até o momento e refletir sobre a importância de uma área bem 
sinalizada e preparada para situações inesperadas. 
CaSoS e relaToS
Planejamento e treinamento de pessoal fazem toda a diferença!
Era uma sexta feira e, no final do turno, todos se preparavam para ir em-
bora, quando um funcionário com pressa de ir para casa, dirigindo um ca-
minhão, perdeu-se na curva e atingiu uma tubulação de Amônia Anidra. 
Neste instante, com o vazamento que logo atingiu a cabine do caminhão, 
este perdeu os sentidos.
Um funcionário que passava próximo, logo percebeu a situação e ligou 
para o ramal de emergência localizado na portaria, repassando o que 
aconteceu e logo em seguida foi acionado o plano emergencial.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3358
Rapidamente, os funcionários começaram a sair conforme procedimen-
tos de evacuação já realizados em simulações, utilizando as placas de 
sinalização de saídas, os mapas de evacuação e saída de emergência, 
sempre indo em direção ao ponto de encontro para os funcionários (lo-
calizado longe da emergência que estava acontecendo).
Em seguida, foi direcionada toda a Brigada treinada/Bombeiros, os quais, 
com as linhas de combate montadas, jogaram água em direção ao vaza-
mento, facilitando o acesso, bem como o resgate da vítima e contendo o 
vazamento. 
Como toda a ação foi rápida, o vazamento foi controlado e o resgate do 
funcionário também foi um sucesso. Isto, é claro, devido a todos os pro-
cedimentos contidos no plano emergencial que devem ser seguidos.
Percebeu por que é obrigatório um plano de abandono? Para ser elaborado, 
é preciso atender as normas técnicas estabelecidas. Vamos saber mais sobre esse 
assunto? 
10.2 mapa de riSCo
Segundo Ponzetto (2007), o mapa de risco é uma representação gráfica de um 
conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuí-
zos à saúde dos trabalhadores.
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Figura 8 - Prejuízo nos locais de trabalho
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (ma-
teriais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho), e na for-
10 leiauTe de ambienTeS 359
ma de organização do mesmo (arranjo físico, treinamento, ritmo, método, postu-
ra, jornada e turnos de trabalho, etc.).
O mapa deve apresentar um levantamento dos pontos de risco nos diferentes 
setores das empresas, identificando situações e locais potencialmente perigosos. 
O símbolo para identificar o risco é o círculo que, dependendo da gravidade, 
pode ser classificado pelos seguintes tamanhos: pequeno, médio ou grande. 
O quadro a seguir mostra o símbolo, a proporção e a dimensão do risco.
SíMbOLO PROPORÇÃO DIMENSÃO DOS RISCOS
4 Grande
2 Médio
1 Pequeno
Quadro 1 - Quadro de gravidade
Fonte: Adaptado de CIPA UEM (2011)
Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos:
pequeno, com diâmetro de 2,5 cm;
médio, com diâmetro de 5 cm; 
grande, com diâmetro de 10 cm.
Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores:
vermelho;
verde;
marrom;
amarelo; 
azul.
 Cada grupo corresponde a um tipo de agente:
químico;
físico; 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3360
biológico; 
ergonômico; 
acidentes.
No quadro a seguir você pode visualizar toda a descrição dos riscos ambien-
tais:
GRUPO RISCOS COR DEIDENTIFICAÇÂO EXEMPLOS
01 Físicos Verde
Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações, 
ionizantes e não-ionizantes, vibrações, etc.
02 Químicos Vermelho
Poeiras, fumos, gases, vapores, névoas, neblinas, 
etc.
03 Biológicos Marrom
Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários, 
insetos, etc.
04 Ergonômicos Amarela
Levantamento e transporte manual de peso, 
monotonia, repetividade, responsabilidade, ritmo 
excessivo, posturas inadequadas de trabalho, 
trabalho em turnos, etc.
05 Acidentes Azul
Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, 
incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e 
equipamentos sem proteção, queda e animais 
peçonhentos.
Quadro 2 - Forma descritiva dos riscos ambientais
Fonte: Adaptado de CIPA UEM (2011)
Acompanhe as cores usadas no quadro do mapa de risco e de gravidade.
SIMbOLOGIA DAS CORES: O MAPA DE 
RISCOé REPRESENTADO E INDICADO 
POR CíRCULOS COLORIDOS DE TRêS 
TAMANhOS DIFERENTES, COMO 
MOSTRA A SEGUIR:
Risco Químico Leve
Risco Químico Médio
Risco Químico Elevado
Risco Biológico Leve Risco Ergonômico Leve
Risco Biológico Médio Risco Ergonômico Médio
10 leiauTe de ambienTeS 361
Risco Biológico Elevado Risco Ergonômico Elevado
Risco de Acidente Leve Risco Físico Leve
Risco de Acidente 
Médio
Risco Físico Médio
Risco de Acidente 
Elevado
Risco Físico Elevado
Quadro 3 - Mapa de risco e quadro de gravidade
Fonte: BTU UNESP, (2011)
Ainda segundo Ponzetto (2007), a ideia é que os cipeiros, em conjunto com os 
funcionários dos setores, façam a seleção apontando os principais problemas dos 
respectivos setores ou unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde 
se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no 
tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco.
 FIQUE 
 ALERTA
O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar 
os trabalhadores e as pessoas que circulam no local sobre 
os perigos existentes naquela área.
Quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual 
gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com 
cor correspondente ao risco.
Dentro dos círculos deverá ser anotado o número de trabalhadores expostos 
ao risco e o nome do risco. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3362
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Figura 9 - Exemplo de mapa de riscos
Conforme a CIPA UEM (2011), a empresa tem um prazo de 30 dias a partir do 
recebimento do levantamento para analisar e negociar os prazos e providenciar 
as alterações propostas com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Caso estes prazos 
sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.
Agora confira os passos para elaborar um mapa de risco: 
Primeiro passo: Conhecer os locais de risco da empresa o que 
é e como produz; para quem e quanto produz (direito de sa-
ber);
Segundo passo: Fazer o fluxograma (desenho de todos os lo-
cais da empresa e das etapas de produção);
Terceiro passo: Listar todas as matérias-primas e os demais 
insumos (equipamentos, tipo de alimentação das máquinas, 
etc.) envolvidos no processo produtivo;
Quarto passo: Listar todos os riscos existentes, setor por se-
tor, etapa por etapa (se forem muitos, priorizar aqueles que os 
1 NR 6
Norma Regulamentadora 6.
10 leiauTe de ambienTeS 363
trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram doenças 
ocupacionais ou do trabalho (comprovadas ou não, ou que 
haja suspeitas). Julgar importante qualquer informação do tra-
balhador. (CIPA UEM, 2011)
Confira a seguir como é um mapa de risco e gravidade.
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Figura 10 - Mapa de risco e gravidade 
Fonte: BTU UNESP (2011)
Conhecendo os tipos de riscos e as cores que são utilizadas para demonstrar 
a gravidade dos mesmos, e seguindo o passo a passo você saberá elaborar um 
mapa de risco. Prepare-se para trilhar um novo percurso de aprendizagem.
10.3 CroquiS de equipamenToS de proTeção
Muitas atividades desenvolvidas dentro das empresas precisam de equipa-
mentos capazes de proteger os trabalhadores dos eventuais riscos aos quais es-
tão expostos. Para saber quais são e onde eles devem ser usados, você deve co-
nhecer a NR 61. Veja a seguir os principais aspectos desta NR.
10.3.1 EquipamEnto dE protEção individual – Epi 
Segundo a NR 6 (2011), considera-se “equipamento de proteção individual, 
todo dispositivo, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a 
saúde e a integridade física do trabalhador”.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3364
Dentre os principais equipamentos, destacam-se: os EPIs para a cabeça, mem-
bros superiores, tronco e membros inferiores; para manuseio de produtos quími-
cos e para proteção auditiva e respiratória. Conheça as especificidades de alguns 
destes equipamentos:
Proteção para a cabeça - são os protetores faciais destinados à proteção dos 
olhos e da face contra lesões ocasionadas por partículas, respingos, vapores de 
produtos químicos e radiações luminosas intensas.
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([2
0-
-?
]) 
Existem também os capacetes de segurança para proteção do crânio.
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20
--
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)
Proteção dos membros superiores - são as luvas e/ou mangas de proteção 
que devem ser usados em trabalhos em que haja perigo de lesão.
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10 leiauTe de ambienTeS 365
 Ju
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20
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)
EPIs usados em produtos químicos - são equipamentos utilizados para pro-
dutos corrosivos, tóxicos, alergênicos, oleosos, graxos e derivados de petróleo. 
Estes equipamentos podem ser máscaras, vestimentas impermeáveis, luvas e cal-
çados adequados ao risco.
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SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3366
 Proteção auditiva - são os protetores auriculares para trabalhos realizados 
em locais em que o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR 15.
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Proteção respiratória - são equipamentos utilizados para poeira, névoas, ne-
blina, vapores, gases quando em exposições a concentrações prejudiciais à saúde 
do trabalhador, acima dos limites de tolerância.
 
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10 leiauTe de ambienTeS 367
Proteção dos membros inferiores - são os calçados de segurança para pro-
teção dos pés.
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Proteção do tronco - servem para reduzir ou eliminar os riscos de respingo ou 
impacto dos inúmeros agentes agressores.
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--
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)
Ep
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20
--
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)
Figura 11 - Aventais para proteção do tronco
Existem muitos equipamentos de proteção individual que devem ser utiliza-
dos pelos trabalhadores para garantir segurança em suas atividades, evitando 
danos à saúde. Cada atividade pode exigir que sejam oferecidos gratuitamente 
EPIs específicos. Caso tenha dúvidas sobre qual o EPI mais adequado, consulte a 
NR ou então, casas especializadas no fornecimento ou desenvolvimento desses 
equipamentos. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3368
 SAIBA 
 MAIS
Uma sugestão é consultar o site <http://www.guiadoepi.
com.br/2010v2/sst-todos-all.html>, considerado o maior 
portal de EPI do Brasil. Não deixe de conferir!
Também existem os equipamentos de proteção coletiva, este assunto você é 
convidado a estudar a partir de agora.
2.3 EquipamEnto dE protEção ColEtiva EpC
São aqueles que neutralizam a fonte do risco no lugar em que ele se manifes-
ta. Alguns deles são: os lava olhos, chuveiros, sistema de exaustão, proteção de 
máquinas, extintores, etc. 
O
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[2
0-
-?
])
 FIQUE 
 ALERTA
Saber como usar e quando usar os equipamentos coletivos 
é extremamente importante entre os trabalhadores.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre a responsabilidade do empregador e 
sobre segurança e saúde do trabalhador, consulte a obra: 
CECILIA, Silvana Louzado Lamattina. Responsabilidade do 
empregador por danos à saúde do trabalhador. Editora LTR, 
2008.
Podemos prosseguir? Você terá pela frente muitas descobertas!
10 leiauTe de ambienTeS 369
10.4 Simbologia de CoreS apliCada em SaÚde e Segurança do 
Trabalho
A NR 26 trata sobre as cores normalizadas na segurança do trabalho. As cores 
estão detalhadas nas normas brasileiras e internacionais, a fim de indicar e adver-
tir sobre os riscos existentes.Nas NBR 7195, NBR 13193 dentre outras da ABNT 
estão definidas as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para pre-
venção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando 
áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução 
de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
Confira a seguir o quadro que apresenta todas as cores utilizadas na segurança:
COR COR DE IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO
Vermelho
É usado para distinguir equipamentos de proteção e 
combate a incêndio.
Amarelo
Em canalizações, e utilizado para identificar gases não 
liquefeitos. Ex.: Nitrogênio.
Branco
É empregado em passarelas e corredores de circulação, por 
meio de faixa, áreas destinadas à armazenagem, etc.
Preto
É empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e 
combustíveis de alta viscosidade. Ex.: óleo lubrificante, etc.
Azul
É empregado em canalizações de ar comprimido, para 
indicar cuidado.
Verde
É a cor que caracteriza segurança. Empregado para 
identificar canalizações de água, chuveiros de emergência, 
armários de EPI, etc.
Laranja
É empregado para identificar canalizações de ácidos, partes 
móveis de máquinas e equipamentos, etc.
Cinza 
clara
Usado para identificar canalizações em vácuo.
Cinza
 escura
Para identificar eletrodutos.
Vermelho 
escuro
Pode ser adotado a critério da empresa, para identificar 
qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
Lilás
Usado para canalizações que contenham álcalis. Ex.: soda 
cáustica, hidróxido de amônia, etc.
Alumínio
Alumínio usado em canalizações contendo gases liquefei-
tos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Ex.: 
óleo diesel, gasolina, querosene, etc.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3370
Púrpura
Púrpura é usado para indicar os perigos provenientes das 
radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas 
nucleares. Ex.: portas e aberturas que dão acesso a locais 
onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos 
ou estão contaminados pela radioatividade. 
Marrom
Pode ser adotada a critério da empresa, para identificar 
qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
Quadro 4 - Identificação de cores na Segurança
Fonte: Adaptado da Areaseg (2011)
O uso das cores é essencial por permitir a rápida identificação, por exemplo, de 
determinados produtos químicos em tubulações, o que pode possibilitar assim 
reações mais eficientes diante de emergências. 
H
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([2
0-
-?
])
A utilização das cores é uma forma bastante eficaz, pois estas são normalizadas 
mundialmente. Desta forma, mesmo não conhecendo o idioma ou tendo dificul-
dade de interpretação de texto, os trabalhadores e visitantes podem identificar os 
perigos a que podem estar expostos. 
 Ao fazer uso das cores nas empresas, deve-se ter a preocupação com a fadiga 
visual ou outras situações que causem desconforto ou confusão aos trabalhado-
res.
Para que a utilização das cores obtenha o resultado desejado e que a práti-
ca seja perene, é importante o desenvolvimento de um programa de sinalização 
para segurança e saúde no trabalho.
2 DIRIMIDAS
O que foi esclarecido, 
decidido e/ou resolvido.
10 leiauTe de ambienTeS 371
 FIQUE 
 ALERTA
Lembre-se que todos os trabalhadores devem ser infor-
mados e treinados para que identifiquem as cores e seus 
significados adequadamente.
Todos os técnicos de segurança do trabalho devem conhecer a NR 26 e serem 
treinados para que consigam fazer o levantamento das máquinas, equipamentos 
e instalações e definir de forma padronizada das cores a serem adotadas. As pos-
síveis dúvidas que certamente surgirão, deverão ser dirimidas2 antes do início das 
pinturas.
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([2
0-
-?
])
Segundo a NR 26 os corpos das máquinas deverão ser pintadas de branco, 
preto ou verde. As canalizações industriais (para condução de líquidos e gases) 
deverão receber, em toda a sua extensão, a aplicação das cores determinadas por 
esta norma. Já a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais. 
Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (concentra-
ção, temperatura, pressões, pureza etc.), a diferenciação deve ser feita por meio 
de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. 
 FIQUE 
 ALERTA
A identificação por meio de faixas deverá ser feita de 
modo que possibilite facilmente a sua visualização em 
qualquer parte da canalização. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3372
Os acessórios das tubulações devem ser pintados nas cores básicas, de acordo 
com a natureza do produto a ser transportado. O sentido de transporte do fluído, 
quando necessário, será indicado por meio de seta pintada em cor de contraste 
sobre a cor básica da tubulação. Para fins de segurança, os depósitos ou tanques 
fixos que armazenem fluídos deverão ser identificados pelo mesmo sistema de 
cores que as canalizações. Recomenda-se que, na elaboração da normalização 
por uso de cores, sejam previstas ações de benchmarking3 visando conhecer ex-
periências de organizações que já adotam de forma padronizada as cores como 
ferramenta para a prevenção de acidentes. 
A NBR 7195 destaca as cores normalizadas no Brasil e aplicadas em todos os 
países que fazem parte da OIT (Organização Internacional do Trabalho). 
Agora acompanhe as especificações de cada uma das cores citadas pela NR 
26. Vamos lá?
 
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e apa-
relhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria 
para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o ama-
relo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa alerta). 
É empregado para identificar:
a) caixa de alarme de incêndio;
b) hidrantes;
c) bombas de incêndio;
d) sirenes de alarme de incêndio;
e) caixas com cobertores para abafar chamas;
f) extintores e sua localização;
g) indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extin-
tor);
h) localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, 
suporte, moldura da caixa ou nicho);
i) baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
j) tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
k) transporte com equipamentos de combate a incêndio;
l) portas de saídas de emergência;
3 bEnchmarkIng
Processo contínuo de 
comparação dos produtos, 
serviços e práticas 
empresariais entre os mais 
fortes concorrentes ou 
empresas reconhecidas 
como líderes. É um processo 
de pesquisa que permite 
realizar comparações de 
processos e práticas.
10 leiauTe de ambienTeS 373
m) rede de água para incêndio (sprinklers);
n) mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
D
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 F
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es
 (2
01
1)
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência 
de perigo:
a) nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quais-
quer outras obstruções temporárias;
b) em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.
 O amarelo deve ser utilizado em canalizações, para identificar gases não 
liquefeitos. Além disto, deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assina-
lando:
a) partes baixas de escadas portáteis;
b) corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem 
risco;
c) espelhos de degraus de escadas;
d) bordas desguarnecidas de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, 
etc.) e de plataformas que não possam ter corrimões;
e) bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham verticalmente;
f) faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento;
g) meios-fio, onde haja necessidade de chamar atenção;
h) paredes de fundo de corredores sem saída;
i) vigas colocadas à baixa altura;
j) cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, 
etc.;
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3374
k) equipamentos de transporte e manipulação de material, tais como: empi-
lhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, vagonetes,reboques, etc.;
l) fundos de letreiros e avisos de advertência;
m) pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipa-
mentos em que se possa esbarrar;
n) cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
o) bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
p) comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
q) Parachoques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. (NR 26, 
2011)
Segundo a NR 26 (2011), listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos 
serão usados sobre o amarelo quando houver necessidade de melhorar a visibili-
dade da sinalização.
E o branco? Confira onde é utilizado.
O branco será empregado em:
a) passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e lar-
gura);
b) direção e circulação, por meio de sinais;
c) localização e coletores de resíduos;
d) localização de bebedouros;
e) áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a 
incêndio ou outros equipamentos de emergência;
f) áreas destinadas à armazenagem;
g) zonas de segurança.
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combus-
tíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, 
piche, etc.). O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado 
a este, quando condições especiais o exigirem. 
10 leiauTe de ambienTeS 375
O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado 
a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permane-
cer fora de serviço. Também é empregado em barreiras e bandeirolas de ad-
vertência a serem localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de 
energia dos equipamentos.
Além disto, será também empregado em:
a) canalizações de ar comprimido;
b) prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em ma-
nutenção;
c) avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.
O verde é a cor que caracteriza “segurança”. Deverá ser empregado para 
identificar:
a) canalizações de água;
b) caixas de equipamento de socorro de urgência;
c) caixas contendo máscaras contra gases;
d) chuveiros de segurança;
e) macas;
f) fontes lavadoras de olhos;
g) quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.;
h) porta de entrada de salas de curativos de urgência;
i) localização de EPI; 
j) caixas contendo EPI;
k) emblemas de segurança;
l) dispositivos de segurança;
m) mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3376
O laranja deverá ser empregado para identificar:
a) canalizações contendo ácidos;
b) partes móveis de máquinas e equipamentos;
c) partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou 
abertas;
d) faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
e) faces externas de polias e engrenagens;
f) botões de arranque de segurança;
g) dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
A cor púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radia-
ções eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser emprega-
da a púrpura em:
a) portas e aberturas que dão acesso a locais onde são manipulados ou arma-
zenados materiais radioativos ou materiais contaminados pela radioativida-
de;
b) locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contamina-
dos;
c) recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipa-
mentos contaminados;
d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações ele-
tromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
A cor lilás deverá ser usada para indicar canalizações que contenham álcalis. As 
refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. 
Temos também a cor cinza, lembra? Confira onde é usada. Segundo a NR 26 
(2011),
10 leiauTe de ambienTeS 377
A cor cinza é identificada em duas tonalidades, clara e escura. 
a) cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;
b) cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.
A cor alumínio será utilizada em canalizações contendo gases liquefeitos, infla-
máveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex.: óleo diesel, gasolina, querosene, 
óleo lubrificante, etc.). 
E por último temos a cor marrom. Segundo a NR 26 (2011),
A cor marrom pode ser adotada, a critério da empresa, para identificar qual-
quer fluído não identificável pelas demais cores.
Os corpos das máquinas deverão ser pintados em branco, preto ou verde e 
as canalizações industriais, para condução de líquidos e gases, deverão receber 
a aplicação de cores, em toda sua extensão, a fim de facilitar a identificação do 
produto e evitar acidentes.
Obrigatoriamente, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das 
demais. Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada (con-
centração, temperatura, pressões, pureza, etc.), serão utilizadas faixas de cores 
diferentes, aplicadas sobre a cor básica. 
