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04 GERAÇÃO DE ENERGIA

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E-Book	-	Apostila
Esse	arquivo	é	uma	versão	estática.	Para	melhor	experiência,	acesse	esse	conteúdo	pela	mídia	interativa.
Unidade	4	-	Análise	econômica	e
regulatórios
E-Book	-	Apostila
E-Book	-	Apostila
2	-	30
Introdução	da	Unidade
Olá,	estudante!
Nesta	 unidade	 de	 estudos,	 teremos	 a	 oportunidade	 de	 conhecer	 os	 órgãos
regulamentadores	do	 sistema	elétrico	brasileiro,	 bem	como	o	 campo	de	atuação,
as	 responsabilidades	 e	 os	 aspectos	 relacionados	 à	 comercialização	 da	 energia
elétrica	 no	 Brasil.	Vamos	entender	os	 tipos	de	mercado	e	de	consumidores,	além
da	 atual	 regulamentação	 para	 geração	 e	 comercialização	 de	 energia.
Compreenderemos,	 também,	 o	 mercado	 livre	 de	 energia,	 que	 é	 um	 ambiente
competitivo	 de	 negociação	 de	 energia	 elétrica	 no	 qual	 os	 participantes	 podem
negociar	 livremente	 todas	 as	 condições	 comerciais,	 como	 escolher	 o	 fornecedor,
analisar	o	melhor	preço,	estabelecer	a	quantidade	de	energia	que	será	contratada,
o	período	de	suprimento	e	a	forma	de	pagamento.
Bons	estudos!
Órgãos	regulamentadores	no	Brasil
Após	mudanças	no	setor	de	energia	elétrica,	no	Brasil,	a	partir	da	década	de	1970
até	 lançamentos	 de	 programas	 estabelecidos	 pelo	 governo	 federal	 em	 2004,	 a
estrutura	do	setor	elétrico	brasileiro	se	dá,	primeiramente,	pelo	Conselho	Nacional
de	Política	Energética	 (CNPE),	que	se	divide	entre	o	Comitê	de	Monitoramento	do
Setor	 Elétrico	 (CMSE),	 o	 Ministério	 de	 Minas	 e	 Energia	 (MME)	 e	 a	 Empresa	 de
Pesquisa	 Energética	 (EPE).	 A	 Agência	 Nacional	 de	 Energia	 Elétrica	 (ANEEL)
compreende	parte	do	MME,	o	qual	está	dividido	em	Operador	Nacional	do	Sistema
Elétrico	(ONS)	e	em	Câmara	de	Comercialização	de	Energia	Elétrica	(CCEE).			
Diante	 dessa	 explanação,	 passemos	 a	 analisar	 três	 órgãos	 regulamentadores
existentes	no	Brasil:	MME,	ANEEL,	CCEE.	
Ministério	de	Minas	e	Energia
Criado	 em	 1960,	 em	 substituição	 às	 responsabilidades	 dadas	 ao	 Ministério	 da
Agricultura,	 o	 MME	 possui,	 como	 atribuições	 principais,	 o	 Conselho	 Nacional	 de
Políticas	Energéticas	(CNPE),	o	qual	tem	a	função	de	apresentar,	ao	Presidente	da
República,	medidas	para	o	setor	energético	e	políticas	que	envolvem	o	 tema,	e	o
Comitê	 de	 Monitoramento	 do	 Setor	 Elétrico	 (CMSE),	 que	 tem	 como	 função	 o
acompanhamento,	a	avaliação	e	a	segurança	do	suprimento	de	energia	para	todo
o	Brasil,	segundo	definição	dada	pelo	próprio	Governo	Federal	(INÍCIO,	2022a).
Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica	(ANEEL)
E-Book	-	Apostila
3	-	30
	Vamos	iniciar	conhecendo	a	Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica	(ANEEL)?
A	Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica	é	uma	autarquia	que	está
vinculada	 ao	 Ministério	 de	 Minas	 e	 Energia,	 cuja	 criação	 tem
como	 finalidade	 regular	 o	 setor	 elétrico,	 por	 meio	 da	 Lei	 n.
9.427/1996	e	do	Decreto	n.	2.335/1997	(INÍCIO,	2022b).
O	 início	das	atividades	da	ANEEL	aconteceu	a	partir	de	dezembro	de	1997,	 tendo
como	principais	atribuições	as	ações	apresentadas	na	sequência.
Principais	atribuições
Fazer	 a	 regulação	 da	 geração	 ou	 produção,	 transmissão,
distribuição	e	comercialização	de	energia	elétrica.
Fiscalizar,	de	forma	direta	ou	mediante	convênios	acordados	com
órgãos	estaduais,	as	concessões,	as	permissões	e	os	serviços	de
energia	elétrica.
Implementar	 as	 políticas	 e	 diretrizes	 do	 governo	 federal	 no	 que
diz	 respeito	 à	 exploração	 da	 energia	 elétrica	 e,	 ainda,	 ao
aproveitamento	dos	potenciais	hidráulicos.
Estabelecer	as	tarifas	regulatórias.
Dirimir	 as	 divergências,	 na	 esfera	 administrativa,	 entre	 os
agentes,	bem	como	entre	estes	e	os	consumidores	finais.
Promover	 todas	 as	 atividades	 de	 outorgas	 de	 concessão,
permissão	 e	 autorização	 de	 empreendimentos	 e	 serviços
referentes	à	energia	elétrica,	cuja	determinação	vem	do	governo
federal.
E-Book	-	Apostila
4	-	30
A	ANEEL	também	detém	de	autonomia	tanto	financeira	quanto	gerencial,	além	de
ter	 competência	 para	 gerar	 normas	 acerca	 de	 questões	 técnicas	 e	 autonomia	 de
decisão.	
A	 ANEEL	 é	 responsável	 pela	 regulamentação	 dos	 investimentos	 compulsórios	 em
P&D	pelos	agentes	do	setor,	nos	 termos	da	Lei	n.	9.991,	de	24	de	 julho	de	2000,
buscando	 o	 incentivo	 da	 realização	 de	 projetos	 que	 melhorem	 a	 eficiência	 e	 a
qualidade	dos	serviços	prestados	e,	ainda,	a	 redução	da	dependência	 tecnológica
do	setor.
