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Apostila-Curso-Conserto-TV-LED

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Curso Manutenção em TV de LED 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Nesta obra que ora se inicia ensinarei como funcionam e as técnicas de 
consertos para os televisores LCD com o backlight formado por leds. Tais 
televisores ficaram conhecidos no mercado como televisores LED e vem 
ganhando cada vez mais espaço no comércio de eletrônicos. 
 
Isto devido à sua arquitetura mais fina, mais elegante e com menor consumo 
de energia elétrica do que os modelos LCD tradicionais com o backlight 
formado por lâmpadas fluorescentes CCFL. Veja abaixo um televisor de 32” 
da Samsung de frente, perfil e traseira: 
 
 
 
Observe que esta TV citada no exemplo é uma Samsung UN32C4000 e de 
acordo com a etiqueta seu consumo é de 100 W. Enquanto uma 32 de LCD 
comum consome entre 130 e 150 W. Além das TVs de LED serem mais finas, 
leves e econômicas, suas taxas de contraste são bem maiores que as das 
TVs LCD convencionais. As TVs LED tem taxa de contraste acima de 
500.000:1 enquanto as LCD comuns têm no máximo 50.000:1. Além disso, as 
TVs LED são verdadeiras centrais multimídia com diversas entradas e 
algumas com possibilidade até de navegação na internet, full HD e excelente 
dinâmica de imagem (entre 60 e 240 quadros por segundo). 
 
PREFACIO. 
 
I - Alguns Termos usados nos Televisores LCD e de LED. 
II - Entradas do Televisor. 
III - Menus do Televisor. 
1 – Menu do usuário. 
2 – Menu de serviço. 
IV – Fluxograma de Teste de Funcionamento da TV LED 
V - Desmontagem e Identificação das Placas da TV LED 
1 – Desmontagem da TV 
2 – Identificação das placas da TV 
VI - O Backlight da TV LED 
1 – Tipos de backlight para TVs de LED 
1.1 – Barras de LEDs nas bordas ou “edge lit” 
1.2 – Painel de LEDs atrás do display ou “back lit” 
2 – Aspecto real de um backlight com LEDs 
VII – Alimentação do Backlight de LED e controle de brilho. 
 1 – Conversor triplo para seis barras de LEDs no backlight 
2 – Conversor sêxtuplo para seis barras de LEDs no backlight 
3 – Inversão dos conectores das barras de LEDs 
VIII - Roteiro para consertos da alimentação do Backlight de LEDs 
1 – TV liga, tem som normal, mas não acende a tela. 
IX - Fluxograma Para Conserto da Alimentação do Backlight de LED 
X - A Tela de cristal Liquido (LCD) 
1 – Como o cristal líquido controla a luz 
2 – A divisão da tela e os transistores TFT 
2 – Estrutura da tela LCD e backlight 
XI – Esquema em blocos de Um Televisor LED 
1 – Localização dos principais componentes na placa principal da TV 
2 – Televisores com CIs separados 
3 – CIs principais de um televisor LG 
4 – Detalhes da placa T-CON 
XII – Defeitos Relacionados com a Tela LCD 
XIII - A Fonte de Alimentação (SMPS) 
XIV – Roteiro para Conserto da Fonte de alimentação 
1 – A TV não liga e não acende o led stand-by do painel 
 
 
XV – Fluxograma Para Conserto da Fonte Alimentação (SMPS) 
XVI – Circuitos da Placa Principal (SSB) 
1 – Esquema em bloco da placa principal 
2 – Como localizar os componentes principais na placa SSB 
3 – Leitura de esquema – circuitos da placa principal 
XVII - Roteiro Para Conserto e Defeitos na Placa Principal 
1 – TV não liga, mas a fonte está funcionando. Pode ou não acender o led do 
painel 
2 – A tela acende, mas não tem imagem 
3 – A TV está sem som, porém a imagem está normal 
4 – A imagem fica travando ou congelando 
5 – O controle remoto ou o teclado não funcionam 
XVIII – Fluxograma de Testes para a Placa Principal 
XIX – Testes na Fonte e Conversor LED Com Osciloscópio. 
XX – Testes na Placa Principal (SSB) Com Osciloscópio. 
Observações finais. 
 
ALGUNS TERMOS USADOS NOS TELEVISORES LCD E DE LED 
 
Ao pegar um esquema elétrico ou manual de serviço de um televisor de LED 
ou LCD comum, vamos nos deparar com algumas siglas e como elas estão 
em inglês podem atrapalhar um pouco os técnicos que ainda não tem trato 
com este idioma. Neste capítulo relacionei as siglas mais comuns e as mais 
importantes, já traduzindo o que significam a fim de facilitar a interpretação de 
um esquema ou manual de serviço para estes aparelhos e em conseqüência 
os testes e reparos: 
ADC – Conversor analógico digital; 
AFC – Controle automático de freqüência. Corrige a freqüência do seletor 
varicap; 
AGC – Controle automático de ganho. É usado para ajustar ganho do seletor 
de acordo com o nível de sinal na antena; 
AR – Tamanho da imagem 4 por 3 ou 16 por 9; 
Arsenal – Nome dado ao CI processador de vídeo ou Hércules (quando ele é 
separado); 
ASF – Algoritmo que remove as barras laterais da tela quando não há sinal 
de vídeo; 
ATSC – Comitê para o sistema de TV avançado. Padrão da TV digital nos 
EUA; 
AV – Áudio e vídeo externo; 
BGA – Tipo de CI que usa esferas de solda para fixação e contatos nas 
trilhas da placa de circuito impresso. É um modelo de CI muito usado nos 
televisores LED e LCD comuns; 
BLU – Unidade backlight dos televisores LCD seja ela de LED ou de 
lâmpadas CCFL; 
CCFL – Lâmpada fluorescente de catodo frio usada no backlight das TVs 
LCD comuns; 
 
 
CCD – Legendas transmitidas para auxiliar os deficientes auditivos; 
Chelsea – Nome dado ao CI DSP/scaler quando ele é separado do Arsenal; 
Compair – Dispositivo usado pela Philips para detectar erros e ajustar seus 
aparelhos; 
CSM – Modo de ajuste para o usuário; 
CVBS – Sinal de vídeo composto (luminância + croma); 
DAC – Conversor digital analógico; 
DBE – Reforço extra para sons graves; 
DCM – Módulo para comunicação de dados; 
DDC – Canal de dados do monitor. Contém informações sobre o modelo do 
aparelho; 
DDR – Memórias com dupla taxa de transferência de dados; 
DRAM – Memória RAM dinâmica; 
DRM – Gerenciador de direitos digitais; 
DSP – Processador de sinais digitais. Nome dado ao maior CI de um televisor 
LED ou LCD; 
DST – Ferramenta (controle remoto) especial para assistência técnica; 
DVI – Interface de sinal de vídeo digital; 
EEPROM – Memória que armazena os dados de ajuste da TV; 
FDS ou FDW – Duplo quadro ou duas imagens ocupando a tela toda; 
FHD – Completa alta definição; 
FLASH – Memória com o firmware (software necessário para o 
funcionamento da TV); 
Gb – Gigabyte. Corresponde a mais de 1 bilhão de bytes; 
HD – Alta definição. Imagem com um grande número de linhas e colunas; 
HDD – Disco rígido para armazenamento de dados; 
HDMI – Interface multimídia de alta definição. Usada para transferir sinais de 
áudio e vídeo digitais de alta definição através da tecnologia TMDS; 
HP – Fone de ouvido; 
I²C – Barramento duplo para a comunicação serial entre os vários circuitos do 
aparelho; 
IR – Infravermelho do controle remoto; 
IRQ – Pedido de interrupção para um circuito se comunicar com o CI micro; 
ISDB-T – Serviço integrado de transmissão digital terrestre – O padrão da TV 
digital do Brasil; 
ITV – TV Institucional usada em hotéis, hospitais, etc; 
LS – O estado dos controles de um aparelho quando ele é desligado. Ele é 
memorizado pela 
EEPROM de modo a ligar a TV com os ajustes iguais quando ela foi 
desligada; 
LATAM – América Latina; 
LCD – Tela de cristal líquido; 
LED – Diodo emissor de luz. Formam o backlight das TVs LED. 
LVDS – Tráfego de sinais diferenciais em baixa tensão. São trilhas de baixa 
tensão (de 1,2 a 1,5 
 
