Buscar

Pti estagio hospitalar adaptado com novo termo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VERÔNICA DE ALMEIDA SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
 
 
 
BRASÍLIA 
2022 
 
VERÔNICA DE ALMEIDA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como 
requisito parcial para a integralização curricular. 
 
Orientador: Prof. Aline Chagas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2022
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 6 
2. DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA ......................................................7 
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiroda unidade ......................... 7 
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais doenfermeiro da unidade ..................... 10 
3. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS ....................................................................................................... 13 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Com o objetivo de proporcionar uma melhor vivência da prática clínica, a 
os alunos foram organizados em dois grupos e sob supervisão da preceptora, 
foram delegadas as atividades pertinentes à prática da enfermagem. 
Em um primeiro momento, optou-se por observar e acompanhar os 
procedimentos realizados. Com maior familiarização da rotina a preceptora 
enfim delegou atividades de maior complexidade e privativas do enfermeiro. 
O estágio obrigatório é a oportunidade do discente em desenvolver 
habilidades necessárias que são relevantes para as intervenções clínicas. Com 
ele, foi possível adquirir maior domínio do instrumento teórico-prático. Portanto, 
o estágio supervisionado se conforma como uma projeção da realidade 
profissional, preparando o discente para as rotinas hospitalares e para as 
dificuldades enfrentadas em ambiente de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
2. DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA 
2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro 
da unidade 
 
A partir da Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011, o Ministério da Saúde 
instituiu a Rede de Atenção às Urgências no SUS (RUE), por meio da qual 
considera que o atendimento aos usuários com quadros agudos deve ser 
prestado por todas as portas de entrada dos serviços de saúde do SUS, 
organizado em redes regionais de atenção às urgências enquanto elos de uma 
rede de manutenção da vida em níveis crescentes de complexidade e 
responsabilidade (BRASIL,2018). 
As unidades de urgência, constitui-se como componente da Rede de 
Urgência e Emergência intermediário entre a atenção básica e a atenção 
hospitalar, cujo objetivo é fornecer o suporte necessário à atenção básica para 
os casos agudos que ultrapassem sua capacidade de resolução e de reduzir o 
afluxo de usuários para as portas de entrada hospitalares (BRASIL, 2018). 
De modo geral, o enfermeiro é o protagonista no atendimento de urgência 
e emergência, realizando gerenciamento e cuidado ao paciente ao mesmo 
tempo. Em relação à execução das funções assistenciais, vê-se que o primeiro 
atendimento realizado ao paciente é a avaliação, que levam o enfermeiro a 
classificar o paciente do mais grave ao menos grave, sendo esta uma atribuição 
exclusiva dele (FILHO et al., 2016). 
A fim de otimizar o fluxo de atendimento, o enfermeiro dispõe de um 
fluxograma cujo objetivo é padronizar o atendimento e manter um instrumento 
visual de forma rápido no caso do esquecimento de alguma etapa do 
procedimento. Ele consiste basicamente em:
Admissão do usuário por demanda espontânea 
Abertura da ficha de atendimento pelo GAE 
Acolhimento com classificação de risco 
Identificação com as pulseiras de classificação 
 
Referenciamento do usuário para especialidade de atendimento 
apropriado 
 
FONTE: imagem adaptada pelo autor 
A estruturação dos serviços de saúde depende de um planejamento 
minucioso, que tem por base as necessidades do usuário a ser atendido, de 
modo que a Enfermagem deve assegurar processos assistenciais emquantidade 
e qualidade capazes de satisfazer às necessidades da clientela. 
Para execução desses processos, devem utilizar um conjunto de 
instrumentos como o dimensionamento de pessoal, escala de pessoal, 
recrutamento e seleção, educação permanente, trabalho em equipe e avaliação 
de desempenho. É importante destacar que, nas unidades de emergência, os 
desafios relacionados ao planejamento, alocação e avaliação de recursos 
humanos de enfermagem, assumem maiores proporções devido, entre outros 
aspectos, à dinâmica de trabalho da unidade; à diversidade das ações 
desenvolvidas; à rotatividade de pacientes e à escassez de parâmetros que 
dificultam a operacionalização dos métodos convencionais de gerenciamento de 
recursos humanos (GARCIA, FUGULIN, 2010). 
Para isso, a enfermeira da unidade disponibilizou a escala de trabalho 
para maior familiarização da sua organização.
Escala de enfermagem 
 
Em relação ao gerenciamento de materiais, vê-se que este é um ponto 
fundamental nas organizações de saúde, refere-se ao seu produto final ou 
atividade fim, que é a assistência aos usuários por meio de ações que não podem 
sofrer interrupções. Os avanços tecnológicos têm impulsionado o aumento 
constante da complexidade assistencial, exigindo um nível de atençãocada vez 
mais elevado por parte dos profissionais de saúde, criando uma demanda 
crescente por recursos materiais. Assim, impõem-se a necessidade dos serviços 
de saúde aprimorarem os sistemas de gerenciamento desses recursos, a fim de 
garantirem uma assistência contínua de qualidade a um menor custo e, ainda, 
assegurarem a quantidade e qualidade dos materiais necessários para que os 
profissionais realizem suas atividades sem riscos para si mesmos e para os 
pacientes (CASTILHO; GONÇALVES, 2010). 
Nesse sentido, vê-se que o enfermeiro rotineiro da UPA é responsável por 
essa gerência através da determinação do material necessário para assistência 
tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo. E nesse ponto do
gerenciamento dos recursos de materiais ele trabalha com a previsão, provisão, 
organização e controle. 
Quanto à gestão de pessoal, o enfermeiro diz considerar esse um dos 
pontos mais difíceis de ser gerido. Essa competência gerencial demanda do 
enfermeiro o exercício constante de relacionar-se e construir elos de 
integração/articulação com credibilidade e respeito, visando uma atuação em 
equipe que possibilite maior desempenho funcional e relacional. 
Por tratar-se de uma unidade de pronto atendimento, em relação àadesão 
do programa de educação continuada, vê-se que é um ponto de difícil 
manutenção. No entanto, é crucial, tendo em vista que a capacitação profissional 
e a integração entre as equipes são facilitadores para o alcance de uma 
assistência adequada aos pacientes que necessitam de intervenções imediatas. 
No geral, o processo de trabalho é o gerador das necessidades de 
conhecimento e das demandas educativas contínuas, que devem ter como 
referência, as necessidades de saúde dos usuários e da população (PEDUZZI et 
al., 2009; SILVA, PEDUZZI, 2009). 
 
2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do 
enfermeiro da unidade 
 
Como mencionado anteriormente, o enfermeiro é o protagonista no 
atendimento de urgência e emergência. A equipe de enfermagem é a primeira 
a ter contato com o paciente nesses lugares. 
Ao atuar no cuidado em situações de urgência e emergência nos 
diferentes contextos da Rede de Atenção à Saúde, o enfermeirose depara com 
diversos desafios. A atenção às urgências é um tema complexo, que não deve 
ser tratado de forma pontual e por um único tipo de serviço, conforme ressaltado 
pelo Ministério da Saúde (2011). Desse modo, no âmbito do SUS,as urgências 
devem ser abordadas a partir da constituição de uma Rede de Atenção, que 
atravesse os diversos níveis de complexidade do sistema, alémde comportar 
serviços diferentes, organizados a partir das necessidades dos usuários 
(BRASIL, 2011). 
Ao adentrar na rede de saúde, o primeiro ponto a ser tratado é do
acolhimento do indivíduo. Ele se configura como uma das intervenções decisivas 
na reorganização das portas de urgência e na implementação da produção de 
saúde em rede, pois extrapola o espaço de gestão local afirmando, no cotidiano 
das práticas em saúde, a coexistência das macro e micropolíticas (BRASIL, 
2009). 
Logo, essa é uma atribuição exclusiva do enfermeiro. E, nessa instituição, 
é adotado o protocolo do Ministério da Saúde para realização do acolhimento 
com classificação de risco. Nesse protocolo, a organização dos atendimentos é 
organizado por meio de prioridades (0 -3) e cores. Sendo o vermelho indicando 
atendimento de emergência, o amarelo, urgência; o verde, não urgente e o azul, 
consultas de baixa complexidade 
Vê-se também que o novo paradigma da enfermagem construído na 
atualidade envolve o entrelaçamento e a aproximação entre os processos de 
cuidar e gerenciar, pois na medida em que ocorre a articulação entre os 
processos, as necessidades do paciente e da instituição serão atendidas 
integralmente, o que reflete a expressão mais clara da boa prática em 
enfermagem. 
Além da realização do processo de triagem, o enfermeiro é responsável 
pela sala de medicação, sala de procedimentos, procedimentos de 
eletrocardiograma, sala amarela, sala verde, etc. 
 
