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Fichamento 3- Dir. Constitucional II.Camile F. Silva

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Professor: Carlos Rátis Aluna:Camile F. Silva
Curso: Direito - 4° Semestre Disciplina: Direito Constitucional II
Fichamento Textual – 03
MARTINS,Carlos Eduardo Hermann Rátis. Introdução aos estudos sobre os Deveres Fundamentais.O Sistema dos Direitos Fundamentais na Constituição.Salvador: Editora Jus Podivm,2011.
	Capítulo 01: Introdução: A importância do tema
“A importância do estudo da aplicabilidade e eficácia dos deveres fundamentais decorre da frustração da aplica habilidade e eficácia dos direitos fundamentais,na medida em que não há garantia dos direitos sem o cumprimento dos deveres indispensáveis à existência e funcionamento da comunidade”;
 “O respeito pelas vinculações emergentes de certos deveres fundamentais é tão essencial para a tutela do ser humano e da sua dignidade como os próprios direitos fundamentais”.
	 Capítulo 02: A afirmação histórica dos Deveres e o Constitucionalismo
“O Constitucionalismo dos antigos foi marcado pela construção de projetos de disciplina e conciliação social e política,que buscaram permitir a unidade dos governos grego e romano, através da pátrios pleiteia grega aristotélica e a república romana ciceroniana”;
 Destaque para as concepções de Aristóteles e Marco Túlio Cícero
No constitucionalismo medieval os deveres apresentaram características próprias distintas daquelas presentes na Constituição dos antigos,assim como também diferente da Constituição para os modernos. A Constituição medieval foi marcada pela imposição de regras limites pactos contratos e equilíbrio de deveres.
 Destaque para as concepções de Juan de Sales Buri São Tomás de Aquino
 No constitucionalismo moderno:
 Para Niccolò Maquiavelli (1469-1527)- “os deveres consistem em comportamentos que devem ser adotados pelos príncipes ao se prepararem para as guerras,através de duas formas básicas: pela ação e pelo estudo”;
Montesquieu “esclarece que o espírito das leis está no cumprimento dos deveres impostos pelas leis políticas e civis”;
Rousseau (1712-1778)- suscitou a discussão sobre quais seriam os deveres que mereceriam ser respeitados em face ao Contrato Social. E daí está o nascimento da noção dos deveres fundamentais que serão utilizados pela burguesia no Estado Liberal. A mudança de um paradigma de deveres naturais para aqueles deveres que realmente interessariam ao Estado... os deveres fundamentais seriam aqueles que conformariam o Contrato Social... ele elucida que a existência dos deveres decorre ao cumprimento de um bem comum,indispensável à manutenção de toda e qualquer sociedade,onde cada um se submeteria às condições que impõe aos outros”
Para Sieyès(1748-1836)-A lei é a expressão da vontade geral num grande povo ela deve ser a obra”;
 Thomas Hobbes(1588-1679)-anunciava que era necessário a obediência ao soberano civis,constituídos por um pacto mútuo,que vai estar definido numa Lei Fundamental;
John Locke(1632-1704) -na sua visão,“o exercício da liberdade depende do discernimento do destinatário quanto ao cumprimento dos seus deveres,razão pela qual ele defende que os pais têm o dever de cuidar dos seus filhos em face ao estado de imperfeição da infância até que eles possam dirigir sua própria vontade, quando então serão considerados homens livres como seus pais”;
Punfendof(1632-1649)- sustentava que existiam deveres do homem para com Deus ,deveres com o Ente soberano, deveres do homem para consigo - o que o distingue dos animais e deveres do homem para com os outros homens- não fazer o mal para ninguém e reparar o dano causado... Para ele o conhecimento humano derivaria do seu dever,do que seria adequado fazer, ou do que deveria ser evitado,derivando de três fontes ou nascentes: da Luz da Natureza,das Leis e Constituições dos Países e da revelação de Deus”... trouxe as primeiras noções do que se denomina de teoria da compensação dos deveres fundamentais.A compensação de que o destinatário de um dever venha a respeitar as imposições legais consiste na efetividade dos direitos.