 
V) que levam o sinal em alta velocidade ao display LCD dos televisores e 
monitores; 
Mb – Megabyte. Corresponde a cerca de 1 milhão de bytes; 
MPEG – Formato digital usado para processar imagens nos televisores LCD; 
MUTE – Corte do som da TV; 
NAFTA – América do Norte; 
NC – Sem conexão; 
NTSC – Comitê para o sistema nacional de TV. Sistema do sinal de croma 
usado em vários países como os da América do Norte e Japão. O sinal de cor 
é 3,579545 MHz; 
NVM – Memória que não perde os dados ao desligar a TV. Pode ser usada 
para armazenar os comandos e ajustes; 
OAD – Atualização de software através do sinal recebido pela antena da TV; 
OSD – Menu na tela da TV; 
PAL – Linha de fase alternada. Sistema do sinal de croma usado em vários 
países incluindo o 
Brasil. O sinal de cor é 3,575611 MHz no sistema PAL-M e 3,582056 MHz em 
PAL-N; 
PCB ou PWB – Placa decircuito impresso; 
PCM – Modulação por código de pulso; 
PIP – Quadro dentro de quadro. Imagem menor sobreposta à uma imagem 
maior; 
PLL – Laço de fase travada. Circuito usado pelo seletor varicap para 
sintonizar os canais e memorizá-los; 
PWM – Modulação por largura de pulso. É uma onda quadrada de largura 
variável; 
RAM – Memória de acesso aleatório. Este tipo de memória perde os dados 
quando tem sua alimentação interrompida. Portanto ela é sempre carregada 
quando o aparelho é energizado; 
RESET – Pulso momentâneo para inicializar os circuitos quando a TV é 
energizada; 
SCL – Sinal de clock (sincronismo) do barramento I²C; 
SDA – Dados seriais bidirecionais do barramento I²C; 
SDRAM – Memória RAM dinâmica síncrona. Este tipo de memória é usado 
pelo CI DSP para carregar os dados a serem corrigidos e poderem desta 
forma formar as imagens para o display 
LCD. As memórias SDRAM dos televisores LCD são do tipo DDR; 
SIF – Sinal de FI de som (4,5 MHz); 
SMPS – Fonte de alimentação chaveada; 
SSB – Placa processadora de sinais (placa principal) das TVs LCD; 
STB – Set top Box. Circuito que recebe e processa os sinais digitais das 
emissoras de TV; 
T-CON – Placa que transfere o sinal da linha LVDS ao display LCD; 
TFT – Transistores mosfets microscópicos que controlam os subpixels das 
telas das TVs LCD; 
 
 
TMDS – Tráfego de sinais diferenciais com redução de interferência. Este 
sistema é usado para transferir dados digitais em alta velocidade pelos 
conectores HDMI e DVI sem a influência de ruídos eletromagnéticos; 
UART – Transmissão/recepção universal de dados controlada por software; 
USB – Barramento serial universal. Usado para conectar vários tipos de 
periféricos à TV; 
USRT – Transmissão/recepção universal de dados controlada por hardware 
(circuito eletrônico); 
USART – Transmissão/recepção universal de dados controlada por hardware 
e software; 
URSA – CI usado por alguns TVs de LED para acelerar os dados nas linhas 
LVDS nos modelos 
que tem grande velocidade de transferência de quadros para o display (FHD 
entre 120 e 240 quadros por segundo). Ele fica entre o CI DSP e o flat cable 
que vai à placa T-COM do display; 
YPbPr – Sinais de vídeo componentes: luminância e diferenças de cor R-Y e 
B-Y; 
YUV – Sinais de vídeo componentes. 
 
II. ENTRADAS DO TELEVISOR 
 
Conforme explicado, os televisores LED são centrais multimídia com diversas 
entradas que são selecionadas através da tecla “source” do controle remoto. 
Veja abaixo na figura 1 algumas das entradas do televisor estudado neste 
trabalho: 
 
Alguns televisores usam encaixes RCA para as entradas de vídeo composto 
e componentes, porém por economia de espaço o modelo estudado usa 
conectores do tipo P2. Neste caso ela vem com adaptadores P2-RCA 
conforme visto na figura 2 abaixo: 
 
 
 
Figura 2 – Adaptadores P2/RCA usado em alguns modelos de televisores de 
LED 
As entradas vistas nas figuras 1 e 2 servem para os sinais analógicos e são 
descritas abaixo: 
 
Antena e CATV – São as entradas do seletor varicap. O varicap destas TVs 
possui o conversor de TV digital interno. Portanto ele pode sintonizar os 
sinais dos canais analógicos e digitais. 
 
Os canais analógicos são indicados com números inteiros, como por 
exemplo, canal 4, 5, 7. Já os canais digitais são indicados como 4.1, 5.1, 7.1 
e assim por diante. A maioria das emissoras transmite dois sinais: analógico e 
digital e através desta numeração os diferenciamos. Os canais analógicos e 
parte dos digitais usam o padrão 4:3 de imagem. 
 
Desta forma aparece uma barra preta em cada lado da tela. Se usarmos o 
botão “P.SIZE” no controle a imagem se expandirá e ocupará a tela toda, 
porém ficará achatada. 
 
Algumas emissoras digitais transmitem em determinados programas o sinal 
HDTV em formato Wide no padrão 16:9 e assim ela ocupa toda a tela 
normalmente sem achatar. Se a antena estiver desajustada ou se a recepção 
estiver ruim para determinada emissora, na opção sinal analógico a imagem 
fica com chuviscos ou fantasmas e na opção digital a imagem fica 
congelando ou sumindo aparecendo a indicação “sinal fraco ou 
inexistente” na tela da TV. 
 
Vídeo componentes – Possui três entradas para imagem (luminância ou Y, 
vermelho ou Pr e 
 
 
azul ou Pb) e duas para o som (L e R). Como os sinais entram separados e 
também no formato progressive scan (varredura completa de todas as linhas 
para cada quadro), a imagem proporcionada é de alta qualidade. 
 
Vídeo composto CVBS ou AV – Aqui é uma entrada para o sinal de vídeo 
(luminância + croma) e duas para o som (L e R). A entrada CVBS produz uma 
imagem de qualidade inferior à de vídeo componentes devido ao fato de fazer 
um caminho de processamento maior e trabalhar com imagem entrelaçada 
(cada quadro é varrido duas vezes para ser formado). Porém todos os 
aparelhos que trabalham com imagem possuem pelo menos a saída CVBS. A 
TV do estudo tem duas entradas AV. 
 
DB15 – Esta entrada leva os sinais RGB (analógicos) e os de sincronismo H 
e V (digitais) do computador PC para a TV funcionar como monitor. 
Veja abaixo na figura 3 a seleção das entradas feita pelo menu da TV 
através da tecla “source” do controle remoto: 
 
A entrada será habilitada sempre que o plugue estiver encaixado no conector 
correspondente à entrada a ser usada. Enquanto não há plugue, a entrada 
fica desabilitada. 
 
Agora as entradas digitais. Aqui temos as entradas HDMI, DVI, USB e alguns 
modelos entradas. Ethernet (para conexão de uma rede interna). Algumas 
têm opção para navegação na internet. 
 
Veja abaixo na figura 4 as entradas digitais da TV estudada: 
 
 
 
HDMI – Estas entradas possuem 19 pinos e por ela passam os sinais de 
áudio de vídeo digitais de alta definição e em alta velocidade através da 
tecnologia TMDS (com redução de ruídos). 
 
Os modernos equipamentos de DVD player e videogame já possuem esta 
entrada, bastando apenas 
o cabo específico HDMI para fazer a ligação com a TV. Uma das entradas 
HDMI também serve como interface digital para o vídeo (DVI), porém neste 
caso será necessário ligar o som na entrada de áudio para DVI. 
 
Saídas de áudio – Esta TV possui uma saída de áudio analógica e outra 
digital para a ligação com outros equipamentos de som. 
 
USB – Este conector permite a ligação de outros aparelhos à TV como pen 
drive, players (MP3, MP4, etc.) e HDs (discos rígidos) externos e assim usar 
o televisor como reprodutor de filmes, músicas e fotos armazenadas nestes 
periféricos. 
 
Veja abaixo na figura 5 como é feita a conexão e o menu usado para 
navegar pelos arquivos do periférico conectado à porta USB. 
 
 
 
Para entrar no menu do player dos periféricos ligados na USB usamos a tecla 
“P.MODE” ou “source” do controle. Lembrando que deve haver algum 
dispositivo ligado na USB para habilitar esta função. Para maiores detalhes 
sobre a seleção das entradas consulte o manual da TV. 
 
III . MENUS DO TELEVISOR 
 
1 – Menu do usuário 
 
É acessado através da tecla MENU do controle remoto e nele o usuário pode 
fazer diversos ajustes na TV como brilho, contraste, cor, matiz, luz de fundo, 
ajustes no som, sintonia dos canais e vários outros como indicados no 
manual da TV. Veja na figura 6 o menu da TV estudada: 
 
2 – Menu de serviço 
 
É acessado através da seqüência de teclas MUTE-1-8-2-POWER. O modo de 
serviço é usado para fazer ajustes de acordo com o manual técnico da TV 
(indispensável para este tipo de ajuste). 
 
Veja o menu do modo de serviço da TV estudada na figura 7 : 
 
 
 
IV. FLUXOGRAMA PARA TESTE DE FNCIONAMENTO DA TV LED 
 
 
 
 
 
 
V. DESMONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO DAS PLACAS DA TV LED 
 
1 – Desmontagem da TV 
 
As TVs LED são fáceis de desmontar, porém devido ao fato de terem muitos 
parafusos que prendem sua tampa metálica é necessário guardá-los em 
gaveteiro ou saquinhos separados. 
 
Basta então retirar os parafusos que prendem o suporte e a tampa, levantar a 
tampa e já temos acesso aos circuitos dela com facilidade. Veja na figura 8retirada do próprio manual de serviço a posição, os tipos dos parafusos e a 
maneira de levantar a tampa para abrir a TV: 
 
2 – Identificação das placas da TV 
 
Uma vez removida a tampa temos acesso aos circuitos da TV. Como 
podemos observar na figura 9 a TV de estudo é formada basicamente por 
três placas: a da fonte (SMPS), a principal (SSB) e a controladora do display 
sob a blindagem (T-CON). 
 
 
 
VI. O BACKLIGHT DA TV LED 
 
Aqui é a grande diferença entre o televisor LCD de LED e o LCD comum. 
Conforme estudamos em outra obra no Blog http://edtecsoft.com/blog 
(“Reparação de Televisores LCD”) os televisores LCD comuns possuem 
lâmpadas fluorescentes CCFL no backlight do display. 
 
