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Relatório gratuito 
 
 
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Caro leitor, o que nos levou a escrever este material sobre o Tesouro 
Direto vai é o nosso compromisso permanente de orientar quem quer 
começar a investir, mas não sabe muito bem por onde e como fazê-lo de 
forma clara. 
 
Temos certeza de que o Tesouro Direto funciona muito bem como porta de 
entrada para o mercado de capitais, pois é neste momento que muitas 
barreiras são vencidas de forma definitiva. Apesar de abordarmos os 
tópicos mais importantes relacionados ao Tesouro Direto neste material, é 
provável que tenhamos novas demandas em breve. 
 
Nossa intenção é continuar a desenvolver cada vez mais conteúdo sobre 
esse assunto, numa escala cada vez mais avançada. Segundo dados 
atualizados pelo Banco Central do Brasil, o saldo da poupança de milhares 
de brasileiros segue acima de R$ 700 bilhões, o que consideramos um 
número bastante alto, apesar da crise econômica presente em nosso país. 
 
O Brasil tem um grande déficit histórico com relação à educação financeira, 
e não há como negar este fato. Pode parecer uma visão utópica da nossa 
parte, mas temos absoluta certeza de que somos capazes de levar 
informação com a devida qualidade a fim de termos uma parcela maior da 
sociedade preocupando-se com o próprio futuro. 
 
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3 
Quando falamos de mercado financeiro, as perguntas mais recorrentes que 
estamos acostumados a ouvir são as mesmas: 
 
▪ Por onde começar? 
▪ Quanto preciso ter para investir? 
▪ Corretora é mais seguro do que banco? 
▪ E se a corretora quebrar? 
▪ Posso tirar meu dinheiro a qualquer momento? 
 
Trata-se de perguntas relativamente simples para quem está acostumado 
com todo esse ambiente. No entanto, para os leigos que terceirizam suas 
decisões aos gerentes de suas contas nos principais bancos de varejo, isso 
tudo ainda parece muito confuso e arriscado. 
 
Afinal, foram anos – talvez décadas – poupando dinheiro e confiando 
plenamente naquilo que o gerente da conta sempre dizia. Essas são 
barreiras que precisam ser vencidas – e sabemos como fazer isso! 
 
De início, podemos dizer que seu gerente não é uma pessoa ruim. Não 
mesmo! A questão aqui é puramente comercial. Os bancos de varejo, 
especialmente os grandes – aqueles cujas agências vemos em cada esquina 
–, visam ao lucro. 
 
Não temos dúvida de que boa parte das empresas, sobretudo em um país 
capitalista, visa ao lucro. 
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4 
São dois os pontos de extrema relevância que um poupador comum 
dificilmente conseguirá enxergar sozinho, isto é, sem a devida orientação. 
 
1. O custo anual para manter o dinheiro aplicado em boa parte dos 
produtos bancários oferecidos na agência. 
2. O impacto da rentabilidade menor ano após ano ao longo de uma 
vida inteira de acumulação financeira. 
 
Grosso modo, um ponto tem tudo a ver com outro. Sejamos mais 
pragmáticos e vejamos um exemplo simples e direto. Digamos que você 
invista R$ 300 por mês, durante 25 anos, a uma taxa líquida mensal de 
0,50%. Você terá, ao final do período, um valor equivalente a R$ 208 mil. 
 
Considerando o mesmo valor e o mesmo prazo, porém com uma taxa 
líquida mensal de 0,60%, o valor final acumulado será R$ 250 mil. 
 
Portanto, uma diferença de R$ 42 mil ao longo desses 25 anos. 
 
Fazendo uma conta bem simples, é como se você tivesse perdido – ou 
deixado de ganhar – R$ 140 a cada mês. Parece pouco, mas não é. Pelo 
contrário. Se você considerar que, ao longo de sua vida de acumulação, 
terá condições de aumentar seus aportes financeiros, o resultado ficará 
cada vez mais surpreendente. 
 
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5 
Quer ver a simulação com o mesmo cenário, porém com aportes mensais 
de R$ 700? Logo, em 25 anos com taxa mensal de 0,50%, teremos um total 
de R$ 485 mil. Já com uma taxa de 0,60%, o total sobe para R$ 585 mil. 
 
São R$ 100 mil de diferença em 300 meses. Portanto, R$ 333/mês. 
 
Com esses dois exemplos, queremos chamar sua atenção para um 
conteúdo capaz de melhorar seu futuro de maneira definitiva. É 
importante reforçar que, em todas as simulações feitas nas aplicações e 
resgates, temos que considerar a rentabilidade líquida, portanto livre de 
impostos e custos. 
 
