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Estudos Disciplinares V_ QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
 
Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Estudos Disciplinares V 6597-15_SEI_GH_0717_R_20181 CONTEÚDO
Usuário joyce.oliveira21 @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares V
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 19/04/18 17:01
Enviado 19/04/18 17:09
Status Completada
Resultado da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 8 minutos
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a.
b.
c.
(Enade 2014 – com adaptações). Leia o texto a seguir. 
 
  
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido
servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da
população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez
mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma
maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento revelou
que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de
contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede
social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos
brasileiros mostrou que 44% desclassi�cariam, no processo de seleção, um candidato por seu
comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo
pessoal quanto no pro�ssional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas
de conduta em redes sociais. 
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com
adaptações). 
 
  
De acordo com o texto,
empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus
funcionários em websites de redes sociais.
mais da metade das empresas americanas evita acessar websites de redes
sociais de candidatos a emprego.
empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus
funcionários em websites de redes sociais.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
joyce.oliveira21 @unipinterativa.edu.br 1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_11809_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_11809_1&content_id=_188877_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
d.
e.
Feedback
da
resposta:
a complexidade dos procedimentos de rastreio e monitoramento de uma
rede social impede que as empresas tenham acesso ao per�l de seus
funcionários.
as cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso de redes
sociais pelos funcionários, em vez de recomendar mudanças de
comportamento.
a maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações obtidas em
websites de redes sociais para desclassi�car um candidato em processo de
seleção.
Resposta: B 
A – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que 92% das empresas americanas já usaram ou
planejam usar as redes sociais em processos de contratação, sendo que 60%
delas admitem abertamente que o fazem, portanto, mais de metade das
empresas americanas efetivamente acessam as redes sociais. 
B – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que 92% das empresas americanas já usaram ou
planejam usar as redes sociais em processos de contratação, sendo que 60%
delas admitem abertamente que o fazem. Além disso, declara-se que 44% dos
executivos brasileiros pesquisados desclassi�cariam, no processo de seleção,
um candidato por seu comportamento em uma rede social. O texto ainda
menciona que algumas empresas já adotaram cartilhas para orientar seus
funcionários sobre como devem se comportar nas redes sociais. Portanto, as
organizações estão atentas aos per�s e às postagens realizadas pelos seus
trabalhadores atuais e potenciais. 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Não há qualquer referência, no texto, aos procedimentos
necessários para se rastrear um per�l nas redes sociais e na internet como um
todo, mas sabe-se que não se trata de algo complexo. 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto declara que algumas empresas já adotaram cartilhas
para orientar seus funcionários sobre como devem se comportar nas redes, o
que indica que as organizações estão atentas aos per�s e às postagens
realizadas pelos trabalhadores. O texto não a�rma que as cartilhas proíbam a
participação em redes sociais nem que seriam necessárias se a intenção fosse
simplesmente proibir. 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que menos da metade dos executivos brasileiros
pesquisados (44%) desclassi�cariam, no processo de seleção, um candidato
por seu comportamento em uma rede social.
Pergunta 2
(Enade 2016) Leia o texto a seguir. 
 
  
A articulação indígena e quilombola vem-se consolidando em Oriximiná, no Pará, desde 2012,
com o objetivo de incentivar a parceria entre índios e quilombolas frente a novos desa�os
comuns. A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação entre índios da Terra Indígena
Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da Terra Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações,
no processo de regularização de suas terras, haviam assumido ares de con�ito. Reunidos no
0,5 em 0,5 pontos
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Feedback
da
resposta:
Quilombo Abuí, escolhido como local neutro e livre de in�uências externas, em maio de 2015,
lideranças indígenas e quilombolas de ambas as terras, com a mediação de lideranças
quilombolas de outras comunidades, acordaram os limites territoriais para �ns de regularização
fundiária. O acordo foi o�cializado junto ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público
Estadual. 
 
  
Disponível em <www.quilombo.com.br>. Acesso em 29 ago. 2016 (com adaptações). 
 
