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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
IMUNIZAÇÃO
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 20
Brasília – DF 
2023 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
PROGRAMA SAÚDE COM AGENTE
E-BOOK 20
Brasília – DF 
2023  
IMUNIZAÇÃO
2023 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – 
Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, 
desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: 
bvsms.saude.gov.br
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Gestão do Trabalho e da 
Educação na Saúde
Departamento de Gestão da Educação na 
Saúde
Coordenação-Geral de Ações Educacionais
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D, 
Edifício PO 700, 4º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-3394 
E-mail: sgtes@saude.gov.br
 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde:
Departamento de Saúde da Família
Esplanada dos Ministérios Bloco G,
 7º andar 
CEP: 70058-90 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315-9044/9096 
E-mail: aps@saude.gov.br
 
Secretaria de Vigilância em Saúde:
SRTVN 701, Via W5 Norte, lote D,
Edifício PO 700, 7º andar 
CEP: 70719-040 – Brasília/DF 
Tel.: (61) 3315.3874 
E-mail: svs@saude.gov.br
 
CONSELHO NACIONAL DE SECRETARIAS 
MUNICIPAIS DE SAÚDE – Conasems
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, 
Sala 144
Zona Cívico-Administrativo, Brasília/DF
CEP: 70058-900
Tel.:(61) 3022-8900
Núcleo Pedagógico do Conasems
Rua Professor Antônio Aleixo, 756 
CEP: 30180-150 Belo Horizonte/MG 
Tel: (31) 2534-2640
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Av. Paulo Gama, 110 - Bairro Farroupilha - 
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
CEP: 90040-060 
Tel: (51) 3308-6000
 
Coordenação-geral:
Cristiane Martins Pantaleão – Conasems
Hishan Mohamad Hamida – Conasems
Leandro Raizer – UFRGS
Luciana Barcellos Teixeira – UFRGS
Direção técnica:
Isabela Cardoso de Matos Pinto - SGTES/MS
Célia Regina Rodrigues Gil – DEGES/SGTES/MS
Organização:
Núcleo Pedagógico do Conasems
 
Supervisão-geral:
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação técnica e pedagógica:
Cristina Fatima dos Santos Crespo
Valdívia França Marçal 
Elaboração de texto:
Fabiana Fernandes Silva de Paula
Milena Silva Costa
 
Revisão técnica:
Andréa Fachel Leal– UFRGS
Diogo Pilger – UFRGS
Érika Rodrigues De Almeida – SAPS/MS
Fabiana Schneider Pires – UFRGS
José Braz Damas Padilha – SVS/MS
Michelle Leite da Silva – SAPS/MS
Patrícia Campos – Conasems
Designer educacional:
Alexandra Gusmão – Conasems
Juliana de Almeida Fortunato – Conasems
Pollyanna Lucarelli – Conasems
Priscila Rondas – Conasems
Colaboração:
Antonio Jorge de Souza Marques – 
Conasems
Daniela Riva Knauth - UFRGS
Josefa Maria de Jesus – SGTES/MS
Katia Wanessa Silva – SGTES/MS
Lanusa Terezinha Gomes Ferreira - 
CGAES/MS
Marcela Alvarenga de Moraes – Conasems
Marcia Cristina Marques Pinheiro – 
Conasems
Rejane Teles Bastos – SGTES/MS
Roberta Shirley A. de Oliveira – CGAES/MS
Rosângela Treichel – Conasems
Suellen da Silva Ferreira– SGTES/MS
 
Assessoria executiva:
Conexões Consultoria em Saúde LTDA
Antonio Jorge de Souza Marques
Coordenação de desenvolvimento gráfico:
Cristina Perrone – Conasems
 
Diagramação e projeto gráfico:
Aidan Bruno – Conasems
Alexandre Itabayana – Conasems
Bárbara Napoleão – Conasems
Lucas Mendonça – Conasems
Ygor Baeta Lourenço – Conasems
 
Fotografias e ilustrações: 
Biblioteca do Banco de Imagens do 
Conasems
 
Imagens: 
Freepik, Brasil Escola e Wikipédia 
Revisão ortográfica:
Camila Miranda Evangelista 
Gehilde Reis Paula de Moura 
Keylla Manfili Fioravante
 
Normalização:
XXX – Editora MS/CGDI
Brasil. Ministério da Saúde. 
 Imunização [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul – Brasília : Ministério da Saúde, 2023.
xx p. : il. – (Programa Saúde com Agente; E-book 20)
Modo de acesso: World Wide Web: xxx
ISBN xxx-xx-xxx-xxxx-x 
1. Agentes Comunitários de Saúde. 2. Promoção da saúde. 3. Vacinas. I. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. II. 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. III. Título. 
CDU 614
Ficha Catalográfica
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0xxx
Título para indexação: 
Immunization
Tiragem: 1ª edição – 2023 – versão eletrônica
http://www.saude.gov.br/bvs
Este é o seu e-book da disciplina Imunização. Nele, iremos refletir 
sobre como as vacinas surgiram, sua atuação, eficácia e os fatores 
que influenciam sua resposta contra as doenças no organismo das 
pessoas. Vamos relembrar alguns conceitos da epidemiologia para 
compreender a importância da vacinação para a saúde individual e 
coletiva. 
Refletiremos, também, sobre as diretrizes do Programa Nacional de 
Imunizações (PNI) e sua aplicabilidade na prática profissional, sua 
história, seus objetivos, o calendário vacinal e os avanços e desafios 
enfrentados devido à hesitação vacinal que vem provocando uma 
redução da cobertura de determinadas vacinas e o aumento de casos 
de doenças imunopreveníveis. 
Você, agente de saúde, vai perceber a importância da sua 
participação para o sucesso da Imunização nas atividades de rotina, 
nas campanhas de vacinação, como, por exemplo, das populações 
especiais e nas boas práticas.
Estude este material com atenção e consulte-o sempre que 
necessário! Acompanhe também a aula interativa, a teleaula e realize 
as atividades propostas para assimilar as informações apresentadas.
Bons estudos!
BEM-VINDA (0)!
ACE | Agente de Combate às Endemias
ACS | Agente Comunitário de Saúde
APS | Atenção Primária à Saúde 
BCG | Bacilo de Calmette e Guérin
Covid-19 | Coronavírus disease
CRIEI | Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais 
dT | Difteria e Tétano Adulto 
DTP | Difteria, Tétano, Pertussis (Coqueluche) 
dTpa | Tríplice Bacteriana Acelular
EAPV | Evento Adverso Pós-Vacinação 
ESF | Estratégia Saúde da Família 
HPV | Papilomavírus Humano (sigla em inglês)
PNI | Programa Nacional de Imunizações 
PNAISP | Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas 
Privadas de Liberdade no Sistema Prisional
SBIm | Sociedade Brasileira de Imunizações 
SISAB | Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica 
SUS | Sistema Único de Saúde
UBS | Unidades Básicas de Saúde 
VORH | Rotavírus Humano 
LISTA DE SIGLAS E 
ABREVIATURAS
LISTA DE FIGURAS
12 | Figura 1: Composição das vacinas 
19 | Figura 2: Cadeia Epidemiológica de Doenças
32 | Figura 3: Aspectos para decisão sobre a vacina mais 
recomendada
35 | Figura 4: Processos pelos quais passam as vacinas
57 | Figura 5: Estrutura, Organização e Insumos para boas 
práticas em Imunização
LISTA DE QUADROS
31 | Quadro 1: Pessoas em condições especiais para 
vacinação
56 | Quadro 2: Boas práticas recomendadas pela SBIm
SUMÁRIO
BASES IMUNOLÓGICAS E EPIDEMIOLÓGICAS 
QUE PRECEDEM A VACINAÇÃO
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES E 
SUA APLICABILIDADE NA PRÁTICA
HESITAÇÃO DE VACINAS E A VACINA 
CONTRA COVID-19
VACINAÇÃO DE POPULAÇÕES ESPECIAIS E 
BOAS PRÁTICAS EM IMUNIZAÇÕES
RETROSPECTIVA 
BIBLIOGRAFIA
7
20
41
50
55
64
BASES 
IMUNOLÓGICAS E 
EPIDEMIOLÓGICAS 
QUE PRECEDEM A 
VACINAÇÃO
Você sabe o 
que são 
vacinas e como 
elas atuam em 
nosso 
organismo?