 Kant (1724-1804)- para ele os deveres são inerentes ao ser humano, na medida em que seria necessário cultivar a vontade do seu cumprimento,até chegar a mais pura intenção virtuosa, onde as leis se converte, ao mesmo tempo,no móbil das suas ações conformes ao dever,e obedecer-lhe por dever, o que constitui a perfeição prático-moral interna. Os direitos serviriam pois para proteger as liberdades e não para restringi-las de forma desnecessária.
	Capítulo 03: Os Deveres Fundamentais e o Estado Liberal
Os direitos fundamentais iniciam no contexto das revoluções do final do século XVIII,que apresentaram um momento decisivo para a afirmação do constitucional, uma vez que as declarações dos movimentos revolucionários demonstraram a necessidade das liberdades serem respeitadas através de um conjunto de deveres fundamentais, em que o estado enquanto seu destinatário direto,não poderia deixar de concretizá-las legislativamente”;
 A revolução liberal norte-americana visava impedir a existência de deveres sem direitos, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, na França já consagrava expressamente três deveres fundamentais clássicos: o dever de obediência, o dever de pagar impostos e o dever de suportar a privação da propriedade em caso de expropriação por utilidade pública”;
 “A Constituição Francesa de 22/08/1795 inaugurou a Constitucionalização dos deveres.No entanto correspondeu a uma declaração de deveres fundamentais para consagrar a explícita ordem privativa vista do sistema capitalista de produção, já que as declarações iniciais só com direitos sem deveres acabaram por não atender os interesses da burguesia”;
 Os deveres fundamentais começaram a ser firmados a partir do nascimento do Estado de Direito, quando situações jurídicas passivas começaram a ser reconhecidas nas declarações de direitos em face ao princípio da sujeição dos cidadãos às leis;
 Stuart Mill(1806-1873) -Defendeu que o dever do estado em “evitar o máximo em interferir na vida das pessoas- toda a interferência que por parte do Estado, quer por parte de terceiros ,em assuntos que só digam respeito ao indivíduo é ilegítima e o ônus da prova será sempre de quem venha a promover a interferência”;
Para Tocqueville(1805-1859)- o cidadão obedece a sociedade não por ser inferior a aqueles que a dirigem, ou menos capacitado do que qualquer outra pessoa para se governar a si próprio, mas por lhe parecer útil a união com seus semelhantes e por saber que essa união não pode existir sem um poder regulamentador”;
 Para Silvestre Ferreira os deveres que a lei impõe ao cidadão não podem estender-se além dos sacrifícios e encargos indispensáveis para assegurar a fruição do bem comum em conformidade da lei do justo”... 
	 Capítulo 04: Os Deveres Fundamentais e o Estado Interventor
“ A partir da Revolução Industrial, novos direitos fundamentais exigem novos comportamentos dos seus titulares, na medida em que as idéias adotadas pelo Estado Liberal de direito ,acabaram por não proteger as liberdades positivas conquistada ,passando o Estado a intervir nas relações entre os particulares para garantir as suas necessidades sociais surgindo o Estado Social de direito”;
 Para e Ihering (1818-18929) baseou-se em dois pilares:na luta pelos deveres do interessado para consigo próprio e na luta para com a sociedade...sua tese: “é um dever resistir à injustiça ultrajante que chega a provocar a própria pessoa, isto é,a lesão ao direito que, em consequência da maneira porque é cometida, contém o caráter de um desprezo pelo direito,de uma lesão pessoal. É um dever do interessado para consigo próprio,porque é um preceito da própria conservação moral; É um dever para com a sociedade porque esta resistência é necessária para que o direito se realize”.
	Capítulo 05: Os Deveres Fundamentais e a Revolução Copernicana
 Após a Segunda Guerra Mundial a Revolução copernicana do direito público implicou a mudança do paradigmade sujeição para o cidadão,haja vista que do dever de sugestão às leis( rule of Law) passou a submissão da Constituição.
 A partir da década de 60,movimentos esparsos no velho continente retomaram as discussões sobre a importância dos deveres fundamentais como pressupostos de existência dos direitos fundamentais.
