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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
 ESCOLA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DE MAMA: MASTECTOMIA x 
QUALIDADE DE VIDA 
 
 
JOSIANE CAROLINE CÂNDIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2011 
JOSIANE CAROLINE CÂNDIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÂNCER DE MAMA: MASTECTOMIA x 
QUALIDADE DE VIDA 
 
 
Monografia apresentado ao 
Curso de Especialização em 
Enfermagem Hospitalar do 
Departamento de Enfermagem 
Básica da Escola de 
Enfermagem da UFMG. 
Área de concentração: 
Oncologia. 
Orientadora: Profª. Silma Maria 
Cunha P. Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
 Belo Horizonte 
2011 
RESUMO 
 
De todos os tipos de neoplasias, exceto o câncer de pele não-melanoma, o 
câncer de mama é o mais incidente nas mulheres no mundo (cerca de um 
milhão de casos novos estimados por ano). Hoje o maior desafio do INCA é 
ampliar as ações de promoção da saúde, prevenção e diagnóstico precoce 
para reduzir os índices de incidência e mortalidade do câncer, além de 
propiciar qualidade de vida ao paciente. Neste sentido o presente estudo tem 
como objetivo geral: analisar a interferência da mastectomia na qualidade de 
vida dos pacientes. Trata-se de uma revisão integrativa, visto que ela permite 
sumarizar as pesquisas já concluídas e obter conclusões a partir de um tema 
de interesse. Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento com o 
objetivo de facilitar o processo de coleta e análise dos dados. Podemos 
analisar que a maioria das publicações foram feitas por Médicos e Doutores, 
publicações feitas por enfermeiros estão escassas, esta cada vez menor o 
numero de publicações feitas pelos profissionais na área da Enfermagem, 
sendo assim preciso um incentivo para que essa classe se desempenhe mais 
para obter um índice significativo em suas publicações e mais conhecimento 
cientifico; podemos analisar que a maior parte dos delineamentos são estudos 
primários/qualitativos com nível de evidência fraco, onde o pesquisador busca 
a resposta do problema de estudo nos sujeitos da pesquisa; podemos observar 
uma concordância entre os autores das publicações, onde os autores 
concordam que a mastectomia leva à uma imagem corporal afetada na mulher 
e também uma discordância entre eles onde alguns citam que a mastectomia 
causa angustia, aflição, estresse, depressão, seqüelas psicossociais, que leva 
a uma série de fatores, onde um desencadeia outros sintomas. Diante do que 
foi visto e analisado, pode-se concluir que a mulher diante do câncer de mama 
esta susceptível a varias mudanças em sua vida tanto social quanto pessoal e 
através deste estudo podemos ver que os profissionais da área de saúde, 
principalmente os Enfermeiros que estão sempre acompanhando a paciente, 
devem estar preparados para atender essas pacientes em uma forma holística 
atendendo a todas as suas necessidades, a fim de promover a esta paciente 
um atendimento humanizado. 
 
ABSTRACT 
 
Of all types of cancer except skin cancer, melanoma, breast cancer is more 
common in women worldwide (roughly one million new cases estimated each 
year). Today the greatest challenge of INCA is to expand the actions of health 
promotion, prevention and early diagnosis to reduce rates of cancer incidence 
and mortality, as well as providing quality of life for patients. In this sense the 
present study has the general objective: to analyze the interference of 
mastectomy on quality of life of patients. It is an integrative review, since it 
allows to summarize the research already completed, and draw conclusions 
from a topic of interest. To collect data an instrument was developed in order to 
facilitate the process of collecting and analyzing data. We consider that most 
publications were made by doctors and teachers, publications made by nurses 
are scarce in this increasingly smaller number of publications made by 
professionals in the nursing area, so have an incentive for this class is to play 
more obtain a meaningful content in their publications and more scientific 
knowledge, we can consider that most of the designs are primary studies / 
qualitative level of evidence, weak, where the researcher seeks to answer the 
problem of study in the research subjects, we can observe an agreement 
among the authors of the publications where the authors agree that mastectomy 
leads to an affected body image in women and also a disagreement between 
them where some cite that mastectomy causes anguish, grief, stress, 
depression, psychosocial sequelae, which leads to a series of factors, with a 
trigger other symptoms. Given what was seen and analyzed, it can be 
concluded that women face breast cancer is susceptible to various changes in 
your life both socially and personally and through this study we see that the 
health professionals, especially nurses who are constantly monitoring the 
patient must be prepared to treat these patients in a holistic manner to meet all 
your needs in order to promote this humane patient care. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................6 
 
2 OBJETIVO......................................................................................................10 
 
3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA.................................................................12 
3.1 Câncer de mama.........................................................................................13 
3.2 Tratamento...................................................................................................14 
3.3 Qualidade de vida e o papel da Enfermagem..............................................17 
 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................20 
 
4.1 Referencial teórico-metodológico................................................................21 
 
4.2 Método e etapas..........................................................................................22 
 
4.3 População e amostra...................................................................................22 
 
4.4 Critérios de inclusão....................................................................................23 
 
4.5 Variáveis de estudo.....................................................................................23 
 
4.6 Instrumento de coleta de dados...................................................................24 
 
4.7 Análise dos dados........................................................................................24 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................25 
 