Mais à frente, trataremos do simulador disponível na própria página de 
internet do Tesouro Direto. Nela, os investidores conseguirão enxergar 
perfeitamente o retorno considerado nas opções presentes no mercado. 
 
Lembre-se de que suas decisões mudam de acordo com seu conhecimento, 
por isso é importante observar atentamente o que vamos abordar ao longo 
deste material. 
 
O Tesouro Direto (TD) foi criado em 2002 por meio de uma parceria entre o 
Tesouro Nacional e a bolsa de valores. Seu objetivo era vender títulos 
públicos federais a pessoas físicas em geral. 
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6 
Como o próprio nome indica, o Tesouro Direto visa a negociar – 
diretamente com os investidores – frações de títulos públicos com valores 
acessíveis e custos baixos. 
 
Mais uma vez, reforçamos que o TD é um dos produtos mais democráticos 
disponíveis no mercado para compor carteiras de investimento das pessoas 
físicas que optam por poupar pensando no futuro. 
 
Essencialmente, os títulos públicos são produtos de renda fixa, apesar de 
terem características específicas, das quais trataremos de maneira 
oportuna mais à frente. Comprar um título público equivale a emprestar ao 
governo brasileiro em troca de receber, no futuro, o retorno combinado 
entre as partes. 
 
O dinheiro que você empresta ao governo é usado para financiar milhares 
de projetos (infraestrutura, saúde, educação, tecnologia etc.) espalhados 
pelo Brasil. Ao comprar um título, você não recebe nenhum “papel” em 
específico, pois esses títulos são negociados apenas escrituralmente. Cada 
operação gera um protocolo associado ao seu CPF. 
 
Cabe reforçar que é obrigatório ter um CPF, além de uma conta corrente 
(ou poupança) em alguma instituição financeira do país. 
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7 
Por fim, destacamos que, ao optar por investir no TD, você terá acesso ao 
tipo de investimento mais seguro do Brasil, com garantia de 100% do 
Tesouro Nacional. 
 
Uma dúvida recorrente é se os Títulos Públicos têm a cobertura do Fundo 
Garantidor de Crédito. A resposta é “não”: como vimos, a garantia é do 
Tesouro Nacional. É o que chamamos popularmente de risco soberano. 
 
Essa questão do FGC é sempre levantada pelo fato de que alguns 
investidores habituados a investir em produtos de renda fixa de mercado 
(CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo) têm essa garantia limitada a R$ 1 milhão a 
cada quatro anos. 
 
Para comprar no TD, o investidor deve se cadastrar em alguma instituição 
financeira, que, neste momento, podemos chamar de agente de custódia. 
Ela precisa ser habilitada para operar no programa do Tesouro Nacional. 
 
De forma prática, essas instituições são conhecidas no mercado em geral 
como corretoras. O cadastro é simples. Basta acessar o próprio site da 
corretora escolhida por você e fornecer a documentação básica solicitada. 
Não há custo para realizar o cadastro. 
 
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8 
Em seguida, você recebe uma senha provisória no e-mail cadastrado. 
Portanto, nesse momento, o investidor conta com acesso restrito ao site 
do TD. O login é o próprio CPF. 
 
Oportunamente, no mesmo site, o investidor pode realizar operações 
(compra e venda), além de consultas aos extratos e outras funções básicas, 
até mesmo administrativas. É importante ressaltar que diversas corretoras 
são agentes integrados, isto é, todas as funcionalidades podem ser feitas 
no site da corretora. Nesses casos, não há necessidade de acessar o TD. 
 
No portaldo Tesouro Direto, é possível ver a lista de corretoras habilitadas, 
bem como aquelas que são integradas ao sistema do TD. Investir em uma 
corretora integrada não é obrigatório, mas é, sem dúvida alguma, muito 
mais prático. 
 
Um dos questionamentos mais corriqueiros é: “e se a Corretora quebrar?”. 
Vamos relembrar um trecho anterior deste artigo, no qual falamos sobre o 
fato de que os títulos ficam associados ao CPF do investidor. 
 
Pois bem, caso a corretora quebre, a transferência será feita para outra 
corretora, visto que os títulos estão sob custódia da CBLC – Companhia 
Brasileira de Liquidação e Custódia. A corretora nada mais é do que uma 
plataforma intermediadora de acesso. 
 
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http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-instituicoes-financeiras-habilitadas
 
 
9 
Os títulos, na verdade, não estão lá, e sim na CBLC, que realiza o papel de 
clearing. Tecnicamente, clearing é uma compensação eletrônica que 
ocorre no mercado financeiro com bilhões de reais por dia. 
 
