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UC 11 ATIVIDADE 2-MINUTA TECNICA

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MINUTA TÉCNICA
Nome da empresa: EAD Lavanderia LTDA
Coordenada geográfica do empreendimento: 20º57´05.03´´S 48º29´01.55´´W
Responsável técnico: Valdinei Magão
PLANEJAMENTO PARA DESCONTAMINAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS E CONTAMINADAS:
LEGISLÇÃO EM AMBITO FEDERAL
Artigo 14 §1º da lei nº 6.938/81 e no Art. 225 da CF.
Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981-Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
O art. 225, da CF/88 dispõe que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Inciso VI e VII do Artigo 4 da Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981
Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
VI - À preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
Art.225, §3º, da CF e Artg.2º do Decreto 6.514 de 2008
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Art. 2º- Considera-se infração administrativa ambiental, toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente, conforme o disposto na Seção III deste Capítulo.
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS-LEI 9.605/98
Seção III -DA POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES AMBIENTAIS
Art. 69-A. Elaborar ou apresentar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso ou enganoso, inclusive por omissão:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
Artigo 56 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos:
Artigo 60 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Artigo 3 da Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
RESOLUÇÃO No 420, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.
NORMAS TÉCNICAS
 • ABNT NBR 15515-1:2007 – versão corrigida – 2011:
 Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 1: Avaliação preliminar; • ABNT NBR 15515-2:2011: Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 2: Investigação confirmatória; • ABNT NBR 15495: Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulados; • ABNT NBR 15515-3: Avaliação de passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 3: Investigação detalhada; • ABNT NBR 15847: Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento – métodos de purga; • ABNT NBR 16209: Avaliação de risco à saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas; • ABNT NBR 16210: Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas – procedimento.
LEGILAÇÃO EM AMBITO ESTADUAL
LEI Nº 13.577, DE 8 DE JULHO DE 2009 Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas
DECRETO Nº 59.263, DE 5 DE JUNHO DE 2013 Regulamenta a Lei nº 13.577, de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas
RESOLUÇÃO SMA Nº 10, DE 08 DE FEVEREIRO DE 2017
 Dispõe sobre a definição das atividades potencialmente geradoras de áreas contaminadas.
Artigo 1º - Para os fins a que se refere à Lei Estadual nº 13.577, de 08 de julho de 2009, e seu regulamento, pelo Decreto Estadual nº 59.263, de 05 de junho de 2013, são consideradas Atividades Potencialmente Geradoras de Áreas Contaminadas todas aquelas que possuam os seguintes Códigos de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE:
XXXV - As atividades 96.01-7/01 - SERVIÇOS DE LAVAGEM A SECO e SERVIÇO DE LAVANDERIA;
RESOLUÇÃO SMA Nº 11, DE08-02- 2017
 Dispõe sobre a definição das regiões prioritárias para a identificação de áreas contaminadas.
Artigo 2º - Os empreendimentos em atividade situados nessas regiões, desde que enquadrados como Atividades Potencialmente Geradoras de Áreas Contaminadas, em consonância com a Resolução SMA nº 10, de 08 de fevereiro de 2017, deverão realizar Avaliação Preliminar e Investigação Confirmatória no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contatos da data de convocação pela CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
• Decisão de Diretoria Cetesb 103/07: 
dispõe sobre o procedimento para o gerenciamento de áreas contaminadas;
 • Decisão de Diretoria Cetesb 193/12:
 dispõe sobre a alteração da composição do Grupo Gestor de Áreas Contaminadas Críticas - GAC, de que trata a Decisão de Diretoria 103/2007/C/E, de 22/06/2007; 
• Decisão de Diretoria Cetesb 45/14:
 dispõe sobre a aprovação dos Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado de São Paulo – 2014, em substituição aos Valores Orientadores de 2005 e dá outras providências.