  
A análise dessa situação evidencia a importância da
autodeterminação dos povos tradicionais na de�nição de seus limites
territoriais.
autodeterminação dos povos tradicionais na de�nição de seus limites
territoriais.
intervenção prévia do Estado em situações de potencial con�ito entre
povos tradicionais.
urgência de regularização das terras quilombolas e indígenas,
priorizando-se áreas isentas de con�itos.
de�nição, por atores externos, dos desa�os comuns a serem enfrentados
pelos povos tradicionais.
participação do Ministério Público nas negociações de limites territoriais
entre quilombolas e indígenas.
Resposta: A 
 
  
A – Alternativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto mostra lideranças indígenas e quilombolas dialogando
para solucionar con�itos territoriais, sem a participação de terceiros. 
B – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto trata da importância da "parceria entre índios e
quilombolas", independentemente de agentes externos, como o Estado. 
C – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto trata de um acordo para resolvercon�itos entre índios
e quilombolas: não trata da regularização de terras por parte do Estado. 
D – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O ponto central do texto é que o con�ito entre indígenas e
quilombolas está sendo resolvido por comum acordo entre as partes, sem a
interferência externa. 
E – Alternativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto não cita a interferência externa na resolução dos
con�itos, muito menos a intervenção do Ministério Público.
Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
Com base no texto a seguir, analise as a�rmativas. 
 
 
O vírus letal da xenofobia 
Eliane Brum
  
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A
doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim),
manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de
ebola, fato su�ciente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das
autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um
vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a
“ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está
fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o
qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto
foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um
homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da
imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou
positivo, devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão
abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então
se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo
aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era
desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que
se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que
carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um
humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os
ratos �quem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para
os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com
aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o
preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça
pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras
mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter.
“Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de
bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto
que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo
que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por
meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem
negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como
portador da doença”, a�rmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da
Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro
Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é
mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e
brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo
conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma
espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem
preteá-lo?” 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por
nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de
S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham
que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de
lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
identi�cado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que
trouxeram o vírus para o Brasil”. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é
destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o
vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele �casse. 
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das
Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da
ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da
doença, mas a sua contenção geográ�ca”, reforça Deisy Ventura. 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na
exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o
vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação,
ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o
assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos
mais parecidos com um humano. 
Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.htm
l>. Acesso em 13 out. 2014. 
 
  
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por
postagens em redes sociais. 
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo
ainda culturalmente atrasado. 
III. ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou
desprivilegiados. 
 
  
De acordo com o texto, é correto o que se a�rma em
I e III, apenas.
I, II e III.
I, apenas
II, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
Alternativa correta: D. 
I – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A autora compara a xenofobia com uma peste, provocada por
um vírus, e considera que o preconceito e o ódio têm sido disseminados nas
redes sociais. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto deixa claro que o preconceito se manifesta contra os
imigrantes pobres, que vêm de países subdesenvolvidos. 
III – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto destaca que o ódio e o preconceito se dirigem aos
negros e aos pobres.
Pergunta 4 0,5 em 0,5 pontos
19/04/2018Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
Leia a charge e a crônica a seguir. 
  
 
  