6 CONCLUSÕES...............................................................................................35 
 
REFERÊNCIAS.................................................................................................37 
 
APÊNDICE.........................................................................................................44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
______________________________________________________ 
No final do ano de 2005, a história do controle do câncer no Brasil 
ganhava um marco com a publicação da Política Nacional de Atenção 
Oncológica. Assumia-se, por meio de portaria, que a doença é um problema de 
saúde pública, o que implicava o envolvimento de toda a sociedade em ações 
nesse campo (INCA, 2010). 
A mobilização social passou a ser mais do que necessária: para o 
Instituto Nacional de Câncer (INCA), tornou-se imprescindível. Várias ações de 
comunicação começaram a ser desenvolvidas. Para conquistar a mobilização 
de forma efetiva, era preciso ampliar o debate sobre o controle da doença, 
alcançando novos espaços, adicionando outros discursos e enfatizando temas 
de menor destaque (INCA, 2010). 
O câncer corresponde a um conjunto de mais de cem doençasque têm 
em comum o crescimento desordenado e a invasão de tecidos e órgãos, 
podendo se espalhar e produzir metástases em diversas regiões do corpo. O 
tratamento tem como principais objetivos prevenir, curar, prolongar e melhorar 
a qualidade de vida do portador (DA SILVA et al., 2009). 
No Brasil, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer apontam que 
até o final de 2008 deverão ocorrer mais de 470 mil novos casos de câncer. 
Esse número é maior do que o de pessoas infectadas pelo vírus da Aids nos 
últimos 25 anos, por exemplo (CASTRO, 2009). 
O câncer é uma das causas de aumentada mortalidade e morbidade no 
mundo, com mais de dez milhões de casos novos e mais de seis milhões de 
mortes por ano (TRUFELLI, et al., 2008). 
De todos os tipos de neoplasias, exceto o câncer de pele não-
melanoma, o câncer de mama é o mais incidente nas mulheres no mundo 
(cerca de um milhão de casos novos estimados por ano). No Brasil, o câncer 
de mama é o mais prevalente no sexo feminino, entre 40 e 69 anos, sendo a 
maior causa de morte por câncer entre as mulheres (TRUFELLI et al., 2008). 
Hoje o maior desafio do INCA é ampliar as ações de promoção da 
saúde, prevenção e diagnóstico precoce para reduzir os índices de incidência e 
mortalidade do câncer, além de temar qualidade de vida ao paciente acometido 
pela doença (CASTRO, 2009). 
O câncer como doença crônico-degenerativa pode impor aos pacientes 
e familiares um grande desafio na adaptação a essa nova condição, pois o 
prognóstico da doença e a terapêutica a ser escolhida representam uma 
ameaça à saúde e à integridade do corpo (COSTA; LEITE, 2009). 
A vivência do diagnóstico de câncer de mama confronta a mulher com 
uma série de eventos estressores, compatíveis com o enfrentamento de uma 
doença que ameaça sua integridade física e que exige cuidados intensivos. 
Além disso, tem repercussões emocionais, familiares, laborais e na vida de 
relações decorrentes de um tratamento longo, invasivo e potencialmente 
turbulento (DA SILVA; DOS SANTOS, 2008). 
Pesquisas sobre a qualidade de vida das mulheres em tratamento do 
câncer de mama evidenciam que as mudanças no trabalho, lazer, relações 
familiares e sociais são originadas principalmente por aspectos psicológicos 
que por limitações físicas (ELSNER; TRENTIN; HORN, 2009). 
O impacto sobre o bem-estar no primeiro ano de tratamento é 
acentuado, colocando à prova a capacidade adaptativa da paciente que, 
repentinamente vê a linha de sua existência interceptada pela imersão em uma 
dimensão da realidade até então completamente desconhecida; isto é, o 
mundo inóspito do hospital; das consultas; dos exames e procedimentos 
invasivos; do afastamento das atividades cotidianas e os prejuízos no convívio 
familiar. Outra dimensão é a incerteza quanto ao futuro e o medo do contato 
com a própria finitude (DA SILVA; DOS SANTOS, 2008). 
O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, em 
razão de sua alta freqüência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, os 
quais afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Muitos 
pacientes acabam experimentando mudanças de status no seu emprego, nas 
relações sociais, na sua capacidade física e no seu papel dentro da família 
(ELSNER; TRENTIN; HORN, 2009). 
Diante do exposto, questiona-se qual a interferência do tratamento do 
Câncer de Mama na qualidade de vida do paciente? Espera-se que a resposta 
a esse questionamento, por meio de uma revisão bibliográfica, contribua para a 
formação do enfermeiro facilitando sua compreensão acerca desse processo 
para uma melhor abordagem desse problema na prática assistencial. 
A partir dessa visão, entende-se que a enfermagem pode contribuir para 
a prevenção e a promoção da saúde, prestando um cuidado de forma holística. 
Sendo o câncer um problema de saúde pública no Brasil é necessária a 
atenção por parte dos profissionais de saúde, em especial da enfermagem, que 
podem contribuir para o controle da doença por meio de ações de promoção de 
saúde, prevenção e detecção precoce, que são realizadas nos serviços (DA 
SILVA et al., 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVO 
______________________________________________________ 
O objetivo dessa revisão é analisar a interferência da mastectomia na 
qualidade de vida dos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 
______________________________________________________ 
3.1 Câncer de mama 
 