Desta forma nas cenas mais escuras, o display diminui ou bloqueia a 
passagem da luz. Porém como não é 100 % eficiente ainda se nota a 
iluminação traseira e as partes da cena que deveriam ser pretas ficam cinza 
escuro. Em conseqüência, o contraste destas TVs não é tão bom 
especialmente em cenas escuras. Já as TVs LED possuem o backlight 
formado por LEDs. 
 
Desta forma nas cenas mais escuras além do display diminuir ou bloquear a 
luz, os LEDs do backlight são controlados para diminuírem o brilho ou 
apagarem por completo. Desta forma as partes pretas de uma cena ficam 
realmente pretas (parte do backlight apagado). Em conseqüência o contraste 
das TVs LED é muito superior às de LCD comuns. 
 
1 – Tipos de backlight para TVs de LED 
 
Além da vantagem do contraste, os backlights com LED são bem mais finos e 
econômicos que os de lâmpada, tornando estas TVs extremamente finas 
(cerca de 1 cm de profundidade), bem mais leves e com menor consumo de 
energia elétrica. Existem dois tipos de backlight com LEDs: 
 
 
 
1.1 – Barras de LEDs nas bordas ou “edge lit” 
 
Neste tipo há algumas barras de LEDs brancos dispostas em volta do display. 
Este sistema é o mais simples, mais barato e proporciona ao televisor um 
aspecto bem fino sendo o mais usado pelos televisores LED. Porém sua taxa 
de contraste é inferior ao sistema “back lit” descrito a seguir. O controle de 
brilho dos LEDs pode ser feito em todos de uma vez só (“full dimming”) ou 
individualmente (“local dimming”). Veja um sistema deste na figura 10 : 
 
1.2– Painel de LEDs atrás do display ou “back lit” – Neste tipo há um 
painel com vários LEDs brancos ou com as três cores da TV (vermelho, verde 
e azul) colocado atrás do display. 
 
Este sistema de arranjo de LEDs também é chamado de “full array” e 
proporciona melhor contraste que o sistema anterior. O controle de brilho dos 
LEDs pode ser feito de uma vez só em todos (“full dimming”) ou 
individualmente (“local dimming”). 
 
Veja na figura 11 um backlight “full array”: 
 
 
 
2 – Aspecto real de um backlight com LEDs 
Veja na figura 12 o aspecto físico de um backlight tipo “edge lit” que será o 
estudado neste trabalho por ser o mais popular, porém os princípios valem 
também para o outro modelo: 
 
 
VII . ALIMENTAÇÃO DO BACKLIGHT DE LED E CONTROLE DE BRILHO 
 
O backlight de LEDs é alimentado através de um circuito conversor DC-DC, 
também chamado de conversor LED . Veja na figura 13 um circuito 
simplificado de conversor LED semelhante ao usado na TV de estudo para 
alimentar duas barras de LEDs ligadas em série. 
 
 
 
As barras de LEDs são ligadas em série no conector CN1. A alimentação é 
feita por uma tensão DC de 160 V. A placa da fonte possui na verdade duas 
fontes chaveadas (SMPS). Uma delas alimenta o conversor LED com uma 
tensão DC de 90 V fornecida por T1, D1 e C1. Esta tensão é aplicada a um 
circuito conversor DC-DC booster (reforçador) formado pela bobina 
reforçadora L1, mosfet Q1, D2 e C2. Todo o sistema é chaveado e controlado 
por um CI oscilador de PWM. 
 
O CI entrega uma onda quadrada (PWM1) ao gate de Q1 via R1 e R2. Q1 
chaveia L1 fazendo-a armazenar energia magnética variável de acordo com a 
velocidade de oscilação do transistor. 
Esta velocidade depende do PWM1 vindo do CI. A energia de L1 se soma ao 
+B de 90 V, sendo retificados por D2, filtrados por C2 resultando em 160 V 
para as barras de LEDs. C3 filtra os ruídos da linha de alimentação. R12 ao 
R14 recolhem uma amostra da tensão de saída para o CI ajustar o PWM1 de 
modo a manter a tensão fixa em 160 V mesmo com variação da rede elétrica. 
R3 e R4 formam uma proteção para o CI desligar em caso de excesso de 
corrente em Q1. 
 
Controle de brilho – É feito pela variação da tensão no pino 4 do conector 
CN1 das barras de LEDs. Esta tensão varia entre 1 e 40 V e é controlada 
pelo chaveamento de Q2. Quanto maior a tensão, mais fraco é o brilho dos 
LEDs e vice versa. O conector CN2 que vai à placa principal recebe desta o 
comando P_DIM e o envia ao CI. Desta forma o CI varia o sinal PWM2 
aplicado em Q2 para este variar a tensão no dreno e em conseqüência o 
 
 
brilho dos LEDs. O brilho das barras de LEDs neste caso é controlado ao 
mesmo tempo de acordo com o brilho da imagem. 
On/off – O comando BL_ON (em 5 V) aciona Q3 e Q4 para alimentar o CI e 
ligar o backlight. 
Na figura 14 podemos observar o conversor LED visto pela parte superior da 
placa da TV: 
 
Na figura 15 vemos o conversor LED visto por baixo destacando o CI 
oscilador de PWM e o transistor mosfet controlador de brilho. 
 
 
 
1 – Conversor triplo para seis barras de LEDs no ba cklight 
 
Na figura 16 podemos observar um conversor usado para alimentar seis 
barras de LEDs (dois conectores com doze terminais no total). Cada duas 
barras têm uma bobina reforçadora, mosfet, diodo e CI oscilador de PWM 
para obtenção do +B de 160 V. Também há o mosfet para controle de brilho. 
No total há três bobinas reforçadoras, seis mosfets, três diodos, três 
capacitores de filtro e três CIs PWM por baixo da placa. 
 
2 – Conversor sêxtuplo para seis barras de LEDs no backlight 
 
 
 
Neste caso há um conversor para cada barra de LEDs (seis conversores no 
total). Temos dois conectores com seis terminais cada para alimentar as 
barras de LEDs. Este sistema permite o controle de brilho (dimming) 
individualmente para cada barra de LEDs de acordo com a cena a ser 
reproduzida na tela. Veja na figura 17 o exemplo de uma TV com os seis 
conversores: 
 
3 – Inversão dos conectores das barras de LEDs Como vemos na figura 
18 cada conector alimenta os LEDs de uma das metades da tela. Podemos 
inverter estes conectores que a TV funcionará normalmente. Se faltar brilho 
do lado esquerdo da tela (L), colocamos o conector L no lugar onde está o R. 
Se o brilho aparecer do lado esquerdo, o defeito está no conversor (placa da 
TV). Se trocando o conector L pelo R, continuar sem brilho do lado esquerdo 
da tela, o defeito é no backlight, significando neste caso a troca do display. 
 
 
 
 
VII I. ROTEIRO PARA CONSERTO DA ALIMENTAÇÃO DO BACKLIGHT DE 
LEDS 
 
1 – TV liga, tem som normal, mas não acende a tela. 
 
a) Antes de tudo verifique se no conector entre a f onte e a placa 
principal chegam os comandos BL_ON (ligar o backlig ht) e P_DIM 
(controle de brilho) – O BL_ON deve ser 0 V com o backlight apagado e 5 V 
com ele aceso. P_DIM deve variar entre 1 e 5 V dependendo do brilho na 
tela. Veja na figura 19 como medir a tensão BL_ON: 
 
Observe na figura 20 como medir a tensão no pino P_DIM do conector da 
fonte: 
 
Se não tivermos a tensão BL_ON ou P_DIM, o defeito estará na placa 
principal (CI micro ou DSP). 
 
 
 
b) Meça a tensão de 160 V num dos terminais do cone ctor dos LEDs 
como na figura 21: 
 
c) Se não chega os 160 V – Verifique se o conversor LED recebe o +B de 90 
V da fonte: 
 
 
 
d) Tem 90 V na saída da fonte, mas não chega os 160 V no conector dos 
LEDs – Neste caso o defeito está relacionado com o conversor LED. Teste o 
mosfet, bobina reforçadora, diodo retificador e capacitores de filtro da linha de 
160 V. Verifique a presença de sinal no gate do mosfet vindo do CI oscilador 
de PWM da seguinte forma: Coloque o multímetro na escala de ACV 10. 
Ponta vermelha no encaixe“out put” e meça a tensão AC no gate do mosfet. 
 
Se o multímetro não tiver o encaixe “out put” mantenha a ponta vermelha no 
encaixe “+” e coloque em série com esta ponta um capacitor de 220 nF x 250 
V. Meça a tensão AC no gate do mosfet. Se encontrarmos uma tensão AC de 
cerca de 4 a 5 V, o CI está funcionando. Se não o CI está com defeito, com 
falta de alimentação ou ainda algum componente danificado ligado no gate do 
mosfet. Veja o teste na figura 23 : 
 
e) Não tem a tensão de 90 V para o conversor LED – Daí o defeito é na 
fonte de alimentação do conversor LED. Pode ser curto na linha de 90 V 
(apesar de que neste caso a TV para de funcionar), capacitor de filtro da linha 
de 90 V, defeito no CI oscilador e chaveador desta fonte ou algum 
componente ligado nele. Mais adiante falarei sobre a fonte destas TVs. 
 
f) Tem 160 V no conector dos LEDs, mas o backlight não acende – Meça 
a tensão no dreno do mosfet controlador de brilho conforme na figura 24 : 
 
 
 
g) A tensão no dreno do controlador de brilho está 0 V ou muito baixa – 
Neste caso o defeito está nas barras de LEDs e devemos trocar estas barras 
do backlight ou o display completo no caso de não obtenção deste conjunto 
de LEDs. 
 
h) A tensão no dreno do controlador está alta (40 V ou mais) e não varia 
– Meça a tensão de “out put” (ACV) no gate deste mosfet controlador 
conforme visto na figura 25 : 
 
Se houver tensão “out put” no gate do mosfet, indica que o CI oscilador de 
PWM está funcionando. Na falta deste sinal no gate indica que a falha é no CI 
do PWM. 
 
