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A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS

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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
DINALVA FERREIRA DA SILVA
ELIANIR FERREIRA ROCHA
JOAO MARCOS DIAS MARTINS
JULIANA FERREIRA DA SILVA CANTELMO
RENE VIEIRA MARQUES
RICHARD GEOVANY OLIVEIRA FERNANDES
A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS
Ribeirão das Neves
2020
DINALVA FERREIRA DA SILVA
ELIANIR FERREIRA ROCHA
JOAO MARCOS DIAS MARTINS
JULIANA FERREIRA DA SILVA CANTELMO
RENE VIEIRA MARQUES
RICHARD GEOVANY OLIVEIRA FERNANDES
A OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL E FATORES ASSOCIADOS
Produção Interdisciplinar em grupo apresentado à Unopar Curso de Educação Física.
Orientadores: Danieli Juliani Garbuio Tomedi; Anísio Calciolari Junior; Lúcio Flavio Soares Caldeira; Marcio Teixeira.
Disciplinas: Primeiros Socorros; Atividade Física, Lazer e Saúde; Aptidão Física, Saúde e Esporte; Jogos, brinquedos e brincadeiras. 
Ribeirão das Neves
2020
1 INTRODUÇÃO
A obesidade é um transtorno do metabolismo reconhecida pelo acumulo de gordura corporal que prejudica a saúde, e colabora com o aparecimento de outras doenças. A obesidade na infância é considerada um fator de risco, levando em consideração a probabilidade no desenvolvimento de doenças crônicas para a vida adulta. Por isso, é preciso atenção desde a infância, principalmente em relação a costumes adotados nesse período.
A obesidade infantil é um problema de saúde pública que preocupa cada vez mais devido ao crescimento rápido, e de sua presença em muitos países em todo o mundo. Devido os avanços da tecnologia as crianças estão se tornando cada vez menos ativas e consequentemente gastando menos energia. Uma das ferramentas mais utilizadas para colaborar na prevenção da obesidade é a atividade física. É responsabilidade dos profissionais de educação física indicar a prática de atividades que alteram positivamente o corpo e o metabolismo.
As ações produtivas pedem o envolvimento dos pais, uma vez que eles são exemplo do comportamento alimentar e físico. São eles quem decidem quais alimentos serão consumidos pela criança, em quantidade e qualidade, e são eles os responsáveis por mostrar a criança os benefícios de uma boa alimentação e pratica de exercícios físicos. 
Assim, o objetivo deste trabalho é mostrar a importância da preocupação referente a obesidade infantil, fatores associados, problemas de saúde relacionados e como podemos contribuir para a redução dessa condição física que é prejudicial à saúde.
2 DESENVOLVIMENTO
É considerado obesidade quando uma criança está com a massa muscular acima do ideal para sua idade e altura. No Brasil 1/3 das crianças tem seu peso acima do recomendado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). A obesidade é considerada como excesso de gordura corporal e está coligada ao aumento de mortalidade. 
Em 2017 pesquisadores da Organização Mundial de Saúde (OMS), atravéz de analise epidemológica descobriram que o numero de crianças e adolecentes obesos cresceu oito vezes em quatro decadas. Alguns paises, começaram a reduzir o aumento, embora a incidência entre jovens e adultos continue aumentando. Na América Latina nos ultimos quarenta anos, a porcentagem de crianças e adolecentes até 17 anos com sobre peso aumentou 10 vezes, segundo a (OMS).
A (OMS) coletou dados de 31,5 milhões em 200 paises, com um histórico começando em 1975, os pesquisadores avaliaram ano a ano a evolução do ganho de peso, que nunca deixou de ser cada vez maior.
Um dos principais problemas de saúde público é a obesidade, pois esta em constante crescimento. A obesidade é uma doença que vem de varios fatores, e pode causar varias doenças crônicas-degenerativas.
 
Para saber se uma criança está acima do peso ou obesa e necessário medir seu Índice de Massa Corporal (IMC). Os indices de massa corporal para crianças são diferentes dos adultos e mudam de acordo com sexo e idade, Os quilos a mais podem gerar problemas de saúde para crianças até sua fase adulta, mesmo que o excesso de peso seja corrigido nesse período. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto, são algumas conseguências da obesidade infantil não tratadas. A condição também pode levar a baixa auto-estima e depresão nas crianças.
 