A identificação por meio de faixas deverá ser feita de modo que possibilite 
facilmente a sua visualização em qualquer parte da canalização. Todos os acessó-
rios das tubulações serão pintados nas cores básicas, de acordo com a natureza 
do produto a ser transportado. 
O sentido de transporte do fluído, quando necessário, será indicado por meio 
de seta pintada em cor de contraste sobre a cor básica da tubulação. Para fins 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3378
de segurança, os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão ser 
identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. 
Segundo a NR 26 (2011) a rotulagem de identificação de risco de produtos 
químicos classificados como perigosos a segurança e saúde dos trabalhadores 
deve utilizar procedimentos definidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado 
de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das 
Nações Unidas. 
Esta mesma norma regulamentadora diz que para os símbolos de identifica-
ção dos recipientes na movimentação de materiais no transporte terrestre, ma-
rítimo, aéreo e intermodal, deverão seguir as normas técnicas sobre simbologia 
vigentes no país.
10.4.1 rotulagEm prEvEntiva
A rotulagem dos produtos perigosos ou nocivos à saúde deverá ser feita se-
gundo as normas constantes deste item. 
Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas em ter-
mos simples e de fácil compreensão. A linguagem deverá ser prática, não se ba-
seando somente nas propriedades inerentes a um produto, mas dirigida de modo 
a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e armazenagem do produto. 
Onde possam ocorrer misturas de duas ou mais substâncias químicas, com 
propriedades que variem em tipo ou grau daquelas dos componentes conside-
rados isoladamente, o rótulo deverá destacar as propriedades perigosas do pro-
duto final. 
Th
ai
se
 S
ib
el
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So
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es
 ([
20
--
?]
)
10 leiauTe de ambienTeS 379
Nos rótulos deverão constar os seguintes tópicos: 
a) nome técnico do produto;
b) palavra de advertência, designando o grau de risco;
c) indicações de risco;
d) medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;
e) primeiros socorros;
f) informações para médicos, em casos de acidentes;
g) instruções especiais em caso de fogo, derrame ou vazamento, quando for 
o caso.
No cumprimento do disposto no item citado anteriormente, devem-se 
adotar os seguintes procedimentos para cada um deles:
a) o nome técnico completo, o rótulo especificando a natureza do produto 
químico. 
Exemplos: “ÁCIDO CORROSIVO”, “COMPOSTO DE CHUMBO”.
Em qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para 
permitir a escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente.
b) as palavras de advertência que devem ser usadas são: 
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 12 - Palavras de advertência
c) as indicações deverão informar sobre os riscos relacionados ao manuseio de 
uso habitual ou razoavelmente previsível doproduto. 
“EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS”
“NOCIVO SE ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE”
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3380
d) medidas preventivas - têm por finalidade estabelecer outras medidas a se-
rem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados.
“MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS ABERTAS” 
 “EVITE INALAR A POEIRA”
e) primeiros socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da 
chegada do médico. Pode ser informado o ramal de emergência, como tele-
fone dos Bombeiros e do Ambulatório da empresa. (NR 26, 2011) 
Nesta etapa você observou que a sinalização é primordial em um ambiente de 
trabalho, porém ela precisa seguir uma padronização técnica segundo a Norma 
Regulamentadora NR 26. Por este motivo, todo esse conteúdo foi apresentado. 
Como Técnico em Segurança do Trabalho você precisará identificar corretamente 
toda e qualquer sinalização em uma empresa.
10.5 SímboloS uTilizadoS em Segurança do Trabalho
Segundo Trabalho Hoje (2011), nos interiores e exteriores das empresas e ins-
tituições, os avisos e informações referentes à segurança devem existir de forma 
que possam ser vistos e lidos rapidamente, auxiliando as pessoas a atuarem em 
conformidade com os procedimentos de segurança.
Ainda de acordo com Trabalhohoje (2011), os símbolos e sinais foram criados 
para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a serem cum-
pridos nas diversas situações que possam ocorrer nos locais de trabalho ou em 
lugares públicos. 
Sinais de perigo e atenção indicam situações de risco potencial, de acordo 
com o pictograma4 inserido no sinal. Alguns sinais são representados nas figuras 
a seguir.
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 13 - Placas com símbolos de atenção
4 PICTOGRAMA
Desenho esquemático 
normalizado, destinado a 
significar, especialmente, 
em locais públicos, certas 
indicações simples (p. ex., 
direção da saída, interdição 
de fumar, localização dos 
banheiros públicos etc.).
10 leiauTe de ambienTeS 381
Confira a seguir alguns sinais de perigos:
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 14 - Placas com símbolos de perigo
A figura a seguir mostra placas com símbolos de atenção para serem coloca-
das onde possa haver riscos momentâneos, veja:
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 15 - Placas com símbolos de atenção ou perigos
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3382
Conheça alguns símbolos e placas de sinalização que devem ser fixados em 
paredes e piso.
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 16 - Placas com símbolos de atenção ou perigos
Ainda temos algumas placas com símbolos de segurança, confira:
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
1)
Figura 17 - Placas com símbolos de segurança
10 leiauTe de ambienTeS 383
Segundo TrabalhoHoje (2011) e Mattos et al. (2011), nas empresas, institui-
ções ou locais de trabalho, a sinalização desempenha um papel importante por-
que informa aos trabalhadores sobre os vários riscos a que estão expostos ou sub-
metidos, em função das suas atividades. A sinalização leva a atitudes preventivas 
e de proteção, reduzindo o risco de acidentes.
Conforme a NBR 13434-2 (2011) e NR26 os sinais devem ser instalados em local 
bem iluminado, à altura dos olhos e em posições apropriadas. Também devem 
ser visíveis e sem impedimentos à sua visibilidade. 
A NBR 13434-2 (2011) comenta que, em caso de falta de iluminação a sinaliza-
ção de segurança deve receber luz ou iluminação artificial.
Su
nd
ee
p 
G
oe
l (
[2
0-
-?
])
 Recomenda-se o uso de cores fosforescentes ou materiais refletores. Já se-
gundo a NR 26, em caso de falta de energia elétrica da rede, os dispositivos de 
sinalização devem assegurar uma alimentação alternativa de emergência.
Segundo a NR 26 e a NBR 13434-2 (2011) o sinal luminoso ou acústico deve 
funcionar durante o tempo que a situação de risco assim o exigir. 
10.6 eSTaTíSTiCaS de aCidenTeS (Taxa de FrequênCiaS de 
aCidenTeS, Taxa de graVidade de aCidenTeS, horaS-homem de 
expoSição aoS riSCoS de aCidenTeS, diaS perdidoS, diaS debiTadoS, 
Tempo CompuTado médio do ano)
Conforme a NBR 14280, nos dados estáticos devem estar computados os aci-
dentes dos funcionários contratados pela própria empresa e também dos funcio-
nários contratados de empresas terceirizadas. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3384
Ch
ad
 B
ak
er
 ([
20
--
?]
)
Segundo Mattos et al. (2011), os acidentes de trabalho são aqueles que po-
dem ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, internamente ou 
de trajeto, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cau-
se morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o tra-
balho. 
Mattos et al. (2011), comenta que é de fundamental importância a leitura da 
norma técnica da ABNT NBR 14280 (Cadastro de Acidentes). A fixação destes con-
ceitos ajudará no preenchimento dos quadros III, IV, V e VI. 
Dados importantes para elaborar a estatística de acidentes (NBR 14280, 2001): 
as estatísticas de acidentes servem para conhecer e divulgar dados importantes 
sobre a situação dos acidentes ocorridos na empresa.
 
M
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20
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)
10 leiauTe de ambienTeS 385
Estas informações servem para alertar os trabalhadores e estimular seu inte-
resse, ajudando-os a adquirir a consciência da segurança.
A NBR 14280 descreve as definições de acidentes, as incapacidades para análi-
se e calcula as estatísticas de acidentes (taxa de frequência de acidentes, taxa de 
gravidade de acidentes, horas-homem de exposição aos riscos de acidentes, dias 
perdidos, dias debitados, tempo computado médio do ano debitados, tempo 
computado médio do ano). Para compreender melhor como essas informações 
são tratadas pela área da segurança, faz-se necessário compreender alguns con-
ceitos como os descritos na NBR 14.280:
acidente pessoal: é aquele cuja caracterização depende de existir acidenta-
do cuja conseqüência será a lesão do trabalhador envolvido;
acidente de trajeto: é o acidente sofrido pelo empregado no percurso da 
residência para o trabalho ou deste para aquela;
acidente impessoal: é aquele cuja caracterização independe de existir aci-
dentado de ocorrência eventual que resultou ou poderia ter resultado de lesão 
pessoal;
acidentado: é o trabalhador vítima de acidente;
lesão imediata: é a lesão que se verifica imediatamente após a ocorrência 
do acidente;
lesão mediata (tardia): é a lesão que não se verifica imediatamente após a 
exposição à fonte da lesão. Caso seja caracterizado o nexo causal, isto é, a rela-
ção da doença com o trabalho, ficará caracterizado como doença ocupacional, 
e, neste caso, admite-se a preexistência de uma “ocorrência ou exposição con-
tínua ou intermitente”, de natureza acidental, sendo registrada como acidente 
de trabalho, nas estatísticas de acidentes;
incapacidade permanente total: é a perda total de capacidade de traba-
lho, em caráter permanente, exclusive a morte; esta incapacidade corresponde 
à lesão que, não provocando a morte, impossibilita o acidentado, permanente-
mente, de exercer ocupação remunerada ou da qual decorre a perda total do 
uso dos seguintes elementos: 
a) ambos os olhos;
b) um olho e uma das mãos;
c) um olho e um pé;
d) ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e um pé;
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3386
incapacidade permanente parcial: é a redução parcial da capacidade de 
trabalho, em caráter permanente; 
incapacidade temporária total: é a perda total da capacidade de trabalho 
de que resulte um ou mais dias perdidos, executados a morte, a incapacidade 
permanente parcial e a incapacidade permanente total; 
acidente com perda de tempo ou lesão incapacitante: é o acidente pes-
soal que impede o trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil imediato ao 
do acidente de que resulte incapacidade permanente. Este tipo de lesão pode 
provocar morte, incapacidade;
acidente sem perda de tempo (sem afastamento): é o acidente pessoal 
cuja lesãonão impede que o trabalhador retorne ao trabalho no dia imediato 
ao do acidente, desde que não haja lesão incapacitante;
morte (óbito): cessação da capacidade de trabalho pela perda de vida, in-
dependente do tempo decorrido desde a lesão;
dias perdidos (Dp): são os dias de afastamento de cada acidentado, con-
tados a partir do primeiro dia de afastamento até o dia anterior ao do dia de 
retorno ao trabalho, segundo a orientação médica;
dias debitados (Dp) (ou dias a debitar): são os dias que devem ser debita-
dos devido à morte ou incapacidade permanente, total ou parcial. No caso de 
morte ou incapacidade permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) 
dias; por incapacidade permanente parcial, os dias a serem debitados devem 
ser retirados da norma brasileira ABNT NBR 14.280 (Cadastro de Acidentes), 
mesmo que os dias efetivamente perdidos sejam maiores do que o número de 
dias a debitar ou até mesmo quando não haja dias perdidos;
Segundo Mattos et al. (2011 p. 27), indicadores recomendados pela OIT – são: 
a taxa de frequência e a taxa de gravidade.
a) Taxa de frequência (F): É o número de acidentes ou acidentados (com e 
sem lesão) por milhão de horas-homem de exposição ao risco, em determi-
nado período.
10 leiauTe de ambienTeS 387
É calculada pela equação:
F=
n x 1.000.000
h
Onde:
F = é o resultado da divisão; (freqüência)
N = é o número de acidentes;
H = representa as horas-homem de exposição ao risco.
Segundo Mattos et al. (2011) a taxa de gravidade visa relatar, em relação a um 
milhão de horas-homem de exposição ao risco, os dias perdidos por todas as víti-
mas acidentadas que tiveram incapacidade permanente. Não devem ser conside-
rados os dias perdidos, mas apenas os debitados, a não ser no caso de o aciden-
tado perder número de dias superior ao debitado pela lesão permanente sofrida.
Embora a NBR1428 (2001) recomende como denominador o uso de homem-
-hora de exposição ao risco, no Brasil utilizam-se horas-homens trabalhadas. Des-
ta forma, o cálculo poderá apresentar um impacto bem menor nos resultados, 
pois o total de horas-homens trabalhadas é maior que o total de horas-homem 
de exposição ao risco.
b) Taxa de gravidade (G): 
É o tempo computado por milhão de horas-homem de exposição ao risco. 
Deve ser expressa em números inteiros e calculada pela equação:
G = T x 1. 000. 000
H
Onde: 
G = é a taxa de gravidade;
T = é o tempo computado;
H = representa as horas-homem de exposição ao risco.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3388
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20
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)
Para NBR1428 (2001) o tempo computado consiste no tempo contado em dias 
perdidos, pelos acidentados, com incapacidade temporária total mais os dias de-
bitados das vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial.
Os dias perdidos são os ocorridos por afastamento do trabalho em virtude de 
lesão pessoal, excetuados o dos acidentes e o da volta ao trabalho.
Cálculo de horas-homem de exposição ao risco: as horas-homem são calcu-
ladas pelo somatório das horas de trabalho de cada empregado. 
Acompanhe os dados a seguir para realizar posteriormente os cálculos.
horas de exposição ao risco: as horas de exposição devem ser extraídas das 
folhas de pagamento ou quaisquer outros registros de ponto, consideradas ape-
nas as horas trabalhadas, inclusive as extraordinárias.
horas estimadas de exposição ao risco: quando não se puder determinar o 
total de horas realmente trabalhadas, elas deverão ser estimadas multiplicando-
-se o total de dias de trabalho pela média do número de horas trabalhadas por 
dia.
Na impossibilidade absoluta de se conseguir o total de homem-hora de ex-
posição ao risco, arbitra-se5 em 2000 horas-homem anuais a exposição do risco 
para cada empregado. (NBR 14280)
5 ARBITRA-SE
Julgar.
10 leiauTe de ambienTeS 389
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])
Taxa de frequência de acidentes: número de acidentes por milhão de ho-
ras-homem de exposição ao risco, em determinado período.
Taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento: núme-
ro de acidentados com lesão, com afastamento por milhão de horas-homem de 
exposição ao risco, em determinado período.
Taxa de frequência de acidentados com lesão sem afastamento: núme-
ro de acidentados com lesão sem afastamento por milhão de horas-homem de 
exposição ao risco, em determinado período. 
Segundo Mattos et al. (2011) e NBR1428 (2001), os dias perdidos são o total 
de dias em que o acidentado fica incapacitado para o trabalho em consequên-
cia de acidente com incapacidade temporária. Os dias perdidos são dias corridos, 
contados do dia imediato ao dia do acidente até o dia da alta médica. Portanto, 
na contagem dos dias perdidos se incluem os domingos, os feriados ou qualquer 
outro dia em que não haja trabalho na empresa. 
Acompanhe algumas observações importantes:
a) Conta-se também qualquer outro dia completo de incapacidade ocorrido 
depois do retorno ao trabalho que seja em consequência do mesmo aciden-
te.
b) Contar-se-ão os dias de afastamento do acidentado, cujo acidente fora con-
siderado inicialmente sem afastamento e que, por justa razão, passar a ser 
incluído entre os acidentes com afastamento.
c) No caso do item anterior, a contagem dos dias perdidos será iniciada no dia 
da comunicação do agravamento da lesão. 
d) Dias perdidos transportados são os dias perdidos durante o mês por aciden-
tado do mês anterior (ou dos anteriores).
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3390
e) Dias debitados por redução da capacidade ou morte: são os dias que con-
vencionalmente se atribuem aos casos de acidentes de que resultem incapa-
cidade permanente total ou incapacidade permanente parcial, representan-
do a perda total ou a redução da capacidade para o trabalho.
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])
Segundo Mattos et al. (2011) podem ser considerados como “dias debitados” 
aqueles números de dias que são atribuídos a cada acidentado em um só aciden-
te, conforme:
a) Acidente com incapacidade temporária: os dias debitados correspondem 
aos dias perdidos.
b) Acidente com incapacidade permanente parcial: os dias computados cor-
respondem à soma dos dias debitados por redução de capacidade, até o li-
mite de 4.500 dias.
c) Acidentes com incapacidade permanente total: os dias computados corres-
pondem há 6.000 dias (dias debitados).
d) Acidentes com morte: os dias computados correspondem há 6.000 dias 
(dias debitados). São os dias que devem ser debitados devido à morte ou 
incapacidade permanente, total ou parcial. No caso de morte ou incapacida-
de permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) dias; por incapa-
cidade permanente parcial. Os dias a serem debitados devem ser retirados 
da norma brasileira NBR1428 (2001) (Cadastro de Acidentes), mesmo que os 
dias efetivamente perdidos sejam maiores do que o número de dias a debi-
tar ou até mesmo quando não haja dias perdidos;
6 COEFICIENTE
Número que indica 
quantas vezes ocorre 
determinado vento dentro 
de determinado tempo ou 
conjunto de eventos.
10 leiauTe de ambienTeS 391
O coeficiente6 de gravidade anual (dias perdidos) deve ser obtido do dia 01 
janeiro a 31 de dezembro. Os dias perdidos poderão ser obtidos com o médi-
co do trabalho que atendeu os trabalhadores da referida indústria, referente aos 
números de dias de afastamento, a fim de permitir o encerramento definitivo da 
estatística.
Para compreender melhor o assunto, confira o exemplo a seguir:
a) Em uma empresa ocorrem três acidentes em um mês, com perda de tempo, 
nos dias 5, 15 e 25. 
b) Os acidentados retornaram ao serviço, respectivamente, nos dias 20, 22 e 
30. 
c) O primeiro acidentado, resultou uma incapacidade parcial e permanente a 
que correspondem 300 dias debitados. 
d) Sendo o total de horas/homens trabalhadas igual a 250.000, os coeficientes 
de frequência (T.F.) e de gravidade (T.G.) serão iguais a:
T. F. = 3 x 1.000. 000 = 12, 00
250. 000
T. G. = (14 + 6 + 5 + 300) x 1. 000. 000 = 1. 300
250. 000
Segundo Mattos etal. (2011) sempre se deve fazer um levantamento comple-
to dos fatores envolvidos nos acidentes, para orientar os pontos que apresenta-
rem prioridade para a prevenção de acidentes. Assim devem ser analisados:
a) Agente da lesão
Objetos, máquinas, ferramentas, materiais, substâncias associadas diretamen-
te com a lesão, etc.
b) Parte do agente
Parte específica do agente mais estreitamente associada à lesão (fio de corte 
da ferramenta, degrau de escada, etc.)
c) Tipo de acidente
Quedas do mesmo nível, quedas de nível diferente, prensados entre, prensa-
dos sob, batidas contra, envenenamento, esforço excessivo, etc.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3392
d) Parte do corpo atingida
Cabeça, face, olhos, membros superiores, tórax, região lombar, membros in-
feriores, etc.
Através dos dados colhidos em fichas de acidentes pode-se levantar um qua-
dro estatístico, como nos exemplos demonstrados nas tabelas a seguir: 
Tabela 1 - Dados de lesão
AGENTE DA LESÃO %
Máquinas (tornos, fresadoras, etc.) 40,00
Ferramentas Elétricas (furadeiras, parafusadeiras, etc.) 15,00
Ferramentas Manuais (chaves de grifo, chaves de bocas, etc.) 10,00
Transmissões Mecânicas (engrenagem, polias, etc.) 15,00
Escadas 10,00
Veículos (empilhadeiras, tratores, etc.) 5,00
Substâncias Químicas (cloro, óleos, etc.) 5,00
Tabela 2 - Dados de tipos acidente
TIPO DE ACIDENTE %
Corte (na ferramenta da máquina e corte no cavaco) 30,00
Corte (na broca) 20,00
Esforço excessivo 20,00
Contato com partes movidas 10,00
Queda do mesmo nível 10,00
Queda de nível diferente 5,00
Queimadura por agente químico 5,00
Tabela 3 - Dados da parte do corpo acidentado
PARTE DO CORPO %
Dedos 15,00
Mãos 20,00
Região lombar 15,00
Pés 20,00
Artelhos 10,00
Cabeça 10,00
Olhos 5,20
Face 4,80
10 leiauTe de ambienTeS 393
Tabela 4 - Tabela de dias debitados NBR 14280
NATUREZA AVALIAÇÃO PERCENTUAL DIAS DEbITADOS
Morte 100 6.000
Incapacidade total e permanente 100 6.000
Perda da visão de ambos os olhos 100 6.000
Perda da visão de um olho 30 1.800
Perda do braço acima do cotovelo 75 4.500
Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3.600
Perda da mão 50 3.000
Perda do primeiro quirodátilo (polegar) 10 600
Perda de qualquer outro quirodátilo (dedo) 05 300
Perda de dois outros quirodátilos 12,5 750
Perda de três outros quirodátilos 20 1.200
Perda de quatro outros quirodátilos 30 1.800
Perda do primeiro quirodátilo e qualquer 
outro
20 1.200
Perda do primeiro quirodátilo e dois outros 25 1.500
Perda do primeiro quirodátilo e três outros 33,5 2.000
Perda do primeiro quirodátilo e quatro 
outros
40 2.400
Perda da perna acima do joelho 75 4.500
Perda da perna no joelho ou abaixo dele 50 3.000
Perda do pé 40 2.400
Perda do primeiro pododátilo (dedo grande) 
ou de dois outros ou mais pododátilos 06 300
Perda do primeiro pododátilo de ambos os 
pés
10 600
Perda de qualquer outro pododátilo 00 00
Perda da audição de um ouvido 10 600
Perda da audição de ambos os ouvidos 50 3.000
O tempo computado médio do ano tem a mesma finalidade da estatística 
mensal, mas abrange dados de todos os meses do ano.
