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AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO- Contexto histórico

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AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO 
Autor (a): Alice De Souza Silva 
A avaliação teve seus princípios desde a antiguidade na Grécia, como destaca 
Depresbiteris e Tavares (2009), a partir de um enigma proposto a Édipo na qual foi 
considerado umas das primeiras formas de teste oral. Outro exemplo dos primeiros 
exames avaliativos, foram os testes utilizados pelo imperador chinês Shum, que segundo 
as autoras, o imperador aplicava exames para seus soldados a fim de promovê-los ou 
demiti-los, a partir disso já notamos o caráter punitivo atribuído as avaliações. No Brasil, 
a sistematização dos exames escolares teve início desde a chegada dos jesuítas a fim de 
catequisar os índios nos séculos XVI e XVII e logo depois surge o Ratio Studiorum, esse 
documento serviu de base para se organizar os espaços escolares, as series e toda a 
dinâmica do contexto escolar em um modelo tradicional que ainda pode ser observado 
em muitos espaços. 
 
Entre 1890 e 1930 a avaliação era construída como mediação. E utilizava de 
exames‚ testes mentais por meio de exames orais‚ ensinava o que para eles era o “certo” 
e depois media as aprendizagens fazendo comparações e colocavam em escalas. A 
utilização desses testes mentais era coordenada em diversos cursos com ênfase nos testes 
de memória por meio de exames orais, e o principal objetivo era ensinar e medir 
aprendizagens ordenando em escala. 
A partir de 1940, o estudo de Tyler ganhou grande repercussão no campo da 
avaliação ao propor novas práticas avaliativas. Segundo Tyler apud Depresbiteris e 
Métodos 
tradicionais 
que não 
contempla as 
multiplas 
realidades.
Exclusão
Avaliação 
como 
punição
Tavares (2009), existe outras maneiras de avaliar o alcance dos objetivos, principalmente 
aqueles que envolvem atitudes, práticas e interações sociais do aluno, ou seja, o processo 
avaliativo na visão de Tyler deve envolver todo o processo que o educando perpassa até 
a escola. 
 Atualmente os processos avaliativos se dividem em: avaliação 
internacional, que busca compreender os sistemas de ensinos a níveis mundiais. A 
avaliação nacional, que busca verificar a qualidade de ensino no país. A avaliação 
institucional, que vai busca compreender a qualidade das instituições. A avaliação 
curricular referente ao currículo de instituições escolares, e a avaliação de sala de aula 
que analisa os alunos nas atividades de rotina da sala. O histórico conceito de avaliação 
não é uniforme nem monolítico, e pode ser considerado o agrupamento de inúmeros 
fatores distintos entre si, como um esforço para formular um entendimento coerente, 
consistente e abrangente sobre as práticas de avaliação educacional, além disso as 
concepções de avaliação são complexas com aspectos importantes para o campo da 
educação. 
 A avaliação antes tratada como uma negociação passou a ser sob a ruptura 
epistemológica e de importante profissionalização. No ano de 1970 a avaliação passa 
ampliar seu conceito avaliativo para o campo das políticas públicas da educação. Os 
avanços teóricos permitiram o avanço do conceito de meta-avaliação, além de promover 
maior articulação entre partidários dos métodos quantitativos e qualitativos, além disso a 
LDBEN 9394/96 assegura que o processo nacional de avaliação do rendimento escolar 
no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, 
objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino (BRASIL, 
1996), a partir disso, nota-se a importância das avaliações no que se refere a análise dos 
sistemas educacionais e criação de políticas que voltadas para a realidade das escolas que 
favoreçam no processo de ensino/aprendizagem dos alunos. 
 Os atores do processo educativo têm conceitos definidos do que é a 
avaliação e como pratica-la, no entanto, é percebido que muitos dos métodos utilizados 
pelos professores para avaliarem os alunos são voltados para um modelo tradicional que 
aborda a avaliação como processo classificatório e excludente. Vasconcellos (1998) 
ressalta que a avaliação deveria ser uma mediação transformadora da prática, mas tem 
perdido sua força por estar montada em bases equivocadas. Para o autor, o ato de avaliar 
deve induzir o professor a repensar suas práticas quando através da avaliação ele percebe 
que não conseguiu alcançar seus objetivos, no entanto muitos professores utilizam do 
caráter punitivo e excludente da avaliação, penalizando o aluno quando este não realiza 
uma boa prova. 
 A avaliação deve se manifestar de forma dinâmica, para subsidiar e 
qualificar a ação do professor, possibilitando assim resultados positivos na construção do 
processo avaliativo e nos objetivos que o professor deseja alcançar com a avaliação. 
 
REFERÊNCIAS 
DEPRESBITERIS, Léa. Diversificar é preciso: instrumentos e técnicas de avaliação de 
aprendizagem/ Léa Depresbiteris, Marialva Rossi Tavares. – São Paulo: Editora Senae São 
Paulo, 2009.

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