A melhor maneira para evitar a obesidade é ter uma boa disciplina quanto a alimentação e exercícios físicos, dessa forma a alimentação da criança e quantidade de exercícios físicos que ela pratica são fatores determinantes, mesmo que não existem casos na familia, uma vez que a obesidade pode ser também uma condição genética.
 FATORES ASSOCIADOS
Vários motivos podem causar obesidade infantil, entre eles estão fatores genéticos, má alimentação, sedentarismo ou uma mistura desses elementos. Além disso a obesidade em crianças também pode ser decorrente de algum estado médico, como problemas hormonais ou uso de medicamentos como corticoides.
Apesar de ser uma condição com influência genética, nem todos os pais e mães obesos vão ter filhos com obesidade, assim como pais e mães sem histórico de obesidade podem gerar filhos com obesidade, porque a obesidade infantil tem relação aos costumes alimentares da criança e da família, bem como a realização de atividades físicas. Assim, a alimentação da criança e quantidade de exercícios físicos que ela pratica são ingredientes decisivos para o aparecimento da obesidade infantil, ainda que exista histórico familiar do problema, ser cauteloso a esses costumes pode diminuir riscos.
Alguns fatores podem aumentar o risco de obesidade em crianças e adolescentes:
· Alimentação inadequada, fast food, frituras, industrializados e congelados, refrigerantes, doces;
· Sedentarismo, porque a atividade física ajuda a queimar as calorias ingeridas;
· Histórico familiar, pois a obesidade tem influência genética e os costumes inadequados de alimentação podem ser passados de pai para filho.
· Fatores psicológicos, como estresse ou tédio podem fazer as crianças comerem mais que o normal.
 DISFUNÇÕES CRÔNICAS DEGENERATIVAS 
Existem ainda alguns problemas crônicos relacionado a obesidade como alto teor de colesterol, hipertensão e diabetes.
O colesterol é um tipo de gordura existente em nosso corpo, precisamos dele para regeneração, substituição ou desenvolvimento das células, tendo a maior parte de sua produção no fígado, através de um amplo consumo de alimentos especialmente gorduras saturadas.
Temos no sangue a medição essencial de três tipos de colesterol: colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e o colesterol VLDL.
Colesterol HDL: é o bom colesterol. O HDL circula no sangue transportando as lipoproteínas de baixa densidade LDL a fim de serem destruídas.
Colesterol LDL: tem fama por ser conhecido como mal colesterol, em quantidade excessiva, ao circular no sangue, torna-se nociva, acumulando-se na parede dos vasos arteriais, causando arteriosclerose (endurecimento e estreitamento da artéria).
Colesterol VLDL: função principal entregar colesterol e triglicérides para outros tecidos a partir do fígado. 
Colesterol total: que é a soma dos colesteróis 
Hipertensão arterial é uma doença crónica em que a pressão sanguínea nas artérias se encontra constantemente elevada. Associada diretamente a má alimentação idade e obesidade.
Por sua vez, a diabetes é uma doença crônica onde o corpo não gera insulina ou não consegue utilizar corretamente a insulina produzida. O peso em excesso e, especialmente a concentração de gordura na região do abdômen, são as principais causas para o desenvolvimento de resistência à ação da insulina e, consequentemente, do diabetes. 
 INFLUENCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
O professores de educação física nas escolas, ensinam aos alunos desde cedo a se alimentar de forma saudável, tem alguns que até proíbem chicletes em salade aulas. Realizam atividades interdisciplinares com as matérias de ciências e biologia, relacionando a comida com o bom funcionamento do organismo. Também estimulam a prática de exercício físico e de esportes. Isso para todos os alunos, não só crianças. Dessa forma os alunos crescem educados a se alimentar bem e praticar esportes. 
 LESÕES DECORRENTES
As lesões musculoesqueléticas são as que afetam os músculos, membros inferiores e superiores, coluna vertebral, ossos, ligamentos e articulação. O que causam estas lesões é a aplicação de força, como por exemplo: Levantar, empurrar, puxar, movimentos repetitivos, mesma postura por um longo período de tempo. São lesões frequentes em trabalhadores braçais e atletas. 
As principais lesões que ocorrem nas crianças, e que são comuns pois ocorre com frequência, são: Câimbra; Luxação do cotovelo; Ruptura no tornozelo; Contusão. 
No caso da câimbra (causada por práticar atividade incomum) e contusão, deve se alongar os músculos antes das atividades físicas, e fortalecer os músculos. Para a luxação do cotovelo deve se usar equipamento de segurança, como por exemplo a cotoveleira. Evitar treinar em piso com buracos e ondulações ajuda a diminuir as chances de ruptura no tornozelo. Não se deve limitar as atividades físicas de uma criança. Atividade aeróbica e atividades que fortalecem os músculos são saudáveis e devem ser realizadas, de forma moderada.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obesidade infantil é um grave problema obviamente, mas existem maneiras de evitar e até mesmo remediar.
Os pais da criança devem se conscientizar, escolher melhor os alimentos, e leva-la ao nutricionista, não necessariamente tem que ser particular, pois existem nutricionistas gratuitos do governo.
Outra estratégia para prevenir a obesidade infantil seria realizar projetos e campanhas nas escolas, como por exemplo brincadeiras, atividades físicas e esportes, fora do horário de aula, juntamente com um profissional da área.
A criança por si só não tem discernimento para cuidar da sua saúde e alimentação, e talvez não se sinta atraída por praticar nenhuma atividade. Por isso, o responsável por esta criança deve se atentar a estes detalhes, motivar, praticar as atividades junto à criança se necessário, para influencia-la.
Contudo, se alimentando de forma saudável e se exercitando pode-se evitar a obesidade não só infantil, mas de toda a faixa etária.
 
 
REFERÊNCIAS
ATLAS SAUDE: As 10 lesões mais comuns do esporte. Atualizado em: 15 de maio de 2019. Disponível em: <https://www.atlasdasaude.pt/>. Acesso em: 28 de março de 2020.
ROMANHOLO, Rafael Ayres. et al. Estudos Epidemiológicos e a Obesidade em escolas. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do exercício INSS 1981-9900. Disponível em: <http://www.rbpfex.com.br/>. Acesso em: 21 de março de 2020.
SEM AUTOR. Como valorizar a educação alimentar nas escolas? Inteligência Educação Socioemocional. Disponível em: <https://escoladainteligencia.com.br>. Acesso em: 28 de março de 2020.
SEM AUTOR. Colesterol: o que é, sintomas e como baixar? Minha Vida. Disponível em: <https://www.minhavida.com.br>. Acesso em: 28 de março de 2020.

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