Elas são produzidas a partir do agente causador da 
doença ou de seus derivados. Quando são inseridas no 
nosso organismo, desencadeiam uma resposta 
imunológica e produzem anticorpos para nos proteger 
da doença caso tenhamos contato com o agente 
causador, sendo essa proteção chamada de IMUNIDADE 
PASSIVA (BALLALAI, 2016).
8
As vacinas são substâncias usadas para estimular as 
defesas naturais doorganismo com a finalidade de 
nos proteger contra diferentes doenças infecciosas, 
que podem causar transmissão, sequelas e mortes.
Você sabia que a palavra 
“Vacina” vem do latim e significa 
“de vaca”? Vamos conhecer essa 
história...
A primeira vacina a ser descoberta no mundo foi contra a varíola no 
século XVIII por um naturalista e médico britânico chamado Edward 
Jenner. Em certo momento, o médico inoculou (inseriu) uma 
secreção de uma pessoa contaminada pelo vírus da varíola em outra 
pessoa saudável e passou a observar os resultados. Posteriormente, 
ele identificou que esta pessoa desenvolvia sintomas mais leves, 
tornando-se imune à doença. 
Com essa observação, ele desenvolveu a vacina a partir de outra 
doença chamada cowpox, um tipo de varíola que acometia as vacas. 
Como resultado, percebeu que as pessoas que ordenhavam as 
vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Assim, essa 
descoberta foi denominada vacina (FIOCRUZ, 2022).
No Brasil, a vacinação é organizada pelo Programa Nacional de 
Imunizações (PNI), considerado um dos maiores do mundo!
9
As vacinas, conhecidas também como um dos tipos de 
imunobiológicos, são obtidas a partir de partículas do próprio agente 
agressor. O mecanismo de ação delas depende dos seus 
componentes antigênicos, e elas são constituídas por:
• Componentes dos próprios microrganismos: proteínas, DNA ou 
RNA.
• Microrganismos inteiros inativados: microrganismos mortos.
• Microrganismos vivos atenuados: microrganismos enfraquecidos 
(AMARO NETO, 2011).
Interessante, não é mesmo? 
Vamos ver agora como as 
vacinas são feitas.
10
• Líquido de suspensão: água destilada ou solução salina 
fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes dos 
meios de cultura ou das células utilizadas na produção das 
vacinas. 
• Conservantes: são substâncias utilizadas em pequenas 
quantidades necessárias para evitar o crescimento de 
contaminantes.
• Estabilizadores: são nutrientes contidos nas vacinas atenuadas, 
para mantê-las eficazes por período determinado.
• Antibióticos: são substâncias que impedem o crescimento de 
microrganismos, utilizados para o tratamento de doenças 
infecciosas causadas por bactérias. 
• Adjuvantes: são substâncias que aumentam a resposta imune 
de vacinas que contêm microrganismos inativados (BRASIL, 
2014).
Vejamos, a seguir, na figura 1, a composição das vacinas. 
LÍQUIDO DE SUSPENSÃO
CONSERVANTES
ESTABILIZADORES
ANTIBIÓTICOS
ADJUVANTES
01 02 03 04 05
11
Figura 1 – Composição das vacinas
Fonte: Elaborado pelo Núcleo Pedagógico – Mais Conasems
A vacinação pode acontecer de três formas diferentes:
• Combinada: dois ou mais agentes são administrados numa mesma 
preparação; 
• Associada: quando se misturam as vacinas no momento da 
aplicação, e ;
• Simultânea: quando duas ou mais vacinas são administradas em 
diferentes locais ou por diferentes vias num mesmo atendimento 
(BALLALAI, 2016).
As vacinas são seguras e eficazes, pois passam por diferentes 
processos em sua produção, que exigem requisitos e especificidades 
para garantir o controle de sua qualidade. Elas são submetidas a 
testes rigorosos, inicialmente, em animais, para se avaliar a segurança 
e o potencial para prevenir a doença e, após uma resposta 
satisfatória, são testadas em humanos por meio de três fases e, se 
aprovada em todas elas, a vacina é introduzida no programa de 
vacinação dos países (BRASIL, 2014).
12
Por isso, agora, vamos ver 
algumas recomendações aos 
profissionais que 
supervisionam a caderneta 
de vacina e/ou que 
administram a aplicação 
delas em serviços de saúde.
Mesmo sabendo que as vacinas são 
administradas pela equipe de enfermagem, 
é importante conhecermos as 
recomendações sobre o adiamento, 
contra-indicação e efeitos adversos para 
orientar as pessoas que moram em nosso 
território de trabalho. 
13
• As vacinas deverão ser adiadas nos casos de doenças agudas 
febris graves e em pessoas submetidas a tratamento com 
medicamentos em doses imunodepressoras. No caso da 
vacina contra febre amarela, recomenda-se que seja aplicada, 
simultaneamente, com a maioria das vacinas do Calendário 
Nacional de Vacinação, exceto com as vacinas tríplice viral 
(sarampo, caxumba e rubéola) ou tetraviral (sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela) em crianças menores de 2 (dois) 
anos de idade. Neste caso, deve ser respeitado o intervalo 
mínimo de 30 dias entre as duas vacinas, salvo em situações 
especiais que impossibilitem manter esse intervalo ou com 
intervalo de duas semanas das outras vacinas vivas (BRASIL, 
2020a).
• Não devem ser administradas vacinas compostas por 
bactérias ou vírus vivos atenuados em pessoas com 
imunodeficiência congênita ou adquirida, acometidas por 
neoplasia maligna, em tratamento com corticosteroides em 
esquemas imunodepressores, ou submetidas a outras 
terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, 
radioterapia, etc.) (AMARO NETO, 2011).
• É importante saber que alguns fatores internos e externos 
poderão influenciar a resposta imune do indivíduo às vacinas. 
Os fatores internos estão relacionados à ausência de anticorpos 
maternos, desnutrição, idade avançada da pessoa, imunidade 
comprometida por outras doenças. Os fatores externos estão 
relacionados a questões que envolvem a vacina como, por 
exemplo, a produção adequada, o transporte, o 
armazenamento, o prazo de validade, a conservação na 
temperatura recomendada, a dose, a forma e o tempo de 
diluição do imunobiológico (BRASIL, 2014). 
14
Os profissionais de saúde devem 
explicar às pessoas que o Evento 
Adverso Pós-Vacinação (EAPV) 
não possui, necessariamente, 
relação com a vacina 
administrada e que, se ocorrer, a 
pessoa poderá apresentar febre; 
dor e edema locais; convulsões 
febris; etc.. Caso isso ocorra, ela 
deve procurar o serviço de saúde 
mais próximo de sua casa 
(BRASIL, 2020a).
Quando não houver reações adversas, deve-se dar seguimento ao 
esquema de intervalo entre as doses. É fundamental lembrar da 
importância das doses de reforço, evitando o atraso vacinal. Esse 
atraso é quando um esquema de vacinação não é seguido conforme 
o intervalo de tempo recomendado para a vacina.
Atente-se para a próxima informação!
