Buscar

Modelo Institucional Setor Elétrico Primeira Parte

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 318 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 318 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 318 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MODELO INSTITUCIONAL DO 
SETOR ELÉTRICOSETOR ELÉTRICO
Franklin Miguel
Apresentações Iniciais
• Franklin Miguel - Tubarão/SC
• franklinkellymiguel@gmail.com
• http://br.linkedin.com/in/franklinkellymiguel
• http://lattes.cnpq.br/7221805296352242
• Telefone: (41) 9836-7310 ou (41) 3331-2198
CV Acadêmico
• Engenheiro Eletricista - UFSC (1995)
• Mestre em Engenharia - UFSC (1997)
• MBA em Gestão de Energia - FGV (2002)
• Pós graduação em Planejamento, Operação e • Pós graduação em Planejamento, Operação e 
Comercialização da Indústria de Energia Elétrica -
UFPR (2004)
• Advogado, Graduado em Direito - Faculdade Dom 
Bosco (2009)
• Doutorando USP (2011)
Experiência Profissional
• WEG – Automação
• Copel – (1998...)
– Gerente de Departamento de Comercialização
– Gerente de Departamento de Assuntos Regulatório
– Assessor da Presidência
– Superintende de Comercialização, Tarifas e Regulação– Superintende de Comercialização, Tarifas e Regulação
– Coordenou RT da Distribuição de 2008
– Coordenou RT da Transmissão de 2009
– Coordenou antecipação da venda de energia
– Prorrogação das concessões das grandes usinas (sem restrição 
na comercialização)
Experiência Profissional
• Membro do Conselho Consultivo da EPE
• Membro do Conselho de Adm da Elejor
• Membro do Conselho de Adm da UEGA
• Professor pós graduação• Professor pós graduação
• Professor de graduação Engenharia Elétrica
• Sócio na RDS Energia
• Fundador da Sul Eólica
BIBLIOGRAFIA
• A Expansão do Setor Brasileiro de Energia Elétrica: 
Falta de Mercado ou de Planejamento; Notas 
Técnicas IPEA; 2003.
• BITU, Roberto & BORN Paulo; Tarifas de Energia 
Elétrica; MM Editora; 1993.Elétrica; MM Editora; 1993.
• Bernard, J.-T., Chatel, J. The application of marginal 
cost pricing principles to a hydro-electric system: 
the case of hydro-Quebec. Resour. Energy 7, 353–
375, 1985.
• Diretrizes e Linhas de Ação para o Setor Elétrico 
Brasileiro; Instituto Cidadania; 2002.
BIBLIOGRAFIA
• FORTUNATO, Luiz Alberto Machado; Introdução ao 
Planejamento da Expansão e Operação de 
Sistemas de Produção de Energia Elétrica; 
Universidade Federal Fluminense; 1990.
• HUNT, Sally & SHUTTLEWORTH Graham; • HUNT, Sally & SHUTTLEWORTH Graham; 
Competition and Choice in Electricity; John Wiley
& Sons; 1996.
• HUNTY, Sally; Making Competition Work in 
Electricity; Johe Wiley & Sons; 2002.
• Modelo Institucional do Setor Elétrico; MME; 
2003.
BIBLIOGRAFIA
• TOLMASQUIM, Maurício T; O Novo Modelo do 
Setor Elétrico Brasileiro; Editora Sinergia; 2011.
• www.canalenergia.gov.br
• www.aneel.gov.br
• www.abradee.org.br
• www.apine.com.br
• www.abrate.org.br
• www.mme.gov.br
• www.senado.gov.br
BIBLIOGRAFIA
• www.camara.gov.br
• www.epe.gov.br
• www.ccee.org.br
• www.ons.com.br• www.ons.com.br
Regras do Jogo
• Aulas expositivas – com PPT e Quadro
• Horário
– Sábado
• Intervalo
– Sábado
Regras do Jogo
• Aulas expositivas – com PPT e Quadro
• Horário
– Sábado
Turma com Diversas Formações Acadêmicas e
experiências profissionais.....então:
o que pode ser fácil para alguns....pode ser novidade
para outros...
• Intervalo
– Sábado
para outros...
Assim: Perguntem!!! Interrompam!!!!
O sucesso do nosso curso depende muito da
PARTICIPAÇÃO de todos!!!!
Regras do Jogo
• Aulas expositivas – com PPT e Quadro
• Horário
– Sábado
O material entregue difere do material que será
passado em sala de aula!!!!
Alguns pontos não serão abordados em sala de aula,
• Intervalo
– Sábado
Alguns pontos não serão abordados em sala de aula,
devido ao tempo, mas estarão disponíveis no material
entregue e poderão ser discutidos, mediante o
interesse da turma....
Regras do Jogo
• Prova Individual – 4 a 6 Questões - Vale 70%
• Artigo Científico - Conforme Modelo• Artigo Científico - Conforme Modelo
– Em grupo de no máximo 3 (três)
– Vale 30% da nota
– Os artigos deverão ser submetidos no SNPTE
– Entrega: 30 de novembro
Regras do Jogo
• Questionário (totalmente facultativo) – Só será 
usado se precisar de nota para passar. Não irá 
aumentar a nota se já atingiu nota para passar
– Em grupo de no máximo 3 (três)– Em grupo de no máximo 3 (três)
– Vale até 1 ponto na média final
– Entrega: 30 de novembro
SUMÁRIO – MODELO DO SEB
1. Modelos Institucionais Puros
2. Regulação de Mercados
3. Modelo PSDB
4. Racionamento
5. Modelo PT
6. Agentes Institucionais do Setor Elétrico6. Agentes Institucionais do Setor Elétrico
7. Agentes Econômicos
8. Agentes Regulados e Agentes não Regulados - Tarifa (Fio 
+ Energia)
9. Comercialização
10. Sistema Interligado Nacional
11. Renovação das Concessões – Novo Regime
MODELOS INSTITUCIONAIS PUROS 
– REFERENCIAL TEÓRICO
Serviços de Rede
• serviços em rede não são mais vistos como
monopólios naturais monolíticos, mas sim algo que
engloba atividades distintas com características
econômicas inteiramente diferentes;
• devem ser segregados (unbundled), horizontal e• devem ser segregados (unbundled), horizontal e
verticalmente, com segmentos potencialmente
competitivos sob gestão individualizada, dos
componentes dos monopólios (Kessides, 2004);
Serviços de Rede
• nos segmentos competitivos e contestáveis dos
serviços ou infra-estruturas em rede as barreiras de
entrada devem ser removidas com a sua
segregação;
• as estruturas verticalmente integradas só devem• as estruturas verticalmente integradas só devem
permanecer se insuperável a questão dos custos
afundados (sunk costs), e, por conseguinte, a
questão da manutenção das condições de
monopólio natural.
Serviços de Rede
• telecomunicações: serviços locais segregados dos
de longa distância e dos da telefonia celular;
• gás: distribuição local sob alta pressurização
segregada da produção, transmissão e grande
armazenamento;armazenamento;
• ferrovia: infra-estrutura ferroviária (via e facilidades
afins);
• energia elétrica: transmissão e distribuição
segregadas da geração.
A Indústria do Setor Elétrico
É possível segmentar a Indústria????
G T D C
Por que Estudar Topologias?
• O setor pode ser segmentado de acordo com as 
suas funções intrínsecas.
• Segmentação
Empresarial
• Segmentação
Contábil/Comercial
• Segmentação Física
Modelos Institucionais Puros
• Monopólio Verticalizado;
• Monopsônio – Comprador Único;
• Competição no Atacado;
• Competição no Varejo.
Monopólio Verticalizado
• Única empresa atuando em G, T e D;
• Empresa atuando por área de concessão;
• Sem competição na Geração e sem Competição na
Comercialização (sem Produtor Independente e
sem Comercializadora) ;sem Comercializadora) ;
• Impossível novos entrantes na indústria;
• Consumidor não escolhe supridor (sem Consumidor
Livre);
Monopólio Verticalizado
• Distribuidora não escolhe supridor;
• Planejamento da expansão é centralizado 
e determinativo (mínimo custo);
• Tarifa pelo custo do serviço (baixo• Tarifa pelo custo do serviço (baixo
incentivo?);
• Riscos da expansão são assumidos pelo 
consumidor.
Monopólio Verticalizado
• O Monopólio Verticalizado consiste em uma
única empresa atuando em uma determinada
área de concessão, operando em todas as
atividades da concessão, ou seja, na geração,
transmissão, distribuição e na comercializaçãotransmissão, distribuição e na comercialização
com os consumidores finais. A empresa
monopolista pode cobrir uma área relativa a
um estado ou província, ou como no caso da
França, pode cobrir todo o país.
Monopólio Verticalizado
• Opcionalmente é possível que a atividade
de distribuição/comercialização seja
separada das atividades geração e
transmissão, entretanto o suprimento
deve ser necessariamente realizado peladeve ser necessariamente realizado pela
empresa verticalizada de geração e
transmissão, como foi adotado pela
Inglaterra, antes de 1990.
Monopólio Verticalizado
Monopsônio – Comprador Único
• Único Agente comprador de energia
(single buyer);
• Competição na Geração (expansão -
bidding competition);bidding competition);
• Licitação das novas usinas;
• Consumidor não escolhe supridor;Monopsônio – Comprador Único
• Distribuidora não escolhe supridor –
compra a energia do Single Buyer ao 
Preço do Leilão mais um delta (custos 
administrativos do Single Buyer);administrativos do Single Buyer);
• Single Buyer não pode ser um Agente 
Econômico (conflito de interesse) – via de 
regra é uma Empresa Estatal ou o próprio 
Estado;
Monopsônio – Comprador Único
• Contratos de compra de energia de longo prazo 
(PPA) e garantias financeiras;
• Risco do pais impacta significativamente nas 
garantias exigidas e no preço da energia;
• Planejamento da expansão pode ser determinativo • Planejamento da expansão pode ser determinativo 
e centralizado;
• Verticalização em T e D.