A Foto
Luís Fernando Veríssimo 
Foi numa festa de família, dessas de �m de ano. Já que o bisavô estava morre não morre,
decidiram tirar uma fotogra�a de toda a família reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa
sentados, �lhos, �lhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo
chão. Castelo, o dono da câmera, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a
câmera a quem ia tirar a fotogra�a. Mas quem ia tirar a fotogra�a? 
— Tira você mesmo, ué. 
— Ah, é? E eu não saio na foto? 
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar
na fotogra�a. 
— Tiro eu — disse o marido da Bitinha. 
— Você �ca aqui — comandou a Bitinha. 
Havia certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o
marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar �cou
�rme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa: 
— Acho que quem deve tirar é o Dudu… 
O Dudu era o �lho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a
suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse o �lho do Luiz Olavo. 
O Dudu se pronti�cou a tirar a fotogra�a, mas Andradina segurou o �lho. 
— Só faltava essa, o Dudu não sair. 
E agora? 
— Pô, Castelo. Você disse que essa câmera só faltava falar. E não tem nem timer! 
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara
a câmera num duty free da Europa. Aliás, o apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não
sabia. 
— Revezamento — sugeriu alguém — Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e… 
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. 
Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o Castelo e arrancou a
câmera da sua mão. 
— Dá aqui. 
— Mas seu Domício… 
— Vai pra lá e �ca quieto. 
— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! 
— Eu �co implícito — disse o velho, já com o olho no visor. 
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmera, tirou a foto e foi dormir. 
VERISSIMO, L. F. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. A charge e o texto têm em comum a ideia de que uma fotogra�a é um relato objetivo e
�dedigno da realidade. 
II. A charge e o texto mostram que as inovações tecnológicas melhoram a vida das pessoas,
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_3149523_1&course_id=_11809_1&content_id=_188882_1&return_content=1&step=
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
uma vez que, na crônica, a falta de dispositivos avançados impediu o registro da família
toda. 
III. A charge e o texto mostram a foto como um registro que tem como objetivo expor
situações positivas do cotidiano, visando ao olhar de aprovação dos outros nas redes
sociais.
Nenhuma a�rmativa é correta
Nenhuma a�rmativa é correta
Apenas as a�rmativas II e III são corretas
Apenas as a�rmativas I e II são corretas
Apenas a a�rmativa II é correta
Apenas a a�rmativa III é correta
Alternativa correta: A. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Na charge, uma mulher tira uma foto dela mesma com um
carrinho de supermercado cheio de produtos, mas, na realidade, ela compra
apenas o conteúdo de uma sacola. No texto, o bisavô sugere que ele próprio
tire uma foto e que apareça “implicitamente”. Logo, a charge e o texto
remetem à ideia de que uma foto pode não ser um relato objetivo e �dedigno
da realidade. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Na charge e no texto, não há qualquer referência a melhorias
proporcionadas por inovações tecnológicas. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto sequer menciona os usos de redes sociais.
Pergunta 5
Leia a charge e o texto a seguir. 
 
  
 
 
  
Disponível em <http://mitnoticias.blogspot.com.br/2012/11/a-visao-da-empresa-e-mais-imp
ortante.html>. Acesso em 09 jan. 2016. 
 
 
0,5 em 0,5 pontos
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
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Resposta
Selecionada:
b.
Respostas: a. 
b.
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Responsabilidade social empresarial e diminuição das desigualdades sociais 
Anna Flávia Camilli Oliveira 
 
 
Torna-se �agrante a mudança de paradigma na forma de atuação empresarial, ampliando seus
objetivos para além da mera obtenção do lucro, dando espaço à atuação socialmente
responsável. Esse novo posicionamento é necessário à garantia da continuidade dos negócios e à
promoção da sustentabilidade, que passa pela diminuição das desigualdades sociais. Carlos
Nelson dos Reis e Luiz Edgard Medeiros, a esse respeito, ensinam: “em uma realidade mundial
caracterizada por vigorosas e profundas transformações societárias, as empresas ocupam,
inequivocamente, o lugar de agentes especiais de promoção do desenvolvimento econômico e
social. Para tanto, suas ações devem ser direcionadas para a busca de uma efetiva articulação
das relações sociais voltadas para o bem-estar da humanidade nos níveis local, regional e
internacional. É nesta perspectiva que elas podem, e têm força para tanto, consolidar níveis de
equidade social tão esperados pelas populações que vivem sob o manto da desigualdade. A
existência de uma consciência empresarial responsável é fundamental para que haja
possibilidade de engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a
preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a
construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente justa”. 
REIS, C. N. dos; MEDEIROS, L. E. Responsabilidade social das empresas e balanço social:
meios propulsores do desenvolvimento econômico e social. São Paulo: Atlas, 2009. 
Disponível em <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_lei
tura&artigo_id=8909>. Acesso em 09 jan. 2016 (com adaptações). 
 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa
correta. 
 
  
A charge critica a hipocrisia de empresas que adotam discursos que disfarçam seu real
objetivo de obter lucro.
PORQUE
De acordo com o texto, a atuação empresarial socialmente responsável é peça fundamental
para o desenvolvimento, para a solução de problemas sociais e para a preservação do meio
ambiente.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justi�ca a
primeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justi�ca a primeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justi�ca a
primeira.
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas asserções são falsas.
Alternativa correta: B. 
 