15
Nos casos de atraso vacinal, recomenda-se que o 
maior número possível de vacinas seja 
administrado em cada visita, com as doses 
subsequentes sendo agendadas, considerando o 
intervalo mínimo entre as doses. Lembrar que não 
existe intervalo máximo entre as doses (BRASIL, 
2020b).
Reflita: no seu território de 
atuação, já aconteceu de 
alguém apresentar evento 
adverso após ter sido 
vacinado? O que foi feito?
Se em sua área de atuação houver pessoas que apresentem algum 
Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV), encaminhem para o médico de 
sua equipe avaliar a situação e tomar as providências iniciais. Em 
equipe, comuniquem à Vigilância Epidemiológica da Secretaria 
Municipal de Saúde sobre o ocorrido e orientem o usuário/família sobre 
como proceder com as doses subsequentes, conforme o tipo de vacina.
16
Agora, vamos falar sobre 
as bases epidemiológicas 
que precedem a vacinação!
Para entender melhor sobre a importância da vacinação, e em que 
momento as vacinas devem ser aplicadas, é preciso conhecer alguns 
conceitos que explicam e direcionam os profissionais de saúde que 
atuam com a saúde pública, a saber (BRASIL, 2022a):
1. Cadeia Epidemiológica de doenças: pode ser chamada, 
também, de Cadeia de Transmissão ou de Cadeia de Infecção. 
Ela representa um conjunto de elementos formado pelo agente 
infeccioso, fonte de infecção, porta de saída do agente 
infeccioso (via de eliminação), forma de transmissão, porta de 
entrada do novo hospedeiro e o hospedeiro suscetível. Um ciclo 
de eventos envolvendo esses elementos forma essa Cadeia de 
Transmissão, através da qual ocorre o processo de propagação 
de doenças transmissíveis (Figura 2).
17
Figura 2 – Cadeia Epidemiológicade Doenças
Fonte: Elaborado pelo autor com base na referência de Brasil (2022)
2. Surto: Situação em que há aumento acima do esperado na 
ocorrência de casos de evento ou doença em uma área ou entre 
um grupo específico de pessoas, em determinado período. Exemplo: 
surto de sarampo em algumas localidades do país.
3. Endemia: É a presença contínua de uma enfermidade ou de um 
agente infeccioso em uma zona geográfica determinada. É uma 
doença “típica” de um determinado lugar, por se concentrar em 
uma região e não se espalhar para outros locais. Exemplo: A febre 
amarela e a malária são consideradas doenças endêmicas na 
região norte do Brasil.
4. Epidemia: Quando ocorre o aumento no número de casos de uma 
doença em várias regiões de um país. Exemplo: Casos de Dengue 
ocorridos em diferentes regiões do Brasil.
CADEIA 
EPIDEMIOLÓGICA
AGENTE 
INFECCIOSO
FONTE DE
 INFECÇÃO
PORTA DE 
SAÍDA DO 
AGENTE 
INFECCIOSO
FORMA DE
 TRANSMISSÃO
PORTA DE
 ENTRADA 
DO NOVO 
HOSPEDEIRO
HOSPEDEIRO 
SUSCETÍVEL 
18
5. Pandemia: Quando determinado agente infeccioso se dissemina em 
diversos países ou continentes e transmite para muitas pessoas. 
Exemplo: Casos de covid-19 no mundo. Outro exemplo foi a gripe 
suína pelo H1N1 declarada pela Organização Mundial da Saúde, em 
junho de 2009.
6. Taxa de Transmissão: É um parâmetro que avalia a possibilidade de 
transmissão de um agente infeccioso por uma pessoa doente para 
uma pessoa sadia.
7. Taxa de imunidade de rebanho: Chamada também de imunidade 
coletiva, é utilizada para explicar a proteção indireta contra uma 
infecção que é obtida por pessoas suscetíveis a ela quando há 
uma taxa elevada de pessoas não suscetíveis, ou seja, pessoas que 
estão imunes à infecção por terem sido vacinadas (ou por já terem 
sido infectadas em algum momento, em alguns casos).
Com esses conceitos, é possível entendermos como as doenças 
infecciosas agem no nosso organismo e os prejuízos que elas poderão 
causar para a população, quando se disseminam nas diferentes 
localidades geográficas. É importante saber, também, que as vacinas 
são produzidas como uma forma de conter as doenças infecciosas ou 
de mitigar (aliviar) os casos desse tipo de doenças.
19
O que você achou desse primeiro conteúdo? 
Agora… Vamos conhecer mais sobre o PNI e 
sua aplicabilidade na prática profissional.
PROGRAMA 
NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÕES E SUA 
APLICABILIDADE NA 
PRÁTICA
Reflita: você já parou para 
pensar sobre há quantos anos o 
PNI vem prevenindo e 
controlando as doenças 
imunopreveníveis no Brasil?
Se você respondeu “Há 48 anos.”, acertou! Criado no ano de 1973 
pelo Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) 
objetiva coordenar as ações de imunizações no país, e dentre elas 
estão:
● a normatização, implantação e manutenção das vacinas de 
caráter obrigatório; 
● a aquisição e distribuição dos imunobiológicos de rotina e 
especiais indicados para situações e grupos populacionais 
específicos; 
● a supervisão, o controle e a avaliação das vacinas 
administradas em rotina e em campanhas nos serviços de 
saúde do território nacional; 
● a coordenação do Sistema de Informação, consolidação e 
divulgação dos dados de cobertura vacinal nos municípios e 
nos estados brasileiros (AMARO NETO, 2011).
Um dos grandes resultados das ações do PNI foi a erradicação da 
varíola e da poliomielite no país, assim como o controle de várias 
doenças imunopreveníveis, como a tuberculose, hepatite B, difteria, 
coqueluche, tétano, varicela, caxumba, rubéola e o sarampo.
21
Entretanto, nos últimos anos, vem acontecendo uma queda 
significativa na adesão das vacinas por determinadas pessoas, 
predispondo-as ao adoecimento e à transmissão e ao aumento de 
doenças como a tuberculose. Essa queda tem provocado até a volta 
de doenças até há pouco consideradas erradicadas ou controladas, 
como é o caso da poliomielite ou do sarampo.
Com o cenário de queda de 
cobertura da vacinação e 
retorno/aumento de algumas 
doenças evitáveis, como você, 
agente de saúde, pode atuar 
para ajudar a reverter essa 
situação? 
22
A revisão dos cartões de vacinação dos usuários deve ser uma ação 
contínua desenvolvida pelas equipes da Estratégia Saúde da Família 
(ESF). Nas visitas domiciliares, vocês, Agentes Comunitários de Saúde 
(ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) deverão sempre 
ficar atentos(as) para ajudar a fazer o encaminhamento, quando 
identificarem a necessidade de algum usuário atualizar seu 
calendário básico de vacinas, de modo que a equipe de enfermagem 
da Unidade Básica de Saúde (UBS) possa administrar a vacina 
apropriada.
É importante saber que, no momento, o PNI disponibiliza 48 tipos de 
imunobiológicos (vacinas, imunobiológicos especiais, soros e 
imunoglobulinas) nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Destes imunobiológicos, 20 (vinte) são vacinas oferecidas ao público 
nos diferentes ciclos de vida, conforme Calendário Nacional de 
Vacinação. São elas: BCG, hepatite B, pentavalente, pólio inativada, 
pólio oral, rotavírus, pneumo 10, meningocócica C, febre amarela, 
tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetra viral (sarampo, 
caxumba e rubéola e varicela), DTP, hepatite A, varicela, difteria e 
tétano adulto (dT), meningocócica ACWY, HPV quadrivalente, dTpa, 
influenza (esta ofertada durante campanha anual) e pneumocócica 
23-valente (pneumo 23). Salienta-se que, no ano de 2021, foi inserida a 
vacina contra covid-19 (BRASIL, 2021).