 
 
i) Tem sinal de “out put” no gate do controlador e mesmo assim tensão 
no dreno está alta – Neste caso devemos testar o próprio mosfet controlador 
e o resistor de baixo valor ligado no source dele. Veja a posição deste resistor 
na figura 26 : 
 
IX. FLUXOGRAMA PARA CONSERTO DA ALIMENTAÇÃO DO BACKLIGHT 
DE LED 
 
 
 
 
 
X. A TELA DE CRISTAL LÍQUIDO (LCD) 
 
Aqui não há diferença entre as TVs LCD comuns e as de LED. A diferença 
está mesmo é no backlight. A tela de LCD é um sanduíche com o bloco de 
cristal líquido no meio e os vidros polarizadores dos lados. O conjunto da tela 
fica acima de um vidro difusor de luz e em volta deste as barras de LEDs 
formando o backlight. Em algumas TVs o backlight fica atrás da tela LCD. 
 
1 – Como o cristal líquido controla a luz 
Veja o princípio de funcionamento do conjunto LCD na figura 27 : 
 
 
 
 
Em cada lado do cristal líquido temos um vidro com ranhuras chamado 
polarizador . Há, portanto dois polarizadores com as ranhuras colocadas 90º 
um em relação ao outro. Cada polarizador só deixa a luz passar numa única 
direção. Quando não há tensão, a luz do backlight passa pelo primeiro 
polarizador, pelo cristal líquido que muda a sua trajetória e pelo segundo 
polarizador, tornando-se iluminada a frente da tela. 
 
Quando há tensão aplicada entre os polarizadores, as moléculas se 
organizam de forma a não mudarem a trajetória da luz. Agora a luz passa 
pelo primeiro polarizador, pelo cristal líquido que não altera mais a direção e 
não passa pelo segundo polarizador, ficando apagada a frente da tela. 
 
Portanto a tela LCD acende (deixa a luz passar) qua ndo não há tensão 
entre os polarizadores e apaga (bloqueia a luz) qua ndo há tensão entre 
estas camadas. 
 
Porém nos televisores LED quando a tela deve reproduzir uma cena escura 
ou totalmente preta, além da tela LCD bloquear a luz, os LEDs do backlight 
diminuem o brilho ou apagam por completo dado maior efeito realístico 
nestas imagens. É por este motivo que o contraste destas TVs é bem 
superior às de LCD convencionais (com backlight de lâmpadas). 
 
2 – A divisão da tela e os transistores TFT 
O display é dividido em pequenas áreas chamadas pixels . Cada pixel é 
subdividido em três cores (R, G e B). Cada cor é controlada por um 
microtransístor mosfet impresso no vidro (TFT) e possui um filtro de cor. As 
 
 
TVs LED são “wide screen” e possuem resolução de 1920 colunas x 1080 
linhas. Dá um total de 2.073.600 pixels na tela. Como cada um possui três 
cores, a tela possui mais de 6 milhões de transistores TFT. 
 
TFT - "Thin Film Transistor" ou Transistor de filme fino – É um minúsculo 
transistor mosfet usado para controlar (ligar e desligar) cada subpixel (cor) da 
tela. Eles são montados num substrato de vidro entre o primeiro polarizador e 
o bloco de cristal líquido. Cada transistor é responsável por fazer o seu 
subpixel deixar passar a luz (acender) ou bloquear (apagar). Entre o cristal 
líquido e o segundo polarizador há um substrato de vidro com os filtros de 
cor. 
 
Veja na figura 28 a estrutura de uma tela LCD: 
 
Formação da imagem com várias tonalidades de cores na tela LCD - 
Para cada imagem formada no painel LCD, cada TFT recebe no gate dez bits 
"0" e "1" de cada vez. Se todos os bits forem “1”, aquele subpixel apresenta 
brilho ao máximo. Se todos os bits forem “0” aquele subpixel fica apagado. Se 
alguns bits forem “0” e outros “1”, o subpixel se acende e apaga dez vezes 
bem rápido de modo que o nosso olho enxergará um brilho mais fraco. 
 
Como cada subpixel (cor) recebe dez bits de cada ve z, ele pode 
apresentar 1024 níveis de brilho. Como cada pixel t em três cores, 
multiplicando os 1024 níveis de brilho para cada um a, resulta que este 
pixel pode reproduzir 1024 (R) x 1024 (G) x 1024 (B ) = mais de um bilhão 
de cores . Os capacitores "storage" armazenam por alguns instantes a 
 
 
informação de brilho daquele subpixel. A tela pode reproduzir entre 60 e 240 
imagens por segundo dependendo do circuito eletrônico do televisor. 
 
3 – Estrutura da tela LCD e backlight 
Veja na figura 29 as partes que formam um display de TV LED junto com o 
backlight: 
 
Veja na figura 30 o aspecto físico de uma tela LCD separada do backlight: 
 
 
Como podemos observar a tela LCD possui pequenos CIs chamados LDI 
localizados nos próprios flat cables. Cada CI é responsável pelo acionamento 
de parte dos TFTs do display. Uma falha num CI deste causa riscos ou faixas 
na imagem em sentido horizontal ou vertical. Porém neste caso a solução é a 
troca do display completo pela impossibilidade da troca destes CIs LDI. 
 
 
XI. ESQUEMA EM BLOCOS DE UM TELEVISOR LED 
 
Na figura 31 podemos observar uma divisão dos circuitos de um televisor 
LED em blocos: 
 
 
 
Lembrando que estes são os circuitos básicos que formam estas TVs e eles 
podem ser incrementados de acordo com a marca e modelo do televisor. A 
seguir temos a descrição dos circuitos conforme visto no diagrama. 
 
CI DSP (processador de sinais digitais) – É o maior e principal CI da TV, 
normalmente do tipo BGA (com esferas de solda em lugar de pinos) e com 
dissipador de calor. Ele incorpora várias funções tais como: 
- Processamento dos sinais digitais de áudio e vídeo de todas as entradas da 
TV; 
- Correção destes sinais usando as memórias SDRAM acopladas a ele; 
 
 
- Montagem das imagens (quadros) para a reprodução destes no display 
LCD; 
- Alimentação dos sinais (quadros) à placa T-CON através das linhas LVDS; 
- Alimentação dos sinais de áudio digital aos CIs de saída de áudio; 
- Conversão dos sinais analógicos de algumas entradas da TV em digitais; 
- Controles de contraste, cor, nitidez e tamanho da imagem; 
- Controles de brilho (P_DIM) e liga/desliga (BL_ON) para o conversor LED; 
- Comando para ligar e desligar a TV (PS_ON). Em algumas TVs é feito pelo 
CI micom; 
- Lê os dados do firmware gravado na FLASH para fazer a TV funcionar 
corretamente; 
 
CI microcontrolador ou micom – Recebe os dados de comando do teclado 
ou do controle remoto e os envia ao DSP para que este controle as funções 
da TV. Este CI pode fazer alguns comandos da TV em alguns casos, porém a 
maior parte é feita pelo DSP; 
 
Memórias SDRAM – Ajudam o CI DSP corrigir os dados usados para a 
construção das imagens. Também chamadas de DDR podem ser dois ou 
mais chips em volta do DSP; 
 
Memória FLASH – Contém o firmware (software ou programa) usado pelo CIDSP para fazer a TV funcionar corretamente. Ela é gravada de fábrica e pode 
ser atualizada pelo próprio televisor baixando o arquivo (se o aparelho tiver a 
opção de navegação na internet) ou através de um pen drive acoplado à 
entrada USB contendo o arquivo de atualização; 
 
Seletor varicap – Possui entrada para emissoras de TV abertas ou TV a 
cabo e já incorpora um conversor de sinais digitais integrado. Assim ele 
possui uma saída CVBS para os canais analógicos e outra saída de 8 bits 
(trilhas) para os canais digitais. Todos estes sinais são aplicados às entradas 
do CI DSP; 
 
Entradas e chaveamento HDMI/DVI – A TV possui normalmente 3 ou 4 
entradas HDMI para sinais de áudio e vídeo digitais de alta definição. Elas 
são chaveadas por um CI SMD controlado pelo DSP. Após esta etapa os 
sinais HDMI da entrada selecionada são acoplados ao CI DSP. O DVI (usado 
em conjunto com uma das entradas HDMI) se diferencia pelo fato de só ter o 
vídeo. O áudio neste caso é introduzido separado em outra entrada; 
 
Entrada e interface USB – Podem ligar vários aparelhos com arquivos de 
vídeo, áudio ou foto (pen drive, câmera, MP3, HD externo, etc.). O sinal do 
USB vai para o CI DSP; 
 
Teclado e controle remoto – São ligados no microcontrolador interno do CI 
DSP. 
 
