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Livro de laboratorio-II

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0 
 
Índice 
Obtenção do hidrogénio .................................................................................................................. 6 
Introdução ....................................................................................................................................... 6 
Obtenção laboratorial ...................................................................................................................... 7 
Obtenção industrial do hidrogénio .................................................................................................. 7 
Aplicações do hidrogénio ............................................................................................................... 8 
Obtenção do hidrogénio e verificações das suas propriedades ....................................................... 8 
Procedimentos ................................................................................................................................. 9 
Observações .................................................................................................................................... 9 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 10 
Teste de gás fulminante, densidade e de combustibilidade .......................................................... 10 
Discussão dos resultados e fundamentação teórica ...................................................................... 11 
Teste de solubilidade..................................................................................................................... 12 
Propriedades redutoras do hidrogénio .......................................................................................... 12 
Conclusão ...................................................................................................................................... 13 
II – experiencia – obtenção do cloreto de hidrogénio ................................................................... 13 
Introdução ..................................................................................................................................... 13 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 13 
Obtenção laboratorial do cloreto de hidrogénio. ........................................................................... 14 
Procedimentos ............................................................................................................................... 16 
Observações: ................................................................................................................................. 16 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 17 
Teste da solução obtida ................................................................................................................. 17 
Discussão do resultado .................................................................................................................. 18 
Determinação volumétrica da concentração do ácido clorídrico .................................................. 18 
1 
 
Observações: ................................................................................................................................. 18 
Determinação da concentração do ácido ....................................................................................... 19 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 19 
Conclusão ...................................................................................................................................... 19 
Obtenção do cloro. ........................................................................................................................ 20 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 20 
Obtenção industrial do cloro ......................................................................................................... 20 
Obtenção laboratorial do cloro ...................................................................................................... 21 
Procedimentos: .............................................................................................................................. 23 
Observações .................................................................................................................................. 23 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 23 
Identificação dos iões halogenetos a partir de reacções de precipitação ...................................... 24 
Procedimentos ............................................................................................................................... 24 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 25 
Procedimentos ............................................................................................................................... 25 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 26 
Observações .................................................................................................................................. 26 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 27 
Conclusão ...................................................................................................................................... 27 
Experiencia 4 – Obtenção dos ácidos sulfúrico, sulfídrico e sulfuroso ........................................ 27 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 27 
Obtenção industrial do ácido sulfúrico ......................................................................................... 28 
Obtenção laboratorial: ................................................................................................................... 29 
Obtenção do ácido sulfuroso ......................................................................................................... 31 
Procedimento: ............................................................................................................................... 32 
2 
 
Observações .................................................................................................................................. 33 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 33 
Identificação dos iões sulfitos ....................................................................................................... 34 
Observações .................................................................................................................................. 34 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 34 
Obtenção do ácido sulfúrico e identificação dos iões sulfatos. .................................................... 34 
Procedimentos ............................................................................................................................... 34 
Observações .................................................................................................................................. 35 
Discussão dos resultados:............................................................................................................. 35 
Identificação dos iões sulfatos ...................................................................................................... 35 
Procedimentos ............................................................................................................................... 35 
Observações .................................................................................................................................. 35 
Discussões dos resultados ............................................................................................................. 35 
Obtenção do ácido sulfídrico e identificação dos ião sulfuretos................................................... 36 
Procedimentos ............................................................................................................................... 36 
Observações .................................................................................................................................. 36 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 36 
Teste de carácter ácido .................................................................................................................. 37 
Procedimento: ............................................................................................................................... 37 
Observações .................................................................................................................................. 37 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 37 
Identificação dos iões sulfitos ....................................................................................................... 37 
Procedimentos ............................................................................................................................... 37 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 38 
Conclusão ...................................................................................................................................... 38 
3 
 
Experiencia 5 Obtenção do oxigénio ............................................................................................ 38 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 39 
Obtenção laboratorial do oxigénio ................................................................................................ 39 
Obtenção industrial do oxigénio ................................................................................................... 40 
Procedimentos ............................................................................................................................... 41 
Observações: ................................................................................................................................. 42 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 42 
Prova de comburência ................................................................................................................... 42 
Observações .................................................................................................................................. 43 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 43 
Conclusão ...................................................................................................................................... 43 
Experiencia 6 - Obtenção do amoníaco ........................................................................................ 43 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 44 
Obtenção laboratorial do amoníaco .............................................................................................. 44 
Obtenção industrial do amoníaco .................................................................................................. 45 
Procedimentos ............................................................................................................................... 47 
Observações .................................................................................................................................. 48 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 48 
Verificação das propriedades, solubilidade em água e carácter básico ........................................ 48 
Observações: ................................................................................................................................. 49 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 49 
Outro procedimento de identificação do carácter básico do amoníaco ........................................ 49 
Observações .................................................................................................................................. 50 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 50 
Identificação do ião amónio .......................................................................................................... 50 
4 
 
Procedimentos: .............................................................................................................................. 50 
Observações .................................................................................................................................. 51 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 51 
Conclusão:..................................................................................................................................... 51 
Experiencia 7 – Obtenção do dióxido de carbono ........................................................................ 52 
Fundamentação teórica. ................................................................................................................ 52 
Obtenção industrial do CO2.......................................................................................................... 52 
Obtenção laboratorial do CO2 ...................................................................................................... 53 
Procedimentos: .............................................................................................................................. 54 
Observações: ................................................................................................................................. 55 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 55 
Prova de solubilidade e do carácter do CO2. ................................................................................. 55 
Observações. ................................................................................................................................. 55 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 56 
Prova da presença do CO2 ............................................................................................................ 56 
Observações. .................................................................................................................................56 
Conclusão ...................................................................................................................................... 56 
Experiencia 8- Obtenção do dióxido de nitrogénio ...................................................................... 57 
Fundamentação teórica ................................................................................................................. 57 
Obtenção industrial do NO2 ......................................................................................................... 58 
Obtenção industrial do monóxido de nitrogénio ........................................................................... 58 
Procedimentos: .............................................................................................................................. 59 
Observações: ................................................................................................................................. 60 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 60 
Observações .................................................................................................................................. 61 
5 
 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 61 
Observações .................................................................................................................................. 62 
Discussão dos resultados............................................................................................................... 62 
Teste de solubilidade e carácter do NO ........................................................................................ 62 
Observações. ................................................................................................................................. 63 
Conclusão. ..................................................................................................................................... 63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Obtenção do hidrogénio. 
Introdução 
O presente relatório é referente a experiência de obtenção laboratorial do hidrogénio, reagindo o 
Zn sólido e o HCl em solução aquosa, destacando as suas aplicações, propriedades físicas, 
químicas, teste de combustibilidade, gás fulminante, densidade e solubilidade em água. 
“O hidrogénio é o elemento simples conhecido – a sua forma atómica mais comum contém 
apenas um protão e um electrão. Contudo, a forma atómica do hidrogénio existe apenas a 
temperaturas muito elevadas. Normalmente, o hidrogénio elementar é constituído por moléculas 
diatómicas’. CHANG e GOLDSBY( 2013, página 960) 
Descoberta do hidrogénio 
O hidrogénio ( Hydrogenium – em latim) foi descoberto na primeira metade do século XVI por 
Paracelso, médico e naturalista alemão. Em 1776 H. Cavendish ( Inglaterra) estabeleceu as suas 
propriedades específicas que o diferem dos outros gases. A. L. Lavoisier foi o primeiro em obter 
o hidrogénio a partir da água e demonstrar que a água é um composto de hidrogénio com 
oxigénio(1783). N.GLINCA,(1984, página 11), 
Propriedades físicas 
 “ O hidrogénio é um gás incolor, inodor e sem gosto que passa ao estado liquido somente á 
temperaturas muitíssimo baixas”. É Inflamável( arde), pouco solúvel na água e, é menos denso 
que o ar. COCHO ( 2002, página 90), 
Propriedades químicas 
O hidrogénio quando livre, é um gás, á temperatura ambiente, formado por moléculas diatómicas 
H2. 
 Reage com os halogéneos, originando os respectivos halogenetos. 
Ex: H2(g) + Cl(g) HCl(g) 
7 
 
 Electrólise das soluções de NaOH ou KOH, utilizando as soluções de concentração que 
correspondem a sua condutibilidade eléctrica máxima( 25% para NaOH e 34% para 
KOH). 
 A partir das soluções de HSO4 e HCl pela reacção do Zn sobre estes; 
 Por reacção de um metal activo com uma base forte. 
 