ESTUDO DE CASO 
Trata-se de um relato de caso da assistência prestada a um paciente com 
complicações da doença de chagas, realizado na UPA de Sobradinho. 
IDENTIFICAÇÃO 
C.A.C., 80 anos, sexo feminino, nascida em Luziânia- GO, mora em Sobradinho 
com sua filha e sobrinho, viúva, mãe de 8 filhos, aposentada, evangélica, 
sedentária, nega tabagismo e bebe socialmente. Morou um tempo no campo 
onde provavelmente adquiriu Chagas. Medicações em uso: óleo mineral, 
Furosemida, Carvedilol. Medicação prescritas para tratamento de chagas: 
Ceftriaxona 1g de 12h/12h. Admitida na UPA no dia 18/10/22 acompanhada de 
duas de suas filhas por bradicardia, hipotensão (60 x 50 mmHg), extravasamento 
de líquido pelas pernas e dor no corpo.
Na admissão, a paciente encontra-se orientada, lúcida, sonolenta e irritada, 
respirando em ar ambiente, déficit motor aparente (dificuldade para deambular), 
acianótica. Apresenta pouca força motora nos membros e relata cansaço ao se 
locomover. Eliminações vesicais ausentes (SIC). 
À triagem, a paciente é classificada com a cor amarela. 
 
 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Débito cardíaco diminuído relacionado à doença de Chagas evidenciado 
por alteração no eletrocardiograma, edema em membros inferiores, fadiga 
e oligúria; 
 Eliminação urinária prejudicada relacionada a problemas renais e baixa 
ingestão de líquido evidenciado por disúria, oligúria, necessidade de SVD; 
 Perfusão tissular periférica ineficaz relacionado à disfunção cardíaca 
evidenciado por edema, dor em membros inferiores e tempo de 
enchimento capilar > 3 segundos. 
 Dor aguda relacionado a edema em membros inferiores, perfusão em 
membros inferiores ineficazes evidenciados por autorrelato, 
comportamento expressivo a palpação em membros inferiores. 
 Deambulação prejudicada relacionado a dor e força muscular insuficiente 
evidenciado por capacidade prejudicada de andar uma distância 
necessária. 
 
INTERVENÇÕES 
 Realizar acolhimento com classificação de risco 
 Monitorar a ocorrência de dispneia, fadiga, taquipneia ( 
 Realizar balanço hídrico a cada 6 horas 
 Monitorar a eliminação urinária, atentando-se para frequência, 
consistência, odor, volume e coloração; 
 Mensurar débito urinário sinalizando ao médico sinais de baixo débito.; 
 Administrar analgésico em caso de dor, conforme prescrição médica. 
 Orientar o indivíduo quanto ao uso de auxiliares da deambulação (p. ex., 
muletas, cadeira de rodas, andadores, barras de trapézio, bengala)
 Estabilizar o paciente e referencia-la para unidade hospitalar, se 
necessário. 
 
3. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS 
O estágio supervisionado se constitui em importante período da formação 
inicial por oportunizar a reflexão sobre a dicotomia entre teoria e prática. Por meio 
dele, pude aperfeiçoar minhas habilidades técnicas e também, ampliar o 
pensamento crítico e reflexivo que contribuem para o entendimento do processo 
saúde-doença. 
A autonomia conferida pelos profissionais da UPA e a imersão nas 
atividades foi um ponto crucial. Por meio dela, realizamos atividades como: 
triagem com classificação de risco, passagem de sonda vesical e gástrica, coleta 
de gasometria, ECG, curativos, preparo e administração de medicação, etc. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O ensino clínico da enfermagem, por meio dos estágios, tem o objetivo de 
fornecer aos acadêmicos conhecimentos inerentes à profissão que permitirão 
aperfeiçoar as habilidades, tendo em vista que o contato com o paciente contribui 
para uma atuação crítica e reflexiva. 
O estágio é um aquisição da prática profissional, pois é justamentedurante 
esse período que todo conhecimento teórico adquirido na graduação é colocado 
em prática. 
Logo, cumprir a carga horário de um estágio na UPA foi um desafio 
principalmente, por ser um ambiente complexo. Mas, por meio desses desafios, 
que foi possível concretizar o aprendizado sobre as urgências clínicas e melhorar 
o raciocínio crítico e clínico a cerca das demandas populacionais.
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria nº 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional 
de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema 
Único de Saúde(SUS). Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html. 
Acesso em: 20 out 2022. 
 
BRASIL. Portaria nº 342, de 4 de março de 2013. Redefine as diretrizes para 
implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em 
conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre 
incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 
24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio 
mensal. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html. 
Acesso em: 20 out 2022. 
BRASIL. Portaria nº 10/GM/MS, 03/01/2017 que redefine as diretrizes de 
modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como 
Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único 
de Saúde. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0010_03_01_2017.html. 
Acesso em: 26 out 2022. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 1.600, de 07 de julho de 2011. 
Re-formula a política nacional de atenção às urgências e institui a rede de 
atenção à urgências no sistema único de saúde. Diário Oficial da União, 
Brasília, 2011. 
 
CASTILHO, V.; GONÇALVES, V. L. M. Gerenciamento de recursos materiais. 
In: KURCGANT, P. (Org.). Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan: 2010. p. 155-167. 
 
GARCIA, E. A. G.; FUGULIN, F. M. T.. Distribuição do tempo de trabalho 
das enfermeiras em Unidade de emergência. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 44, 
n. 4, p. 1032-38, 2012. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/reeusp/ 
v44n4/25.pdf >. Acesso em 5 maio 2012. 
 
PEDUZZI, M. et al. Atividades educativas de trabalhadores na atenção 
primária: concepções de educação permanente e educação continuada em 
saúde presentes no cotidiano de unidades básicas de saúde em São Paulo. 
Interface, Botucatu, v. 13, n. 30, p.121-134, 2009. 
 