Data de encerramento da estatística:
a) O mês estatístico se encerra no último dia de cada mês.
b) O ano estatístico se encerra no dia 31 de dezembro.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3394
Você viu como esse assunto é importante para sua prática diária? Saber iden-
tificar quais são os custos dos acidentes de trabalho e como se chega a eles, con-
tribui para a tomada de decisão visando à atuação preventiva e /ou a redução 
desses valores.
Note que calcular a taxa de frequência, de gravidade de acidentes, de horas-
-homem de exposição ao risco de acidentes, os dias perdidos e os dias debitados, 
bem como, o tempo computado por ano é de suma importância para um técnico 
de segurança. Saber com clareza quais são os custos de um acidente de trabalho 
permite que o profissional da segurança argumente junto à direção da empresa, 
salientando que é mais fácil e mais barato investir na prevenção do que ter que 
remediar uma situação complicada e com custos altíssimos. Lembre-se que é me-
lhor prevenir a remediar!
reCapiTulando
Nesta etapa de estudo você conheceu as melhores formas para atuar 
numa situação de crise ou risco, ou seja, preparou-se para uma emergên-
cia antes que ela venha a acontecer. A grande maioria das pessoas não 
consegue pensar com calma numa situação de crise e, por isso, é neces-
sário fazer o que for possível antecipadamente. 
É importante trabalhar com cenários hipotéticos, visando à simulação de 
situações de crise para a elaboração de uma estratégia que será colocada 
em prática, quando a situação assim o exigir.
Aqui você teve a oportunidade de conhecer como calcular os custos de 
um acidente e quais são os aspectos que devem ser computados nestes 
valores. O próximo assunto são as tecnologias em saúde e segurança do 
trabalho, então reúna motivação e autonomia para trilhar novos cami-
nhos do conhecimento. 
10 leiauTe de ambienTeS 395
11
Tecnologias em Saúde e Segurança 
do Trabalho
Há tempos não tão remotos, os profissionais de segurança exerciam suas funções utilizando 
em muitos casos treinamentos básicos adquiridos em ocupações anteriores. Por exemplo, o 
responsável pela proteção contra incêndios de uma instalação possuía formação de bombeiro; 
o responsável pela segurança física era policial e o responsável pela segurança industrial tinha 
formação médica ou, na melhor das hipóteses, de higienista ocupacional. Na maioria dos casos, 
essas três funções eram executadas por um só profissional, que poderia ser bombeiro, policial 
ou médico. 
Atualmente, os diversos ramos da segurança usam em larga escala recursos profundamente 
tecnológicos. Na proteção contra incêndios, a engenharia de segurança do trabalho utiliza mé-
todos científicos na análise de projeto de instalações e equipamentos seguros. O engenheiro 
ou técnico de segurança do trabalho não apenas se preocupa com os riscos de incêndio e a 
segurança da vida humana, mas também com o bem estar do trabalhador e todos os eventuais 
riscos.
Ao final do estudo você terá subsídios para:
a) indicar o uso de equipamentos e dispositivos de segurança, de saúde e segurança do 
trabalho;
b) realizar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes de riscos ambientais;
c) quantificar os riscos de acordo com sua severidade, intensidade e extensão;
d) utilizar técnicas e métodos científicos de medições e amostragem de agentes ambientais.
A partir de agora você é convidado a embarcar em mais uma viagem do conhecimento, 
onde todos os caminhos levam a novas descobertas de aprendizagem.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3398
11.1 eVolução induSTrial
Você já parou para pensar na inovação tecnológica que acontece nos últimos 
tempos? 
Segundo Araujo (2011), o significado de inovação tecnológica é o desenvolvi-
mento e introdução de novidade. A empresa deve inovar em tecnologia para se 
tornar competitiva e aumentar seus resultados. As inovações surgem a todo ins-
tante, por isso, as empresas devem ter percepção para inovar no momento certo. 
Veículos guiados automaticamente, robôs que trabalham em lugares insalu-
bres, automação em equipamentos perigosos, inovação em equipamentos de 
proteção individual com mais conforto e proteção contra acidentes, inovação de 
máquinas e equipamentos onde estes não ofereçam riscos, reaproveitamento de 
recursos pluviais1 e créditos de carbono2 são inovações que conquistam novos 
adeptos a cada dia. 
Segundo Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), desde o início da civilização o ho-
mem se defronta com situações penosas, perigosas e insalubres em seu trabalho.
Ao longo dos anos, a tecnologia sofreu grandes transformações. Inicialmente, 
as ferramentas eram rudimentares e expunham os homens a vários riscos.
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([2
0-
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 Atualmente, com as novas invenções, os riscos são menores, apesar de ain-
da estarem presentes no desenvolvimento das atividadesprofissionais. Segundo 
Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), a tentativa de prever e conhecer os riscos e 
a busca de proteção vem desde a antiguidade. Os escravos do Império Romano 
que trabalhavam em minas subterrâneas, usavam máscaras respiratórias feitas de 
bexigas de ovelhas para se defender da grande quantidade de poeira produzida 
naqueles ambientes.
Segundo Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), os riscos na agricultura relacio-
nados aos seus implementos e plantas tóxicas foram conhecidos após estudos 
de Bernardo Ramazzini nos séculos XVI e XVIII. Os estudos de Bernardo Ramazzini 
deixaram uma contribuição decisiva referente às causas e efeitos entre o trabalho 
e as doenças. 
1 PLUVIAIS
Relativo à chuva; que 
provém da chuva.
2 CRÉDITOS DE CARBONO
É uma espécie de moeda 
utilizada em negociações 
internacionais por países 
que ainda desconsideram 
o efeito estufa e o 
aquecimento global. Os 
créditos de carbono podem 
ser adquiridos por países 
que tenham altos índices 
de emissão de CO2 e/ou que 
sejam considerados países 
poluidores.
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 399
Ainda de acordo com Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), as maiores revolu-
ções referentes à saúde e segurança do trabalho ocorreram durante a Revolução 
Industrial (entre 1760-1850) em um movimento de intelectuais que, tendo à fren-
te economistas e sociólogos, denunciaram as condições desumanas e intolerá-
veis de trabalho.
Araujo (2011) e Mattos et al. (2011), afirmam que pensadores, como Robert 
Owen, defendiam uma “reforma social”, porém, estavam convencidos de que o 
país ou a indústria que adotasse medidas para melhorar o ambiente de trabalho, 
ficaria em situação desvantajosa em relação a outros países e indústrias, pois isto 
elevaria o custo da mão-de-obra. Os estadistas europeus foram convencidos a 
melhorar as condições de trabalho e a reduzir a jornada de trabalho, mediante a 
celebração de acordos internacionais. Esta medida poderia melhorar a qualidade 
de vida do trabalhador e produzir riquezas com a produção e redução de cus-
tos referentes às doenças e acidentes de trabalho. Inaugurava-se assim, um novo 
período de relações no trabalho, no qual a negociação entre os países passava a 
fundamentar a relação entre capital e trabalho, ainda que restrita a acordos entre 
países.
Conheça a seguir os principais acordos internacionais. 
Segundo Mattos et al. (2011 p. 133): 
O primeiro passo, em relação à segurança do trabalho foi a 
“Conferência Internacional de Berlim, em 1890”, a qual con-
tou com 14 países. Seguindo-se, a Conferência Internacional 
de Bruxelas, em 1900, a qual resultou na criação da Associação 
Internacional de Proteção Legal dos Trabalhadores, organismo 
conhecido hoje como OIT - Organização Internacional do Tra-
balho.
O
IT
 ([
20
--
?]
)
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3400
A Associação Internacional para Proteção Legal dos Trabalhadores teve a mis-
são de traduzir e publicar a legislação social de diferentes países, nascendo assim 
a “Série Legislativa”, publicada regularmente pela OIT, inclusive, nos dias de hoje.
Na Conferência Diplomática de Berna, em 1906 foram adotados os primeiros 
acordos internacionais, tais como a redução da utilização do fósforo branco e a 
proibição do trabalho noturno de mulheres na indústria.
 FIQUE 
 ALERTA
A intoxicação profissional pelo fósforo é crônica. Geral-
mente se iniciam com o aparecimento de falta de apetite, 
cansaço, palidez e queixas digestivas vagas. Os distúrbios 
gastrointestinais são caracterizados pela anorexia, 
entumecimento3 das gengivas, aumento do fígado (con-
sistência amolecida, bordos rombos, doloroso à palpação) 
e o aparecimento de icterícia ou subicterícia.
Na I Guerra Mundial a associação foi desativada, até 1917. Durante a Conferên-
cia de Paz, em 1919, com um intenso movimento de sindicatos de vários países 
foi criada a “Comissão sobre Legislação Internacional do Trabalho”. Esta foi lide-
rada pelo sindicalista Samuel Gompers, e nesta ocasião foi adotado um texto que 
passa a ser capítulo do Tratado de Versalhes e posteriormente, passa a represen-
tar a Constituição da OIT - Organização Internacional do Trabalho.
Em 1919, a OIT realizou a sua I Conferência em Washington, sem muito efeito, 
somente em 1944 foi realizada a II Conferência da OIT na Filadélfia. Na II Confe-
rência da OIT foi firmada a célebre Declaração: ”todos os seres humanos têm o 
direito de perseguir o seu bem estar material e o seu desenvolvimento espiritual 
em condições de liberdade e dignidade, e de segurança econômica e em igualda-
de de oportunidades”. 
A OIT através de suas Convenções e Resoluções Internacionais aprovadas pe-
los países signatários e depois ratificadas4 na legislação de cada país membro, é 
o organismo internacional que regula a segurança no trabalho, no sentido de ga-
rantir proteção no trabalho. Um exemplo foi a recém ratificada Convenção N° que 
trata CONVENÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO DE ACIDENTES INDUSTRIAIS MAIORES.
 VOCÊ 
 SABIA?
Além das convenções internacionais, cada país tem sua 
própria legislação em saúde e segurança no trabalho. 
No Brasil, como um anexo da CLT, a Portaria 3214/ 78 do 
Ministério do Trabalho estabelece as Normas Regula-
mentadoras que hoje representam 34 (trinta e quatro). 
3 ENTUMECIMENTO
Inchume.
4 RATIFICADAS
Confirmadas.
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 401
Segundo Mattos et al. (2011), no Brasil as principais NR são: as que definem a 
obrigatoriedade da SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho), a (NR-4), a da CIPA (NR-5), a do uso de proteção dos 
EPIs e EPCs (NR-6), do controle médico em saúde ocupacional (NR-7), a do pro-
grama de prevenção de riscos ambientais (NR-9), a dos riscos físicos, químicos e 
biológicos (NR-15), a dos riscos ergonômicos (NR-17) e a do conforto no trabalho 
(NR-24). Nestas Normas Regulamentadoras são discutidas e normatizadas as leis 
referentes à Higiene e Segurança Industrial.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) tem-se preocupado com a se-
gurança e o bem estar do trabalhador, graças ao movimento de vários países que 
desde 1890 vêm se mobilizando pelo bem estar e saúde do trabalhador.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber um pouco mais sobre a CLT, consulte:
CARRION, Eduardo; CARRION, Valentin. Comentários à 
Consolidação das Leis do Trabalho. 36 ed. Editora Saraiva, 
2011.
Um novo tema está à sua disposição, vamos juntos explorá-lo?
11.2 inoVação
A modernidade, com a inserção de novas tecnologias, trouxe fabulosos bene-
fícios para todos os trabalhadores, como a redução dos riscos de acidentes e uma 
melhor qualidade de vida e redução do stress. Nos dias de hoje, o conceito de 
riscos e de acidente de trabalho já tem sido compreendido por um maior número 
de pessoas que já identificam as doenças profissionais e suas consequências. É 
possível verificar uma maior preocupação, como uso de equipamentos de segu-
rança, contudo, o setor de segurança e saúde no trabalho tornou-se multidisci-
plinar e tem como objetivo principal a prevenção dos riscos profissionais. (PRE-
VENÇÃOONLINE, 2011).
 VOCÊ 
 SABIA?
Você sabia que uma das grandes inovações em seguran-
ça do trabalhado foi o capacete criado pelo designer in-
dustrial norueguês Tore Christian Bjorsvik Storholmen?
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3402
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Esta pode ser a solução para os acidentes contra impactos. O capacete “inteli-
gente”. Trata-se de um capacete de segurança que é construído com um material 
flexível, tão confortável quanto um boné de tecido, mas que endurece instanta-
neamente ao menor sinal de um impacto. (PREVENÇÃOOLINE, 2011). 
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 VOCÊ 
 SABIA?
O formato do conceito dos capacetes inteligentes foram 
inspirados nos bonés de beisebol, muito populares en-
tre os trabalhadores da indústria da construção.
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 403O “boné de segurança,” ou “capacete inteligente”, como seu criador o chama, 
possui em seu interior um material leve e flexível em condições normais. Quando 
ele recebe um golpe, o material interno do capacete “trava” instantaneamente, 
tornando-se firme e capaz de absorver o choque, (PREVENÇÃOOLINE, 2011)
Os testes mostraram que, além de muito mais confortável, o novo capacete de 
segurança é mais seguro do que os modelos tradicionais.
Outra inovação são os protetores auriculares incorporados ao capacete, os 
quais também têm sua tecnologia embutida, pois são produzidos com receptor e 
transmissor bluetooth.
“Isto significa que sistemas de comunicação podem ser incorporados no ca-
pacete sem a necessidade de cabos que podem se prender em outras coisas,” diz 
o Storholmen. 
Tecidos sensíveis à pressão e tecnologia bluetooth são combinados de tal 
forma que o usuário pode até mesmo atender a uma chamada do telefone ce-
lular sem ter que remover luvas, protetores auriculares e, sobretudo, o próprio 
capacete. (GUIAME, 2011)
Segundo informações divulgadas no site de Segurança no Trabalho RS, nos 
últimos 10 anos houve grande evolução no desenvolvimento de EPIs, normativas 
e legislação a respeito de segurança e medicina do trabalho. Apesar da evolução 
dos EPIs e legislações mais eficientes, elas não são suficientes para garantir a se-
gurança dos trabalhadores. Uma das situações deficientes deve-se às pequenas 
indústrias que ainda possuem maquinário antigo e sem equipamentos de pro-
teção coletiva. Alguns empregadores brasileiros veem o setor de segurança do 
trabalho como despesa ou apenas para cumprir a Legislação.
 FIQUE 
 ALERTA
Uma gestão moderna deve se preocupar com o bem estar 
do trabalhador, buscando a redução de riscos de acidentes 
e ambientes que possam provocar doenças do trabalho. 
A diminuição de acidentes e doenças do trabalho traz ao 
empregador lucro, e não despesas.
11.3 riSCoS e ConTroleS
A história tem registrado que o mundo do trabalho vem sofrendo profundas 
transformações.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3404
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A Revolução Industrial, com a produção em série, foi o grande episódio da ci-
vilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao longo da 
história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio, 
o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culmi-
nante com o advento da Revolução Industrial e da massificação do consumo.
Intensificaram-se e diversificaram-se as atividades laborais, acarretando au-
mento do trabalho e novos riscos à saúde e segurança dos trabalhadores. Para 
ampará-los, surgiram novas leis e normas, que se direcionaram à proteção da saú-
de e da integridade do trabalhador.
Segundo Integalsien (2011), a evolução produtiva e industrial, as inovações 
tecnológicas de base micro-eletrônica e a acentuada competitividade na busca 
da qualidade de vida afetaram substancialmente as relações de trabalho, com 
repercussões sobre o binômio saúde e trabalho. Esses desafios estabelecem a ne-
cessidade de uma nova forma de compreensão dessas relações e propõem uma 
nova prática de atenção à segurança e à saúde dos trabalhadores, com interven-
ção nos ambientes e processos de trabalho a fim de estimular a promoção e pre-
venção da saúde na busca do elevado padrão de qualidade de vida laboral, com 
reflexos diretos sobre a produtividade das organizações. 
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 405
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As empresas devem estabelecer planos e ações de avaliações de riscos e im-
plementar medidas e cronogramas para: 
a) medidas para evitar novos riscos;
b) medidas para eliminar ou reduzir os riscos;
c) informar, e propor medidas sobre os riscos de acidentes aos trabalhadores;
d) visualizar as fontes de riscos;
e) prever as situações de emergência; 
f) monitorar as condições de trabalho;
g) acompanhar a eficácia das medidas de controle implementadas;
h) vigiar a saúde dos trabalhadores.
A empresa, ao estabelecer medidas de controle, deve observar a seguinte or-
dem de prioridade:
a) evitar o risco, tomando a decisão de não iniciar ou continuar atividade que 
dê origem a riscos;
b) eliminar as fontes de risco;
c) reduzir os riscos, alterando a probabilidade ou a gravidade das consequên-
cias possíveis, por meio da adoção de medidas de engenharia ou organiza-
cionais.
A empresa deve definir formalmente os técnicos e/ou engenheiros capacita-
dos e competentes para implementar as medidas de controle dos riscos relacio-
nados à SST.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3406
Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de 
medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou estive-
rem em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda, em caráter com-
plementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-
-se à seguinte hierarquia: 
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Figura 18 - Medidas adotadas
A utilização de EPI deve ser baseada em programa específico ao risco e à expo-
sição, devendo sempre considerar as disposições legais e regulamentares sobre 
segurança e saúde no trabalho e, no mínimo: 
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a) Selecionar os EPIs adequados ao risco, atividade e o conforto do trabalha-
dor.
b) Promover o treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização 
e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece. 
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 407
c) Estabelecer normas ou procedimentos para promover o fornecimento, uso, 
guarda, conservação, manutenção e reposição do EPI, visando garantir as 
condições de proteção;
d) Definir as funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identi-
ficação dos EPIs adequados para os riscos.
Priorizar medidas de controle onde as empresas devem considerar:
a) a sua aplicabilidade em diferentes situações;
b) a estabilidade no tempo;
c) a possibilidade de deslocamento de riscos ou geração de outros;
d) a possibilidade de acréscimos de exigências ao operador; 
e) o prazo de implantação compatível com a incidência do risco.
 FIQUE 
 ALERTA
Quando forem implantadas medidas de controle na em-
presa, estas devem ser acompanhadas de capacitação dos 
trabalhadores, que devem assegurar sua eficácia, bem 
como das informações e suas limitações.
As empresas não devem apenas restringir o controle de riscos a medidas com-
portamentais, treinamento ou fornecimento de EPI.
As medidas de controle implementadas devem garantir a segurança dos em-
pregados da empresa, dos tercerizados, dos serviços por empresas externas e de 
todas as pessoas que possam ter acesso ao estabelecimento ou estar nas proximi-
dades de locais que ofereça riscos.
Segundo Mattos et al. (2011, p. 115), “a empresa deve monitorar a efetividade 
das medidas de controle dos riscos por meio de indicadores ativos e reativos.” 
A monitoração por indicadores ativos deve abranger, no mínimo: 
a) verificação do cumprimento de planos de controle de riscos e do atendi-
mento aos objetivos estabelecidos;
b) inspeção sistemática de métodos, locais, instalações e equipamentos de 
trabalho;
c) vigilância do ambiente de trabalho incluindo a organização de trabalho; 
d) acompanhamento da saúde dos trabalhadores;
e) avaliação do cumprimento das disposições legais e regulamentares e das 
convenções e acordos coletivos. (MATTOS, et al., 2011)
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3408
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A monitoração por indicadores reativos deve incluir análise de informações re-
lativas a danos à saúde e a eventos adversos ocorridos, relacionados ao trabalho.
11.3.1 açõEs dE Consulta E ComuniCação
A empresa deve manter organizados todos os dados referentes a medidas de 
segurança e saúde do trabalhador. Estes dados devem estar disponíveis para con-
sulta dos órgãos de fiscalização internos e externos. 
Oempregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados e capa-
citados em aspectos de segurança e saúde, incluindo as medidas relativas a situa-
ções de emergência. Também deve disponibilizar tempo para que os trabalhado-
res possam participar dos processos de gestão da segurança e saúde no trabalho.
