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ESTUDOS DISCIPLINARES III avaliação I UNIP

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Prévia do material em texto

Usuário FABIO ROBERTO MEIRA 
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES III 
Teste AVALIAÇÃO I 
Iniciado 15/10/20 16:57 
Enviado 15/10/20 17:28 
Status Completada 
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos 
Tempo decorrido 30 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Meio ambiente: pegada ecológica, biocapacidade e razão entre indicadores. 
(Enade 2014). Pegada ecológica é um indicador que estima a demanda ou a exigência humana 
sobre o meio ambiente, considerando-se o nível de atividade para atender ao padrão de consumo 
atual (com a tecnologia atual). É, de certa forma, uma maneira de medir o fluxo de ativos 
ambientais de que necessitaríamos para sustentar nosso padrão de consumo. Esse indicador é 
medido em hectare global, medida de área equivalente a 10.000m2. Na medida hectare global, 
são consideradas apenas as áreas produtivas do planeta. A biocapacidade do planeta, indicador 
que reflete a regeneração (natural) do meio ambiente, é medida também em hectare global. Uma 
razão entre pegada ecológica e biocapacidade do planeta igual a 1 indica que a exigência 
humana sobre os recursos do meio ambiente é reposta na sua totalidade pelo planeta, devido à 
capacidade de regeneração. Se for maior que 1, a razão indica que a demanda humana é superior 
à capacidade do planeta de se recuperar e, se for menor que 1, indica que o planeta se recupera 
mais rapidamente. 
 
 Disponível em:<http://financasfaceis.wordpress.com>. Acesso em: 10 ago. 
2014. 
O aumento da razão entre pegada ecológica e biocapacidade representado no gráfico evidencia: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Tendência ao desequilíbrio gradual e contínuo da sustentabilidade do 
planeta. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cultura e arte: registros fotográficos, situações do cotidiano e realidade. 
Leia a charge e a crônica a seguir. 
 
 Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/38941-charges-outubro-de-2015#foto-
562881>. Acesso em: 10 dez. 2015. 
 A Foto 
 Luis Fernando Verissimo 
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô estava 
morre não morre, decidiram tirar uma fotografia de toda a família 
reunida, talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, 
noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo 
chão. Castelo, o dono da câmera, comandou a pose, depois tirou o olho 
do visor e ofereceu a câmera a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia 
tirar a fotografia? 
— Tira você mesmo, ué. 
— Ah, é? E eu não saio na foto? 
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava 
os velhos. Tinha que estar na fotografia. 
 
— Tiro eu — disse o marido da Bitinha. 
— Você fica aqui — comandou a Bitinha. 
Havia certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, 
orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te 
humilharem, Mário Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar ficou firme 
onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão 
maldosa: 
— Acho que quem deve tirar é o Dudu… 
O Dudu era o filho mais novo de Andradina, uma das noras, casada 
com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de 
que não fosse o filho do Luiz Olavo. 
O Dudu se prontificou a tirar a fotografia, mas Andradina segurou o filho. 
— Só faltava essa, o Dudu não sair. 
E agora? 
— Pô, Castelo. Você disse que essa câmera só faltava falar. E não tem 
nem timer! 
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana 
do ano. Porque comprara a câmera num duty free da Europa. Aliás, o 
apelido dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia. 
— Revezamento — sugeriu alguém — Cada genro bate uma foto em 
que ele não aparece, e… 
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida 
em volta da bisa. 
Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou decididamente até o 
Castelo e arrancou a câmera da sua mão. 
— Dá aqui. 
— Mas seu Domício… 
— Vai pra lá e fica quieto. 
— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido! 
— Eu fico implícito — disse o velho, já com o olho no visor. 
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmera, tirou a foto e 
foi dormir. 
 Disponível em: VERISSIMO, L. F . Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2001. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. A charge e o texto têm em comum a ideia de que uma fotografia é um relato 
objetivo e fidedigno da realidade. 
II. A charge e o texto mostram que as inovações tecnológicas melhoram a vida 
das pessoas, uma vez que, na crônica, a falta de dispositivos avançados impediu 
o registro da família toda. 
III. A charge e o texto mostram a foto como um registro que tem como objetivo 
expor situações positivas do cotidiano, visando ao olhar de aprovação dos 
outros nas redes sociais. 
Resposta Selecionada: a. 
Nenhuma afirmativa é correta. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Processos migratórios e questão de gênero: números de imigrantes homens e 
mulheres para diversos países e continentes. 
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir. 
 