Vejamos como você, agente, 
pode atuar.
23
Agora, vamos falar sobre a 
Cobertura Vacinal. Você 
sabe o que é?
Cobertura Vacinal é a proporção de pessoas vacinadas e 
supostamente protegidas para determinada doença, em um espaço 
geográfico, num intervalo temporal (BRASIL, 2014).
O PNI estabelece metas para a cobertura vacinal, sendo que, para a 
maioria, a meta é de 95% de cobertura. Apenas para as vacinas BCG 
(Bacilo de Calmette Guerin) e a Vacina Oral contra Rotavírus Humano 
(VORH) apresenta-se a meta de 90% de cobertura vacinal. 
Clique aqui e acesse o Calendário 
Nacional de Vacinação de 2023.
Se estiver lendo este material no formato 
impresso, escaneie o QR para fazer 
download. 
Conheça o calendário de vacinação da criança, 
do adolescente, do adulto, da gestante e da 
pessoa idosa, recomendado pelo PNI, conforme a 
idade que precisa receber a vacina, os tipos de 
vacinas, a quantidade de doses e as doenças 
que são evitadas com as respectivas vacinas.
24
https://aps.saude.gov.br/noticia/20425
https://aps.saude.gov.br/noticia/20425
Se houver uma redução na cobertura vacinal, o controle das 
doenças imunopreveníveis fica sob riscos, pois podem vir a 
acontecer surtos, endemias, epidemias e até uma pandemia. 
Quando ocorre um surto de doença imunoprevenível decorrente do 
quadro epidemiológico instalado, seja ou não devido a essa baixa 
cobertura da vacina, o PNI recomenda a realização de vacinação de 
bloqueio. Esta ação consiste em vacinar toda a comunidade exposta 
a determinada doença para impedir o surgimento de novos casos e 
reduzir a transmissão do agente causador.
Quando a cobertura vacinal não é alcançada, é necessário 
investigar as razões e criar estratégias de busca ativa dos faltosos, a 
qual deve ser feita da forma mais precoce possível e pode ser 
realizada por meio de visita domiciliar, correspondência, 
mensagens pelas redes sociais ou por programas de rádio, 
anúncios em espaços religiosos, em escolas ou, ainda, por meio 
dos grupos comunitários. Sempre com o objetivo de lembrar, 
conscientizar e convidar a pessoa faltosa para atualizar as doses da 
vacina. 
Nesse sentido, de acordo com Brasil (2022b), a equipe de ESF deve:
● planejar as ações para orientar sobre as vacinas;
● ofertar a vacinação e,
● ampliar a adesão dos usuários. 
Como sugestão, os gestores de saúde poderão:
● pactuar com as equipes para proporem horários alternativos 
de funcionamento da UBS para oportunizar aadesão das 
pessoas que trabalham no horário comercial; 
● não exigir o comprovante de residência para ofertar a vacina; 
● identificar populações em situação de maior vulnerabilidade 
para as doenças imunopreveníveis, como crianças, gestantes 
e idosos; 
25
● verificar a situação vacinal durante as consultas;
● administrar as vacinas independentemente da estabilidade 
do sistema de informação; 
● quando disponível, manter a geladeira sempre abastecida;
● trabalhar em parceria com as escolas; 
● promover campanhas regulares na própria unidade e 
extramuros, e,
● evitar as oportunidades perdidas de vacinação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (2022), oportunidade 
perdida de vacinação é a condição em que a pessoa em qualquer 
idade, que esteja elegível para vacinação, procura o serviço de 
saúde para qualquer finalidade, mas não é vacinada. No Brasil, 
são consideradas como oportunidades perdidas de vacinação os 
fatores relacionados às crenças e aos aspectos sociais, 
econômicos, comportamentais, religiosos e culturais; às falhas nas 
práticas e protocolos de vacinação; à administração 
não-simultânea das doses; aos problemas logísticos que 
acontecem nas UBS; e às falsas contraindicações (FERNANDES, et 
al. , 2021).
26
Uma estratégia que 
possibilita identificar 
vacinas atrasadas; 
promover a cobertura 
vacinal e evitar as 
oportunidades perdidas 
são as CAMPANHAS anuais. 
 
As campanhas anuais são promovidas pelo Ministério da Saúde 
em parceria com as Secretarias de Saúde dos estados, dos 
municípios e do Distrito Federal. Anualmente, ocorre a Campanha 
Nacional de Vacinação contra a influenza e campanhas de 
multivacinação e/ou de vacinas específicas, conforme a situação 
epidemiológica evidente no território.
No ano de 2022, além da Campanha 
Nacional contra influenza, o Ministério da 
Saúde (em parceria com os estados e 
municípios brasileiros) realizou a 
Campanha Nacional de Vacinação 
contra a poliomielite e multivacinação 
para atualização da caderneta de 
vacinação da criança e do adolescente.
27
Outras estratégias importantes, além das campanhas, para 
verificar o esquema vacinal e atualizá-lo, quando indicado, são os 
momentos de: 
• consultas de puericultura; 
• consultas de pré-natal; 
• consultas em geral; 
• sessões de educação em saúde; 
• visitas de rotina à UBS e, 
• visitas domiciliares. 
Nesses momentos, é preciso que os cartões de vacinação sejam 
revisados para identificar a necessidade de vacinação. 
Nós, agentes de saúde, 
precisamos ficar sempre atentos 
ao esquema individual de 
vacinação e encaminhar os 
usuários para a UBS para que 
possam receber as doses, 
quando for necessário.
28
É isso mesmo. Ao chegarem na UBS, esses usuários serão 
orientados sobre a vacina, sua importância e possíveis reações 
adversas pelo médico, enfermeiro ou técnico de enfermagem – 
profissionais que podem confirmar a necessidade da(s) dose(s), e 
como administrá-la(s). Em seguida, eles também irão registrar 
a(s) dose(s) administradas e aprazar as outras subsequentes na 
caderneta ou no cartão da pessoa, conforme recomendação do 
calendário do PNI. 
Ressalta-se que esse aprazamento deverá ser feito a lápis, pois o 
uso de caneta só é permitido após a administração da vacina. Os 
profissionais que administram as vacinas não devem se 
esquecer de fazer o registro no cartão-espelho (impresso ou 
virtual) para o controle do acompanhamento. 
Assim, é possível ampliar a cobertura vacinal em todas as faixas 
etárias e cumprir com o que está preconizado no Plano Nacional 
de Saúde 2020-2023 do Ministério da Saúde. Nele, espera-se que 
50% dos municípios apresentem cobertura vacinal adequada 
(95%) para cinco tipos de vacinas do Calendário Nacional de 
Vacinação para crianças menores de 1 ano de idade: 
pentavalente, poliomielite, pneumocócica 10 valente, tríplice viral e 
febre amarela (BRASIL, 2020c). 
Você já parou para pensar se na sua 
microárea de atuação, há pessoas que 
precisam de alguma vacina especial? 
Vamos falar sobre esse assunto para 
entendermos como agir nesse caso?
29
Centros de Referência de 
Imunobiológicos Especiais
Os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) têm 
como objetivo ofertar os imunobiológicos às pessoas em 
condições especiais, em que seu sistema imunológico não 
responde de forma satisfatória aos imunobiológicos ofertados no 
calendário básico de vacinação do PNI (Quadro 1).
Quadro 1 – Pessoas em condições especiais para vacinação
Quem são as pessoas que se classificam como condição especial 
para vacinação e precisam dos serviços dos CRIEs?
