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ISSN 1810-0791 Vol. 3, Nº 2 Brasília, janeiro de 2006 Uso racional de medicamentos: temas selecionados 2 Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto Lenita Wannmacher* Página 1: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto Resumo No ano em que a Rename 2006 vem a ser publicada no Brasil, constituindo um documento norteador para a assistência farmacêutica no Brasil, parece oportuno divulgar o conceito de medicamento essencial, o propósito e a abrangência de construir uma lista de medicamentos essenciais, os critérios de seleção desses fármacos, os desafios e as expectativas que se seguem a tal iniciativa nacional. *Lenita Wannmacher é professora de Farmacologia Clínica, aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente da Universidade de Passo Fundo, RS. Atua como consultora do Núcleo de Assistência Farmacêutica da ENSP/FIOCRUZ para a questão de seleção e uso racional de medicamentos. É membro do Comitê de Especialistas em Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais da OMS, Genebra, para o período 2005-2009. É autora de quatro livros de Farmacologia Clínica. "A primeira lista constituiu a maior revolução na história da medicina, farmácia e saúde pública." Médecins sans Frontières, 2000 Introdução No momento em que a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais venha a ser pu- blicada no Brasil, em sua revisão de 2006, parece oportuno falar sobre a história dos medicamentos essenciais e de quanto os mesmos corroboram para o uso racional de medicamentos. Os quase trinta anos da experiência mundial Em 1975, a Assembléia Mundial da Saúde pediu à Organização Mundial da Saúde (OMS) para asses- sorar os estados membros a selecionar medica- mentos essenciais com qualidade e custo razoável. Em 1977, publicou-se a primeira lista modelo de medicamentos essenciais com 205 itens (186 medicamentos). Desde então, 14 revisões foram publicadas, e 156 países membros adotaram listas de medicamentos essenciais. Ao correr desses anos, a lista foi muito atacada: pela indústria que a considerava demasiado restritiva e por organi- zações não-governamentais que a criticaram pela falta de alguns tópicos, especialmente referentes ao tratamento da AIDS1. Embora não oficialmente, também tem sido criticada por prescritores em Página 2: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto todo o mundo, os quais a consideram insuficiente, por não compreenderem o sentido conceitual da lista e as conseqüências advindas de sua ado- ção. Nos últimos anos, os critérios de seleção de medicamentos mudaram seu embasamento: de uma abordagem orientada por experiência clínica passaram a basear-se fortemente em evidências. Houve também preocupação crescente com a transparência do processo e a isenção dos mem- bros do comitê internacional que confecciona a lista, os quais devem aliar competência técnica a total ausência de conflito de interesses e profundo senso ético de abrangência global. Em 2002, mudou a definição de medicamento essencial para a OMS2. Medicamentos essenciais são aqueles que satisfazem às necessidades prioritárias de cuidados da saúde da população. Tais medicamentos devem ser selecionados por critérios de eficácia, segurança, conveniência, qua- lidade e comparação de custo favorável. Devem estar disponíveis em todos os momentos, dentro do contexto de funcionamento dos sistemas de saúde, em quantidades adequadas, em dosagem apropriada, com assegurada qualidade e a preço que os indiví- duos e a comunidade possam arcar3. Nas listas de 1997 a 2005, os medicamentos incluídos giraram em torno de 300. Os membros do comitê de especialistas compre- endem entre 7 a 10 integrantes, em sua maioria médicos e farmacologistas clínicos, embora farma- cêuticos e profissionais de saúde pública também sejam incluídos. São selecionados a partir de perfil traçado pela OMS, pertencendo a diferentes re- giões geográficas, mas não sendo representantes oficiais de seus países. Propósito e conseqüências de uma lista de medicamentos essenciais Trabalhar com conceito de medicamento essencial e lista de medicamentos essenciais selecionados por critérios fortemente embasados em evidências faz parte das dez recomendações que melhoram o uso de medicamentos em países em desenvolvimento4. Seleção cuidadosa de número limitado de medica- mentos essenciais permite melhorar qualidade de atenção à saúde, gestão dos medicamentos, capacita- ção dos prescritores e educação do público, inclusive em países ricos5. O impacto da adoção de tal política, se efetivamente posta em prática, é de manejar me- dicamentos mais eficazes, mais seguros, de menor custo e, por conseqüência, garantindo maior acesso à população. Algumas das conseqüências políticas da lista modelo é a adoção desses medicamentos para as