 
ONU, International Migration Report 2015. Disponível em: <http://www.un.org>. Acesso em: 
20 jun. 2016 (com adaptações). 
I. A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a maior diferença entre o número de 
homens e o de mulheres imigrantes. 
II. O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais no período de 2000 a 2010 do que 
no período de 2010 a 2015. 
III. O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 foi de 35 milhões. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
I e II, apenas. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cidadania: protagonismo social. 
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a seguir. 
 Quem tem o direito de falar? 
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma 
astuta de silenciamento 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela 
não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens 
devem circular, como eles devem ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é 
razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". 
Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira 
com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes 
de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, 
sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que 
faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação 
de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que 
invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma 
quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a 
foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem 
de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma 
certa zona de invisibilidade. 
É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela 
morte estúpida de um refugiado não nosafete. Todo fascismo ordinário é baseado em 
uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos 
de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então 
não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença 
em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos 
como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é 
invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, 
qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de 
ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem 
direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por 
grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, 
mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será 
a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz 
das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode 
 
parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem 
sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e 
por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal 
estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que 
negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas 
falar dos problemas das mulheres. 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos 
são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. 
Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito 
limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma 
de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha 
identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará 
circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do 
espaço comum. 
Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, 
que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do 
"qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição 
de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos 
de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
 Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-
falar.shtml>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
 
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos 
em um regime autoritário, não democrático. 
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, 
já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como 
imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou 
conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: e. 
Nenhuma alternativa é correta. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Cidadania: análise de tabela e avaliação correta de desempenhos em concurso de 
redação. 
Clara, que estuda em um colégio localizado na região Nordeste, participou de um concurso 
nacional de redação, em que as notas poderiam variar de 0 a 1.000 pontos. Terminada a 
competição, o instituto organizador enviou aos participantes seus boletins de desempenho e Clara 
recebeu a tabela a seguir. 
 
De acordo com a situação exposta, analise as afirmativas. 
I. Clara foi a participante mais bem classificada na região Nordeste e foi a única nessa condição. 
II. A nota média no país não poderia ter sido 513 pontos, pois a média da nota mínima (327 
pontos) e da nota máxima (879 pontos) é 603 pontos. 
III. Houve alguma região em que a nota máxima superou 862 pontos. 
Está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III, apenas. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência, relações étnico-raciais e 
assassinatos de afrodescendentes em relato da ONU. 
Leia o texto e a charge a seguir. 
 ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é 
afrodescendente 
 Genebra ( 10/03/2016) 
 Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 pessoas em 2015 
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a 
responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando, apenas em 2015, cerca 
de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU 
para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein. 
Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentam sobre a violência policial no 
brasil em apenas uma semana. 
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos 
no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto comissário, a situação 
brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes. 
"No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas 
afrodescendentes, especialmente no campo da educação", reconheceu Zeid. 
"Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-
brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade", disse. 
"Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles 
eram, de forma desproporcional, de afrodescendência", acusou Zeid. 
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-
americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015. 
"Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo 
medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para as vítimas", 
defendeu Zeid. 
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, 
também atacou o Brasil por não dar respostas à violência policial. Para ele, os 
homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, "a regra". 
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, para dar 
uma resposta ao informe. "Existe um problema de impunidade muito grave no país", 
admitiu. 
"Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. 
Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo processo histórico com 
formação em direitos humanos", disse. 
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. "É evidente que não 
mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de uma hora para outra. 
Mas tenho a convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura 
de discriminação e de violência em favor de uma cultura de direitos", disse. 
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os 
diversos programas e iniciativas que adotou, "indicando o caminho para a ruptura do 
ciclo de impunidade e violência no país". 
Entre os programas e instituições, estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate 
à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de Combate à Tortura. 
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/10/policia-brasileira-
mata-5-pessoas-por-dia-diz-onu.htm>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
 
 
 Disponível em: <http://profwladimir.blogspot.com.br/2015/09/charge-triste-duas-
realidades.html>. Acesso em: 22 mar. 2016. 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos,analise as afirmativas. 
 