O câncer de mama é hoje doença freqüente entre as mulheres de todo o 
mundo, em especial as ocidentais. A cada ano, representa cerca de 22% dos 
novos casos de câncer entre as mulheres. Apesar dos recentes avanços no 
conhecimento da tumorogênese, prevenção, rastreamento, diagnóstico e 
tratamento do Câncer de mama, restam ainda lacunas (COUTO, 2007). 
O câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres; cerca de 10% 
das mulheres nos países industrializados sofrem desta doença (DIAN et al., 
2007). 
Estudos realizados no Brasil há mais de dez anos evidenciavam que 
entre 60 e 70% dos casos de câncer de mama eram detectados em estádios 
avançados. Mais recentemente, alguns estudos mostraram uma tendência ao 
aumento do número de casos iniciais ao diagnóstico, esse é um achado 
importante, mas são orivindos de estudos envolvendo poucos pacientes ou de 
bases de dados de registros hospitalares (MARTINS et al., 2009). 
Os fatores de risco associados ao câncer de mama são: história familiar 
dessa doença; nuliparidade; idade tardia ao nascimento do primeiro filho; a 
menarca precoce; menopausa tardia e história pessoal de atipia celular 
(ASHIKARI et al., 2008). 
Apesar de estar bem estabelecido que o diagnóstico precoce e o 
tratamento adequado interferem nas taxas de mortalidade e na prevalência da 
neoplasia, poucos são os dados disponíveis quanto ao tamanho do tumor no 
momento do diagnóstico do câncer de mama no Brasil, trata-se de uma 
informação elementar e que não se tem acesso (MARTINS et al., 2009). 
A despeito do diagnóstico precoce e dos avanços no tratamento do 
câncer de mama, a morbidade e a mortalidade associadas a esta doença 
permanecem elevadas. A prevenção primária, portanto, parece oferecer as 
melhores chances de impacto favorável sobre esta neoplasia; a mesma está 
embasada na quimioprevenção, estilo de vida e nas cirurgias de redução de 
risco (mastectomias, adenectomias e ooforectomias bilaterais) (DE OLIVEIRA; 
ALDRIGHI; RINALDI, 2006). 
Atualmente, a detecção precoce do nódulo mamário ainda é muito 
significativa para a obtenção de tratamento e prognóstico satisfatórios. A 
prática do autoexame é fundamental para a detecção, sendo de fácil 
compreensão e acessível à mulher. Esse exame mostra-se muitas vezes, como 
uma forte arma contra a doença, impedindo a mutilação das mamas por meio 
da mastectomia e até mesmo a morte da paciente (DA SILVA et al., 2010). 
As ações direcionadas para detecção precoce nas mulheres de alto risco 
são: a vigilância rigorosa por meio de exame clínico das mamas semestral ou 
anual, e a mamografia anual (ASHIKARI et al., 2008). 
 
 
3.2 Tratamento 
 
A maioria das mulheres submetidas ao tratamento de câncer de mama é 
submetida à cirurgia. Para estágios iniciais de câncer de mama, vários estudos 
têm demonstrado sobrevida equivalente entre mastectomia conservadora e 
radical (WALJEE et al., 2007). 
O diagnóstico e o tratamento do câncer de mama pode ter um profundo 
impacto na imagem corporal, especialmente porque a mama é um símbolo da 
feminilidade e da sexualidade. O tratamento de câncer de mama pode afetar 
negativamente a imagem corporal. Isso leva à adaptação de abordagens de 
preservaçãoda mama a fim de manter a integridade do corpo e da satisfação 
com aparência (BAXTER et al., 2006). 
O câncer de mama deve ser abordado por uma equipe multidisciplinar 
visando ao tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas 
disponíveis, atualmente, são: a cirúrgica e a radioterápia para o tratamento 
loco-regional; e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento 
sistêmico (DA SILVA et al., 2010). 
A cirurgia para o câncer de mama requer a excisão de qualquer tumor 
invasivo ate o alcance de margens negativas. Logo o tumor deve ser retirado 
"em bloco", com alguns centímetros de tecido normal. No final do século XIX, 
William Halsted desenvolveu a técnica de mastectomia radical que 
revolucionou a mastologia. Por volta dos anos 1870, somente 4% das mulheres 
sobreviviam três anos após uma cirurgia de câncer de mama. Com a técnica de 
Halsted, na qual a mama inteira era retirada, além de músculos da parede 
torácica e dos linfonodos axilares (Halsted, 1898). Assim, o número de 
mulheres que sobreviviam três anos sem metástases passou para 46,5% 
(CANTINELLI et al., 2006). 
A mastectomia é um procedimento cirúrgico, cuja finalidade é erradicar a 
presença local do câncer. A cirurgia é uma das formas de tratamento mais 
temidas pela mulher, levando a sentimentos de tristeza, vergonha e depressão 
(DA SILVA et al., 2010). 
As mulheres submetidas à retirada cirúrgica de linfonodos axilares para 
o tratamento do câncer de mama estão sujeitas a complicações, entre elas, o 
linfedema de braço, definido como uma condição crônica, na qual existe 
acúmulo excessivo de líquido, com alta concentração proteica no interstício e 
de tratamento e reversibilidade difíceis e complexos (MEIRELLES; MAMEDE; 
SOUZA e PANOBIANCO, 2006). 
A alteração básica para a formação do linfedema deve-se à falência do 
sistema linfático. O aumento anormal da concentração de proteínas no 
interstício, resulta em um edema de alta concentração protéica (MEIRELLES; 
MAMEDE; SOUZA e PANOBIANCO, 2006). 
A principal causa do linfedema pós-cirurgia mamária para o tratamento 
do câncer de mama é a retirada dos linfonodos axilares; alguns fatores como a 
radioterapia, as complicações pós-operatórias, a infecção, a linfangite, o nível 
da radicalidade da técnica cirúrgica e outros são relatados na literatura como 
fatores desencadeantes ou agravantes do linfedema, o que indica sua natureza 
multifatorial (MEIRELLES; MAMEDE; SOUZA e PANOBIANCO, 2006). 
Protocolos fisioterapêuticos para o tratamento do linfedema, que incluem 
drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, exercícios, 
orientações ao autocuidado e à automassagem e uso de braçadeira elástica, 
divididos em uma fase intensiva e outra de manutenção do tratamento, 
mostram que a fase intensiva de tratamento é eficiente para reduzir 
significativamente o linfedema dessas mulheres, e que esta redução se dá, 
principalmente, na primeira semana de tratamento, sendo que após a terceira 
semana, a redução ocorre de maneira pouco significativa (MEIRELLES; 
MAMEDE; SOUZA e PANOBIANCO, 2006). 
A quimioterapia adjuvante vem sendo a opção de escolha no tratamento 
em alguns casos de câncer de mama e câncer de intestino, diminuindo a 
chance de recidiva e aumentando a sobrevida dos pacientes (MACHADO; 
SAWADA, 2008). 
 Os principais efeitos colaterais ou toxicidades do tratamento 
quimioterápico são hematológicos, gastrointestinais, cardiotoxicidade, 
hepatotoxicidade, toxicidade pulmonar, neurotoxicidade, disfunção reprodutiva, 
toxicidade vesical e renal, alterações metabólicas, toxicidade dermatológicas e 
reações alérgicas e anafilaxia (MACHADO; SAWADA, 2008). 
A radioterapia é um tratamento localizado, que usa radiação ionizante, 
produzida por aparelhos ou emitida por radioisótopos naturais. É, na sua 
grande maioria, feita em regime ambulatorial. A dose total é fracionada em 
aplicações diárias por um período variável de até dois meses (LORENCETTI; 
SIMONETTI, 2005). 
Sua indicação no tratamento do câncer ocorre em três circunstâncias: 
não há outro tratamento curativo; a terapia alternativa é considerada tóxica ou 
como função paliativa em casos avançados. Tem como finalidade a interrupção 
do crescimento e reprodução de células cancerosas e normais. Como as 
células malignas crescem rapidamente, muitas delas estarão se dividindo e 
serão mais susceptíveis à radioterapia do que as células normais 
(LORENCETTI; SIMONETTI, 2005). 
Os pacientes tratados com a radioterapia podem experimentar diversos 
efeitos colaterais como dor, fadiga, alterações cutâneas, perda da auto-estima 
e confiança, mudanças na mobilidade e sensação no lado afetado, choque 
emocional, confusão, ansiedade, angústia, medo, sentimentos de isolamento e 
mudanças na rotina. O papel da enfermagem, portanto, é ajudar os pacientes 
não só a lidar com os efeitos colaterais como também com problemas 
emocionais durante a radioterapia (LORENCETTI; SIMONETTI, 2005). 
A hormonioterapia adjuvante com Tamoxifeno 20 mg/dia por 5 anos 
deve ser empregada em todas as pacientes com receptor hormonal positivo, 
sendo o benefício observado nas pacientes na pré ou pós-menopausa, com ou 
sem utilização de quimioterapia (BARROS; BARBOSA; GEBRIM, 2001). 
Tanto o tamoxifeno como os inibidores da aromatase estão sendo 
indicados no tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama. Apesar 
de apresentarem perfil de tolerabilidade melhor que o da quimioterapia, podem 
apresentar efeitos adversos que não devem ser desconsiderados (CONDE et 
al., 2006). 
O aumento no risco de câncer de endométrio, eventos tromboembólicos, 
toxicidade ocular e ondas de calor nas usuárias de tamoxifeno, e a 
intensificação da mialgia, artralgia e diminuição da massa óssea, para as 
usuárias dos inibidores da aromatase, são alguns desses efeitos (CONDE et 
al., 2006). 
Os inibidores da aromatase representam outra classe de fármacos 
indicados no tratamento hormonal da neoplasia de mama. Têm mostrado bons 
resultados em termos de sobrevida livre de doença e de incidência de câncer 
na mama contralateral (CONDE et al., 2006). 
 