• Possível verticalização em G, T e D (auto-
suprimento)
Monopsônio – Comprador Único
Competição no Atacado
• Competição na Geração e Competição na
Comercialização;
• Distribuidoras escolhem seu supridor;
• Consumidor não escolhe supridor (são• Consumidor não escolhe supridor (são
atendidos pelas Distribuidoras com tarifas
reguladas – sem consumidor livre);
• Monopólio da Distribuidora (área de
concessão);
Competição no Atacado
• Separação empresarial das atividades
reguladas (distribuição e transmissão) das não
reguladas (geração);
• Tarifa é composta pelo transporte na• Tarifa é composta pelo transporte na
Distribuição e Transmissão (fio) + Custo da
Compra da Energia;
• Planejamento da expansão é indicativo;
• Novos entrantes;
Competição no Atacado
Competição no Varejo
• Competição na Geração e Competição na
Comercialização;
• Distribuidoras escolhem seu supridor;
• Consumidor escolhe seu supridor• Consumidor escolhe seu supridor
(consumidor livre, comercializadora e
produtor independente);
• Monopólio da Distribuidora (área de
concessão);
Competição no Varejo
• Separação empresarial das atividades
reguladas (distribuição e transmissão) das
não reguladas (geração);
• Tarifa é composta pelo transporte na
Distribuição e Transmissão (fio) + Custo daDistribuição e Transmissão (fio) + Custo da
Compra da Energia;
• Planejamento da expansão é indicativo;
• Novos entrantes.
Competição no Varejo
Comercializadora
Modelos Institucionais
Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Modelo 4
Característica Monopólio
Verticalizado
Comprador Único Competição no
Atacado
Competição no Varejo
Definição Atividades
totalmente
reguladas
Competição na
geração
Competição na geração
e na comercialização
no atacado
Competição na geração
e na comercialização
Competição na
Geração
Não Sim Sim Sim
Atacadista Não Não Sim SimAtacadista
(distribuidora)
escolhe supridor
Não Não Sim Sim
Consumidor escolhe
supridor
Não Não Não Sim
Produtor
Independente
Não Sim Sim Sim
Consumidor Livre Não Não Não Sim
Acesso à
Transmissão
Não Sim Sim Sim
Acesso à
Distribuição
Não Sim Sim Sim
MODELOS DE COMPETIÇÃO –
CONCEITOS GERAIS
Modelos de Competição
• Conceitos Importantes para Viabilizar:
–Formação de Preços e Contratos (questões 
comerciais);comerciais);
–Livre Acesso (questões físicas);
MODELOS DE COMPETIÇÃO –
PREÇOS E CONTRATOS
Mercado de Energia
• Tipos Possíveis de Mercados
– Mercado de balcão – negociação bilateral
– Mercado de bolsa – negociação por meio de ente central
– Mercado de curto prazo – negociação por meio de ente– Mercado de curto prazo – negociação por meio de ente
central – energia sem contrato
Contratos de Energia
• Tipos Possíveis de Contratos
– Ajustes Bilaterais Customizados;
– Contratos Regulados;
– Contratos Padronizados;
– Contratos de Longo Prazo ou Curto Prazo– Contratos de Longo Prazo ou Curto Prazo
• Mercado de Curto Prazo (SPOT): Possibilidade da
Liquidação da Energia sem Contratos
Formação de Preços
• Preços da Energia Contratualizada
– Negociação bilateral - Mercado de balcão
– Leilão Regulados – Mercado de bolsa
– Leilão Padronizados – Mercado de bolsa
• Preço do Mercado de Curto Prazo (SPOT)
– Curvas de Ofertas e Demandas 
– Curva do Custo Marginal de Operação
Formação de Preços e Contratos
Contratos Bilaterais ou 
Mercado de Curto Prazo
Comprador Vendedor
Negociação Bilateral
Comprador Vendedor
Liquidação ao Preço SPOT
Comprador Vendedor
Visão Comprador - Déficit Visão Comprador - Sobra
Mercado Bilateral e Mercado de Curto Prazo
Energia Comprada 
no Curto Prazo
Contrato 
Energia Vendida no 
Curto Prazo
Formação de Preços e Contratos
Contrato 
de Compra 
de Energia
Consumo 
Verificado
Contrato 
de Compra 
de Energia
Consumo 
Verificado
Visão Vendedor - Déficit Visão Vendedor - Sobra
Contrato 
Energia Comprada 
no Curto Prazo
Energia Vendida no 
Curto Prazo
Formação de Preços e Contratos
Mercado Bilateral e Mercado de Curto Prazo
Energia 
Verificada
Contrato 
de Venda 
de Energia
Energia 
Verificada
Contrato 
de Venda 
de Energia
Curva de Oferta e Demanda
• Geradores – curva de 
produção e preço (define o 
despacho das usinas)
• Compradores – curva de 
Curva de Custo Marginal de 
Operação
• Usinas são despachadas por 
ordem de custo (ordem de 
mérito);
• Modelo de preço é centralizado e 
Formação do Preço SPOT
Formação de Preços e Contratos
• Compradores – curva de 
consumo e preço • Modelo de preço é centralizado e 
não depende dos vendedores ou 
compradores;
• Modelo de preço tem como 
objetivo minimizar o custo 
marginal de operação.
Curva de Oferta e Demanda
• Geradores – curva de 
produção e preço (define o 
despacho das usinas)
• Compradores – curva de 
Curva de Custo Marginal de 
Operação
• Usinas são despachadas por
ordem de custo (ordem de
mérito);
Formação do Preço SPOT
Formação de Preços e Contratos
• Compradores – curva de 
consumo e preço • Modelo de preço é
centralizado e não depende
dos vendedores ou
compradores;
• Modelo de preço tem como
objetivo minimizar o custo
marginal de operação (CMO).
• O Preço Spot no Brasil é denominado de PLD
(Preço da Liquidação das Diferenças).
Formação do Preço SPOT
Formação de Preços e Contratos
• No passado era denominado de PMAE (Preço
do Mercado Atacadista de Energia).
• O PLD é uma proxy do CMO (Custo Marginal de
Operação).
• O PLD e o CMO são calculados por um ente central.
• PLD – ente responsável pela operação comercial do
SEB.
Formação do Preço SPOT
Formação de Preços e Contratos
SEB.
• CMO – ente responsável pela operação física do
SEB.
• O PLD/CMO tem por objetivo minimizar o Custo de
Operação.
• A predominância da geração é a partir de fonte 
hidroelétrica – CMO igual a ZERO.
• Usinas Hidroelétricas em Cascata – Forma de 
Formação do Preço SPOT
Formação de Preços e Contratos
• Usinas Hidroelétricas em Cascata – Forma de 
otimizar o despacho das usinas.
• PLD muito volátil (no passado preços baixos por 
longo períodos).
• Preços baixos não viabiliza investimento.
• Brasil – Modelo de Contratos Bilaterais (proteção 
dos geradores e dos compradores).
MODELOS DE COMPETIÇÃO – LIVRE 
ACESSO
Livre Acesso
• Como forma de inviabilizar o livre mercado:
– as Distribuidoras poderiam impedir a conexão
dos Produtores Independentes de Energia e dos
Consumidores Livres;Consumidores Livres;
– Grupos Econômicos de G, T e D poderiam
impedir a conexão dos Produtores
Independentes de Energia e dos Consumidores
Livres.
Livre Acesso
• O Livre Acesso assegura que os Produtores
Independentes de Energia e os Consumidores
Livres possam se conectar nas Distribuidoras e
Transmissoras, sem qualquer tipo deTransmissoras, sem qualquer tipo de
discriminação, mediante o pagamento de uma
Tarifa de Transporte (fio da distribuidora e da
transmissora)
Livre Acesso
230 kV
440 kV
Custo da Transmissão
Custo da Distribuição
138kV ou abaixo
DISTRIBUIÇÃO
138 kV
500 kV
600 kV
345 kV
345 kV
Rede Básica
TRANSMISSÃO 
(REDE BÁSICA)
Livre Acesso
� Necessário estabelecer uma receita (nível tarifário) para as
TRANSMISSORAS e para as DISTRIBUIDORAS
� Nível Tarifário para a cobertura dos custos e remunerar os investimentos
realizados
� TRANSMISSORAS – RAP (RECEITA ANUAL PERMITIDA)
� DISTRIBUIDORAS – RR (RECEITA REQUERIDA)� DISTRIBUIDORAS– RR (RECEITA REQUERIDA)
� Necessário estabelecer um critério de Rateio de responsabilidade
entre GERADORES e CONSUMIDORES.
� TRANSMISSORAS: 50% PARA G E 50% PARA A D
� DISTRIBUIDORAS: CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA CADA NÍVEL DE TENSÃO
Livre Acesso
� Necessário estabelecer uma tarifa para os usuários do SISTEMA DE
TRANSMISSÃO / DISTRIBUIÇÃO, sejam eles GERADORES ou
CONSUMIDORES
� DISTRIBUIÇÃO: TARIFA POR NÍVEL DE TENSÃO (USUÁRIO PAGA O QUE “USA”)
� TRANSMISSORA: TARIFA POR REGIÃO – SINAL LOCACIONAL
� NECESSIDADE DE CONTRATUALIZAR “O TRANSPORTE”
GCUST 
CCT
Contratos de
Conexão de
Uso do Sistema de 
Transmissão
Distribuição
Livre Acesso
G
C
Distribuição
C
Distribuição
Transmissão
Monopólio
Natural
CUST 
CCT
CUSD 
CCD
CUSD 
CCD
CCT
Monopólio
Natural
Monopólio Natural
REGULAÇÃO DE MERCADOS
Fundamentos Econômicos
• A Economia da Regulação se subdivide em três
grandes temas, a saber:
– política antitruste,
– regulação econômica e
– regulação não-econômica
Fundamentos Econômicos
• POLÍTICA ANTITRUSTE
–Trata do controle do abuso do poder
econômico por parte de empresas emeconômico por parte de empresas em
ambiente de concorrência imperfeita, abuso
esse que traz grandes prejuízos para o
consumidor, mas também para os demais
setores produtivos
Fundamentos Econômicos
• REGULAÇÃO ECONÔMICA
– trata de situações típicas de monopólio natural, nos
quais não apenas há ação predatória de grandes
empresas, mas também características estruturais de
determinados setores que impõem limites àdeterminados setores que impõem limites à
concorrência (por exemplo, presença de economias de
escala e de rendimentos decrescentes).
– Em tal situação, o Estado interfere, entre outros
aspectos, nas condições de entrada e saída do setor, na
quantidade e qualidade da produção, assim como na
formação do preço.
Fundamentos Econômicos
• REGULAÇÃO NÃO ECONÔMICA
– trata daquelas intervenções na produção com
vistas a se reduzirem, prevenirem ou remediarem
danos sociais, incluindo-se os danos à saúde e aodanos sociais, incluindo-se os danos à saúde e ao
meio-ambiente decorrentes dos riscos
produzidos na produção de determinados bens.