Câmara	de	Comercialização	de	Energia	Elétrica	(CCEE)
A	CCEE	é	considerada	a	casa	do	mercado,	na	qual	todos	se	encontram,	dialogam	e
desenvolvem	seus	negócios.	Também	é	o	local	no	qual	se	investe	em	tecnologias,
em	relações	pessoais	e	em	conhecimento	técnico,	operando	o	mercado	comercial
e	garantindo	a	liquidez	dos	negócios	e	a	sustentabilidade	do	setor.
	
Não	é	atribuição	da	ANEEL	a	realização	de:
horário	brasileiro	de	verão,	já	que	essa	é	uma	atribuição
do	Ministério	de	Minas	e	Energia;
políticas	públicas	para	o	setor	elétrico;
investimentos	diretos	em	projetos	elétricos;
fiscalização	da	hidrelétrica	de	Itaipu,	pois	a	usina	está
sujeita	a	regras	binacionais	de	fiscalização,	auditoria	e
mecanismos	de	transparência	e	acesso	a	informações
especiais,	determinados	pelo	Tratado	Internacional	que	a
criou	e	a	rege.
ATENÇÃO
E-Book	-	Apostila
5	-	30
FIGURA	1	-	Iluminação	pública
Fonte:		PHOTOCURRY	/	PIXABAY.
Fonte:	 https://pixabay.com/pt/photos/ilumina%c3%a7%c3%a3o-p%c3%bablica-
noite-cidade-rua-1388418/
O	objetivo	é	trabalhar	para	garantir	que	a	eletricidade	chegue	até	as	residências,
os	 escritórios	 e	 o	 comércio.	 Para	 que	 isso	 ocorra,	 existe	 uma	 integração	 entre
geradores,	 distribuidores,	 comercializadores	 e	 consumidores,	 os	 quais	 estão
presentes	em	cada	etapa,	garantindo	as	condições	para	que	a	energia	elétrica	seja
negociada.	 Considerada	 uma	 grande	 facilitadora	 do	 mercado	 energético,	 tal
integração	 possui	 uma	 enorme	 credibilidade	 junto	 aos	 agentes	 que	 atuam	 no
mercado,	 às	 autoridades	 públicas	 e	 às	 associações	 do	 setor,	 com	 um	 índice	 de
satisfação	dos	clientes	que	aumenta	continuamente.
Bandeira	tarifária
E-Book	-	Apostila
6	-	30
Temos	um	sistema	de	regime	de	bandeiras	tarifárias,	que	segundo	a	definição	da
própria	 ANEEL	 (INÍCIO,	 2022b),	 sinaliza-se	 aos	 consumidores	 os	 reais	 custos	 da
geração	 de	 energia	 elétrica.	 Diferentemente	 das	 tarifas	 de	 energia	 que	 são	 os
custos	de	geração,	transmissão	e	distribuição,	bem	como	os	encargos	setoriais,	as
bandeiras	 possuem	 custos	 relativos	 e	 que	 serão	 determinados	 a	 depender	 das
usinas	 utilizadas	 na	 geração.	 Como	 a	 matriz	 energética	 do	 Brasil	 é
majoritariamente	 composta	 por	 centrais	 elétricas	 hidrológicas,	 a	 bandeira	 será
verde	 quando	 há	 favoráveis	 condições	 hídricas	 para	 gerar	 energia.	 Passará	 para
amarelo	 e	 subsequente	 ao	 vermelho	 quando	 as	 condições	 ficam	adversas,	 sendo
necessária	a	cobrança	de	adicionais.	
FIGURA	1	-	Tarifas	e	energia
Fonte:	ANDRIANO	/	123RF.
São	 três	 os	 tipos	 de	 bandeiras	 tarifárias	 adotadas,	 cuja	 simbologia	 lembra	 o
semáforo,	divididas	nas	cores	verde,	amarela	e	vermelha.	Confira	suas	descrições
clicando	em	cada	círculo	de	cor	do	lado	direito	da	tela	a	seguir.
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
E-Book	-	Apostila
7	-	30
Veja,	 no	 Saiba	 Mais	 a	 seguir,	 um	 vídeo	 produzido	 pela	 ANEEL,	 no	 qual	 são
explicadas	 cada	 uma	 das	 bandeiras	 tarifárias	 existentes	 em	 nosso	 país.	 Vamos
assistir?
SAIBA	MAIS
No	 vídeo	 "O	 que	 são	 bandeiras	 tarifárias",	 produzido	 pela	 ANEEL,	 você
entenderá	 quando	 será	 o	 melhor	 momento	 para	 se	 economizar	 mais
energia,	para,	assim,	pagar	uma	tarifa	com	um	menor	valor.
Acesse:	https://www.youtube.com/watch?v=w1rS7_tGSvM	
Todos	os	dados	que	são	medidos	pela	energia	produzida	e	consumida	devem	ser
encaminhados	 por	 todos	 os	 geradores,	 autoprodutores,	 consumidores	 e
distribuidores	à	Câmara	de	Comercialização	de	Energia	Elétrica	 (CCEE).	 Para	que
ocorra	 a	 realizaçãodessa	 atividade,	 os	 agentes	 utilizam	 o	 Sistema	 de	 Medição
para	 Faturamento	 (SMF),	 que	 é	 composto	 por	 medidores	 e	 transformadores	 de
potencial	e	de	corrente.	
Operador	Nacional	do	Sistema	(ONS)
Fiscalizado	e	 regulado	pela	ANEEL,	o	ONS	é	uma	entidade	sem	fins	 lucrativos,	de
direito	privado,	que	tem	como	finalidade	e	operação,	a	supervisão	e	o	controle	da
geração	 de	 energia	 elétrica	 no	 Sistema	 Interligado	 Nacional	 (SIN),	 bem	 como
administrar	a	rede	básica	de	transmissão	de	energia.
https://www.youtube.com/watch?v=w1rS7_tGSvM
E-Book	-	Apostila
8	-	30
As	 atribuições	 do	 ONS,	 conforme	 apresentadas	 por	 Pinto	 (2013),	 são	 muito
relevantes,	já	que	elas	exigem	padrões	de	excelência	cada	vez	mais	elevados.	Tais
responsabilidades	 consistem	 em	 um	 desafio	 que	 só	 pode	 ser	 vencido	 se	 houver
integração	dos	objetivos,	e	em	uma	mesma	direção.	Para	isso,	é	importante	que	se
defina	uma	estratégia	de	longo	prazo	para	nortear	as	ações	da	organização,	a	qual
contenha	informações	desta,	como	suas	responsabilidades,	os	conceitos	nos	quais
está	 assentada	 a	 sua	 atuação,	 os	 principais	 benefícios	 que	 a	 organização	 deve
entregar	para	seu	público	de	interesse	e	seus	objetivos	estratégicos.