Outra questão muito frequente está relacionada com a tributação dos 
títulos públicos negociados no TD. Como eles são produtos de renda fixa, 
seguem a mesma dinâmica dos ativos mais conhecidos no mercado, 
conforme listado a seguir. 
 
▪ 22,5% – rendimentos nas vendas antecipadas, vencimentos de 
títulos e pagamento de cupons ocorridos até 180 dias após a data da 
aplicação. 
▪ 20% – rendimentos nas vendas antecipadas, vencimentos de títulos 
e pagamento de cupons ocorridos de 181 dias até 360 dias após a 
data da aplicação. 
▪ 17,5% – rendimentos nas vendas antecipadas, vencimentos de 
títulos e pagamento de cupons ocorridos no prazo de 361 até 720 
dias após a data da aplicação. 
▪ 15% – rendimentos nas vendas antecipadas, vencimentos de títulos 
e pagamento de cupons ocorridos após 720 dias da data da 
aplicação. 
 
O Imposto de Renda é recolhido na fonte; portanto, fica a cargo da própria 
corretora realizar essa retenção. 
 
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10 
Por outro lado, o investidor deve declarar tanto seu patrimônio 
(quantidade e tipo dos títulos em carteira) como os rendimentos já 
tributados em sua Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda 
(DIRF), que, normalmente, é entregue no final do mês de abril. 
 
Fique tranquilo porque é um processo bastante simples e, depois de feito 
pela primeira vez, basta atualizar de um ano para outro. Via de regra, as 
próprias corretoras disponibilizam pequenos guias práticos de como fazer 
esse procedimento. 
 
Em tempo, quanto ao IOF: esse imposto incide sobre o rendimento do 
investimento em caso de resgates feitos em período inferior a 30 dias. 
 
Vamos trazer agora alguns dados atualizados, extraídos do Balanço do 
Tesouro Direto em referência ao mês de junho de 2020. O estoque do TD 
alcançou um montante de R$ 61,8 bilhões, o que significa um aumento de 
1% em relação ao mês anterior (R$ 61,2 bilhões) e de 8,5% sobre junho de 
2019 (R$ 56,9 bilhões). 
 
No gráfico a seguir, é possível perceber a forte evolução total do estoque 
nos últimos 18 anos, ou seja, desde quando o programa do Tesouro 
Nacional foi criado. 
 
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11 
 
Fonte: Tesouro Nacional 
 
Além disso, temos plena certeza de que esse produto está caindo cada vez 
mais no gosto do grande público. Aos poucos, recursos serão transferidos 
para o TD em busca de uma relação melhor de risco/retorno. 
 
Em junho de 2020, houve 396.697 novos cadastros no TD. O número total 
de participantes atingiu, portanto, 7,4 milhões de investidores, um 
aumento de 70,4% nos últimos 12 meses. Já temos quase 1,3 milhão de 
investidores ativos (23,3 mil no último mês). Uma variação próxima de 21% 
em relação aos últimos 12 meses. 
 
Isso reforça cada vez mais a nossa tese de que o brasileiro está, 
progressivamente, mais preocupado com seu futuro previdenciário. O 
gráfico abaixo sinaliza bem claramente como temos crescido de maneira 
consistente nos últimos anos – não só em termos de investidores 
cadastrados, mas também naqueles de fato ativos no programa do TD. 
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Fonte: Tesouro Nacional 
 
Trataremos sobre este tema mais adiante, mas é visível que os investidores 
ainda usam o TD para acumular patrimônio com foco no médio prazo, visto 
que quase 77,1% dos investimentos são feitos com vencimento previsto 
entre 1 e 10 anos. 
 
Apenas 22,9% dos investidores compram título com vencimentos acima de 
10 anos. Um dos objetivos deste material é justamente reforçar a 
importância de se construir uma carteira previdenciária para o longo prazo. 
 
O público que mais utiliza a plataforma do TD são homens (68,2%) com 
idade entre 26 e 35 anos (36,9%). Esta é também uma realidade na qual 
podemos trazer mais equilíbrio, buscando cada vez mais atingir um público 
ainda mais jovem. 
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A nossa visão é a de que o TD deveria ser o primeiro investimento de todos 
os jovens. Dessa forma, eles começariam de uma maneira mais focada no 
longo prazo, além de obter uma proximidade natural maior com o mercado 
de capitais. 
 
Não temos dúvidas de que o TD deveria ser o grande passo inicial de uma 
longa jornada de acumulação financeira. Portanto, envidaremos nossos 
esforços no sentido de construir uma base de conhecimento sólida a fim de 
orientar a todos sobre este tema. 
 