Fundamentos Econômicos
• EXCEDENTE DO CONSUMIDOR é a diferença entre
valor que os consumidores atribuem às unidades
consumidas de algum produto e o preço
efetivamente pago pelas mesmas.
• EXCEDENTE DO PRODUTOR, de forma análoga,• EXCEDENTE DO PRODUTOR, de forma análoga,
ocorre porque todas as unidades da firma são
vendidas a preço de mercado, enquanto que seu
custo de produção é dado pelo custo marginal, que,
exceto para última unidade, é inferior ao valor de
mercado.
Fundamentos Econômicos
Fundamentos Econômicos
Excedente do Consumidor
• O valor que os consumidores atribuem a um determinado
produto é dado pela soma das áreas (vermelha, cinza e
azul).
• A quantidade de dinheiro paga é p0 x q0 (áreas cinza e
azul).
• A diferença entre o valor atribuído e o valor efetivamente
pago é o excedente do consumidor, dado pela área
vermelha.
Fundamentos Econômicos
Excedente do Produtor
• As receitas das vendas são também fornecidas por p0 x q0
(áreas cinza e azul).
A área sob a curva de oferta é o custo variável total da• A área sob a curva de oferta é o custo variável total da
firma, valor mínimo pelo qual esta se dispõe a produzir
(área azul).
• A diferença entre o valor requerido pelos produtos (área
azul) , e o valor obtido dá o excedente do produtor (área
cinza).
Fundamentos Econômicos
• O equilíbrio de um mercado competitivo é eficiente 
na medida em que os excedentes do produtor e do 
consumidor são maximizados. 
• Isso porque para volumes de produção, aquém ou 
além de q0, a soma dos dois excedentes é menor além de q0, a soma dos dois excedentes é menor 
que em q0
• A eficiência alocativa ocorre num nível de produção 
de equilíbrio de oferta e demanda, em que a soma 
dos excedentes do consumidor e do produtor são 
maximizados.
Fundamentos Econômicos
• Já num monopólio, o equilíbrio não se dá entre oferta e
consumo, já que o monopolista impõe sua vontade no
mercado, em virtude de seu poder sobre o mesmo.
• Uma empresa é um monopólio se é a única vendedora de
seu produto e se este não tem substitutos próximos.seu produto e se este não tem substitutos próximos.
• A causa principal da existência de monopólio são as
denominadas “barreiras de entrada”, isto é, custos de
produção que têm que ser suportados pela empresa
“entrante” num determinado mercado, não incidentes
sobre a(s) empresa(s) que nele já atuam.
Setores de Infraestrutura
• Existência de economias de escala e de escopo -
característica de monopólio natural - uma única firma é
capaz de prover o mercado a um menor custo do que
qualquer outra estrutura de mercado.
• Investimentos apresentam elevada intensidade de capital,
com grande prazo de maturação.com grande prazo de maturação.
• Investimentos em ativos com elevado grau de
especificidade e custos irrecuperáveis (sunk costs).
Setores de Infraestrutura
• Investimentos em redes, cujas características tecnológicas
geram complementaridades que favorecem a coordenação
das atividades em detrimento da competição.
• Sujeitos à obrigação jurídica de fornecimento, pelo fato de
os serviços serem considerados básicos para as atividadesos serviços serem considerados básicos para as atividades
econômicas e sociais .
• Investimentos incorrem em externalidades, que podem se
manifestar pelo lado da oferta e pelo lado da demanda.
Regulação de Mercados
• Por que regular?
– Reconhecimento de que os
serviços públicos (utilities) são maisserviços públicos (utilities) são mais
eficientes como “monopólio
natural”.
Regulação de Mercados
• Questão:
Como colher os resultados do menor custo
econômico decorrentes do “monopólioeconômico decorrentes do “monopólio
natural” sem incorrer forçosamente em
preços de “monopólio natural” ?
Regulação de Mercados
• Resposta:
Regulação é substituto para aRegulação é substituto para a
competição, quando é evidente que
a competição não é eficaz.
Regulação de Mercados
• A justificativa econômica tradicional para a
regulação (lato sensu) é a de falhas de
mercado.
• Para o setor de infra-estrutura, a falha de
mercado mais comumente apresentada é a
existência de economias de escala que
configuram um monopólio natural.
Regulação de Mercados
• A economia de escala ocorre quando a expansão da
capacidade de produção de
uma empresa ou indústria provoca um aumento na
quantidade total produzida sem um aumento
proporcional no custo de produção.proporcional no custo de produção.
• Como resultado, o custo médio do produto tende a
ser menor com o aumento da produção.
• Existem economias de escala se, quando se
aumentam os fatores produtivos (trabalhadores,
máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que
proporcionalmente.
Regulação de Mercados
C T 4 C T 2
C T 5E 2
5kV A
5kV A 5kV A5kV A
10kV A
10kV A
C T 1
C T 2
C T 3
C T 3
C T 2
C T 1
C T 5E 2
C T 3
C T 2
C T 1
0
30o
30o
20o
45o
1 3 6
7
0,5 1,0
0,5
0,1
0,4
0,2
0,6
1,0 0,8 0,6 0,4 0,5
0,4
0,3
0,2
LI
N
H
A
 T
R
IF
Á
S
IC
A
5kV A
5kV A
5kV A
10kV A 10kV A
10 kV A
10kV A
C T 2
C T 1
C T 2
C T 5E 3
C T 3
C T 4
C T 2
C T 5E 2C T 2
C T 5E 2
0
5kV A 15o
2
4
5
0,5 1,0
0,2
0,6
1,0 0,8
0,35
0,35
15o
0,45
0,6 0,5
0,45
C T 1
C T 5E 2
LI
N
H
A
 T
R
IF
Á
S
IC
A
Custo: R$ 100 mil
Consumidor: 14
Regulação de Mercados
1 0 k V A
10 k V A
10 k V A
3 0 kV A
3 0 k V A
(C T 2 + C T3 ) f C T 2 f
C T1 f
0
30o
3 0o
2 0o
45o
1 1 0
1 1
0 ,5 0 ,5
0 ,5
0 ,1
0 ,4
0 ,2
1 ,4
0 ,8 0 ,2 0 ,6 0 ,4 0 ,5
0 ,4
0 ,3
0 ,2
LI
N
H
A
 T
R
IF
Á
S
IC
A
0 ,5
5 k V A
0 ,5
1 0 k V A
5 k V A
0 ,6
1 .0
0 ,5
1 5 k V A
C T3
5k V A
0 ,8
0 ,8
1 5 kV A
1 5 k V A
1 5 kV A
3 0 k V A
2 ,5
2 ,3
1 ,8
0 ,6
1 ,5
0 ,8
1 ,0
C T 1f
(C T 3+ C T 4) f
C T2 + C T 2 + C T 2
1 0 k V A
(C T 1+ C T 5 E 2 ) f 1 5k V A
0 ,9
5 k V A
5 k V A
(C T 2+ C T 3 ) f
(C T 2 +C T5 E 2 ) f
0 ,5
( C T 1+ C T 5 E 2 )
C T2
(C T 2+ C T 3 )
C T1 + C T 1+ C T 1
C T 1
C T 3 + C T 4
C T1 + C T 1 + C T 1
C T 2 + C T 2 + C T2
C T1 + C T 1 + C T 1
C T2 + C T 2 + C T 2
3 6
1 0k V A
10 k V A
10 kV A
1 5 k V A
1 5k V A
15 k V A
1 5 kV A
C T2 f
0
1 0 k V A
1 5o
4 8
7
0 ,2
0 ,6
0 ,3 5
0 ,3 5
15o
0 ,4 5
0 ,4 5
LI
N
H
A
 T
R
IF
Á
S
IC
A
0 ,8
5 k V A
C T 3
5 k V A
C T1
0 ,5
5k V A
C T 1
10 k V A
1 ,0
1 ,0
5k V A
C T3
0 ,5
0 ,6
5 k V A
C T1
5 k V A
C T1
10 k V A
0 ,8
1 ,5
1 0 k V A
C T2 + C T 2 + C T 5 E 2
1 ,2
1 ,6
3 0 k V A C T1 + C T 1 + C T 1
(C T1 + C T 2 + C T 5 E 3 ) f
(C T 3+ C T 4 ) f
(C T 2 + C T5 E 2 ) f
(C T 2 + C T5 E 2 ) f
(C T 1 + C T5 E 2 ) f
C T 2 + C T 2 + C T 5E 2
C T 1 + C T 2 + C T5 E 3
2
5
9
Custo: R$ 200 mil
Consumidor: 36
Regulação de Mercados
• Se um determinado bem ou serviço (não
facilmente substituível) pode ser
fornecido por uma única firma para um
mercado a menor custo que duas oumercado a menor custo que duas ou
mais, com as tecnologias disponíveis, diz-
se que este setor apresenta
características de monopólio natural.
Regulação de Mercados
• Se existem barreiras à entrada (por exemplo alto
volume de investimento necessário), na ausência de
regulação, o monopolista:
– cobrará um preço maior, maximizar seu lucro;
– a produção é menor, reduzindo o acesso dosa produção é menor, reduzindo o acesso dos
consumidores ao bem ou serviço;
– a perda sofrida pelos consumidores é maior que o
sobrelucro da firma;
– perde a sociedade como um todo, além de piorar a
distribuição de renda.
Regulação de Mercados
• Nos anos 1890 existiam 6 empresas de 
energia elétrica em Chicago competindo 
com infraestrutura duplicada.
• Samuel Insull, executivo da Western 
Edison Light Co. Association clamou pela 
necessidade da regulação para setores de 
monopólio natural
Regulação de Mercados
• Para que regular? 
– Objetivo essencial da regulação é atingir os 
resultados da competição, sob a forma de:
�Preços ou tarifas razoáveis, e lucros 
razoáveis.
�Qualidade adequada do serviço.
Regulação de Mercados
Regulação Econômica Regulação Econômica –– Aonde Regular??Aonde Regular??
Competição
Regulamentação 
Mínima
GG
CompetiçãoCC
Regulamentação
Mínima
Monopólio NaturalMonopólio NaturalForte Forte 
RegulamentaçãoRegulamentação
DDDD
TTTT
Regulação de Mercados
Regulação Econômica Regulação Econômica –– Aonde Regular??Aonde Regular??
Competição
Regulamentação 
Mínima
GG
Com a MP 579/2012 
a Geração Existente 
CompetiçãoCC
Regulamentação
Mínima
Monopólio NaturalMonopólio NaturalForte Forte 
RegulamentaçãoRegulamentação
DDDD
TTTTa Geração Existente 
Prorrogada ou 
Licitada passa a ser 
Regulada!!!!!!