Pessoas que 
apresentam 
imunodeficiência
Recém-nascidos 
prematuros em 
condição especial
Gestantes com 
imunidade 
comprometida
Pessoas que convivem 
com pacientes com 
imunodeficiência
Profissionais expostos 
a riscos
Viajantes para áreas 
endêmicas para 
doenças 
imunopreveníveis
Pessoas que 
apresentaram eventos 
adversos pós-vacinais 
graves
Pessoas alérgicas a 
soros heterólogos
Pessoas com doenças 
hemorrágicas
Pessoas em caso de 
Transplantes
Revacinação pós 
quimioterapia
Outras condições 
clínicas crônicas de 
risco
Fonte: BRASIL, 2019a.
30
É importante que as pessoas citadas no Quadro 1 que precisam 
receber vacinas que não estão disponíveis nas UBS sejam 
informadas de que devem procurar os Centros de Referência de 
Imunobiológicos Especiais (CRIE) de sua cidade ou de sua região.
Para receber de forma gratuita as vacinas indicadas, é necessária 
uma avaliação sobre a condição de saúde de cada pessoa para 
confirmação do(s) imunobiológico(s) mais recomendado(s). 
Portanto, ao identificar uma situação em que o(a) usuário(a) 
cadastrado(a) em uma microárea de ESF precisa de determinada 
vacina, você, agente deve encaminhar esse(a) usuário(a) para 
avaliação do(a) médico(a) da ESF ou do serviço de saúde mais 
acessível para ele(a). 
Na ocasião da consulta médica, serão avaliados os seguintes 
aspectos para a decisão sobre a vacina mais recomendada. Veja 
a figura 3 a seguir: 
Fonte: BRASIL, 2019a.
HISTÓRIA 
CLÍNICA
HISTÓRIA 
VACINAL
SITUAÇÃO 
IMUNOLÓGICA
 ATUAL
EXAMES 
LABORATORIAIS
Conhecer a história clínica da 
pessoa e familiar, incluindo 
doenças e alergias. 
Investigar as vacinas recebidas 
até a data da avaliação.
Avaliar como está a condição 
de saúde da pessoa.
Solicitar exames laboratoriais 
conforme a necessidade de 
cada pessoa.
31
Figura 3 – Aspectos para decisão sobre a vacina mais 
recomendada
As vacinas disponíveis nos CRIEs para encaminhamento dos 
usuários que necessitarem delas são as seguintes:
● Vacina adsorvida difteria e tétano infantil (dupla infantiL – DT)
● Vacinas adsorvidas difteria, tétano e pertússis acelular infantil 
e adulto - DTPa (acelular infantil) e dTpa (acelular adulto)
● Imunoglobulina humana antitet nica (IGHAT)
● Vacina haemophilus influenzae Tipo B (conjugada) – HIB
● Vacina hepatite A (HA)
● Vacina hepatite B recombinante (HB) e Imunoglobulina 
humana anti-hepatite B (IGHAHB)
Fonte: BRASIL, 2019a.
● Vacina HPV quadrivalente (6, 11, 16 E 18)
● Imunoglobulina humana antirrábica (IGHAR)
● Vacina influenza inativada (INF) – “Vacina 
contra gripe”
● Vacina meningocócica C conjugada 
(meningo C) e Vacina meningocócica ACWY 
conjugada (MENACWY)
● Vacinas pneumocócicas polissacarídica 
(PNEUMO 23) e conjugadas (pneumo 10 e 
pneumo 13)
● Vacina poliomielite 1, 2 e 3 inativada (VIP)
● Vacina varicela (VZ) e imunoglobulina 
humana antivaricela- zoster (IGHAVZ)
32
Curiosidade! Assim como as vacinas que estão disponíveis nas UBS 
são registradas no eSUS APS, as vacinas que são administradas nos 
CRIEs, também, são, pois assim é possível haver controle, avaliação e 
planejamento das ações direcionadas a um público especial. 
Considera-se que a vacina da covid-19 é a única que deve ser 
registrada no SI-PNI (BRASIL, 2019b).
Sua cidade tem algum 
CRIE? Como acontece a 
comunicaçãocom a sua 
equipe de Estratégia Saúde 
da Família?
Que tal conversar com sua 
equipe sobre esse tema!
Clique aqui e veja essas e outras 
informações sobre o CRIE no Manual Dos 
Centros de Referência Para 
Imunobiológicos Especiais. Se estiver 
lendo este material no formato impresso, 
escaneie o QR para fazer download. 
33
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_centros_imunobiologicos_especiais_5ed.pdf
O PNI orienta e coordena as ações da Rede de Frio dos 
imunobiológicos oferecidos pelo SUS. 
As vacinas são produtos termolábeis, isto é, se deterioram depois de 
determinado tempo quando expostas a variações de temperaturas 
inadequadas à sua conservação. Por isso, é importante mantê-las 
constantemente refrigeradas, utilizando instalações e equipamentos 
adequados em todas as instâncias (nacional, estadual, 
regional/distrital, municipal e local (sala de vacinação)).
É importante saber que as vacinas precisam passar por processos 
rigorosos para garantir a imunização das pessoas. Vamos entender 
como isso acontece?
REDE DE FRIO
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
CONSERVAÇÃO
MANUSEIO
DISTRIBUIÇÃO
TRANSPORTE
34
Figura 4 – Processos pelos quais passam as vacinas
Fonte: Elaborado pelo Núcleo Pedagógico – Mais Conasems
Dessa forma, os profissionais de saúde que lidam diariamente 
com as vacinas precisam seguir os protocolos de orientação 
sobre o armazenamento indicado pelos laboratórios produtores. 
Alguns desses protocolos são: manter as vacinas na temperatura 
recomendada, que geralmente é de +2ºC a +8ºC; cumprir o 
tempo de validade do frasco após aberto e/ou diluído, quando for 
o caso; ter os cuidados devidos com a geladeira e as caixas 
térmicas; controlar a temperatura no termômetro; e evitar 
exposições desnecessárias. 
Quando o manuseio é inadequado, ou um dos equipamentos de 
armazenamento apresenta defeito, ou falta energia elétrica no 
local em que as vacinas estão acondicionadas, a eficácia dessas 
vacinas poderá ficar comprometida e por isso não garantir a 
imunização, se elas forem administradas (BRASIL, 2013).
Caso o técnico de enfermagem e/ ou outro profissional de 
enfermagem que atuam na sala de vacinas, tenham dúvidas 
sobre a qualidade da vacina antes de administrá-la, eles devem 
notificar por meio do Formulário para Avaliação de 
Imunobiológicos sob Suspeita e enviar para o PNI a fim de que os
35
responsáveis recomendem ou não o reteste e indiquem no 
formulário a autorização para a utilização ou o descarte da vacina. 
Ao ocorrer a dúvida sobre a qualidade da vacina, é preciso que se 
suspenda de imediato sua utilização, mantendo-a sob refrigeração 
adequada. O número e a data de validade do lote da vacina devem 
ser registrados, como também a, procedência, a quantidade, o local, 
as condições de armazenamento, até o recebimento do resultado 
da análise (BRASIL, 2014). 
Apesar de essa atividade não ser uma atribuição do(a) ACS nem 
do(a) ACE, é preciso que toda a equipe conheça esse fluxo e sempre 
fique atenta à qualidade das vacinas.
Quando é indicado pelo PNI o descarte, o próprio município poderá 
fazê-lo se apresentar as condições técnicas locais (incineração, 
autoclavagem, aterro, etc.) recomendadas e terá acompanhamento 
da Vigilância Sanitária. Porém, quando não disponibilizar dessas 
condições apropriadas, deverá encaminhar as vacinas para a 
Central Regional ou Estadual de Imunizações para as providências 
cabíveis.
Interessante não é? 
Outro assunto importante 
sobre o PNI é a atividade 
dos registros das vacinas. 
Vamos conhecer!