 
3.3 Qualidade de vida e o papel da Enfermagem 
 
A palavra câncer carrega um estigma muito forte, pois, em geral as 
pessoas logo o associam com a morte. No caso das mulheres, o câncer de 
mama ainda é mais temido pelo fato de acometer uma parte valorizada do 
corpo dessas mulheres e em muitas culturas desempenham uma função 
significativa para sua sexualidade e identidade (DA SILVA et al., 2010). 
A mama é a metonímia do feminino, e, dentro de uma espiral de 
complexidade, o seu acometimento expõe as pacientes a uma série de 
questões: o seu posicionamento como mulher, atraente e feminina, ou a mãe 
que amamenta (CANTINELLI et al., 2006). 
A mulher acometida do câncer de mama vivencia, em sua trajetória, 
inúmeras situações. Essas, em geral, referem-se a sua integridade 
biopsicossocial, a incerteza do sucesso do tratamento, a possibilidade da 
recorrência e a morte. Aceitar a sua nova condição e adaptar-se à nova 
imagem de seu corpo exige um esforço muito grande para o qual não estão 
preparadas (DA SILVA et al., 2010). 
Dos pacientes que se submetem mastectomia, poucas mulheres são 
submetidas a reconstrução mamária. Na Austrália, as taxas de reconstrução de 
mama variam de 6 a 8% após a mastectomia. A conservação da mama está 
associada com melhora na qualidade de vida em relação à mastectomia 
(NANO et al., 2005). 
A perda da mama é um acontecimento traumático na vida de uma 
mulher e que o efeito benéfico de reconstrução da mama em seu psicossocial, 
sexual e bem-estar tem sido notável (DIAN et al., 2007). 
Os benefícios psicossociais da reconstrução mamária na gestão de 
câncer de mama têm sido amplamente aceita por alguns, mas outros debate os 
benefícios da reconstrução em termos de melhoria da qualidade de vida e 
imagem corporal após a mastectomia (NANOet al., 2005). 
Reações de ajustamento ou mesmo depressão e ansiedade têm forte 
impacto sobre a sexualidade. A questão também pode ser muito significativa no 
contexto de casais que ainda não tiveram prole e ainda estão em idade 
reprodutiva. O medo de abandono também é um fator significativo, a partir do 
pensamento de que essas mulheres podem estar privando seus parceiros de 
atividade sexual. A autora enfatiza que mesmo mulheres mais velhas podem 
sentir o impacto sobre a sua sexualidade (CANTINELLI et al., 2006). 
A mastectomia ainda é um dos tratamentos a que a maioria das 
mulheres com câncer é submetida. É uma intervenção temida e que, por fazer 
parte do tratamento, interfere no estado físico, emocional e social, resultando 
na mutilação de uma região do corpo que desperta libido e desejo sexual (DA 
SILVA et al., 2010). 
A assistência de enfermagem ao cliente com câncer é repleta de 
desafios cotidianos, visto que, como mencionamos anteriormente, a própria 
palavra câncer é carregada de significados e, para muitos, é sinônimo de dor e 
morte (DA SILVA et al., 2010). 
Desta forma, é necessário que os profissionais de enfermagem revejam 
os conceitos, mitos e tabus acerca dos cuidados prestados a mulheres com 
câncer de mama. Assim sendo, ressaltamos a importância de conhecer as 
representações sociais que as mulheres mastectomizadas têm sobre a mama, 
uma vez que possibilitará a reformulação de preconcepções e a elaboração de 
novos conceitos sobre esse agravo (DA SILVA et al., 2010). 
Portanto, o apoio, o carinho, a atenção e o suporte emocional são 
essenciais para o cuidado às mulheres mastectomizadas, considerando que 
proporcionam um melhor enfrentamento da doença e superação desses 
momentos difíceis de sua vivência. Ressalte-se que muito ainda precisa ser 
feito para melhorar a qualidade de vida das mulheres mastectomizadas, a fim 
de que possam conviver com as alterações corporais resultantes da doença e 
de seus tratamentos (DA SILVA et al., 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
______________________________________________________ 
4.1 Referencial teórico-metodológico 
 