Regulação de Mercados
• Regulação Econômica:
–NÍVEIS TARIFÁRIOS justos para a cobertura
de custos e remuneração dos investimentos
– Empresa (RR – DISCO, RAP – TRA).– Empresa (RR – DISCO, RAP – TRA).
–ESTRUTURA TARIFÁRIA adequada de acordo
com a responsabilidade/impacto do usuário
- Consumidor.
Regulação de Mercados
Nível Tarifário
Definir o 
Montante de $$$$ 
(RR OU RAP)
Parcela A+Parcela B
Estrutura Tarifária
Dividir o “bolo”
Tipologias Agregadas por Nível de Tensão
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Horas (h)
D
em
an
da
 M
W
BT A4 A3a A3 A2 Sistema
Tarifas por nível 
e modalidade
Parcela A+Parcela B
11,6 MW 72,7 MW
53,7 MW
408,0 MW
Regulação de Mercados
• Custo do Serviço
Base de Remuneração – valor 
histórico, sem restrições;
Taxa de Remuneração – fixa 
(garantida);
• Custo do Serviço
Base de Remuneração – valor 
histórico, sem restrições;
Taxa de Remuneração – fixa 
(garantida);
• Serviço pelo Preço
Base de Remuneração – atualizada 
pelo VNR, ativos vinc. a prestação do 
serviço;
Taxa de Remuneração – atualizada a 
cada ciclo de revisão (eq. econ.-fin.);
• Serviço pelo Preço
Base de Remuneração – atualizada 
pelo VNR, ativos vinc. a prestação do 
serviço;
Taxa de Remuneração – atualizada a 
cada ciclo de revisão (eq. econ.-fin.);
Despesas – avaliação dos 
custos incorridos;
Ganhos de produtividade –
não prevê repasse;
Periodicidade – Anual.
Despesas – avaliação dos 
custos incorridos;
Ganhos de produtividade –
não prevê repasse;
Periodicidade – Anual.
Despesas – Empresa de Referencia ou 
modelo de Benchmarking;
Ganhos de produtividade – Fator X.
Periodicidade – revisão a cada 4 anos 
e reajuste nos intervalos.
Despesas – Empresa de Referencia ou 
modelo de Benchmarking;
Ganhos de produtividade – Fator X.
Periodicidade – revisão a cada 4 anos 
e reajuste nos intervalos.
Regulação de Mercados
• Problemas na Regulação
–Teoria da captura
–Assimetria da informação
–Contratos incompletos
–Mudanças tecnológicas
Regulação de Mercados
• Teoria da Captura
SOCIEDADE
EQUILÍBRIO DE PODER???
USUÁRIOSEMPRESAS
AGÊNCIA
• Assimetria de informações
– As firmas dispõe do 
conhecimento, dados e 
informações ;
– A Agência não executa, não 
conhece o processo na 
prática;
• Contratos incompletos
– Redações abertas;
– Custos de transações;
– Contingências jurídicas e 
regulatórias.
Regulação de Mercados
prática;
– Fiscalizações reduzem a 
assimetria;
– Banco de dados das 
Agências muda a assimetria. 
• Mudança de Tecnologia
– Ampliação do escopo do 
monopólio;
– Nova indústria;
– Fim do monopólio.
• Assimetria de informações
– As firmas dispõe do 
conhecimento, dados e 
informações ;
– A Agência não executa, não 
conhece o processo na 
prática;
• Contratos incompletos
– Redações abertas;
– Custos de transações;
– Contingências jurídicas e 
regulatórias.
Regulação de Mercados
prática;
– Fiscalizações reduzem a 
assimetria;
– Banco de dados das 
Agências muda a assimetria. 
• Mudança de Tecnologia
– Ampliação do escopo do 
monopólio;
– Nova indústria;
– Fim do monopólio.
• Assimetria de informações
– As firmas dispõe do 
conhecimento, dados e 
informações ;
– A Agência não executa, não 
conhece o processo na 
prática;
• Contratos incompletos
– Redações abertas;
– Custos de transações;
– Contingências jurídicas e 
regulatórias.
Regulação de Mercados
prática;
– Fiscalizações reduzem a 
assimetria;
– Banco de dados das 
Agências muda a assimetria. 
• Mudança de Tecnologia
– Ampliação do escopo do 
monopólio;
– Nova indústria;
– Fim do monopólio.
Regulação de Mercados
Ação do Regulador – Cenários
Regulação de Mercados
Análise de impacto regulatório (AIR)
• É parte de um processo de fortalecimento da governança
regulatória
• é a ferramenta política sistemática utilizada para examinar• é a ferramenta política sistemática utilizada para examinar
e medir os benefícios, os custos e os efeitos prováveis de
uma regulação nova ou já existente.
• é um instrumento de aperfeiçoamento da eficácia e da
eficiência da atividade regulatória, que auxilia o regulador
a focar nos ditames legais desta.
Regulação de Mercados
Composição da Análise de impacto regulatório (AIR)
• título da proposta; 
• objetivo e efeito esperado da política regulatória; 
• avaliação do problema político; • avaliação do problema político; 
• consideração das opções alternativas; 
• avaliação de todos os impactos distributivos;
• resultados da consulta pública;
• estratégias de compliance; e 
• processos para monitoramento e avaliação.
Regulação de Mercados
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO -
CARACTERÍSTICAS
Provocativo
Provocativo – Brasil
Provocativo – Brasil
Provocativo - Brasil
CAPACIDADE INSTALADA BRASIL
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
CARACTERÍSTICAS UHES
Características
Capacidade Instalada UHE
Características
• Predomínio hidroelétrico na matriz de energia 
elétrica 
– Extensa superfície territorial
– Muitos planaltos
– Rios caudalosos
• Potencial hidrelétrico brasileiro• Potencial hidrelétrico brasileiro
– Estimativa: 250 GW
– Aproveitado: apenas 30%
– Região Norte: 40% do potencial
• Hidrelétricas existentes e planejadas– Distantes dos principais centros de carga
– Intensos fluxos entre as regiões do país
– Diferentes regimes pluviométricos
Características
Características
• Predomínio hidroelétrico na matriz de energia
elétrica
– Rios caudalosos e grandes bacias hidrográficas
– Acoplamento das UHEs – de acordo com a sua bacia
– O Despacho de uma UHE impacta nas demais da cascata– O Despacho de uma UHE impacta nas demais da cascata
– Despacho não centralizado e coordenado pode desotimizar o
despacho das UHEs de uma bacia – Perda de Potência
– A mesma água de uma bacia gera energia em diversas UHEs da
cascata
– O regime de águas é complementar nas diversas bacias.
ONS
ONS
Características
• Capacidade de armazenamento dos Reservatórios das UHEs
– Capacidade de armazenamento: 275 GW- mês 
– Retângulo de 600 km2 (MG, SP e GO):~ 61% da capacidade
• Distribuição regional dos Reservatórios das UHEs
– Regiões SE/CO: 70% – Regiões SE/CO: 70% 
– Região S: 78%
– Região NE: 18%
– Região Norte: 5%
Quadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do Reservatório
Características
Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DOS SUBSISTEMAS
Dados em Dados em MWmêsMWmês
Características
-
20,000
40,000
60,000
80,000
100,000
120,000
140,000
160,000
180,000
SUDESTE SUL NORDESTE NORTE
Características
• Reservatórios das UHEs
– Reservatórios fazem o papel da reserva (poupança)
– Conferem maior estabilidade e confiabilidade para o SIN– Conferem maior estabilidade e confiabilidade para o SIN
– Diminuem a volatilidade do CMO / PLD
– Permitem o deslocamento da água no tempo e no 
espaço (com as LTs)
Características
Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento
Características
Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento
Características
Características
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
CARACTERÍSTICAS UTES
Características
Usinas Termoelétricas
• Derivados do Petróleo;
• Gás Natural;
• Carvão;
• Nuclear;
•Biomassa;
•Termossolar (ainda não instalada)
Características
Capacidade Instalada Usinas Termoelétricas
Geração Térmica - carvão, derivados de petróleo e gás natural 
Características
Usinas Termoelétricas
Brasil
Brasil
Características
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA
Geração no SIN
Características
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA
Geração no SIN
Características
POTÊNCIA INSTALADA
Inclui autoprodução
Características
POTÊNCIA INSTALADA
Inclui autoprodução
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
CARACTERÍSTICAS EÓLICAS
Características
• Perspectiva da Geração Eólica ONSHORE
– Extensa superfície territorial
– Convivência com atividades agropecuárias
– Ventos excelentes
– Complementar com a UHE
• Perspectiva da Geração Eólica OFFSHORE 
– Imensa área litorânea
– Proximidade com os centros de carga
– Grande disponibilidade
– Complementar com a UHE
Características
Estudo de Caso UHE Sobradinho
Características
Características
Características
Características
Características
Para se ter uma ideia do impacto da altura
na estimativa do potencial eólico, o Atlas do
Potencial Eólico do Estado do Paraná
indica um potencial para o Estado do
Paraná de 310 MW e 3.370 MW, para asParaná de 310 MW e 3.370 MW, para as
alturas 50 m e 100 m, respectivamente.
O Atlas Eólico do Rio Grande do Sul indica
que um potencial de 15,8 GW (torres de 50
m) e para 115,2 GW (altura de 100 m).
Características
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
CARACTERÍSTICAS TRANSMISSÃO
Características
• Malha de Transmissão
– Extensa malha de transmissão
– Interligação de 97% da carga do Brasil
– Conecta as usinas e as cargas– Conecta as usinas e as cargas
– Permite transferir blocos de energia de uma região
para outra
– Permite transferir água de um reservatório para
outro, via elétron
– Viabiliza a complementaridade entre as fontes
– Realiza a interligação entre os submercados
Características
Características
Características
ONS
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
CARACTERÍSTICAS CONSUMO
Características
Consumo Cativo – 2012 (GWh)
Características
Consumo Livre – 2012 (GWh)
Características
Norte Isolado →→→→ 3%
Norte Interligado Norte Interligado →→→→→→→→ 5,55,5%%
NordesteNordeste→→→→→→→→ 1313%%SIN
Características
NordesteNordeste→→→→→→→→ 1313%%
CentroCentro--Oeste Oeste →→→→→→→→ 66%%
Sul Sul →→→→→→→→ 1818%%
Sudeste Sudeste →→→→→→→→ 54,554,5%%
fonte: Eletrobrás
SIN
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
PLANEJAMENTO 2012 - 2021
PLANEJAMENTO
Previsão Expansão da Capacidade Instalada
PLANEJAMENTO
Previsão Expansão da Capacidade Instalada
PLANEJAMENTO
Previsão Expansão da Capacidade Instalada
A elevação de 5% é bem inferior ao aumento da capacidade instalada de usinas
hidrelétricas, de 40%.