A empresa deve fazer reuniões e cursos, para que os trabalhadores possam ter 
conhecimentos e a percepção dos riscos, segurança e saúde no trabalho.
A empresa deve garantir que dúvidas, ideias e sugestões dos trabalhadores 
e seus representantes sobre segurança e saúde no trabalho sejam recebidas e 
consideradas.
As análises de acidentes de trabalho ou de outros eventos adversos devem 
ser desenvolvidas pelos empregadores, com a participação dos trabalhadores, da 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e do Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.
Segundo Mattos et al. (2011) cabe à empresa determinar os procedimentos 
que devem ser adotados em caso de acidentes de trabalho e de outros eventos 
adversos, tais como:
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 409
a) controle da situação e de socorro às pessoas envolvidas em situação de 
emergência;
b) comunicar e atender às exigências legais;
c) realizar uma análise do evento;
d) divulgar os resultados das análises;
e) implementar as medidas de controle dos riscos identificados.
As análises de eventos adversos devem obedecer às seguintes diretrizes:
a) buscar compreendê-los em sua complexidade, evitando conclusões que 
possam reduzir ou eliminar indicações que contribuam para a prevenção de 
outros eventos adversos;
b) evitar a utilização de análises focadas predominantemente no comporta-
mento dos trabalhadores;
c) considerar as situações de trabalho geradoras de riscos e eventos adversos, 
buscando compreender como o trabalho era ou foi de fato realizado.
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Para que possa compreender a importância dos EPIs, confira uma situação vi-
venciada em uma indústria, na qual algumas mudanças fizeram muita diferença 
para um trabalhador que não tinha seus direitos garantidos.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3410
CaSoS e relaToS
Segurança é tudo!
Todos os dias o funcionário João precisava descer em um tanque de inox 
onde fazia a limpeza de produtos usados no processo de fabricação de 
leite. Este tanque tinha a profundidade de cerca quatro por quatro me-
tros de largura, porém, o acesso até o fundo do tanque era difícil e feito 
por uma escada, sem nenhum EPI para proteger. Desta forma, João pode-
ria sofrer um acidente a qualquer momento.
João sempre reclamou da condição que tinha de trabalho e queria que 
melhorasse, se possível, mas nunca foi atendido. Porém, um dia, o diretor 
da empresa passando na seção presenciou aquele trabalho e rapidamen-
te solicitou ao supervisor que oferecesse condições em termos de segu-
rança para este funcionário.
Desta forma, a partir daquele dia foi solicitado um trabalho junto à empre-
sa que prestava assessoria de segurança para identificar e mapear todos os 
EPIs e equipamentos necessários para desenvolver aquela atividade. 
Assim, foi comunicado que para realizar aquela atividade deveriam ser 
usados todos os EPIs que foram comprados (cinto de segurança, luvas, 
botina, avental, etc.). Além do uso de um tripé, para fazer o resgate, caso 
fosse necessário e o bloqueio com cadeado no painel para ninguém li-
gar involuntariamente; bem como, um aparelho para fazer a medição do 
oxigênio antes de entrar no local para ver se as condições estavam favo-
ráveis. Assim, a empresa evolui em termos de tecnologia com novos EPIs, 
equipamentos e procedimentos adequados, garantindo assim, a segu-
rança de seus funcionários e podendo perceber a satisfação em realizar 
esta atividade.
Você pôde perceber como João era um trabalhador consciente em relação aos 
seus direitos e deveres, porém a empresa também precisa garantir os direitos e 
deveres de todos os seus colaboradores, assegurando a segurança e a saúde dos 
mesmos.
Podemos seguir em frente? Novos conceitos serão abordados, permitindo a 
você uma aprendizagem significativa.
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 411
11.4 programaS de preVenção
Segundo Schwab e Stefano (2007), a prevenção de acidentes e doenças do 
trabalho é o meio mais adequado e importante para a proteção dos colaborado-
res. Medidas preventivas como o uso de equipamentos de segurança, proteção 
de máquinas, atualização de equipamentos e automação servem para prevenir 
perdas e, elevar a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, dos 
produtos produzidos. 
Ainda de acordo com Schwab e Stefano (2007), as empresas devem adotar 
programas que previnam acidentes e doenças, como o Programa de Prevenção 
de Riscos Ambientais – PPRA. Neste tipo de programa são detectados os riscos, 
avaliados e realizados planejamentos, para assim, serem implantadas medidas 
que venham a eliminar, prevenir ou proteger os trabalhadores. 
O PPRA, cuja obrigatoriedade foi definida pela NR-9 da Portaria nº3.214/1978 
e Portaria no 25 de 29/12/1994, destina-se a todas as empresas e instituições que 
admitam trabalhadores como empregados.
Seu objetivo é preservar a saúde e a integridade física dos empregados, iden-
tificando riscos ambientais físicos, químicos e biológicos existentes no trabalho, 
tais como, ruído, calor, frio, radiações, vibrações, névoas, gases, neblinas, bacté-
rias, fungos, parasitas, vírus, etc.
O PPRA, como todo programa preventivo, impõe reconhecimento, avaliação 
e controle da ocorrência de riscos ambientais, envolvendo ações, sob a respon-
sabilidade do empregador, cuja abrangência depende das características de cada 
ambiente de trabalho.
Uma das caracteristicas desse programa é que ele, pode ser eleborado dentro 
dos conceitos mais modernos de gerenciamento e gestão em que o empregador 
tem autonomia suficiente para, com responsabilidade, adotar um conjunto de 
medidas e ações que considere necessárias para garantir a saúde e a integridade 
física dos trabalhadores.
O PPRA é considerado um programa de segurança e higiene ocupacional, que 
deve ser implementado nas empresas de forma articulada com o Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
Todas as empresas, independentemente do número de empregados ou de 
grau de risco de suas atividades, estão obrigadas a elaborar e implementar o 
PPRA, que tem como o objetivo a prevenção e o controle da exposição ocupacio-
nal aos riscos ambientais, isto é, a prevenção e o controle dos riscos.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3412
 VOCÊ 
 SABIA?
A CIPA não pode elaborar o PPRA. Ela pode e deve par-
ticipar da elaboração do PPRA, discutindo-o em suas 
reuniões, propondo ideias e auxiliando na sua imple-
mentação. Entretanto, o PPRA é uma obrigação legal 
do empregador e, por isso, deve ser de sua iniciativa e 
responsabilidade direta.
É mediante programas deste tipo que se chega a um ambiente de trabalho 
saudável e, consequentemente, à conscientização dos trabalhadores e emprega-
dores quanto aos riscos. 
reCapiTulando
O estudo deste capítulo teve como objetivo apresentar os motivos pe-
los quais, dentro do contexto de uma unidade produtiva, o atendimento 
das exigências legais da legislação trabalhista de Segurança e Saúde no 
Trabalho (SST) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) são impor-
tantes. Você também teve a oportunidade de conhecer os equipamentos 
de segurança, os símbolos e a sinalização, como se elabora os mapas de 
risco e evacuação e, como se realiza a avaliação crítica da gestão de peri-
gos e riscos.
Outro aspecto estudado foi a avaliação de acidentes do trabalho e do-
enças ocupacionais, quais são os cálculos indicadores e as estatísticas de 
segurança, meio ambiente e saúde, e como se faz a avaliação dos dados 
estatísticos para a elaboração do relatório técnico. Você também conhe-
ceu as novas tecnologias aplicáveis às atividades e a implantaçãoe elabo-
ração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) 
da NR-07, ou do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da 
NR-09.O estudo mostrou também que se deve levar em conta o reconhe-
cimento do papel do trabalho na determinação e controle da evolução 
do processo da saúde e das doenças dos trabalhadores e quais são as 
implicações éticas, técnicas e legais, que refletem sobre a organização 
e o provimento de ações de saúde para este segmento da população, 
na rede de serviços de saúde. A seguir, você estudará normas e legisla-
ção, outro assunto que merece sua dedicação e disciplina, tornando sua 
aprendizagem um processo dinâmico e construtivo. Prepare-se para mais 
uma trajetória de descobertas.
11 TeCnologiaS em SaÚde e Segurança do Trabalho 413
Anotações:
12
legislação e normas
Quando se fala em legislação, constituição, normas nacionais e normas internacionais ou 
normas regulamentadoras, relativas à segurança e medicina do trabalho, obrigatoriamente, de-
verão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam emprega-
dos celetistas. Determina-se, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho 
é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades 
inerentes. Além disto, as normas dão competência às DRTs regionais, determinando as respon-
sabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados.
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) elaborar relatórios referentes à análise crítica, diagnósticos, investigação e inspeção;
b) avaliar a necessidade de adequação dos procedimentos;
c) avaliar as condições gerais de segurança, meio ambiente e saúde da organização;
d) aplicar legislação de saúde, segurança e meio ambiente.
Para alcançar todos os objetos propostos você precisará focar sua atenção nos conceitos 
apresentados para, posteriormente, poder aplicá-los e assim tornar-se um profissional qualifi-
cado e com grande diferencial no mercado de trabalho.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3416
12.1 ConSTiTuição Federal do braSil
A legislação e as Normas Regulamentadoras - NRs, relativas à segurança e me-
dicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e pú-
blicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
A Constituição Federal de 1988 estabelece no Art. 7º os direitos dos trabalha-
dores, além de outros.
Segundo Carrion (2001) e Mattos et al. (2011, p. 99), 
com o advento da Constituição Federal de 1988, Art. 7º.XXVIII, 
os trabalhadores foram beneficiados com o direito a condições 
seguras nos locais de trabalho, seguro obrigatório pago pelo 
empregador e a garantia de indenização nos acidentes do 
trabalho quando houver dolo ou culpa do empregador. Já no 
item XXII a Constituição estabelece que os trabalhadores têm 
direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança no trabalho. 
Condições seguras são aquelas oferecidas aos empregados, no ambiente de 
trabalho, que lhes propiciem uma jornada sem os riscos de acidentes do trabalho 
ou doenças, inerentes ao próprio trabalho ou decorrente das condições ambien-
tais. 
Segundo Carrion (2001), local seguro é aquele que está livre dos agentes cau-
sadores de acidentes e doenças do trabalho, possuindo máquinas, ferramentas e 
equipamentos em perfeitas condições de uso. Além disto, instalações físicas ade-
quadas às atividades, somam-se para oferecer ao trabalhador condições seguras 
no exercício da profissão e no pleno atendimento do dispositivo constitucional.
 VOCÊ 
 SABIA?
Que as condições inseguras presentes nos locais de tra-
balho são responsáveis por 5% a 7% dos acidentes do 
trabalho e a eliminação das condições inadequadas são 
de grande importância para a redução dos infortúnios 
trabalhistas?
Segundo Carrion (2001), a segurança e higiene do trabalho são fatores vitais 
na prevenção de acidentes e na defesa da saúde do empregado, evitando sofri-
mento humano e o desperdício econômico lesivo às empresas e ao próprio país.
12 legiSlação e normaS 417
Nascimento (2001) relata que, para o trabalhador atuar em local apropriado, o 
direito fixa condições mínimas a serem observadas pelas empresas: quer quanto 
às instalações, onde as oficinas e demais dependências se situam, quer quanto às 
condições de contágio, com agentes nocivos à saúde ou perigos que a atividade 
possa oferecer.
Ainda Nascimento (2001) comenta que a partir da Carta Magna de 1988, o tra-
balhador passa a ter uma garantia constitucional a favor de sua integridade física 
no exercício da sua profissão, garantindo-lhe o direito de exercer a sua atividade 
livre de acidentes ou doenças que possam existir no ambiente de trabalho.
Art. 7º– Capítulo XXVIII: São direitos dos trabalhadores 
urbanos e rurais o seguro contra acidentes do trabalho, 
a cargo do empregado, sem excluir o direito de indeni-
zação a que está obrigado quando incorrer em dolo ou 
culpa. 
Fortalecendo ainda mais a garantia de trabalho seguro, do artigo 7º da Lei 
Magna, garante ao empregado seguro contra acidentes no trabalho a cargo do 
empregador. 
Pode-se dizer que, a responsabilidade civil das empresas, nos casos de aciden-
tes e doenças do trabalho, tem previsão constitucional e desta obrigação decorre 
o direito do empregado de exigir da empresa, que for culpada pelo acidente ou 
doença do trabalho, indenização pelos prejuízos.
Segundo Nascimento (2001) e Mattos et al. (2011) o seguro previsto no inciso 
XXVIII do artigo 7º, é aquele percentual recolhido pelas empresas, a título de Se-
guro contra Acidentes do Trabalho – SAT – previsto na Lei 8.212/91 e pago pelas 
empresas no conjunto de outras obrigações, através da Guia de Recolhimento 
da Previdência Social – GRPS. A obrigação se dará em percentual, sobre o salário 
do trabalhador, a ser determinado de acordo com o grau de risco da atividade ao 
qual o empregado está exposto.
Mattos et. al. (2011, p. 98) descreve os direitos constitucionais brasileiros.
A Constituição Federal Brasileira garante os direitos fundamen-
tais dos direitos ao homem individual, livre e, por certo, direito 
que ele tem frente ao Estado, decorrendo o caráter absoluto 
da pretensão, cujo o exercício não depende de previsão em le-
gislação infraconstitucional, cercando-se o direito de diversas 
garantias com força constitucional, objetivando-se sua imuta-
bilidade jurídica e política. 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3418
Segundo Mattos et al. (2011, p. 99) 
a Constituição Brasileira garante ao trabalhador brasileiro di-
reitos sociais, ao relacionar os direitos básicos e fundamentais 
dos trabalhadores urbanos e rurais, dedicou quatro incisos1 
diretamente relacionados com a segurança e medicina do tra-
balho, transcritos a seguir:
Art. 6º São direitos sociais: a educação, a saúde, a alimen-
tação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a pre-
vidência social, a proteção à maternidade e à infância, 
a assistência aos desamparados, na forma desta Cons-
tituição.
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social:
XXII – redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio 
de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades pe-
nosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do 
empregador, sem excluir a idenização a que este está 
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigosos ou in-
salubre aos menores de dezoito anos e de qualquer tra-
balho de menores de quatorze anos, salvo na condição 
de aprendizes. 
Você viu quanto direito garantido pela Constituição tem o trabalhador? Va-
mos continuar conhecendo as leis do trabalho? Continue atento para maisum 
trajeto de aprendizagem.
1 INCISOS
Subdivisão de um 
dispositivo legal, sob a 
forma de parágrafo, que 
é complemento de outro 
e que vem geralmente 
marcado por algarismos 
romanos ou arábicos.
12 legiSlação e normaS 419
12.2 ConSolidação daS leiS do Trabalho (ClT)
 VOCÊ 
 SABIA?
No Brasil, as primeiras leis de acidentes de trabalho só 
vieram a acontecer em 1919, por meio do Decreto Legis-
lativo no 3.724 de 15/01/1919.
Entretanto, as atividades de fiscalização relativas ao ambiente de trabalho só 
ocorreram a partir da criação, em novembro de 1930, do Ministério do Trabalho, 
pelo governo provisório de Getúlio Vargas, que indicou para Ministro do Traba-
lho, o então Deputado Federal, Lindolfo Collor. Ato seguinte ao da criação do 
Ministério do Trabalho foi a apresentação do primeiro decreto relativo às modali-
dades de organização de sindicatos operários, em março de 1931, através do De-
creto no 19.770, substituído em junho de 1934 pelo Decreto no 24.294 (MATTOS 
et al, 2010, p. 97).
Segundo Mattos et al. (2011), a regulamentação da prevenção de acidentes 
no Brasil está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. O efetivo deta-
lhamento dos requisitos prevencionistas estão estipulados nas Normas Regula-
mentadoras - NRs, e constituem a espinha dorsal da legislação de Segurança do 
Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Estas Normas estão sendo desenvolvi-
das ao longo do tempo e ainda estão passando por revisões objetivando torná-las 
consistentes com os parâmetros internacionais e nacionais.
12.2.1 abrangênCia das normas rEgulamEntadoras 
As Normas Regulamentadoras - NRs, são de observância obrigatória pelas em-
presas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e in-
direta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. (BRASIL, 2011)
As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras - NRs aplicam-se, no 
que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes to-
mem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profis-
sionais.
A observância das Normas Regulamentadoras - NRs não desobriga as empre-
sas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam in-
cluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos estados ou municí-
pios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3420
 FIQUE 
 ALERTA
As empresas são obrigadas a cumprir acordos coletivos, 
leis municipais, estaduais e federais além das Normas Re-
gulamentadoras.
12.2.2 dEfinição dE tErmos
Segundo a Legislação Brasileira, a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e a 
NR 01, consideram como: 
a) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equi-
param-se ao empregador os profissionais liberais, as 
instituições de beneficência, as associações recreativas 
ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem 
trabalhadores como empregados;
b) empregado, a pessoa física que presta serviços de na-
tureza não-eventual a empregador, sob a dependência 
deste e mediante salário;
c) empresa, o estabelecimento ou o conjunto de estabe-
lecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais 
de trabalho e outras, constituindo a organização de que 
se utiliza o empregador para atingir seus objetivos;
d) estabelecimento, cada uma das unidades da empre-
sa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábri-
ca, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, la-
boratório;
e) setor de serviço, a menor unidade administrativa ou 
operacional compreendida no mesmo estabelecimento;
12 legiSlação e normaS 421
f) canteiro de obra, a área do trabalho fixa e temporária, 
onde se desenvolvem operações de apoio e execução à 
construção, demolição ou reparo de uma obra;
g) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e tempo-
rária, onde se desenvolvem operações de apoio e exe-
cução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
h) local de trabalho, a área onde são executados os tra-
balhos.
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])
As Normas Regulamentadoras estipulam as seguintes obrigações para empre-
gadores e empregados (BRASIL, 2009):
Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regula-
mentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medici-
na do trabalho, dando ciência aos empregados, com os 
seguintes objetivos:
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3422
 prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
divulgar as obrigações e proibições que os empregados 
devam conhecer e cumprir;
dar conhecimento aos empregados de que serão pas-
síveis de punição, pelo descumprimento das ordens de 
serviço expedidas;
 determinar os procedimentos que deverão ser adota-
dos em caso de acidente do trabalho e doenças profis-
sionais ou do trabalho;
 adotar medidas determinadas pelo MTb2;
 adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubri-
dade e as condições inseguras de trabalho.
c) informar aos trabalhadores:
os riscos profissionais que possam originar-se nos locais 
de trabalho;
 os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas 
adotadas pela empresa;
 os resultados dos exames médicos e de exames com-
plementares de diagnóstico aos quais os próprios traba-
lhadores forem submetidos;
 os resultados das avaliações ambientais realizadas nos 
locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acom-
panhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamen-
tares sobre segurança e medicina do trabalho.
2 MTb
MTb sigla de Ministério 
do trabalho, atualmente 
substituída por MTE 
Ministério do Trabalho e 
Emprego.
12 legiSlação e normaS 423
Cabe ao empregado:
cumprir as disposições legais e regulamentares sobre 
segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens 
de serviço expedidas pelo empregador;
usar o EPI fornecido pelo empregador;
submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas 
Regulamentadoras - NR;
colaborar com a empresa na aplicação das Normas Re-
gulamentadoras – NR.
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do emprega-
do ao cumprimento do disposto no item anterior.
O não cumprimento das disposições legais e regulamen-
tares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará 
ao empregador a aplicação das penalidades previstas na 
legislação pertinente. (BRASIL, 2009)
Mattos et al. (2011, p.99), comenta que a segurança, a higiene e a medicina 
do trabalho foram alçadas à matéria de Direito Constitucional, sendo Direito Pú-
blico Subjetivo dos trabalhadores, para exercerem suas funções em ambiente de 
trabalho seguro e sadio, cabendo ao empregador tomar medidas necessárias no 
sentido de reduzir os riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança. (inciso XXII do art. 7º) 
A seguir você conhecerá o que o Ministério do Trabalho e Emprego estabelece 
como norma para prevenção de acidentes do trabalho.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3424
12.3 normaS regulamenTadoraS do miniSTério do Trabalho e 
emprego (mTe)
Dallegrave Neto (2011), descreve em seu artigo que a CLT contém disposições 
expressas no sentido de que o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) detém 
competência para estabelecer normas pertinentes à prevenção de doenças e aci-
dentes do trabalho. São elas:
Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente 
em matéria de segurança e medicina do trabalho:
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre 
a aplicação dos preceitos deste Capítulo, especialmente os re-
feridos no art. 200.
Art. 200. Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposi-
ções complementares às normas de que trata este Capítulo, 
tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor 
de trabalho, especialmente sobre:
I - medidas deprevenção de acidentes e os equipamentos de 
proteção individual em obras de construção, demolição ou 
reparos;”
Não se ignore que tais dispositivos mantêm fina sintonia com 
o artigo 7.º, XXII, da Constituição Federal, in verbis:
Art. 7.º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além 
de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança.