 
 Obtenção laboratorial: 
• Por reacção de um metal activo com água. 
 Na(s) + H2O(l) NaOH(aq) + ½ H2(g)↑ 
• Por reacção de um metal activo com um ácido. 
 Zn(s) + 2 HCl(aq) ZnCl2(aq) + H2(g) ↑ 
• Por reacção de um metal activo com uma base forte. 
 Al(s) + NaOH(s) + 3 H2O( l ) Na [Al(OH)4 ](aq) + 
3/2 H2(g) ↑ 
 
Obtenção industrial do hidrogénio 
 Por electrólise da água. 
• 2H2O(l) H2(g) ↑ + O2(g) ↑ 
• Por acção da água sobre o carvão (redução) 
• C(s) + H2O(l ) 
1000ºc H2(g) ↑ + CO(g) ↑ (gás da água) 
• Por Craking de hidrocarbonetos. 
 C6H12 (g) C6H6(g) + 3 H2(g) ↑ 
8 
 
• Por fotólise da água (método actual ambientalmente viável). 
• K ĥ ٧ K* 
• H2O( l) + K(s)
* H2 + ½ O2 + K (K= fotocatalizador complexos metálicos) 
Aplicações do hidrogénio 
 O hidrogénio é usado como combustível nos motores de aviões e automóveis ; 
 Por arder a altas temperaturas é usado no maçarico oxídrico( na soldadura e no corte de 
metais). 
 Devido a sua fraca densidade, o hidrogénio no enchimento dos aeróstatos; 
 É também usado na indústria metalúrgica na produção na produção de metais a partir dos 
seus óxidos, na produção de amoníaco e na produção de margarina. 
Obtenção do hidrogénio e verificações das suas propriedades. 
Objectivos: 
 Produzir o hidrogénio com base em materiais convencionais e localmente disponíveis; 
 Fazer a prova do gás fulminante e a prova de combustibilidade; 
 Construir aparelho de produção de gases a partir de substâncias sólidas; 
 Determinar a densidade do hidrogénio em relação ao ar; 
 Dominar a escrita das equações químicas; 
 Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório; 
 Materiais: Substâncias 
1. 3 Tubos de ensaio; 
2. Um tubo de ensaio com abertura lateral de 90º; - Zn, HCl, H2O. 
3. Uma mangueira de borracha; 
9 
 
4. Uma tina hidropneumática; 
5. Um suporte para tubo de ensaios; 
6. Funil; 
7. Um tubo de rosca; 
8. Pipeta eppendorf de 12.5 ml; 
9. Adaptadores 20/ 13, 13/13. 
Procedimentos: 
 Introduz – se três grânulos de Zn no tubo de ensaio com abertura lateral de 90º; 
 Usando adaptadores de 13/ 13, acopla – se uma mangueira de borracha na abertura 
Lateral do tubo de ensaio; 
 Acopla – se na parte superior do tubo de ensaio o funil, usando adaptadores 20/ 13; 
 Enche – se de água a tina hidropneumática; 
 Usando pipeta, retira – se 3ml de HCl e introduz – se no funil; 
 Introduz – se a mangueira de borracha no tubo de ensaio de recolha do hidrogénio e 
mergulha – se na água; 
 Regula – se a torneira de modo que o ácido goteje no tubo de ensaio para que ocorra a 
reacção; 
 Regista – se as observações. 
Montagem do aparelho. 
Observações: 
No momento em que gotejava o HCl no tubo de ensaio contendo o Zn, verificou- se uma 
efervescência do ácido na superfície do metal, característica da reacção do Zn com solução 
aquosa do HCl , que é uma reacção espontânea e muito viva. 
10 
 
Nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral 90º, verificavam – se bolhas de vapores; 
Na tina hidropneumática, a água dentro do tubo de ensaio, de recolha do gás, borbulhava, 
Por fim, o tubo de recolha do gás ficou sem água e a água da tina hidropneumática começou a 
borbulhar. 
Discussão dos resultados 
Segundo N.GLINCA,(1984, página 12), “ O método de libertação de hidrogénio a partir das 
soluções de H2SO4 ou HCl pela acção do Zn sobre estes é um método mais divulgado. Esta 
reacção, habitualmente é realizada no aparelho de kipp”. 
 Para nossa experiência utilizamos o Zn e HCl para obtençãodo hidrogénio, embora existem 
vários métodos laboratoriais de obtenção desse gás. 
 Segundo FARIA, TOCOLI E RIQUIXO, ( 2001, página )” á medida que se adiciona o HCl 
diluído sobre Zn, ocorre uma reacção química, que se detecta pela libertação de bolhas gasosas”. 
De facto, durante a experiencia verificaram se nas paredes do tubo de ensaio as bolhas de vapor 
do gás, portanto, torna tão claro que ocorreu bem a experiência. 
Segundo CAMUENDO e COCHO ( 2008, página 81) “ Quando se goteja o ácido sobre o metal, 
observa – se um efervescer do ácido na superfície do metal. A reacção é espontânea e muito 
viva. Ocorre a libertação do gás hidrogénio, que é recolhido no tubo de ensaio cheio de água, 
sendo a equação química seguinte: 
 Zn(S) + 2HCl(aq) ZnCl2(aq) + H(g) 
Esta descrição dada pela CAMUENDO e COCHO, trata – se exactamente do que verificamos no 
âmbito da realização da experiência, embora, ela não tenha descrito o comportamento da água, 
pois borbulhava no tubo da recolha do gás e depois de encher pelo gás, a água da tina 
hidropneumática borbulhava, descrição que achamos tão pertinente. 
 Teste de gás fulminante, densidade e de combustibilidade. 
Observações: 
11 
 
Neste teste de combustibilidade, com abertura do tubo de ensaio virado para baixo, a chama 
ardeu por muito tempo e o estampido foi tão forte em relação ao teste com a boca do tubo de 
ensaio virado para cima. O gás inflamava - se na boca do tubo do ensaio, libertando uma chama 
de cor azul escuro. 
 Montagem de aparelhos 
Combustibilidade gás fulminante densidade 
Discussão dos resultados e fundamentação teórica. 
Segundo FARIA, TOCOLI E RIQUIXO, ( 2001, página )” para se identificar o hidrogénio 
obtido, aproxima – se a chama de um fósforo ao tubo de ensaio que contém esse gás, mantendo – 
o com a boca para baixo”. 
“Ouve - se um estampido e o gás inflama – se na boca de tubo de ensaio, esse gás é hidrogénio”. 
 Os factos descritos a respeito do gás hidrogénio, verificaram – se durante o nosso teste, o que 
deixa tão lúcido que obtemos de verdade o hidrogénio, salientamos que nestas descrições os 
autores supracitados deviam ter deixado claro que os testes de combustibilidade, fulminante e de 
densidade são verificados ao mesmo tempo e requerem apenas a interpretação dos efeitos á 
medida que se faz o teste de combustibilidade. 
Durante este teste, verificamos a densidade ao mesmo tempo que verificávamos a 
combustibilidade porque no tubo com a boca virado para baixo, no fundo do tubo de ensaio 
continha hidrogénio que se justifica pelo facto de ser menos denso que o ar. 
Segundo FARIA, TOCOLI e RIQUIXO, ( 2001, página )” Após a recolha do gás, faz – se a 
prova do gás fulminante, se ouvir um ruído agudo ( uma pequena explosão), conclui – se que o 
tubo continha hidrogénio e ar”. 
 O estampido verificado durante o teste de combustibilidade, justifica – se pelo facto de o 
hidrogénio estar misturado com outros gases, facto que justifica o gás fulminante. 
Em suma, o hidrogénio é menos denso que o ar, é fulminante e combustível. 
 
12 
 
Teste de solubilidade. 
Quanto ao teste de solubilidade não se fez nenhum inerente a solubilidade mas pelo facto de 
termos recolhido hidrogénio na água dá para entender que o hidrogénio é muito pouco solúvel 
em água porque se fosse solúvel em água, teria se dissolvido por completo. 
Propriedades redutoras do hidrogénio 
Segundo RUSSELL,( página 377) O hidrogénio é também produzido industrialmente, como 
subproduto de inúmeras reacções da refinação de petróleo. 
Nessas reacções, o hidrogénio comumente reage como um agente redutor. Por exemplo, em 
temperatura um tanto elevada, reduzirá certos óxidos metálicos a seus metais. Reacções 
características incluem: 
 
 
 CuO(s) + H2(g) Cu(s) + H2O(g) 
oxidante redução 
 redutor oxidante 
 
 Fe2O3(s)+ 3H2 (g) 2Fe(s) + 3H2O(g) 
 oxidante redução 
 redutor oxidação 
Portanto, visto que na reacção do Zn e HCl, o hidrogénio funciona como agente oxidante, 
buscamos estas reacções usadas na produção industrial do hidrogénio, embora elas necessitam de 
temperaturas elevadas para a redução dos óxidos desses metais. 
 +2 -2 0 0 +1 -2 
 +3 -2 0 0 +1 -2 
13 
 
 Conclusão 
Esta experiencia nos deixou convictos que existem vários métodos de obtenção do hidrogénio, 
que são laboratoriais e industriais e o hidrogénio tem várias aplicações no nosso quotidiano. 
Conseguimos verificar experimentalmente que o hidrogénio é menos denso que o ar , insolúvel 
em água, é fulminante e combustível. 
II – experiencia – obtenção do cloreto de hidrogénio. 
 