  
I – Asserção correta. 
JUSTIFICATIVA. A charge faz alusão a empresas que assumem falsos discursos
para dissimular a verdadeira intenção de obter lucro. 
II – Asserção correta. 
JUSTIFICATIVA. No texto é dito que “a existência de uma consciência
empresarial responsável é fundamental para que haja possibilidade de
engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
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preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos
direitos humanos e a construção de uma sociedade economicamentepróspera
e socialmente justa”. 
Relação entre as asserções. 
Vemos que o fato de a atuação empresarial socialmente responsável ser peça
fundamental para o desenvolvimento, para a solução de problemas sociais e
para a preservação do meio ambiente (segunda asserção) não é causa do fato
de empresas adotarem discursos que disfarçam seu real objetivo de obter
lucro (primeira asserção). 
Logo, as duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção não justi�ca a
primeira.
Pergunta 6
Leia o artigo de Leão Serva e a charge. 
 
 
No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar 
 
 
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do Brasil em
Londres em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações tradicionais não têm nada que
comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair a atenção de quem compra produtos
brasileiros no exterior para o sangue indígena que mancha nossas commodities agropecuárias e
minerais. 
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital britânica
como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou representantes
do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem in�uenciar o Brasil, sempre tão
cioso de sua imagem externa, é a única ação que restou diante dos ataques à proteção
ambiental e aos direitos indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no
Congresso. 
(...) O protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em Londres, da
organização Survival International. Na semana passada, outra entidade, o Observatório do
Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as medidas do Executivo
Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos consagrados na Constituição de 1988.
Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção ambiental no
momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob acusações de corrupção. 
(...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as denúncias contra
legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação ambiental: "Na última terça-feira
(11/4), uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação
na Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas
que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em
sete minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz
outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de
hectares". 
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também com o
aumento vertiginoso na devastação das �orestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois
anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução de 80% na taxa, lançando
dúvidas sobre a seriedade do compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris. 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-d
o-indio-nada-a-comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml >. Acesso em 19 abr. 2017 (com
adaptações). 
 
  
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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da
resposta:
 
Disponível em <http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/04/noticias/regiao/152
582-sustentando-partidos-e-os-indios-de-ontem-e-de-hoje-nas-charges-dos-jornais-de-quart
a-feira.html>. Acesso em 19 abr. 2017. 
 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
 
  
I. O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais,
houve, para eles, a compensação do acesso à tecnologia. 
II. De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo
medidas do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III. Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de
aculturação, que lhes traz piores condições de vida. 
IV. Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas. 
 
  
Está correto o que se a�rma somente em:
II e III.
I, II e III.
II, III e IV.
II e IV.
I e III.
II e III.
Resposta: E 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O objetivo da charge é mostrar a degradação da condição de
vida dos indígenas como consequência de alterações na sua cultura e nas suas
terras. 
II – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, o protesto "é a única ação que restou diante
dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual
administração federal com amplo apoio no Congresso". Logo, o protesto visa a
denunciar a perda de direitos indígenas e o descaso da proteção ambiental por
parte do governo. 
III – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. A charge mostra, no quadro da direita, um índio com roupas de
"homem branco", ostentando marcas, com uma garrafa de bebida alcoólica e
tirando uma sel�e: situações que não pertenciam ao universo original dos
nativos. Note a diferença nas expressões faciais do índio, que expressa alegria
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no ambiente da �oresta e mostra tristeza quando imerso no mundo do
"homem branco". 
IV – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, "na última terça-feira (11/4), uma comissão do
Congresso Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na
Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de
terras públicas que haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo
desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão
especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz outros 442
mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois dias, 1,1
milhão de hectares". Com essas duas Medidas Provisórias, foi autorizada a
devastação de 1,1 milhões de hectares a mais do que já havia sido devastado
anteriormente. Vale notar que ocorre, ainda, a devastação ilegal (não
considerada nesses números).
Pergunta 7
Leia o texto a seguir. 
 