doações por organismos internacionais e para ressarcimento dos custos de prescrição por seguros-saúde de alguns países. No Brasil, a Rename (Relação Nacional de Medicamen- tos Essenciais) é considerada “...base para a organiza- ção das listas estaduais e municipais...”6 e “instrumento racionalizador das ações no âmbito da assistência farmacêutica”7. Ainda que não se constitua em lista de pactuação para o Sistema Único de Saúde, vem sendo orientadora da construção das listas locais. Numa perspectiva nacional, a seleção leva em conta as doenças prevalentes e de relevância para a população, as condições organizacionais dos serviços de saúde, a capacitação e experiência dos profissionais, a qualidade dos medicamentos registrados e disponíveis no país e os recursos financeiros alocados para a saúde. Na prática quotidiana, as vantagens incluem melho- ra de qualidade da prescrição, levando a melhores desfechos de saúde. Há menos erros de medicação. Embora medicamentos possam ser individualmen- te dispendiosos, há melhor aproveitamento dos recursos e menores custos por meio de compra em escala maior e simplificação dos sistemas de abastecimento, distribuição e reembolso. Esta estratégia constitui um dos princípios funda- mentais da política farmacêutica nacional porque Página 3: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto ajuda a estabelecer prioridades para todos os aspectos do sistema farmacêutico. É aplicável aos setores público e privado, nos diferentes níveis do sistema de atenção à saúde3. Na verdade, políticas de medicamentos essenciais objetivam promover disponibilidade, acesso, sustentabilidade, qualidade e uso racional de medicamentos. Seleção de medicamentos essenciais A chave para uma política de uso racional de medi- camentos é a cuidadosa seleção de medicamentos essenciais. Os critérios dessa seleção são pré-de- finidos e repassados a cada instante pelos mem- bros do comitê de seleção para que as inclusões na lista não fujam à definição de essencialidade. O cerne da seleção é o processo comparativo, diferentemente do usado pelo órgão regulador para aprovar um dado medicamento no país. Entre fármacos registrados, os representantes de uma mesma classe terapêutica são submetidos à análise com base em elementos comparativos, a fim de que o escolhido determine real e relevante benefício clínico para o paciente. Contempora- neamente, cada grupo farmacológico conta em geral com vários representantes, cuja diferença se concentra em aspectos farmacocinéticos. Por vezes, esses repercutem favoravelmente na tera- pêutica (absorção no trato digestivo, permitindo a escolha da via oral; meia-vida mais longa que pro- picia aumento de intervalo entre administrações, com melhora da adesão a tratamento), o que não acontece com freqüência. Assim, levando em conta os efeitos de classe, escolhe-se um representante com base em forte evidência de eficácia e segurança, comprovadas por amplos ensaios clínicos randomizados, com robusta base metodológica e desfechos de alta relevância clínica, geradores de resultados gene- ralizáveis e aplicáveis às condiçõesusuais. Muitas vezes o representante é selecionado por ser usado em mais de uma doença. O alto custo não exclui um medicamento da lista, se este representa a melhor escolha para uma condição específica. Ele deve tornar-se disponível para todos os pacientes que efetivamente dele necessitem. Na lista brasileira, especificam-se os medicamentos por suas designações genéricas (segundo a Deno- minação Comum Brasileira – DCB, 2005)8, sem nomear nomes de marca ou fabricantes específicos. Segundo a International Society of Drug Bulletins (ISDB)9 há vantagens em usar nomes científicos re- conhecidos internacionalmente na educação inicial de profissionais da saúde, melhorando a prática de prescrição e dispensação, contribuindo para o uso racional e a informação independente, diminuindo o desperdício e evitando erros de medicação. Para evitar monopólio e preços excessivos es- colhem-se, preferencialmente, medicamentos produzidos por múltiplos fabricantes. Preferem- se monofármacos, aceitando as associações em doses fixas somente quando aumentam a eficácia, retardam a resistência microbiana ou melhoram a adesão do pacientes a tratamento. A escolha pode ser influenciada por facilidades de estocagem, prin- cipalmente em locais úmidos e quentes. Só se incluem na lista medicamentos com suficiente tempo de uso, necessário à detecção de efeitos adversos e potenciais riscos somente observáveis na fase de pós-comercialização. Certos medicamentos essenciais têm alto potencial de risco ou indicações muito específicas, ou re- querem alto grau de expertise para assegurar uso seguro e eficaz, sendo colocados na chamada lista complementar da Lista Modelo da OMS. Outros induzem rápida resistência microbiana, são muito