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho não são infundadas. 
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil. 
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a principal causa do 
racismo na corporação policial. 
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de afrodescendentes no Brasil ocorre 
porque eles reagem à abordagem policial. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: d. 
I. 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Ética, democracia e cidadania: desmatamento e condições de vida da população 
indígena. 
Leia o artigo de Leão Serva e a charge. 
 No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar 
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do 
Brasil, em Londres, em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações 
tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair 
a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue indígena 
que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais. 
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital 
britânica como ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente 
ou representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem 
influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que 
restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual 
administração federal com amplo apoio no Congresso. 
(...) O protesto na sede da representação diplomática brasileira tem o apoio, em 
Londres, da organização Survival International. Na semana passada, outra entidade, o 
Observatório do Clima, que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as 
medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos 
consagrados na Constituição de 1988. Chama atenção para a coincidência entre 
esses ataques às leis de proteção ambiental no momento em que cresce a 
desmoralização da elite política do país, sob acusações de corrupção. 
(...) Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente quando crescem as 
denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas de preservação 
ambiental: "Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional 
retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, 
liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido 
ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas (...). Na quarta-feira (12/4), em sete 
minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que 
reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em dois 
dias, 1,1 milhão de hectares". 
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente coincidem também com 
o aumento vertiginoso na devastação das florestas: a devastação cresceu 60% nos 
últimos dois anos, pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução de 
80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do compromisso do governo 
brasileiro com o Acordo de Paris. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-indio-nada-a-
comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml>. Acesso em: 19 abr. 2017 (com adaptações). 
 
Disponível em: <http://www.diariodecanoas.com.br/_conteudo/2015/04/noticias/regiao/152582-
sustentando-partidos-e-os-indios-de-ontem-e-de-hoje-nas-charges-dos-jornais-de-quarta-feira.html>. Acesso 
em: 19 abr. 2017. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios perderem recursos naturais, houve, 
para eles, a compensação do acesso à tecnologia. 
II. De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por objetivo denunciar ao mundo medidas 
do governo contra a proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III. Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido submetidos a um processo de 
aculturação, que lhes traz piores condições de vida. 
IV. Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de áreas devastadas. 
Está correto o que se afirma somente em: 
Resposta Selecionada: e. 
II e III. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. 
Mídia: influência dos meios de comunicação. 
Considere a ilustração e as afirmativas a seguir. 
 
 
Disponível em: <http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cerebro.jpg>. Acesso 
em: 20 jun. 2016. 
I. O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o 
conhecimento das crianças, contribuindo para um mundo mais bem informado. 
II. A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não 
promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente. 
III. A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda 
de autonomia do raciocínio. 
Está correto o que se afirma somente em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Ciência, tecnologia e sociedade: relações de consumo e descartabilidade na 
sociedade contemporânea. 
Leia os quadrinhos a seguir. 
 
 Disponível em: <http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-
descartar.html?m=1>. Acesso em: 17 dez. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da 
sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais tendem à 
efemeridade. 
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são 
resolvidos rapidamente com a substituição de produtos. 
III. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os 
homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos. 
 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa I é correta. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Assunto/tema. Formas alternativas de energia: energia solar. 
Leia o texto a seguir. 
 Energia solar contra a escuridão do Amazonas 
 Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de 
eletricidade 
 Heriberto Araújo – 08 mai. 2016. 
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a 
pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva 
natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico “Don’t 
Sleep, There are Snakes” (“Não durma, há serpentes”, sem tradução para o 
português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas 
nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas 
vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, 
escasso e administrado a conta-gotas. 
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de 
qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento 
Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma 
rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 
da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora, 
acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé. 
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por 
meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e 
camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares 
Brito. 
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre 
boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir,um, o envio 
da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O 
fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis 
permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos 
quisessem sem que seus pais fiquem com medo que um jacaré lhes tire a vida na 
escuridão das margens. 
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir 
que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses 
produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente 
conservados”, diz Soares Brito. 
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa 
região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no 
Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de 
eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança 
pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 
3 congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, 
congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como 
Manaus. 
A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima 
década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela 
primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, 
trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a 
excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% 
da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar 
agora prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece 
avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma 
parte de sua demanda. 
“Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade 
brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz 
Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica 
(Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada 
de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio 
ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos 
ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do 
que o que é consumido, e vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências 
do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da 
demanda dos domicílios brasileiros. 
Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem 
potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na 
Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_041451.html>. Acesso em: 10 jun. 
2016. 
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 
30% da sua demanda, tornando-se prosumidor. 
II. De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as 
residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III. O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, 
onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV. O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, 
a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta. 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas a afirmativa III é correta.

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