PLANEJAMENTO
Previsão de Geração Termoelétrica
PLANEJAMENTO
Usinas Eólicas
Cerca de 600 empreendimentos cuja potência total supera 16 mil MW
PLANEJAMENTO
Estimativa de Investimentos - Geração
O montante a investir em novas usinas, ainda não contratadas ou autorizadas
(planejadas) é da ordem de R$ 117 bilhões, sendo 57% em hidrelétricas e 42% no
conjunto de outras fontes renováveis (PCH + biomassa + eólica).
PLANEJAMENTO
Evolução Sistema de Transmissão (km e MVA)
PLANEJAMENTO
Estimativa de Investimentos em Transmissão
SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO –
NOÇÕES BÁSICAS
Noções
• Despacho hidrelétrico
– Otimiza uso dos estoques de água das hidrelétricas
– Considera condições hidrológicas em cada região
– Causa intenso trânsito de energia entre regiões
• Modelo hidrelétrico
– Contempla reservatórios de regularização “plurianual”
– Busca reduzir risco em hidrologias adversas
Noções
Despacho das Usinas – Noções Preliminares
• Função objetivo: atender a carga com o menor
custo operativo....(cada usina tem seu custo de
operação)operação)
• O Despacho tem por objetivo responder:
•qual o conjunto de usinas que atendem a
carga do SIN ao menor custo de operação???
Noções
Despacho das Usinas – Noções Preliminares
• Custo Operativo da EOL???
• Custo Operativo UTE Biomassa???
• Custo Operativo UHE???• Custo Operativo UHE???
• Custo Operativo UTE????
Noções
Despacho das Usinas – Noções Preliminares
• Despacho da Usina mais barata para a Usina
mais Cara!!!!! Até atender toda a carga....
• O que é o CMO?
•O que é o CVU?
Noções
CMO – Custo Marginal de Operação
Qual o custo para atender um MWh adicional
(carga adicional), considerando o parque
instalado existente....sem a expansão do sistema.instalado existente....sem a expansão do sistema.
Noções
CMO
CME
C
U
S
T
O
S
 M
A
R
G
IN
A
IS CMO
DEMANDA
C
U
S
T
O
S
 M
A
R
G
IN
A
IS
Noções
CVU – Custo Variável Unitário
O custo unitário (por MWh) para a geração de
energia elétrica de uma determinada planta....
Composto do Custo Variável do Combustível e
pelo Custo Variável de Operação e Manutenção
(OPEX variável da Usina).
Noções
Regra de Despacho – Ordem de Mérito
Dado um CMO do sistema, todas as usinas com
CVU abaixo do CMO serão despachadas (usinas
mais baratas)....e todas as usinas com CVUmais baratas)....e todas as usinas com CVU
acima do CMO, ficarão desligadas.....
Noções
ENA
O que é ENA?
O que é Nível de Reservatório?
RESERVATÓRIOENA
ENA
Usar
água (UHE)
OK
DESPACHO DE USINAS – OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA
Operador do Sistema
água (UHE)
Economizar
água (UHE)
déficit
vertimento
OK
Qual usina?
Operador do Sistema
Utiliza água
Volume final: ZERO
Custo imediato: ZERO
Custo futuro: ALTO
NÃO utiliza água
Volume final: 100%
Custo imediato: ALTO
Custo futuro: ALTO
Custo futuro: BAIXO
Operador do Sistema
FCI
FCF
Custos
Volum e final
função de custo imediato - fci: mede os custos de geração térmica no estágio t. Observa-se que o custo imediato
aumenta à medida que diminui a energia hidro disponívelno estágio, isto é, à medida que aumenta o volume
armazenado final.
função de custo futuro – fcf: está associada ao custo esperado de geração térmica e racionamento do final do estágio t
(início de t+1) até o final do período de estudo. Esta função diminui à medida que aumenta o volume armazenado
final, pois haverá mais energia hidro disponível no futuro.
$
Custo Total = Custo Futuro + Custo Imediato
Custo Imediato
FORMAÇÃO DO CMO = PLD
Operador do Sistema
Custo Futuro
Volume para mínimo custo total
volume a 100%volume a 0%
Noções
COMPLEMENTAÇÃO
A geração térmica no Brasil, vem sendo
historicamente empregada para complementação
energética nos sistemas com geraçãoenergética nos sistemas com geração
predominantemente hidráulica, assumindo
importante participação no planejamento do
Sistema Interligado Nacional – SIN, através de seu
apoio à regularização dos níveis dos reservatórios.
Noções
COMPLEMENTAÇÃO
O fator de capacidade da usina reflete sua forma de
utilização, sendo mais elevado nas usinas de base e
menor nas usinas de ponta.
A flexibilidade de aquisição e uso do combustível A flexibilidade de aquisição e uso do combustível 
térmico é uma característica desejável do regime 
operativo das termelétricas.
Cláusula de consumo mínimo, take or pay e ship or
pay, acabam por impor fator de capacidade mínimo 
elevado 
Noções
COMPLEMENTAÇÃO
• a lógica econômica impõe que essas usinas
devam permanecer praticamente desligadas nos
períodos de abundância hidrológica, gerandoperíodos de abundância hidrológica, gerando
energia elétrica apenas nos períodos em que as
afluências e o estoque de água dos reservatórios
são insuficientes para o atendimento da carga.
• Esse regime operacional é denominado
complementar.
Noções
Tipos de Usinas
• Flexíveis: geração totalmente flexível
• Operativa (Técnica)
• Inflexíveis
• Operativa (Técnica)
• Combustível (Comercial)
• Necessidade técnica ou comercial
de um nível de Geração mínima
Caracterísiticas
Usinas Inflexíveis
• Usinas Hidroelétrica a fio d’água: produz a
energia elétrica da vazão ou verte.(PCH ou Itaipu)
• Usinas Termoelétricas Carvão (GTMIN)• Usinas Termoelétricas Carvão (GTMIN)
• Usinas Termoelétricas Gás Natural (GTMIN)
• Usinas Termoelétricas Biomassa
• Usinas Nucleares
• Usinas eólicas
Noções
Usinas Inflexíveis
Noções
A Importância de Usinas Flexíveis
• A redução da capacidade de regularização dos
reservatórios;
• Nosso sistema está se transformando em um• Nosso sistema está se transformando em um
sistema “a fio d’água (inflexível)”;
• Redução da confiabilidade;
• Usinas Termoelétricas flexíveis são essenciais
para aumentar a confiabilidade do SIN.
Noções
A Importância de Usinas Flexíveis
• A redução da capacidade de regularização dos
reservatórios;
• Nosso sistema está se transformando em um• Nosso sistema está se transformando em um
sistema “a fio d’água (inflexível)”;
• Redução da confiabilidade;
• Usinas Termoelétricas flexíveis são essenciais
para aumentar a confiabilidade do SIN.
A expansão com usinas eólicas e hidroelétricas sem reservatórios 
implicam na necessidade de complementação térmica flexível
HISTÓRICO DO SEB
Histórico do Setor Elétrico
• Primórdios;
• A Estruturação dos Serviços Públicos – Código de 
Águas;
• A Operação Direta pelo Estado;
• A Era Estatal;
• O Desgaste do Modelo Estatal.
Primórdios
• Até a primeira década do século XX: grande número
de pequenas usinas geradoras, cuja produção visava
o atendimento dos serviços públicos instalados nas
cidades, sendo empregada predominantemente na
iluminação pública e particular, nos bondesiluminação pública e particular, nos bondes
utilizados para o transporte coletivo e no
fornecimento de força motriz a unidades
industriais, sobretudo do setor têxtil.
Primórdios
• Usina Hidrelétrica Ribeirão do Inferno, em 1883,
destinada ao fornecimento de força motriz a serviços de
mineração em Diamantina;
• Usina Hidrelétrica da Companhia Fiação e Tecidos São
Silvestre, de 1885;
• Usina Hidrelétrica Ribeirão dos Macacos, em 1887;• Usina Hidrelétrica Ribeirão dos Macacos, em 1887;
• Usina Termelétrica Velha Porto Alegre, em 1887, no Rio
Grande do Sul
• Usina Hidrelétrica Marmelos, em 1889, por iniciativa do
industrial Bernardo Mascarenhas.
Primórdios
• Constituição Federal de 1891:
– concessões para distribuição - prefeituras,
– concessões de geração hidroelétrica - governos estaduais
• Primeiros Contratos de Concessão:
– prazos longos: atingindo até 80 e 90 anos,
– ofereciam aos concessionários garantias financeiras por
parte do Estado.
Primórdios
• Período de Concentração Econômica do Setor
(1930 – 1960):
– Grupo Light: concentrado no eixo Rio de Janeiro - São
Paulo,
– Amforp: concentrando em diversas capitais estaduais
– concentram 90% das vendas de energia elétrica– concentram 90% das vendas de energia elétrica
• Investimentos estrangeiros, cada vez mais
presentes - monopolização e desnacionalização do
setor
• Tarifa baseada na cláusula ouro
Primórdios
• Natureza do regime político: apoio à agro-exportação
(café com leite). Regime liberal com os barões (rurais e
industriais).
• Não fiscalização da energia elétrica leva a críticas dos
nacionalistas e dos pensadores modernos.
• Visão mundial: estatização e intervenção nos serviços
públicos, ressaltando o dilema negócio versus valor
estratégico e social.
• Tendência ao monopólio com ação reguladora.
Código de Águas
• 1929 - “crack” da bolsa de Nova York.
– Enterra o modelo agrícola exportador brasileiro.
– Crise do modelo econômico mundial, com o crescimento do
modelo industrial.
• 1930 - novo regime político no Brasil.• 1930 - novo regime político no Brasil.
– centralizador e nacionalista,
– defensor da industrialização (fome de energia),
– defensor do aproveitamento dos recursos naturais.
– Governo com postura ativa.
– Sem possibilidade de operação direta.
Código de Águas
• Código de Águas é publicado em 1930
– já estava pronto desde 1917;
– voltado às forças hidráulicas;
– com forte inspiração americana.
• Potenciais hidráulicos são bens da união, distintos do• Potenciais hidráulicos são bens da união, distintos do
solo.