36
As vacinas do calendário básico, quando administradas nas UBS, 
devem ser registradas no eSUS APS, com exceção da vacina da 
covid-19, que deve ser registrada no Sistema de Informações do 
Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). No SI-PNI, ficarão 
hospedados, apenas, os relatórios de cobertura vacinal para 
consulta; os dados sobre a movimentação dos imunobiológicos nas 
salas de vacinas e os eventos adversos pós-vacinação (BRASIL, 
2019b).
Com os dados registrados e disponíveis nesses sistemas, é possível 
que as equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) analisem os 
indicadores e planejem melhor suas ações para ampliar a cobertura 
vacinal. Como exemplo, elas podem analisar o indicador, “Proporção 
de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas na APS contra difteria, 
tétano, coqueluche, hepatite B, infecções causadas por haemophilus 
influenzae tipo B e poliomielite inativada”, que tem como objetivo 
mensurar o nível de proteção da população infantil contra as 
doenças imunopreveníveis citadas, mediante o cumprimento do 
esquema básico de vacinação de pentavalente e poliomielite no 
primeiro ano de vida (BRASIL, 2022f). 
37
Com esse resultado, é possível conhecer o diagnóstico situacional 
sobre a vacinação das crianças menores de 1 (um) ano adscritas na 
ESF e propor intervenções que possam favorecer a saúde das 
crianças e reduzir a morbimortalidade infantil por essas causas.
1. Realizar captação das crianças logo após o nascimento, 
verificando a Caderneta da Criança na visita domiciliar 
pelo(a) ACS e ACE, no momento do teste do pezinho e/ou 
consulta puerperal, encaminhando/marcando a primeira 
consulta de puericultura para a primeira semana de vida.
2. Garantir que as vacinas que compõem o calendário vacinal 
sejam ofertadas nas UBS e não restritas a ações focalizadas, 
mesmo para aquelas que possuem restrição de 
validade/estabilidade (por exemplo, BCG).
3. Orientar, nas consultas de pré-natal e de puericultura, sobre a 
importância da administração das vacinas preconizadas pelo 
Ministério da Saúde.
4. Manter contato com creches para verificação do calendário 
vacinal.
5. Construir protocolos locais que organizem a atenção, o 
rastreamento, a busca ativa de crianças com esquema 
vacinal incompleto e a realização do acompanhamento dos 
faltosos (atraso no calendário vacinal) individualmente.
Veja a seguir as recomendações para 
melhorar os resultados do indicador de 
cobertura vacinal que a ACS Bia 
aprendeu após ler a Nota Técnica Nº 
17/2022-SAPS/MS.
38
6. Realizar intervenção educativa, sistematizada e permanente 
com os profissionais de saúde é um aspecto fundamental 
para mudar as práticas em relação à imunização e aprimorar 
a qualidade do registro das informações de saúde.
7. Realizar ações educativas direcionadas à comunidade para 
sensibilização da importância de manter o esquema vacinal 
completo nas crianças nessa faixa etária.
8. Monitorar permanentemente o cadastro individual completo e 
mantê-lo atualizado, incluindo dados sociodemográficos e de 
condições e situações de saúde.
9. Reforçar a importância do cadastramento da população 
adscrita. O aumento do cadastro propicia que seja utilizado o 
valor informado no Sistema de Informação em Saúde para a 
Atenção Básica (SISAB) no denominador para o cálculo do 
indicador.
10. Estabelecer mecanismos locais de remuneração por 
desempenho para APS. 
11. 11. Estabelecer uma rotina de atualização e acompanhamento 
das Cadernetas da Criança, tanto na aplicação do calendário 
vacinal (incluindo as vacinas de campanha), quanto com 
relação aos registros anteriores de vacinação no prontuário do 
cidadão.
Fonte: (BRASIL, 2022f)
Acrescenta-se como ação 
em prol da melhoria da 
cobertura vacinal no país o 
Projeto Reconquista das 
Altas Coberturas Vacinais.
39
O Projeto Reconquista das Altas Coberturas Vacinais é uma 
iniciativa da Fiocruz e do Ministério da Saúde. Esse Projeto será 
realizado por meio de colaboradores interinstitucionais, envolvendo 
setores governamental, não-governamental e privado, nacionais e 
internacionais, e visa assegurar o controle do sarampo, da 
poliomielite, da gripe, do câncer de colo do útero, das meningites e 
de todas as outras doenças que são prevenidas com as vacinas 
disponíveis pelo PNI (FIOCRUZ, 2021).Salienta-se, ainda, que, nas salas de vacina, há formulários 
impressos e virtuais que possibilitam os registros nos referidos 
sistemas de informação em saúde e o mapeamento das condições 
vacinais dos indivíduos por território de ESF, a saber: 
● ficha de vacinação do e-SUS Registro individual das doses de 
vacina administradas, 
● Registro das atividades diárias, 
● Arquivos da sala de vacinação, 
● Movimento Diário de Imunobiológicos, 
● Formulário para Notificação/Investigação de Eventos 
Adversos Pós-Vacinação associados ao uso de Vacina, Soro 
ou Imunoglobulina.
Vamos falar agora sobre a 
Hesitação de Vacinas e a Vacina 
contra a Covid-19. Assuntos 
importantes para complementar 
seus estudos.
40
HESITAÇÃO DE 
VACINAS E A VACINA 
CONTRA COVID-19
O PNI existe no Brasil desde 1973. Este é um dos programas de 
vacinação mais reconhecidos em todo o mundo pela sua excelente 
qualidade. Ele tem proporcionado o aumento das coberturas 
vacinais; o avanço nas pesquisas; o desenvolvimento e a produção 
de imunobiológicos no país; a realização de campanhas e dias 
nacionais de vacinação; a divulgação das ações de vacinação, 
resultando no controle de diferentes doenças imunopreveníveis. 
Com a Constituição Federal de 1988, as ações do PNI foram 
integradas ao SUS. 
Hesitação significa estar indeciso no momento de tomar decisões. 
Quando a hesitação está relacionada à vacinação, isto é, Hesitação 
Vacinal, estamos falando de uma situação em que uma pessoa 
demora para aceitar uma vacina ou decididamente se recusa a 
fazer a vacina, embora a vacina esteja disponível através do 
sistema de saúde (SOUTO; KABAD, 2020). 
O que é 
Hesitação 
Vacinal?
42
A hesitação vacinal existe desde quando as primeiras vacinas foram 
criadas. Ela é o resultado da interação de fatores sociais e 
comportamentais e está sempre situada dentro de um contexto 
histórico. 
Justamente porque é bastante complexa, é fundamental que 
existam políticas públicas para reduzir a hesitação vacinal. Afinal, 
quando ela existe – quando as pessoas ficam na dúvida sobre 
tomar uma vacina, ou decidem simplesmente não se vacinar – a 
cobertura vacinal diminui. 
E quando menos pessoas tomam 
vacina, todos nós corremos o risco 
de que uma doença que poderia ser 
evitada pela ação da vacina volte a 
ser um problema: o aumento no 
número de casos da doença. A 
queda na cobertura vacinal é um 
problema de saúde pública. 
Observamos, nos últimos anos, a 
eclosão de casos de sarampo, por 
exemplo. Estamos correndo o risco 
do retorno da poliomielite. 
A hesitação vacinal pode acontecer por diferentes fatores, como por 
exemplo, o acesso das pessoas ou não às vacinas, falhas na 
coordenação das ações, fragilidades nos fluxos, escassez de 
recursos humanos, limitação da alfabetização em saúde do usuário, 
crenças religiosas, orientações culturais, movimentos antivacina e 
situações pessoais (GONZÁLEZ-BLOCK et al., 2022).
43
Outro fator que amplia a hesitação vacinal são as informações 
incorretas/falsas – que geram notícias sobre vacinas ou sobre 
doenças – e que geralmente são compartilhadas pela internet e são 
também chamadas de “fake news”. 