PEDUZZI, M. Trabalho em equipe de saúde da perspectiva de gerentes de 
serviços de saúde: possibilidades da prática comunicativa orientada pelas 
necessidades de saúde dos usuários e da população. 2007. Tese (Livre 
Docência) - Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 
2007.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0342_04_03_2013.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0010_03_01_2017.html
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/
 
 
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
 
VERÔNICA DE ALMEIDA SILVA 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
DO CURSO DE ENFERMAGEM 
TEMA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1
 
 
 
 
Sumário 
 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE .............................................................. 4 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 5 
2. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ............................................. 6 
2.1.1 DEFINIÇÃO DO PGRSS ................................................................................................ 6 
2.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS .......................................................................................... 6 
2.1.3 MANEJO DOS RSS .......................................................................................................7 
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA ................................................... 14 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 15 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA ........................................................................................................... 15 
2.1 ATIVIDADE ............................................................................................................................. 16 
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................. 20 
 TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL ................................................................................................................21 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 22 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA ............................................................................................................................ 23 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................................. 26 
DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM .............................................................. 27 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 28 
2. SITUAÇÃO NORTEADORA DE APRENDIZAGEM ..................................................................... 29 
2.1 APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE ............................................ 29 
3. ATIVIDADES ............................................................................................................................... 30 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 35
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE 
TEMA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
 
 
 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
1. INTRODUÇÃO 
 
O gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (GRSS), anteriormente à 
criação da Anvisa, era regulamentado somente por resolução do Conselho Nacional 
do Meio Ambiente (CONAMA). Devido à competência legal estabelecida pela Lei 
9.782/1999, que criou a Anvisa, coube a esta Agência a competência de regulamentar 
os procedimentos internos dos serviços de saúde, relativos ao GRSS. O Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) atua de forma descentralizada, e a 
fiscalização do GRSS compete às Vigilâncias Sanitárias dos Estados, Municípios edo 
DF, com o auxílio dos órgãos ambientais locais, auxiliados pelos Serviços de 
Saneamento e dos Serviços de Limpeza Urbana. Considera-se que parte dos resíduos 
gerados apresenta risco similar aos domiciliares, podendo ter o mesmo destino, 
esgoto ou aterro sanitário (BRASIL, 2018a). 
Dessa forma, define-se como geradores de RSS todos os serviços cujas 
atividades estejam relacionadas com a atenção à saúde humana ou animal, inclusive 
os serviços de assistência domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para saúde; 
necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento 
(tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e 
farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na 
área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos, importadores, distribuidores de materiais e controles para diagnóstico 
in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços 
de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros afins (BRASIL, 
2018a). 
Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS 
(PGRSS), observando as regulamentações federais, estaduais, municipais ou do 
Distrito Federal. 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde (PGRSS) é um 
documento, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de 
resíduos, que aponta e descreve as ações relativas ao seu manejo, propondo medidas 
de adequação para que o empreendimento esteja em conformidade com a Política 
Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº. 12.305/2010) e demais legislações vigentes 
(BRASIL, 2018b).
A aplicação e a sustentação de um programa de gerenciamento de resíduos são 
imprescindíveis, uma vez que o sucesso do programa está fortemente centrado na 
mudança de atitudes de todos os atores da unidade geradora. A divulgação do PGRSS 
é fundamental para a conscientização e difusão das ideias e atitudes que o 
sustentarão e, trabalhando com metas reais, deve-se sempre reavaliar os êxitos (ou 
insucessos) obtidos, redirecionando-os, se preciso, para que o programa seja factível 
(BRASIL, 2018b). 
2. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
3.1.1 DEFINIÇÃO DO PGRSS 
Conforme Resolução CONAMA nº 358/05, o Plano de Gerenciamento de 
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é “um documento integrante do processo 
de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração e na minimização 
da geração de resíduos, que aponta e descrevem as ações relativas ao seu manejo, 
no âmbito dos serviços hospitalares, contemplando os aspectos referentes à geração, 
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, 
tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio 
ambiente”. 
3.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS 
A classificação dos resíduos produzidos no Ambulatório de Ortopedia do 
Hospital das Clínicas está de acordo com as resoluções CONAMA nº 358/05 e 
ANVISA RDC 306/04, e com base na sua característica e riscos que podem 
acarretar ao meio ambiente e à saúde são divididos em cinco grupos: A, B, C, D e E. 
O grupo A engloba os componentes com possível presença de agentes 
biológicos que, por usas características de maior virulência ou concentração, podem 
apresentar risco de infecção. É subclassificado em A1, A2, A3, A4 e A5 que se 
referem, respectivamente, aos resíduos provenientes da manipulação de 
microorganismos;carcaças, peças anatômicas, vísceras animais; peças anatômicas 
(membros humanos); kits de linha arteriais, filtros de ar e de gases aspirados de 
áreas contaminadas; órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na
atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação 
por príons. 
O grupo B refere-se aquele caracterizado por conter substâncias químicas que 
podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente a depender das suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. Tem- se 
como exemplo os medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos 
contendo metais pesados, etc. 
O grupo C refere-se a quaisquer materiais resultantes de atividades humanas 
que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação 
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, 
por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. 
O grupo D não apresenta risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou 
ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, como as 
sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas 
etc. 
E, o grupo E refere-se aos materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais 
como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas 
de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. 
 
3.1.3 MANEJO DOS RSS 
Quanto ao manejo dos resíduos, a Resolução ANVISA RDC nº 306/04 define 
como sendo “a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra- 
estabelecimento, desde a geração até a disposição final”. 
O manejo dos resíduos contempla as seguintes etapas: 
 
Identificação Segregação Acondicionamento Coleta interna I Armazenamento 
temporário 
Coleta interna 
II 
Armazenam 
ento externo 
Coleta externa 
(empresas 
terceirizadas, 
prefeitura) 
Tratamento Disposição final 
IDENTIFICAÇÃO 
 
 
O grupo A é identificado, no mínimo, pelo símbolo de risco biológico, com rótulo 
de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da expressão RESÍDUO 
INFECTANTE. 
O grupo B é identificado por meio de símbolo e frase de risco associado à 
periculosidade do resíduo químico. 
O grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação 
ionizante (trifólio de cor magenta ou púrpura) em rótulo de fundo amarelo, acrescido 
da expressão MATERIAL RADIOATIVO, REJEITO RADIOATIVO ou RADIOATIVO. 
O grupo D deve ser identificado conforme definido pelo órgão de limpeza 
urbana. 
O grupo E é identificado pelo símbolo de risco biológico, com rótulo de fundo 
branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição de RESÍDUO 
PERFUROCORTANTE. 
 
SEGREGAÇÃO 
Nesse ambulatório de ortopedia, a segregação é realizada separando os 
resíduos em infectantes, químicos, comum, reciclável, orgânico e perfuro cortante. 
Em razão dos resíduos infectantes apresentarem diversos riscos à saúde tanto 
do paciente quanto do profissional de saúde, foi acordado pelo hospital que as lixeiras 
infectantes seriam alocadas somente no expurgo ou em locais isolados de cada setor, 
como também, nos postos de enfermagem. 
A comissão também orientou quanto à utilização de bandejas pelos 
profissionais da enfermagem, considerando que o seu uso diminui o risco de acidentes 
com os materiais manuseados a serem transportados do paciente até sua 
segregação. Além disso, foi decidido elaborar uma listagem da segregação
adequada dos principais resíduos produzidos nesse ambulatório (resíduos 
recicláveis, perfuro cortantes, infectantes e comuns). 
 
ACONDICIONAMENTO 
É o ato de dispor os resíduos em recipientes apropriados. Nesta operação é 
essencial acondicionar diferentemente os resíduos segregados na origem, em 
recipientes com características apropriadas a cada grupo específico, observando a 
padronização de cor e simbologia apresentadas. Os sacos de acondicionamento 
sempre devem ser fechados/lacrados sempre ao final de cada jornada ou quando 
estiver com 2/3 de seu volume preenchido. 
Os perfuro cortantes deve ser acondicionada em recipientes rígidos e 
resistentes a umidade (Ex. Coletor de Perfuro Cortante/Descarpack) e, conter 
internamente saco plástico de proteção, lacrados, quando estiver compreenchimento 
de 2/3 da capacidade. 
Os resíduos infectantes, como membros, fetos, órgãos, placenta e tecidos 
humanos devem ser acondicionados separadamente em sacos branco leitoso ou 
sacos vermelhos, antes de serem encaminhados para a coleta interna. Na coleta 
externa, estes são acondicionados em uma bombona separada para carcaças e peças 
anatômicas. 
O Hospital das Clínicas utiliza as seguintes regras para o acondicionamento 
dos resíduos: 
 Materiais perfurantes ou cortantes serão embalados em recipiente de 
material resistente, coletor de perfuro cortante (tipo Descarpack); 
  Líquidos deverão estar contidos em frascos ou galões preferencialmente 
inquebráveis, com tampa rosqueável; 
 Sólidos ou semi-sólidos contaminados serão dispostos em sacos plásticos 
brancos. 
 Todo resíduo infectante a ser transportado será acondicionado em sacos 
brancos e impermeáveis, em PVC, conforme NBR-9191 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
  Placenta e produtos quimioterápicos deverão ser acondicionados em 
sacos vermelhos de forma segura, e os mesmos devem estar em lixeiras da 
cor branca, devidamente identificadas com tampa e pedal; 
 Os resíduos especiais têm de ser embalados de forma segura, compatíveis 
com suas características físicoquímicas; 
 Os resíduos comuns serão embalados em sacos plásticos na cor preta 
indicado pela NBR- 9191, da ABNT; 
 Os sacos deverão ser totalmente fechados, não permitindo o derramamento 
do conteúdo, sendo mantidos íntegros até ao destino final dos resíduos. Caso 
ocorram rompimentos frequentes dos sacos, dever-se-á verificar a qualidade 
do produto ou métodos de transporte utilizados. Não se admite abertura ou 
rompimento do saco contendo lixo infectante sem prévio 
tratamento. 
 