caros ou podem desenvolver dependência física e psíquica. Qualquer dessas condições restringe o emprego a determinadas indicações clínicas. Na Rename, as restrições são assinaladas com a letra R, correspondente a nota de rodapé explanatória. Numa lista de medicamentos essenciais, evita-se in- cluir agentes com similar eficácia e segurança. Menor número de representantes facilita a prática médica e todos os aspectos do manejo farmacêutico. Página 4: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto Formato da lista de medicamentos essenciais Se o objetivo consiste em fazer da lista um instru- mento orientador da prática, ela deve ser única, organizada por grupos farmacológicos, não apresen- tada em ordem alfabética, e sim em seqüência lógica do pensamento. A repetição de medicamentos com múltiplas indicações clínicas em diferentes grupos onde se inserem dá melhor idéia do armamentário terapêutico disponível. Assim a lista assume um foco clínico e se torna ferramenta educativa. Muitos prescritores e demais profissionais da saúde têm insuficiente conhecimento sobre a classificação dos medicamentos. Logo, podem aprender com a lista quando se reúnem fármacos com mesma indicação. Por exemplo: medicamentos indicados no controle da dor (anestésicos gerais, anestésicos locais, analgésicos não-opióides, analgésicos opióides) ou fármacos que controlam distúrbios neurológicos ou psiquiátricos (anticonvulsantes, antiparkinsonianos, antidepressi- vos, antipsicóticos, hipno-sedativos). Também são selecionadas formas farmacêuticas cabíveis para adultos e crianças, com as respecti- vas concentrações. Em princípio escolhem-se as menores concentrações, pois é mais fácil adminis- trar múltiplos de uma forma farmacêutica sólida do que fracioná-la. Outro aspecto cabível é indicar o nível de atenção à saúde para o qual se indica cada medicamento. Ainda se pode referir a fonte de financiamento para diferentes medicamentos (recursos federais, estaduais ou municipais). Essas informações podem auxiliar nos aspectos de gestão. Desafios e expectativas O primeiro desafio é a aprovação da lista. O suporte político da principal autoridade é im- prescindível para sua publicação e implementa- ção. Dentre as dificuldades administrativas que inviabilizam o processo estão o medo quanto à falta de sustentabilidade financeira e a resistência a mudanças na gestão dos medicamentos. No entanto, experiência indiana com lista de medicamentos essenciais resultou em suprimen- to de medicamentos de boa qualidade e menor custo. Sistema de compra conjunta mostrou ser útil estratégia10. O segundo desafio é garantir ampla disseminação da lista, abrangendo todos os níveis da gestão pública de saúde, o maior número possível de prescritores, os setores acadêmicos, os serviços de saúde e os organismos profissionais. O suporte político também é crucial para que todas as ações se harmonizem com a lista nacio- nal de medicamentos essenciais: listas estaduais e municipais, listas hospitalares, guias e protocolos clínicos, elencos dos seguros de saúde nacionais etc. Sem tal suporte pode ser impossível a im- plementação da lista. À administração cabe ainda prover os fundos necessários ao suprimento dos medicamentos essenciais. Outra dificuldade consiste na falta de adesão dos profissionais a prescrever medicamentos essenciais. O estudo indiano10 mostrou que “a prescrição medicamentosa era irrestrita, e que os médicos prescreviam muitas vezes as mais one- rosas alternativas” e que “5-10% das prescrições continham o mesmo antibiótico sob diferentes nomes comerciais.” A falta de adesão dos prescri- tores se deve a desconhecimento, preconceitos, arraigados hábitos de prescrição e influência da propaganda de medicamentos. Profissionais que atendem em diferentes setores (público, por con- vênio, privado) têm diferentes comportamentos prescritivos numa mesma jornada de trabalho, como se coubesse diferença de tratamento da mesma doença em pacientes atendidos nesses diversos cenários. Os pacientes, por sua vez, desacreditam os me- dicamentos recebidos do setor público, sendo muitas vezes instigados por propaganda de medicamentos feita pela mídia ou pressões de organizações de pacientes. Falta-lhes adequada e completa informação sobre os tratamentos que lhes são prescritos. Daí decorre uso in- correto que é responsável por pobre resposta, reforçando a descrença sobre os medicamentos Página 5: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto fornecidos pelo setor público e o emprego de representantes não-listados. Uma forma de promover a efetiva implemen- tação de uma lista de medicamentos essenciais é realizar extensões da lista, como justificativas escritas e fortemente baseadas em evidências dos fármacos incluídos, formulário terapêutico dos medicamentos selecionados e protocolos clínicos que os