Introdução 
O presente relatório visa explicitar o decorrer da experiência de obtenção do cloreto de 
hidrogénio e do ácido clorídrico a partir da reacção do cloreto de sódio e ácido sulfúrico, bem 
como a determinação volumétrica da concentração do ácido obtido. 
 NaCl(s) + H2SO4(aq) Na2SO4(s) + HCl(aq) 
Fundamentação teórica 
O cloreto de hidrogénio é um gás incolor com cheiro forte e tóxico. É muito solúvel em água e a 
sua solução aquosa é denominado ácido clorídrico. BARROS(2009, página 115) 
 HCl(aq) + H2O( l) HCl(aq) 
Propriedades físicas do cloreto de hidrogénio: 
O cloreto de hidrogénio - é um gás incolor, com cheiro penetrante e tóxico, muito bem solúvel 
em água e é mais denso que o ar. SILVA FILOMENA (2001, página 54). 
Propriedades físicas do ácido clorídrico: 
O ácido clorídrico - é um líquido incolor, corrosivo, com cheiro forte e forma neblinas 
esbranquiçadas, quando exposto ao ar húmido. BARROS ( 2009, página 115) 
Propriedades químicas do ácido clorídrico: 
O ácido clorídrico reage energeticamente com muitos metais formando os respectivos sais. 
14 
 
Exemplo: 2Na(s) + 2HCl(aq) 2NaCl(aq) + H2(g) 
Obtenção laboratorial do cloreto de hidrogénio. 
Segundo BARROS(2009, página 116) “No laboratório, o cloreto de hidrogénio é obtido a partir 
da reacção entre a reacção do cloreto de sódio (sal da cozinha) com o ácido sulfúrico 
concentrado, segundo a equação”: 
 NaCl(s) + H2SO4(aq) Na2SO4(aq) + HCl(g) 
Ácidos fortes – são electrólitos fortes que, para efeitos práticos, se consideram completamente 
ionizados em água. CHANG e GOLDSBY(2013, página 676). 
Bases fortes – são electrólitos fortes que se ionizam completamente em água. CHANG e 
GOLDSBY(2013, página 676). 
Ácido sulfúrico – é um líquido incolor, oleoso, corrosivo, solúvel em água, de fórmula H2SO4. 
Hidróxido de sódio – sólido branco, iónico extremamente venoso, solúvel em água de fórmula 
NaOH. 
Titulação - é uma das técnicas mais importantes que consiste em determinar a concentração de 
uma dada solução ácida ou básica, neutralizando – a com um certo volume de solução básica ou 
ácida da qual se conhece a respectiva concentração. FARIA e RIBEIRO(1994, página 142) 
Indicadores – são substâncias que apresentam cores bem distintas em meio ácido e básico. 
CHANG e GOLDSBY(2013, página 152) 
Escolha de indicadores. FARIA e RIBEIRO(1994, página 150) 
 Para ácido forte e base forte – pode ser usado qualquer indicador cuja cor mude no 
intervalo de PH de 4 a 10. 
 Para ácido fraco e baseforte – a fenolftaleína é um indicador apropriado, pois muda 
nitidamente de cor na região do ponto de equivalência da titulação. 
15 
 
 Para ácido forte e base fraca – o indicador apropriado tem que ter uma zona de viragem 
correspondente a um valor de PH aproximadamente 4.8, como por exemplo, o vermelho 
de metilo. 
Concentração - é a quantidade, em gramas, de soluto existente em 1 litro de solução. FELTRE 
2,(2004, página 16) 
Diluição – processo aplicado a uma solução e que implica um abaixamento da concentração 
dessa solução. A fórmula das diluições : C1 . V1 = C2 . V2 . SARDELLA e MATEUS( página 144) 
 
Tema: obtenção do cloreto de hidrogénio e do ácido clorídrico. 
 Determinação volumétrica da concentração do ácido 
Objectivos: 
 Construir um aparelho de obtenção de gases tendo em conta a sua toxidade; 
 Obter o cloreto de hidrogénio e converte - lo em ácido clorídrico; 
 Determinar quantitativamente a concentração do ácido obtido na base de medições 
volumétricas (titulação ácido – base); 
 Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório. 
 
Materiais: Reagentes: 
1. Um suporte para tubos de ensaios; - Ácido sulfúrico ( H2SO4), 
2. Um tubo de ensaio com abertura lateral de 45º; - Cloreto de sódio ( NaCl) 
3. Um funil de separação; - Alaranjado de metilo. 
4. Uma bureta; 
5. Três balões earlnmeyer ; 
16 
 
6. Adaptadores 20/13; 
7. Pipeta; 
8. Quatro tubos de ensaios; 
9. Copo de backer; 
10. Suporte universal; 
11. Fogão eléctrico. 
Procedimentos: 
 Introduz – se duas espátulas de Cloreto de Sódio no tubo de ensaio com abertura 
lateral de 45º; 
 Usando adaptadores 20/13, acopla – se o funil de separação na parte superior do 
tubo de ensaio de abertura lateral 45º; 
 Usando adaptador 13, acopla – se um tubo de vidro na abertura lateral do tubo de 
ensaio que desemboca num tubo de ensaio cheio de água; 
 Introduz – se 5ml de ácido sulfúrico concentrado no funil de separação; 
 Abrindo – se devagar a torneira do funil de separação, de modo que o ácido goteje 
sobre o Cloreto de Sódio. 
 Anota – se as observações. 
Montagem do aparelho: 
Observações: 
 Na medida em que o ácido sulfúrico gotejava sobre o cloreto de sódio, verificou – se uma 
efervescência no tubo de ensaio de abertura lateral de 45º, 
 Nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral verificavam –se bolhas de vapor em 
forma de espuma; 
17 
 
 Verificou – se um borbulhamento no tubo de ensaio de recolha do cloreto de hidrogénio. 
Discussão dos resultados. 
Segundo TOCOLI (página 109) “ Quando ácido sulfúrico reage com cloreto de sódio forma – se 
cloreto de hidrogénio”. 
 2NaCl(s) + H2SO4(aq) Na2SO4(s) + 2HCl(g) 
Portanto, na nossa experiência utilizamos o cloreto de sódio sólido com o ácido sulfúrico para a 
produção do vapor chamado cloreto de hidrogénio, a efervescência verificada é característica 
desta reacção, pois verificou – se no tubo contendo água a libertação de um pouco de energia 
para a vizinhança o que dá para entender que esta é uma reacção exotérmica. 
Segundo TOCOLI(página 109) “ Ao dissolver o cloreto de hidrogénio na água forma – se uma 
solução ácida, haletos de hidrogénio dissociam – se em água. 
 HCl(aq) H
+ + Cl- 
“A solução aquosa de cloreto de hidrogénio chama – se ácido clorídrico”. 
De facto, o vapor do gás verificado durante a reacção, apesar de ser incolor mas seguiu o tubo de 
vidro para o tubo de ensaio contendo água. Depois dissolveu – se em água, pois o cloreto de 
hidrogénio é bem solúvel em água. Formou uma solução aquosa que depois de termos testado 
usando o alaranjado de metilo, ficamos convictos que tratava – se do ácido clorídrico. 
Teste da solução obtida. 
Procedimentos: 
 Introduziu - se num tubo de ensaio 3ml da solução, formada na água do tubo de ensaio 
normal; 
 Introduziu – se o alaranjado de metilo na solução e registou – se as observações. 
Esquema: 
Observações: 
18 
 
 Ao introduzirmos o alaranjado de metilo na solução incolor, ela de imediato tomou a cor 
vermelho. 
Discussão do resultado: 
Segundo CHANG e GOLDSBY( 2013, páginas152 e ) “ os indicadores são substâncias que 
apresentam cores bem distintas em meio ácido e meio básico, o alaranjado de metilo é vermelho 
no meio ácido e amarelo no meio básico”. 
 Ficou tão claro que a solução obtida na nossa experiência é o ácido clorídrico conforme a cor da 
solução depois de termos gotejado o indicador. 
Determinação volumétrica da concentração do ácido clorídrico: 
Procedimentos: 
 Dilui – se o ácido clorídrico por 6ml de água. 
 Introduz –se 6ml do ácido clorídrico em três balões de erlnmeyer. 
 Enche – se a bureta pelo NaOH; 
 Goteja – se nos três erlnmeyer, contendo ácido clorídrico 5 gotas de fenolftaleína. 
 Abre – se a torneira da boreta de modo que o NaOH sódio goteje sobre o ácido, agitando 
aos poucos a solução ácida e controlando bem a quantidade da base usada para a 
neutralização; 
 Regista – se as observações. 
Observações: 
 Vimos que durante a titulação do ácido pela base, chegou uma fase em que a 
solução deixou de ser incolor e passando a carmim. 
 Para o primeiro balão foi usado 7.8ml, no segundo – 7.6ml, no terceiro foi usado 
8ml de NaOH. 
19 
 