 
 
Saídas de áudio – CIs que recebem os sinais de áudio digitais do DSP 
fazem os controles do som (volume, graves, agudos, efeitos, etc.), 
amplificam, convertem em analógicos e os enviam aos falantes da TV. 
Geralmente há um CI para os tweeters e outro para o woofer; 
 
Placa T_CON – Recebe os sinais do DSP através das linhas LVDS para 
controlar o display; 
 
Conversor LED – Conforme já visto transforma a tensão de uma das fontes 
num valor mais alto para acender o backlight de LEDs. Neste circuito atuam 
os comandos de liga/desliga e controle de brilho do backlight; 
 
Fonte de alimentação – A TV tem duas fontes: uma delas fornece a tensão 
mais alta para o conversor LED e a outra as tensões mais baixas para 
alimentar os circuitos. Na fonte atua o comando liga/desliga vindo do CI DSP. 
 
1 – Localização dos principais componentes na placa principal da TV 
Observe na figura 32 a placa da TV usada como base destacando-se os 
principais componentes: 
 
 
 
Obs: Os dados de controle da TV são guardados na EEPROM pelo CI DSP. 
 
2 – Televisores com CIs separados 
Algumas TVs possuem CIs separados para desempenhar as funções no lugar 
de um único DSP como no caso da TV de estudo. Neste caso os CIs são: 
 
Processador de vídeo (“Arsenal”) – Processa os sinais de vídeo analógicos 
e digitais do seletor, entradas AV, componentes, DB15, DVI e HDMI e os 
entrega ao scaler; 
 
Scaler (“Chelsea”) – Recebe o sinal do “Arsenal”, das entradas USB, LAN 
(internet se tiver) e mais alguma outra entrada digital, realiza os controles na 
imagem, corrige os dados, produz os quadros e os entrega à placa T-CON 
através das linhas LVDS. O “Chelsea” é o maior CI da TV e nele estão 
ligadas as memórias SDRAM e FLASH; 
 
Microcontrolador (“Micom”) – Nestes modelos o micom (CI SMD pequeno 
normalmente 44 pinos) troca informações com o “Chelsea” para que este 
último realize os controles da TV. Alguns comandos podem ser realizados 
pelo próprio micom dependendo do modelo da TV. 
 
Veja na figura 33 a placa principal com CIs “Arsenal” e “Chelsea” em lugar de 
um único DSP: 
 
 
 
3 – CIs principais de um televisor LG 
 
Veja na figura 34 alguns CIs da placa de um televisor LG de 42 polegadas: 
 
Os televisores LG usam um CI chamado “URSA” como interface entre as 
saídas LVDS do CI DSP e a placa T-CON do display. Assim os sinais chegam 
com maior velocidade de transferência para o display LCD. Estes modelos 
podem transferir até 240 quadros por segundo para o display. Devido à 
velocidade de transferência de dados do CI URSA ele aquece e desta forma 
possui um dissipador de calor em cima tal como o DSP. 
 
4 – Detalhes da placa T-CON 
Esta placa vai acoplada diretamente ao display LCD. No meio dela 
encontramos um CI SMD relativamente grande chamado drive do display . 
Os sinais da placa principal vêm através do conector LVDS e entram no drive 
do display. Este por sua vez distribui os sinais aos flat cables do display LCD 
para controlar os transistores mosfet TFT e finalmente reproduzir as imagens 
na tela. 
 
Na figura 35 observamos duas placas T-CON para televisores LED 
destacando os CIs drive. O tamanho da placa e do CI depende da velocidade 
máxima de transferência de quadros ao display LCD. Quanto maior a 
velocidade máxima, maior será a placa. 
 
 
 
Observe que há um fusível nesta placa e se ele abrir a TV fica com a tela 
branca sem imagem. 
 
XII. DEFEITOS RELACIONADOS COM A TELA LCD 
 
As telas LCD são muito frágeis e desta forma o televisor LCD deve ser 
manuseado com todo cuidado para não bater nenhum objeto e assim correr o 
risco de quebrar. Também ao colocar a TV com a tela na bancada esta deve 
ser forrada com alguma superfície macia para não correr o risco de riscar. 
Lembrando que o display LCD é o componente mais caro da TV e em alguns 
casos se aproxima do preço dela. 
 
Veja na figura 36 uma TV que caiu e quebrou o display LCD: 
 
 
 
Além deste a tela pode apresentar outros tipos de defeitos tais como riscos 
horizontais ou verticais de qualquer cor, manchas ou pontos de cor fixa (pixel 
morto ou “dead pixels”). 
 
Veja na figura 37 alguns exemplos de displays defeituosos: 
 
XIII . A FONTE DE ALIMENTAÇÃO (SMPS) 
 
Tal qual em qualquer equipamento eletrônico alimentado pela rede elétrica, a 
fonte tem como função transformar a tensão alternada (AC) da rede (110 ou 
 
 
220 V) em tensões contínuas (DC) necessárias à alimentação dos circuitos 
do televisor. 
 
O televisor LED possui duas fontes chaveadas: Uma para alimentar os 
circuitos e outra para alimentar o conversor LED para o backlight. Veja na 
figura 38 um esquema simplificado de uma fonte usada na alimentação de 
televisores LED. Normalmente as fontes e o conversor LED estão na mesma 
placa da TV. 
 
A tensão da rede é enviada à ponte retificadora DX1 via F1, F2, L1, C1, L2, 
C2 (estes quatro últimos formando o filtro de rede). VR1 é o varistor que limita 
os picos de tensão da rede protegendo a fonte junto com os fusíveis. TR1 é 
um termistor NTC de baixo valor que limita a tensão inicial da rede para as 
fontes chaveadas. 
 
Nos terminais dos capacitores de filtro C3 e C4 temos uma tensão DC entre 
150 e 300 V dependendo da rede (110 ou 220 V). Esta tensão é enviada aos 
dois CIs da fonte IC1 e IC2 através dos dois transformadores chopper T1 e 
T2. 
 
Dentro dos CIs há um mosfet chaveador e um circuito oscilador de PWM e 
controle. Os resistores R1 e R2 formam os circuitos de disparo enquanto D1, 
C5, D6 e C6 mantêm os CIs alimentados e as fontes oscilando. De T1 e D2 é 
obtida a tensão de 90 V para alimentar o conversor LED. Este transforma a 
 
 
tensão em 160 V para alimentar o backlight de LEDs. De T2 e D4 é obtida a 
tensão de 12 V e chaveada por Q1 e de D5 é obtida a tensão de 5 V 
chaveada por Q2 para alimentar a placa principal. Esta tensão de 5 V 
também vai direto para o circuito de stand by. 
 
O comando PS_ON vindo da placa principal atua nos transistores Q3 ao Q6 
ligando e desligando Q1 e Q2 e desta forma as alimentações da placa 
principal (TV ligada ou em stand by). 
 
Correção dos +B – Neste circuito simplificado temos IC3 e IC6 
amplificadores de erro que recebem uma amostra da tensão das saídas da 
fonte e controlam os fotoacopladores IC2 e IC5. 
 
Estes por sua vez enviam a amostra de tensão aos CIs da fonte IC1 e IC2 
alterando o sinal de PWM produzidos por eles e corrigindo os +B de acordo 
com a tensão da rede e o consumo da TV. O capacitor C7 separa os terras 
da fonte e do resto da TV. 
 
Veja na figura 39 o aspecto real da placa da fonte da TV de estudo separada 
por etapas pelas letras de “A” até “G” : 
 
 
 
A – Entrada de rede – Aqui localizamos os fusíveis, o varistor, as bobinas 
grandes e os capacitoresde poliéster formando o filtro de rede para permitir a 
entrada da tensão da rede na fonte e impedir a saída da freqüência da fonte 
chaveada; 
 
B – Ponte retificadora – Possui dissipador de calor e vem após o filtro de 
rede. Ao lado da ponte encontramos um resistor NTC que amortece o pico de 
tensão inicial da rede elétrica; 
 
C – Eletrolíticos de filtro principal – São dois ou três capacitores cujo valor 
não é tão alto, porém a tensão de trabalho é de 350 V ou mais. Servem para 
filtrar a tensão da ponte retificadora. São os maiores capacitores da placa, 
porém com o corpo longo e estreito para economia de espaço na fonte de 
alimentação. 
 
Observe a figura 40 o filtro de rede, a ponte retificadora e os filtros com mais 
detalhes: 
 
D – Fonte de tensão alta para o conversor LED – Aqui localizamos um CI 
oscilador e chaveador com dissipador, componentes associados, chopper, 
retificador e filtro da tensão alta. Também podemos observar o capacitor 
cerâmico que faz a separação dos terras e o fotoacoplador usado para a 
correção da fonte. 
 
 
 
Observe na figura 41 : 
 
E – Fonte de baixa tensão para alimentar os demais circuitos – O CI 
usado como oscilador chaveador desta fonte é do tipo comum e não possui o 
dissipador de calor. Aqui também há fotoacoplador para correção dos +B. 
 
Veja na figura 42 detalhes desta fonte: 
 
 
F – Saídas para alimentar os circuitos – Temos os diodos retificadores dos 
5 e 12 V num dissipador de calor, os mosfets chaveadores destas tensões e 
 
 
os vários eletrolíticos de filtro destas tensões ao lado do conector que vai à 
placa principal. 
 
Veja na figura 43 : 
 
G – Conversor LED – Circuito já detalhado na figura 14 . 
 
