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MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICOSETOR ELÉTRICO Franklin Miguel Apresentações Iniciais • Franklin Miguel - Tubarão/SC • franklinkellymiguel@gmail.com • http://br.linkedin.com/in/franklinkellymiguel • http://lattes.cnpq.br/7221805296352242 • Telefone: (41) 9836-7310 ou (41) 3331-2198 CV Acadêmico • Engenheiro Eletricista - UFSC (1995) • Mestre em Engenharia - UFSC (1997) • MBA em Gestão de Energia - FGV (2002) • Pós graduação em Planejamento, Operação e • Pós graduação em Planejamento, Operação e Comercialização da Indústria de Energia Elétrica - UFPR (2004) • Advogado, Graduado em Direito - Faculdade Dom Bosco (2009) • Doutorando USP (2011) Experiência Profissional • WEG – Automação • Copel – (1998...) – Gerente de Departamento de Comercialização – Gerente de Departamento de Assuntos Regulatório – Assessor da Presidência – Superintende de Comercialização, Tarifas e Regulação– Superintende de Comercialização, Tarifas e Regulação – Coordenou RT da Distribuição de 2008 – Coordenou RT da Transmissão de 2009 – Coordenou antecipação da venda de energia – Prorrogação das concessões das grandes usinas (sem restrição na comercialização) Experiência Profissional • Membro do Conselho Consultivo da EPE • Membro do Conselho de Adm da Elejor • Membro do Conselho de Adm da UEGA • Professor pós graduação• Professor pós graduação • Professor de graduação Engenharia Elétrica • Sócio na RDS Energia • Fundador da Sul Eólica BIBLIOGRAFIA • A Expansão do Setor Brasileiro de Energia Elétrica: Falta de Mercado ou de Planejamento; Notas Técnicas IPEA; 2003. • BITU, Roberto & BORN Paulo; Tarifas de Energia Elétrica; MM Editora; 1993.Elétrica; MM Editora; 1993. • Bernard, J.-T., Chatel, J. The application of marginal cost pricing principles to a hydro-electric system: the case of hydro-Quebec. Resour. Energy 7, 353– 375, 1985. • Diretrizes e Linhas de Ação para o Setor Elétrico Brasileiro; Instituto Cidadania; 2002. BIBLIOGRAFIA • FORTUNATO, Luiz Alberto Machado; Introdução ao Planejamento da Expansão e Operação de Sistemas de Produção de Energia Elétrica; Universidade Federal Fluminense; 1990. • HUNT, Sally & SHUTTLEWORTH Graham; • HUNT, Sally & SHUTTLEWORTH Graham; Competition and Choice in Electricity; John Wiley & Sons; 1996. • HUNTY, Sally; Making Competition Work in Electricity; Johe Wiley & Sons; 2002. • Modelo Institucional do Setor Elétrico; MME; 2003. BIBLIOGRAFIA • TOLMASQUIM, Maurício T; O Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro; Editora Sinergia; 2011. • www.canalenergia.gov.br • www.aneel.gov.br • www.abradee.org.br • www.apine.com.br • www.abrate.org.br • www.mme.gov.br • www.senado.gov.br BIBLIOGRAFIA • www.camara.gov.br • www.epe.gov.br • www.ccee.org.br • www.ons.com.br• www.ons.com.br Regras do Jogo • Aulas expositivas – com PPT e Quadro • Horário – Sábado • Intervalo – Sábado Regras do Jogo • Aulas expositivas – com PPT e Quadro • Horário – Sábado Turma com Diversas Formações Acadêmicas e experiências profissionais.....então: o que pode ser fácil para alguns....pode ser novidade para outros... • Intervalo – Sábado para outros... Assim: Perguntem!!! Interrompam!!!! O sucesso do nosso curso depende muito da PARTICIPAÇÃO de todos!!!! Regras do Jogo • Aulas expositivas – com PPT e Quadro • Horário – Sábado O material entregue difere do material que será passado em sala de aula!!!! Alguns pontos não serão abordados em sala de aula, • Intervalo – Sábado Alguns pontos não serão abordados em sala de aula, devido ao tempo, mas estarão disponíveis no material entregue e poderão ser discutidos, mediante o interesse da turma.... Regras do Jogo • Prova Individual – 4 a 6 Questões - Vale 70% • Artigo Científico - Conforme Modelo• Artigo Científico - Conforme Modelo – Em grupo de no máximo 3 (três) – Vale 30% da nota – Os artigos deverão ser submetidos no SNPTE – Entrega: 30 de novembro Regras do Jogo • Questionário (totalmente facultativo) – Só será usado se precisar de nota para passar. Não irá aumentar a nota se já atingiu nota para passar – Em grupo de no máximo 3 (três)– Em grupo de no máximo 3 (três) – Vale até 1 ponto na média final – Entrega: 30 de novembro SUMÁRIO – MODELO DO SEB 1. Modelos Institucionais Puros 2. Regulação de Mercados 3. Modelo PSDB 4. Racionamento 5. Modelo PT 6. Agentes Institucionais do Setor Elétrico6. Agentes Institucionais do Setor Elétrico 7. Agentes Econômicos 8. Agentes Regulados e Agentes não Regulados - Tarifa (Fio + Energia) 9. Comercialização 10. Sistema