COLETA INTERNA I 
Consiste na remoção dos resíduos do local de geração, para o local de 
armazenamento temporário. O procedimento é realizado pelo pessoal da higienização 
durante o dia todo em horários pré-definidos de forma que não coincidam com horários 
de distribuição de refeições. 
 
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO (INTERNO) 
Os abrigos temporários em geral, são locais com piso e azulejos, fechados e 
com pouco acesso das pessoas que não estão relacionadas com os resíduos/limpeza. 
Atualmente, o hospital possui alguns abrigos temporários que atendem alguns 
setores em comum. Para facilitar o trabalho, foram denominados por blocos. A sala de 
gesso, curativo, posto de enfermagem e sala de medicação usam o mesmo abrigo 
temporário que fica no bloco II. Já a farmácia satélite usa o abrigo temporário do bloco 
III.
COLETA INTERNA II 
É a operação de transferência dos sacos e demais resíduos do armazenamento 
interno para o armazenamento externo (abrigo de RSS). No transporte dos RSS, 
dentro do hospital, deve-se observar e manter a segregação, evitando a mistura dos 
resíduos. 
A coleta interna II será realizada somente através de carrinhos fechados e 
identificados, devendo ser abertos somente no ato do abastecimento nos pontos de 
coleta e fechado em seguida, mantendo-o assim até o abrigo do RSS, seguindo 
rigorosamente as técnicas estabelecidas no Regimento Interno do serviço de 
higienização do Hospital das Clínicas. 
 
ARMAZENAMENTO EXTERNO 
O armazenamento externo é o ato de guardar os RSS até que se realize a 
coleta pelo serviço municipal para os comuns, orgânicos e reciclados, e empresas 
terceirizadas contratadas para os contaminados. O estabelecimento possui abrigo 
específico para armazenamento dos RSS, onde é armazenado todo o resíduo 
coletado no Hospital, separados em boxes distintos. 
Ao armazenarem os resíduos, osfuncionários deverão observar a existência de 
sacos abertos ou rompidos, neste caso deverão proceder a reembalagem do resíduo 
com o devido cuidado, para que não haja contaminações e acidentes de trabalho. Ao 
descarregar os carrinhos de coleta, no abrigo de RSS, os funcionários deverão 
estacionar os mesmos na área de higienização para lavagem e desinfecção, 
executando o procedimento adequado, usando água, hipoclorito a 1% de cloro ativo e 
sabão, enxaguar com água em abundância e depois friccionar álcool a 70%. 
 
COLETA EXTERNA 
Esta etapa é totalmente terceirizada. A coleta é realizada pelas próprias 
empresas diretamente no armazenamento externo da instituição utilizando-se de 
carros e/ou caminhões especiais. Os resíduos comuns e são coletados 03 (três) vezes 
na semana, toda terça, quinta-feira e sábado e sem horário pré-definido. Os 
contaminados são coletados todos de segunda a sexta-feira em dias úteis com a
presença de um fiscal, e os recicláveis são coletados a cada uma vez por semana 
(sexta-feira) e conforme a capacidade de armazenamento do abrigo. 
Os medicamentos vencidos ou impróprios para uso são separados em cada 
setor que terá de preencher a “Ficha de descartes”, o qual é entregue ao Setor de 
Hotelaria Hospitalar que o repassará à empresa de coleta. E as as pilhas e baterias 
são depositados em caixas coletores tipo “descarpack“ e geralmente disposta no 
corredor próximo a Farmácia de dispensação, e após encaminhado ao 
armazenamento temporário externa e recolhida pela empresa que fará a destinação 
final. 
 
TRATAMENTO INTERNO/EXTERNO 
O Hospital das Clínicas não possui tratamento de resíduos em sua unidade, 
com exceção dos resíduos gerados pela microbiologia do laboratório de análises 
clínicas que passam por uma autoclave simples de médio porte antes de serem 
acondicionados nos sacos brancos identificados com o símbolo de infectante e os 
frascos vidros de hemocultura são auto clavados e dispostos em recipientes 
Bombonas de 50 litros devidamente identificados, após é encaminhado para o abrigo 
de resíduos infecto. Resíduos oriundos do laboratório, se necessário, serão tratados 
para posteriormente serem descartados via esgoto. 
Quanto à destinação final dos resíduos infectantes, ficou acordado que a 
incineração se torna requisito para o tratamento externo dos resíduos infectantes, visto 
que este é o processo relativamente de menor impacto ao meio ambiente em razão 
da grande diminuição do volume de resíduos gerados. 
 
TRANSPORTE EXTERNO 
Trata-se da transferência dos resíduos acumulados no abrigo externo para a 
destinação final destes, realizado por meio de veículo coletor próprio para os 
diferentes tipos de resíduos. Cada empresa coletora fica responsável por providenciar 
o transporte adequado ao seu resíduo.
DESTINAÇÃO FINAL 
Segundo a Resolução ANVISA RDC nº 306/04, “destinação final é o processo 
decisório no manejo de resíduos que inclui as etapas de tratamento e disposição final”. 
No caso do hospital das clínicas, a disposição final dos resíduos é realizada noaterro 
sanitário. 
E em relação os resíduos infectantes, vê-se que após o de incineração, as 
cinzas geradas são encaminhadas para aterro sanitário específico para resíduos 
industriais, destinado a aterros de diferentes classes de acordo com análise realizada.
 
PLANO DE TRABALHO 
DE ESTÁGIO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 2ª ATIVIDADE 
 
TEMA: REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, REFERÊNCIA E 
CONTRARREFERÊNCIA 
 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
1 INTRODUÇÃO 
 
O crescimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), 
decorrentes das transições epidemiológica e demográfica, associadas ao processo de 
globalização, urbanização e hábitos de vidas não saudáveis, resultaram emdemandas 
cada vez maiores dos serviços de saúde. Nesse sentido, algumas políticas públicas 
efetivas e integradoras começaram a ser implementadas como estratégia de 
enfrentamento das DCNT no Brasil, sendo elaboradas e implementadas com foco na 
prevenção e controle das comorbidades e seus fatores de risco. 
Para tanto, os setores da Atenção Primária, Secundária e Terciária em Saúde 
devem atuar de forma conjunta no acompanhamento do usuário para o alcance da 
integralidade do cuidado. Os serviços de toda a Rede de Atenção à Saúde (RAS), por 
meio da vinculação dos diversos serviços, devem ofertar uma atenção contínua, 
integral e humanizada para determinada população. Assim, para o desenvolvimento 
dessa estratégia, todos os níveis de atenção à saúde serão considerados igualmente 
importantes para o alcance dos objetivos no atendimento ao usuário, não devendo 
haver nenhum tipo de organização hierárquica entre eles. 
Além disso, para a efetividade do trabalho na RAS, todos os trabalhadores 
devem se responsabilizar pela continuidade da assistência ao usuário e pela 
organização dos processos de trabalho. Para isso, torna-se necessária a interligação 
dos serviços dos diferentes níveis de atenção por meio da efetivação dos processos 
de referência e contrarreferência. 
 