	
A	 estratégia	 deve	 orientar	 o	 valor	 que	 entregamos	 à	 sociedade	 brasileira
diante	das	transformações	para	operar	o	sistema	elétrico	tanto	nos	dias	de
hoje	quanto	no	futuro.
O	objetivo	do	ONS	é	atender	aos	requisitos	de	carga,
otimizar	 os	 custos	 e	 garantir	 a	 confiabilidade	 do
sistema.	É	o	ONS	que	define	as	condições	de	acesso	à
rede	 básica	 de	 transmissão	 e	 a	 contratação	 de	 seu
serviço,	conforme	determinado	por	sua	 lei	de	criação
e	 pela	 Resolução	 no	 281/99	 da	 ANEEL.	 Além	 das
empresas	 de	 geração	 (que	 são	 103),	 de	 transmissão
(68)	 e	 de	 distribuição	 (39),	 o	 ONS	 é	 composto
também	por	 importadores	e	exportadores	de	energia
(1)	 e	 consumidores	 livres	 (40),	 totalizando	 251
integrantes.	 O	 ONS	 tem	 sede	 em	 Brasília	 —	 onde
estão	 o	 CNOS	 (Centro	 Nacional	 de	 Operação	 do
Sistema)	e	o	COSR-NCO	(Centro	Regional	de	Operação
Norte/Centro-Oeste)	(PINTO,	2013,	p.	102).
E-Book	-	Apostila
9	-	30
	
Para	 que	 o	 exercício	 das	 suas	 atribuições	 legais	 e	 o	 cumprimento	 de	 sua	missão
institucional	ocorram,	o	ONS	tem	desenvolvido	uma	série	de	estudos	e	ações	sobre
o	 sistema	 para	 gerenciar	 as	 diferentes	 fontes	 de	 energia	 elétrica	 e	 a	 rede	 de
transmissão,	 de	 forma	 que	 possa	 garantir	 a	 segurança	 do	 suprimento	 contínuo,
com	 os	 objetivos	 de	 promover	 a	 otimização	 da	 operação	 do	 sistema
eletroenergético,	 visando	 ao	 menor	 custo	 quando	 da	 observação	 dos	 padrões
técnicos	e	dos	critérios	de	confiabilidade	estabelecidos,	e	de	assegurar	que	todos
os	agentes	do	setor	elétrico	 tenham	acesso	à	 rede	de	 transmissão,	de	modo	não
discriminatório.	 Além	 disso,	 o	 ONS	 contribui	 para	 que	 a	 expansão	 do	 sistema	 se
faça	 ao	 menor	 custo,	 no	 intuito	 de	 atingir	 melhores	 condições	 operacionais	 no
futuro.
O	ONS	foi	criado	sem	fins	lucrativos,	em	26	de	agosto	de	1998,	por	meio	da	Lei	n.
9.648/1998.
Vamos,	 então,	 conhecer	 alguns	 estudos	 e	 ações	 que	 o	 ONS	 tem	 desenvolvido
sobre	 o	 sistema	para	 realizar	 a	 gestão	das	diferentes	 fontes	de	energia	 elétrica?
Confira,	a	seguir,	clicando	nas	setas.
1.	ONS	+	relacional	+	comunicador:	a	atuação	deve	ser	de	forma
colaborativa,	tornando	a	comunicação	mais	simples	e	útil	aos	agentes	a	à
sociedade.
2.	ONS	+	digital:	deve	ocorrer	a	ampliação	da	digitalização	para	que	haja	a
orientação	aos	dados	e	um	centro	de	informações	tanto	para	o	setor	como
para	a	sociedade.
3.	ONS	+	valorizador	de	pessoas	e	competências:	deve	ocorrer	a
transformação	em	uma	organização	que	evolui,	a	qual	aprende	e	inova	em
suas	práticas	de	gestão	de	pessoas	e	de	valorização	de	competências.
E-Book	-	Apostila
10	-	30
4.	ONS	+	propositivo:	deve	antecipar	e	promover	evoluções	regulatórias,
com	maior	simplicidade	e	se	aproximando	do	mercado,	mantendo	um
equilíbrio	entre	os	custos	e	os	impactos	dessa	regulação.
5.	ONS	+	sustentável	+	ágil:	deve	fortalecer	a	governança	para	tornar	a
organização	adaptável	e	dinâmica,	com	mais	equilíbrio	e	sustentabilidade	para
o	Setor	Elétrico	Brasileiro	e	para	a	sociedade.
6.	 ONS	 +	 modernizador	 +	 adaptativo:	 deve	 fortalecer	 os	 serviços
oferecidos	como	modelo	e	cadeia	de	valor,	ficando	mais	próximo	do	mercado	e
objetivando	 um	 ecossistema	 de	 forma	 descentralizada,	 descarbonizada,
diversificada,	digitalizada	e	disruptiva.
Na	sequência,	vamos	conhecer	mais	acerca	do	Sistema	Interligado	Nacional	(SIN).
Vamos	lá?
Sistema	Interligado	Nacional	(SIN)
Sob	 o	 controle	 e	 coordenação	 do	 ONS,	 o	 SIN	 é	 um	 complexo	 que	 congrega
sistemas	de	geração	e	distribuição	de	energia	elétrica,	composto	por	mais	de	100
mil	quilômetros	de	linhas	de	transmissão	e	que	se	destaca	pela	predominância	nas
usinas	hidrelétricas.
Formado	 por	 empresas	 situadas	 nas	 regiões	 Sul,	 Sudeste,	 Centro-Oeste,
Nordeste	e	parte	da	 região	Norte,	 contempla	mais	de	98%	da	 capacidade
de	 produção	 elétrica	 do	 país.	 Os	 estados	 de	 Minas	 Gerais,	 Goiás	 e	 São
Paulo,	 nos	 quais	 se	 concentram	 as	 bacias	 de	 quatro	 grandes	 rios,	 São
Francisco,	 Grande,	 Tocantins	 e	 Paranaíba,	 compreendem,
aproximadamente,	65%	da	sua	capacidade	de	armazenamento.