Os três pilares que norteiam as decisões dos investidores são risco, retorno 
e liquidez. Vamos falar sobre cada um deles dentro do contexto do TD para 
que sua decisão de investir fique ainda mais confortável. 
 
Risco 
Investir no TD é estar exposto ao risco soberano do Brasil. Alguns 
investidores costumam classificá-lo como “risco zero”. Sabemos que não há 
nada sem riscos, mas o que é essencial afirmar é que, se o Tesouro 
quebrar, o país inteiro – incluindo todo o sistema financeiro, com os 
principais bancos –, também deverá entrar em derrocada. 
 
Vale reforçar que os grandes bancos comerciais são os principais credores 
do Tesouro Nacional. Portanto, podemos afirmar que o TD é o 
investimento com menor risco do Brasil, considerando o que descrevemos. 
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14 
 
Retorno 
Um dos pontos mais importantes que devemos explicar é a diferença entre 
retorno nominal e retorno real. Boa parte dos investidores passa a vida 
inteira sem perceber como essa diferença é relevante. Retorno nominal é a 
rentabilidade total do seu investimento. Retorno real é a rentabilidade 
total do seu investimento excluindo o acumulado da inflação. 
 
Concentre-se na rentabilidade real. É ela o que realmente nos interessa. 
 
A grande vantagem do TD é que, historicamente, uma “cesta de títulos” 
proporcionou aos investidores retornos reais bastante generosos, bem 
acima de diversos fundos de renda fixa de grandes bancos (e, claro, da 
própria poupança). 
 
Não tem mágica. Essa diferença histórica se dá pelo simples fato de que, no 
TD, as taxas de administração anuais são incrivelmente menores do que em 
boa parte dos fundos disponíveis nos grandes bancos. 
 
Várias corretoras não cobram nada. Isso mesmo: nada. Assim como nós, 
elas entendem que investir no TD funciona como uma porta de entrada 
para diversos outros produtos. Não cobrar taxa de administração, 
portanto, é um incentivo ao investidor. 
 
Não tem pegadinha. É pura lógica de mercado. 
 
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15 
A única taxa de administração a ser paga vai para a CBLC e corresponde a 
0,30% ao ano, independentemente do volume total investido (ticket médio 
mínimo de R$ 30). 
 
Percebeu como o TD é o investimento mais democrático do Brasil? Em 
termos de custos de manutenção, você tem o mesmo tratamento: seja 
com R$ 30, seja com R$ 30 milhões. 
 
Agora, dê uma boa olhada na lista de fundos de renda fixado seu banco: 
você verá a diferença abissal. Vale lembrar que a distinção entre essas 
taxas será capitalizada ano a ano. 
 
Não temos dúvidas de que você ficará bastante impressionado com a 
discrepância. É uma anomalia. Nesse sentido, fica didático e simples 
perceber que a simulação com 25 anos apresentada no início deste 
material é concreta e absolutamente verdadeira. 
 
Liquidez 
Uma questão importante sobre a liquidez é que ela tem uma relação forte 
com o prazo dos seus investimentos. Muitas vezes, a liquidez não é tão 
importante justamente pelo fato de o investidor enxergar que você pode 
criar “cofrinhos” específicos, com vencimentos distintos. 
 
Imagine um cofrinho para a nova casa; outro para a faculdade dos filhos; 
outro para uma viagem dos sonhos. O TD, enfim, permite abstrair 
estratégias bastante alinhadas com os princípios básicos ensinados na 
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16 
educação financeira. A liquidez no TD é diária, até mesmo como forma de 
atender à demanda dos próprios investidores. 
 
Anteriormente, os leilões de venda ocorriam apenas nas quartas-feiras, 
mas agora a recompra é diária para todos os títulos públicos negociados na 
plataforma. Isso obviamente traz muito mais confiança e praticidade. 
 
A venda pode ser feita a partir das 18h (dias úteis) até as 5h do dia 
seguinte. Em finais de semana e feriados, as vendas podem ser feitas em 
qualquer horário – lembrando que as transações são executadas utilizando 
os últimos preços de fechamento de mercado disponíveis. 
 
A transação é processada no dia útil posterior à ordem de venda (D+1), 
quando os recursos oriundos dessa operação são repassados à sua 
instituição financeira. Essa, por sua vez, repassa esses recursos ao 
investidor dentro do prazo previsto no seu regulamento. 
 
O limite financeiro máximo de aplicação (compras) por investidor é de R$ 1 
milhão por mês. Não há limite financeiro para resgates (vendas). 
 