2. Situação Problema 
 
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além 
disso, faz uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu 
um acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando 
sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Após a estabilização do 
seu quadro clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi avaliado de forma 
multidisciplinar pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que 
Pedro apresentava dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos 
pastosos. A partir dessa avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição
enteral exclusiva por meio de sonda nasoenteral. Após alguns dias de hospitalização, 
Pedro recebeu alta para casa e deverá seguir com a sonda para alimentação enteral 
de forma exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá ocorrer em ambiente 
ambulatorial. 
 
2.1 REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
(ATIVIDADE) 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é natural da Bahia, mas atualmente, reside em 
Brasília-DF. É viúvo, tem 4 filhos e está aposentado. Mora com um de seus filhos. É 
hipertenso e dislipidêmico. Nega uso de álcool, mas refere tabagismo. Faz uso das 
medicações de uso contínuo de forma irregular e não adere ao tratamento terapêutico 
de forma adequada. 
 
HISTÓRIA ATUAL 
O paciente deu entrada ao pronto de socorro do hospital regional da Asa Norte, na 
manhã do dia 14/11/2022, apresentando rebaixamento súbito do nível de consciência, 
formigamento e fraqueza do lado esquerdo do corpo, desvio de rima e visão dupla. 
Foi prontamente atendido pela equipe e imediatamente encaminhado para realizar 
uma tomografia de crânio (TC) que confirmou um Acidente Vascular Encefálico 
Isquêmico (AVEi). Em seguida, foi transferido para UTI onde iniciou a infusão de rtPA, 
que foi realizada sem intercorrências. Permaneceu internado na unidade intensiva sob 
cuidados da equipe multidisciplinar. Passado 24h do tratamento trombolítico, o 
paciente foi reavaliado e identificou-se como sequelas, hemiparesia à esquerda, 
disartria e disfagia. 
 
ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE 
Encaminho paciente para continuidade do cuidado multiprofissional em âmbito 
ambulatorial. 
 
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
Pedro, sexo masculino, negro, 83 anos, comparece ao pronto socorro do Hospital
Regional da Asa Norte no dia 14/11/2022, apresentando rebaixamento súbito donível 
de consciência, parestesia do lado esquerdo do corpo, desvio de rima e diplopia. Após 
ser atendido e realizado exames, foi confirmado diagnóstico de AVEi. Foi realizado a 
administração de rtPA. Após avaliação da equipe multiprofissional, identificou-se como 
sequelas, hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. O paciente permaneceu 
internado, sob cuidados intensivos, por 10 dias e recebealta no dia de hoje, 
24/11/2022. 
 
Encontra-se acomodado em leito de UTI, acompanhado de seu filho. Consciente, 
orientado em tempo espaço, pouco ativo e reativo, colaborativo, verbaliza com 
dificuldade, eupneico, acianótico, anictérico, hipocorado (+/++++), afebril ao toque. 
Não deambula sem auxílio de dispositivo móvel. Mantém dieta por SNG.Eliminações 
vesicointestinais presentes em fralda (SIC do acompanhante). AVP em MSD. Sem 
queixas álgicas no momento. 
 
Ao exame físico: vígil, consciente, orientado, hipoativo e hiporeativo no leito. Cabeça 
com couro cabeludo íntegro e sem presença de sujidades, ausência de lesões, 
deformidades, alopecia e com implantação e distribuição dos cabelos normal. Olhos: 
pupilas isocóricas e fotorreagentes. Mucosa ocular hipocorada (++/++++) e hidratada 
(+++/4+). Pavilhão auditivo e canal auditivo: normais, ausência de lesões ou 
secreções. Implantação normal das orelhas. Nariz: SNG em narina direita; ausência 
de secreções, lesões ou alterações. Boca: boa condição higiênica, lábios e gengiva 
com mucosa hidratada, língua apresentando bom aspecto. Pescoço: sem linfonodos 
palpáveis, glândula tireóidea normotrófica. Tórax: expansibilidade e simetria torácica 
preservada. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular audível, sem sinais de 
desconforto respiratório. Ausculta cardíaca: bulhas normorrítmicas e normofonéticas 
em 2 tempos. Abdome: plano e simétrico, RHA presentes e hipoativos, maciço, indolor 
a palpação superficial e profunda, sem viceromegalias ou massas palpáveis. 
Eliminações fisiológicas: eliminações vesicointestinais presentes em fralda (SIC filho). 
MMSS: força motora diminuída em MSE (+++/++++); unhas aparadas, com bom 
aspecto higiênico. AVP (18/11) em MSD, salinizado, com ausência de sinais 
flogísticos. MMII: força motora diminuída
em MIE (+++/++++); ausência de lesões; unhas aparadas com bom aspecto higiênico. 
À pesquisa de sinais de TVP, sinal de homans, bandeira e bancroftnegativos. 
 
1) DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
- Deglutição prejudicada 
- Mobilidade física prejudicada 
- Comunicação verbal prejudicada 
- Risco de aspiração 
- Risco de queda 
- Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz 
- Risco de pressão arterial instável 
 
2) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
- Solicitar avaliação do fonoaudiólogo para avaliação da disfagia; 
- Estabelecer o acesso enteral por via nasogástrica garantindo o aporte 
nutricional do paciente, 24h após realização da trombólise; 
- Solicitar avaliação da nutrição para adaptar à textura da dieta e consistência 
de líquidos conforme capacidade de deglutição do paciente; 
- Atentar-se para situações de engasgo; 
- Comunicar-se com o paciente de maneira clara e acessível, adaptando a 
linguagem de modo que seja compreensível para ele; 
- Solicitar avaliação da fisioterapia; 
- Realizar atividade de mobilidade no leito; 
- Manter o paciente monitorizado atentando-se para elevação dos níveis 
pressóricos de pressão; 
- Administrar anticoagulante e antiagregante plaquetário, conforme prescrição 
médica; 
 
3) PLANO DE CUIDADOS DOMICILIAR 
O paciente recebe alta dessa unidade hospitalar necessitando de 
acompanhamento ambulatorial para garantir sua reabilitação. 
Aos cuidados domiciliares, oriento quanto:
A) Cuidados gerais: oriento a família a adotar mudanças de hábitos 
alimentares e adesão à atividade física de baixa intensidade, como 
caminhada. Em relação à hemiparesia, oriento a família, no tratamento da 
paralisia de hemiface, a fazer compressa fria, realizar exercícios 
miofuncionais. E quanto ao tratamento da fraqueza muscular, deixo 
encaminhamento para fisioterapia realizar exercícios de fortalecimento 
muscular progressivo. Ao tratamento da diplopia, apesar do paciente relatar 
melhora, prescrevo uso de tampão para eliminar a visão dupla. 
 
B) Cuidados com a SNG: devido ao quadro grave de disfagia e tendo em vista 
o risco nutricional do paciente, foi acordada pela equipe multiprofissional, 
sua alta com uma via alternativa de alimentação; nesse caso, a SNG. 
Portanto, a família foi orientada quanto aos cuidados que deveriam ser 
adotados para garantir a efetividade do tratamento. 
 