  
Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia
nomeada "Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para puri�car água de rios e torná-la potável
em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão
de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o desenvolvedor do equipamento, o
pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia veio em forma de
apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por
água contaminada. “Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas.
Eles disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir
água suja do rio Xeruã”, contou. 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias
da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera,
assustou os indígenas. 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em
contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos
técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos
microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar"
facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a
Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser puri�cada pelo
equipamento, que realiza uma �ltragemprévia para conter alguns resíduos sólidos, como areia e
outros sedimentos. 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do
equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta,
responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de �ltragem adequado - cujo
equipamento especí�co é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez
parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se tornar límpidas. 
A máquina garante a e�ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório.
Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias
Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de turbidez superiores
ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram destruídas e a turvação
passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64 UNT. O produto começou
a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia. De
acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de
que a máquina bene�cie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo.
"Nós temos um grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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resposta:
impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográ�ca do planeta, mas que não garante aos
ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água
potável de forma quase instantânea", explicou Lavor. 
Disponível em <http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia
-usa-raios-uv-e-sol-para-puri�car-agua-de-rios.html>. Acesso em 12 nov. 2014 (com
adaptações). 
 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
 
  
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri�car a água de rios por meio de danos no
material genético dos microrganismos. 
II.O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de �ltros para
redução da turbidez da água. 
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo
funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função é dani�car o material genético dos
microrganismos. 
IV. O Ecolágua tem �ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo
material particulado da água em tratamento. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante
que águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e V estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Alternativa correta: C. 
Comentários. 
O texto a�rma que os microrganismos, quando expostos aos raios ultravioleta
tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Esse tipo de luz provoca danos
fotoquímicos instantâneos no material genético das bactérias, o que gera
efeito desinfetante. 
O texto descreve o Ecolágua como um equipamento composto de painéis
solares, bateria e uma lâmpada ultravioleta. A aplicação de equipamentos de
�ltragem complementa a ação do Ecolágua.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir. 
 
 
Vitória sobre infecções 
 
 
O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que vêm
há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade
infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias
infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela
pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também
sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a
diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da
pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a �car mais difíceis. Aos poucos, os países
esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer
água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia
de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada vez
mais individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é
preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do
planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas
inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá,
países da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até cinco
anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do que
aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do
mundo. 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-so
bre-infeccoes.shtml>. Acesso em 3 mar. 2015. 
 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
 
  
I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos,
superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao
aleitamento materno são medidas su�cientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África
subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais
de quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas.
Apenas a a�rmativa IV está correta.
Nenhuma das a�rmativas está correta.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa IV está correta.
Apenas as a�rmativas I, II e IV estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Alternativa correta: C. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que a principal causa de óbito é a
prematuridade. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Essas medidas, embora importantes, não são su�cientes para a
erradicação das doenças. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O texto fornece apenas a taxa média mundial de mortalidade
(46 óbitos por mil). 
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JUSTIFICATIVA. O texto informa que a taxa de mortalidade infantil é maior na
África subsaariana e que “permanecem abissais as diferenças entre as diversas
regiões do planeta”.
Pergunta 9
Leia o texto e a charge a seguir. 
 
 
ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é afrodescendente 
Genebra (10/03/2016) 
Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 pessoas em 2015 
 
 
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a responsável por cinco
mortes a cada dia no país, totalizando apenas em 2015 cerca de 2.000 casos. O alerta foi feito
nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. 
Essa é a segunda denú ncia que as Nações Unidas apresentam sobre a violência policial no
Brasil em apenas uma semana. 
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo.
Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação brasileira teve seu destaque
ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes. 
"No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas
afrodescendentes, especialmente no campo da educação", reconheceu Zeid. 
"Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros
sentem diante da violência policial e da impunidade", disse. 
"Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles eram, de
forma desproporcional, de afrodescendência", acusou Zeid. 
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-americanos
nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. 
"Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo medidas para
levar os autores à Justiça e garantir um remédio para as vítimas", defendeu Zeid. 
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, também
atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, os homicídios cometidos por
policiais não são a exceção, mas, sim, "a regra". 
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, para dar uma
resposta ao informe. "Existe um problema de impunidade muito grave no país", admitiu. 
"Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. Temos uma
cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com formação em direitos
humanos", disse. 
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. "É evidente que não mudaremos
uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para outra. Mas tenho a
convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura de discriminação e de
violência em favor de uma cultura de direitos", disse. 
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os diversos
programas e iniciativas que adotou, "indicando o caminho para a ruptura do ciclo de
impunidade e violência no país". 
Entre os programas e instituições, estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e
a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura. 
Disponível em <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/10/polici
a-brasileira-mata-5-pessoas-por-dia-diz-onu.htm>. Acesso em 22 mar. 2016. 
 