E-Book	-	Apostila
11	-	30
No	entanto,	 de	 acordo	 com	Pinto	 (2013),	 ter	 reservatórios	 de	grande	 capacidade
faz	com	que	o	SIN	tenha	uma	dependência	das	chuvas	—	onde,	quando	e	quanto
irá	 chover	 são	 as	 questões	 mais	 importantes.	 Para	 que	 a	 administração	 e	 o
planejamento	das	condições	desses	fluxos	de	armazenamento	sejam	realizados	de
maneira	eficaz,	o	Operador	Nacional	do	Sistema	prepara	diariamente	relatórios	de
todo	o	Sistema	Interligado.
Mercado	 de	 energia	 e	 comercialização	 de
energia
Estudante,	 vamos	 dar	 seguimento	 ao	 nosso	 estudo	 conhecendo	 os	 tipos	 de
mercado	 e	 os	 seus	 consumidores.	 Existe,	 no	 mercado,	 dois	 tipos	 diferentes	 de
consumidores:	o	primeiro	é	aquele	que	pertence	ao	mercado	cativo,	e	o	segundo
pertence	 ao	mercado	 livre.	 A	 diferença	 está	 apenas	 na	 compra	 da	 energia.	Quer
conhecer	mais	sobre	esse	assunto?	Acesse	o	vídeo	a	seguir.
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
Agora,	 vamos	 falar	 sobre	 a	 análise	 econômica	 no	 campo	 da	 geração	 de	 energia
elétrica?	Acompanhe!
Análise	econômica
No	 Brasil,	 a	 geração	 de	 energia	 se	 dá,	 em	 sua	 maioria,	 por	 meio	 de	 centrais
hidrelétricas.	 Entretanto,	 nos	 últimos	 anos,	 houve	 um	 aumento	 significativo	 em
termelétricas.	 Conforme	 Reis	 (2017),	 essa	 mudança	 é	 resultado	 do	 processo	 de
reestruturação	do	setor,	do	aumento	da	infraestrutura	de	transporte	de	gás	natural
no	 país,	 do	 curto	 prazo	 de	 construção	 das	 usinas	 termelétricas	 e	 das	 vantagens
ambientais	comparadas	a	outros	tipos	de	plantas	térmicas.	Diante	desse	cenário,	a
produção	 de	 energia	 elétrica	 mediante	 usinas	 térmicas	 ocorre	 pela
complementação	da	produção	de	energia	advinda	de	combustível	hídrico.
A	análise	econômica	de	projetos	de	geração	de	energia	tem	como	objetivo	analisar
se	o	custo-benefício	atende	a	critérios	já	estabelecidos.
E-Book	-	Apostila
12	-	30
Para	a	verificação	de	viabilidade	econômica	de	implantações	de	centrais	elétricas,
podemos	 adotar	 diversas	 técnicas,	 mas	 destacaremos	 três	 possíveis:	 o	 Valor
Presente	Líquido	(VPL),	a	Taxa	Interna	de	Retorno	(TIR)	e	o	Payback.		Dessa	forma,
é	 possível	 fazer	 o	 acompanhamento	 das	 movimentações,	 garantindo	 equilíbrio
financeiro	 e	 certificando-se	 das	 oportunidades	 de	 negociação	 de	 prazos	 com
clientes	e	fornecedores.
Na	 sequência,	 sugerimos	 uma	 leitura	 sobre	 as	 aplicações	 da	 Matemática
Financeira,	a	qual	poderá	ser	útil	em	seus	cálculos	que	envolvam	valores,	taxas	ou
tarifas	relacionadas	ao	consumo	de	energia.	Vamos	lá?
A	 energia	 elétrica	 apresentacomo	 característica
importante	 o	 fato	 de	 o	 consumo	 ser	 realizado	 no
momento	de	geração.	Sendo	assim,	o	sistema	gerador
deve	contar	com	insumos	que	proporcionem	atender,
dentro	 de	 certo	 intervalo	 de	 tempo,	 e	 com	 critérios
aceitáveis	 de	 falhas,	 às	 solicitações	 relacionadas	 à
potência	máxima	 e	 potência	mínima	 (NERY,	 2012,	 p.
271).
E-Book	-	Apostila
13	-	30
DICA
Leia	 as	 páginas	 de	 107	 até	 117	 do	 livro
"Matemática	 Financeira	 e	 suas	 aplicações",	 de
Alexandre	 A.	 Neto	 (2019),	 e	 conheça	 outros
métodos	 eficientes	 que	 podem	 auxiliar	 no
conhecimento	 das	 tarifas	 e	 de	 outros	 valores	 que
envolvem	a	geração	de	 energia	 elétrica	 e	 os	 seus
desdobramentos.
Para	conferir	a	leitura,	acesse	a	Minha	Biblioteca,
por	meio	do	link:
https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-
bibliotecaSSO-BBLEARN/homeMinhaBiblioteca
Bons	estudos!
Agora,	 após	 a	 leitura,	 a	 qual	 nos	 apresentou	 alguns	 métodos	 da	 Matemática
Financeira	que	serão	 importantes	no	desenvolvimento	de	cálculos,	vamos	estudar
sobre	o	VPL,	o	TIR	e	o	Payback.	Acesse	o	vídeo	a	seguir.
https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homeMinhaBiblioteca
E-Book	-	Apostila
14	-	30
Recurso	Externo
Recurso	é	melhor	visualizado	no	formato	interativo
A	partir	do	vídeo	assistido,	você	consegue	 identificar	quais	outros	conhecimentos
foram	adquiridos	a	partir	dele?
Avaliação	do	modelo	híbrido	solar-eólica
A	 avaliação	 do	 modelo	 híbrido	 solar-eólica,	 também	 conhecida	 como	 Sistemas
Híbridos	 de	 Energia	 (SHEs),	 consiste	 em	 unidades	 que	 fornecem	 energia	 elétrica
por	meio	de	duas	ou	mais	matrizes	energéticas.
Como	 estratégia,	 a	 diversificação	 da	 matriz	 energética	 garante	 que	 os
consumidores	 não	 fiquem	 dependentes	 apenas	 de	 uma	 única	 fonte	 primária	 de
energia	 elétrica.	 A	 utilização	 de	 novos	 SHEs,	 como	 alternativa	 de	 geração	 de
energia	 renovável,	 tem	 aumentado	 nos	 últimos	 anos	 e	 demonstrado	 um	 grande
potencial,	em	especial,	no	atendimento	de	locais	rurais	e	isolados.	