 Determinação da concentração do ácido 
Dados: 
C1 = 1M C1 . V1 = C2 . V2 
V1 = 7.8ml C2 = 
�	.		�
�
 = 
�	�	.		�.�	��
���
 = 1.3 
V2 = 6mv 
C2 = ? Vsolução = 
�	�	�	�	�
�
 = 
�.�	��		��.���	����
�
 = 
��.�	��
�
 = 7.8ml 
 O volume de NaOH usado durante a titulação é de 7.8ml. 
Montagem de aparelhos: 
Discussão dos resultados: 
Segundo REIS MARTHA(2006, página 203) “ A adição da água ao ácido concentrando provoca 
reacção violenta, com grande libertação de energia e igual probabilidade de acidentes e 
queimaduras graves, deve – se sempre diluir o ácido em água”. 
Durante a diluição do ácido concentrado, adicionamos o ácido com a água pois o contrário podia 
resultar em perigos. 
Segundo CHANG e GOLDSBY( 2013, página 741) “ A escolha de um indicador para uma dada 
titulação depende da natureza do ácido e da base utilizados na titulação ( isto é, se são fortes ou 
fracos), o que nos permite para determinarmos o ponto de equivalência. A fenolftaleína é um 
indicador apropriado para a titulação de NaOH e HCl”. 
Nesta titulação com o objectivo de determinarmos a concentração do ácido, usamos a 
fenolftaleína que é um indicador incolor no meio ácido e rosa avermelhado em soluções básicas. 
Quando a solução ficou rosa avermelhada, ficamos convencidos que a base neutralizou a acção 
do ácido. Isto implica que a solução tornou básica. 
Conclusão: 
Com esta experiência chegamos a conclusão de que é possível produzir o cloreto de hidrogénio a 
partir do cloreto de sódio e ácido sulfúrico, é tóxico e tem um cheiro sufocante, assim sendo deve 
20 
 
– se respeitar as regras de higiene e segurança no laboratório. Este gás solúvel em água forma o 
ácido clorídrico. Para Determinarmos a concentração desse ácido usa – se a titulação, em 
presença de um indicador. 
Obtenção do cloro. 
Introdução 
O presente relatório visa explanar a experiência de obtenção do cloro a partir do permanganato 
de potássio e ácido clorídrico, identificação dos iões halogenetos por meio de precipitação, 
complexação e reacções redoxes. 
Fundamentação teórica: 
“ O elemento Cloro foi descoberto em 1774 na Suécia pelo Químico Sueco Karl Wilhelm 
Scheele e confirmado em 1810 por Davy. O nome deriva do grego “Cloros” quesignifica 
esverdeado’ BARROS,( 2009, página 112). 
Propriedades físicas do cloro: 
O cloro – é um gás venenoso, amarelo esverdeado, com cheiro forte e irritante, pouco solúvel em 
água, muito tóxico. 
Propriedades químicas: 
É tão reactivo, reage com metais formando sais. 
Obtenção industrial do cloro: 
Segundo BARROS(2009, página 112), “ o cloro é obtido pelo processo de electrólise do cloreto 
de sódio fundido ou em solução aquosa, traduzida pelas seguintes equações: 
Electrólise do cloreto de sódio fundido. 
 2NaCl( l ) 2Na( s) + Cl2(g) 
Electrólise da solução aquosa do cloreto de sódio. 
 2NaCl( s) + 2H2O(l ) NAOH(aq) + H(g) + Cl2(g) 
21 
 
 Obtenção laboratorial do cloro 
Segundo CAMUENDO e COCHO(2009, página 97),” no laboratório o cloro é obtido pela 
reacção entre dióxido de manganês (MnO2) ou permanganato de potássio(KMnO4) com ácido 
clorídrico (HCl). 
 MnO2(s) + 4HCl(aq) MnCl2(aq) + Cl(g) + 2H2O(l ) 
2KMnO4(s) + 16HCl(aq) 2MnCl + 2KCl + Cl2(g) + 8H2O( l) 
Aplicações do cloro. 
Segundo CAMUENDO e COCHO(2009, página 97),”o cloro apresenta as seguintes aplicações: 
1. Usado no branqueamento de tecidos e da celulose destinada ao fabrico do papel; 
2. Utilizado no tratamento da água, para o consumo doméstico, industrial e abastecimento 
de piscinas, actuando como desinfectante que elimina os microrganismos prejudiciais á 
saúde. 
3. Na produção de solventes orgânicos (clorofórmio, tetracloreto de carbono e outros; 
4. Usado na produção de insecticidas, pesticidas e compostos como o ácido clorídrico, o 
cloreto de hidrogénio, os hipocloretos e outros. 
 O elemento Bromo foi descoberto em 1826 na França, pelo Químico Francês Antoine. J. 
Balard, na água do mar. O nome Bromo deriva do grego “bromos” que significa mau cheiro. 
O elemento Iodo foi descoberto em 1811 em Paris, na França por um Químico Francês Bernard 
Courtois. Mais tarde o Químico e Físico L. Joseph Gay-Lussac (1778-1850) o identificou como 
um novo elemento, chamando-lhe de Iodo. O nome deriva do grego “Iodes” que significa 
violeta. 
 As reacções de precipitação ocorrem em solução aquosa e são caracterizadas pela formação de 
um produto insolúvel, ou precipitado. (CHANG e GODSBY( 2013, página 120). 
Reacções redoxes ou reacções de oxidação – redução são reacções de transferência de 
electrões . (CHANG e GODSBY( 2013, página 132). 
22 
 
 
Regras de higiene e segurança. 
Deve - se realizar a experiência no nicho, usar máscaras anti-gás, usar carvão activado, e outros. 
Obtenção do cloro, verificação das suas propriedades e identificação dos iões halogenetos. 
Objectivos: 
 Obter o cloro a partir dos materiais convencionais e não convencionais; 
 Identificar qualitativamente os iões halogenetos a partir de reacções de precipitação, 
complexação e redox; 
 Construir um aparelho para obtenção de gases tendo em conta a sua toxicidade. 
 Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório. 
Materiais Substâncias 
1. Suporte para tubos de ensaio; - KMno4, HCl , H2O, 
2. Adaptadores (20/ 20 e 20/ 13) e anilhas de borracha. _ Soluções aquosas 
3. Um tubo de ensaio com abertura lateral de 45º; de NaCl, KBr, NaI e 
4. Um filtro PTEF; AgNO3, NH3, CCl4, 
5. Nove tubos de ensaio, CN-, S2O
-3, I-, Br- , 
6. Uma pipeta eppindorf de 12.5ml; Cl2. H2O e folha verde. 
7. Um funil de separação; 
8. Um tubo de alongamento. 
9. Uma espátula 
23 
 
Procedimentos: 
1. Introduz – se uma espátula de KMnO4 no tubo de ensaio com abertura lateral de 45º . 
2. Na parte superior do tubo de ensaio, acopla – se um tubo de alongamento, usando 
adaptadores 20/20 e coloca se o filtro; 
3. Introduz – se água e uma folha verde no tubo de alongamento; 
4. Na parte superior do tubo de alongamento acopla – se um tubo de rosca, usando 
adaptadores 20/20, contendo o carvão activado; 
5. Usando adaptadores 20/20, acopla – se um funil de separação; 
6. Usando pipeta , retira – se 5ml do HCl e introduz – se no funil de separação; 
7. Aos poucos, abre – se a torneira do funil de separação de modo que o HCl goteje; 
8. Regista – se as observações. 
 Observações 
Durante a realização da experiencia, verificamos que á medida que o HCl gotejava no tubo de 
ensaio contendo o KMnO4, ocorreu uma efervescência; 
No tubo de alongamento contendo água, verificava – se o borbulhamento da água. 
Verificou – se também a oxidação da folha verde, perdendo a sua cor ficando um pouco 
amarelado. 
Discussão dos resultados: 
Segundo CAMUENDO e COCHO ( página 96, 2009) “ o cloro pode ser uma substância apolar, 
não se dissolve bem em água. No laboratório o cloro é obtido pela reacção entre o MnO2 ou 
KMnO4 com o HCl“. 
Portanto é evidente que a reacção dos referidos sais com o HCl, resulta num vapor do gás cloro 
que ao se encontrar com água forma água do cloro. A efervescência verificada, é característica 
da reacção do KMnO4 com solução aquosa do HCl , que é uma reacção espontânea e muito viva. 
24 
 