Pactos internacionais relativos aos direitos fundamentais:
· Declaração Universal dos Direitos Humanos -1948
· Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos -1966
· Convenção Americana sobre os Direitos Humanos 19691
· Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Direitos dos Povos 1981
· Declaração Universal dos Direitos Humanos das Gerações Futuras 1994
 Os deveres fundamentais e os Tratados Internacionais após a emenda n° 45/ 2004
Para proteger o princípio da prevalência dos direitos humanos, novos deveres fundamentais podem ser assumidos pelo Brasil e possuir status normativo supralegal que tornaria inaplicável a legislação infraconstitucional com eles conflitantes,até porque muitos deveres fundamentais são direitos deveres, ou seja direitos que implicam a necessidade do cumprimento de uma série de deveres pelos seus destinatários
	 Capítulo 06: Perspectiva atual redimensionamento das dos deveres fundamentais no mal-estar social
A atual crise do estado de bem-estar social ou o estado de mal estar decorre dos elevados custos financeiros estatais na implementação das tarefas de bem-estar e vem implicando o surgimento do Estado regulador,que cria cada vez mais deveres para os seus cidadãos, na medida que não pode suportar todos os direitos que lhes prometeram.
 a banalização dos direitos fundamentais acarreta a banalização de deveres pois cria pois a criação de novos direitos resulta na restrição horizontal daqueles já existentes ponto a criação de mais direitos acaba sufocando os direitos já existentes levando o estado a restringir a Liberdade do cidadão.
	Capítulo 07: Os Deveres Fundamentais nas constituições portuguesas e brasileiras 
“A história de afirmação dos deveres fundamentais nas constituições portuguesas está intrinsecamente ligadas à evolução da proteção dos direitos fundamentais,confirmando o espírito do legislador constituinte lusitano em amalgamar na Constituição da República portuguesa de 1976 uma Constituição dos deveres para assegurar a Constituição dos Direitos Fundamentais.
 Constituições brasileiras 
Constituição imperial de 1824. Possui artigos que tratam sobre o dever da defesa da pátria o dever de pagar impostos;
 Constituição Republicana Brasileira de 1891-reafirmou o dever do serviço militar em defesa da pátria e também da Constituição;
 Constituição Getuliana de 1934- reafirmou os direitos fundamentais individuais das cartas anteriores introduziu alguns deveres fundamentais sociais para atender aos O dever do cidadão e promover a própria subsistência de sua família de frequência obrigatória ao ensino primário integral gratuito e o dos funcionários públicos em zelar pela fazenda pública;
Constituição Polaca de 1937 -manteve os deveres fundamentais individuais e sociais previstos na carta anterior estabelecendo o dever da educação integral dos pais para com os filhos e o dever social do trabalho;
Constituição de 1946- Estabeleceu como deveres fundamentais,o dever de alistamento eleitoral e voto;
 A Constituição de 1967-mantiveram os direitos fundamentais do serviço militar e da defesa da pátria,o dever do alistamento e voto,o dever de obrigação alimentar dos responsáveis e de escolaridade do ensino,o dever do alistamento e voto o dever de obrigação alimentar dos responsáveis e de escolaridade do ensino primário;
Constituição de 1969- manteve na totalidade dispositivos que tratavam sobre direito à educação na Constituição de 1967;
 Constituição Federal Cidadã de 1988-foi criado um capítulo relativo aos direitos fundamentais capítulo um dos direitos e deveres individuais e coletivos.
	Capítulo 08: Densidade Jurídica dos Deveres Fundamentais 
Embora sejam apresentados como limites aos direitos fundamentais, os deveres fundamentais consistem numa categoria constitucional ,que devem ser considerados valores constitucionais autônomos que expressam interesses comunitários próprios ou correlatos aos direitos fundamentais... a aplicação dos deveres fundamentais legalmente constituídos não equivale a sua equiparação as restrições legais aos direitos fundamentais ou apenas como seus limites imanentes. 