• União investe-se do poder de outorgar as licenças
para exploração dos potenciais hidráulicos e dos
serviços públicos em geral de energia elétrica.
Código de Águas
• Suspendem-se novas licenças (contratos municipais)
e compras de empresas.
• Novas concessões só dadas a empresas brasileiras.
• Fim da tarifa corrigida com a cláusula ouro.
• Implanta-se política de retenções tarifárias (pressão
sobre as empresas estrangeiras).
Código de Águas
• Concessão: Contrato de adesão.
• Implanta-se a lógica do monopólio verticalizado.
• Tarifa baseada no custo com remuneração fixa.
• Valor dos ativos a serem remunerados pelo valor• Valor dos ativos a serem remunerados pelo valor
histórico (grandes dúvidas jurídicas).
• Contra o código insurgem-se os grupos Light e
AMFORP, e muitos industriais (oposição ao
intervencionismo).
Código de Águas
• Código de Águas é aplicado de forma tolerante, sem
regulamentação (que só ocorreu em 1957 – Decreto 41019),
porém assinalou a transformação do papel do Estado
Intervencionista.
• Avanço do consumo industrial (1940-1960) cria escassez• Avanço do consumo industrial (1940-1960) cria escassez
gradualmente crescente (com variações de local e época),
mesmo nos grandes centros.
• O racionamento formal e informal é freqüente, sendo um
freio à industrialização e modernização.
A Operação Direta pelo Estado
• Na década de 40 iniciam-se tentativas de estatização
fora do eixo Rio-São Paulo.
– 1943: CEEE assume o interior do Rio Grande do Sul
– 1943: cria-se a Companhia Siderúrgica Nacional.– 1943: cria-se a Companhia Siderúrgica Nacional.
– 1945: cria-se a Chesf para o aproveitamento da cachoeira
de Paulo Afonso (180 MW inicial), o que sinaliza ênfase
federal na grande geração e transmissão.
A Operação Direta pelo Estado
• Polêmicas intelectuais pós-45:intervenção
estatal x desenvolvimento liberal.
– Estadistas x Privatistas:
– Estadistas queriam estatais na infra-estrutura e
indústria pesada para promover desenvolvimento.indústria pesada para promover desenvolvimento.
– Privatistas queriam melhores tarifas e Estado não
operador direto (apoio do capital estrangeiro).
A Operação Direta pelo Estado
• Até início dos anos 60 criam-se numerosas
Estatais Estaduais, estimuladas por crises
locais, e abundância de recursos financeiros.locais, e abundância de recursos financeiros.
• Governos estaduais implantam taxas de
eletrificação e dotações orçamentárias para
energia elétrica.
• Início de interligações.
A Operação Direta pelo Estado
• 1956: era JK. Implanta seu plano de metas, e transfere para o
setor elétrico o modelo de sucesso Cemig.
• Industrialização acelerada, apoio a capital estrangeiro.
• Popularizou-se a cultura estatal: empresas estatais eficientes,
ponta de lança estratégica dos governos. Sucesso inicial, componta de lança estratégica dos governos. Sucesso inicial, com
forte autonomia.
• Estatização iniciou em duas ordens paralelas: federal e estadual.
• Light e AMFORP expandiram-se, mas de forma insuficiente.
A Operação Direta pelo Estado
• Transformação do Perfil do Setor
– Aumento da participação das empresas federais e
estaduais na geração, de 6,80%, 1952 , para
31,30%, em 1962.31,30%, em 1962.
– Redução da participação das empresas privadas
com predominância dos investimentos
estrangeiros, caiu no mesmo período de 82,40%
para 55,20%.
A Era Estatal
• 1961: Lei cria a Eletrobrás, como holding de
federais, investindo também em empresas
estaduais.
• 1962: Constitui-se a Eletrobrás, que se torna o• 1962: Constitui-se a Eletrobrás, que se torna o
fator potencial de maior impulso no
movimento de estatização.
• Implanta-se mecanismo de planejamento,
coordenação e financiamento do setor
elétrico.
A Era Estatal
• Grupo Coordenador do Planejamento dos
Sistemas Elétricos (GCPS):
– critério de priorização de obras pela metodologia de
custos marginais;
– criação de um rateio de energia e potência por– criação de um rateio de energia e potência por
empresa, em cada ano do plano de expansão;
– substituição do critério de energia firme
(determinístico) pelo critério probabilístico de
energia garantida.
A Era Estatal
• Grupo Coordenador da Operação Interligada 
(GCOI)
– Criado pela Lei 5.899/1973 (Lei de Itaipu),
– Incumbido da coordenação operacional do – Incumbido da coordenação operacional do 
sistema elétrico,
– A Lei também definiu a obrigatoriedade de 
compra de Itaipu pelas distribuidoras. 
A Era Estatal
• O crescimento do consumo anual de energia
elétrica, entre 1970 e 1980, atingiu o índice de
10 %.
• Nesse contexto, foram implementados• Nesse contexto, foram implementados
projetos de construção de grandes centrais
elétricas (Tucuruí, Itaipu e Angra I).
• Constrói-se a malha de transmissão de
interesse regional.
• Forte prestígio de grandes obras
A Era Estatal
• Grupo AMFORP é comprado pelo governo
federal e suas empresas absorvidas por
empresas estaduais estatais.
• Light nacionalizada em 1978.• Light nacionalizada em 1978.
• Sobram algumas poucas empresas privadas
nacionais.
• Política de uma empresa estadual
(distribuição) por Estado.
A Era Estatal
• Dinamismo e fortalecimento da Eletrobrás e
de diversas estaduais.
– Cria-se a Eletrosul e a Eletronorte.
• Geração e transmissão supra - estadual• Geração e transmissão supra - estadual
destinada às empresas federais.
• Distribuição de responsabilidade das
empresas estaduais.
A Era Estatal
• Final dos anos 70 e início dos anos 80: grandes
programas de expansão continuam, porém
com menos autonomia de decisão para ocom menos autonomia de decisão para o
setor elétrico e suas empresas
A Era Estatal
• Fonte de Recursos no período 1967-1989:
– Recursos setoriais próprios: tarifa, IUEE, RGR
– Recursos setoriais terceiros: empréstimo
compulsório
– Recursos extra-setoriais próprios: dotações– Recursos extra-setoriais próprios: dotações
públicas
– Recursos extra-setoriais terceiros: empréstimos
exterior, os empréstimos-ponte do Banco do Brasil
(aviso MF-10), para rolagem da dívida externa.
O Desgaste do Modelo Estatal
• 1974: 1º choque do petróleo. Governo Geisel
reage com plano de implantação de indústrias
de base (petroquímica, celulose, alumínio);
• Crescimento econômico continua (inclusive de
consumo de energia elétrica), mas começa o
endividamento (a taxas flutuantes);
O Desgaste do Modelo Estatal
O Desgaste do Modelo Estatal
O Desgaste do Modelo Estatal
• Criado o conceito de Remuneração Garantida
– Fixada em 10% a 12% do investimento
• Criada a CRC – Conta Resultado à Compensar
– contabilizar a diferença entre a remuneração legal e a– contabilizar a diferença entre a remuneração legal e a
efetivamente (para fins de compensação dos excessos e
insuficiências de remuneração).
• Remuneração acima – CRC
• Déficit - CRC
• Mecanismo da CRC desestimula eficiência.
• Em 1974 implanta-se a
equalização tarifária
(mesma tarifa em todo o
território nacional).
• Em 1976 inicia-se o longo
O Desgaste do Modelo Estatal
• Em 1976 inicia-se o longo
processo de rebaixamento
tarifário que iria até 1993,
como forma de combate à
inflação.
O Desgaste do Modelo Estatal
• Tarifas fixadas pela Seplan: reduz capacidade de
auto-financiamento do setor e acelera seu
endividamento.
• O Decreto 79.706/77 retira do setor o poder de• O Decreto 79.706/77 retira do setor o poder de
definir tarifas, transferindo-o para a área econômica
do governo.
• Em 1975, o setor elétrico representava 10% do
endividamento brasileiro. Em 1984, representava
30%.
O Desgaste do Modelo Estatal
• Em 1986, a dívida consolidada do setor atingia
a espantosa cifra de US$ 24 bilhões,dos quais
cerca de 80% em moeda estrangeira.cerca de 80% em moeda estrangeira.
• O valor do serviço da dívida já ultrapassava
em muito o nível de investimento.
• Remuneração média do setor em 1975: 12%;
em 1983: 6%.
O Desgaste do Modelo Estatal
• No final dos anos 70 e início dos anos 80
(governo Figueiredo) ocorre a influência
desmoralizadora de políticos e empreiteiros
nas empresas de energia elétrica.nas empresas de energia elétrica.
Superfaturamento nas obras.
• Em 1979 ocorre o 2º choque do petróleo e a
explosão das taxas de juros do endividamento
(8% para 18%).
O Desgaste do Modelo Estatal
• Governo federal impõe o endividamento forçado às
empresas do setor, através da antecipação dos
investimentos.
• Setor elétrico resulta estrangulado, com recursos
próprios mal sendo capazes de pagar a dívida, sempróprios mal sendo capazes de pagar a dívida, sem
recursos para investimentos. Setor surge a público com
má imagem.
• No período 1983-1985, o serviço da dívida cresceu 102%,
e a geração própria de recursos caiu 9% em termos reais.
Somado a isso, o consumo de energia foi inferior ao
projetado.
• O planejamento setorial dos
anos 80 torna-se
crescentemente
superdimensionado e
desacreditado.
• Não há cobrança da
O Desgaste do Modelo Estatal
Comparação Entre o Orçamento Original e o 
Custo de Algumas Obras do Setor Elétrico 
OBRA EMPRESA Projeto Real DATA 
Rosana CESP 100 230 07/91 
Taquara CESP 100 170 07/91 
• Não há cobrança da
sociedade pelo
planejamento super-
dimensionado e
sobrecustos (DNAEE fraco e
Eletrobrás compactua).
P.Primav CESP 100 173 07/91 
N.Ponte CEMIG 100 138 12/88 
Samuel ELETRONORTE 100 173 12/88 
Itaparica CHESF 100 156 07/91 
Balbina ELETRONORTE 100 144 
• Megaprojetos
desprestigiados e com
indícios de negociatas.
Empresas estaduais
reduzem sua participação
nos investimentos.
O Desgaste do Modelo Estatal
Obras Paralisadas em 07/92 
OBRA 
DESEMBOLSO EM US$ 
MILHÕES 
Samuel 1.327 
Manso 159 
P.Cavalo 127 nos investimentos.