Para	conhecer	ainda	mais	sobre	os	sistemas	de	geração	híbrida,	faça	a	leitura
sugerida	a	seguir.
Os	primeiros	estudos	e	aplicações	de	SHEs	remontam
a	 década	 de	 1980,	 sendo	 a	 principal	 combinação	 a
utilização	 de	 turbinas	 eólicas	 com	 geradores	 diesel,
como	 fomra	 de	 diminuir	 o	 consumo	 de	 combustível.
Os	 resultados	 positivos	 e	 as	 experiências	 adquiridas
encorajaram	 o	 estudo	 de	 novas	 combinações
(BORGES	NETO;	CARVALHO,	2012,	p.	141).
E-Book	-	Apostila
15	-	30
DICA
Para	 melhor	 compreensão	 sobre	 o	 tema	 da
cogeração	 de	 energia,	 faça	 a	 leitura	 das	 páginas
de	 256	 até	 258	 do	 livro	 "Energias	 renováveis,
geração	 distribuída	 e	 eficiência	 energética",	 do
autor	Simões	Moreira.
Para	conferir	a	leitura,	acesse	a	Minha	Biblioteca,
por	meio	do	link:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/bo
oks/9788521633785/epubcfi/6/44%5B%3Bvnd.vst.i
dref%3Dchapter12%5D!/4	
Agora	que	você	realizou	a	leitura	e	entendeu	um	pouco	mais	acerca	da	cogeração
de	 energia,	 observe	 o	 modelo	 do	 sistema	 eólico-solar	 apresentado	 na	 figura	 a
seguir,	 o	 qual	 é	 considerado	 uma	 das	 possibilidades,	 no	 modelo	 híbrido,	 que
podem	ser	projetadas.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521633785/epubcfi/6/44%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter12%5D!/4
E-Book	-	Apostila
16	-	30
FIGURA	1	-	Sistema	híbrido	solar-eólico
Fonte:	OLEGDOROSHIN	/	123RF.
Vamos	conhecer	os	componentes	do	sistema	híbrido	clicando	nos	(+)	das	sanfonas
a	seguir.
Sistema	eólico
Há	 um	 conjunto	 de	 parâmetros	 responsável	 por	 caracterizar	 o	 recurso	 eólico,
do	 qual	 podemos	 destacar:	 a	 geografia	 do	 local	 em	 análise,	 os	 dados
referentes	 à	 velocidade	 e	 à	 direção	 de	 vento	 e	 a	 altura	 da	 instalação	 de
instrumentos	 necessários	 para	 a	 obtenção	 dos	 dados	 relativos	 ao	 vento	 e	 à
variação	da	velocidade	que	o	vento	apresenta.
Sistema	solar
E-Book	-	Apostila
17	-	30
Devemos	conhecer	a	radiação	solar	de	uma	determinada	localidade	específica,
pois	 ela	 é	 fundamental	 para	 o	 projeto	 do	 sistema	 fotovoltaico	 que	 suprirá	 a
energia	dessa	área.	Em	função	do	custo	de	implantação	desse	tipo	de	sistema,
é	preciso	analisar	a	radiação	solar	como	o	ponto	inicial	para	definir	a	utilização
dessa	fonte	de	energia.	Quando	podemos	mensurar	os	dados	solarimétricos	de
um	 determinado	 local,	 o	 modo	 mais	 comum	 para	 demonstrar	 essas
informações	deve	ser	em	termos	de	energia	por	unidade	de	área	(irradiação).
Inversor
Outro	 equipamento	 de	 vital	 importância,	 dentro	 do	 sistema	 híbrido,	 é	 o
inversor,	visto	que	ele	é	um	dos	componentes	responsáveis	pelo	abastecimento
da	 energia.	 Além	 disso,	 ele	 promove	 a	 conversão	 de	 potência,	 caso	 haja
necessidade	do	sistema	de	CC	ser	convertido	para	CA,	sendo	este	proveniente
da	geração	de	energia	solar	ou	da	energia	armazenada	nas	baterias.
No	 entanto,	 apesar	 de	 ser	 uma	 fonte	 de	 energia	 limpa,	 apresentando,	 portanto,
grande	 vantagem	 ambiental,	 os	 sistemas	 híbridos	 solar-eólico	 apresentam
algumas	 restrições	 inerentes	 ao	 próprio	 sistema,	 como	 a	 incidência	 solar	 e	 de
ventos,	 a	 qual	 pode	 ser	 descontínua.	 Além	 do	mais,	 o	 custo-benefício	 não	 é	 tão
atrativo	para	uma	economia	relativamente	pequena.	
Critério	de	garantia	de	suprimento
O	critério	determinado	para	a	garantia	de	suprimento	indica	as	condições	de	risco
que	nos	dispomos	a	correr,	 sinalizando	a	condição	desejada	para	o	 sistema,	com
base	na	qualidade	do	atendimento	e	nos	custos	de	fornecimento.
Para	o	Sistema	de	Energia	Elétrica	Brasileiro	 (SEB),	 o	qual	 é	 compartilhado	 tanto
pelos	consumidores	quanto	pelos	agentes	de	geração	e	transmissão,	esse	critério
deve	servir	para	 refletirmos	sobre	a	percepção	do	 risco,	de	 forma	coletiva,	e	não
individual,	 de	 falhas	 de	 suprimento.	 Assim,	 temos	 as	métricas	 de	 risco,	 que	 são
formadas	por	uma	combinação	de	medidas	e	variáveis,	 cuja	 função	é	 trazer	essa
percepção	de	 risco	e	compor	o	critério	de	suprimento.	A	escolha	dessas	métricas
deve	 ser	 tomada	 a	 partir	 de	 uma	 série	 de	 avaliações	 conceituais,	 as	 quais
abrangem	o	atendimento	aos	atributos	como	coerência,	facilidade	de	interpretação
e	robustez.
E-Book	-	Apostila
18	-	30
Para	que	a	garantia	de	suprimento	de	energia	seja	atendida,	algumas	vezes,	 são
necessários	ajustes	que	nem	sempre	agradam	plenamente	o	consumidor.	
REFLITA
Em	 2020,	 o	 Brasil	 enfrentou	 a	maior	 crise	 hídrica
em	 91	 anos	 e,	 com	 isso,	 as	 usinas	 termelétricas
entraram	em	ação,	fornecendo	energia	elétrica	aos
consumidores.