- Quanto à dieta, a equipe de nutrição orientou quanto ao preparo, que 
poderia ser utilizado a alimentação habitual da família, mas em relação ao 
preparo, deveriam ser cozidos, liquificados e coados. 
- Caso a família não consiga cozinhar todos os dias, foi prescrito a fórmula 
nutricional para complementar a dieta. 
- Devido ao aumento do tempo do trânsito oral e diminuição do controle da 
mastigação apresentado pelo paciente, não é recomendado manter 
alimentação por via oral durante essa primeira semana pós-alta. Oriento 
quanto ao acompanhamento com a fonoaudióloga para realizar exercícios 
de reabilitação e liberar a alimentação VO. 
- Além disso, a família é orientada a manter higiene pessoal, como roupas 
limpas, unhas curtas, lavagem das mãos durante o preparo da dieta. 
- Não congelar a dieta e não aquecer em banho-maria ou em forno micro- 
ondas. 
- Caso sobrar dieta, deverá ser descartada. 
- Elevar a cabeceira ou manter o paciente sentado durante a 
administração da dieta.
- Lavar a sonda com 50 ml de água antes e depois de infundir o 
medicamento para evitar o entupimento da sonda. Caso entupir, 
administrar, lentamente, água morna. E caso continue entupida, procurar 
uma UBS o mais rápido possível. 
- A família foi orientada a buscar pelo serviço hospitalar caso o paciente 
apresentar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal que não cessem em 
24 horas; febre persistente (temperatura acima de 38º); rompimento, 
deslocamento ou saída da sonda. 
 
Além disso, a família foi orientada quanto a necessidade de manter o 
acompanhamento ambulatorial do paciente tendo em vista que esse 
acolhimento está inserido na abordagem do projeto terapêutico singular que 
tem como meta, a inserção social e participação do indivíduo realizada por 
uma equipe de reabilitação. Que tem como objetivo principal,recuperar e/ou 
minimizar incapacidades e melhorar a qualidade de vida dessa pessoa. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRONDANI, J. E.; et. al. Desafios da referência e contrarreferência na atenção em 
saúde na perspectiva dos trabalhadores. Cogitare Enferm. Curitiba, v. 21, n. 1, p. 
01-08, Jan/mar, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3gTEc5k. Acesso em: 12 ago. 
2020. 
 
FAUSTO, M. C. R; et. al. Itinerários terapêuticos de pacientes com acidente vascular 
encefálico: fragmentação do cuidado em uma rede regionalizada de saúde. Rev. 
Bras. Saude Mater. Infant. Recife, v.17, supl. 1, p. S63-S72, 2017. Disponível em: 
https://bit.ly/3aoFrHh. Acesso em: 12 ago. 2020.
https://bit.ly/3gTEc5k
https://bit.ly/3aoFrHh
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO 
DE ESTÁGIO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE 
 
TEMA: TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL 
 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
1. INTRODUÇÃO 
 
A terapia nutricional (TN) deve ser implementada com o objetivo de prevenir 
ou tratar quadros de desnutrição, contribuindo na redução das complicações 
infecciosas, da má cicatrização, do tempo de internação, dos custos hospitalares e 
da mortalidade. A nutrição do paciente hospitalizado pode ocorrer de forma oral ou 
por meio de nutrição enteral (NE - via sonda) ou nutrição parenteral (NP - via 
endovenosa). 
A nutrição oral deve ser considerada como o meio preferencial para a ingestão 
de alimentos, uma vez que se apresenta como a principal via de alimentação. 
Entretanto, quando o indivíduo não apresenta um bom nível de consciência, não é 
capaz de atingir suas necessidades nutricionais, ou quando não pode e não deve se 
alimentar pelo método convencional, as outras formas de TN devem ser consideradas. 
A alimentação por via oral é de eleição em pacientes dotados de bom nível de 
consciência e que tenham algum grau de permeabilidadedo tubo digestivo, caso 
contrário, há indicação do uso de sonda. 
Dentre as alternativasde acesso nutricional, a equipe de saúde deve optar 
primeiramente pela NE. Dessa forma, a NP será indicada diante da impossibilidade de 
NE, ou quando esta não é suficiente para suprir as necessidades nutricionais. Ainda, 
a NE e a NP podem ser empregadas de forma simultânea em casos específicos a fim 
de assegurar o aporte nutricional ao paciente, sendo caracterizada como TN mista. 
Os motivos pelos quais a NE é definida como a principal alternativa à nutrição 
oral consiste basicamente em suas vantagens, como: menor custo; mais segura; 
melhor tolerância pelo paciente; fácil operacionalização tanto em unidades de longa 
permanência, quanto no domicílio; menor incidência de complicações metabólicas; 
além da manutenção da funcionalidade do trato gastrointestinal (TGI), ao preservar o 
metabolismo intestinal e hepático. 
Entretanto, sua indicação deve ser realizada aos indivíduos com TGI 
funcionante e que apresentam ingestão oral insuficiente ou inadequada para atender 
às necessidades nutricionais. Para implementação da NE, as soluções de nutrição 
enteral são infundidas no estômago, no duodeno ou no jejuno proximal, por meio de 
uma sonda nasogástrica, a qual é inserida através do nariz.
A administração da nutrição enteral consiste em uma importante etapa da TN, 
podendo ser realizada de forma intermitente ou contínua: 
 Alimentação intermitente: deve ser realizada com uma frequência 
mínima de três a quatro vezes por dia, podendo ser administrada em bolus, com 
auxílio de uma seringa, ou de forma gravitacional, por meio do frasco de dieta com 
gotejamento lento, o qual deve ser realizado em um período aproximado de 30 
minutos. 
A administração intermitente geralmente são opções práticas e não 
dispendiosas para o cliente no domicílio ou em uma unidade de longa permanência, 
mas eles podem não ser tolerados no cliente agudamente enfermo. 
 Alimentação contínua: sua administração é realizada de forma 
contínua por gotejamento lento durante longos períodos. Para isso, devem ser 
infundidas com auxílio de bombas de alimentação enteral, que controlam a velocidade 
de administração da fórmula. Não são tão indicadas para o ambiente domiciliar, pois 
restringem a mobilidade do paciente e exigem que o cliente e o cuidador tenham 
conhecimento sobre seu manejo. 
 
2. Situação-Problema 
 
Pedro, sexo masculino, 83 anos, é tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além 
disso, faz uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu 
um acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando 
sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Após a estabilização do 
seu quadro clínico inicial, ainda em ambiente hospitalar, Pedro foi avaliado de forma 
multidisciplinar pelo médico, enfermeiro e nutricionista, os quais identificaram que 
Pedro apresentava dificuldade de deglutição até mesmo em relação aos alimentos 
pastosos. A partir dessa avaliação conjunta, a equipe optou por oferecer nutrição 
enteral exclusiva por meio de sonda nasoentérica. Após mais alguns dias de 
hospitalização, Pedro recebeu alta para casa e deverá seguir com a sonda para 
alimentação enteral de forma exclusiva até a sua próxima avaliação, que deverá 
ocorrer de forma ambulatorial.
 
ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS 
DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2017. Parte 2, Unidade 5, Capítulo 20. [Minha Biblioteca] 
 
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem 
médico cirúrgica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. [Minha 
Biblioteca] 
 