Verificou – se o borbulhamento da água contida no tubo de alongamento o que simbolizava a 
presença do cloro na água e que o seu vapor seria certificado pela descoloração da folha verde 
existente no tubo de alongamento. 
Importa salientar que a presença do carvão activado no tubo de alongamento é para absorção dos 
vapores de gases. 
Segundo RUSSEL(página 393), “ Ácido hipocloroso, HClO (ou HOCl), que nunca foi isolado 
no estado puro, é um ácido fraco, poderoso agente oxidante e pode ser preparado em pequenas 
quantidades de equilíbrio, pela dissolução de cloro em água. Na solução resultante o seguinte 
equilíbrio é estabelecido: 
 Cl2(aq) + H2O(l ) HOCl(aq) + H
+
(aq) + Cl
–
(aq) 
A descoloração da folha verde deveu – se á presença do ácido hipocloroso que é um agente 
oxidante, portanto, a reacção do cloro com água forma dois ácido hipocloroso que é fraco e ácido 
clorídrico forte. 
Identificação dos iões halogenetos a partir de reacções de precipitação: 
Procedimentos. 
1. Num tubo de ensaio contendo uma solução aquosa de NaCl, introduz – se uma solução 
de AgNO3; 
2. No segundo tubo de ensaio contendo uma solução aquosa de KBr, introduz – se uma 
solução de AgNO3; 
3. No terceiro tubo contendo a solução aquosa de NaI, introduz – se uma solução aquosa 
de AgNO3 
4. Regista – se as observações. 
 Equações e observações. 
1. Ag+(aq) + Cl(aq) AgCl(s) ( branco) 
2. Ag +(aq) + Br(aq) AgBr(s) (amarelo claro) 
25 
 
3. Ag +(aq) + I(aq) AgI( S) ( amarelo) 
 Esquemas da experiência: 
Discussão dos resultados: 
Segundo CHANG e GOLDSBY( página 751, 2013),” podemos conseguir identificar os iões 
halogenatos por escolha apropriedada de um reagente que contenha os iões Cl- , Br- e I-, 
convertendo estes iões em halogenetos solúveis em prata” 
É evidente que para identificarmos os iões halogenatos, é preciso reagirmos sais solúveis em 
água mas contendo iões halogenatos, reagindo com uma solução de sal solúvel, que nem o 
AgNO3, o que vai resultar em um precipitado. 
Segundo BARROS ( página 117, 2009) “ os iões halogenetos formam com iões prata e chumbo 
precipitados de cores diferentes . É através da cor dos precipitados que se identificam os iões 
halogenetos”. Defacto durante a experiência de precipitação houve a formação de precipitados 
de cores diferentes, mas não fica tão claro que com a precipitação é tão suficiente identificar os 
iões halogenetos por isso que realizamos a complexação. 
Procedimentos: 
1. Primeiro tubo de ensaio contendo o precipitado de AgCl, introduziu – se uma solução 
de NH3; 
2. No segundo tubo, contendo o precipitado de AgBr, introduz – se uma solução aquosa de 
CN-; 
3. No terceiro tubo de ensaio, contendo o precipitado de AgI, introduz – se uma solução de 
S2O3
2-. 
Equações e observações: 
1. AgCl(s) +2 NH3(aq) [Ag(NH3)2]
+ + Cl-(aq) ( branco) 
2. AgBr(s) + 2S2O3
2-
(aq) [ Ag( S2O3)]
3- + Br-(aq) ( amarelo) 
3. AgI(S) + 2CN
-
(aq) [ Ag(CN)2]
- + I-(aq) (incolor ) 
26 
 
Esquemas: 
Discussão dos resultados: 
 A formação de soluções incolores identifica a formação de iões complexos e respectivos iões 
halogenetos. Assim, o AgCl é solúvel em NH3, AgBr é solúvel em ião Tiossulfato (S2O3
2-) e o 
AgI em ião Cianeto (CN-). 
Realizamos as reacções de complexação para muito mais identificarmos o precipitado e a 
presença do ião halogeneto, pois cada precipitado dissolve – se em num específico solvente e 
assim, estaremos em condições para identificar os iões halogenetos. 
 
 
 
 Reacções redoxes: 
 
 Cl2 + 2Br
- CCl4 2Cl
- + Br2( castanho) 
oxidante redução 
redutor oxidação 
 
 Cl2 + 2I
- CCl4 2Cl
- + I2 (violeta) 
oxidante redução 
redutor oxidação 
Observações: 
Durante a reacção do cloro molecular com a solução contendo o ião brometo na presença do 
tetracloreto de carbono, formou – se uma solução contendo duas fases, a solução de cima de cor 
 0 -1 -1 0 
 0 -1 -1 0 
27 
 
castanho e de baixo de cor amarelo. Na reacção da água do cloro com a solução contendo iões de 
iodo, na presença do tetracloreto de carbono, formou – se uma solução com duas fases, a de cima 
de cor violeta e de baixo carmim. 
Discussão dos resultados: 
Segundo CHANG e GOLDSBY(2013, página 144) ” o cloro molecular pode deslocar os iões 
brometo e iodeto em solução aquosa”. 
O que verificamos nestas reacções redoxes é o poder oxidante do cloro, pois nas soluções que o 
cloro formou com o bromo verificava – se por cima uma solução de cor castanho que é a típica 
do bromo, dando entender o seu afastamento pelo cloro e a formação de uma molécula de bromo. 
No segundo tubo da reacção com o iodo, formou – se por cima uma cor violeta que é típica do 
iodo, dando entender que ele foi deslocado pelo cloro pois ele apresenta o maior potencial 
oxidante. 
Conclusão: 
Nesta experiência aprendemos que é possível obter a água do cloro no laboratório mas é preciso 
respeitar as regras de higiene e segurança durante a realização da experiência. Vimos que o cloro 
quando reage com a água forma dois ácidos, um forte – ácido clorídrico e outro fraco – ácido 
hipocloroso, responsável pela oxidação. A identificação dos iões halogenetos pela precipitação e 
complexação e o uso as reacções redoxes para a verificação do potencial oxidante do cloro. 
Experiencia 4 – Obtenção dos ácidos sulfúrico, sulfídrico e sulfuroso. 
Introdução. 
O presente relatório tem como objectivo descrever o processo laboratorial de obtenção dos 
ácidos sulfuroso, sulfúrico e sulfídrico, assim como a identificação dos iões sulfuretos, sulfatos e 
sulfitos. 
Fundamentação teórica. 
 O enxofre é um sólido amarelo, mais denso que a água, que apresenta um cheiro característico, 
sendo quebradiço e insolúvel em água mas solúvel em outros solventes, como o sulfureto de 
28 
 
carbono( CS2), benzeno(C6H6) e outros. É mau condutor do calor e da electricidade”. 
CAMUENDO e COCHO(2009, página 116) “ 
Aplicações do enxofre. 
Segundo BARROS(2009, página 134), o enxofre tem as seguintes aplicações: 
1. O enxofre é largamente utilizado no fabrico do ácido sulfúrico, sulfatos e sulfuretos. 
2. Usado no fabrico de fósforo, fogos de artifícios e na vulcanização da borracha, conferido 
a borracha maior dureza e resistência ao calor; 
3. Também é usado na agricultura, no fabrico de fungicidas, e insecticidas. 
4. Na medicina serve para a obtenção do pó sulfudérmico e de pomadas usadas no 
tratamento de doenças da pele, como a sarna e a tinha. 
O dióxido de enxofre( p.e.-10º C) é um gás pungente e incolor, bastante tóxico CHANG e 
GOLDSBY(2013, Página 982) 
O dióxido de enxofre reage com água, formando ácido sulfuroso( H2SO3), este ácido é muito 
instável, decompondo – se facilmente em dióxido de enxofre e água. CAMUENDO e 
COCHO(2009, página 119) 
 SO2(g) + H2O(l ) H2SO3(aq) 
Propriedades físicas do ácido sulfúrico 
O ácido sulfúrico é um liquido, incolor, inodor, oleoso, muito denso e bem solúvel em água, é 
corrosivo e causa queimaduras graves na pele. CAMUENDO e COCHO(2009, página 119). 
Obtenção industrial do ácido sulfúrico 
Na indústria o ácido sulfúrico é produzido pelo processo de contacto, que consiste na utilização 
do dióxido de enxofre obtido pela combustão do enxofre ou de sulfuretos. MABJAIA e 
MACARINGUE (2009, página 121). 
 S(s) + O2(g) SO2(g) 
O dióxido de enxofre é oxidado pelo pentóxido de vanádio, formando SO3. 
29 
 
 2SO2(g) + O2(g) 2SO3(g) 
Em seguida o trióxido de enxofre reage com água formando o H2SO4 
 2SO3(g) + H2O(l ) H2SO4(aq) 
Obtenção laboratorial: 
 No laboratório o ácido sulfúrico se obtém a partir da reacção do dióxido de enxofre com a água 
oxigenada. 
 H2O2(aq) 2 H2O (l) + O2(g) 
 S(s) + O2(s) SO2(g) 
 H2O(l) + SO2(g) H2SO4(aq) 
Propriedades químicas do ácido sulfúrico: 
1. O ácido sulfúrico é um agente oxidante muito forte, quando diluído, reage com os metais 
e também neutraliza as bases. MABJAIA e MACARINGUE (2009, página 121). 
1.1 O ácido sulfúrico diluído ao reagir com metais, forma sulfatos e liberta o hidrogénio. 
H2SO4(aq) + Mg(s) MgSO4(aq) + H2(g) 
1.2 Ao reagir com os óxidos metálicos, o ácido sulfúrico forma sulfatos e água. 
 H2SO4(aq) + CaO(s) CaSO4(aq) + H2O(l ) 
1.3 Reagindo com as bases forma sulfatos e água. 
H2SO4(aq) + Ca(OH)2(aq) CaSO4(aq) + H2O(l ) 
Aplicações do ácido sulfúrico: 
Segundo CAMUENDO e COCHO(2009, página 121) ácido sulfúrico tem as seguintes 
aplicações: 
1. Utilizado na indústria de fertilizantes; 
30 
 