SERÁ ULTILIZADA A TECNICA de Biorremediação In-Situ (bioestimulação)
O processo de remediação de solos contaminados se refere à redução dos teores de contaminantes a níveis seguros e compatíveis com a proteção à saúde humana, seja impedindo ou dificultando a disseminação de substâncias nocivas ao ambiente. Atual preferência às técnicas de remediação in situ, por apresentarem baixos custos e não provocarem contaminações secundárias.
Biorremediação In-Situ: tratamento do material contaminado no próprio local. Ou seja, não é necessário transportar o material. Tem como vantagem o baixo custo e a possibilidade de tratamento de grandes áreas. No entanto, o tratamento é mais lento.
A Bioestimulação: estimula-se a atividade dos microrganismos ao se adicionar nutrientes orgânicos e inorgânicos no local degradado.
A biorremediação, também chamada de remediação biológica, é uma técnica utilizada para minimizar os impactos ambientais causados pela poluição.São utilizados agentes biológicos degradadores, particularmente microrganismos (bactérias, fungos, leveduras, enzimas, etc.), os quais desintoxicam as áreas contaminadas pela poluição.
Com isso, eles removem ou neutralizam diversos poluentes tóxicos (orgânicos e inorgânicos) do meio ambiente, os quais estão presentes nos solos, águas (superficiais ou subterrâneas), dentre outros, por conseguinte, ele libera gás carbônico (CO2) e água (H2O).
Vantagens
· A maior vantagem da biorremediação é que se trata de um processo seguro. Sendo assim, ele não afeta ao meio ambiente ou às populações que vivem nas proximidades.
· Evita custos e distúrbios ambientais associados ao movimento do material contaminado para o tratamento.
· Além disso, é um processo de baixo custo, em comparação as outras técnicas de tratamento de áreas degradadas.
Desvantagens
· Muitas das técnicas utilizadas são consideradas lentas. Além disso, o uso de microrganismos que não habitam o local pode trazer um desequilíbrio ecológico.
· Manipulação limitada do meio contaminado
Também será atrelado a essa técnica um programa de gerenciamento dos resíduos, (lei federal número 12.305/2010), que instituiu a política nacional de resíduos sólidos), conforme dados do laudo apresentado, podemos verificar que o setor está caracterizado pela presença do frequente e regular mal cheiro gerado pelos resíduos sólidos, os quais são gerados pelas atividades do empreendimento. 
A degradação ambiental é um problema que afeta o meio ambiente, a saúde do ser humano e ainda pode trazer prejuízos financeiros e problemas legais. através da Biorremediação In-Situ (bioestimulação) método utilizado para remediação do solo, esse processo é uma obrigação legal de acordo com a Lei Nº 13.577/2009, além de regulamentos para o monitoramento preventivo, o gerenciamento das áreas contaminadas e o licenciamento ambiental. Cada estado possui seus órgãos reguladores e fiscalizadores. No caso de São Paulo, quem fiscaliza é a CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
Um solo descontaminado também tem maior valor comercial, pois não oferece riscos e nem limita as possibilidades de negócios. Além disso, o risco à vida que solos contaminados oferecem é muito alto pela possibilidade de contaminação de lençóis freáticos e até a produção de alimentos.
Justificando também a lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, em seu Artigo 14 §1º da lei nº 6.938/81 e no Art. 225 da CF.
Art. 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
O art. 225, da CF/88 dispõe que: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
O resultado esperado pela técnica utilizada na área contaminada pela EAD Lavanderia Ltda tem como objetivo esperado;
· reduzir ou eliminar compostos orgânicos e inorgânicos, nocivos ao meio ambiente e à saúde humana.
· Cessar os riscos, a fim de proteger em primeiro lugar as populações envolvidas.
· Impedir o impacto resultante da descontaminação para outros meios – águas superficiais e subterrâneas.
· Diminuir e/ou eliminar a periculosidade e nível de toxicidade dos contaminantes da área contaminada.

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