  
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
 
 
  
Disponível em <http://profwladimir.blogspot.com.br/2015/09/charge-triste-duas-realidades.
html>. Acesso em 22 mar. 2016. 
 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas. 
 
  
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho não são
infundadas. 
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil. 
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a principal causa do
racismo na corporação policial. 
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de afrodescendentes no Brasil
ocorre porque eles reagem à abordagem policial. 
 
  
Está correto o que se a�rma somente em
I.
I, II e III.
II e III.
I e IV.
I.
II e IV.
Alternativa correta: D. 
 
  
I – A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos,
Zeid Bin Hussein, foram feitos alertas “sobre a insegurança que muitos jovens
afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade" e, em
2015, "mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil (...) e eram,
de forma desproporcional, de afrodescendência". Logo, as recomendações
sobre segurança dadas pela mãe da criança afrodescendente retratada no
segundo quadrinho têm fundamento. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. A matéria informa que, em 2015, "mais de 2.000 pessoas foram
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mortas pela polícia no Brasil (...) e eram, de forma desproporcional, de
afrodescendência" e “outra constatação preocupante também é a morte de
jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015”, mas não
informa que o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Segundo o relator da ONU, "no Brasil, o governo tomou ações
para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente
no campo da educação". 
IV – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. Tanto a charge quanto a reportagem não a�rmam que o
assassinato de afrodescendentes no Brasil seja decorrente da reação à
abordagem policial.
Pergunta 10
Leia o texto, de autoria de Vladimir Safatle, e analise as a�rmativas a seguir. 
 
 
Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma
astuta de silenciamento 
 
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda
simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como
eles devem ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão
su�ciente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a
política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar
vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados de�ne o que somos e o que não somos capazes de ver, o que
somos e não somos capazes de sentir e perceber. De�nido o que vejo, sinto e percebo, de�ne-se o
campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está excluído do meu
mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram
sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante
deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de so�smas primários,
eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto
irá quebrar a força de nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de
invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte
estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos.
Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até entãonão haviam
conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos
refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto,
devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis
e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre
tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos
negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e
lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz
aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros,
mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de
silenciamento identitário. Ao �nal, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar
dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos signi�ca compreender que sujeitos políticos são criados
quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha
fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos,
pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu
sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que
agora codi�cada como região setorizada do espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem
implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte
de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força
de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-f
alar.shtml>. Acesso em 13 jun. 2016. 
 
  
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um
regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos
minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa
como imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por
isso, gerou con�itos políticos. 
 
  
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma alternativa é correta
Todas as a�rmativas são corretas
Apenas as a�rmativas I e II são corretas
Apenas as a�rmativas II e III são corretas
Apenas a a�rmativa III é correta
Nenhuma alternativa é correta
Alternativa correta: E. 
I – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O autor não a�rma que vivemos em um regime autoritário e
aponta como silenciamento a restrição de fala a apenas sujeitos
representativos de determinado grupo. 
II – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. O autor a�rma que a política é também uma questão da
circulação dos afetos e não atribui aos políticos o papel de representar grupos
identitários. 
III – A�rmativa incorreta. 
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, a divulgação da foto contribuiu para a
quebra de invisibilidade de uma questão importante no cenário atual.
19/04/2018 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – 6597-...
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Quinta-feira, 19 de Abril de 2018 17h09min53s BRT ← OK
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