Devido à economia de espaço necessária nos televisores LED, a placa da 
fonte possui alguns cortes onde estão localizadas as peças maiores como: 
trafos chopper, ponte retificadora, capacitores de filtro, CI da fonte e as 
bobinas grandes que formam o filtro de rede. Figura 44 : 
 
 
 
 
 
Uma grande vantagem da placa da fonte dos televisores LED é que no 
conector de alimentação para a placa principal tem marcadas as tensões e 
funções de seus pinos como na figura 45 : 
 
 
 
 
O princípio básico das fontes para TVs de LED é o mesmo não importando a 
marca e o modelo. 
As diferenças entre elas estão na maior ou menor sofisticação dos circuitos. 
Pegando a placa de qualquer TV deste tipo você será capaz de identificar os 
componentes principais da fonte. 
Veja na figura 46 a fonte de alimentação de uma TV Samsung UN32C6000: 
 
 
 
Veja agora na figura 47 a placa da fonte da TV LG 42SL90QD. O conversor 
LED neste modelo está numa placa separada da fonte. Como esta TV trata-
se de um modelo de 42 polegadas a fonte possui um pouco mais de 
sofisticação, porém o princípio de funcionamento é o mesmo. 
 
 
 
 
 
XIV. ROTEIRO PARA CONSERTO DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO 
 
1 – A TV não liga e não acende o led stand-by do pa inel 
 
a) Meça as tensões de +B nos pinos do conector da f onte – Aí devemos 
encontrar 5 e 12 V quando a TV está na condição ligada e 0 V em standby. 
Uma destas tensões de 5 V alimenta diretamente o circuito de stand-by da 
placa principal. Portanto esta tensão não é chaveada. 
 
Veja na figura 48 abaixo: 
 
 
Na figura 49 vemos o teste da tensão de 5 V no conector da fonte: 
 
 
 
 
 
b) Não há as tensões de 5 e 12 V no conector da fon te – Verifique se há a 
tensão de 0 ou cerca de 1 V no terminal PS_ON. Esta tensão liga e desliga a 
TV e vem da placa principal. 
 
Veja na figura 50 o teste da tensão de 0 a cerca de 1 V no pino PS_ON 
(“power supply” on ou liga a fonte): 
 
 
 
c) Tem a tensão de 5 V (stand-by), mas não tem a te nsão PS_ON – Neste 
caso a falha é na placa principal da TV; 
 
d) Não tem nenhuma tensão no conector da fonte – Desligue este 
conector da placa principal e meça novamente. Se aparecer pelo menos a 
tensão de 5 V para o stand-by, a fonte está funcionando e o defeito é na 
placa principal (derrubando a fonte). Se mesmo assim não aparecer nenhuma 
tensão, a placa da fonte está mesmo com defeito. 
 
e) Se a fonte não funciona – Meça a tensão nos terminais dos eletrolíticos 
de filtro. Devemos encontrar entre 150 e 300 V dependendo da rede elétrica. 
Veja na figura 51 : 
 
 
 
f) Não há tensão no capacitor de filtro – Teste o cabo AC, os fusíveis de 
entrada, bobinas do filtro de rede, ponte retificadora, termistor NTC em série 
com a ponte (normalmente de 4,7 .) e as trilhas entre a entrada de força e os 
capacitores de filtro. Veja na figura 52 : 
 
Se o fusível (ou fusíveis) estiver (em) aberto (s) teste a frio o varistor: retire-o 
da placa e teste em X10 K. O ponteiro não deve mexer caso contrário o 
varistor está em curto. 
 
Se o varistor está bom, verifique se a ponte retificadora está em curto da 
seguinte forma: Com o multímetro em X1, coloque a ponta preta no terminal 
(+) da ponte e a vermelha em cada terminal AC. O ponteiro não deve mexer 
em nenhum. Se mexer retire a ponte e repita o teste fora do circuito. A seguir 
coloque a ponta vermelha no terminal (-) e a preta nos dois terminais AC 
alternadamente. O ponteiro também não mexe. 
 
 
 
Veja como é feito o teste na figura 53 : 
 
Se a ponte está normal e o fusível está queimado, pode haver um curto numa 
das fontes chaveadas (CI em curto, por exemplo). Na escala de X1 coloque a 
ponta vermelha no terminal (-) do eletrolítico de filtro principal e a preta no (+) 
do mesmo capacitor. 
 
Veja na figura 54 : 
 
Se o ponteiro mexer nesta medida, há algum componente em curto numa das 
fontes chaveadas. 
 
 
Muito provavelmente um dos CIs em curto e daí a causa da queima do 
fusível. 
 
g) Tem tensão de 150 a 300 V normais no capacitor d e filtro – Meça a 
tensão nos dois pinos de +B em cada CI da fonte. Cada CI tem um pino de 
+B de 150 V e outro de 12 a 20 V. 
 
Veja na figura 55 como medir estas tensões: 
 
Estas tensões devem ser medidas usando o terra da fonte (negativo dos 
eletrolíticos de filtro principal). O pino de +B de tensão mais baixa do CI é 
identificado como tendo um capacitor eletrolítico ligado entre ele e o terra. 
 
h) Não há tensão no pino de +B baixo num dos CIs da fonte – Teste o 
resistor de disparo ligado entre este pino e a linha de +B de 150 V. Se estiver 
bom, troque o CI. 
 
Veja na figura 56 os resistores de disparo dos CIs das fontes da TV de 
estudo: 
 
 
 
 
 
 
 
XV. FLUXOGRAMA PARA CONSERTO DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO 
(SMPS) 
 
FLUXOGRAMA 3 - TV NÃO LIGA E O LED DO PAINEL NÃO AC ENDE 
 
 
 
 
 
Se o televisor não sair da condição de stand by (led do painel sempre aceso), 
o defeito estará localizado na placa principal que será objeto de estudo do 
próximo capítulo. 
 
XVI. CIRCUITOS DA PLACA PRINCIPAL (SSB) 
 
Conforme já explicado a placa principal contém os circuitos encarregados de 
processar todos os sinais do televisor, seja do seletor ou das entradas 
auxiliares, e transformar em sinais compatíveis com o acionamento do display 
LCD e dos falantes no caso dos sinais de áudio. 
No capítulo XI temos a descrição dos circuitos da placa principal assim como 
a localização dos mesmos. 
 
 
 
Porém a título de estudo reproduzimos novamente o aspecto real da placa 
SSB na figura 58 : 
 
Observe na figura 59 a placa vista por baixo destacando os pontos para 
teste: 
 
 
 
1 – Esquema em bloco da placa principal 
 
Veja na figura 60 o esquema em blocos da placa principal de um televisor 
LED baseado num único CI DSP (processador de sinais digitais): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Leitura de esquema – circuitos da placa princip al 
Para este tópico usaremos o esquema elétrico do televisor Philips 
32PLF5604D chassi LC9.2LLA. 
a) Seletor varicap – O varicap possui uma saída de vídeo analógico (CVBS), 
uma de vídeo digital (com várias trilhas) e uma de som (SIF). 
Veja na figura 70 : 
 
 
 
No pino 8 do seletor sai o sinal de vídeo composto. Nos pinos 15 ao 18 sai o 
sinal devídeo digital. 
No pino 6 sai o áudio. Os pinos 3, 8, 9 e 10 chegam as tensões de 
alimentação (+B) do varicap. 
Todos os sinais são enviados ao CI DSP para processamento. Nos pinos 12 
e 13 chegam os comandos data (SDA) e clock (SCL) do CI DSP para a 
seleção e memorização dos canais. 
 
b) Entradas dos sinais no DSP – Os sinais analógicos e digitais entram em 
vários pinos do CI DSP. Porém aqui vai uma observação: Como o DSP é um 
CI muito grande, ele aparece em partes no esquema elétrico. E ao invés de 
pinos como 1, 2, 3, etc, ele possui esferas de solda indicadas como, por 
exemplo: AD6, AD6, AF7, etc. Veja na figura 71 os terminais do DSP onde 
entram os sinais do varicap: 
 
 
 
CVBS entra no terminal AD29, o áudio no AB27 e o vídeo digital nos pinos 
B30, A30, C30 e C29. 
c) Saídas LVDS – O DSP fornece os sinais já adequados ao display LCD 
pelos pinos de saída LVDS. Observe na figura 72 que diferenciamos pelas 
cores os pinos de saída para cada lado. Cada lado do CI alimenta um dos 
conectores do display. 
 
 
 
d) Circuito de áudio – Os sinais de áudio são completamente processados 
pelo CI DSP saindo deste já no formato analógico L e R e enviados para o CI 
de saída de áudio. Veja os pinos de saída de áudio do DSP na figura 73 : 
 
Os sinais de áudio já analógicos saem pelos terminais M29 e M30 do CI DSP. 
 
Veja na figura 74 o CI de saída de áudio do televisor estudado. 
 
 
 
Podemos observar os caminhos pintados correspondentes aos sinais de 
áudio que são enviados para o CI de áudio e deste para os conectores do 
falante. 
 
e) Circuito dos conectores HDMI – Conforme vimos os conectores HDMI 
são chaveados por um CI e após esta etapa o sinal selecionado vai ao DSP. 
 
Veja na figura 75 : 
 
No esquema vemos os sinais entrando nos pinos da esquerda e saindo nos 
pinos da direita. 
 
f) Circuito da porta USB – Veja na figura 76 o circuito da entrada USB da 
TV: 
 
 
 
Observe que há um CI chaveador do +B de 5 V para alimentar a porta USB. 
O sinal desta porta sai por duas trilhas e vai para dois pinos do CI DSP. 
 
g) Entradas de vídeo componentes – Veja na figura 77 as entradas de 
vídeo componentes. Daí os sinais entram direto no CI DSP tanto de imagem 
quanto de som. 
 