Todavia	essa	parte	da	matriz	energética	brasileira,
gerada	 predominantemente	 por	 combustíveis
fósseis,	é	mais	poluente	e	mais	cara,	 fazendo	com
que	 haja	 aumento	 nos	 valores	 das	 bandeiras
tarifárias.	
Isso	 é	 complicado,	 não?	 E	 nos	 faz	 pensar	 se	 não
existiriam	 outros	 meios	 para	 enfrentarmos	 crises
hídricas	que	possam	vir	a	ocorrer...
E-Book	-	Apostila
19	-	30
A	 segurança	 do	 suprimento	 de	 energia	 está	 diretamente	 ligada	 a	 fatores	 como
economia,	 tecnologia,	 meio	 ambiente	 e	 todo	 o	 quadro	 social,	 portanto,	 são
necessários	 investimentos	significativos	para	a	geração	e	 transmissão	de	energia
elétrica.	
FIGURA	1	-	Rede	de	transmissão	de	energia	elétrica
Fonte:	FANCYCRAVE1	/	PIXABAY.
Portanto,	manter	o	equilíbrio	entre	oferta	e	demanda	de	energia	é	essencial	para
garantir	o	crescimento	do	país,	assim	como	investimentos	em	expansão	devem	ser
realizados	 para	 afastar	 o	 risco	 de	 racionamento.	 O	 conhecimento	 sobre	 a
organização	 do	 sistema	 nacional	 de	 energia	 elétrica	 nos	 dá	 uma	 perfeita	 ideia
sobre	 a	 idealização	 desse	 sistema	 desde	 o	 início	 de	 seu	 desenvolvimento	 até	 os
dias	atuais.	
Considerações	finais
Nesta	unidade	de	estudos,	você	teve	a	oportunidade	de:
E-Book	-	Apostila
20	-	30
conhecer	os	órgãos	reguladores	de	energia	elétrica;
identificaros	tipos	de	mercado	e	de	consumidores;
retomar	os	conceitos	sobre	análise	econômica	e	viabilidade
de	um	projeto.
Nesta	 unidade	 de	 estudos,	 tivemos	 a	 oportunidade	 de	 conhecer	 os	 principais
órgãos	regulamentadores	brasileiros,	entendendo	suas	funcionalidades	e	objetivos
e	 compreendendo	 os	 aspectos	 relacionados	 com	 a	 comercialização	 da	 energia
elétrica	 no	 país.	 Compreendemos	 os	 tipos	 de	 mercado	 e	 quem	 são	 os
consumidores,	 analisando	 a	 regulamentação	 atual,	 no	 Brasil,	 para	 geração
distribuída,	bem	como	a	comercialização	de	energia	frente	ao	mercado	regulado	e
ao	mercado	cativo.
Valemo-nos	 de	 uma	 breve	 explanação	 sobre	 os	 princípios	 da	 Matemática
Financeira,	revisando	os	conceitos	de	fluxo	de	caixa,	VPL,	TIR,	e	Payback,	além	de
conhecer	 a	 aplicação	 dos	 modelos	 matemáticos	 para	 a	 estimativa	 do	 custo	 de
energia	de	um	sistema	híbrido	solar-eólico.	Ademais,	vimos	como	calcular	o	custo
da	 energia	 gerada	 e	 analisar	 a	 viabilidade	 econômica	 de	 projetos	 de	 geração	 de
energia	 elétrica,	 examinando	 as	 condições	 de	 cada	 cenário	 de	 suprimento	 de
energia	elétrica	estabelecidas,	por	meio	da	análise	econômica.
Os	 temas	 que	 foram	 trazidos	 e	 discutidos	 são	 muito	 relevantes	 para	 o
conhecimento	 acerca	 do	 funcionamento	 do	 sistema	 de	 geração	 e	 distribuição	 de
energia	elétrica,	da	sua	regulação,	do	mercado	consumidor	e	da	viabilidade	de	um
projeto.	Bons	estudos!
Agora	que	finalizamos	este	conteúdo,	vamos	testar	seus	conhecimentos
com	o	quiz	a	seguir.
QUIZ
E-Book	-	Apostila
21	-	30
A	Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica
(ANEEL),	que	é	uma	agência
reguladora,	exerce	várias	atribuições.
Acerca	da	ANEEL,	considere	as	afirmações	a	seguir.
I.	 A	 ANEEL	 é	 uma	 empresa	 pública,	 em
regime	 especial,	 vinculada	 ao	 Ministério
de	 Minas	 e	 Energia	 (MME),	 em
substituição	à	vinculação	ao	Ministério	da
Agricultura.
II.	 Dentre	as	principais	atribuições	da	ANEEL,
está	a	de	regular	a	geração,	transmissão	e
comercialização	de	energia	elétrica.	
III.	 Como	missão,	a	ANEEL	busca	proporcionar
favoráveis	 condições	 para	 que	 o
desenvolvimento	 do	 mercado	 de	 energia
elétrica	seja	equilibrado.	
IV.	 Cabe	 a	 ANEEL	 a	 oferta	 de	 licitações	 para
novas	 concessões	 de	 centrais	 elétricas,
garantindo	 maior	 geração,	 transmissão	 e
distribuição.	
É	correto	o	que	se	afirma	em:
I,	II	e	III,	apenas.a
E-Book	-	Apostila
22	-	30
Resposta	Incorreta:
Resposta	incorreta.	A	ANEEL	é	uma	autarquia,	em
regime	especial,	vinculada	ao	MME,	em	substituição	à
vinculação	ao	Ministério	da	Agricultura,	e	que	possui,
como	missão,	a	busca	por	favoráveis	condições	para
que	o	desenvolvimento	do	mercado	de	energia
elétrica	seja	equilibrado.	Regular	a	geração,	a
transmissão	e	a	comercialização	de	energia	elétrica	é
uma	das	suas	principais	atribuições,	e	cabe	a	ela,
também,	a	oferta	de	licitações	para	novas	concessões
de	centrais	elétricas,	garantindo	maior	geração,
transmissão	e	distribuição.	Portanto,	as	afirmações	II,
III	e	IV	estão	corretas.