• Final dos anos 80 e início
dos anos 90: 20 grandes
obras paralisadas e
capacidade de investimento
das estatais praticamentereduzida a zero.
P.Cavalo 127 
Corumba 650 
Angra II 4.323 
Jacuí 903 
Itá 371 
O Desgaste do Modelo Estatal
• Empresas estaduais se rebelam e dão calote,
que se estende também ao suprimento de
energia (endividamento intra-setorial) e à
União, como avalista da dívida externa.
• O Tesouro Nacional (entenda-se contribuintes)
bancou o "rombo" do setor, estimado em US$
22 bilhões (valor histórico).
MODELOS PSDB
Modelo Institucional PSDB
• Idéias liberais na década de 90 voltaram a 
questionar o papel do Estado.
• Desejava-se a menor intervenção possível do 
Estado na atividade econômica.
• O processo de reestruturação do setor elétrico • O processo de reestruturação do setor elétrico 
brasileiro foi orientado para o aumento da 
participação privada. 
• Privatização antes da Desregulamentação!!!!!
Modelo Institucional PSDB
• O que puder ser feito por Resolução não 
será feito por Decreto !!
• O que puder ser feito por Decreto não 
será feito por Lei !!será feito por Lei !!
(Não “matar coelho com espingarda de elefante”)
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
• Objetivos da Reestruturação do SEB:
– Equacionar o déficit fiscal – com a venda de 
ativos;
– Restaurar o fluxo de investimentos para um 
programa de investimentos;programa de investimentos;
– Aumentar a eficiência das empresas.
• Para capitalizar os Estados, a privatização começou 
pelas Distribuidoras – Programa de Estímulo às 
Privatizações Estaduais (PEPE – BNDES antecipava 
as receitas da privatização)
Modelo Institucional PSDB
• Lei Elizeu Rezende (Lei 8.631/1993) – Saneamento 
do setor elétrico sem mudar o modelo:
– Fim da equalização tarifária
– Instituiu o serviço pelo custo da própria 
concessionáriaconcessionária
– Encerra a deficitária CRC com recursos do 
Tesouro
– Torna obrigatório os contratos de suprimentos 
entre G e D
Modelo Institucional PSDB
• Lei Geral das Concessões (Lei 8.987/1995):
– Política Tarifária: Instituiu o serviço pelo preço 
(tarifas não estavam mais relacionadas com os 
custos reais das empresas)custos reais das empresas)
– Define serviço adequado
– Torna obrigatória a licitação das concessões
– Disciplina a extinção das concessões
Modelo Institucional PSDB
• Lei Geral das Concessões (Lei 8.987/1995):
– A licitação é a regra (DEVERIA SER DESDE A 
CF/1988);
– Concessões outorgadas antes da Lei – Concessões outorgadas antes da Lei 
permanecem válidas até o prazo final;
– Findo o prazo de concessão haverá licitação;
Modelo Institucional PSDB
1. Concessões 
outorgadas sem 
licitação;
2. Não haviam 
contratos;
Modelo Estatal
1. Licitação
2. Contratos são 
obrigatórios
Modelo Privado
contratos;
3. Outorgas por 
Decretos;
4. Prazo vencendo;
5. Atrasos no início da 
operação “comiam” 
boa parte do prazo;
6. Direito a prorrogação 
obrigatórios
3. Sem 
possibilidade de 
prorrogação
4. Multas por 
atraso
Regra de Transição entre os ModelosRegra de Transição entre os Modelos
Modelo Institucional PSDB
• Lei 9.074/1995:
– Regra de transição para as concessões do setor
elétrico – possibilidade de prorrogação;
– Licitação pelo maior pagamento de UBP (Uso do
Bem Público)Bem Público)
– Institui o PIE e o Consumidor Livre.
• Privatização da Escelsa em 1995 (sem arcabouço
legal, sem Agência, sem regras tarifárias, modelo
incompleto).
Modelo Institucional PSDB
• Lei 9.074/1995 - LEI DAS CONCESSÕES DO SE:
– Disciplina Regra Geral para cada tipo de concessão
(distribuição, transmissão e geração)
– Disciplina Regra Transição para cada tipo de
concessão (distribuição, transmissão e geração)
Modelo Institucional PSDB
• Lei 9.074/1995 – TRANSIÇÃO:
– Art. 17: Classifica as instalações de transmissão como Rede Básica
e possibilita a prorrogação por mais 20 anos;
– Art. 19: Permite a prorrogação das Concessões de Geração por– Art. 19: Permite a prorrogação das Concessões de Geração por
mais 20 anos, desde de que solicitada em até seis meses do
advento do termo final;
– Art. 22: Permite a prorrogação das Concessões de Distribuição por
mais 20 anos, desde de que reagrupadas.
Modelo Institucional PSDB
• Lei 9.074/1995 – REGRA (ART 4º.) – RED. ORIG:
– Parágrafo 2o: o prazo das concessões de geração é de 35 anos,
podendo ser prorrogada por IGUAL PERÍODO;
– Parágrafo 3o: o prazo das concessões de distribuição e– Parágrafo 3o: o prazo das concessões de distribuição e
transmissão é de 30 anos, podendo ser prorrogada por igual
período;
– Parágrafo 4o: requerimento em até 36 meses e manifestação do
poder concedente em até 18 meses;
Modelo Institucional PSDB
LICITAÇÃO DE USINAS PELO MAIOR ÁGIO DE UBP
Ágio chegou a representar 30% do valor da energia!!!!
Modelo Institucional PSDB
• Projeto RE-SEB – 1996:
– A Eletrobrás contratou o consórcio Coopers and
Lybrand a fim de desenhar um novo modelo para o 
SEB;SEB;
– Este consórcio havia participado do desenho do 
novo modelo da Inglaterra, fortemente 
desregulamentado.
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
• Lei da ANEEL (Lei 9.427/1996):
– Agência Reguladora do Setor Elétrico;
– Autarquia especial com independência
administrativa e financeira;
– Vinculada, mas não subordinada, ao MME;– Vinculada, mas não subordinada, ao MME;
– Finalidade de regular e fiscalizar a produção,
transmissão, distribuição e comercialização da ee,
em conformidade com as políticas e diretrizes do
governo federal.
Modelo Institucional PSDB
• Projeto RE-SEB – 1997 (Relatório Final):
– Livre comercialização da energia no SIN;
– Estabelecimento dos contratos iniciais para a transição 
de modelos;
– Criação do MAE para viabilizar as operações comerciais;
– Desverticalização da GeT;
– Contratação em separado da transmissão e da energia;
– Criação do OIS (operação do SIN).
Modelo Institucional PSDB
1. Sem competição 
na geração e na 
comercialização
2. Sem contratos 
Modelo Estatal
1. Competição na 
geração e na 
comercialização
2. Contratos são 
Modelo Privado
2. Sem contratos 
entre G e D (TARIFA 
DO CUSTO DE 
GERAÇÃO)
3. Não existe a figura 
do PIE e do CL
2. Contratos são 
obrigatórios
3. Preço da Energia 
livremente 
negociado
4. Necessidade de 
PIE e do CL
Regra de Transição entre os ModelosRegra de Transição entre os Modelos
Modelo Institucional PSDB
REGRA DE TRANSIÇÃO
TARIFA DE GERAÇÃO
CUSTO DO SERVIÇO
SEM CONTRATOS
PREÇO DA ENERGIA
LIVREMENTE NEGOCIADO
COM CONTATOS
Transição para o modelo de competição (7 anos). A C&LTransição para o modelo de competição (7 anos). A C&L
sugeriu 15 anos....
Preço do contrato fixado administrativamente
Energia descontratada (25% ao ano) negociada bilateralmente
Modelo Institucional PSDB
REGRA DE TRANSIÇÃO - CONTRATOS INICIAIS
Modelo Institucional PSDB
REGRA DE TRANSIÇÃO - CONTRATOS INICIAIS
“O modelo não propõe uma única enorme 
explosão, mas uma série de detonações 
controladas através das quais se irá controladas através das quais se irá 
introduzir progressivamente um mercado 
de energia elétrica competitivo” 
(Feldman, R. D. “Brazil: Deregulation and the future of project finance” The 
Journal of Project Finance, Institutional Investor Inc., Spring 1998, p. 45)
• Criou a Regra de Transição e obrigou as empresas
firmarem os CIs
• MAE – Mercado Atacadista de Energia
Modelo Institucional PSDB
LEI 9.648/1996
• MAE – Mercado Atacadista de Energia
– Contabilizar e liquidar as operações de curto prazo
• ONS – Operador Nacional do Sistema Interligado
– Operação física do sistema (G e T)
• Compra livremente negociada entre G e D
Modelos de Competição
• Armadilhas Regulatórias:
–Auto Suprimento (self dealing);–Auto Suprimento (self dealing);
Auto Suprimento
• Competição na geração e na comercialização;
• Livre escolha do supridor pela Distribuidora;
• Custo de compra da energia repassado para os 
consumidores;consumidores;
• Compra de energia entre empresas do mesmo 
grupo econômico;
• Falta de incentivo da busca pelo menor preço;
• Necessidade de impor limites de volume e preço.Modelo Institucional PSDB
COMPRA E VENDA DE ENERGIA – GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
GER DIS CONS
LIVRE NEGOCIAÇÃO PREÇO DE COMPRA 
REPASSE PARA AS
TARIFAS
GER DIS CONS
PAGA A CONTA DA 
LIVRE NEGOCIAÇÃOPAGA O PREÇO DA ENERGIA
• REFLEXOS DA LIVRE
NEGOCIAÇÃO:
– Sem incentivo a
competição.
– SELF DEALING.
– Explosão tarifária.
Modelo Institucional PSDB
– Explosão tarifária.
• ALTERNATIVA:
– LIVRE NEGOCIAÇÃO
– MAS, Repasse limitado ao
VN, calculado pela ANEEL,
para cada tipo de fonte.
Modelo Institucional PSDB
R
$
/
M
W
h
CMgExp = VN
Livre Negociação entre Geradores e Distribuidores
G1 G2 ... Gn
Apropriado pelo gerador Custo de Geração
USINA
NOVA
USINAS EXISTENTES
Auto Suprimento - Exercício
• No Modelo FHC o auto suprimento foi limitado em 
30% da carga da Distribuidora e ao VN. 
• Para cada tipo de fonte, havia um valor de VN 
publicado pela ANEEL.
• Pesquisar os diversos VNs publicados pela ANEEL e • Pesquisar os diversos VNs publicados pela ANEEL e 
atualizá-los para data base 31.12.2010 pelos seus 
respectivos índices.