 Axiologicamente, não restam dúvidas de que a Carta Consti-
tucional de 1988 recepcionou a Portaria n.º 3214/78 do MTE 
(Ministério do Trabalho e Emprego) e suas inúmeras Normas 
Regulamentares (NRs). 
12 legiSlação e normaS 425
Ao julgador, cabe efetivar estas regras de prevenção, 
seja para contribuir para a redução dos altos índices de 
acidentes e doenças do trabalho, seja para prestigiar a 
interpretação sistêmica e conforme à Constituição Fede-
ral.
Não se duvide da força normativa dessas NR´s, pelo sim-
ples fato delas serem Portarias do MTE e, portanto, me-
ros atos regulamentares do Poder Executivo. Com uma 
adequada interpretação do sistema jurídico, verifica-se 
que tanto a lei (art. 200, da CLT) quanto a Constituição 
Federal (art. 7.º, XXII) inspiram, referendam e impulsio-
nam as aludidas NR´s, conferindo-lhes indubitável e 
autêntica normatividade. (DALLEGRAVE NETO, 2011, p. 
109). 
A Consolidação das Leis do Trabalho regulamenta as relações trabalhistas, tan-
to do trabalho urbano como rural. 
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Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando a adaptação e a mo-
dernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regula-
mentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores. 
Na Constituição Federal, a Carta Magna de 1988 (no caso a Consolidação das 
leis do Trabalho – CLT) e os preceitos específicos, bem como as Normas Regula-
mentadoras, são exigências legais para a prevenção dos acidentes e doenças do 
trabalho.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3426
A CLT, estabelece normas para as situações de trabalho que ofereçam ou pos-
sam oferecer riscos ao trabalhadores e meio ambiente, sendo elas:
NR1 - Disposições Gerais;
NR2 - Inspeção Prévia;
NR3 - Embargo ou Interdição;
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho; 
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI; 
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
NR8 - Edificações; 
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; 
NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais; 
NR12 - Máquinas e Equipamentos; 
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão;
NR14 - Fornos;
NR15 - Atividades e Operações Insalubres; 
NR16 - Atividades e Operações Perigosas; 
NR17 - Ergonomia; 
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR19 – Explosivos; 
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis;
NR21 - Trabalho a Céu Aberto; 
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
NR23 - Proteção Contra Incêndios; 
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho; 
NR25 - Resíduos Industriais;
NR26 - Sinalização de Segurança; 
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministé-
rio do Trabalho; 
NR28 - Fiscalização e Penalidades; 
12 legiSlação e normaS 427
NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário;
NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário; 
NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho, na Agricultura, Pecuária Silvicultura, 
Exploração Florestal e Aquicultura;
NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde;
NR33 - Segurança em Espaços Confinados; 
NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e 
Reparação Naval;
NR 35 – Trabalho em altura.
As Normas Regulamentadoras Rurais – NRR – editadas pela Portaria GM Nº 
3.067, de 12 de abril de 1988, foram revogadas pela Portaria MTE Nº 191, de 15 de 
abril de 2008. 
 SAIBA 
 MAIS
É muito importante você conhecer as Normativas completas 
para melhor entendimento. Para tanto, acesse o Portal do 
Ministério do Trabalho e Emprego. Disponível em: <http://
portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.
htm>
Também recomendamos a leitura do livro:
MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira et al. higiene e Segu-
rança do Trabalho. São Paulo: Campus, , 2011.
Para tornar mais claro todo o assunto estudado até o momento, acompanhe o 
relato a seguir que permitirá a você refletir sobre a importância do cumprimento 
das leis do trabalho.
CaSoS e relaToS
Vamos respeitar a lei! 
Sabemos que um dos fatores de acidentes presentes nos locais de traba-
lho são as condições inadequadas, as quais são responsáveis por grande 
número de acidentes de trabalho, além do grande fator presente nas re-
clamatórias trabalhistas, onde, dependendo do acidente ou ocorrência, 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3428
muitos casos vão parar na justiça para que seja acordado algo entre as 
partes envolvidas.
Diante desta situação o que precisa ficar claro em qualquer empresa é a 
aplicação de todas as Normas Regulamentadores conforme Lei nº 3214, 
pois cada uma tem uma parcela e deve ser cumprida tanto por funcioná-
rios quanto pela empresa. Por isso, deve estar bem claro para a área de 
segurança que em situações onde é obrigatório o uso, por exemplo, do 
protetor auricular em um ambiente onde o ruído está acima do permiti-
do este deve ser utilizado por todos. Ou mesmo em um trabalho onde é 
obrigatório o uso de cinto de segurança acima de dois metros, conforme 
norma da empresa, este deve ser exigido. Ressaltando que o não uso por 
parte do funcionário dos EPIs deve ser considerado como um ato ilícito e 
passível de punição.
Você percebeu o quanto as leis podem garantir qualidade de vida aos traba-
lhadores? Isso mesmo, basta que sejam cumpridas por empregados e emprega-
dores. O próximo assunto também merece sua atenção. Vamos para mais uma 
viagem ao mundo do conhecimento?
12.4 legiSlação preVidenCiÁria apliCada à SaÚde e Segurança 
do Trabalho
Segundo Delgado (2010), a legislação previdenciária é importantíssima para 
saúde e segurança do trabalhador. O conceito de acidente do trabalho (art. 20, 
I, da Lei 8.213/91), relaciona também doenças ocupacionais (Anexos do Decreto 
3.048/99). 
Também de acordo com Delgado (2010), o Direito Previdenciário diz respeito 
ao recolhimento de contribuição do INSS, bem como garante ao empregado a 
aposentadoria por tempo de serviço ou por invalidez causada por acidente de 
trabalho.
 VOCÊ 
 SABIA?
Para iniciar o processo de solicitação de aposentadoria, 
o trabalhador deve organizar toda a documentação e 
dirigir-se ao posto do INSS e solicitar o CNIS (Cadastro 
Nacional de Informações Sociais), que contém todas as 
suas contribuições.
12 legiSlação e normaS 429
Delgado (2010) descreve as leis previdenciárias, sob nº 8.213 de 24 de Julho 
de 1991.
Art. 19 Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercí-
cio do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício 
do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, per-
manente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§1º A empresa é responsável pela adoção e uso das me-
didas coletivas e individuais de proteção e segurança da 
saúde do trabalhador.
§2º Constitui contravenção penal, punível com multa, 
deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e 
higiene do trabalho.
§3º É dever da empresa prestar informações pormeno-
rizadas sobre os riscos da operação a executar e do pro-
duto a manipular.
§4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fis-
calizará e os sindicatos e entidades representativas de 
classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto 
nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regula-
mento.Art. 20 Consideram-se acidente do trabalho, nos termos 
do artigo anterior as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou 
desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a de-
terminada atividade e constante da respectiva relação 
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência 
Social;
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3430
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou 
desencadeada em função de condições especiais em 
que o trabalho é realizado e com ele se relacione dire-
tamente, constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante 
de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação 
de que é resultante de exposição ou contato direto de-
terminado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença 
não incluída na relação prevista nos inciso I e II deste ar-
tigo resultou das condições especiais em que o trabalho 
é executado e com ele se relaciona diretamente, a Pre-
vidência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, 
para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha 
sido a causa única, haja contribuído diretamente para a 
morte do segurado, para redução ou perda da sua ca-
pacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija 
atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horá-
rio do trabalho, em conseqüência de:
12 legiSlação e normaS 431
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado 
por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por 
motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia 
de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos for-
tuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do 
empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do 
local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob 
a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à em-
presa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estu-
do quando financiada por esta dentro de seus planos 
para melhor capacitação da mão-de-obra, independen-
temente do meio de locomoção utilizado, inclusive veí-
culo de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou 
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomo-
ção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3432
§ 1º Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou 
por ocasião da satisfação de outras necessidades fisioló-
gicas, no local do trabalho ou durante este, o emprega-
do é considerado no exercício do trabalho.
§ 2º Não é considerada agravação ou complicação de 
acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente 
de outra origem, se associe ou se superponha às conse-
qüências do anterior.
Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracte-
rizada a natureza acidentária da incapacidade quando 
constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico 
entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre 
a atividade da empresa e a entidade mórbida motiva-
dora da incapacidade elencada na Classificação Interna-
cional de Doenças - CID, em conformidade com o que 
dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.430, de 
2006).
§ 1o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o dis-
posto neste artigo quando demonstrada a inexistência 
do nexo de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela 
Lei nº 11.430, de 2006).
§ 2o A empresa poderá requerer a não aplicação do 
nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá 
recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do se-
gurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social. 
(Incluído pela Lei nº 11.430, de 2006).
Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do tra-
balho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil se-
guinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imedia-
to, à autoridade competente, sob pena de multa variável 
entre o limite mínimo e o limite máximo do salário con-
tribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada pela Previdência Social.
12 legiSlação e normaS 433
§ 1º Da comunicação a que se refere este artigo recebe-
rão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem 
como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
§ 2º Na falta de comunicação por parte da empresa, 
podem formalizá-la o próprio acidentado, seus depen-
dentes, a entidade sindical competente, o médico que 
o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevale-
cendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a 
empresa de responsabilidade pela falta do cumprimen-
to do disposto neste artigo.
§ 4º Os sindicatos e entidades representativas de classe 
poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência So-
cial, das multas previstas neste artigo.
§ 5o A multa de que trata este artigo não se aplica na hi-
pótese do caput do art. 21-A (Incluído pela Lei nº 11.430, 
de 2006).
Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de 
doença profissional ou do trabalho, a data do início da 
incapacidade laborativa para o exercício da atividade 
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia 
em que for realizado o diagnóstico, valendo para este 
efeito o que ocorrer primeiro. 
 FIQUE 
 ALERTA
A empresa deve fazer cópia fiel da comunicação feita ao 
INSS e entregar ao acidentado, ou a seus dependentes, 
bem como ao sindicato a que corresponda a sua categoria.
Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio 
acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o 
assistiu ou qualquer autoridade pública, dentro do prazo previsto em Lei.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3434
É da empresa a responsabilidade pelas comunicações dos acidentes de traba-
lho e o não cumprimento prevê aplicação de multas conforme a Lei nº 11.430, 
de 2006.
Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a co-
brança, pela previdência social.
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do tra-
balho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade 
habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o 
diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. 
Você, como futuro técnico, deve conhecer os direitos previdenciários que di-
zem respeito ao recolhimento da contribuição ao INSS, que garante ao emprega-
do a aposentadoria por tempo de serviço ou por invalidez causada por acidente 
de trabalho ou doenças inerentes ao trabalho.
12.5 Código CiVil e penal
Segundo Negreiros (2011), o Novo código civil brasileiro, que entrou em vigor 
no dia 11 de janeiro de 2003 e, não perdeu de vista a responsabilidade a que estão 
sujeitos os agentes que, por ação ou omissão, venham a causar danos à outrem, 
e que em função desta responsabilidade assumem o ônus de prover indenização 
pelo dano causado. 
Para o sistema de gestão e administração de recursos humanos, a temática 
tem importância especial tanto em termos de contexto empresarial quanto pes-
soal, sendo relevante sinalizar que o desconhecimento das leis não é motivo para 
se isentar ao seu cumprimento e, menos ainda, para se furtar das obrigações e 
sanções daí decorrentes. As implicações decorrentes de doenças ou acidentes 
ocupacionais, por exemplo, exigem uma certa atenção por parte dos empre-
gadores e tomadoresde serviços, em suas mais variadas modalidades, já que a 
amplitude dos conceitos de proteção ao trabalho alcançam, com eficácia, quase 
todas as situações existentes, dando uma atenção especial ao capítulo V, título II, 
da Consolidação das Leis do Trabalho e suas normas regulamentadoras expedi-
das pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, das quais podem haver ações de 
responsabilidade civil por ato ilícito: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano 
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
3 CULPA In ELIgEnDO
Culpa pela escolha de 
seus prepostos. Culpa em 
escolher.
4 CULPA In VIgILanDO
Culpa em vigiar a execução 
do que outrem ficou 
encarregado.
12 legiSlação e normaS 435
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direi-
to que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites 
impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé 
ou pelos bons costumes. (NEGREIROS, 2011)
Em nossa vida a sociedade exige regras de comportamento que são funda-
mentais para sobrevivência, ditadas pela ética, pela moral e pelo direito. Assim, a 
manifestação ou omissão de vontade que se opõe à lei, pode gerar responsabili-
dades penais ou civis ou até mesmo ambas. A FIESP (2003, p. 34) apresenta atos 
onde devem ser conhecidos. Veja a seguir. 
a) Ato ilícito é a manifestação, omissão se opor à lei e pode gerar responsa-
bilidade penal ou civil, ou ambas. Se a ação ou omissão for voluntária ou 
intencional, o ato ilícito é doloso.
b) Quando a omissão for involuntária, mas o dano ocorre, é um ato ilícito cul-
poso.
c) Culpa é uma conduta positiva ou negativa, é quando alguém não quer que 
o dano aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é perfei-
tamente previsível.
d) Ato culposo é aquele praticado por negligência, imprudência ou imperícia.
Negligência é a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta, ou demora 
no prevenir ou obstar um dano.
Imprudência é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de obser-
vância de medidas de precaução e segurança, de conseqüências previsíveis, que 
se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a infração da lei.
Imperícia é a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência, ou de pre-
visão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício.
A empresa pode agir com culpa in eligendo3, proveniente da falta de cautela ou 
previdência na escolha de pessoa a quem confia a execução de um ato ou serviço.
Por exemplo, manter empregado não legalmente habilitado ou sem as apti-
dões requeridas.
Ou a empresa age com culpa in vigilando4, aquela ocasionada pela falta de dili-
gência, atenção, vigilância, fiscalização ou quaisquer outros atos de segurança do 
agente, no cumprimento do dever, para evitar prejuízo a alguém. 
Por exemplo, se a empresa consentir que o operador de empilhadeira ope-
re a empilhadeira sem freios e esta condição causar um acidente, a culpa será 
exclusiva do empregador que colocou seu empregado numa condição de risco 
acentuado.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3436
N
in
o 
Sa
tr
ia
 ([
20
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)
O empregador assumirará a reparação pelo acidente do trabalho e o ônus da 
prova, que neste caso, incumbe ao empregador e não ao INSS. Ainda, qualquer 
dano ou risco ao trabalhador, mesmo que não esteja previsto ou de conhecimen-
to da empresa, pode gerar responsabilidade penal, civil, administrativa, aciden-
tária do trabalho, trabalhista, sendo independentes as responsabilidades civil e 
criminal das outras.
12.5.1 Código Civil brasilEiro - lEi 10.406, 10 dE JanEiro dE 2002
Artigo 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano 
a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito.
Artigo 187 - Também comete ato ilícito o titular de um 
direito que, ao exercê-lo, excede manifestadamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela 
boa-fé ou pelos bons costumes.
A responsabilidade é objetiva quando não precisa demonstrar a culpa do em-
pregador, seus prepostos5 ou do próprio trabalhador. Não se pergunta se há cul-
pa ou não. A empresa tem obrigação de indenizar.
O técnico em Segurança do Trabalho deve conhecer as Leis em vigor referen-
tes aos atos ilícitos. 
5 PREPOSTOS
Pôr ou colocar antes; 
antepor.
6 RATIFICADOS
Atos ou compromissos 
confirmados ou 
autenticados.
12 legiSlação e normaS 437
Por exemplo, se o empregador obriga o trabalhador a exercer atividades em 
locais indignos, trabalho escravo, ou trata o trabalhador com atos não-morais, 
este poderá responder, por exemplo, em uma “Ação de Indenização por Ato Ilíci-
to”, ou em uma “Ação Ordinária de Indenização por Perdas e Danos”, etc. 
a) O que normalmente se pede numa ação de indenização:
b) indenização pelo acidente do trabalho em determinado valor;
c) pensão mensal vitalícia;
d) indenização por danos morais;
e) indenização por danos estéticos;
f) indenização por lucros cessantes;
g) pagamento de despesas médicas: medicamentos, próteses mecânicas, de-
pendendo do caso.
Você, como técnico em Segurança do Trabalho também deve conhecer os 
atos ilícitos dos tabalhadores, por exemplo: o não uso de EPI, negligência em re-
lação aos perigos, usar drogas e bebidas alcóolicas no ambiente de trabalho pro-
vocando acidentes de trabalho a si ou ao companheiro. O trabalhador culpado 
responderá por crime.
Prepare-se para o o próximo tema de estudo, que muito contribuirá para o seu 
crescimento profissional.
12.6 ConVençõeS da organização inTernaCional do Trabalho 
(oiT)
Segundo Mattos et al. (2011) uma das funções mais importantes da OIT é o 
estabelecimento e adoção de normas internacionais de trabalho sob a forma de 
convenções ou recomendações. Estes instrumentos são adotados pela Conferên-
cia Internacional do Trabalho com a participacão de representantes dos trabalha-
dores, empregadores e governo.
Mattos et al. (2011) afirma que as convenções da OIT são tratados internacio-
nais que, uma vez ratificados6 pelos Estados membros, passam a integrar a legis-
lação nacional. A aplicação das normas pelos países é examinada por uma comis-
são de peritos na aplicação de convenções e recomendações da OIT que recebe e 
avalia queixas, dando-lhes seguimento e produzindo relatórios de memórias para 
discussão, publicação e difusão.
Em 1998 foi adotada a Declaração da OIT sobre os princípios e direitos funda-
mentais no trabalho e seu seguimento. É uma reafirmação universal do compro-
misso dos Estados membros, e da comunidade internacional em geral, de respei-
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3438
tar, promover e aplicar um patamar mínimo de princípios e direitos no trabalho, 
que são reconhecidamente fundamentais para os trabalhadores.
Esses princípios e direitos fundamentais estão recolhidos em oito Convenções 
que cobrem quatro áreas básicas: 
a) liberdade sindical; 
b) direito à negociação coletiva;
c) erradicação do trabalho infantil;
d) eliminação do trabalho forçado e não discriminação no emprego ou ocu-
pação. 
A OIT busca promover a consciência mundial sobre as consequências dos aci-
dentes, lesões e doenças causadas pelo trabalho. O Programa inclui uma varie-
dade de projetos que objetivam informar a população e os trabalhadores sobre 
riscos ocupacionais e prevenção de acidentes, além de diversos estudos, publica-
ções e projetos de cooperação técnica. (MATTOS et al., 2011, p. 120).
Se alguma nação não adotar condições humanas, esta omissão constitui um 
obstáculo aos esforços de outras nações que desejem melhorar as condições dos 
trabalhadores em seus próprios países. (OIT).
O MTE – Ministério do Trabalho e Emprego adota as diretrizes da OIT sobre 
Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho como referencial para a 
implementação de sistemas de gestão em segurança e saúde no trabalho nos 
diversos ramos de atividade econômica. 
 VOCÊ 
 SABIA?
A Organização Internacionaldo Trabalho tem uma im-
portância fundamental em relação à Segurança e Saúde 
no Trabalho e serve como pilar ao desenvolvimento eco-
nômico sustentável em todos os países consignatários. 
12.7 legiSlação ambienTal
A legislação ambiental brasileira é uma das mais abrangentes e completas do 
mundo, contando atualmente com 17 leis e mais alguns decretos que comple-
mentam ou regulamentam casos específicos. Essas têm o objetivo de garantir a 
preservação do grande patrimônio ambiental do país. 
12 legiSlação e normaS 439
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)
Infelizmente, apesar de todos os esforços, ainda não são cumpridas de manei-
ra adequada. Segundo Rocha (2007) as leis ambientais vigentes no país são:
Lei do Patrimônio Cultural – Decreto-Lei nº 25, publicada em 30 de novem-
bro de 1937. Ela organiza a proteção ao patrimônio histórico e artístico nacional 
e determina que a partir do tombamento de um destes bens, a sua demolição, 
destruição ou mutilação, sem autorização desse órgão, fica proibida. Essa lei tam-
bém enquadra como patrimônio nacional os valores etnográficos, arqueológicos, 
sítios de paisagens de valor notável pela natureza e, os monumentos naturais.
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SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3440
Lei das Florestas, nº 4.771, publicada em 15 de setembro de 1965. Esse có-
digo florestal brasileiro foi promulgado7 durante o segundo ano do governo mili-
tar e estabeleceu que as florestas e toda a vegetação são de interesse de todos os 
habitantes do país. Essa lei determina a proteção das florestas nativas definindo 
quais são as áreas de preservação permanente. 
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)
A Lei das Florestas especifica especialmente que as propriedades rurais da re-
gião sudeste do país devem preservar 20% da cobertura arbórea8 sendo a mesma 
averbada9 em cartório de registro de imóveis. Essa lei também determina que 
deve ser respeitada a conservação de uma faixa de 30 a 500 metros nas margens 
de rios, lagos e reservatórios, bem como as encostas com declive superior a 45º e 
locais acima de 1.800m de altitude. 