Resposta	Incorreta:
Resposta	incorreta.	A	ANEEL	é	uma	autarquia,	em
regime	especial,	vinculada	ao	MME,	em	substituição	à
vinculação	ao	Ministério	da	Agricultura,	e	que	possui,
como	missão,	a	busca	por	favoráveis	condições	para
que	o	desenvolvimento	do	mercado	de	energia
elétrica	seja	equilibrado.	Regular	a	geração,	a
transmissão	e	a	comercialização	de	energia	elétrica	é
uma	das	suas	principais	atribuições,	e	cabe	a	ela,
também,	a	oferta	de	licitações	para	novas	concessões
de	centrais	elétricas,	garantindo	maior	geração,
transmissão	e	distribuição.	Portanto,	as	afirmações	II,
III	e	IV	estão	corretas.
II	e	III,	apenas.b
II,	III	e	IV,	apenas.c
E-Book	-	Apostila
23	-	30
Resposta	Correta:
A	ANEEL	é	uma	autarquia	ligada	ao	MME	e,	dentre	as
suas	principais	atribuições,	está	a	de	regular	a
geração,	a	transmissão	e	a	comercialização	de
energia	elétrica.	Também	cabe	a	ela	a	oferta	de
licitações	para	novas	concessões	de	centrais	elétricas,
garantindo	maior	geração,	transmissão	e	distribuição,
além	de	que	tem	como	missão	a	busca	por	favoráveis
condições	para	que	o	desenvolvimento	do	mercado	de
energia	elétrica	seja	equilibrado.	Logo,	apenas	as
afirmações	II,	III	e	IV	estão	corretas.
Resposta	Incorreta:
Resposta	incorreta.	A	ANEEL	é	uma	autarquia,	em
regime	especial,	vinculada	ao	MME,	em	substituição	à
vinculação	ao	Ministério	da	Agricultura,	e	que	possui,
como	missão,	a	busca	por	favoráveis	condições	para
que	o	desenvolvimento	do	mercado	de	energia
elétrica	seja	equilibrado.	Regular	a	geração,	a
transmissão	e	a	comercialização	de	energia	elétrica	é
uma	das	suas	principais	atribuições,	e	cabe	a	ela,
também,	a	oferta	de	licitações	para	novas	concessões
de	centrais	elétricas,	garantindo	maior	geração,
transmissão	e	distribuição.	Portanto,	as	afirmações	II,
III	e	IV	estão	corretas.
I,	III	e	IV,	apenas.d
III	e	IV,	apenas.e
E-Book	-	Apostila
24	-	30
Resposta	Incorreta:
Resposta	incorreta.	A	ANEEL	é	uma	autarquia,	em
regime	especial,	vinculada	ao	MME,	em	substituição	à
vinculação	ao	Ministério	da	Agricultura,	e	que	possui,
como	missão,	a	busca	por	favoráveis	condições	para
que	o	desenvolvimento	do	mercado	de	energia
elétrica	seja	equilibrado.	Regular	a	geração,	a
transmissão	e	a	comercialização	de	energia	elétrica	é
uma	das	suas	principais	atribuições,	e	cabe	a	ela,
também,	a	oferta	de	licitações	para	novas	concessões
de	centrais	elétricas,	garantindo	maior	geração,
transmissão	e	distribuição.	Portanto,	as	afirmações	II,
III	e	IV	estão	corretas.
O	Sistema	Interligado	Nacional	(SIN)	é
um	sistema	de	produção	e
transmissão	de	energia	elétrica	do
Brasil	que	apresenta	um	sistema
hidro-termo-eólico	de	grande	porte.
Analise	as	alternativas	a	seguir	e	assinale	a	que
apresenta	a	usina	predominante	nesse	sistema.
Usinas	de	biomassa.a
E-Book	-	Apostila
25	-	30
Resposta	Incorreta:
A	capacidade	instalada	do	sistema	de	geração	é
composta,	principalmente,	por	usinas	hidrelétricas
distribuídas	em	dezesseis	bacias	hidrográficas,	nas
diferentes	regiões	do	Brasil.
Resposta	Incorreta:
A	capacidade	instalada	do	sistema	de	geração	é
composta,	principalmente,	por	usinas	hidrelétricas
distribuídas	em	dezesseis	bacias	hidrográficas,	nas
diferentes	regiões	do	Brasil.
Resposta	Incorreta:
A	capacidade	instalada	do	sistema	de	geração	é
composta,	principalmente,	por	usinas	hidrelétricas
distribuídas	em	dezesseis	bacias	hidrográficas,	nas
diferentes	regiões	do	Brasil.
Usinas	eólicas.b
Usinas	térmicas.c
Usinas	hidrelétricas.d
E-Book	-	Apostila
26	-	30
Resposta	Correta:
O	sistema	de	produção	e	transmissão	de	energia
elétrica	do	Brasil	é	um	sistema	hidro-termo-eólico	de
grande	porte,	com	predominância	de	usinas
hidrelétricas.
Resposta	Incorreta:
A	capacidade	instalada	do	sistema	de	geração	é
composta,	principalmente,	por	usinas	hidrelétricas
distribuídas	em	dezesseis	bacias	hidrográficas,	nas
diferentes	regiões	do	Brasil.
O	mercado	consumidor	brasileiro	de
energia	elétrica	está	dividido	em	duas
classes	bem	distintas:	uma	delas	paga
às	companhias	de	distribuição	pelo
acesso	e	pelo	uso	das	redes	destas,	a
outra	é	aquela	que	compra	a	energia
das	concessionárias	de	distribuição	às
quais	está	ligada.
Analise	as	alternativas	a	seguir	e	assinale	a	que
apresenta	quais	são	essas	classes.
Usinas	nucleares.e
E-Book	-	Apostila
27	-	30
Resposta	Incorreta:
Os	consumidores	cativos	são	aqueles	que	compram	a
energia	das	concessionárias	de	distribuição	às	quais
estão	ligados.	Cada	unidade	consumidora	paga	uma
fatura	referente	ao	serviço	de	distribuição	para	a
concessionária	local	(tarifa	regulada).
Resposta	Correta:
O	mercado	de	energia,	no	Brasil,	está	dividido	em	ACR
(Ambiente	de	Contratação	Regulada),	em	que	estão	os
consumidores	cativos,	e	ACL	(Ambiente	de
Contratação	Livre),	formado	pelos	consumidores
livres.
Resposta	Incorreta:
Os	consumidores	cativos	são	aqueles	que	compram	a
energia	das	concessionárias	de	distribuição	às	quais
estão	ligados.	Cada	unidade	consumidora	paga	uma
fatura	referente	ao	serviço	de	distribuiçãopara	a
concessionária	local	(tarifa	regulada).