incluam. Um formulário contém informa- ções pertinentes sobre os fármacos, facilitando sua prescrição e monitoramento. O processo de realização é extensamente discutido em um guia da OMS11. Já protocolos de tratamento padrão conectam a lista a informações essenciais de como manejar doenças comuns5. São particularmente importantes quando versam sobre distúrbios tratados de maneira muito variada, apesar da disponibilidade de forte evidência clínica. As diretrizes devem harmonizar-se com a lista de medicamentos essenciais. No entanto, é comum se observar discrepância entre a lista e guias clí- nicos e programas. Essa diferença se origina em controvérsias médicas e conflitos de interesses. Além de esperar que as estratégias descritas consigam fazer eficaz contraponto às dificulda- des mencionadas, é fundamental avaliar a adesão dos prescritores à lista e medir seu impacto nos sistemas de saúde, por meio de indicadores de boa prescrição. Cada vez mais, os gestores da saúde têm interesse em fundamentar as escolhas clínicas e políticas em evidência científica que provém da análise isenta do que consegue melhorar a qualidade do atendimento à saúde da população dentro dos recursos disponíveis. A pesquisa clínica pode auxiliar nas decisões sobre o que é prioritário em atendimento, desenvolvimento de infra-es- truturae financiamento12. As decisões baseadas em evidências devem ser adaptadas aos recursos financeiros disponíveis, levando em conta as ne- cessidades e valores da população13. O maior desafio é generalizar e internalizar um novo paradigma – o das condutas baseadas em evi- dências – em todos os profissionais da saúde. Por ser forma de pensar com pouco mais de 10 anos de existência, alguns de seus precursores assim se expressam: “A medicina baseada em evidência percorreu um longo caminho, mas os desafios remanescentes sugerem que sua segunda década será mais excitante que a primeira”14. Página 6: Medicamentos essenciais: vantagens de trabalhar com este contexto Vol. 3, Nº 3 - Osteoartrose de joelhos: evidências sobre abordagens medicamentosas Referências Bibliográficas 1. Laing R, Waning B, Gray A, Ford N, ‘t Hoen E. 25 years of the WHO essential medicines lists: progress and challenges. Lancet 2003; 361: 1723-1729. 2. WHO. Report on the 12th Expert Committee on the Selection and Use of Essential Medicines. Technical Report Series No. 914. Geneva: World Health Organization, 2002. 3. Selección de medicamentos esenciales. In: Perspectivas políticas sobre medicamentos de la OMS. Ginebra: Organización Mundial de la Salud, Junio de 2002. 4. Laing R, Hogerzeil HV, Ross-Degnan D. 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Tal opinião se guia pela hierarquia da evidência, internacionalmente estabelecida e aceita. Assim, revisões sistemáticas, metanálises e ensaios clínicos de muito bom padrão metodológico são mais considerados que estudos quase-experimentais, estes, mais do que estudos observacionais (coortes, estudos de casos e controles, estudos transversais), e ainda estes, mais do que a opinião de especialistas (consensos, diretrizes, séries e relatos de casos). É pela validade metodológica das publicações que se fazem diferentes graus de recomendação de condutas. © Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde - Brasil, 2005. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que seja citada a fonte e não seja para venda ou qualquer fim comercial. As opiniões expressas no documento por autores denominados são de sua inteira responsabilidade. Endereço: OPAS/OMS, SEN lote 19 Brasília – DF, CEP 70800-400 Site: http://www.opas.org.br/medicamentos E-mail: webmaster.hse@bra-ops-oms.org ISSN 1810-0791Ministério da Saúde Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados é uma publicação da Unidade Técnica de Medicamentos e Tecnologias da Organização Pan-Americana da Saúde/ Organização Mundial da Saúde – Representação do Brasil e do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Representantes institucionais: James Fitzgerald: Coordenador da Unidade Técnica de Medicamentos e Tecnologia. OPAS/OMS. Manoel Roberto da Cruz Santos: Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Ministério da Saúde. Coordenação da publicação: Orenzio Soler (OPAS/OMS). Texto e pesquisa: Lenita Wannmacher (UPF-RS/Membro Efetivo do Comitê de Seleção e Uso de Medicamentos Essenciais da OMS). Revisão de Texto: Adriana Maria Parreiras Marques (OPAS/OMS). Consultor de Comunicação: Carlos Wilson de Andrade Filho (OPAS/OMS). Normalização: Centro de Documentação – CEDOC (OPAS/OMS). Conselho Editorial : Adriana Mitsue Ivama (ANVISA); Cláudia Garcia Serpa Osório de Castro (NAF/ ENSP/FIOCRUZ); Fabíola Sulpino Vieira (DAF/ SCTIE/MS); Rogério Hoefler (CEBRIM). Layout e Diagramação: Grifo Design Ltda.
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