Vale lembrar que, nas quartas-feiras em que há reunião do Copom (Comitê 
de Política Monetária do Banco Central), somente o título do tipo Tesouro 
Selic (LFT) permanece disponível para recompra pelo Tesouro Nacional, das 
18h às 5h do dia seguinte. A possibilidade de recompra dos outros títulos é 
reaberta normalmente nos demais dias dessa semana. 
 
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17 
Não poderíamos deixar de mencionar que existem, basicamente, dois 
meios de realizar aplicações no Tesouro, conforme destacamos a seguir. 
 
Aplicação tradicional (a mercado) 
São operações de compra e venda realizadas a qualquer momento do dia, 
dentro do período de funcionamento do programa. O valor da compra 
pode ser ajustado pela quantidade de títulos desejada ou pelo montante 
total a ser investido, sempre respeitando a fração “0,01” (e valor mínimo 
de R$ 30), portanto 1% do valor do título ofertado. A venda é realizada da 
mesma forma, com recompra diária. 
 
Vale reforçar que as negociações no TD são sempre feitas em múltiplos de 
0,01 (1%). Ou seja, 0,02 (2%) do valor do título; 0,03 (3%); 0,04 (4%); 0,05 
(5%) e assim por diante. 
 
Cada título tem um valor específico – que varia aproximadamente entre 
R$ 600 e R$ 10 mil –, mas, obviamente, esses valores sofrem alterações de 
tempos em tempos. Porém, independentemente dos valores negociados, a 
regra se mantém: 1% do valor de cada título, considerando o investimento 
mínimo de R$ 30. 
 
Aplicação programada (agendada) 
A aplicação programada funciona com base no agendamento de compras e 
vendas, bem como na reaplicação automática dos juros semestrais 
(cupons) e do valor a ser resgatado nas datas de vencimento de cada título. 
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18 
Perceba que essa é uma maneira bastante conveniente de planejar seus 
investimentos pessoais. No caso das compras, é importante lembrar que o 
agendamento é feito sempre em função do valor financeiro. Já nas vendas, 
é possível programar, de forma antecipada, a data da venda, em qualquer 
dia, em função da quantidade de títulos. 
 
As operações são realizadas em face dos preços e taxas vigentes no dia 
previsto para a liquidação das transações agendadas. O investidor pode 
direcionar o capital creditado no vencimento de um título, ou oriundo de 
um pagamento de cupom de juros, a uma nova aplicação. Basta que ele 
indique sua opção de compra de um novo título. 
 
Além disso, pode optar por reinvestir tudo ou somente parte dos recursos 
recebidos. Até um dia antes da data programada para a realização da 
transação, todos os agendamentos feitos podem ser consultados 
(cancelados ou alterados). 
 
Lembrando que, se um determinado título envolvido na plataforma do TD 
deixa de ser ofertado, o investidor é avisado por e-mail, podendo refazer a 
programação – se não altera o agendamento, a transação é cancelada. 
 
Por fim, é muito importante reforçar que as funcionalidades do 
investimento programado são disponibilizadas de acordo com cada 
instituição financeira habilitada no programa do Tesouro Direto. 
 
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19 
Antes de mais nada, convidamos todos que nos acompanham a usar 
o simulador no próprio site do TD. Há uma aplicação interessante que 
consegue mostrar resultados consolidados em diversos tipos de produto de 
renda fixa disponíveis no mercado (CDBs, LCIs etc.). 
 
É importante ter em mente que a “comparação entre pares” é uma das 
formas mais inteligentes de fazer escolhas nesse universo de 
investimentos. Essa ferramenta traz comparativos de forma simples, 
didática e, acima de tudo, bem completa à grande maioria dos investidores 
que buscam alternativas mais eficientes para alocar seu capital com 
segurança e bom retorno. 
 
Vejamos então os títulos disponíveis para realizar investimentos por meio 
do programa (plataforma) do Tesouro Direto. 
 
 
Tesouro Selic (LFT) 
O Tesouro Selic, ou LFT (Letra Financeira do Tesouro), segue as variações 
da Taxa Selic (taxa de juros básica da economia). Portanto, é considerado 
um título 100% pós-fixado – não há pagamento de cupom de juros 
semestrais. 
 
Sua dinâmica é bem simples: se a Selic sobe, o retorno dele aumenta. Se a 
Selic cai, o retorno diminui. A rentabilidade é apurada em função da 
variação total da Selic desde a compra até o vencimento do título. 
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20 
Entendemos que esse tipo de título seja o mais adequado para investidores 
iniciantes no programa do TD, visto que seu valor de face não sofre 
alterações em função dessas flutuações em caso de resgates antecipados. 
 