2. Na produção de tintas, papel, corantes, detergentes, plásticos, e explosivos; 
3. Utilizado na industria metalúrgica para remover a ferrugem, bem como na preparação de 
soluções para baterias de automóveis, entre outras aplicações. 
O sulfureto de hidrogénio é um gás que ocorre na natureza nos gases vulcânicos e nas águas de 
fontes minerais, formando – se também durante a decomposição das proteínas de plantas e 
animais mortos. CAMUENDO e COCHO(2009, página 121). 
O sulfureto de hidrogénio pode ser obtido no laboratório a partir da reacção entre o sulfureto de 
ferro e o ácido clorídrico, segundo a equação. CAMUENDO e COCHO(2009, página 120). 
 Fe(s) + 2HCl(aq) FeCl2(aq) + H2S(g) 
O ácido sulfídrico é a solução aquosa do sulfureto de hidrogénio. CAMUENDO e 
COCHO(2009, página 121). 
 H2S(g)+ H2O(l ) H2S(aq) 
Propriedades físicas do sulfureto de hidrogénio: 
O sulfureto de hidrogénio é um gás incolor, com cheiro muito desagradável, tóxico e 
inflamável, solúvel em água e em compostos orgânicos. MABJAIA e MACARINGUE (2009, 
página 124). 
Propriedades físicas do ácido sulfídrico: 
O ácido sulfídrico é um líquido incolor de cheiro característico. MABJAIA e MACARIN- GUE 
(2009, página 124). 
Propriedades químicas do ácido sulfídrico: 
Segundo CAMUENDO e COCHO(2009, página 121)”O ácido sulfídrico reage com todos 
metais, excepto o ouro(Au) e a platina(Pt), formando sais denominados sulfuretos que 
apresentam várias cores, de acordo com as equações”. 
 Cu2+(aq)
 + H2S(aq) CuS + H 
31 
 
 Precipitado de cor escura. 
 Sb2+(aq) + H2S(aq) PbS + H 
 Precipitado de cor laranja 
Reage com sais formando precipitados insolúveis: 
 H2S(aq) + Zn(NO3)2(aq) 2HNO3(aq) + ZnS ( precipitado branco) 
Cuidados a ter com o ácido sulfúrico concentrado no laboratório: 
Segundo MABJAIA e MACARIN- GUE (2009, página 121), devemos ter os seguintes cuidados: 
1. Usar óculos químico – protectores, bata, avental e luvas impermeáveis. 
2. Manter uma fonte para lavar os olhos na areia do trabalho; 
3. Para diluições com água, verter lentamente o ácido sobre a água em pequenas 
quantidades e sob agitação. 
4. Nunca verter água sobre o ácido concentrado, porque as soluções concentradas 
reagem violentamente com água, libertando o calor. 
 Obtenção do ácido sulfuroso. 
Objectivos: 
 Obter experimentalmente a solução do acido sulfuroso e identificar os iões sulfitos 
 Reconhecer o carácter químico das substâncias através de indicadores 
 Obter experimentalmente a solução do acido sulfídrico e identificar os iões sulfureto 
 Obter experimentalmente a solução do acido sulfúrico e identificar os iões sulfato 
 Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório. 
Materiais: 
 Um funil de separação 
Substâncias: 
 Peróxido de hidrogénio 
 Sulfureto de ferro 
 Oxido de manganês IV 
 Enxofre 
 Acetato de chumbo 
32 
 
 Um tubo de ensaio com abertura lateral de 90° 
 Um tubo de rosca 
 Um tubo de vidro em forma de L 
 Dois tubo de ensaio 
 Pipeta eppendorf 
 Adaptadores 20/20 ,13/13 ,13/13 
 Lamparina 
 Um suporte para tubos de ensaio 
Procedimento: 
1. Introduz-se no tubo de ensaio de abertura lateral duas espátulas de MnO2 e acopla-se um 
funil de separação usando adaptadores 20/13 e introduz-se o peróxido de hidrogénio 
H2O2. 
2. Acopla-se na abertura lateral do tubo de ensaio de 90°, um tubo de rosca usando 
adaptadores 20/20 e introduz-se duas espátulas de enxofre em pó, acopla-se neste, usando 
adaptadores 20/13 um tubo de vidro que desemboca no tubo de ensaio contendo H2O. 
3. Aquece-se brandamente o enxofre. De seguida goteja-se o peróxido de hidrogénio sobre 
o óxido de manganês IV e recolhe-se o acido no tubo de ensaio contendo agua; 
4. Testa-se as propriedades acidas da solução, usando alaranjado de metilo; 
5. Regista - se as observações. 
 Montagem do aparelho: 
Equações: 
H2O2(aq) 2 H2O (l) + O2(aq) 
S(s) + O2(s) SO2(aq) 
33 
 
H2O(l) + SO2(g) H2SO4(aq) 
Prova de acidez 
H2SO3 + Alaranjado de metilo = Vermelho 
Observações. 
1. No momento em que se gotejava o peróxido de hidrogénio sobre o dióxido de manganês, 
verificou – se uma efervescência no tubo de ensaio contendo o dióxido de manganês; 
2. No momento que se aquecia o enxofre, o tubo de ensaio contendo enxofre, verificou – se 
algumas gotículas de vapor. 
3. Verificou – se humidade nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral; 
4. Borbulhamento da água do tubo de ensaio contendo água. 
Discussão dos resultados: 
O borbulhamento verificado no tubo de ensaio é típico da decomposição térmica do peróxido de 
hidrogénio em manganês e esta é uma reacção exotérmica que ocorre com a libertação de energia 
para a vizinhança, as gotículas verificadas no tubo de ensaio de recolha são referentes ao 
oxigénio libertado durante a reacção. 
Segundo FARIA, TOCOLI e RIQUIXO( 2001, página 95) “ A reacção de decomposição do 
peróxido de hidrogénio, também chamado água oxigenada, ocorre na presença do catalisador 
dióxido de manganês ( MnO2).” 
 2H2O(l ) MnO2 2H2O(l) + O2(g) 
Nesta experiência de produção do ácido sulfuroso, recorremos a decomposição do peróxido de 
hidrogénio na presença do catalisador, o dióxido de manganês para a produção do oxigénio 
que ao passar pelo tubo de rosca, irá reagir com o enxofre aquecido formando o dióxido de 
enxofre. 
Segundo TOCOLI( página 124) “ o dióxido de enxofre reage com água formando ácido 
sulfuroso” 
34 
 
Portanto, o dióxido de enxofre formado no tubo de rosca, quando se dissolve em água formando 
o ácido sulfuroso, é certo que para testarmos a acidez da solução obtida, usamos o indicador, o 
alaranjado de metilo que tomou a cor vermelho, característico deste indicador no meio ácido. 
Identificação dos iões sulfitos: 
Procedimentos: 
1. Introduz – se no tubo de ensaio 3ml do ácido sulfuroso e um pouco da solução contendo 
iões de cálcio e regista – se as observações. 
 Observações: 
A reacção do ácido sulfuroso com a solução contendo iões de cálcio forma – se um precipitado 
de cor branco. 
Discussão dos resultados: 
O ião sulfito pode se facilmente identificado pela reacção de precipitação em meio neutro a 
básico com catiões cálcio e bário. BARROS(2009, página 137) 
É evidente que para a identificação do ião sulfureto, reagirmos os iões com catiões de cálcio, em 
que se forma precipitado de cor branco, mas não torna suficiente para identificar a presença do 
ião sulfito porque a solução contendo iões de cálcio quando reage com ião sulfato também forma 
precipitado branco, por essa razão que por fim testamos o precipitado, reagindo – o com o HCl e 
vimos que é solúvel e ficou tão claro que tratava – se do ião sulfito. 
 SO3
2- + Ca2+ CaSO3(s)(branco solúvel em HCl) 
Obtenção do ácido sulfúrico e identificação dos iões sulfatos. 
Procedimentos: 
Os procedimentos para obtenção do ácido sulfúrico são os mesmos que os da obtenção do ácido 
sulfuroso e a única diferença, é que no tubo de ensaio em vez de introduzirmos água vamos 
introduzir o peróxido de hidrogénio. 
SO2(g) + H2O2(l) H2SO4(aq) 
35 
 