Lei da Fauna Silvestre, nº 5.197, publicada em 03 de janeiro de 1967. Clas-
sifica como crime: o uso, perseguição, captura, caça profissional e o comércio de 
animais silvestres. 
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7 PROMULGADO
Tornar oficial uma lei 
através de sua publicação..
8 ARBÓREA
Classificação dada ao grupo 
de vegetais constituídos 
por árvores de grande 
porte: matas ou florestas.
9 AVERBADA
Anotada, registrada.
10 HABITATS
É um local específico 
ou região onde se 
desenvolvem ou vivem 
seres vivos de forma 
organizada. 
12 legiSlação e normaS 441
Ela também proíbe a introdução de espécies exóticas, provenientes de outros 
habitats10 sem a autorização do Ibama e, considera crime a exportação de peles e 
couros de anfíbios e répteis em bruto.
Lei das Atividades Nucleares, nº 6.453, publicada em 17 de outubro de 
1977. Essa lei estabelece a responsabilidade civil e criminal pelos danos e atos 
relacionados às atividades nucleares.
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Ela estabelece que é crime: produzir, processar, fornecer, usar, importar ou ex-
portar material nuclear sem autorização legal. Também afirma que extrair e co-
mercializar minério nuclear, repassar informações sigilosas ou deixar de seguir as 
normas de segurança relativas às instalações nucleares também é considerado 
crime.
Lei do Parcelamento do Solo Urbano, nº 6.766, publicada em 19 de de-
zembro de 1979. Define as regras para os loteamentos urbanos. 
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SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3442
Esta lei estabelece que é proibido lotear áreas de preservação ecológicas, em 
terrenos alagadiços e naquelas onde a poluição constitui perigo à saúde. 
Lei do Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição, nº 6.803, pu-
blicada em 02 de julho de 1980. Destina aos estados e municípios o poder para 
limitar e padronizar os ambientes para a instalação e o licenciamento industrial, 
exigindo o estudo de impacto ambiental para que a licença seja liberada. 
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Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, nº 6.938, de 17 de janeiro de 
1981. É a lei ambiental mais importante do país e, define claramente que o causa-
dor da poluição é obrigado a indenizar os danos causados e/ou recuperar as áreas 
degradadas, independente da culpa. Aumentou também a fiscalização e criou 
regras mais rígidas para a construção de rodovias e hidrelétricas, a exploração de 
madeira e atividades de mineração.
12 legiSlação e normaS 443
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Essa lei tornou obrigatório o estudo sobre os impactos ambientais e emissão 
dos respectivos relatórios para o licenciamento ambiental para todo e qualquer 
empreendimento ou atividade que possa degradar o meio ambiente.
Lei da Área de Proteção Ambiental, nº 6.902 publicada em 27 de abril 
de 1981. Essa lei criou as estações ecológicas e as áreas de proteção ambien-
tal (APAS), pois são áreas representativas do ecossistema brasileiro. Nas estações 
ecológicas, 90% da área deve permanecer preservada e intocada e, apenas 10% 
pode sofrer alterações para o desenvolvimento de pesquisas científicas. Por outro 
lado, as áreas de proteção ambiental podem conter propriedades privadas, mas 
que possuam restrições impostas pelo poder público brasileiro, visando a prote-
ção ambiental.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3444
Lei da Ação Civil Pública, nº 7.347 publicada em 24 de julho de 1985. Essa 
lei trata da responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente, ao consu-
midor e ao patrimônio artístico, turístico ou paisagístico. 
A Constituição Federal, publicada em outubro de 1988, em seu artigo 23 esta-
belece as competências concorrentes para a gestão ambiental. Já ao artigo 225 
insere o tema ambiental como princípio constitucional para nortear de forma sus-
tentável o desenvolvimento do país, estabelecendo as diretrizes para o licencia-
mento e, os mecanismos de proteção e precaução ambiental.
Lei do Gerenciamento Costeiro, nº 7.661, publicada em 16 de maio de 
1988. Cria o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, abrangendo uma faixa 
marítima e outra terrestre, bem como quais são suas diretrizes.
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Essa lei define que a zona costeira compreende o espaço geográfico da in-
tegração do ar, mar e da terra, incluindo os recursos naturais. O gerenciamento 
costeiro deve obedecer às normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CO-
NAMA).
Lei da Criação do IbAMA, nº 7.735 de 22 de fevereiro de 1989. Criou o IBA-
MA, a quem compete executar a política nacional do meio ambiente, de forma a 
conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais do 
País.
Lei dos Agrotóxicos, nº 7.802, publicada em 10 de julho de 1989. Essa lei 
regulamenta toda a pesquisa, a fabricação, comercialização, aplicação, controle, 
fiscalização e destino das embalagens dos agrotóxicos.
11 GARIMPEIRAS
Exploração de metais e 
pedras preciosas como 
diamantes, ouro, etc.
12 AGROECOLÓGICOS
A agroecologia é um 
sistema de produção 
agrícola alternativa que 
busca a sustentabilidade 
da agricultura familiar, 
resgatando práticas que 
permitam ao agricultor 
com poucas condições 
financeiras, produzir 
sem depender de 
insumos industriais como 
agrotóxicos.
13 BIOSSEGURANÇA
É o conjunto de estudos e 
procedimentos que visam 
evitar ou controlar os riscos 
provocados pelo uso de 
agentes químicos, agentes 
físicos e agentes biológicos 
à biodiversidade.
12 legiSlação e normaS 445
Lei da Exploração de Mineral, nº 7.805, publicada em 18 de julho de 1989. 
Regulamenta as atividades garimpeiras11. Essa lei estabelece que, para realizar 
este tipo de atividade, faz-se necessário ter uma licença ambiental emitida pelo 
órgão competente, sendo que, se não houver a permissãoou licenciamento, será 
considerado crime. 
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Ela também estabelece que os trabalhos de pesquisa e extração de minério 
que causarem danos ao meio ambiente podem ser suspensos e, os responsáveis 
pela extração podem ser responsabilizados pelos danos ao meio ambiente. 
Lei de Política Agrícola, nº 8.171, publicada em 17 de janeiro de 1991. 
Define que o poder público (federação, estados, municípios) deve disciplinar 
e fiscalizar o uso racional do solo, água, flora e fauna. Estabelece que fica sob 
a responsabilidade do poder público também determinar os zoneamentos 
agroecológicos12 para ordenar as diversas áreas produtivas, incentivar a produção 
de mudas de espécies nativas e desenvolver programas de educação ambiental.
Lei da Engenharia Genética, nº 8.974, publicada em 05 de janeiro de 1995. 
Essa lei estabelece as regras para a aplicação da engenharia genética desde o cul-
tivo, manipulação, transporte, comercialização, consumo e liberação no meio 
ambiente de organismos modificados geneticamente. Os Ministérios do Meio 
ambiente e o da Saúde e da Agricultura são responsáveis pela autorização e fis-
calização dessa lei. . A lei de Engenharia Genética institui a obrigatoriedade de 
criação de uma comissão interna de biossegurança13 em todas as entidades que 
usarem técnicas de engenharia genética. Essa comissão é responsável pelo repas-
se das informações aos trabalhadores sobre as questões de saúde e segurança 
nesta atividade.
Lei de Recursos hídricos, nº 9.433, publicada em 08 de janeiro de 1997. 
Institui a política nacional de recursos hídricos, criando o Sistema Nacional de Re-
cursos Hídricos e a criação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos 
Hídricos. Essa lei define que a água é um recurso natural limitado, que tem valor 
econômico e que pode ser usado de várias maneiras.
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SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3446
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 Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 publicada em 12 de fevereiro de 1998. 
Essa lei reordena a legislação ambiental brasileira determinando que a pessoa ju-
rídica, autora ou co-autora da infração ambiental pode ser penalizada com multas 
que variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais e, dependendo da situação, pode 
até ser fechada. Porém, caso seja comprovada a recuperação do dano causado ao 
meio ambiente, esta punição pode ser revogada. 
 Lei de Crimes Ambientais – Decreto-Lei nº 3179, publicada em 1999. Ins-
titui tanto punições administrativas, quanto penais para as pessoas físicas e jurí-
dicas que degradarem a natureza. Cortar árvores sem autorização, matar animais 
silvestres ou poluir a água tornaram-se crimes ambientais.
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Lei nº 9985/2000 criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
da Natureza. Ela define as normas e os critérios para a criação e o funcionamento 
das áreas de conservação ambiental. A medida provisória nº 2186-16/2001 deci-
diu sobre o acesso ao patrimônio genético, bem como ao acesso e proteção ao 
conhecimento genético e ambiental com a repartição dos benefícios provenien-
tes dos mesmos.
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12 legiSlação e normaS 447
Lei de biossegurança, nº 11105/2005. Estabeleceu um sistema de fiscaliza-
ção específica para todas as atividades que envolvem organismos geneticamente 
modificados.
Lei de Gestão de Florestas Públicas, nº 11284/2006. Normatizou a gestão 
das florestas públicas com a criação do órgão regulador (Sistema Florestal Brasi-
leiro) e criou um fundo de desenvolvimento florestal.
A Medida Provisória nº 458/2009 estabeleceu novas regras para a regulari-
zação de terras públicas na região amazônica.
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Conhecendo as leis ambientais, você como técnico em Segurança do Trabalho 
como deseja ser, poderá agir com ética e responsabilidade em tomada de deci-
sões em relação a questões ambientais.
 SAIBA 
 MAIS
Para obter outras informações muito importantes sobre 
questões ambientais acesse “A Lei da Natureza”. Disponível 
em: <www.ibama.gov.br/leiambiental/home.htm>.
Você já deve saber que não é só a União que é responsável pela criação e cum-
primento de leis. Os estados e municípios também são responsáveis pela prote-
ção ao meio ambiente. Vamos explorar um pouco melhor esse assunto?
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3448
12.8 legiSlação eSTadual e muniCipal apliCada à SaÚde e 
Segurança do Trabalho 
Segurança e Medicina do Trabalho é de competência constitucional privativa 
da União.
“É de competência privativa da União legislar sobre direito do trabalho, con-
forme a expressão taxativa do inciso I, do art. 22, da Carta da Magna”. (CONSTITUI-
ÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL).
Os artigos 23 e 24 da Constituição Federal do Brasil, ao tratarem de competên-
cia comum ou concorrente, não contemplam aos Estados e Municípios a possi-
bilidade, mesmo que remota, de legislar sobre direito do trabalho, notadamente 
Medicina e Segurança do Trabalho.
A Constituição Federal do Brasil, menciona que nenhuma lei referente à Se-
gurança e Saúde do Trabalho pode sobrepor as Leis Federais. As Leis Estaduais e 
Municipais apenas deverão ser complementares.
 FIQUE 
 ALERTA
Você, como Técnico em Segurança do Trabalho, deverá 
conhecer e aplicar as leis federais inerentes ao bem estar, 
saúde do trabalhador, sempre devendo promover a redu-
ção ou eliminação dos riscos, com observância de que as 
Leis Estaduais e Municipais são apenas complementares, 
não podendo ser substituídas pelas Leis Federais.
E internacionalmente? Como são tratadas as questões de proteção ao meio 
ambiente? Confira a seguir, em detalhes, esse assunto. 
12.9 12. 9: normaS naCionaiS e inTernaCionaiS
Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas últi-
mas décadas, a introdução de novos produtos e técnicas de trabalho nos pro-
cessos industriais acarretou uma série de problemas para as pessoas e o meio 
ambiente. As estatísticas mundiais de acidente de trabalho, e principalmente, de 
grandes desastres, levaram as organizações a perceberem que a competitividade 
e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no mercado. As empresas preci-
sam saber demonstrar atitudes éticas e responsáveis quanto à segurança e saúde 
no trabalho. Para serem eficientes em seu gerenciamento, devem desenvolver e 
implementar um sistema de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). (MATTOS et 
al., 2011, p. 50).
12 legiSlação e normaS 449
Segundo Mattos et al. (2011), as várias normas de Sistemas de Gestão de Se-
gurança e Saúde no Trabalho existentes não se resumem, porém, à padronização 
de procedimentos. Elas propiciam à empresa uma ampla reflexão a respeito das 
ferramentas de gestão a serem utilizadas para garantir o planejamento da evolu-
ção sustentável. 
Ainda segundo Mattos et al. (2011), a normalização e certificação implicam, so-
bretudo, na mobilização interna necessária para realizar um diagnóstico detalha-
do e confiável do comprometimento da organização. Nesse sentido, as normas 
são também parte da estratégia das organizações.
12.9.1 normas brasilEiras sobrE sEgurança E saúdE no 
trabalho
Mattos et al. (2011) comenta que as normas brasileiras são designadas de Nor-
mas Regulamentadoras – NR. Relativas à segurança e medicina do trabalho, são 
de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos pú-
blicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes 
Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das 
Leis do Trabalho - CLT.
Algumas normas Internacionais são seguidas pela maiorias dos países. Entre 
elas estão as:
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 (2
01
1)
Figura 19 - Normas internacionais
Mattos et al. (2011, p.52) comenta a respeito de algumas normas como a BS 
8800:1996 e a OHSAS. As normas BS 8800 foram criadas pelo british Standard Ins-
titution (BSI), órgão britânicoencarregado de elaborar normas técnicas, e foram 
publicadas em 1996 originalmente como BS 8750. São consideradas as normas 
mais atuais em todo o mundo para a implantação de um sistema eficaz de ge-
renciamento das questões relacionadas à prevenção de acidentes e doenças 
ocupacionais. Sua sigla deverá ser ISO 18000, quando aprovada mundialmente 
pela Organização Internacional para a Normalização, nos comitês e workshop(s) 
internacionais, (como o programado para Genebra, na Suíça). Diversos países, in-
clusive o Brasil, estão fazendo eventos preparatórios e discutindo o assunto nas 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3450
câmaras setoriais, com o objetivo de esclarecer e consolidar suas posições sobre 
o assunto.
A BS 8800 é uma guia de diretrizes bastante genérica que se aplica tanto a 
indústrias complexas, de grande porte e altos riscos, como a organizações de pe-
queno porte e baixos riscos. Os pontos principais que a BS 8800 auxilia e que 
atendem às necessidades de todas as partes interessadas são: 
a) minimizar os riscos para os trabalhadores e outros;
b) melhorar o desempenho dos negócios;
c) estabelecer uma imagem responsável das organizações perante o mercado.
Segundo Mattos et al. (2011), a norma OHSAS 18001 (Occupational health and 
Safety assessment Series 800 – OhSaS U.S. Department of Labor - occupational Safety 
& health administration) é uma norma voltada à saúde e segurança ocupacional. 
Louette (2011), comenta que por não estabelecer padrões rígidos, duas orga-
nizações que desenvolvam atividades similares, mas que apresentem níveis dife-
rentes de desempenho da SST podem, simultaneamente, atender aos requisitos 
da norma.
A norma OHSAS 18000 integra-se no mesmo modelo das normas ISO 9000 e 
ISO 14000, apresentando uma abordagem por processo.
Segundo Louette (2011), as normas OHSAS 18000, ISO 9000 e ISO 14000 são 
baseadas na utilização do “Ciclo de Deming”. O PDCA, que é também conhecido 
como “Ciclo de Deming”, é uma das primeiras ferramentas de gestão da qualidade 
(ou ferramentas gerenciais) e possibilita o controle do processo, permitindo uma 
melhoria contínua dos desempenhos. 
D
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Ca
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 (2
01
1)
Figura 20 - Ciclo PDCA
A OHSAS 18000 compõe-se de um sistema de gestão que integra:
a) o compromisso de seguir uma política de gestão dos riscos;
12 legiSlação e normaS 451
b) a identificação e a avaliação dos fatores e áreas de riscos;
c) a identificação de objetivos e programas;
d) a formação do pessoal;
e) a implantação de processos de controle;
f) a preparação a situações de emergência;
g) o estabelecimento de procedimentos de medida de vigilância;
h) a implantação de medidas de prevenção dos acidentes;
i) a instauração de um procedimento regular de verificação.
12.9.2 ohsas 18001 
Segundo Mattos et al. (2011, p. 55) a OHSAS 18001, cuja sigla significa Occupa-
tional health and Safety assessment Series, entrou em vigor em 1999, após estudos 
de um grupo de organismos certificadores e de entidades de normalização da 
Irlanda, Austrália, África do Sul, Espanha e Malásia.
De acordo com Louette (2011), a norma OHSAS 18001, visa auxiliar as empre-
sas a controlar os riscos de acidentes no local de trabalho. É uma norma para sis-
temas de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho (SST). A certificação por essa 
norma garante o compromisso da empresa com a redução dos riscos ambientais 
e com a melhoria contínua de seu desempenho em saúde ocupacional e seguran-
ça de seus colaboradores.
Louette (2011) afirma ainda que, a criação da norma OHSAS 18001 utilizou 
conceitos de normas nacionais já existentes, como a BS 8800, na Inglaterra. A OH-
SAS 18001 baseia-se no conceito de que a companhia deve periodicamente anali-
sar e avaliar seu sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, de maneira 
a sempre identificar melhorias e implementar as ações necessárias. Além disto, a 
norma em questão não estabelece requisitos absolutos para o desempenho da 
Segurança e Saúde no Trabalho, mas exige que a empresa atenda integralmente 
à legislação e regulamentos aplicáveis e se comprometa com o aperfeiçoamento 
contínuo dos processos. 
Em consequência do significativo crescimento tecnológico ocorrido nas últi-
mas décadas, houve a introdução de novos produtos e técnicas de trabalho nos 
processos industriais, o que acarretou uma série de problemas para as pessoas e 
o meio ambiente. As estatísticas mundiais de acidentes de trabalho, e principal-
mente de grandes desastres, levaram as organizações a perceberem que a com-
petitividade e o lucro não são suficientes para a sobrevivência no mercado.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3452
 FIQUE 
 ALERTA
As empresas precisam saber demonstrar atitudes éticas e 
de responsabilidades quanto à segurança e saúde no tra-
balho. Para serem eficientes em seus gerenciamentos, de-
vem desenvolver e implementar um Sistema de Segurança 
e Saúde no Trabalho.
As Normativas Brasileiras levam como referências as Normas Internacionais, 
além de que cada país mantém uma estrutura legal para reconhecer e validar 
as avaliações de conformidades dos sistemas de gestão. A grande aceitação dos 
sistemas da qualidade (ISO 9001) e gestão ambiental (ISO 14001) deu origem a 
uma demanda internacional nas Normas de Segurança e Saúde no Trabalho com 
características similares. 
Com o intuito de atender a demanda, alguns Organismos Certificadores (OCs) 
que representam cerca de 80% do mercado mundial de certificadores de gestão, 
reuniram-se na Inglaterra e criaram a OHSAS 18001: 1999. Mais recente, a OHSAS 
18001:2007, especifica os requisitos para um sistema de gestão de SST, o qual 
permite à organização desenvolver e implementar sua política de SST, conside-
rando requisitos legais e informações sobre riscos. Ela se aplica a qualquer orga-
nização que deseje:
a) estabelecer um sistema de gestão de SST para eliminar ou minimizar o risco 
para os trabalhadores e outras partes interessadas;
b) implementar, manter e melhorar continuamente esse sistema de gestão; 
c) assegurar-se da conformidade com a sua política de SST definida.
12.9.1 sa 8000
Mattos et al. (2011) e Louette (2011), comentam que a Norma Social accoun-
tability 8000, estabelece padrões para as relações de trabalho, passível de audito-
ria e certificação. Foi elaborada em 1997, pela organização não-governamental 
norte-americana council on Economic Priorities accreditation agency (cepaa), hoje 
chamada Social accountability International (SaI) e que ficou responsável pelo seu 
desenvolvimento e pela sua supervisão. Desenvolvida por grupos de trabalhos 
que incluem especialistas e representantes de stakeholders14. Estão incluídos nos 
stackeholders: os funcionários, gestores, proprietários, fornecedores, clientes, cre-
dores, Estado (enquanto entidade fiscal e reguladora), sindicatos e diversas ou-
tras pessoas ou entidades que se relacionam com a empresa.
A SA 8000 é a primeira certificação internacional de responsabilidade social e 
foi revisada em 2001. 
14 STAKEHOLDERS
Termo inglês que designa 
uma pessoa, grupo ou 
entidade com legítimos 
interesses nas ações 
e no desempenho de 
uma organização e cujas 
decisões e atuações 
possam afetar, direta 
ou indiretamente, essa 
organização.
15 WORKSHOP(S)
Encontro de pessoas 
interessadas em discutir 
assuntos pré-estabelecidos 
e para o qual são 
convidadas algumas 
pessoas conhecedoras do 
assunto.