Na prática, isso significa que o investidor pode vender o título a qualquer 
momento sem perdas significativas, o que garante o retorno acumulado 
líquido até então. 
 
 
Tesouro Prefixado (LTN) 
O Tesouro Prefixado, ou LTN (Letra do Tesouro Nacional), segue uma 
dinâmica que exige um entendimento melhor por parte dos investidores, 
especialmente em caso de resgates antecipados. 
 
Ele é 100% prefixado. Portanto, no momento da compra, o TD fixa 
(combina) uma taxa conforme a dinâmica de mercado de juros no Brasil. 
Essa taxa não tem, necessariamente, o mesmo retorno da Selic, visto que 
as taxas são voltadas ao mercado de juros futuros. 
 
O pagamento é feito apenas no vencimento do título, que, via de regra, 
ocorre no primeiro dia de janeiro. Não há pagamento de cupons de juros. 
 
Em caso de resgate antecipado, o Tesouro Direto mostra diariamente, no 
extrato, o valor líquido a ser creditado. Lembre-se: esse valor sofre 
flutuações diárias. 
 
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21 
Algumas vezes, pode até parecer que o investidor está “perdendo” 
dinheiro. Sim, isso pode acontecer. Mas, de novo, apenas em caso de 
resgates antecipados. Caso o investidor carregue o título até o vencimento, 
valerá a taxa combinada no momento exato da compra. 
 
Vender títulos prefixados deforma antecipada pode gerar perdas, mas 
também ganhos bem acima do esperado. Isso vale não só para esse tipo de 
título, mas para todos os outros que tenham alguma parcela prefixada. 
 
 
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) 
O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, ou Notas do Tesouro Nacional 
série F (NFN-F), funciona exatamente nos moldes do Tesouro Prefixado. 
Sua diferença central é que cupons de juros são pagos semestralmente 
(janeiro e julho). 
 
Esses títulos são recomendados àqueles que estão em fase de fruição de 
renda e querem receber os juros parcelados a cada seis meses. Assim, 
podem usá-los para as próprias despesas ou para objetivos planejáveis 
dentro do orçamento pessoal anual. 
 
Grosso modo, como forma didática de comparação, o pagamento desses 
cupons de juros é similar ao recebimento do aluguel de um imóvel. A 
diferença é que, no caso de aluguel, a renda é mensal. No TD, eles são 
pagos semestralmente. 
 
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22 
Já em caso de resgate antecipado, é possível que flutuações também 
ocorram. Atente-se para não confundir pagamento de cupom de juros com 
eventuais resgates antecipados. Os cupons possuem taxas 
predeterminadas. 
 
 
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal) 
O Tesouro IPCA+, ou Notas do Tesouro Nacional série B Principal (NTN-B 
Principal), como o nome indica, tem rentabilidade relacionada à inflação 
(IPCA) e acrescida da taxa de juros definida no momento da compra. 
 
Cabe reforçar que o IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor 
Amplo, o principal indicador de inflação do país. Ele é medido pelo IBGE. 
 
Portanto, ao comprar Tesouro IPCA+, o investidor tem proteção real contra 
a inflação até o vencimento, o que faz com que esse ativo seja um dos mais 
procurados pelo mercado na lista de títulos disponíveis no programa. 
 
Uma questão importante a ser esclarecida a respeito desse título é que ele 
é composto de rentabilidade pós-fixada (inflação) e prefixada (juros). 
Portanto, não há como saber a taxa de fato até o vencimento. 
 
O pagamento total é feito apenas no vencimento. É por isso que carrega o 
nome Principal em seu título. Obviamente, todas as regras para venda 
antecipada são válidas para esse título da mesma forma. 
 
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23 
É importante lembrar, ainda, que esse título é um dos mais negociados 
pela grande maioria dos investidores que buscam investir com foco no 
longuíssimo prazo. 
 
Em primeiro lugar, pelo fato de ser um título com proteção real contra a 
inflação ao longo do tempo, sobretudo quando planejamentos 
previdenciários são realizados. Além disso, esse títulos apresenta 
vencimentos bem longos – superiores a 20 anos, por exemplo –, o que 
facilita bastante a formação e a manutenção da carteira. 
 
 
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) 
Esse título tem a mesma dinâmica do anterior (Tesouro IPCA+), com a 
diferença de que os cupons de juros são pagos semestralmente (fevereiro 
e agosto). Os cupons podem ser reinvestidos no mesmo título ou em 
outros (e em produtos financeiros). Os recursos, claro, também podem ser 
usados para despesas pessoais. 
 