Observações: 
1. No momento em que se gotejava o peróxido de hidrogénio sobre o dióxido de manganês, 
verificou – se uma efervescência no tubo de ensaio contendo o dióxido de manganês; 
2. No momento que se aquecia o enxofre, o tubo de ensaio contendo enxofre, verificou – se 
algumas gotículas de vapor. 
3. Verificou – se humidade nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral; 
4. Borbulhamento da água do tubo de ensaio contendo água. 
Discussão dos resultados: 
Importa salientar que a discussão dos resultados desta experiência é a mesma que apresentada na 
produção do ácido sulfuroso, uma vez que usamos as mesmas substâncias, sendo a única 
diferença do uso do peróxido em vez da água. 
Tornando claro que o dióxido de enxofre ao reagir com o peróxido de hidrogénio forma o ácido 
sulfúrico. 
Identificação dos iões sulfatos: 
Procedimentos: 
1. Introduz – se no tubo de ensaio ácido sulfúrico e um pouco da solução contendo iões de 
cálcio e regista – se as observações. 
Observações: 
Durantea reacção dessas soluções formou – se um precipitado de cor branco. 
Discussões dos resultados: 
O precipitado formado durante a reacção é de cor branco mas não basta para identificar o ião 
sulfato e perante este caso reagimos o precipitado com o HCl e dissolveu – se o precipitado, 
desse modo concluímos que trata – se do ião sulfato pois este é insolúvel em HCl. 
 SO4
2- + Ca2+ CaSO4(s) (branco insolúvel em HCl) 
36 
 
 Obtenção do ácido sulfídrico e identificação dos ião sulfuretos. 
Procedimentos: 
1. Introduz – se 2 espátulas de sulfureto de ferro ( FeS) no tubo de ensaio com abertura 
lateral de 45º; 
2. Acopla – se na abertura superior de tubo de ensaio de abertura lateral, um tubo de rosca, 
usando adaptadores 20/20, coloca – se o filtro PTEF e introduz – se um pouco de água; 
3. Acopla – se no mesmo tubo de rosca um tubo de ensaio com adaptadores 20/20, coloca- 
se o filtro PTEF e introduz – se o carvão activado até á metade do tubo de ensaio. 
4. Acopla se na abertura lateral um funil de separação contendo o HCl, usando adaptador 13 
com uma anilha de borracha. 
5. Goteja – se o ácido sobre o sal e regista – se as observações. 
Observações: 
No momento que se gotejava o ácido sobre o sal verificou – se uma efervescência no tubo de 
abertura lateral e aparecimento de algumas bolhas. 
No tubo de rosca contendo água, verificou – se um intenso borbulhamento. 
Discussão dos resultados: 
A efervescência verificada durante a reacção do ácido com o sal é característica destas reacções, 
pois todas as reacções exotérmicas ocorrem com a libertação do calor para o meio, as bolhas 
verificadas nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral são concernentes ao gás libertado 
durante a reacção. O borbulhamento no tubo de ensaio contendo água é referente a dissolução do 
sulfureto de hidrogénio em água. 
Segundo BARROS (2009, página 135)” o sulfureto de hidrogénio é obtido no laboratório pela 
reacção entre sufuretos metálicos e ácidos”. 
 FeS( s) + HCl(aq) H2S(g) + 2Cl
- + Fe2+ 
37 
 
 O mesmo descrito pelo BARROS, verificou – se na nossa experiencia porque o ácido sulfídrico 
forma – se pela dissolução do sulfureto de hidrogénio em água. 
Segundo MABJAIA e MACARINGUE (2009, página 124) “ o sulfureto de hidrogénio obtido é 
dissolvido em água, formando uma solução ácida denominada ácido sulfídrico”. 
 H2S(g) + H2O( l) H2S(aq) 
Nesta experiência conseguimos obter o ácido sulfídrico, pois o sulfureto de hidrogénio 
dissolvido em água formou o ácido, para testarmos a acidez da solução, introduzimos algumas 
gotas do alaranjado do metilo e a solução tomou a cor vermelho. 
 
Teste de carácter ácido: 
Procedimento: 
1. Introduz – se um pouco da solução obtida no tubo de ensaio, em seguida, goteja – se um 
pouco do indicador sobre a solução e regista – se as observações. 
Observações: 
 No momento que se gotejava o indicador sobre a solução, ela tomou de imediato a cor 
vermelho. 
Discussão dos resultados: 
Segundo MABJAIA e MACARINGUE (2009, página 22) o alaranjado de metilo no meio básico 
é amarelo e no meio ácido é vermelho. 
É evidente que a solução obtida é um ácido conforme a cor que a solução tomou na presença do 
indicador. 
Identificação dos iões sulfitos: 
Procedimentos: 
1. Introduz – se no tubo de ensaio um pouco do ácido sulfídrico, em seguida, introduz – se 
no mesmo tubo de ensaio um pouco da solução contendo iões de chumbo. 
38 
 
2. Regista – se as observações. 
Esquemas: 
Observações: 
 Na reacção das duas soluções, formou – se um precipitado de cor preto. 
Discussão dos resultados: 
Na reacção entre a solução aquosa do ácido sulfídrico com ião de chumbo, formou – se um 
precipitado de cor preta que caracteriza a presença do ião sulfureto. 
 S2+ + Pb2+ PbS(s) (preto) 
Segundo BARROS(2009, página 136), “ a reacção de precipitação dos iões sulfuretos com o 
catião chumbo serve para identificar a presença destes iões. O precipitado de sulfureto de 
chumbo é preto”. 
Desse modo, logo que o precipitado tom a cor vermelho, foi tão suficiente para certificarmos a 
presença dos iões sulfuretos. 
Conclusão: 
Com base nesta experiência aprendemos a obtenção laboratorial dos ácidos sulfuroso, sulfúrico e 
sulfídrico e vimos que a única diferença na produção dos ácidos sulfuroso e sulfúrico consiste no 
meio em que se dissolve o dióxido de enxofre porque se for na água, formar – se – á o ácido 
sulfuroso e em peróxido de hidrogénio forma – o ácido sulfúrico devido ao excesso do oxigénio 
existente no meio. 
 
Experiencia 5 Obtenção do oxigénio . 
Introdução: 
O presente relatório tem como objectivo explanar o decorrer da experiência laboratorial de 
obtenção de oxigénio a partir da decomposição do peróxido de hidrogénio na presença do 
 
39 
 
dióxido de manganês como catalisador da reacção, assim como a realização do teste de 
comburência, densidade e solubilidade em água. 
Fundamentação teórica 
Descoberta do oxigénio 
O oxigénio foi descoberto em 1772, pelo químico Sueco Scheele. Em 1774, Josepf Priestley, 
também descobriu o oxigénio a partir do aquecimento do oxido de mercúrio II. Alguns anos 
depois o Lavoisier provou que o oxigénio é uma substância simples do ar atmosférico e deu 
nome de oxigénio, palavra que significa gerador de ácidos. FARIA, TOCOLI e RIQUIXO( 2001, 
página 94) 
Propriedades físicas do oxigénio 
O oxigénio é um gás incolor, inodoro, mais denso do que o ar. O oxigénio molecular apresenta 
um ponto de fusão de – 218,8º C e ponto de ebulição igual a – 183º C. FARIA, TOCOLI e 
RIQUIXO(2001, página 96). 
Obtenção laboratorial do oxigénio: 
 Segundo CHANG e GOLDSBY(2013, página 977) No laboratório, obtém – se o 
oxigénio recorrendo ás substâncias em cuja composição haja o elemento oxigénio. Por 
exemplo, aquecendo o clorato de potássio( KClO3). 
 2KClO3(s) 2KCl(s) + 3O2(g) 
 Decomposição do peróxido de hidrogénio na presença do dióxido de manganês como 
catalisador. 
 2H2O(l) MnO2 2H2O( l) + O2(g) 
Catalisadoras – são substâncias que alteram a rapidez de uma reacção química sem serem 
consumidas. 
Água oxigenada – solução aquosa do peróxido de hidrogénio. O peróxido de hidrogénio é um 
liquido viscoso, incolor, solúvel em água e de fórmula H2O2. É instável e se decompõem 
40 
 
rapidamente por acção da luz ou, na presença de um catalisador. SARDELLA e MATEUS( 
página 144) 
Obtenção industrial do oxigénio 
 O oxigénio é obtido a partir da liquefacção do ar, seguida de destilação fraccionada. 
 Electrólise da água, na forma mais pura como produto secundário do processo de 
obtenção do hidrogénio. Implica altos custos devido ao consumo de energia électrica. , 
TOCOLI e RIQUIXO(2001, página 95) 
Aplicações do oxigénio: 
 As suas principais aplicações são na indústria de aço; 
 No tratamento de esgotos; 
 Como agente branqueador para a celulose e papel; 
 Na medicina para aliviar dificuldades respiratórias; 
 Nos maçaricos oxiacetilénicos; 
 Nos submarinos, nas naves espaciais e nos aviões. 
 Na produção do ácido nítrico. CHANG e GOLDSBY( 2013, página 977) 
Densidade - é o quociente da massa pelo volume do material (a uma dada temperatura). É dada 
pela fórmula: densidade = 
�����	��	������
������	��	����çã�
 .FELTRE -1(2005, página 23) 
Tema: obtenção do oxigénio e verificação das suas propriedades. 
Objectivos: 
 Construir um aparelho para a obtenção do gás oxigénio; 
 Fazer prova de comburencia; 
 Determinar a densidade do oxigénio em relação ao ar; 
41 
 