UENO, E.; KOFFKE, M.; VOIGT, V. R. Perfil de pacientes hospitalizados em uso de 
terapia enteral. BRASPEN J. São Paulo, v. 33, n. 2, p. 194-8, 2018. Disponível em: 
https://bit.ly/31MMBRW. Acesso em: 12 ago. 2020.
https://bit.ly/31MMBRW
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE 
TEMA: DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
1. INTRODUÇÃO 
A gestão de pessoas e do cuidado em saúde é fundamental na área da 
Enfermagem, e uma das atribuições do profissional enfermeiro, uma vez que contribui 
com a manutenção da qualidade da assistência. A avaliação da demandade trabalho 
e dos fatores associados é indispensável para a gestão em saúde, visto que o 
superdimensionamento implica em custo elevado e uma equipe reduzida pode 
ocasionar queda da qualidade assistencial e gerar maior custo no tratamento dos 
pacientes ao prolongar o tempo de internação. A gerência dos serviços de 
Enfermagem deve prever o quantitativo adequado de profissionais, por meio do 
dimensionamento da equipe de Enfermagem, bem como calcular os principais 
indicadores de qualidade para que a segurança do paciente seja garantida e qualidade 
do cuidado seja cada vez maior. A metodologia do dimensionamento em enfermagem 
significa calcular o número de profissionais de enfermagem adequados e suficientes 
para atender uma determinada demanda e um tipo específico de serviços. Esta 
metodologia é vista como uma ferramenta importante no alcance de parâmetros 
mínimos, além de representar uma etapa fundamental no processo decisório 
relacionado à alocação de recursos humanos, qualidade da assistência, monitorização 
da produtividade e processo orçamentário. Os recursos humanos devem estar 
intimamente relacionados ao grau de complexidade dos cuidados ofertados, aos 
recursos técnicos e materiais disponíveis e às características dos trabalhadores que 
compõem o quadro funcional. O modelo oficial de dimensionamento do quadro de 
profissionais é estabelecido pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) que 
desenvolveu normas técnicas mínimas, por meio da Resolução COFEN nº. 543/2017. 
Esta resolução apresenta orientam os gestores, gerentes e enfermeiros dos serviços 
de saúde, no planejamento do quantitativo de profissionais das diferentes categorias 
de enfermagem necessários para execução das ações de enfermagem. 
A Resolução em questão estabelece, ainda, o Índice de Segurança Técnica (IST) e 
a proporção de enfermeiros, baseada no grau de complexidade da atenção 
dispensada à clientela, sobre o total de profissionais de Enfermagem. O 
dimensionamento de Enfermagem deve embasar-se em um Sistema de Classificação 
de Pacientes (SCP), agrupando-os de acordo com sua complexidade
assistencial. Um SCP é uma ferramenta administrativa de Enfermagem indispensável 
ao processo de dimensionamento, podendo ser definido como a identificação e 
classificação de pacientes em categorias de cuidados, e a quantificação dessas 
categorias como uma medida dos esforços de Enfermagem requeridos. Esse 
instrumento torna-se valioso, pois disponibiliza dados das condições dos pacientes, 
os quais possibilitam projeções racionais e efetivas do pessoal de Enfermagem 
necessárias para o atendimento das necessidades dos pacientes. 
 
2. SITUAÇÃO NORTEADORA DE APRENDIZAGEM 
Você acabou de assumir a gerência de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 
conhecida por UTI-A, específica para adultos. O diretor de enfermagem do hospital 
em que trabalha colocou-o nesta função com o intuito de reestruturar o 
dimensionamento desta unidade. E a pergunta que você se faz é: o dimensionamento 
do pessoal de Enfermagem da UTI-A está adequado para atender às demandas 
assistenciais? A UTI-A possui 10 leitos destinados a terapia intensiva geral para 
internação de pacientes adultos. Em relação aos 10 leitos que compõe a UTI-A e a 
média diária de pacientes internados, de acordo com o tipo de assistência requerida, 
temos que: 3 de cuidados semi-intensivos e 7 de cuidados intensivos. Com taxa de 
ocupação de 100% e carga horária semanal de 40 horas semanais,com IST igual 
a 15%. A equipe de enfermagem é composta por um enfermeiro coordenador (você), 
oito enfermeiros assistenciais e22 técnicos de enfermagem queatuam em jornada de 
trabalho semanal de 36 horas e são alocados em quatro equipes: turno matutino, 
vespertino, noite 1 e noite 2. Os turnos diurnos (matutino e vespertino) são de seis 
horas cada, e os dois turnos noturnos são de 12 horas, com uma jornada semanal de 
36 horas. 
 
2.1 Apresentação do Hospital Geral do Centro-Oeste 
A UTI-A em que você é gestor é um dos serviços ofertados pelo Hospital 
Geral do Centro-Oeste, instituição credenciada ao Sistema Único de Saúde e 
referência regional em atendimento de média e alta complexidade. O Hospital dispõe 
de 123 leitos de internamento para atender à demanda proveniente do município e
região. Dos 123 leitos, 10 são destinados à UTI-A, para internação de pacientes que 
necessitam de atenção das mais variadas especialidades. Sobre a estrutura física, a 
UTI-A é do tipo circular, dividida em box individual, separados por vidros na parte 
superior das paredes. A clientela atendida na UTI-A permanece internada por períodos 
variáveis, principalmente devido a doenças crônicas relacionadas ao aparelho 
cardiovascular e respiratório. A taxa de ocupação da UTI-A é de aproximadamente 
100%. Isso se explica pelo fato de os leitos ficarem desocupados por curto período, 
entre a saída de um paciente e a admissão de outro, quase sempre destinados à 
limpeza e/ou manutenção da unidade. Neste último mês foram atendidos 5 pacientes 
em média por dia. Nesse mesmo período, 140 pacientes receberam alta para unidade 
de internação e 10 foram ao óbito. Desse modo, considerou-se a taxa de ocupação 
diária máxima (10 leitos) na distribuição percentual média do tipo de cuidados 
segundo o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) proposto por Fugulin, 
resultando em média diária de 3 pacientes decuidados semi-intensivos e 7 pacientes 
de cuidados intensivos. Vale ressaltar que a maioria dos pacientes da UTI-A demanda 
cuidados intensivos, devido risco iminente de morte, passível de instabilidade 
hemodinâmica, exigindo assistência de enfermagem e médica constante e 
especializada. Você enquanto enfermeiro gestor da UTI-A resolveu avaliar os últimos 
indicadores de qualidade da assistência em saúde disponível no setor, mas observou 
que havia apenas números absolutos e os dados que mais chamaram atenção foi 
incidência de flebite e incidência de lesão porpressão. 
 
3. ATIVIDADES 
Após leitura da situação norteadora de aprendizagem, responda as atividades a 
seguir: 
 
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize o cálculo de 
dimensionamento de enfermagem da UTI-A, ou seja, descubra qual o número de 
enfermeiros e técnicos de enfermagem é mais adequado para atender a demanda 
deste serviço.
Tabela 1 - Descrição comparativa do quadro atual de profissionais da UTI-A e o quadro 
dimensionado: 
UTI-A Km(36 h) Total de 
Horas de 
Enfermag 
em (THE) 
Quadro de 
Pessoal 
Dimensionado( 
QP) 
Distribuição de 
QP 
Dimensionado 
por categoria 
Quadro de Pessoal 
atual 
Déficit de 
Profissionais 
Enf. Téc/ 
Aux. 
Enf. Téc/ 
Aux. 
Enf. Téc/ 
Aux. 
30 0,2236 156 35 18 17 8 22 -10 5 
 
 
Com base nos dados apresentados em relação aos indicadores da assistência 
hospitalar. Calcule os indicadores a seguir e elabore um material para apresentação 
em uma reunião com a Regional de Saúde. 
 
 Tempo médio de permanência da UTI-A: Tempo médio de permanência = 
(pacientes-dias em determinado período / saídas nesse mesmo período) x 100 
 
5 pacientes por dia  140 pacientes de alta 
 10 pacientes óbito 
 
5/150 x 100 
0,033 x 100 = 3,33 
Logo, o tempo médio de internação dos pacientes (TMI) é de 3,33 dias. 
 
 Índice de giro de rotatividade da UTI-A: Giro de rotatividade = número de 
saídas durante o período / número de leitos nesse mesmo período. 
Número de saídas  140 
Número de óbitos  10 
----------------------------------- 
= 150 
 
Leitos disponíveis  10 
 
Índice de rotatividade  150 / 10 
 
= 15 
 
 Taxa de mortalidade da UTI-A: Número total de óbitos de pacientes internados 
na UTI/ Número total de altas da UTI. 