Fake news são definidas como notícias falsas que são publicadas e 
compartilhadas por veículos de comunicação como se fossem 
informações reais. Seu principal objetivo é dar razão a um 
determinado ponto de vista sobre um assunto ou prejudicar uma 
pessoa, grupo ou ação.
As fake News relacionadas às vacinas ganharam destaque, em 
especial, no início da pandemia da covid-19, no ano de 2020. Com as 
notícias falsas circulando sobre a doença e, depois, sobre as vacinas, 
aumentou o risco do contágio entre as pessoas. 
Alguns indivíduos não acreditavam que manter distância de outras 
pessoas ou usar máscaras, por exemplo, fosse importante. Outros 
desconfiavam da vacina contra o vírus Sars-CoV-2 – e até mesmo 
começaram a desconfiar das demais vacinas. 
44
Um estudo apontou que, no mês de janeiro 
de 2021, após mais de 200 mil pessoas 
terem ido a óbito por causa da covid-19, 
as fake news incentivaram diferentes 
pessoas a não confiarem nas 
recomendações das agências de saúde 
oficiais, causando a hesitação para 
receber a primeira e/ou a segunda dose 
da vacina contra a covid-19, por motivo 
das reações adversas e dúvidas sobre o 
intervalo das doses (GALHARDI et al., 2022). 
Na sua área de atuação, 
como está sendo a 
aceitação das vacinas?
Vocês, ACS e ACE, têm importância fundamental no combate às fake 
News. Vocês são profissionais de saúde que conhecem o território e são 
referências para a comunidade. Vocês vão na casa das pessoas e 
podem conversar com elas, entender quais são as suas dúvidas, 
direcioná-las para fontes confiáveis de informações como os próprios 
serviços de saúde. 
45
A hesitação pode acontecer com as diferentes vacinas, pois outro 
estudo revelou diversos motivos para os trabalhadores de saúde de 
um estado brasileiro não aceitarem receber a dose da vacina contra 
influenza, mesmo tendo conhecimento científico sobre a 
importância de sua eficácia (SOUSA et al., 2022). Com essas e outras 
situações semelhantes, a Organização Mundial da Saúde passou a 
considerar a hesitação vacinal como uma das dez maiores 
ameaças à saúde pública no mundo (CAMARGO JUNIOR, 2020).
Para sensibilizar as pessoas e mudar o quadro situacional das baixas 
coberturas vacinais devido à hesitação, algumas estratégias estão 
sendo implementadas pelos profissionais de saúde como, por 
exemplo, apresentação do cartão de vacinação na matrícula 
escolar das crianças; busca ativa de faltosos; palestras educativas; 
compartilhamento de informações verídicas sobre as vacinas pelas 
redes sociais e divulgações através das mídias.
46
Reflita: como a sua equipe 
de Estratégia de Saúde da 
Família está sensibilizando 
e mobilizando as pessoas 
que apresentam hesitação 
vacinal? 
Agora vamos conhecer mais 
sobre as recomendações da 
vacina contra covid-19.
Em janeiro de 2021, foi iniciada a administração das doses da vacina 
contra covid-19 no Brasil. Desde então, campanhas estão sendo 
realizadas para alcançar a aceitação de um maior número de 
pessoas, com o intuito de ser uma das medidas de controle e 
prevenção da doença. 
O Ministério da Saúde, com base nas orientações da Organização 
Mundial da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, agências 
de saúde, laboratórios produtores das vacinas e comprovações 
científicas, vem atualizando as informações sobre a administração 
das doses, o público-alvo e a cobertura vacinal. Assim sendo, ele 
criou e vem melhorando o Plano Nacional de Operacionalização da 
Vacinação contra a Covid-19 (BRASIL, 2022b), com objetivo de 
estabelecer as ações e estratégias para a operacionalizar essa 
vacinação no Brasil. 
47
Estão disponíveis para a população brasileira os seguintes 
imunizantes: AstraZeneca, Covax Facility, Coronavac, Covaxin, 
Sputnik, Janssen e Pfizer. Essas vacinas apresentam 
particularidades que devem ser seguidas pelos profissionais de 
saúde que as manipulam e administram na população.
Você sabia que a Campanha 
Nacional de Vacinação contra a 
covid-19 teve início no dia 18 de 
janeiro de 2021?
No início, as campanhas tiveram fases que priorizaram a imunização 
de alguns grupos populacionais mais vulneráveis, como: pessoas 
institucionalizadas com 60 anos ou mais; pessoas com deficiência 
institucionalizadas; povos indígenas vivendo em terras indígenas; 
trabalhadores da saúde; população idosa; povos e comunidades 
tradicionais ribeirinhas e quilombolas; pessoas com comorbidades; 
gestantes e puérperas; pessoas com deficiência permanente; 
pessoas em situação de rua; população privada de liberdade; 
funcionários do sistema de privação de liberdade; trabalhadores da 
educação; forças de segurança e salvamento; forças armadas;
48
trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros 
urbano e delongo curso; trabalhadores de transporte metroviário e 
ferroviário; trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos 
sólidos; trabalhadores de transporte aéreo; trabalhadores de 
transporte aquaviário; caminhoneiros; trabalhadores portuários e 
industriais; e depois, foram ampliadas para toda a população 
(BRASIL, 2022b).
É importante destacar que as atualizações em relação à vacinação 
para a covid-19 vão acontecendo conforme as mudanças das 
variantes do vírus, do quadro epidemiológico e das recomendações 
dos laboratórios produtores dos imunobiológicos e das agências de 
saúde que regulamentam e fiscalizam as vacinas.
Saiba mais informações sobre a covid-19. 
Clique aqui, ou, se estiver lendo este 
material no formato impresso, escaneie 
o QR para fazer download. 
Agora, vamos aprender mais sobre a vacinação de pessoas 
indígenas, aquelas que são privadas de liberdade, aquelas que 
residem em instituições de longa permanência e as pessoas em 
situação de rua. Vamos aprender também sobre as boas práticas 
em imunização e as recomendações para os procedimentos 
técnicos para administração de vacinas.
49
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus
VACINAÇÃO DE 
POPULAÇÕES 
ESPECIAIS E BOAS 
PRÁTICAS EM 
IMUNIZAÇÃO
Como você acompanha ou 
acompanharia a situação 
vacinal das Populações 
Especiais em seu território 
de atuação? Vamos pensar 
juntos?
Vacinação de pessoas 
indígenas
O calendário básico de vacinação para as pessoas indígenas é o 
mesmo da população em geral. Entretanto, para incentivar a 
procura e adesão das vacinas, foi criada a Campanha Mês de 
Vacinação dos Povos Indígenas (MVPI) com o objetivo de aumentar 
a cobertura vacinal e o acesso à vacinação; reduzir as iniquidades e 
fortalecer a vigilância epidemiológica das doenças 
imunopreveníveis nas aldeias. 
A campanha é anual, acontece no mês de maio e reforça a 
cobertura vacinal em regiões com baixas coberturas. As vacinas 
que estão disponíveis são as mesmas que estão previstas no 
Calendário Nacional de Vacinação.
51
Vacinação de pessoas 
privadas de liberdade
Clique aqui, e saiba mais sobre a 
vacinação de pessoas indígenas. Ou, 
se estiver lendo este material no 
formato impresso, escaneie o QR 
para fazer download. 
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas 
Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) foi criada com 
o objetivo de incluir essa população no SUS, por meio de ações de 
promoção da saúde e prevenção de agravos no sistema prisional, 
cumprindo os princípios de universalidade e de equidade. Tais 
ações são voltadas para essa população, aos profissionais dos 
serviços penais, familiares e outras pessoas relacionadas ao 
sistema (BRASIL, 2014).
