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Tarefa de TIC Nome: Alan José Tiradentes de Melo Tema da Semana: Prova broncodilatadora O que acontece após a prova broncodilatadora em indivíduos normais, com asma e com enfisema? Data: 14/10/2022 RESPOSTA: A prova broncodilatadora busca avaliar a resposta ao broncodilatador, assim, é usada como complemento do exame de espirometria, no qual é usualmente realizada com a utilização de quatro jatos de de salbutamo l ou 100 µg de fenoterol. Nesse processo, é geralmente utilizado com o uso de câmara de expansão ou de espaçadores. Assim, é possível observar a capacidade pulmonar e o movimento do ar por meio da inspiração e expiração. Com isso ajuda no diagnóstico de doenças caracterizadas por obstruções persistentes no fluxo aéreo. A resposta ao broncodilatador é geralmente determinada por meio da variação do volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1) . A partir dessa variação avalia-se a reversibilidade dos volumes e fluxos pulmonares. Nos indivíduos os quais são considerados normais, na avaliação da prova broncodilatadora possui relação de 80 a 120% entre o volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1) e a capacidade vital forçada(CVF). Nos indivíduos que são considerados asmáticos, ocorre a reversibilidade da obstrução depois do uso de broncodilatadores. Nesses pacientes possivelmente tem-se um aumento do volume residual em decorrência do fechamento de pequenas vias aéreas, as quais irão se abrir depois o uso do broncodilatador. A resposta à prova broncodilatadora pode ser mais intensa, sendo assim, considerada asma quando constatar-se um aumento ≥ a 15% na avaliação do volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1). Nos indivíduos os quais são considerados com enfisema, podem demonstrar respostas aumentadas ao broncodilatador em decorrência da ampliação dos mecanismos broncodilatadores. No entanto, é importante considerar que o grau de reversibilidade, o qual pode ser medido pela variação de volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1) pré e pós broncodilatador, não ajuda para o possível diagnóstico do enfisema. Nesse sentido, apresenta obstrução persistente, se considerar o valor pós broncodilatação da relação entre o volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1) e capacidade vital forçada(CVF) abaixo de 70. Por outro lado, pode também ser feita a relação entre volume expiratório forçado registrado durante o primeiro segundo (VEF1) e capacidade vital lenta (CVL). REFERÊNCIAS: 1º: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 14 out. 2022. 2º: AZEVEDO, K.R.S. Teste de broncodilatação: a incorporação de novos parâmetros n a sua avaliação. Pulmão RJ , v. 24, n. 1, p. 8 -13, 2015. Disponível em: http://www.sopterj.com.br/wp-content/themes/_sopterj_redesign_2017/_revista/ 2015/n_01/05.pdf . Acesso em: 14 out. 2022. 3º: SILVESTRI, I.C.; DE CASTRO PEREIRA, C.A.; RODRIGUES, S.C.S. Comparação da variação de resposta ao broncodilatador através da espirometria em portadores de asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Jornal Brasileiro de Pneumologia , v. 34, n. 9 , p. 675 -682, 2008. Disponível em:https://doi.org/10.1590/S1806-37132008000900007. Acesso em: 14 out. 2022. 4º: Araújo, Flávia de Barros et al. Prova broncodilatadora na espirometria: efeito do uso de espaçador de grande volume com tratamento antiestático na resposta ao broncodilatador. Jornal Brasileiro de Pneumologia [online]. 2011, v. 37, n. 6, pp. 752-758. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1806-37132011000600008 . Acesso em: 15 Outubro 2022. https://doi.org/10.1590/S1806-37132011000600008
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