	 Capítulo 09: Dicotomia entre os Deveres Fundamentais 
 Existem inúmeras classificações que podem ser criadas de acordo com o objeto de estudo dos deveres fundamentais, implicando inúmeras contraposições que podem ser admitidas, a partir do critério distintivo,dentre as quais:
· Um de acordo com a permanência descontinuidade da conformação interna dos deveres de titular para titular: deveres uniformes;
· De acordo com a avaliação da unidade ou pluralidade barra concorrência de obrigação do mesmo titular no âmbito do cumprimento do dever e deveres simples;
· De acordo com a natureza das posições jurídicas acessórios: deveres homogéneos;
· De acordo com a instrumentalidade dos pontos deveres principais;
· De acordo com o conteúdo deveres cívico políticos e deveres sociais econômicos e culturais;
· De acordo com a exigibilidade deveres imediatamente exigíveis e deveres constantes de normas constitucionais não imediatamente exigíveis ou só exigíveis nos termos da lei.
	Capítulo 10: As dimensões dos direitos Fundamentais
 Primeira dimensão :seriam aqueles que correspondiam às sugestões passivas indispensáveis à existência do estado liberal e manutenção das liberdades e propriedades :dever da defesa da pátria, dever de pagar tributo e dever de sufrágio.
 Segunda dimensão:está associado ao reconhecimento de direitos sociais conquistados no período entre o advento da revolução industrial e a segunda guerra: dever de proteger a saúde, dever trabalhar, dever de escolaridade básica,dever fundamental por parte dos trabalhadores e servidores públicos,dever de continuidade de prestação dos serviços indispensáveis as necessidades sociais impreteríveis, dever dos pais em assistir,criar filhos ,dever dos filhos em amparar os pais, dever de prestação de contas dever de respeito a função social da propriedade Terceira dimensão: dos deveres fundamentais decorre da lógica da solidariedade responsável,inerente ao estado social corresponda ao dever de preservação defesa e valorização do património cultural,dever de defesa do meio ambiente
 Quarta dimensão: tende a reconhecer obrigações que se aproximam dos deveres humanos visando proteger o direito à democracia à informação e ao pluralismo em sentido global bem como deveres que protegem a identidade do ser humano em face aos avanços da genética 
	Capítulo 11: Introdução: Aplicabilidade e eficácia das normas constitucionais relativas aos Deveres Fundamentais 
 No Brasil a doutrina Brasileira foi fortemente influenciada pela doutrina norte-americana através de Rui Barbosa que utilizou as expressões self- executing provisions e not self- executing provisions a primeira seriam desde logo aplicáveis porque revestidos de plena eficácia jurídica por regularem diretamente as matérias situações ou comportamentos de que cogitam normas auto executáveis enquanto as últimas seriam de aplicabilidade dependente de leis posteriores normas não executáveis ou mandamentais.
 João Horácio Meireles Teixeira ensinou que as normas constitucionais podem ser dividida em normas constitucionais de eficácia plena de aplicação imediata e normas constitucionais de eficácia limitada em normas programáticas e normas de legislação ;
 Para José Afonso da Silva quanto à possibilidade eficácia das normas constitucionais podem ser admitidas;
 Admitidas as normas constitucionais de eficácia plena que seriam aquelas que produzem todos os seus efeitos essenciais desde a entrada em vigor da Constituição tem aplicabilidade direta imediata e integral e as normas constitucionais de eficácia contida que incide imediatamente e produz todos os efeitos pretendidos, mas prevêmeios ou conceitos que permitam manter sua eficácia contida em certos limites,seria normas de aplicabilidade direta imediata mas não integral, estaria sujeito às restrições prévias ou dependente de regulação que limite sua eficácia
 Pois estariam sujeito às restrições prévias ou dependente de regulação que limite sua eficácia aplicabilidade as normas de eficácia limitada ou reduzida seriam aquelas que dependeriam de normatividade posterior para produzir seus efeitos essenciais por uma opção do legislador constituinte ;
Para Jorge Miranda as normas constitucionais quanto a aplicabilidade seriam exequíveis e não exequíveis por si mesmo considerando que as primeiras são aplicáveis só por si se necessidade de lei que as complemente enquanto a segunda carece de norma legislativa que as tornem plenamente aplicável a situações da vida. quanto a eficácia das normas constitucionais ensina que as normas podem ser perceptivas exequíveis por si mesma perceptivas não exequíveis por si mesmas e normas programáticas
 Para Gomes Canotilho os deveres fundamentais não seriam normas programáticas e de direitos fundamentais mas sim normas de ônibus que carecem de concretização legislativa pois são normas desprovida de determina habilidade jurídica constitucional que carecem de concretização legislativa pois são normas desprovida de determina habilidade jurídica ou constitucional;
 Para Vieira de Andrade a consagração dos deveres fundamentais significa a previsão expressa de um valor interesse comunitário que restringe direitos liberdades e garantias desde que satisfaça as exigências do número 2 do artigo 18 da CPR.