 Dominar as equações químicas; 
 Aplicar as normas de higiene e segurança no laboratório. 
 Materiais:Reagentes; 
10. 3 Tubos de ensaio; - H2O2 – peróxido de 
11. Um tubo de ensaio com abertura lateral de 90º; hidrogénio. 
12. Uma mangueira de borracha; - Mno2 - dióxido de 
13. Uma tina hidropneumática; manganês. 
14. Um suporte para tubos de ensaios; - Água 
15. Funil de separação 
16. Adaptadores 20/ 13, 13/13. 
 Procedimentos: 
1. Introduz – se duas espátulas do dióxido de manganês no tubo de ensaio de abertura lateral 
de 45º; 
2. Acopla – se na abertura lateral do tubo de ensaio uma mangueira de borracha que 
desemboca numa tina hidropneumática cheia de água, usando adaptadores 13/13; 
3. Acopla – se na parte superior do tubo de ensaio de abertura lateral um funil de separação 
usando adaptadores 20/13. 
4. Introduz – se no funil de separação 5ml de peróxido de hidrogénio; 
5. Abrindo – se devagar a torneira do funil de separação, goteja – se o peróxido de 
hidrogénio sobre o dióxido de manganês; 
6. Regista – se as observações. 
42 
 
Observações: 
5. No momento em que se gotejava o peróxido de hidrogénio sobre o dióxido de manganês, 
verificou – se uma efervescência no tubo de ensaio contendo o dióxido de manganês; 
6. Verificou – se humidade nas paredes do tubo de ensaio de abertura lateral; 
7. Borbulhamento da água da tina hidropneumática. 
Discussão dos resultados 
segundo FARIA, TOCOLI e RIQUIXO( 2001, página 95) “ A reacção de decomposição do 
peróxido de hidrogénio, também chamado água oxigenada, ocorre na presença do catalisador 
dióxido de manganês ( MnO2).” 
 2H2O(l ) MnO2 2H2O(l) + O2(g) 
 Durante esta experiência, a efervescência verificada é característica da decomposição do 
peróxido de hidrogénio que resultou na libertação do gás incolor que é o oxigénio. Portanto, o 
dióxido de manganês não foi consumido nesta reacção, pois, funcionava como catalisador da 
reacção. 
O borbulhamento no tubo de ensaio era o sinal de recolha ou entrada do oxigénio no tubo de 
recolha que por sua vez, expulsava a água para fora do tubo de ensaio, que depois de cheio, o 
borbulhamento já se verificava em redores do tubo de ensaio. 
Prova de comburência. 
Procedimentos: 
1. Levou – se um dos tubos de ensaios contendo o oxigénio, fez – se a prova de 
comburência, com a boca do tubo virado para cima um carvão aceso. 
2. Repete – se o mesmo procedimento com outro tubo de ensaio mas com a boca do tubo 
virado para baixo. 
3. Regista – se as observações. 
 
43 
 
Observações: 
Nesta prova de comburência vimos que o pedaço do carvão introduzido no tubo de ensaio virado 
para cima, a chama tornou – se tão viva. Mas no tubo virado para baixo a chama não foi tão viva. 
Discussão dos resultados: 
Segundo FARIA, TOCOLI e RIQUIXO( 2001, página 96) “ A prova de comburência consiste 
em introduzir num tubo de ensaio contendo oxigénio, com abertura virada para cima, um 
pavio(lasca) com a extremidade em brasa. Devido a presença do oxigénio, a chama aviva -se. 
 Nesta prova, devido a falta da lasca, usamos um pauzinho aceso mas os efeitos descritos 
verificaram – se durante a experiência. Importa salientar que usamos os tubos de ensaios em 
posições diferentes, para verificarmos a densidade e comburência porque como o oxigénio é 
mais denso em relação ao ar, no tubo virado para cima, a chama foi muito viva e levou muito 
tempo aceso porque o oxigénio estava no fundo do tubo de ensaio por ser mais denso em relação 
ao ar. No tubo de ensaio virado para baixo, assim que o oxigénio é mais denso em relação ao ar, 
encontrava – se na boca do tubo por isso que a lenha acesa não teve muita vivacidade por muito 
tempo, isso porque em pouco tempo ele evaporou. Desse modo, ficamos convencidos que o 
oxigénio alimenta a combustão, portanto ele é comburente. 
Conclusão: 
Com esta experiência vimos que o oxigénio é produzido laboratorialmente pela decomposição do 
peróxido de hidrogénio. Ele é mais denso em relação ao ar e comburente pois o oxigénio 
alimenta a combustão. 
 
Experiencia 6 - Obtenção do amoníaco. 
Introdução. 
O presente relatório visa explicitar o decorrer da experiência de obtenção laboratorial do 
amoníaco, a partir da reacção do hidróxido de sódio sólido com a solução aquosa do cloreto de 
44 
 
amónio, verificação das suas propriedades que são a solubilidade em água, o seu carácter básico 
e identificação do ião amónio. 
Fundamentação teórica. 
“A sintese de amoníaco foi desenvolvida pelo quimico alemão Fritz Haber (1868 – 1934) durante 
a primeira guerra mundial. Carl Bosch(1874 – 1940) levou o processo de produção do amoníaco 
desenvolvido pelo Haber á escala industrial”. MARTA REIS( página 321, 2006). 
Propriedades físicas do amoníaco 
O amoníaco é um gás incolor de cheiro sufocante, tóxico e desagradável, lembrando a urina, 
menos denso que o ar, bem solúvel em água e apresenta pontos de fusão e ebulição muito baixos 
(PF = -77,8º C e PE= -33,4º C). CAMUENDO e COCHO (página 136, 2009). 
Propriedades químicas do amoníaco. 
O amoníaco é relativamente activo e reage com muitas substâncias, como por exemplo: 
CAMUENDO e COCHO (página 137, 2009). 
O amoníaco reage com água formando hidróxido de amónio. 
NH3(g) + H2O( l ) NH4OH(aq) 
Reage com oxigénio, podendo ser facilmente inflamado (ardendo com uma chama pálida de tom 
esverdeado). 
NH3(g) + 5O2(g) 4NO(g) + 6H2O( l ) 
Reage com ácidos formando sais. 
NH3(g) + HNO3(diluído) NH4NO3(aq) 
Obtenção laboratorial do amoníaco. 
No laboratório o amoníaco pode ser obtido a partir da reacção entre sais de amónio e hidróxidos 
ou óxidos metálicos. Por exemplo: CAMUENDO e COCHO (página 136, 2009). 
NH4Cl(aq) + NaOH(s) NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O( l ) 
45 
 
2NH4Cl(aq) + CaO(s) CaCl(aq) + NH3(aq) + H2O( l ) 
Obtenção industrial do amoníaco. 
Na indústria, o amoníaco é obtido a partir da reacção entre o hidrogénio e o nitrogénio, a altas 
temperaturas (500 °C ), sob altas pressões (250atm), na presença de um catalisador no forno de 
contacto, pelo processo denominado Haber – Bosch, em homenagem aos cientistas Fritz Haber e 
Carl Bosch. Estes usaram como matérias - primas a água para obter hidrogénio e o ar 
atmosférico para obter o nitrogénio. 
 catalisador 
N2(g) + H2(g) 2NH3(g) Q = - 92,1kj 
Aplicações do amoníaco: 
O amoníaco líquido é um excelente adubo, pois é facilmente assimilado pelas plantas. É também 
usado na produção do ácido nítrico, explosivos, combustível para material pirotécnico, plásticos, 
produtos de limpeza, nitrato de amónio, sulfato de amónio, ureia, etc. CAMUENDO e COCHO 
(página 138, 2009). 
“O hidróxido de sódio, também chamado de soda cáustica, é um sólido branco, de ponto de 
fusão 318 °C, muito tóxico e corrosivo e bastante solúvel em água (dissolução muito exotérmica) 
”. FELTRE (página 200, 2004). 
Ácido clorídrico - é uma solução incolor que, quando concentrada, contém cerca de 38% de HCl 
em massa, é fumegante (pois libera vapores de HCl), sufocante, muito tóxica e corrosiva. 
FELTRE ( página 195, 2004). 
Indicadores – são substâncias que apresentam cores bem distintas em meio ácido e básico. 
CHANG e GOLDSBY (2013, página 152) 
 A fenolftaleína - é incolor no meio ácido e carmim no meio básico. FARIA e RIBEIRO, 
(página 144, 1994). 
46 
 
O cloreto de amónio – é um sólido incolor ou branco, inodoro, seco e higroscópio, tóxico, 
possui uma densidade relativa de 1,53, é muito solúvel em água, ligeiramente solúvel em etanol 
mas insolúvel em éter. 
Em solução aquosa é levemente ácida e muito

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