12 legiSlação e normaS 453
A norma SA 8000 é cada vez mais reconhecida mundialmente como 
um sistema de implementação, manutenção e verificação de con-
dições dignas de trabalho e respeito dos direitos fundamentais dos 
trabalhadores. É destinada principalmente às empresas que possuem 
centros de compra ou de produção em países onde é necessário as-
segurar-se de que os produtos são realizados em condições de tra-
balho decentes. (MATTOS et al., 2011 p. 53)
Segundo Mattos et al. (2011) e Louette (2011), a norma SA 8000, apresenta-se 
como um sistema de auditoria similar à ISO9000, mas com requisitos baseados 
nas diretrizes internacionais de direitos humanos, incluindo a Declaração Univer-
sal dos Direitos Humanos da ONU, as convenções da OIT, bem como as conven-
ções da ONU sobre os Direitos da Criança (MATTOS et al., 2011, p. 52).
As principais áreas de atenção e atuação da norma SA 8000 são:
a) trabalho das crianças;
b) trabalho forçado;
c) higiene e a segurança;
d) práticas;
e) discriminação;
f) direito de reunião (sindicatos);
g) tempo de trabalho;
h) remuneração;
i) sistema de gestão.
12.9.1 bs 8800
A norma british Standards 8800, é um norma de origem inglesa voltada para 
a gestão da saúde e segurança ocupacional, passível de auditoria e certificação.
Segundo Louette (2011), a norma BS 8800 foi criada pelo british Standard Insti-
tution (bSI), órgão britânico encarregado por elaborar normas técnicas e foi publi-
cada em 1996, originalmente como BS 8750.
Ainda de acordo com Louette (2011), é considerada como a norma mais atual 
em todo o mundo para a implantação de um sistema eficaz de gerenciamento 
das questões relacionadas com a prevenção de acidentes e doenças ocupacio-
nais. Sua sigla deverá ser ISO 18000 quando aprovada mundialmente pela Orga-
nização Internacional para a Normalização, nos comitês e workshop(s)15 interna-
cionais, como o programado para Genebra, na Suíça. Diversos países, inclusive o 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3454
Brasil, estão fazendo eventos preparatórios e discutindo os assuntos nas câmaras 
setoriais com o objetivo de esclarecer e consolidar suas posições sobre o assunto.
Segundo Louette (2011), a norma BS 8800 prescreve um Sistema de Gestão de 
Saúde Ocupacional e Segurança compatível com a ISO 14001, apoiado nas mes-
mas ferramentas do ciclo PDCA (Plan-Do-check-act), de melhoria contínua. Esta 
compatibilidade permite a unificação de ambas as normas e a integração com as 
normas da série ISO 9000, formando uma poderosa ferramenta de gestão para a 
empresa.
reCapiTulando
Neste capítulo você teve a oportunidade de conhecer a Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), as Normas Regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho e Emprego (MTE), a Legislação Previdenciária aplicada à saúde 
e segurança do trabalho e alguns aspectos do Código Civil e Penal. Tam-
bém conheceu as orientações das Convenções da Organização Interna-
cional do Trabalho (OIT), a Legislação ambiental, a Legislação estadual e 
municipal aplicada à saúde e segurança do trabalho, as Normas nacionais 
e internacionais referentes à prevenção de acidentes, riscos, saúde e bem 
estar do trabalhador nas diversas entidades públicas e privadas, buscan-
do a eficiência e a busca de melhores resultados.
12 legiSlação e normaS 455
13
higiene ocupacional
A História sempre foi importante para o entendimento de uma situação no presente. Para 
a higiene ocupacional não é diferente. Ela pode ser entendida como uma disciplina da área 
tecnológica, voltada para o estudo e a aplicação de métodos para a prevenção de acidentes de 
trabalho, doenças ocupacionais e outras formas de agravos à saúde do trabalhador. 
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
a) analisar acidentes do trabalho e doenças ocupacionais; 
b) efetuar as medições ambientais para auxiliar na perícia judicial; 
c) identificar fontes geradoras, meios de propagação e possíveis efeitos sobre o organismo;
d) realizar a antecipação dos riscos ambientais na organização e nas áreas circunvizinhas; 
e) realizar avaliações quantitativas e qualitativas dos agentes de riscos ambientais; 
f) utilizar instrumentos e equipamentos de medição dos agentes ambientais; 
g) utilizar técnicas de avaliação de aspectos e impactos ambientais;
h) utilizar técnicas e métodos científicos de medições e amostragem de agentes ambientais. 
Que tal começar a estudar sobre os princípios da higiene ocupacional? Em seguida virão a 
terminologia técnica e os principais grupos homogêneos de exposição a riscos ambientais. 
Todo esse conteúdo deverá ser explorado por você para tornar sua aprendizagem um processo 
de construção e assim adquirir novos conhecimentos.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3458
13.1 prinCípioS 
O termo higiene ocupacional foi preferido internacionalmente para definir o 
campo de atuação desta ciência, após as conclusões extraídas durante a Confe-
rência Internacional de Luxemburgo, ocorrida de 16 a 21 de junho de 1986, que 
contou com a participação de representantes da:
a) Comunidade Econômica Européia – CEC; 
b) Organização Mundial da Saúde – OMS; 
c) Comissão Internacional de Saúde Ocupacional – ICOH ;
d) american conference of governamental Industrial hygienists – ACGIH.
A Higiene Ocupacional visa à prevenção da doença ocupacional por meio da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos agentes ambientais.
Agentes ambientais podem ser considerados os agentes agressivos presentes 
nas atividades laborais que possam gerar acidentes de trabalho ou provocar en-
fermidades, prejuízos saúde e mal estar, desconforto significativo e ineficiência 
nos trabalhadores ou entre as comunidades vizinhas e ao meio ambiente.
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1 BIOAEROSSÓIS
Partículas de origem 
biológica suspensas no ar, 
tendo como importantes 
constituintes os fungos 
anemófilos.
13 higiene oCupaCional 459
A higiene ocupacional é responsável pela manutenção do ambiente de tra-
balho sadio com intuito de prevenir doenças ou lesões nos trabalhadores pro-
venientes de suas atividades através da exposição a agentes ambientais como 
o calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas e agentes biológicos. 
É uma especialização de importância crescente, pois a conscientização de que 
o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do trabalhador tem-se 
imposto, infelizmente, às custas de muitas vidas. 
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase dois em cada 
três trabalhadores no mundo inteiro estão expostos a substâncias químicas, esti-
mando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas. 
A higiene ocupacional é uma ciência que possui um caráter essencialmente 
multidisciplinar, envolvendo a atuação de profissionais de diversas áreas de co-
nhecimento, tais como: 
a) bioquímica;
b) engenharia;
c) física;
d) medicina; 
e) química;
f) saúde pública;
g) toxicologia e outras afins, que se dedicam aos estudos dos agentes biológi-
cos, físicos e químicos presentes nos ambientes de trabalho, considerando 
as características e individualidades de cada trabalhador, bem como as ativi-
dades exercidas e as condições operacionais e ambientes de trabalho.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3460
 SAIBA 
 MAIS
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto leia:
SALIBA, Tuffi Messias. Curso Básico de Segurança e Higiene 
Ocupacional. 4. ed. 2011.
A prevenção dos riscos ocupacionais é o que se faz ou se aplica para neutrali-
zar a agressividade dos perigos peculiares2 ou inerentes às atividades humanas, 
com o objetivo de prevenir acidentes ou doenças ocupacionais.
Estudar, desenvolver e aplicar medidas para prevenir esses riscos é o papel 
das atividades preventivas dos acidentes e doenças ocupacionais. Tudo o que se 
faz nessas atividades converge para um ponto comum: evitar ou amenizar que 
os riscos (cada um com suas características próprias) causem danos às pessoas e 
prejuízos à empresa.
As medidas preventivas dos acidentes e doenças ocupacionais podem ser re-
sumidas nas seguintes etapas, acompanhe:
Análise prévia de riscos ocupacionais: trata-se da aplicação dos fundamen-
tos da segurança do trabalho a partir dos projetos e dos planejamentos de todos 
os meios envolvidos no trabalho como prédios, maquinários, instalações e etc.
Análise e cumprimento das normas regulamentadoras – NR’s: para a pre-
venção dos riscos devem ser adotadas as disposições constantes nas NR’s.
Inventário de perigos e riscos ocupacionais: devem ser levantados e cadas-
trados todosos riscos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, em todas 
as atividades da empresa. Tal inventário deve ser mantido sempre atualizado.
Elaboração do mapa de riscos: o mapa de riscos deve ser elaborado de acor-
do com o disposto na NR 5.
2 PECULIARES
É próprio de alguém ou de 
alguma coisa; que constitui 
atributo característico de 
alguém ou de alguma coisa.
13 higiene oCupaCional 461
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Figura 21 - Mapa de risco
O mapa de risco tem grande utilidade nas atividades prevencionistas dos aci-
dentes e das doenças ocupacionais.
Em decorrência dos vários movimentos da sociedade brasileira, ocorreram 
também mudanças na legislação na área da saúde e segurança dos trabalhado-
res. Foram revisadas algumas normas regulamentadoras e preconizados progra-
mas de prevenção, visando à preservação da saúde e integridade física dos tra-
balhadores.
Surgem, então, no ambiente do Ministério do Trabalho, os seguintes progra-
mas:
a) Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais (PPRA); 
b) Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO);
c) Programa de Prevenção Ocupacional ao Benzeno (PPEOB);
d) Programa de Condições Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Cons-
trução (PCMAT); 
e) Programa de Conservação Auditiva (PCA); 
f) Programa de Proteção Respiratória (PPR). 
O PPRA, em especial, é o instrumento pela qual a higiene ocupacional, de 
forma articulada com outros programas e com a participação dos trabalhadores 
desenvolverá suas ações, por meio da antecipação, reconhecimento, avaliação e 
consequentemente, do controle de riscos ambientais existentes (ou que venham 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3462
a existir) no ambiente de trabalho, levando-se em consideração a proteção do 
meio ambiente e dos recursos naturais.
Podemos seguir adiante? Depois de aprender o que é higiene ocupacional, 
chegou o momento de estudar a terminologia usada. Pronto para mais este de-
safio?
13.2 Terminologia TéCniCa 
De acordo com Fundacentro (2004), são definidos alguns conceitos relativos 
aos riscos. Confira cada um deles. 
Agente de risco: agente necessário para provocar riscos à saúde e meio am-
biente, incluindo agentes químicos, biológicos (vírus, bactérias), físicos (ruído, ca-
lor), risco de acidentes e estressores. Normalmente, os agentes de riscos são os 
principais fatores de riscos. 
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Agente tóxico: qualquer substância química que pode causar dano a um or-
ganismo vivo como resultado de interações físico-químicas.
13 higiene oCupaCional 463
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Análise: exame de um sistema complexo, seus componentes e suas relações; 
exame de cada parte de um todo para conhecer sua natureza, suas proporções, 
suas funções e suas relações; estudo pormenorizado e exame crítico.
Avaliação ambiental: medida da concentração ou intensidade dos agentes 
de risco presentes no ambiente e sua análise, comparando com referências apro-
priadas.
Concentração ambiental: estimativa da quantidade de uma substância em 
um meio ambiental específico.
Contaminante ambiental: qualquer agente físico, químico ou biológico que 
tiver sido introduzido no ar, água ou solo e que esteja qualitativa ou quantitativa-
mente estranho a esse meio.
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SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3464
Dose: quantidade de um agente químico ou físico que entra em contato ou 
interage com o organismo. Dose efetiva é a quantidade ou intensidade de um 
químico ou físico que alcança o órgão alvo.
Efeitos nocivos à saúde: efeito prejudicial à saúde. É a presença de um dano 
funcional ou anatômico3, uma mudança irreversível na homeostase4, um aumen-
to da susceptibilidade5 em relação a outros agentes químicos ou estresse bioló-
gico, incluindo moléstias infecciosas. A extensão do efeito pode ser influenciada 
pelo estado de saúde do organismo. O efeito nocivo pode ser geral à sociedade, à 
cultura e ao patrimônio de uma empresa. 
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Efeito tóxico: efeito adverso ou nocivo ocasionado por substâncias químicas 
à qualquer organismo vivo. Resultado de uma ação tóxica, ou ação de um agente 
tóxico, que se evidencia como o conjunto de alterações indesejáveis ocasionadas 
pela ação de uma substância química no organismo.
Estimativa: determinação por cálculo ou avaliação, valor fundado em proba-
bilidade.
Exposição: A situação ou exposição de uma ou mais pessoas que podem estar 
sujeitas à interação com agentes ou fatores de riscos.
Fator de risco/situação de risco (Hazard): evento, acontecimento ou situa-
ção com potencial para provocar danos ao organismo (lesão, doença); à proprie-
dade; ao meio ambiente ou a combinação destas. Uma fonte de risco não produz 
necessariamente um dano. Somente existirá o risco se existir a exposição e se esta 
criar a possibilidade de consequências adversas.
Gerenciamento (gerência) de risco (Risk Management): processo de sele-
cionar e implementar medidas para alterar a magnitude do risco.
3 ANATÔMICO
Estrutura dos seres 
orgânicos, tendo em vista 
a forma e a disposição dos 
órgãos.
4 HOMEOSTASE
Estado de equilíbrio 
orgânico (pop).
5 SUSCEPTIBILIDADE
Disposição especial para 
sofrer influências e contrair 
enfermidades; exaltação da 
sensibilidade nervosa.
6 BIOTRANSFORMAÇÃO
Transformação ocorrida 
no interior do organismo 
através de enzimas. 
Eliminação; é o lançamento 
do agente tóxico para 
fora do organismo pelas 
vias de eliminação, quer 
metabolizado ou in natura.
13 higiene oCupaCional 465
Limites de tolerância: é a concentração ou intensidade máxima ou mínima, 
relacionada com a natureza e o tipo de exposição ao agente que não causará 
dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral.
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Monitorização ambiental: medida e avaliação da concentração ou intensida-
de dos agentes presentes no ambiente, de forma periódica e contínua, para esti-
mar a contaminação do meio ambiente, a exposição dos indivíduos, e comparar 
os resultados com referências apropriadas e estimar os riscos à saúde.
Monitorização biológica: medida e avaliação de forma periódica ou 
contínua da concentração dos agentes químicos, ou de seus produtos de 
biotransformação6 em: tecidos, secreções, ar exalado ou alguma combinação 
destes; para estimar a exposição, comparar os resultados com referências apro-
priadas e estimar os riscos à saúde.
Monitorização de emissões: medida de forma periódica ou contínua da con-
centração ou intensidade de um contaminante para estimar a emissão por uma 
determinada fonte e comparar os resultados com referências apropriadas.
Percepção de riscos: avaliação de uma situação de risco baseada na interpre-
tação e aceitação pessoal ou sociopolítica.
Risco (Risk): Probabilidade da ocorrência de um evento, geralmente indesejá-
vel. A gravidade do risco pode ser determinada pela probabilidade da ocorrência 
do advento indesejado e as consequências geradas pelo evento indesejado.
Risco ambiental: é a probabilidade de ocorrência de uma situação adversa ao 
ambiente ou seres que nele habitam.
Risco ocupacional: possibilidade de uma pessoa sofrer determinado dano 
para sua saúde em virtude das condições de trabalho. Para qualificar um risco de 
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3466
acordo com a gravidade, avaliam-se, conjuntamente, a probabilidade de ocorrên-
cia do dano e a severidade do mesmo.
Toxicidade: propriedade de qualquer substância ocasionar danos a um orga-
nismo vivo. A toxicidade pode ser graduada, de acordo com o tipo e o nível de 
interação que apresenta a um determinado organismo. Uma determinada subs-
tância pode ser muito tóxica para aves e seres humanos e apresentar pouca ação 
sobre vegetais. Os efeitos tóxicos às aves e aos seres humanos podem ser graves, 
mas de natureza diferente.
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 VOCÊ 
 SABIA?
Criada oficialmente em 1966, a FUNDACENTRO(Funda-
ção Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina 
do Trabalho) é uma fundação ligada ao Ministério do 
Trabalho que tem a missão de produzir e difundir co-
nhecimentos que contribuam para a promoção da se-
gurança e saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras, 
visando ao desenvolvimento sustentável, com cresci-
mento econômico, equidade social e proteção do meio 
ambiente.
Os acidentes de trabalho são fenômenos geradores de perdas, o que provoca 
a necessidade da busca de seu controle. Embora não seja possível predizer quan-
do eles ocorrerão, sabe-se que acidentes resultam de processos que podem ser 
detectados e corrigidos. Evitar que o processo produtivo apresente disfunções 
é reduzir as chances de que os acidentes ocorram. Essas disfunções podem se 
manifestar na forma de riscos (risco de acidentes, físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos, sociais ou ambientais).
13 higiene oCupaCional 467
Para a edificação e eliminação (controle) desses riscos, é necessário um proces-
so sistemático que se inicia com a caracterização da situação atual, passando por 
análises sucessivas e pela geração de soluções alternativas (que podem ser físicas 
ou organizacionais, inseridas na fonte, no meio de propagação ou no receptor do 
risco; que atuem para evitar que o risco se manifeste na forma de acidentes ou mi-
nimize as consequências do acidente) e resulta na implantação de uma solução.
Confira a seguir uma situação exemplar vivida por um trabalhador, na qual as 
normas são aplicadas e cumpridas pelo empregado e empregador, proporcio-
nando segurança e saúde no trabalho.
CaSoS e relaToS
Um bom exemplo
João trabalha para uma grande empresa há muitos anos. Na fazenda 
onde cultivava e cuidava do plantio de laranja, porém, sempre teve muito 
cuidado desde a plantação até o carregamento final das frutas,quando 
estas iam para a empresa para serem processadas.
Todo este cuidado também faz parte dos treinamentos que a empresa 
oferecia quanto ao uso de EPIs, explicando e mostrando aos funcionários 
a importância do Mapa de Risco presente naquele local de trabalho. Mes-
mo estando distante da matriz, mas se cumprido o que foi levantado no 
mapa, este era de grande utilidade nas suas atividades como ferramenta 
de prevenção, demonstrando assim todos os riscos e doenças que ele 
poderia estar exposto, diante deste fator a importância do uso dos EPIs 
na atividade.
Procurando também mostrar e explicar o PPRA e desenvolver suas ações 
levantadas anteriormente, por meio de antecipação, reconhecimento, 
avaliação e consequente controle de todos os riscos ambientais pre-
sentes nas atividades da fazenda.
Diante de toda esta clareza por parte da empresa e área de segurança, 
João nunca sofreu um acidente e sempre foi reconhecido, assim como 
seus colegas da fazenda, como trabalhadores exemplares no uso de to-
dos os EPIs, bem como na aplicação de normas e procedimentos internos 
da empresa.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3468
Depois desse exemplo, você pode perceber o quanto as normas vigentes e a 
atuação da empresa no cumprimento são essenciais para que todo trabalhador 
possa atuar com segurança no local de trabalho. Se você achar necessário, releia 
o conteúdo quantas vezes quiser, para não ficar com dúvidas. A seguir, um novo 
tópico para você explorar novos conceitos. Siga em frente.
13.3 grupoS homogêneoS de expoSição a riSCoS ambienTaiS
Um grupo homogêneo7 de exposição (GHE) corresponde a um grupo de tra-
balhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado 
fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja re-
presentativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
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Um grupo homogêneo de exposição (GHE) é o alicerce para avaliação de ex-
posições dos trabalhadores a agentes ambientais agressivos nos locais de traba-
lho. Na sua forma concepcional8 mais pura, um GHE corresponde a um grupo de 
trabalhadores sujeito a condições em que ocorram de forma similar as probabili-
dades de exposição a um determinado agente. A homogeneidade resulta do fato 
da distribuição de probabilidade de exposição poder ser considerada a mesma 
para todos os membros do grupo. Isso não implica em concluir que todos eles 
necessitem sofrer idênticas exposições em um mesmo dia. Como decorrência da 
aplicação dos fundamentos em que se baseia a estatística, como ciência, um pe-
queno número de amostras selecionadas randomicamente9 , ou seja, aleatoria-
mente, pode ser utilizado para determinar as distribuições de exposição dentro 
de um GHE e tem por objetivo a obtenção de subsídios para o estudo epidemio-
lógico de uma dada população.
7 HOMOGÊNEO
Da mesma natureza que 
outro, da mesma espécie, 
da mesma categoria; 
idêntico, igual, análogo.
8 CONCEPCIONAL
Relativo à concepção; 
faculdade de compreender.
9 RANDOMICAMENTE
Diz-se da estatística que 
foi obtida por um processo 
de amostragem casual ou 
acidental.
13 higiene oCupaCional 469
A definição dos grupos homogêneos de exposição (GHE) ocorre durante a fase 
de estudo e levantamento de dados, quando se processam as etapas de reconhe-
cimento e estabelecimento de metas e prioridades de avaliação.
As variáveis que influem nessa escolha são:
a) tipo do processo/ operação;
b) atividades/tarefas dos trabalhadores;
c) agentes ambientais, fontes, trajetórias, meios de propagação;
d) intensidade/concentração dos agentes;
e) identificação e número de trabalhadores;
f) experiência dos trabalhadores;
g) agravos à saúde dos trabalhadores;
h) variações de clima e de horários das exposições;
i) frequência das ocorrências;
j) interferência de tarefas vizinhas;
k) dados das prováveis exposições, levantados na fase de antecipação;
l) metas e prioridades de avaliação adequadas à realidade da empresa.