 Para Casalta Nabais defende que os deveres fundamentais mesmo quando estejam determinados na Constituição não são diretamente aplicados exigindo a sua aplicação do legislador.
	Capítulo 12: Revisão das normas constitucionais relativas aos Deveres Fundamentais 
A Constituição Brasileira não estabeleceu expressamente como limitação material ao poder reformador os deveres fundamentais entretanto na medida em que os deveres fundamentais são dispensáveis as garantias dos direitos fundamentais ,pode-se afirmar que assim como os direitos ,todos os deveres fundamentais são também cláusulas pétreas,haja vista que os deveres autônomos embora sejam de aplicabilidade mediata e dependem da atuação legislativa também não poderão ser totalmente abolidos por emendas ou revisões constitucionais pois haveria prejuízo aos direitos fundamentais correspondentes.
	Capítulo 13: A proteção do Mínimo Existencial dos Deveres Fundamentais 
 Há um mínimo de eficácia que deve ser respeitado independentemente de excludentes de responsabilidades que venham a ser justificadas pelo sujeito obrigado a sua proteção... esse nível mínimo decorre do padrão mínimo de eficácia de todo e qualquer norma constitucional ,indispensável à proteção da dignidade da pessoa humana a partir do grau da vinculação pessoal do destinatário dos deveres fundamentais que seriam modulados a partir dos parâmetros dos princípios da proporcionalidade;
 Mesmo que o destinatário dos deveres fundamentais venha suscitar excludente de responsabilidade para si desvencilhar das suas obrigações ao núcleo mínimo de proteção dos deveres fundamentais que não poderá ser desmerecido na medida em que poderá haver prejuízo irreparável ao direito fundamental associado.
	Capítulo 14: Introdução: Conclusões 
 Os direitos fundamentais começaram a ser afirmado a partir do nascimento do estado de direito
 após a segunda guerra as constituições afastaram os deveres fundamentais dos seus textos em face ao período de desrespeito dos direitos fundamentais dos governos totalitários não havendo sistematização quanto ao conteúdo da temática
 a revolução copernicana do direito público implicou a mudança de interpretação do ordenamento afastando o legi centrismo em favor da sugestão da interpretação a partir da Constituição
Entende que não existe disposição constitucional que estabeleça números cláusula em relação aos deveres fundamentais na medida em que eles não se esgota na Constituição formal admitindo-se deveres fundamentais esta constitucionais que sejam indispensáveis à proteção dos direitos fundamentais
 Admitindo-se deveres fundamentais extra constitucionais que sejam indispensáveis à proteção dos direitos fundamentais...A classificação mais adequada sobre a aplicabilidade e eficácia nas normas constitucionais relativos de eventos fundamentais é a proposta por Jorge Miranda;
 Pode-se admitir que os direitos e deveres estariam submetidos ao regime especial de proteção aos direitos liberdades garantias e aos deveres autônomos ao regime geral de proteção aos deveres fundamentais;
 Os deveres fundamentais são indispensáveis à proteção dos direitos fundamentais pode-se admitir que a interpretação da alimentação material é o exercício do poder reformador deve ser ampliado no sentido de proteger também o seu conteúdo assim como entender possível a existência de um mínimo existencial.

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