Auto Suprimento - Exercício
• Pesquisar o volume de energia EXISTENTE adquirida 
nos LEN por tipo de fonte.
• Pesquisar os preços praticados nos LEE e atualizá-
los para a data base 31.12.2011 pelos seus 
respectivos índices.respectivos índices.
• Calcular o valor da modicidade tarifária, 
considerando a diferença entre VN e o Preço do 
Leilão e o volume de energia nova adquirida.
• SIMPLIFIQUE: TODA ENERGIA É HIDRAULICA
Agentes Regulados
• Distribuidoras;
• Transmissoras.
Agentes Livres
• Produtores Independentes de 
Energia - PIEs;
• Autoprodução;
Modelo Institucional PSDB
• Comercializadoras;
• Gerador de Serviço Público - GSP
Regra de Transição – Contratos Iniciais
Modelo Institucional PSDB
• Linhas Gerais:
– Segregação: Energia e Transporte;
– Competição na Geração (possibilidade de novos entrantes -
Leilões);
– Competição na Comercialização da Energia (atacado);
– Transporte Isonômico e Regulado por Tarifa (Transmissão e– Transporte Isonômico e Regulado por Tarifa (Transmissão e
Distribuição);
– Consumidores Cativos: tarifa de fornecimento regulada;
– Consumidores Livres: tarifa de transporte regulado + Energia
Contratada Livremente;
– Migração do Consumidor Livre: opcional!!!
Modelo Institucional PSDB
Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do 
Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de
Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do 
Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de
Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
OperadorOperadorOperadorOperador
NacionalNacionalNacionalNacional
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
OperadorOperadorOperadorOperador
NacionalNacionalNacionalNacional
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução
Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte 
A N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E L
CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE -------- MMEMMEMMEMMEMMEMMEMMEMME
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de
Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica))))
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de
Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica))))
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ElétricosElétricosElétricosElétricos
ONSONSONSONSONSONSONSONS
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ElétricosElétricosElétricosElétricos
ONSONSONSONSONSONSONSONS
Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte 
(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)
ConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumo
CC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CL
PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento
????????????????
FinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamento
????????????????????????
P & DP & DP & DP & DP & DP & DP & DP & D EficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiência
*MAE = Mercado Atadadista de Energia 
Elétrica
ASMAE = Administradora de Serviços do MAE
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
Modelo Institucional PSDB
Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do 
Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de
Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do 
Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de
Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
OperadorOperadorOperadorOperador
NacionalNacionalNacionalNacional
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
OperadorOperadorOperadorOperador
NacionalNacionalNacionalNacional
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução
Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte 
A N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E L
CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE -------- MMEMMEMMEMMEMMEMMEMMEMME
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
A
m
biente 
C
om
ercial
A
m
biente 
F
ísico
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de
Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica))))
(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)
((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de
Comercialização de Comercialização de Comercializaçãode Comercialização de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica))))
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ElétricosElétricosElétricosElétricos
ONSONSONSONSONSONSONSONS
dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas
ElétricosElétricosElétricosElétricos
ONSONSONSONSONSONSONSONS
Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte 
(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)
ConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumo
CC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CL
PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento
????????????????
FinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamento
????????????????????????
P & DP & DP & DP & DP & DP & DP & DP & D EficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiência
*MAE = Mercado Atadadista de Energia 
Elétrica
ASMAE = Administradora de Serviços do MAE
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
C
o
m
e
rc
ia
li
za
d
o
ra
A
m
biente 
C
om
ercial
A
m
biente 
F
ísico
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
Fluxos de Energia Fluxos de Energia Fluxos de Energia Fluxos de Energia (“Físicos”)(“Físicos”)(“Físicos”)(“Físicos”)
ProduçãoProduçãoProduçãoProdução
MAEMAEMAEMAE
(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE)
MAEMAEMAEMAE
(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE) TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão
Distribuição / Distribuição / Distribuição / Distribuição / 
ConsumoConsumoConsumoConsumo
ONSONSONSONSONSONSONSONS
ComercializadoraComercializadoraComercializadoraComercializadora
Modelo Institucional PSDB
Fluxos FinanceirosFluxos FinanceirosFluxos FinanceirosFluxos Financeiros
CCCC
MAEMAEMAEMAE
MAE MAE MAE MAE 
(ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) 
ProduçãoProduçãoProduçãoProdução
$$
Pagamentos por EnergiaPagamentos por EnergiaPagamentos por EnergiaPagamentos por Energia
Pagamentos por TransmissãoPagamentos por TransmissãoPagamentos por TransmissãoPagamentos por Transmissão
Encargos de Encargos de Encargos de Encargos de Serviço, Serviço, Serviço, Serviço, Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade 
MAEMAEMAEMAE
(ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) 
ONSONSONSONS
TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão
ConsumoConsumoConsumoConsumo
Ambiente 
contratualizado
$$
$$$$
Modelo Institucional PSDB
• Planejamento:
– Comitê Coordenador do Planejamento da
Expansão dos Sistemas Elétricos - CCPE,
– caráter indicativo para a geração,
– Planos Decenais de Expansão;– Planos Decenais de Expansão;
– Planos Nacionais de Energia Elétrica de longo
prazo;
– Caráter determinativo para a transmissão.
Modelo Institucional PSDB
• Operação Física do Sistema - ONS:
– Pessoa jurídica de direito privado;
– Responsável pela operação do sistema 
interligado;
– Despacho das usinas centralizado;– Despacho das usinas centralizado;
– Influência dos Agentes na operação (Conselho 
de Administração do ONS);
– Responsável pela elaboração dos 
Procedimentos de Rede.
Modelo Institucional PSDB
• Operação Comercial - MAE:
– Ambiente de comercialização de energia;
– Contratos bilaterais firmados diretamente entre as 
partes;
– Contabilização e liquidação das diferenças;– Contabilização e liquidação das diferenças;
– Apuração do PMAE;
– ASMAE – Empresa que administrava o MAE??
– Início em setembro de 2000, mas só fez a primeira 
contabilização em 2003. 
Modelo Institucional PSDB
• Quando você compra algo (exemplo um pão) tem 
a certeza que o vendedor vai entregar a 
mercadoria (pão).
• No SEB, a mercadoria (energia) comprada não é 
entregue pelo vendedor.entregue pelo vendedor.
• Os Contratos de Compra e Venda de Energia são 
instrumentos financeiros.
• A entrega da energia decorre do fenômeno físico 
da operação interligada do SIN (RESPONSAVEL: 
ONS).
Modelo Institucional PSDB
MAE
Contabilização Contabilização 
da Produção da Produção 
Contabilização Contabilização 
do Consumodo Consumo
Geração VerificadaGeração Verificada
ContratadaContratada
Consumo VerificadoConsumo Verificado
ContratadoContratado
PRODUÇÃO CONSUMO
Preços Livremente NegociadosPreços Livremente Negociados
Contratos BilateraisContratos Bilaterais
Transmissão
• Contratação da transmissão separada da geração 
(fio separado da energia)
• Criado o conceito de Rede Básica: sistema de 
transmissão que opera com tensão acima de 
Modelo Institucional PSDB
transmissão que opera com tensão acima de 
230kV e não tem característica de uso exclusivo 
de central geradora.
• Transmissoras: donas dos Ativos de RB.
• O ONS é responsável pela operação da Rede 
Básica – opera ativos que não são seus....
Contratação da Transmissão
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
Modelo Institucional PSDB
E o 
Comercializador???
Contratação da Transmissão
• CPST – Contrato de Prestação de Serviço de 
Transmissão: ONSxTransmissoras (transferir os 
“poderes”).
Modelo Institucional PSDB
• CUST – Contrato de Uso do Sistema de 
Transmissão: é o contrato firmado entre o ONS e 
os usuários da Rede Básica. 
• CCT – Contrato de Conexão de Transmissão: 
Usuário x Transmissoras (questões técnicas da 
conexão).
DISTRIBUIÇÃO
• O papel da Distribuição não estava bem definido;
• Não havia impedimentos para comercializar 
energia com Consumidor Livre;
Modelo Institucional PSDB
energia com Consumidor Livre;
• Obrigação da compra de Itaipu;
• Tinham obrigação de contratar energia para 
atender 85% da sua carga – restante MAE
• Repasse para as tarifas de todos os custos de 
energia 
Contratação da Distribuição
SEPARAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO
• Os grandes consumidores firmavam CONTRATOS 
DE DEMANDA que disciplinava a quantidade de 
Modelo Institucional PSDB
DE DEMANDA que disciplinava a quantidade de 
DEMANDA e a quantidade de ENERGIA era 
associada (não havia contrato nem valores 
estipulados)
Contratação da Distribuição
SEPARAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO
• CUSD – Contrato de Uso do Sistema de 
Distribuição: remunera o transporte (fio). 
Modelo Institucional PSDB
Distribuição: remunera o transporte (fio). 
• CCD – Contrato de Conexão de Distribuição: 
disciplina as questões técnicas.
• CCE – Contrato de Energia dos Consumidores 
Cativos
Contratação da Distribuição
• Segregação das Tarifas (Regulada)
Modelo Institucional PSDB
Tf = TUSD + TE
Consumidores Livres
Tf = TUSD + TE
Contratação da Distribuição
Modelo Institucional PSDB
Consumidores Cativos
Tf = TUSD + TE
RACIONAMENTO
Racionamento
• Crise de Energia Elétrica – 2001;
• Medida Provisória nº 2.147, maio de 2001;
• Criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia
Elétrica – GCE (enfraquece MME);
• “Propor e implementar medidas de natureza• “Propor e implementar medidas de natureza
emergencial decorrentes da atual situação
hidrológica crítica para compatibilizar a demanda e
a oferta de energia elétrica, de forma a evitar
interrupções intempestivas ou imprevistas do
suprimento de energia elétrica”.
Racionamento
• A GCE foi extinta em 06 de junho de 2002, por
meio do Decreto nº 4.261, tendo sido substituída
pela Câmara de Gestão do Setor Elétrico,
integrante do Conselho Nacional de Política
Energética – CNPE.Energética – CNPE.
• Durante o período em que vigeu, promoveu a
regulamentação e o gerenciamento do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica – PERCEE, disciplinado nos Capítulos II e
III da referida Medida Provisória (arts. 13 a 30).
Racionamento
• O racionamento imposto pelo PERCEE vigorou no
período compreendido entre 01 de junho de 2001 e
28 de fevereiro de 2002, para os consumidores dos
Sistemas Interligados

Continue navegando