A escolha do GHE decorre de um estudo altamente complexo, envolvendo a 
análise de muitas variáveis. Dentro destas variáveis não podemos nos esquecer 
que só podemos agrupar trabalhadores que são expostos de modo similiar ao 
mesmo risco no mesmo ambiente de trabalho. A atividade pode ser diferente 
desde que a exposição seja similar.
Atividades que pertençam ao mesmo GHE devem estar no mesmo ambiente, 
caso a atividade similar seja realizada em outro local ou outro espaço físico, o GHE 
muda.
 FIQUE 
 ALERTA
Quanto maior o número de variáveis presentes, maior será 
o erro e menos representativo será o resultado obtido em 
relação à exposição prevista para um trabalhador especí-
fico.
SaÚde e Segurança do Trabalho - Volume 3470
A utilização do resultado da amostragem, como representativa da exposição 
de cada trabalhador individualmente, será tão mais correta quanto mais a amos-
tragem procure ser restrita a: 
a) fontes geradoras com intensidade/concentrações similares;
b) locais de trabalho com características comuns;
c) turnos de trabalho semelhantes.
A partir do que você viu anteriormente, o GHE poderia ser entendido como: 
Trabalhadores engajados em atividades semelhantes pelo mesmo período de 
tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e expos-
tos ao mesmo agente de risco. 
O acidente de trabalho pode ser considerado uma das perdas dos 
ativos intangíveis10 de um processo de trabalho, cuja gestão da produção apre-
senta falhas de concepção e de funcionamento. Os acidentes de trabalho são 
eventos antigos, porém seu estudo pela higiene e segurança do trabalho so-
mente ganhou importância na sociedade após a Revolução Industrial, devido 
à necessidade de regulamentar as condições de trabalho e com isto prevenir a 
ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais. Diversas áreas de conhecimen-
to tecnocientífico11 vêm contribuindo, ao longo dos últimos séculos, para o enten-
dimento desses fenômenos, com teorias baseadas nas ciências da saúde, huma-
nas e sociais, dentre outras. Além da morte e do sofrimento para o trabalhador e 
sua família – problemas ainda pouco estudados -, os acidentes de trabalho têmreflexos socioambientais, econômicos e políticos para toda a sociedade e para os 
países. Por esta razão, torna-se necessária sua prevenção e/ou controle, por meio 
da gestão da segurança e saúde do trabalhador.
reCapiTulando
Você conheceu neste capítulo os princípios da higiene ocupacional, bem 
como a terminologia técnica e os principais grupos homogêneos de ex-
posição a riscos ambientais. Contudo, cabe salientar que a higiene ocu-
pacional cuida do ambiente de trabalho para prevenir doenças ou lesões 
nos trabalhadores, provenientes de atividades em ambientes de trabalho 
com calor, ruído, vibração, manuseio de substâncias químicas, bioares-
sóis, agrotóxicos etc. 
10 ATIVOS INTANGÍVEIS
São bens não-físicos. 
Fazem parte dos ativos 
intangíveis de uma empresa 
as patentes, franquias, 
nomes e etc.[As Marcas, 
títulos de publicações, 
listas de clientes e outros 
itens parecidos, que forem 
gerados internamente, não 
são reconhecidos como 
ativos intangíveis segundo 
as NORMAS BRASILEIRAS 
DE CONTABILIDADE (NBC T 
19.8 - ATIVO INTANGÍVEL).
11 TECNOCIENTÍFICO
Referente à ciência 
e à tecnologia, 
simultaneamente, ou ao 
saber tecnológico: campo 
tecnocientífico relacionado 
à temática ambiental.
13 higiene oCupaCional 471
É uma especialização de importância crescente, pois a conscientização 
de que o ambiente de trabalho não deve causar danos à saúde do traba-
lhador tem-se imposto, infelizmente, à custa de muitas vidas. Segundo 
a Organização Internacional do Trabalho (OIT) quase dois em cada três 
trabalhadores no mundo inteiro estão expostos à substâncias quími-
cas, estimando-se que 1,5 a 2 bilhões de pessoas são afetadas. Devido à 
sua abrangência, podem trabalhar nesta especialização profissionais de 
todas as áreas do conhecimento (médicos do trabalho, enfermeiras do 
trabalho, engenheiros de segurança, físicos, biólogos, psicólogos e enge-
nheiros químicos etc.).
reFerênCiaS
VOLUME 1
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NbR 14276 - Programa de brigada de 
incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
BORBA, Heitor. PPP X Gestão de EPI/EPC. 2011. Disponível em: <http://artigos.netsaber.com.br/
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CAMPOS, Armando Augusto Martins. CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: uma 
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ZOCCHIO, Álvaro. Práticas da prevenção de acidentes. 7. ed. rev. aum. São Paulo: Atlas, 2002.
miniCurríCulo doS auToreS
VOLUME 1
Daiani Machado, graduanda em administração com habilitação em marketing pela Universidade 
Católica de Santa Catarina. Atualmente trabalha no SENAI na área de educação a distância como 
tutora e monitora de cursos a distância da unidade de Jaraguá do Sul.
Jefferson Luiz Schelbauer, graduado em Engenharia Mecânica (UDESC), pós-graduado em Ges-
tão da Manutenção (INPG) e em Tecnologia Mecânica (UNERJ/UFSC). Atualmente é instrutor do 
SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando a disciplina de Manutenção e Curso de Ope-
ração de Caldeiras - NR-13. Também orienta os trabalhos de conclusão de curso – TCCs - do curso 
de Tecnologia de Produção Mecânica. Possui 18 anos de experiência em Manutenção Industrial, 
atuando no Planejamento e Controle da Manutenção da WEG Motores.
Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada 
em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE-
NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas 
áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com 
a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de 
conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é 
instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação 
Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também 
desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamento, e 
orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos.
Morgana Machado Tezza é graduada em Administração em Marketing pelo Centro Universitário 
de Jaraguá do Sul (2005), em Ciências da computação pela Universidade do Sul de Santa Cata-
rina (1999) e em Formação Pedagógica para Formadores de pela Universidade do Sul de Santa 
Catarina (2005). Possui especialização em Gerenciamento de Marketing pelo Instituto Nacional 
de Pós-Graduação (2003). Atuou como docente nos cursos superiores de tecnologia, técnicos e 
aprendizagem no SENAI/SC em Jaraguá do Sul. Atualmente é mestranda em Administração na 
UNIVALI, e coordena a área de educação a distância do SENAIsc.
Ricardo Rodrigues Misumoto,é formado na área de Segurança do Trabalho pela Instituição SENAC 
de Campinas SP. Atuou como profissional de segurança nos últimos 12 anos em diversos segmen-
tos da indústria, como construção civil, montagem mecânica, tecelagem, plásticos, metalurgia, 
comunicação. Realizou inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados ao segmento de saú-
de e segurança, meio ambiente e gestão de pessoas. Atualmente leciona no SENAI de Joinville 
nas disciplinas de saúde e segurança do trabalho, ética cidadania e meio ambiente, organização 
e preparação para o trabalho, gestão de processos industriais, gestão da qualidade, gestão de 
pessoas e gestão ambiental. 
Ronaldo Scoz Duarte,é graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade do Estado de San-
ta Catarina - UDESC e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná – PUCPR. Trabalha na área de treinamentos em segurança, com 
ênfase nas normas regulamentadoras NR-10, Básico e Complementar, e em NR-33 para Vigias e 
Trabalhadores. É professor de Segurança em Procedimentos de Manutenção do Curso de Pós 
Graduação em Engenharia de Manutenção Industrial – Faculdade de Tecnologia SENAI, e tam-
bém professor de Eletrônica Industrial do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica – Facul-
dade de Tecnologia SENAI.
VOLUME 2
Jefferson Luiz Schelbauer, graduado em Engenharia Mecânica (UDESC), pós-graduado em Ges-
tão da Manutenção (INPG) e em Tecnologia Mecânica (UNERJ/UFSC). Atualmente é instrutor do 
SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando a disciplina de Manutenção e Curso de Ope-
ração de Caldeiras - NR-13. Também orienta os trabalhos de conclusão de curso – TCCs - do curso 
de Tecnologia de Produção Mecânica. Possui 18 anos de experiência em Manutenção Industrial, 
atuando no Planejamento e Controle da Manutenção da WEG Motores.
Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada 
em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE-
NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas 
áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com 
a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de 
conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é 
instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação 
Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também 
desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamento, e 
orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos.
Ricardo Rodrigues Misumoto, é formado na área de Segurança do Trabalho pela Instituição SE-
NAC de Campinas SP. Atuou como profissional de segurança nos últimos 12 anos em diversos 
segmentos da indústria, como construção civil, montagem mecânica, tecelagem, plásticos, meta-
lurgia, comunicação. Realizou inúmeras apresentações, palestras e cursos voltados ao segmento 
de saúde e segurança, meio ambiente e gestão de pessoas. Atualmente leciona no SENAI de Join-
ville nas disciplinas de saúde e segurança do trabalho, ética cidadania e meio ambiente, organi-
zação e preparação para o trabalho, gestão de processos industriais, gestão da qualidade, gestão 
de pessoas e gestão ambiental. 
Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata-
rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen-
tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela 
UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge-
nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA).
VOLUME 3
Ana Paula Müller é graduada em Fisioterapia pela UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta, no ano 
de 1996. É especialista em Saúde Pública pela FACINTER e IBPEX de Curitiba - PR, em Fisioterapia 
do Trabalho/Ergonomia pelo CBES - Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos de Curitiba- PR, e em 
Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNOCHAPECO - Universidade Comunitária de Cha-
pecó, em Chapecó-SC. Possui cursos nas áreas de Perícia Judicial e Higiene Ocupacional. Atua na 
empresa Bondio Alimentos S/A como Ergonomista e coordena o Curso Técnico em Segurança do 
Trabalho na unidade do SENAI em Chapecó-SC. É docente no SENAI nas disciplinas de Higiene 
Ocupacional, Ergonomia e Saúde do Trabalhador nos cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia. 
Atualmente é mestranda em Prevenção em Riscos Laborais pela Fundação Iberoamericana.
Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-graduada 
em Administração de Recursos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SE-
NAI). Participou de mais de 1100h/aula de capacitações e treinamentos empresariais em diversas 
áreas de formação técnica profissional e de relacionamento interpessoal. Atua, desde 1988, com 
a formação e o desenvolvimento de lideranças, melhoria das relações humanas, resolução de 
conflitos, melhoria nos métodos de trabalho e no ensino correto de um trabalho. Atualmente é 
instrutora no SENAIsc, na unidade de Jaraguá do Sul, ministrando as disciplinas de Comunicação 
Oral e Escrita, Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Também 
desenvolve trabalho de Consultoria Empresarial naárea de gestão de pessoas e treinamento, e 
orienta TCCs nos cursos Técnicos e Tecnólogos.
Morgana Machado Tezza é graduada em Administração em Marketing pelo Centro Universitário 
de Jaraguá do Sul (2005), em Ciências da computação pela Universidade do Sul de Santa Cata-
rina (1999) e em Formação Pedagógica para Formadores de pela Universidade do Sul de Santa 
Catarina (2005). Possui especialização em Gerenciamento de Marketing pelo Instituto Nacional 
de Pós-Graduação (2003). Atuou como docente nos cursos superiores de tecnologia, técnicos e 
aprendizagem no SENAI/SC em Jaraguá do Sul. Atualmente é mestranda em Administração na 
UNIVALI, e coordena a área de educação a distância do SENAIsc.
Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata-
rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen-
tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela 
UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge-
nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA).
VOLUME 4
Ana Andreia Miglioranza Strassburger é técnica em Segurança do Trabalho desde 1999, formada 
na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (Etefesc), em Florianópolis. Graduada em Engenharia 
Florestal pela Universidade do Oeste Catarinense (Unoes), em Xanxerê, em 2008. É especialista 
em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade Comunitária de Chapecó (UNOCHA-
PECÓ), em 2010. Atuou como TST na Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora, em Cha-
pecó, e como assessoria em várias empresas de ramos de atividades diferentes, construção civil, 
cerealista, clínicas. Atualmente, é docente do curso técnico de Segurança do Trabalho do SENAI 
Chapecó e coordenadora do Serviço de Saúde Ocupacional da Unimed Chapecó, atuando como 
engenheira responsável pelo serviço.
Wilmar Mattes é graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Cata-
rina (UDESC), em 1982. Cursou Administração com Habilitação em Comércio Exterior pelo Cen-
tro Universitário de Jaraguá do Sul (UNERJ) em 2002. Fez MBA em Negócios Internacionais pela 
UNERJ em 2007. É mestre em Engenharia Mecânica pela SOCIESC em 2008, e é doutor em Enge-
nharia Mecânica pela Universidade de São Paulo (USP, São Carlos) / UCLA (Los Angeles,USA).
Thaise Sibelli Soares é bacharel em Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 
Especialista em Gerenciamento de Águas e Efluentes pelo SENAI/SC, em Blumenau. Atualmente, 
atua como docente e coordenadora do curso Técnico em Química do SENAI/SC, em Jaraguá do 
Sul.
VOLUME 5
Guilherme Augusto Girardi é graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual 
do Centro Oeste – UNICENTRO e pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Docente em escolas técnicas, desde 2008, 
nos cursos técnicos em segurança do trabalho, florestal, meio ambiente e logística. Atualmente é 
instrutor técnico do SENAI/SC-Joinville.
Rogério Zingano Gadegast é graduado em Engenharia de Operação - Fabricação Mecânica pela 
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1976), possui especialização em Engenharia de Segurança 
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977), especialização em Recursos Humanos 
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), especialização em Administra-
ção Hospitalar pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1995) e mestrado em 
Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2005).
VOLUME 6 
Ana Andreia Miglioranza Strassburger é técnica em Segurança do Trabalho desde 1999, formada 
na Escola Técnica Federal de Santa Catarina (Etefesc), em Florianópolis. Graduada em Engenharia 
Florestal pela Universidade do Oeste Catarinense (Unoes), em Xanxerê, em 2008. É especialista 
em Engenharia e Segurança do Trabalho pela Universidade Comunitária de Chapecó (UNOCHA-
PECÓ), em 2010. Atuou como TST na Cooperativa Central Oeste Catarinense – Aurora, em Cha-
pecó, e como assessoria em várias empresas de ramos de atividades diferentes, construção civil, 
cerealista, clínicas. Atualmente, é docente do curso técnico de Segurança do Trabalho do SENAI 
Chapecó e coordenadora do Serviço de Saúde Ocupacional da Unimed Chapecó, atuando como 
engenheira responsável pelo serviço.
Ana Paula Müller é graduada em Fisioterapia pela UNICRUZ – Universidade de Cruz Alta, no ano 
de 1996. É especialista em Saúde Pública pela FACINTER e IBPEX de Curitiba - PR, em Fisioterapia 
do Trabalho/Ergonomia pelo CBES - Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos de Curitiba- PR, e em 
Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNOCHAPECO - Universidade Comunitária de Cha-
pecó, em Chapecó-SC. Possui cursos nas áreas de Perícia Judicial e Higiene Ocupacional. Atua na 
empresa Bondio Alimentos S/A como Ergonomista e coordena o Curso Técnico em Segurança do 
Trabalho na unidade do SENAI em Chapecó-SC. É docente no SENAI nas disciplinas de Higiene 
Ocupacional, Ergonomia e Saúde do Trabalhador nos cursos Técnicos e Superiores de Tecnologia. 
Atualmente é mestranda em Prevenção em Riscos Laborais pela Fundação Iberoamericana.
índiCe
VOLUME 1
A
Adjacências 54
L
LTCAT 117, 126, 127
P
Pormenorizada 72, 73
T
Torniquete 73, 74
VOLUME 2
A
Absenteísmo 266, 267 
Alegações 252, 253
a priori 231
C
Causa mortis 200
D
Displicência 240, 241
E
Estigmatização 218
I
Inferências 204, 205
In loco 230, 231
L
Laboral 200, 217, 255
M
Mesopatia 220, 221
Mutilação 242, 243
P
Patogênicos 228
Psicossociológicos 200
R
Radiações ionizantes 218, 222, 256, 257, 260, 261, 307, 311
Radiações não-ionizantes 218, 222, 256, 260, 305, 306, 309, 310
S
Strictu sensu 230
T
Tecnopatia 220, 221
Testemunhas circunstanciais 232
Testemunhas oculares 232
VOLUME 3
A
Agroecológicos 445
Arbitra-se 388
Arbórea 440
Averbada 440
b
benchmarking 372
Biossegurança 445, 447
C
Coeficiente 391
Créditos de carbono 398
D
Dirimidas 371, 372
E
Entumecimento 400
G
Garimpeiras 444, 445
h
habitat 441
I
Incisos 418
P
Pictograma 380
Pluvial 398
Prepostos 434, 436
Promulgado 440
R
Ratificadas 400, 401
Ratificados 437
S
Stakeholder 452, 453
W
Workshop 445, 449
VOLUME 4
A
Adsorção 584, 585
Avatec 550, 551, 552, 553, 562, 642
C
Calcinação 582
Cromatografia 585, 590, 591
D
Decibel 532, 553
Difratometria de raio X 591
Difusão 584, 585
E
Espectrofotometria 590, 591
h
Higroscópico 582
L
Limite de segurança 591
Luz difusa 610
M
Mitigadoras 567, 568
R
Refração 623, 624
Reverberação 570, 571
Ruído contínuo 536, 542, 543, 545, 548, 549, 557, 568, 569, 573, 574
Ruído intermitente 536, 568
VOLUME 5
A
Absenteísmo 776, 777
C
Cutânea 748, 749
D
Destreza 774, 781
DNA 742, 743
M
Marcapasso 740
N
Nascituros 734, 735
T
Termostato 770
Tireóide 734, 735, 737, 738
V
Vasoespasmos 752
VOLUME 6
A
Antropometria 900, 904
b
Bascular 856
D
DORT 911, 913, 914, 915, 950
F
Fáscias 910, 911
L
LER 910, 911, 950
Q
Quimioprofilaxia 890, 891
R
Reação em cadeia 862
T
Tecnopatia 
W
Workshop 449, 453
SENAI - DN
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLóGICA – UNIEP
rolando Vargas Vallejos
Gerente Executivo
Felipe Esteves morgado
Gerente Executivo Adjunto
Diana neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros
SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA
Simone moraes raszl
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional
caroline batista nunes Silva
morgana machado Tezza
Coordenação do Projeto 
Daiani machado
Jefferson Luiz Schebauer
Lilian Elci class
morgana machado Tezza
ricardo rodrigues misumoto
ronaldo Scoz borges
Elaboração VOLUME 1
Jefferson Luiz Schelbauer
Lilian Elci claas
Wilmar mattes
ricardo misumoto
Elaboração VOLUME 2
ana Paula müller 
Lilian Elci class, 
morgana machadoTezza
Wilmar mattes
Elaboração VOLUME 3
ana andreia miglioranza Strassburger
Wilmar mattes
Thaise Sibelli Soares
Elaboração VOLUME 4
guilherme augusto girardi
rogério Zingano gadegast
Elaboração VOLUME 5
ana andreia miglioranza Strassburger 
ana Paula müller 
Elaboração VOLUME 6
guilherme augusto girardi
Revisão Técnica
beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento
gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
adriana Ferreira dos Santos
Design Educacional VOLUME 1
adriana Ferreira dos Santos
Design Educacional VOLUME 2
rozangela aparecida Valle
Design Educacional VOLUME 3
D’imitre camargo martins 
Diego Fernandes
Julia Farias
Luiz Eduardo meneghel
Waleska knecht ruschel
Ilustrações, Tratamento de Imagens
Daniela de Oliveira costa 
Priscila da costa 
Diagramação VOLUME 1
Daniela de Oliveira costa 
Priscila da costa
Diagramação VOLUME 2
Priscila da costa
Felipe da Silva machado
Diagramação VOLUME 3
Daniela de Oliveira costa
Juliana Vieira de Lima
Revisão e Fechamento de Arquivos
rozangela aparecida Valle
Design Educacional VOLUME 4
Daiana Silva
Design Educacional VOLUME 5
Evelin Lediani bao
Design Educacional VOLUME 6
carlos Filip Lehmkuhl Loccioni
Juliana Vieira de Lima
Diagramação VOLUME 4
Felipe da Silva macahdo
Diagramação VOLUME 5
 
Daniela de Oliveira costa
Diagramação VOLUME 6
Patrícia correa ciciliano - crb-14/752
Bibliotecária - Ficha Catalográfica
Dna Tecnologia Ltda.
Sidiane kayser dos Santos Schwinzer
Revisão Ortográfica e Gramatical
Dna Tecnologia Ltda.
Sidiane kayser dos Santos Schwinzer
Normalização
i-comunicação
Projeto Gráfico

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