A Medicina Baseada em Evidências, ou baseada em informações 
científicas de boa qualidade, é um movimento criado na década de 1990, 
derivado da epidemiologia clínica, com o objetivo de organizar as informações 
mais relevantes, buscando condutas em saúde mais eficientes, isto é, com 
melhor resposta ao paciente, mais seguras e com custo adequado às 
circunstâncias. Na verdade, trata-se não apenas de um privilégio da Medicina, 
mas de todas as áreas de atenção à saúde (BORK, 2005). 
A prática baseada em evidências é uma metodologia da prática clínica 
difundida entre os profissionais de saúde. Consiste na utilização de evidências 
científicas, produzidas por estudos desenvolvidos com rigor metodológico, para 
tomada de decisões sobre as melhores condutas frente a cada caso. A 
formação de uma evidência científica segue alguns passos: formulação de uma 
questão clínica, busca de evidências, avaliação crítica da evidência encontrada 
e tomada de decisão com base nessa evidência (PEDROLO et al., 2009). 
Por definição, a Prática Baseada em Evidências compreende "o uso 
consciente, explicito e judicioso da melhor evidência atual para a tomada de 
decisão sobre o cuidar individual do paciente". Compreende um processo 
integralizador da competência clínica individual com os achados clínicos 
gerados pelas pesquisas sistemáticas existentes e nos princípios da 
epidemiologia clínica (DOMENICO; IDE, 2003). 
Considerando-se que as pesquisas são desenhadas para responderem 
basicamente a uma questão clínica específica, cabe ao profissional de saúde 
correlacionar os tipos de perguntas e os tipos de estudos. Assim sendo, busca-
se pelo melhor delineamento de pesquisa que responde a determinado tipo de 
questão (BORK, 2005). 
 
 
 
 
 
 
4.2 Métodos e etapas 
 
Para realizar este estudo optou-se pelo método de revisão integrativa, 
visto que ele permite sumarizar as pesquisas já concluídas e obter conclusões 
a partir de um tema de interesse. 
A revisão integrativa é um método de pesquisa que permite a busca, a 
avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis do tema investigado, 
sendo o seu produto final o estado atual do conhecimento do tema investigado, 
a implementação de intervenções efetivas na assistência à saúde e a redução 
de custos, bem como a identificação de lacunas que direcionam para o 
desenvolvimento de futuras pesquisas (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). 
Para a elaboração da revisão integrativa, no primeiro momento o revisor 
determina o objetivo específico, formula os questionamentos a serem 
respondidos ou hipóteses a serem testadas, então realiza a busca para 
identificar e coletar o máximo de pesquisas primárias relevantes dentro dos 
critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos (MENDES; 
SILVEIRA; GALVÃO, 2008). 
 De acordo com Roman e Friedlander (1998), a revisão integrativa de 
pesquisa ou a pesquisa integrativa, como alguns autores preferem denominá-
la, possibilita ao interessado reconhecer os profissionais que mais investigam 
um assunto, suas áreas de atuação e suas contribuições mais relevantes; 
permite separar o achado científico de opiniões e idéias; permite descrever o 
conhecimento no seu estado atual; e promove o impacto da pesquisa sobre a 
prática profissional. 
 
 
4.3 População e amostra 
 
A população foi constituída por uma busca realizada nas bases de dados 
LILACS e MEDLINE, da biblioteca virtual em saúde – BVS, e também na base 
de dados PUBMED. Para definir a população no LILACS foi utilizado como 
estratégias de busca o formulário básico, com o descritor de assunto "Câncer 
da Mama" no primeiro campo, "Mastectomia" no segundo campo e "Aceitação 
pelo Paciente de Cuidados de Saúde" no terceiro campo; no MEDLINE, a 
busca também se deu através do formulário básico, com todos os índices nos 
dois campos, totalizando a população de 23 referencias; na PUBMED foi 
realizada uma busca no campo pesquisa avançada com os descritores "Breast 
Neoplasms"[Mesh] AND "Mastectomy"[Mesh] AND "Quality of Life"[Mesh] AND 
"Patient Acceptance of Health Care"[Mesh], totalizando 63 referencias (Quadro 
1). Na Biblioteca Virtual da UFMG foi realizada uma busca no campo pesquisa 
avançada com a palavra “mastectomia” totalizando 14 referencias. 
A amostra foi constituída por toda a produção científica que atenderam 
aos critérios de inclusão definidos no estudo, após uma análise crítica da 
literatura. 
 