Como a maioria das pessoas privadas de liberdade no sistema 
prisional ficam alocadas em celas coletivas, insalubres, pouco 
ventiladas e superlotadas, o risco de contaminação de doenças 
infecciosas se potencializa, justificando-se a recomendação da 
vacinação como uma medida preventiva. Assim sendo, o 
calendário de vacinação para esse público é o mesmo indicado 
para a população em geral, acrescido da vacina para influenza. 
52
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sesai/departamento-de-atencao-a-saude-indigena/imunizacao
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sesai/departamento-de-atencao-a-saude-indigena/imunizacao
Vacinação de pessoas que 
residem em instituições de longa 
permanência
Os idosos que vivem em instituições de longa permanência podem 
se encontrar numa situação de maior vulnerabilidade ocasionada 
pelas condições ou limitações de saúde. Assim, esse público 
torna-se prioritário para alguns tipos de ações de promoção da 
saúde e prevenção de doenças e agravos. Dentre essas ações, está 
a vacinação, que é recomendada para esse público conforme o 
calendário básico padrão para as pessoas idosas.
Vacinação de pessoas 
em situação de rua
As pessoas que não têm uma residência e que se encontram 
morando nas ruas dos municípios são consideradas de extrema 
vulnerabilidade social, econômica, cultural e de saúde; são 
discriminadas pela sociedade e, muitas vezes, pela gestão pública. 
Essa invisibilidade vivenciada por esse público o deixa mais exposto 
a doenças que poderiam ser evitadas se houvesse ações 
preventivas, como a vacinação, conforme o calendário básico por 
ciclo de vida recomendado pelo PNI.
Qualquer que seja a condição de vida dessas pessoas e das demais 
citadas anteriormente, é preciso que vocês, ACS e ACE, junto com a 
equipe da Atenção Primária, façam busca ativa para promover a 
vacinação.
53
Com essa perspectiva e sob orientação da Organização Mundial da 
Saúde, o Ministério da Saúde do Brasil inseriu essas populações 
especiais como prioritárias no Plano Nacional de Operacionalização da 
Vacinação contra a covid-19 e passou a realizar as vacinas nos 
espaços vividos por elas ou adaptados para elas. Considera-se que as 
demais vacinas do Calendário Nacional estão disponíveis nas UBS para 
que elas também possam ter acesso. 
No caso das pessoas em situação de rua, é fundamental que você, 
ACS e ACE, as identifique nas proximidades de sua área de atuação, 
para que possa orientá-las a buscar esse serviço, mesmo sendo ou 
não assistidas pelas equipes de Consultório na Rua do SUS.
As boas práticas aplicadas em todo o processo de vacinação são 
essenciais para garantir a eficácia e a ação da imunização no 
organismo da pessoa que recebe a vacina. Vamos refletir mais 
sobre as Boas Práticas em Imunização?
Como você acompanha 
ou acompanharia a 
situação vacinal dessas 
pessoas em seu 
território de atuação? 
54
As boas práticas aplicadas em todo o processo de vacinação são 
desenvolvidas, principalmente, pelo técnico de enfermagem que atua 
na sala de vacina, mas os demais membros da equipe da APS 
precisam conhecer e ficar em atenção durante esse processo. A 
Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) (2021) apresenta as 
seguintes etapas para o sucesso da imunização. Veja no Quadro 2 a 
seguir.
Quadro 2 - Boas práticas recomendadas pela SBIm
55
Cadeia de Frio Manter armazenamento, conservação e manuseio de vacinas de forma adequada.
Proteção do 
Profissional
Os profissionais devem ter acesso aos Equipamentos 
de Proteção Individuais (EPI) antes de administrar as 
vacinas.
Acolhimento
O profissional deve oferecer informações sobre o 
benefício das vacinas e o risco das doenças 
imunopreveníveis de forma gentil.
Triagem O profissional deve analisar o histórico de saúde do usuário e as possíveis contraindicações/precauções.
Preparo Ter cuidados no preparo para garantir que seja administrada a vacina correta e de forma adequada.
Administração
Seguir os cuidados de paciente certo, vacina certa, 
momento certo, dose certa, preparo e administração 
certos.
Descarte Descartar os resíduos de acordo com sua classificação.
Registro 
Entregar cartão de vacina com os seguintes registros: 
nome da vacina, fabricante, lote, data da 
administração, data da próxima dose, quando 
aplicável, identificação do vacinador.
Orientações sobre 
eventos adversos
Informar o usuário sobre a possibilidade de eventos 
adversos e os cuidados para amenizar as queixas.
Farmacovigilância Preencher o formulário do e-SUS Notifica em casos de eventos adversos pós-vacinação (EAPV)
Fonte: SBIm, 2021
Para a equipe da Estratégia Saúde da Família desenvolver as boas 
práticas, é essencial que haja um protocolo contendo as informações 
para que todos possam seguir e compreender a dinâmica de cada 
etapa. Os(as) ACS e ACE, como integrantes da equipe, deverão 
conhecer essa dinâmica para orientar, explicar e esclarecer dúvidas 
que as pessoas adscritas em seu território possam manifestar.
É importante que nesse protocolo estejam previstas as informações 
sobre a Estrutura, a Organização e os Insumos que serão utilizados 
para a vacinação, conforme citadas na Figura 5 - Estrutura,Organização e Insumos para boas práticas em Imunização.
Figura 5 – Estrutura, Organização e Insumos para boas práticas em Imunização
Fonte: Elaborado pelo autor com base em SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP), 
2021.
ESTRUTURA
01
02
03
ESTRUTURA
ORGANIZAÇÃO
INSUMOS
● Sala de Vacina
● Materiais 
Permanentes
● Recursos Humanos
● Sistema de 
informação
● Imunobiológicos
● Seringas, agulhas, algodão, 
descartes.
 Estrutura, 
Organização e 
Insumos para 
boas práticas 
em Imunizações
56
No tocante à Estrutura, é necessário que a sala de vacina seja 
exclusiva na UBS e haja materiais permanentes como geladeira, 
termômetros, caixas térmicas, mesa, cadeiras, maca, armários e 
computador. 
Quanto à Organização, deverá haver recursos humanos habilitados e 
qualificados para realizar os procedimentos técnicos para a 
administração das vacinas, que pode ser o(a) técnico de enfermagem 
e/ou o(a) enfermeiro(a) da UBS.
No que diz respeito aos Insumos, estes são os imunobiológicos, as 
seringas, as agulhas, o algodão, o descartex e outros materiais de 
consumo utilizados durante o processo de vacinação. 
Com esse conjunto é possível realizar os procedimentos técnicos de 
vacinação com segurança.
Agora, vamos para a nossa retrospectiva!
57
RETROSPECTIVA
Nesta disciplina, estudamos as bases imunológicas e epidemiológicas 
que precedem a vacinação, além da definição dos tipos de vacinas e 
seus componentes, associação, eventos adversos pós-vacinação, 
atraso vacinal e contraindicações dos imunobiológicos.
Refletimos sobre a história, os objetivos e as diretrizes do PNI, seus 
avanços e desafios enfrentados devido à redução da cobertura de 
determinadas vacinas e o aumento de casos de doenças 
imunopreveníveis, além da aplicabilidade dessas informações na sua 
prática profissional.
Outro assunto importante foi a reflexão sobre a sua atuação como 
agente de saúde nas atividades de rotina e nas campanhas de 
vacinação, por serem momentos oportunos de identificar os usuários 
que precisam se vacinar.
E refletimos também sobre os fatores que poderão influenciar na 
hesitação vacinal e aprendemos algumas informações sobre a vacina 
contra a covid-19 e a vacinação de populações especiais.
Esperamos que você tenha absorvido todo conteúdo apresentado para 
contribuir com a qualidade das boas práticas da Imunização em seu 
município.
Até a próxima disciplina!
59
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