 
 
h) Memórias SDRAM – No esquema estes CI ficam próximos uns dos outros 
e observe na figura 78 como são iguais e ligados no DSP: 
 
i) Alimentação dos circuitos da placa principal – Nesta placa há diversos 
circuitos reguladores para providenciar as tensões de funcionamento dos 
circuitos. Alguns destes reguladores são chaveados do tipo “buck” que 
transformam uma tensão mais alta numa mais baixa. Outros reguladores são 
simplesmente CIs que recebem uma tensão maior na entrada e fornecem 
tensão menor na saída. 
 
Como a TV tem vários reguladores e eles usam o mesmo princípio, explicarei 
apenas um circuito neste Ebook a título de conhecimento. 
 
Conversor buck de 12 para 5 V – Veja um exemplo na figura 79 : 
 
 
 
O conversor é feito pelo CI 7117. Ele recebe 12 V em seus pinos 1 e 14. 
Dentro dele há um oscilador de modo que a tensão do pino 3 (transistor 
mosfet interno) alterna nível alto e baixo milhares de vezes por segundo. 
 
Quando o pino 3 aciona, carrega o capacitor 2158 com 5,5 V e armazena 
energia na bobina 5117. Quando o pino 3 corta, a energia da bobina mantém 
o capacitor carregado com 5,5 V. O diodo “Schottky” 6125 reduz a tensão de 
5,5 para 5 V para alimentar outra etapa da TV. O diodo “Schottky” 6123 
protege o mosfet interno ao pino 3 da tensão reversa gerada pela bobina 
quando este transistor pára de conduzir. 
 
Este mesmo CI é usado para reduzir a tensão para 3,3 V através do mosfet 
interno ao pino 12 localizado no lado direito do esquema. 
 
Conversor Booster de 12 para 34 V – Em algumas TVs o varicap tem um 
pino de alimentação de 34 V. Neste caso uma tensão de 12 V passa por um 
circuito reforçador para obtenção dos 34 V necessários ao varicap. No caso 
da TV que usamos para estudar o esquema elétrico, o próprio CI 7117 aciona 
o circuito booster o qual mostramos na figura 80 : 
 
 
 
Os pulsos do pino 3 de 7117 são enviados ao gate do mosfet 7101. Quando 
este conduz, a bobina 5102 armazena energia magnética. Quando o 
transistor corta, o +B de 12 V se soma com a energia da bobina, passa por 
6102 e resulta em 34 V filtrados por 2129. O diodo de baixo de 6102 protege 
o mosfet da tensão reversa de 5102 e 6101 protege contra o aumento dos 34 
V. 
Alimentação do CI DSP – Tal CI é alimentado por diversas tensões em 
muitos de seus terminais.As tensões vão desde 1 até 8 V. Veja na figura 81 
um circuito de alimentação do CI DSP: 
 
 
 
XVII . ROTEIRO PARA CONSERTO E DEFEITOS NA PLACA PRINCIPAL 
 
A placa principal embora seja mais rara de apresentar defeitos do que a da 
fonte, na grande maioria dos casos requer sua troca completa devido à 
dificuldade de se obter/trocar componentes. 
Porém neste capítulo abordarei os defeitos mais comuns e procedimentos de 
teste para esta placa do televisor. 
 
1 – TV não liga, mas a fonte está funcionando. Pode ou não acender o 
led do painel 
 
a) Conferir as tensões de stand by da placa princip al – Na parte de baixo 
da placa principal há dois pontos de teste indicados respectivamente por A 
3,3V e A 5V. Meça a tensão nestes dois pontos como indicado na figura 82 : 
 
 
 
b) Tem as tensões de 3,3 e 5 V normalmente mas a TV não liga – Neste 
caso o defeito está relacionado com o CI DSP e a solução é a troca da placa 
principal SSB. 
 
c) Não temos as tensões de 3,3 e 5 V – Neste caso devemos testar com 
tensões os CIs reguladores da placa principal. Tanto os CIs maiores 
(chaveados) formando os reguladores buck como já explicados quanto os CIs 
menores de três terminais, especialmente os reguladores de 3,3 e 5 V. No 
caso dos CIs de três terminais, alguns recebem tensão no pino da esquerda e 
fornecem no pino da direita. 
 
Outros recebem tensão no pino da direita e fornecem no pino central 
(carcaça). Veja na figura 83 o teste de um regulador de 3,3 para 1,8 V. 
Observe como a tensão entra no pino da direita e sai na carcaça. 
 
 
Veja na figura 84 o teste de um regulador de 5 V para 2,5 V. Neste a tensão 
entra no pino da esquerda e sai no da direita. O pino central vai ligado ao 
terra. 
 
 
 
2 – A tela acende, mas não tem imagem 
 
A primeira coisa a ser verificada é se tem imagem em alguma das entradas 
da TV ou se não tem imagem em nenhuma delas. Para isto ligue outros 
aparelhos nas várias entradas da TV. 
 
a) Não tem imagem em nenhuma entrada. Só tela acesa – O defeito pode 
estar: na placa principal (CI DSP), na placa T-CON ou no “flat cable” entre as 
duas placas. A primeira coisa a fazer é testar o micro fusível da placa T-CON. 
 
Veja na figura 85 a localização dele. 
 
A seguir verifique se a placa T-CON está alimentada – Há um CI regulador 
que alimenta esta placa. Verifique se há tensão nos pinos de entrada e saída 
dele. Este CI regulador fica na própria placa e recebe 3,3 V para regular em 
1,8 V. Observe na figura 86 : 
 
 
 
A seguir verifique o estado do “flat cable” – Veja se ele está bem 
encaixado, se não há sinal de ferrugem e se a tensão nas trilhas LVDS está 
em cerca de 1,2 V. 
 
Se o “flat cable” está bom e bem encaixado e a plac a T-CON está 
alimentada – Daí para descobrir se a falta de imagem é na placa principal ou 
na placa T-CON há necessidade de um osciloscópio de pelo menos 20 MHz 
para fazer o teste do sinal nas saídas LVDS conforme será visto no próximo 
capítulo 
 
Se houver sinal nas trilhas LVDS, o defeito é na placa T-CON e esta deverá 
ser trocada. Se não houver sinal nas trilhas LVDS o defeito é no CI DSP e 
antes de optar pela troca da placa principal SSB meça a tensão em todos os 
CIs reguladores desta placa. A falta de tensão de um dos reguladores pode 
ocasionar a perda da imagem em todas as funções. 
 
b) Não tem imagem apenas pelas entradas de antena e CATV – Neste 
caso devemos medir as tensões de alimentação doseletor varicap. Se 
estiverem boas, verificamos com o osciloscópio os sinais SDA, SCL, CVBS 
(vídeo analógico) e o vídeo digital. Se faltar o vídeo analógico, digital ou os 
dois, o seletor deve ser trocado. Se houverem todos estes sinais, o defeito é 
no CI DSP e a placa principal deve ser trocada. Veja na figura 87 os pontos 
de teste do varicap da TV de estudo vistos por baixo da placa principal: 
 
 
 
 
 
c) Não tem imagem pelas entradas HDMI – Usando o osciloscópio verifique 
se os sinais entram e saem do CI chaveador das entradas HDMI. Se 
entrarem e não saírem o defeito é no CI chaveador. Se saírem normalmente 
do chaveador o defeito é no CI DSP. 
 
Dica : Se apenas uma ou outra HDMI não funciona, o defeito é no CI 
chaveador. 
 
d) Não tem imagem pelas entradas de vídeo component es, vídeo 
composto ou DB15 – 
Verifique com o osciloscópio o caminho do sinal da entrada que não funciona 
até o CI DSP. Pode haver algum CI chaveador no caminho. Se o sinal chegar 
até o DSP é este CI que está defeituoso. 
 
e) A entrada USB não funciona – Verifique antes de tudo se um dos pinos 
da porta USB recebe +B de 5 V quando esta função é selecionada. Se houver 
esta alimentação normal, o defeito é no CI DSP. 
 
3 – A TV está sem som, porém a imagem está normal 
Tal como no caso da imagem no som devemos verificar se não tem som em 
nenhuma função em nenhum dos falantes ou somente em algumas funções 
ou num dos falantes. 
 
a) Não há som em nenhuma função e em nenhum falante – Neste caso se 
não for nenhuma configuração errada no menu do usuário ou de serviço, é 
defeito de falta de alimentação nos 
 
 
CIs de saída de áudio (há um para os falantes do painel e outro para o falante 
woofer), circuito de mute destes CIs ou no próprio CI DSP. Aqui é bem útil um 
osciloscópio para pesquisar os sinais digitais de áudio que saem do DSP e 
vão para as saídas de áudio. 
 
b) Em todas as funções não há som no woofer – Teste o falante a frio. Se 
ele está bom o defeito pode ser: configuração errada no menu, CI de saída do 
woofer com defeito, algum componente em volta, falta de +B ou no circuito de 
mute dele. 
 
c) Em todas as funções só sai som pelo woofer – Teste os falantes do 
painel. Se estiverem bons o defeito pode ser: configuração errada no menu, 
CI de saída dos tweeter do painel com defeito, algum componente em volta, 
falta de +B ou no circuito de mute dele. Nos ítens “b” e “c” o defeito ainda 
pode ser no CI DSP (mais raramente). Daí o osciloscópio é útil. 
 
d) Não tem som apenas na função TV (ar ou cabo) – Verifique se há sinal 
saindo do pino SIF do varicap com osciloscópio. Se não houver o defeito é no 
próprio varicap. Se houver este sinal e ele chegar até o CI DSP, a falha é no 
DSP e a placa deverá ser trocada. 
 
e) Não tem som em alguma das entradas de áudio – Devemos seguir o 
sinal desde o conector até chegar no CI DSP para ver onde ele desaparece. 
Se chegar até o DSP, este último está danificado e a placa deve ser trocada. 
Nunca se esquecendo de checar os menus. 
 