 Nº de óbitos  10 
 Nº de altas  140 ------  140 + 10= 150 
 
10/150 x 100 
0,066 x 100 = 6,6 
 
Os indicadores são ferramentas de avaliação que por meio deles, permite a 
identificação de indicadores que ajudam no controle, supervisão e avaliação dos 
desempenhos e progressos do hospital. 
São por meio dessas estatísticas que se planejam as atividades e planos de 
melhorias para o hospital. 
Os índices calculados acima se referem à movimentação do paciente; mais 
precisamente, representam a utilização do leito hospitalar em um determinado período 
considerado. 
O gerenciamento de leitos é um fator fundamental para a competitividade dos 
hospitais. É uma questão que está diretamente ligada a lucratividade. E nesseaspecto, 
quanto maior for o giro de leito, melhor é para o hospital. 
O que melhora a taxa de giro de leito é a redução do tempo médio de 
permanência do paciente. E para que esse índice seja estabelecido é preciso mapear 
o fluxo de entrada e alta do paciente. 
O índice de giro da UTI A não apresentou um desempenho ruim. Porém, é uma 
taxa que sempre poderá apresentar melhorias para diminuir o tempo médio de 
atendimento na instituição de saúde. 
Essa mudança se inicia com pequenas mudanças organizacionais. Trata-se 
de uma UTI circular que os leitos ficam desocupados por um curto período. Mas que 
nesse intervalo, está destinado à limpeza e/ou manutenção da unidade. Esse é um 
ponto que pode ser melhor gerenciado para diminuir o tempo ocioso dos leitos. 
 
- Após análise dos dados apresentados, elenque algumas necessidades de 
capacitação da equipe da UTI-A, a fim de elaborar um programa de educação 
continuada para toda a equipe. Para isso, construa um plano de ensino, destacando 
quais recursos auxiliares de ensino e a metodologia de avaliação escolhidas para o 
desenvolvimento da educação continuada.
Realizado o levantamento de dados da UTI-A, viu-se maior incidência de flebite 
e lesão por pressão. 
Sabe-se que esses indicadores refletem diretamente a qualidade daassistência 
prestada por parte da equipe de enfermagem. Pensando nisso, é proposto o seguinte 
plano de capacitação para a equipe: 
Projeto de educação continuada UTI-A 
A flebite é uma das complicações mais frequentes no uso de cateteres venosos 
periféricos (CVP) e caracteriza-se por uma inflamação aguda da veia, que causa edema, dor, 
desconforto, eritema ao redor da punção e um “cordão” palpável ao longo do trajeto 
(TERTULIANO, 2014). 
Sua ocorrência está ligada a vários fatores; intrínsecos ou extrínsecos. Os fatores 
intrínsecos são aqueles relacionados às condições clínicas do pacientes, característica da 
veia, calibre. Os extrínsecos referem-se ao material utilizado na punção; realização do 
rodízio, se necessário, a cada 72h; higienização adequada das mãos; etc (CDC, 2010). 
Em relação à lesão por pressão (LPP), trata-se de um dano localizado na pele e/ou 
tecidos moles adjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso 
de dispositivos médicos ou outro artefato. Essas lesões são consideradas eventos adversos 
que refletem de indireta a qualidade do cuidado prestado (TEIXEIRA, 2017) 
Tendo em vista a ocorrência com maior frequência desses dois eventos na UTI-A, fica 
evidente a necessidade da equipe de Enfermagem em identificar os fatores de risco para seu 
desenvolvimento e planejar ações de caráter preventivo, a fim de melhorar a qualidade da 
assistência que lhes é devida. 
Pensando nisso, é proposta a adesão ao projeto de educação continuada, cujo 
objetivo é melhorar a assistência da equipe. 
 
O QUE FAZER? 
Fica estabelecido que mensalmente, serão formadas duplas, tanto dos enfermeiros quanto 
dos técnicos, para apresentarem um estudo de caso. 
COMO FAZER? 
Em um primeiro momento, fica estabelecido que deverão escolher pacientes internados na 
unidade que apresentamflebite ou LPP. Feito isso, a dupla deverá montar um estudo de caso 
contendo: 
 Identificação do paciente 
 História atual 
 Antecedentes familiares 
 Evolução de Enfermagem 
 Sistematização da assistência de enfermagem 
 Estudo das medicações utilizadas 
 Análise dos resultados de exames correlacionando as 
alterações encontradas com a clínica do paciente 
 
OBJETIVO 
A proposta da elaboração do estudo de caso faz com que o profissional tenha um olhar mais 
técnico e cuidadoso acerca do cuidado prestado ao paciente. Além disso, por meio dele, a 
visão do profissional é ampliada quanto ao atendimento que ele está ofertando, fazendo com 
que ele trace planos de melhorias e aplique na prática. 
APRESENTAÇÃO 
Os estudos serão apresentados ao final de cada mês para toda equipe de enfermagem. 
RECURSOS 
O profissional deverá elaborar seu estudo de caso no word e levar impresso no dia da 
apresentação. Finalizado a apresentação, o documento deverá ser entregue ao supervisor 
de enfermagem que o armazenará na pasta de documentos da equipe. 
 
CRONOGRAMA MENSAL 
Etapa 1: os profissionais serão divididos em duplas. 
Etapa 2: cada grupo faz uma breve apresentação do estudo de caso. 
Etapa 3: em seguida, o material utilizado deverá ser deixado com a supervisão de 
enfermagem. 
Etapa 4: será feita uma avaliação com os membros da equipe a fim de verificar o 
aprendizado diante a proposta da apresentação do estudo de caso.
REFERÊNCIAS 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Disponível em: 
http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-07.pdf. Acesso em: 12 ago. 
2020. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN Nº 
543/2017, de 18 de abril de 2017. Atualiza e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nos serviços/locais 
em que são realizadas atividades de enfermagem. Brasília (DF): Conselho Federal 
de Enfermagem (COFEN) [Internet]; 2017 
 
TERTULIANO, A.C; et al. Flebite em acessos venosos periféricos de pacientes de 
um hospital do Vale do Paraíba. Revista Mineira de Enfermagem, v.18, n.2. Belho 
Horizonte, abril. 2014. Disponível em: https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/931. 
Acesso em: 10 nov 2022. 
 
CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (Cd). Diretrizes para a 
prevenção de infecções relacionadas a cateteres intravasculares. 2016. Disponível 
em: https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5110a1.htm. Acesso em: 10 nov 
2022.
http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFI-07.pdf
https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/931
https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/rr5110a1.htm
 
	UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
	SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	2. DESENVOLVIMENTO: APROXIMAÇÃO TEÓRICO PRÁTICA
	2.1 Apresentação e contextualização das ações gerenciais do enfermeiro da unidade
	2.2 Apresentação e contextualização das ações assistenciais do enfermeiro da unidade
	ESTUDO DE CASO
	IDENTIFICAÇÃO
	DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES
	3. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
	4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	REFERÊNCIAS
	UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP (1)
	TEMA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
	PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE
	Reformulação devido à Pandemia COVID-19
	1. INTRODUÇÃO
	2. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
	3.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS
	3.1.3 MANEJO DOS RSS
	SEGREGAÇÃO
	ACONDICIONAMENTO
	1 INTRODUÇÃO
	2. Situação Problema
	2.1 REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (ATIVIDADE)
	HISTÓRIA ATUAL
	ENCAMINHAMENTO DO PACIENTE
	EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
	1) DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
	2) INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	3) PLANO DE CUIDADOS DOMICILIAR
	REFERÊNCIAS
	1. INTRODUÇÃO (1)
	2. Situação-Problema
	ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL
	PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE
	Reformulação devido à Pandemia COVID-19 (1)
	1. INTRODUÇÃO
	2. SITUAÇÃO NORTEADORA DE APRENDIZAGEM
	2.1 Apresentação do Hospital Geral do Centro-Oeste
	3. ATIVIDADES
	Tabela 1 - Descrição comparativa do quadro atual de profissionais da UTI-A e o quadro dimensionado:
	-----------------------------------
	REFERÊNCIAS

Continue navegando