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Ultraestrutura da célula procariótica Profa. Patricia Dalzoto DPAT - UFPR https://www.dreamstime.com/stock-illustration-bacteria-cell-anatomy- medical-illustration-image83999582 Glicocálice • Camada limosa (Slime layers) • Cápsula • Polissacarídeos • Proteínas Biofilmes https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjS_5OyyNPSAhUEkZAKHRF2AnAQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fpatologiaemac ao.blogspot.com%2F2010%2F05%2Fbiofilmes.html&psig=AFQjCNFsXhgT7U5DsklWdvlm7VORq1ti1Q&ust=1489497399159075 https://i2.wp.com/www.euquerobiologia.com.br/site/wp-content/uploads/2015/12/Biofilmes-bacterianos-caracter%C3%ADsticas-e- import%C3%A2ncia-2.jpg?fit=811%2C326 Flagelos Flagelos Flagelos Fímprias e pili Fímbrias • Adesão • Salmonella • Neisseria gonorrhoeae • Bordetella pertusis Fímbrias Pili • Mais longos que as fímbrias • Menos numerosos • Ponte citoplasmática - conjugação • Adesão de patógenos específicos • Neisseria • Streptococcus pyogenes Parede celular Peptideoglicano Peptideoglicano Gram-positiva Gram-positiva Gram-positiva 90% peptideoglicano Ácidos teicóicos Polímeros de glicerol ou ribitol Ácidos lipoteicóicos Estabilidade e passagem de íons pela parede. Bactérias gram-positivas importantes Staphylococcus spp. Staphylococcus aureus • Pele e nasofaringe • Fatores de virulência – exotoxinas – hemolisinas, leucocidinas, enterotoxina, toxina esfoliativa, toxina do choque tóxico • Fatores de virulência – enzimas – coagulase, hialuronidase, lipases Streptococcus spp. Streptococcus pyogenes • Pele, faringe • Enzimas – estreptoquinase, hialuronidase, DNAse • Toxinas – estreptolisinas, toxina piogênica, superantigenos Streptococcus pneumoniae Exotoxinas Modificam, por ação enzimática, ou destroem certas estruturas celulares. Efeitos agudos graves. Exemplos: botulismo, tétano, antrax, cólera e difteria. Se o hospedeiro sobreviver à infecção aguda, anticorpos neutralizadores (anti-toxinas) são frequentemente liberados e neutralizam o efeito da exotoxina. Clostridium botulinum CAVALLINI JAMES / BSIP / SCIENCE PHOTO LIBRARY https://www.sciencephoto.com/contributor/bsi/ Botulismo https://static.todamateria.com.br/upload/58/6d/586d2f67e89e0-botulismo.jpg http://www.austingraces.com/files/8114/2141/6117/Botox.jpg Clostridium tetani CAVALLINI JAMES / BSIP / SCIENCE PHOTO LIBRARY https://www.sciencephoto.com/contributor/bsi/ Tétano • Opistótono tetanis http://www.vacinas.org.br/novo/imagens/ttfig_21.jpeg http://www.medicinapratica.com.br/wp-content/uploads/2011/07/images4.jpeg Gram-negativa Gram-negativa • Peptiodeoglicano • Espaço periplasmático – enzimas e proteínas de transporte • Membrana externa – carregada negativamente; evasão sistema imune do hospedeiro; propriedades patogênicas; barreira seletiva • LPS • Lipoproteínas • Porinas Lipopolissacarídeo - LPS Endotoxinas •São liberadas em pequenas quantidades pelas bactérias gram- negativas ou quando as bactérias são destruídas pelo sistema imune do hospedeiro. •Incitadores de inflamação não específicos. •Ativam células do sistema imune. •Diminuem as moléculas que atuam na coagulação sanguínea. •Aumentam permeabilidade dos tecidos – edema, vasodilatação e hipotensão. •Choque séptico: colapso circulatório por hipotensão, coagulação intravascular disseminada e febre. Enterobactérias Coloração de Gram Hans Christian Gram - 1884 Gram-positivas Violeta de Genciana Lugol Fucsina de Gram Álcool 95% https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/ https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/ Exemplos de bactérias gram-positivas • Bacillus, Nocardia, Clostridium, Propionibacterium, Actinomyces, Enterococcus, Cornyebacterium, Listria, Lactobacillus, Gardnerella, Mycoplasma, Staphylococcus, Streptomyces, Streptococcus. Gram-negativas Violeta de Genciana Lugol Álcool 95% Fucsina de Gram https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/ https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/ Exemplos de bactérias gram-negativas • Escherichia, Helicobcater, Hemophilus, Neisseria, Klebsiella, Enterobacter, Chlamydia, Pseudomonas, Salmonella, Shigella. http://pathmicro.med.sc.edu/fox/gram-st.jpg Coloração de Gram Micobactérias Mycobacterium leprae Molicutes (micoplasma) • 0,2 uM • Ausência de parede celular • Metabolismo reduzido • Patógenos oportunistas • Pneumonia Chlamydia • Parasitas intracelulares obrigatórios • DST • Chlamydia trachomatis • Membrana externa semelhante às gram-negativas • Parede celular com PG Ricketsia • 0,1 a 0,3 uM • Parasitas intracelulares obrigatórios • Febre maculosa (carrapato) • Tifo • Não se coram pelo Gram Archaea • Parede celular de pseudo mureína. • Sem LAM – ácido N-acetil murâmico. Membrana celular Funções da membrana Mesossomos? http://community.fansshare.com/pic15/w/hopanoids/1200/9513_mesosome.jpg Mesossomo • Estrutura membranosa • Dogma – artefato de preparação para microscopia • Causados por danos sofridos pela célula? • Produção endógena de peróxido de hidrogênio (2014) Cromossomo bacteriano Plasmídeos Ribossomos Inclusões Endosporos Endosporos • Bacillus • Clostridium Endosporos Exosporo • Camada mais externa. • Membrana lipoprotéica com poucos carboidratos. Capa do Endosporo • Uma série de camadas de diferentes morfologias, que protegem o endósporo contra substâncias tóxicas e choques mecânicos. • Contém aproximadamente 20 proteínas diferentes. • Proteínas tipo queratina, com muitas ligações dissulfato. Cortex do endosporo • O córtex envolve o cerne do esporo. • Composto de peptideoglicano, com estrutura diferente da parede da célula vegetativa. • É importante para manter a desidratação do cerne do esporo, o que aumenta sua resistência ao calor. Parede do cerne do endosporo • Parede com composição diferente do córtex, similar à parede da célula vegetativa. • No ínicio da germinação do esporo, a primeira camada degradada é o córtex. • A parede do cerne não é degradada e permite a formação de novas moléculas que estarão na célula vegetativa. • Ácidos teitóicos não estão presentes no endosporo. Cerne do esporo • Contém o nucleóide, citoplasma e membrana celular. • Contém concentrações mínimas de proteínas essenciais e ribossomos. • Conteúdo de água é 1/3 da célula vegetativa. • Alta concentração de ácido dipicolínico e cálcio, que formam o dipicolinato de cálcio, responsável pela manutenção da desidratação e resistência ao calor. • pH do endósporo – 6,5 • pH da célula vegetativa – 7,5 Endosporos Ácido dipicolínico + Cálcio • Ausente na célula vegetativa • Endosporo • 10% de ácido dipicolínico e cálcio • Dipicolinato de cálcio • Liga-se a água livre, desidratando o endósporo • Intercala-se ao DNA, estabilizando a molécula contra a desnaturação pelo calor Cerne do endosporo • Nucleóide altamente condensado e ligado às proteínas SASP – Small acid soluble protein (pequenas proteínas ácidas). • SASPs (Small acid soluble proteins) – protegem o DNA de danos pela radiação UV, desidratação e calor seco. Esporulação • Mais de 200 genes envolvidos na esporulação. • Genes ativados por diferentes condições ambientais. • A esporulação é um processo altamente controlado, com mecanismos de “checkpoint” para garantir que a esporulação inicie apenas em condições em que a célula seja capaz de duplicar fielmente seu cromossomo. Esporulação • Inicia a partir de sinais químicos, falta de nutrientes, alta densidade de células e ausência de danos no DNA. Endosporos Endosporos Citoesqueleto Em eucariotos é composto por três tipos principais de filamentos e cada um possui características únicas que os diferenciam uns dos outros. Citoesqueleto bacteriano• Moléculas homólogas às dos eucariotos. • Funções diferentes. Tubulinas Bacterianas FTz - tubulina TubZ • Fixação de plasmídeo na célula Actinas Bacterianas MreB - actina MreB-GFP in B Subtilis Confocal imaging Garner et al Science 333:222 Síntese de parede celular Crescentina Filamentos Intermediários Bacterianos • Na ausência de crescentina, as células apresentam-se em forma de bastão, mas ainda são viáveis.
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