Cativa	e	moderada.a
Livre	e	cativa.b
Moderada	e	sazonal.c
Livre	e	SNI.d
E-Book	-	Apostila
28	-	30
Resposta	Incorreta:
Os	consumidores	cativos	são	aqueles	que	compram	a
energia	das	concessionárias	de	distribuição	às	quais
estão	ligados.	Cada	unidade	consumidora	paga	uma
fatura	referente	ao	serviço	de	distribuição	para	a
concessionária	local	(tarifa	regulada).
Resposta	Incorreta:
Os	consumidores	cativos	são	aqueles	que	compram	a
energia	das	concessionárias	de	distribuição	às	quais
estão	ligados.	Cada	unidade	consumidora	paga	uma
fatura	referente	ao	serviço	de	distribuição	para	a
concessionária	local	(tarifa	regulada).
Conclusão	da	disciplina
Concluímos	 mais	 uma	 disciplina,	 caro(a)	 estudante!	 Vimos,	 durante	 todo	 esse
percurso,	 inúmeras	 possibilidades	 envolvendo	 o	 planejamento	 e	 a	 operação	 da
geração	 de	 energia,	 ao	 estudar	 as	 fontes	 de	 energias	 existentes	 e	 as	 suas
características	 básicas,	 bem	 como	 tecnologias,	 tipos	 de	 usinas,	 principais
equipamentos	 e	 dimensionamento	 de	 usinas	 hidráulicas,	 eólicas,	 solares	 e
térmicas.
Cativa	e	livre.e
E-Book	-	Apostila
29	-	30
Compreendemos	 as	 relações	 entre	 energia,	 sustentabilidade	 e	 desenvolvimento
econômico	e	 social,	 conhecendo	os	 indicadores	de	desenvolvimento	econômico	e
social,	listando	as	necessidades	energéticas	da	sociedade	atual	e	apresentando	os
aspectos	 e	 as	 características	 do	 desenvolvimento	 sustentável.	 Além	 disso,
descrevemos	 e	 compreendemos	 as	 matrizes	 energéticas	 e	 elétricas	 do	 Brasil,
lembrando	 os	 principais	 conceitos	 de	 geração	 de	 energia	 térmica	 baseada	 em
combustíveis	 fósseis,	 em	 combustíveis	 nucleares	 e	 em	 biomassa,	 além	 de	 seus
processos	 de	 conversão	 de	 energia	 elétrica,	 assim	 como	 as	 fontes	 de	 energia
solar,	eólica,	hidráulica	e	maremotriz.	Para	isso,	também	relembramos	como	se	dá
a	 conversão	 de	 energia	 mecânica	 em	 elétrica	 e	 entendemos	 as	 etapas	 de	 um
sistema	gerador	de	energia.	
Por	 fim,	 examinamos	 os	 órgãos	 regulamentadores	 no	 Brasil,	 entendendo	 as
funcionalidades	 e	 os	 objetivos	 do	 Operador	 Nacional	 do	 Sistema	 (ONS)	 e	 do
Sistema	Interligado	Nacional	(SIN),	conhecendo	as	regiões	em	que	estão	divididos
e	 entendendo	 a	 regulamentação	 atual,	 no	 Brasil,	 para	 geração	 distribuída.
Também	 relembramos	 os	 princípios	 da	Matemática	 Financeira	 para	 a	 análise	 dos
conceitos	de	fluxo	de	caixa,	VPL,	TIR	e	Payback	e	analisamos	as	condições	de	cada
cenário	de	suprimento	de	energia	elétrica	estabelecido.	
Esperamos	 que	 todo	 o	 conteúdo	 e	 os	 conhecimentos	 compartilhados	 até	 aqui
sejam	de	grande	valia	em	sua	jornada	profissional	e	pessoal.	Boa	sorte!
Referências
ASSAF	NETO,	A.	Matemática	financeira	e	suas	aplicações.	Rio	de	Janeiro:	Atlas,
2019.	Disponívevl	em:	https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-
bibliotecaSSO-BBLEARN/homeMinhaBiblioteca.	Acesso	em:	10	mar.	2022.
(Disponível	na	Minha	Biblioteca).
BORGES	NETO,	M.	R.;	CARVALHO,	P.	Geração	de	energia	elétrica:	fundamentos.
São	Paulo:	Saraiva	Educação,	2012.	(Disponível	na	Minha	Biblioteca).
INÍCIO.	ANEEL	—	Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica,	[2022b].	Disponível
em:	www.aneel.gov.br.	Acesso	em:	10	mar.	2022.
INÍCIO.	Ministério	de	Minas	e	Energia,	[2022a].	Disponível	em:
https://www.gov.br/mme/pt-br		Acesso	em:	10	mar.	2022.	
MOREIRA,	J.	R.	S.	Energias	renováveis,	geração	distribuída	e	eficiência
energética.	São	Paulo:	Grupo	GEN,	2021.	Disponível	em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521633785/epubcfi/6/4
4%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter12%5D!/4.	Acesso	em:	10	mar.	2022.
(Disponível	na	Minha	Biblioteca).
https://laureatebrasil.blackboard.com/webapps/ga-bibliotecaSSO-BBLEARN/homeMinhaBiblioteca
http://www.aneel.gov.br/
https://www.gov.br/mme/pt-br
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788521633785/epubcfi/6/44%5B%3Bvnd.vst.idref%3Dchapter12%5D!/4
E-Book	-	Apostila
30	-	30
NERY,	E.	Mercados	e	regulação	de	energia	elétrica.	Rio	de	Janeiro:
Interciência,	2012.	(Disponível	na	Minha	Biblioteca).
O	QUE	são	bandeiras	tarifárias?	[S.	l.:	s.	n.],	2019.	1	vídeo	(3	min.).	Publicado	pelo
canal	Agência	Nacional	de	Energia	Elétrica.	Disponível	em:
https://www.youtube.com/watch?v=w1rS7_tGSvM.	Acesso	em:	10	mar.	2021.
PINTO,	M.	de	O.	Energia	elétrica:	geração,	transmissão	e	sistemas	interligados.
São	Paulo:	Grupo	GEN,	2013.
REIS,	L.	B.	D.	Geração	de	energia	elétrica.	Barueri,	SP:	Manole,	2017.
(Disponível	na	Minha	Biblioteca).
https://www.youtube.com/watch?v=w1rS7_tGSvM

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