 
QUADRO 1 
 População e Amostra 
 
FONTE POPULAÇÃO AMOSTRA 
LILACS 1 - 
MEDLINE 22 - 
PUBMED 63 19 
BVUFMG 14 - 
TOTAL 100 19 
 
 
 
4.4 Critérios de inclusão 
 
Para os critérios de inclusão foram selecionados somente os estudos 
que respondem a pergunta da presente revisão, artigos publicados em 
português, inglês e espanhol e que adotarem os tipos de delineamento, 
primário, secundário e revisão e período de busca a partir do ano de 2005. 
 
 
4.5 Variáveis de estudo 
 
 Foram selecionados as variáveis relacionadas aos autores: profissão, 
área de atuação, qualificação; relacionada às publicações: fonte, ano de 
publicação, periódico, tipo de publicação e delineamento; e à variável de 
estudo: analisar a qualidade de vida física e emocional de pacientes que foram 
submetidas à mastectomia. 
 
 
 
4.6 Instrumento de coleta de dados 
 
 Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento com o objetivo 
de facilitar o processo de coleta e análise dos dados (Apêndice). Este 
instrumento contém questões relativas e todas as variáveis relacionadas ao 
estudo. 
 
 
4.7 Análise dos dados 
 
 Foi realizada a leitura crítica de literatura que fizeram parte daamostra. Foram preenchidos os instrumentos de coleta de dados e, 
posteriormente, construído os quadros sinópticos. A análise dos dados foi 
realizada por meio de uma síntese, buscando a concordância/discordância 
entre os autores sobre a pergunta deste estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 De acordo com o instrumento utilizado para coleta de dados, a seguir 
será exposto os quadros com os resultados e feito a discussão dos mesmos a 
seguir. 
 No QUADRO 2 está caracterizado os autores das publicações que 
fizeram parte da revisão. 
 
QUADRO 2 
Características dos autores das publicações que fizeram parte da revisão 
 
LITERATURA PROFISSÃO QUALIFICAÇÃO AREA DE 
ATUAÇÃO 
 
GALLAGHER et 
al. (2010) 
 
5 Educadores 3 Doutores 
2 Mestres 
Enfermagem 
DESHIELDS et 
al. (2007) 
 
4 Médicos 
1 não informado 
5 Doutores 5 não informado 
ALICIKUST et al. 
(2009) 
7 Médicos 7 Doutores 7 Oncologia 
 
CLAES et al. 
(2005) 
 
5 Médicos 
2 não informado 
 
5 Doutores 
2 Mestres 
 
7 não informado 
 
TEMPLE et al. 
(2009) 
 
7 Médicos 
 
7 Doutores 
 
7 não informado 
 
WARM et al. 
(2008) 
 
7 Médicos 
 
7 Doutores 
 
4 Obstetrícia 
3 não informado 
 
SACKEY et al. 
(2010) 
 
5 Médicos 
 
5 Doutores 
 
1 Patologia 
4 Medicina 
Molecular 
 
HAN et al. (2010) 
 
5 Médicos 
 
5 Doutores 
 
2 Ginecologia 
1 Psicologia 
2 não informado 
 
WALJEE et al. 
(2008) 
 
6 Médicos 
 
6 Doutores 
 
6 não informado 
 
ARNDT et al. 
(2008) 
 
Não informado 
 
Não informado 
 
Não informado 
 
 
QUADRO 2 
Características dos autores das publicações que fizeram parte da revisão 
(continuação) 
 
LITERATURA PROFISSÃO QUALIFICAÇÃO ÁREA DE 
ATUAÇÃO 
NHO et al. (2008) 10 Médicos 10 Doutores Não informado 
 
ISERN et al. 
(2008) 
5 Médicos 5 Doutores 2 Cirurgião 
Plástico 
1 Cirurgião 
2 Oncologista 
 
CHANG et al. 
(2007) 
6 Médicos 6 Doutores 6 Oncologista 
 
 
DENEWER; 
FAROUK (2007) 
2 Médicos 2 Doutores 2 Cirurgia 
Plástica 
 
LEE et al. (2007) 4 Médicos 4 Doutores Não informado 
 
ZERTUCHE; 
VIDAL (2007) 
2 Médicos 2 Doutores 2 Cirurgia 
Plástica 
 
DIAN et al. (2007) Não informado Não informado Não informado 
 
BAXTER et al. 
(2006) 
6 Médicos 6 Doutores Não informado 
 
 
NANO et al. 
(2005) 
6 Médicos 6 Doutores Não informado 
 
 
 Observa-se que a maioria das publicações foram produzidas por 
médicos e autores com a titulação de doutor. Nesse levantamento não foram 
detectadas publicações realizadas por enfermeiros, pratica que precisa ser 
incentivada. 
 Em relação a variável de atuação, verifica-se uma diversidade de 
especialidades medicas como a cirurgia plástica oncológica, obstetrícia, 
patologia, medicina nuclear, ginecologia e apenas 2 autores atuam na área de 
psicologia e de enfermagem. 
 A seguir no QUADRO 3 estão apresentadas as características das 
publicações que fizeram parte do estudo. 
 