4 – A imagem fica travando ou congelando 
Se for em somente alguns canais digitais, o problema está apenas na 
recepção. Se algum canal digital não está bem sintonizado a imagem começa 
a congelar ou desaparece, exibindo a mensagem de falha de recepção 
daquele canal. 
 
Se o travamento for em todos os canais incluindo os analógicos o defeito está 
relacionado ao CI DSP ou às memórias SDRAM. Daí verifique o nível de 
aquecimento do CI DSP e memórias SDRAM. Seja em qual for o defeito, a 
solução é a troca da placa principal. 
 
5 – O controle remoto ou o teclado não funcionam 
Verifique se o receptor do CR está recebendo +B (no caso do controle não 
funcionar) e teste o teclado ou componentes associados (no caso do teclado 
não atuar). Se estiverem normais o defeito é no CI micom que recebe a 
informação do teclado e CR. 
 
Veja a placa do teclado e CR na figura 88 : 
 
 
 
XVII I. FLUXOGRAMAS DE TESTES PARA A PLACA PRINCIPAL 
 
FLUXOGRAMA 4 - TV NÃO LIGA, PORÉM A FONTE FUNCIONA 
 
 
 
 
 
FLUXOGRAMA 7 - SEM IMAGEM PELAS ENTRADAS HDMI 
 
 
 
XIX. TESTES NA FONTE E CONVERSOR LED COM OSCILOSCÓPIO 
 
Nestes dois próximos capítulos falarei a respeito do uso do osciloscópio no 
conserto de televisores LED. Conforme vimos no capítulo anterior, o 
osciloscópio é um instrumento que ajuda bastante no conserto dos televisores 
LED e LCD comum principalmente na placa principal onde são processados 
os sinais para o display e alto falantes. 
 
Porém se você ainda não possui esta ferramenta não se assuste. Boa parte 
dos consertos destas TVs pode ser feita sem osciloscópio. Porém em alguns 
casos ele se torna necessário. Se você possui uma assistência técnica que 
atende muitos televisores LCD e LED vale a pena investir nesta ferramenta, 
visto que o conserto destas TVs é bem lucrativo. Um osciloscópio de pelo 
menos 20 MHz já está excelente. 
 
 
 
1 – Forma de onda no gate do mosfet conversor DC-DC que fornece os 
160 V para o backlight de LEDs – 
 
Veja na figura 89 : 
 
2 – Forma de onda no gate do mosfet controle de bri lho do backlight – 
Observe na figura 90 a localização e a colocação da ponteira no gate do 
transistor citado: 
 
Na figura 91 observamos como a forma de onda no gate do controle de brilho 
varia de acordo com a intensidade da luz dos LEDs do backlight: 
 
 
 
3 – Forma de onda no pino P_DIM do conector da font e – Como explicado 
este pino recebe um comando da placa principal para controlar o brilho do 
backlight. Suas formas de onda são semelhantes àquelas no gate do mosfet 
controle de brilho. 
 
Veja na figura 92 : 
 
 
 
5 – Como testar os capacitores eletrolíticos de fil tro das linhas de +B – 
 
Medindo a tensão contínua com o osciloscópio podemos verificar não 
somente se os valores estão corretos como também se estas tensões estão 
perfeitamente contínuas, sem ondulações o que caracteriza capacitor de filtro 
defeituoso. 
Tensões de +B com ondulações (“ripple”) podem atrapalhar ou até impedir o 
funcionamento do televisor. Veja na figura 93 os pontos para testar os +B da 
fonte: 
 
E na figura 94 podemos observar a forma da tensão contínua em cada um 
dos pontos citados: 
 
 
 
Observe como as tensões contínuas devem se apresentar como uma reta 
perfeita. Se houver ondulações numa das linhas de +B, os eletrolíticos de 
filtro daquela linha devem ser trocados. O mesmo princípio vale para todas as 
linhas de +B do televisor incluindo a linha de 160 V que alimenta os LEDs do 
backlight. 
 
XX. TESTES NA PLACA PRINCIPAL (SSB) COM OSCILOSCÓPIO 
 
Aqui os testes são basicamente seguir os sinais de áudio e vídeo analógicos 
e digitais das entradas (incluindo o seletor varicap) até o CI DSP e deste para 
as saídas LVDS (para a placa TCON do display LCD), para os CIs de saída 
de áudio e para as demais saídas que a TV tiver. 
 
1 – Forma de onda na saída analógica de vídeo (CVBS ) do varicap – Veja 
na figura 95 : 
 
Observe como neste exemplo usamos o sinal de um canal transmitindo sinal 
analógico. Veja como o formato do sinal CVBS varia de acordo com a cena. 
Na média ele fica em cerca de 1 Vpp. 
 
2 – Forma de onda nos pinos de saída de vídeo digit al do varicap – 
Veja na figura 96 como em todos os terminais de saída do vídeo digital o 
sinal tem o mesmo formato, ou seja, uma onda quadrada com cerca de 3,3 
Vpp. O miolo do sinal fica variando de acordo com a cena. Lembrando que só 
haverá sinal nestas saídas se sintonizarmos um canal com transmissão 
digital. 
 
 
 
3 – Forma de onda no conector LVDS – Veja na figura 97 o tipo de sinal 
que devemos encontrar nas trilhas LVDS que ligam à placa T-CON do 
display. 
 
4 – Mais algumas formas de onda – No manual de serviço dos televisores 
LED aparecem algumas formas de ondas, porém elas são medidas usando-
se um padrão de barras aplicado na entrada da TV que se quer testar. Vamos 
ver alguns exemplos: 
 
Entradas do conector HDMI – Veja na figura 98 as formas de onda dos 
sinais RX Data eRX Clock de um dos conectores HDMI. Devemos encontrar 
também estes sinais nas saídas do CI chaveador das entradas HDMI para 
comprovar seu funcionamento. 
 
 
 
Entradas dos conectores vídeo componentes – Veja na figura 99 os 
sinais correspondentes às entradas do sinal do vermelho (Pr) e azul (Pb). O 
padrão de entrada é um sinal correspondente ao padrão de barras. Se for de 
algum outro aparelho como um DVD reproduzindo um filme, por exemplo, 
teremos um sinal parecido com o da figura 95 . 
 
Pinos de saída de áudio digital (data e clock) do C I DSP ao CI de saída 
de áudio – Na figura 100 vemos o sinal de data (parte de baixo rosa) e clock 
(parte de cima amarelo) do áudio digital entre o CI DSP e o saída de áudio. 
Lembrando que o CI de saída de áudio além de amplificar o sinal para os 
falantes deve converter de digital para analógico os sinais recebidos do CI 
DSP. 
 
 
 
Figura 100 – Sinais de áudio digital. 
 
Observações finais 
 
1 – Como pudemos observar ao longo desta obra, os televisores LED são 
relativamente fáceis de diagnosticar (testar), porém ainda há certa dificuldade 
para obtenção de peças e por isto boa parte dos consertos se resume a troca 
de placas ou display. 
Mas já há uma razoável disponibilidade de placas no mercado para 
substituição e a tendência é ir melhorando com o tempo; 
 
2 – Para limpar a tela destas TVs use um pano bem macio que não solte 
pêlos de preferência seco ou em caso de sujeira impregnada, use um pouco 
de álcool para umedecer o pano; 
 
3 – Cuidado com o manuseio da placa principal. Procure pegá-la de lado pra 
não haver o risco de queimar nenhum componente com a eletricidade 
estática do corpo; 
 
4 – Para trabalhar com estas TVs é necessário um multímetro analógico (com 
escalas de X1 e X10K) ou digital de qualquer tipo, uma chave “philips” de 
3/16 x 4 ou 6 e um recipiente com divisões ou vários saquinhos plásticos para 
guardar os parafusos (que são muitos) separados evitando assim confusão 
na hora de montar a TV novamente. 
 
Também é bastante útil ter um osciloscópio de pelo menos 20 MHz para 
determinados testes conforme abordamos num dos capítulos desta obra. As 
demais ferramentas são as corriqueiras numa assistência técnica. 
 
5 – Alguns fabricantes de TVs LED fornecem manuais de serviço completos 
(com esquema elétrico exceto a parte da fonte) e outros manuais sem o 
esquema elétrico. Isto vai depender da marca e modelo da TV. Porém a 
maioria dos testes você consegue fazer sem o esquema. 
 
Chegamos ao final deste trabalho esperando que ele consiga tirar várias de 
suas dúvidas sobre TVs LED, tanto com relação ao funcionamento quanto 
aos testes e consertos. Tomara que a partir dele você se torne apto a realizar 
reparos nestes novos televisores que a cada dia se tornam mais populares no 
mercado de eletroeletrônicos. 
 
http://edtecsoft.com http://edtecsoft.com/blog

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