Perceba, portanto, que os Juros Semestrais são uma alternativa para 
aqueles que precisam de parte do capital até o vencimento, de alguma 
forma. A vantagem aqui é que o poder de compra fica garantido, ao longo 
do tempo, do valor principal investido, e é possível usufruir dos juros 
durante o período da renda – com correção da inflação. 
 
Perceba que é mais um título que pode ser usado em fase de acumulação e 
fruição de renda. 
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24 
Em geral, o pagamento do cupom de juros semestrais representa a 
correção da inflação acrescida de aproximadamente 3% por semestre. 
Lembrando que há incidência de Imposto de Renda com base na tabela 
regressiva (já explicada no início deste artigo). 
 
 
Tabela de resumo (Títulos) 
Como a quantidade de informação é grande, veja a seguinte tabela de 
resumo em referência aos tipos de títulos públicos disponíveis no programa 
do Tesouro Direto. Isso facilitará os estudos iniciais. 
 
 
Fonte: Tesouro Nacional 
 
É importante perceber que o Tesouro Direto passou por um processo de 
simplificação na comercialização dos títulos disponíveis no programa – 
justamente para que esse tipo de investimento se popularize ainda mais. 
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25 
 
Os nomes ficaram mais didáticos, e os vencimentos foram adequados para 
que possam atender a todos os tipos de perfis e necessidades dos 
investidores do mercado. Some a isso o fato de que também tivemos uma 
real evolução da plataforma, com simplificação visual e usabilidade 
adequada para que a movimentação financeira ocorra de forma assertiva. 
 
O Tesouro Direto é um tradicional produto de renda fixa. Por isso, os riscos 
de investir no Tesouro Direto são basicamente os mesmos de qualquer 
outro produto desse tipo, mas sempre com as particularidades específicas 
desse tipo de ativo. Portnato, os riscos são os seguintes: 
 
▪ Risco de liquidez 
▪ Risco de crédito 
▪ Risco de mercado 
 
Antes de detalhar os aspectos principais de cada risco, é importante 
lembrar que existem diversos títulos disponíveis no Tesouro Direto. 
Esses títulos são divididos em três principais tipos. São eles: 
 
▪ Tesouro Selic – investimento pós-fixado com rendimento igual à 
variação da Selic no período. 
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https://www.sunoresearch.com.br/artigos/risco-de-liquidez/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/risco-de-credito/
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/risco-de-mercado/
 
 
26 
▪ Tesouro IPCA+ – título que paga a inflação como remuneração, 
acrescida de uma taxa prefixada no momento da compra. 
▪ Tesouro Prefixado – título cuja rentabilidade é totalmente prefixada. 
 
Os riscos afetam de forma diferente cada título. Por isso, tenha em mente 
que tipo de título você deseja comprar ao analisar os riscos de investir no 
Tesouro Direto. 
 
 
Risco de liquidez do Tesouro Direto 
O risco de liquidez é o risco de não conseguir transformar um ativo 
financeiro em dinheiro líquido em tempo hábil e sem perdas financeiras. 
Existem ativos muito líquidos, como a moeda, considerada o ativo mais 
líquido do mercado. E existem ativos menos líquidos, como um imóvel, que 
leva um certo tempo para efetuar uma venda a um preço desejado. 
 
O Tesouro Direto é considerado um ativo de alta liquidez. Isso porque o 
Governo Federal, credor dos títulos, garante a recompra do título 
diariamente. O pagamento no valor de mercado do título é efetuado no dia 
seguinte ao da venda. Portanto, em apenas um dia, se desejar, você 
consegue resgatar seu título com pouquíssimo trabalho. 
 
A negociação do Tesouro Direto pode ser suspensa apenas em momentos 
de extrema turbulência. Ainda assim, ela tende a voltar ao normal em 
alguns dias no máximo. 
 
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27 
 
Risco de crédito do Tesouro Direto 
O risco de crédito é o risco de o credor não honrar com o pagamento de 
sua dívida. Ou seja, no caso do Tesouro Direto, como o credor é o Governo 
Federal, este teria de deixar de honrar com seus pagamentos. Portanto, 
entrar em moratória. 
 
A inadimplência no âmbito federal traz inúmeras consequências drásticas 
para a economia. Por isso, é evitada a todo custo. 
 
Além disso, o Governo Federal é considerado o credor de menor risco na 
economia, afinal ele detém o poder de emitir moeda. Assim, o risco de 
crédito do Tesouro Direto é considerado baixo. 
 
 
Risco de mercado do Tesouro Direto 
O risco de mercado é o risco de oscilação no preço de um ativo ao longo do 
período de investimento. É aqui que o risco será diretamente influenciado 
pelo tipo do título. Primeiro, quanto mais longo o título, maior o risco de 
mercado – pois você está exposto ao riscopor mais tempo. 
 