QUADRO 3 
Características das publicações que fizeram parte do estudo 
 
LITERATURA FONTE DELINEAMENTO NIVEL DE EVIDENCIA 
 
GALLAGHER et 
al. (2010) 
 
 
MedLine 
 
Revisão Sistemática 
 
Forte 
DESHIELDS et 
al. (2007) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
ALICIKUST et 
al. (2009) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
CLAES et al. 
(2005) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Quantitativo 
Forte 
TEMPLE et al. 
(2009) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
WARM et al. 
(2008) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
SACKEY et al. 
(2010) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
HAN et al. 
(2010) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
WALJEE et al. 
(2008) 
 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
 
QUADRO 3 
Características das publicações que fizeram parte do estudo (continuação) 
 
LITERATURA FONTE DELINEAMENTO NIVEL DE EVIDENCIA 
ARNDT et al. 
(2008) 
PubMed Estudo 
Primário/Qualitativo 
Fraco 
 
NOH et al. 
(2008) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
ISERN et al. 
(2008) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
CHANG et al. 
(2007) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
DENEWER; 
FAROUK 
(2007) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
LEE et al. 
(2007) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
ZERTUCHE; 
VIDAL (2007) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
DIAN et al. 
(2007) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
BAXTER et al. 
(2006) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
NANO et al. 
(2005) 
 
PubMed 
 
Estudo 
Primário/Qualitativo 
 
Fraco 
 
 
Diante do exposto no QUADRO 3, podemos verificar que a maior parte 
dos delineamentos são estudos primários/qualitativos com nível de evidência 
fraco, onde o pesquisador busca a resposta do problema de estudo nos 
sujeitos da pesquisa, e possui também alguns estudos primários/quantitativos 
dentre as características das publicações que fizeram parte do estudo, a maior 
parte das publicações são da fonte PubMed. 
No QUADRO 4 a seguir estão apresentadas as interferências da 
mastectomia na qualidade de vida dos pacientes. 
 
QUADRO 4 
Interferência da mastectomia na qualidade de vida dos pacientes 
LITERATURA INTERFERÊNCIA DA 
MASTECTOMIA NA QUALIDADE DE 
VIDA DOS PACIENTES 
(discordâncias) 
 
DESHIELDS et al. (2007) 
 
Angustia, estresse, aflição 
 
ALICIKUST et al. (2009) 
 
Deterioração da função sexual 
 
CLAES et al. (2005) 
 
Angustia, aflição 
 
WALJEE et al. (2008) 
 
Sintomas depressivos 
 
ARNDT et al. (2008) 
 
Seqüelas psicossociais 
 
NOH et al. (2008) 
 
Mudança emocional, cognitivo 
 
ISERN et al. (2008) 
 
Ansiedade, depressão 
 
CHANG et al. (2007) 
 
Sensação de piora da (ou) qualidade 
de vida 
 
ZERTUCHE, VIDAL (2007) 
 
Alteração psicossocial 
 
DIAN et al. (2007) 
 
Baixa auto estima 
 
 
Embora esperávamos a nossa qualidade de resultados estéticos que 
refletem uma revolução o objetivo a aparência física da mama, particularmente 
os resultados indicam que as avaliações de pacientes provavelmente 
incorporam fatores psicológicos que estão associados com a aflição e a 
qualidade de vida (DESHIELDS et al., 2007). 
Problemas significativos de imagem psicossexual ocorrem em 
pacientes tratados de câncer de mama com mastectomia, os problemas 
surgem precocemente no curso da detecção da doença, e portanto o 
tratamento destes problemas devem ser abordados durante a avaliação inicial 
dos pacientes, e no inicio do tratamento (ALICIKUST et al., 2009). 
Os resultados físicos e psicológicos dos tratamentos tem uma forte 
influencia na vida dos pacientes, em particular, as dificuldades de imagem 
corporal e função sexual (ALICIKUST et al., 2009). 
As mulheres podem ser confrontadas com a decisão de se submeter à 
cirurgia profilática em algum momento de sua vida, portanto, um longo período 
de acompanhamento é obrigatório para avaliar o impacto relacionado à saúde 
durante um longo período de tempo (CLAES et al., 2005). 
Embora as diferenças de qualidade de vida global podem não ser 
clinicamente significativos, observamos diferenças notáveis em relação a 
determinados aspectos da qualidade de vida, incluindo sintomas de depressão 
e medo da repetição da doença (WALJEE et al., 2008). 
Considerando em medidas mais amplas, como psicossociais, bem 
estar e qualidade de vida global aumenta gradualmente ao longo do tempo e se 
torna totalmente aparente apenas ao longo prazo (ARNDT et al., 2008). 
De acordo com NOH et al. (2008), as mulheres que tiveram problemas 
para conseguir a cirurgia após o diagnostico apresentaram escores qualidade 
de vida menores, incluindo estado de saúde emocional, cognitivo e social. 
A percepção do individuo quanto ao efeito de uma doençaou o seu 
tratamento em sua vida tem vindo a ser reconhecida como um importante sinal 
de saúde. Os resultados estéticos são satisfatórios, e nenhuma mulher 
lamentou o procedimento. Baixo nível de ansiedade e depressão foram 
encontrados (ISERN et al., 2008). 
A mastectomia teve um rendimento significamente quanto a qualidade 
de vida, que tinha um mensurável efeito positivo sobre a imagem corporal e 
satisfação com decisões de tratamento (CHANG et al., 2007). 
Para a avaliação psicológica em nossa serie, após a reconstrução 
cirúrgica das interações sociais e as mais intimas relações da maioria dos 
pacientes foram encontrados para ser em grande media inalterada 
(ZERTUCHE; VIDAL, 2007). 
Os mais importantes critérios comuns para avaliar a qualidade do 
tratamento cirúrgico em abordagens em cirurgias de mamas são o pós 
operatório, os resultados estéticos e o impacto dos procedimentos cirúrgicos 
sobre a qualidade de vida (DIAN et al., 2007). 
Analisando os dados do QUADRO 4 podemos observar uma 
discordância entre os autores, pois em cada uma das citações teve uma 
interferência na mastectomia na qualidade de vida dos pacientes diferente da 
outra. 
QUADRO 5 
Interferência da mastectomia na qualidade de vida dos pacientes 
LITERATURA INTERFERÊNCIA DA 
MASTECTOMIA NA QUALIDADE DE 
VIDA DOS PACIENTES 
(concordância) 
GALLAGHER et al. (2010) Mudanças na forma do corpo, auto 
estima baixa 
TEMPLE et al. (2009) 
 
Deterioração da auto imagem 
 
WARM et al. (2008) 
 
Mudança gradual na imagem publica 
e social 
 
SACKEY et al. (2010) 
 
Imagem corporal afetada 
negativamente, ansiedade e 
depressão 
 
HAN et al. (2010) 
 
Imagem corporal afetada 
 
DENEWER; FAROUK (2007) 
 
Distúrbios na imagem, depressão 
 
LEE et al. (2007) 
 
Imagem corporal afetada e qualidade 
de vida 
 
BAXTER et al. (2006) 
 
Impacto na imagem corporal 
 
NANO et al. (2005) 
 
Imagem corporal afetada e qualidade 
de vida 
 De acordo com Gallagher et al. (2010), as pesquisas na área de pós - 
mastectomia é escassa, que uma prótese de boa qualidade ajuda a mulher no 
seu bem estar, na imagem corporal, psicossocial e feminilidade. 
Segundo Temple et al. (2009), reconstrução da mama implica não só a 
criação de um monte de tecido mole que é esteticamente agradável, mas 
também à restauração da função. Recriação de uma mama da mulher tem 
ramificações importantes em sua auto-imagem e isso se relaciona com seu 
parceiro, família e sociedade. 
Mulheres tratadas por carcinoma ductal in situ tem uma qualidade de 
vida satisfatória a longo prazo, a adição de radioterapia conservadora da mama 
não parece ter qualquer impacto negativo sobre a qualidade de vida a longo 
prazo. No entanto, a imagem corporal pareceu ser afetada em pacientes 
mastectomizadas (SACKEY et al., 2010). 
No que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde, não 
vimos nenhuma correlação significativa com o tipo de cirurgia. No entanto, o 
estádio do tumor foi reduzido significamente correlacionados com melhor físico, 
mas não com o bem estar psicológico (WARM et al., 2008). 
A imagem corporal é definida como a imagem mental do corpo, uma 
atitude sobre a aparência física e estado de saúde e sexualidade. As 
percepções negativas da imagem corporal entre os sobreviventes do câncer de 
mama incluem insatisfação com aparência é percebido como perda da 
feminilidade e da integridade corporal, menos atraente sexualmente, 
insatisfação com as cicatrizes cirúrgicas (HAN et al., 2010). 
Segundo DENEWER e FAROUK, (2007), pesquisadores também 
descobriram que algumas mulheres mastectomizadas apresentaram distúrbios 
na imagem corporal, e os pacientes mais jovens muitas vezes relatam períodos 
mais de depressão. 
A cirurgia de câncer de mama é um tema emotivo e não apenas 
simples questões de cosméticos, a aparência final da mama operada foi 
mostrado para ter um impacto significativo no bem estar psicológico e a 
qualidade de vida global (LEE et al., 2007). 
O diagnostico e o tratamento do câncer de mama pode ter um 
profundo impacto na imagem corporal, especialmente porque a mama é um 
símbolo da feminilidade e da sexualidade. Os médicos percebem que o 
tratamento de câncer de mama pode afetar negativamente a imagem corporal 
e o que levou a adoção de abordagens de preservação da mama a fim de 
manter a integridade do corpo e da satisfação com aparência (BAXTER et al., 
2006). 
Entre as três modalidades de tratamento em termos de qualidade de 
vida, foi capaz de demonstrar a importância da conservação da mama e da 
reconstrução na melhoria da imagem corporal (NANO et al., 2005). 
Esse processo interfere na sexualidade, na autoimagem e na estética 
feminina, hoje em dia muito valorizada e ressaltada. Além dessa dimensão que 
simboliza a sexualidade, as mamas ainda são relacionadas à importante 
função da maternidade, pois essas ao produzirem leite representam o sustento 
dos primeiros meses de vida de qualquer ser humano (DA SILVA et al., 2010). 
Assim, a operação altera a imagem corporal da mulher e a autoimagem 
sexual, podendo repercutir no seu cotidiano, desencadeando sintomas como 
depressão e ansiedade, pois a cirurgia traz em si um caráter agressivo e 
traumatizante para a vida da mulher, levando a uma desfiguração e, 
conseqüentemente, a uma modificação da autoimagem (DA SILVA et al., 
2010). 
Analisando os dados podemos observar uma concordância entre os 
autores das publicações, onde os autores concordam que a mastectomia leva à 
uma imagem corporal afetada na mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 CONCLUSÕES 
 Diante do que foi visto e analisado, pode-se concluir que a mulher 
diante do câncer de mama esta susceptível a varias mudanças em sua vida 
tanto social quanto pessoal e através deste estudo podemos ver que os 
profissionais da área de saúde, principalmente os Enfermeiros que estão 
sempre acompanhando a paciente, devem estar preparados para atender 
essas pacientes em uma forma holística atendendo a todas as suas 
necessidades, afim de promover a esta paciente um atendimento humanizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APÊNDICE 
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Instrumento de Coleta de Dados 
 
 
Referência: 
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Profissão do autor: ___________________________________________ 
Área de atuação: ____________________________________________ 
Qualificação:________________________________________________ 
 
Fonte: ( ) LILACS ( ) MEDLINE ( ) PUBMED ( ) BVUFMG 
Título do periódico: 
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Tipo de estudo: 
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Ano de Publicação: 
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Delineamento do estudo: 
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Tipo de publicação: ( ) Artigo ( ) Tese ( ) Dissertação 
 
 
Qual a interferência da mastectomia na qualidade de vida do paciente? 
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