Então, o Tesouro Selic, por ser pós-fixado, apresenta um baixo risco de 
mercado. O Tesouro IPCA+ é indexado à inflação: isso reduz seu risco. 
Porém, o fato de ele apresentar prazos longos acaba por elevar seu risco 
de mercado. 
 
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28 
Por fim, o tesouro prefixado pode algumas vezes ser o título mais arriscado 
disponível, porque ele não protege o investidor da inflação. Assim, caso a 
economia entre em um estado de inflação alta, esse investidor pode não 
obter ganhos reais. 
 
Este artigo teve como objetivo principal abordar os principais pontos que 
devem ser conhecidos a partir do momento que um investidor 
convencional decide sair da zona de conforto (inércia) e buscar 
investimentos mais consistentes para uma estratégia de longo prazo. 
 
O Tesouro Direto é um produto de renda fixa. É bem simples, mas está 
bem longe de ser simplório. Pelo contrário. Com o devido conhecimento 
necessário, é perfeitamente possível criar estratégias consistentes para a 
realização de seus sonhos ao longo da vida. 
 
Nesse sentido, nos sentimos na obrigação de, cada vez mais, trazer 
conteúdos educativos e bem formatados para todos a fim de que o 
mercado de capitais no Brasil possa se desenvolver da forma como 
acreditamos. 
 
Estamos certos de que o TD é um dos investimentos mais democráticos no 
país. Reforçamos o ponto central de que, em um grande banco de varejo, 
para se conseguir investir a taxas “generosas”, é necessário ter algumas 
centenas de milhares de reais. 
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29 
 
No TD, são R$ 30, portanto não há desculpa para não tentar. Experimente! 
 
Uma forma interessante de calcular o retorno total, ao investir no Tesouro 
Direto, pode ser feita por meio da calculadora encontrada na própria 
plataforma. Faça disso um desafio pessoal. Não temos dúvida de que a 
surpresa será positiva pelo fato de que todo o processo, desde a abertura 
da conta até o vencimento, ocorrerá de maneira ágil e prática. 
 
Tudo é uma questão de planejamento e atitude: comece por títulos que 
tenham menor volatilidade e vencimentos mais curtos. 
 
Não demorará muito para você perceber que a plataforma é intuitiva no 
sentido de proporcionar segurança ao investidor. A partir daí, é só mesmo 
uma questão de ter atitude para buscar investir em títulos mais longos e 
formar uma carteira com consistência. 
 
Uma dica importante é: se não for usar o fluxo semestral (cupons de juros), 
opte por títulos que tenham pagamento apenas no vencimento, visto que 
você adiará o pagamento do Imposto de Renda, portanto terá um retorno 
acumulado superior. 
 
O Tesouro Direto também é um programa educativo, pois a disciplina 
incentiva o investidor a ser mais diligente em suas escolhas. Ele aprenderá 
a dar mais valor ao próprio capital – em busca de alternativas com custos 
menores – com a devida segurança. 
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http://www.tesouro.gov.br/web/stn/tesouro-direto-calculadora
http://www.tesouro.gov.br/web/stn/tesouro-direto-calculadora
 
 
30 
É curioso perceber que, com o tempo, o investidor naturalmente fará 
comparações entre as opções disponíveis no mercado. Ficará cada vez mais 
evidente que o Tesouro Direto é uma alternativa acessível e eficaz, que 
poderá ser usada com muita versatilidade. 
 
Ainda com relação à rentabilidade dos títulos ofertados no programa do 
TD, o portal do Tesouro Direto tem sempre uma tabela com preços e taxas 
negociados (disponíveis) no momento – tanto para quem deseja investir 
como para quem quer resgatar. 
 
Uma das áreas mais acessadas no TD é justamente a que possibilita buscar 
a rentabilidade acumulada dos títulos. Ela permite que os investidores 
tenham noção do retorno histórico dos títulos atuais (e anteriores). 
 
Claro que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, 
mas de toda forma, o investidor terá uma visão de que investir em títulos 
públicos é, sim, uma alternativa a se considerar em uma carteira 
diversificada. 
 
O Portal do Investidor, que pode ser acessado diretamente pela 
plataforma, é muito intuitivo e didático no que se refere a mostrar, com 
extrema transparência, todos os custos e valores líquidos disponíveis. Essa 
foi mais uma conquista trazida ao mercado e que, cada vez mais, reforça o 
laço de confiança entre o investidor e o Tesouro Nacional. 
 
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http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-precos-e-taxas-dos-titulos

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