Interligado Nacional 11. Renovação das Concessões – Novo Regime MODELOS INSTITUCIONAIS PUROS – REFERENCIAL TEÓRICO Serviços de Rede • serviços em rede não são mais vistos como monopólios naturais monolíticos, mas sim algo que engloba atividades distintas com características econômicas inteiramente diferentes; • devem ser segregados (unbundled), horizontal e• devem ser segregados (unbundled), horizontal e verticalmente, com segmentos potencialmente competitivos sob gestão individualizada, dos componentes dos monopólios (Kessides, 2004); Serviços de Rede • nos segmentos competitivos e contestáveis dos serviços ou infra-estruturas em rede as barreiras de entrada devem ser removidas com a sua segregação; • as estruturas verticalmente integradas só devem• as estruturas verticalmente integradas só devem permanecer se insuperável a questão dos custos afundados (sunk costs), e, por conseguinte, a questão da manutenção das condições de monopólio natural. Serviços de Rede • telecomunicações: serviços locais segregados dos de longa distância e dos da telefonia celular; • gás: distribuição local sob alta pressurização segregada da produção, transmissão e grande armazenamento;armazenamento; • ferrovia: infra-estrutura ferroviária (via e facilidades afins); • energia elétrica: transmissão e distribuição segregadas da geração. A Indústria do Setor Elétrico É possível segmentar a Indústria???? G T D C Por que Estudar Topologias? • O setor pode ser segmentado de acordo com as suas funções intrínsecas. • Segmentação Empresarial • Segmentação Contábil/Comercial • Segmentação Física Modelos Institucionais Puros • Monopólio Verticalizado; • Monopsônio – Comprador Único; • Competição no Atacado; • Competição no Varejo. Monopólio Verticalizado • Única empresa atuando em G, T e D; • Empresa atuando por área de concessão; • Sem competição na Geração e sem Competição na Comercialização (sem Produtor Independente e sem Comercializadora) ;sem Comercializadora) ; • Impossível novos entrantes na indústria; • Consumidor não escolhe supridor (sem Consumidor Livre); Monopólio Verticalizado • Distribuidora não escolhe supridor; • Planejamento da expansão é centralizado e determinativo (mínimo custo); • Tarifa pelo custo do serviço (baixo• Tarifa pelo custo do serviço (baixo incentivo?); • Riscos da expansão são assumidos pelo consumidor. Monopólio Verticalizado • O Monopólio Verticalizado consiste em uma única empresa atuando em uma determinada área de concessão, operando em todas as atividades da concessão, ou seja, na geração, transmissão, distribuição e na comercializaçãotransmissão, distribuição e na comercialização com os consumidores finais. A empresa monopolista pode cobrir uma área relativa a um estado ou província, ou como no caso da França, pode cobrir todo o país. Monopólio Verticalizado • Opcionalmente é possível que a atividade de distribuição/comercialização seja separada das atividades geração e transmissão, entretanto o suprimento deve ser necessariamente realizado peladeve ser necessariamente realizado pela empresa verticalizada de geração e transmissão, como foi adotado pela Inglaterra, antes de 1990. Monopólio Verticalizado Monopsônio – Comprador Único • Único Agente comprador de energia (single buyer); • Competição na Geração (expansão - bidding competition);bidding competition); • Licitação das novas usinas; • Consumidor não escolhe supridor;Monopsônio – Comprador Único • Distribuidora não escolhe supridor – compra a energia do Single Buyer ao Preço do Leilão mais um delta (custos administrativos do Single Buyer);administrativos do Single Buyer); • Single Buyer não pode ser um Agente Econômico (conflito de interesse) – via de regra é uma Empresa Estatal ou o próprio Estado; Monopsônio – Comprador Único • Contratos de compra de energia de longo prazo (PPA) e garantias financeiras; • Risco do pais impacta significativamente nas garantias exigidas e no preço da energia; • Planejamento da expansão pode ser determinativo • Planejamento da expansão pode ser determinativo e centralizado; • Verticalização em T e D. • Possível verticalização em G, T e D (auto- suprimento) Monopsônio – Comprador Único Competição no Atacado • Competição na Geração e Competição na Comercialização; • Distribuidoras escolhem seu supridor; • Consumidor não escolhe supridor (são• Consumidor não escolhe supridor (são atendidos pelas Distribuidoras com tarifas reguladas – sem consumidor livre); • Monopólio da Distribuidora (área de concessão); Competição no Atacado • Separação empresarial das atividades reguladas (distribuição e transmissão) das não reguladas (geração); • Tarifa é composta pelo transporte na• Tarifa é composta pelo transporte na Distribuição e Transmissão (fio) + Custo da Compra da Energia; • Planejamento da expansão é indicativo; • Novos entrantes; Competição no Atacado Competição no Varejo • Competição na Geração e Competição na Comercialização; • Distribuidoras escolhem seu supridor; • Consumidor escolhe seu supridor• Consumidor escolhe seu supridor (consumidor livre, comercializadora e produtor independente); • Monopólio da Distribuidora (área de concessão); Competição no Varejo • Separação empresarial das atividades reguladas (distribuição e transmissão) das não reguladas (geração); • Tarifa é composta pelo transporte na Distribuição e Transmissão (fio) + Custo daDistribuição e Transmissão (fio) + Custo da Compra da Energia; • Planejamento da expansão é indicativo; • Novos entrantes. Competição no Varejo Comercializadora Modelos Institucionais Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Modelo 4 Característica Monopólio Verticalizado Comprador Único Competição no Atacado Competição no Varejo Definição Atividades totalmente reguladas Competição na geração Competição na geração e na comercialização no atacado Competição na geração e na comercialização Competição na Geração Não Sim Sim Sim Atacadista Não Não Sim SimAtacadista (distribuidora) escolhe supridor Não Não Sim Sim Consumidor escolhe supridor Não Não Não Sim Produtor Independente Não Sim Sim Sim Consumidor Livre Não Não Não Sim Acesso à Transmissão Não Sim Sim Sim Acesso à Distribuição Não Sim Sim Sim MODELOS DE COMPETIÇÃO – CONCEITOS GERAIS Modelos de Competição • Conceitos Importantes para Viabilizar: –Formação de Preços e Contratos (questões comerciais);comerciais); –Livre Acesso (questões físicas); MODELOS DE COMPETIÇÃO – PREÇOS E CONTRATOS Mercado de Energia • Tipos Possíveis de Mercados – Mercado de balcão – negociação bilateral – Mercado de bolsa – negociação por meio de ente central – Mercado de curto prazo – negociação por meio de ente– Mercado de curto prazo – negociação por meio de ente central – energia sem contrato Contratos de Energia • Tipos Possíveis de Contratos – Ajustes Bilaterais Customizados; – Contratos Regulados; – Contratos Padronizados; – Contratos de Longo Prazo ou Curto Prazo– Contratos de Longo Prazo ou Curto Prazo • Mercado de Curto Prazo (SPOT): Possibilidade da Liquidação da Energia sem Contratos Formação de Preços • Preços da Energia Contratualizada – Negociação bilateral - Mercado de balcão – Leilão Regulados – Mercado de bolsa – Leilão Padronizados – Mercado de bolsa • Preço do Mercado de Curto Prazo (SPOT) – Curvas de Ofertas e Demandas – Curva do Custo Marginal de Operação Formação de Preços e Contratos Contratos Bilaterais ou Mercado de Curto Prazo Comprador Vendedor Negociação Bilateral Comprador Vendedor Liquidação ao Preço SPOT Comprador Vendedor Visão Comprador - Déficit Visão Comprador - Sobra Mercado Bilateral e Mercado de Curto Prazo Energia Comprada no Curto Prazo Contrato Energia Vendida no Curto Prazo Formação de Preços e Contratos Contrato de Compra de Energia Consumo Verificado Contrato de Compra de Energia Consumo Verificado Visão Vendedor - Déficit Visão Vendedor - Sobra Contrato Energia Comprada no Curto Prazo Energia Vendida no Curto Prazo Formação de Preços e Contratos Mercado Bilateral e Mercado de Curto Prazo Energia Verificada Contrato de Venda de Energia Energia Verificada Contrato de Venda de Energia Curva de Oferta e Demanda • Geradores – curva de produção e preço (define o despacho das usinas) • Compradores – curva de Curva de Custo Marginal de Operação • Usinas são despachadas por ordem de custo (ordem de mérito); • Modelo de preço é centralizado e Formação do Preço SPOT Formação de Preços e Contratos • Compradores – curva de consumo e preço • Modelo de preço é centralizado e não depende dos vendedores ou compradores; • Modelo de preço tem como objetivo minimizar o custo marginal de operação. Curva de Oferta e Demanda • Geradores – curva de produção e preço (define o despacho das usinas) • Compradores – curva de Curva de Custo Marginal de Operação • Usinas são despachadas por ordem de custo (ordem de mérito); Formação do Preço SPOT Formação de Preços e Contratos • Compradores – curva de consumo e preço • Modelo de preço é centralizado e não depende dos vendedores ou compradores; • Modelo de preço tem como objetivo minimizar o custo marginal de operação (CMO). • O Preço Spot no Brasil é denominado de PLD (Preço da Liquidação das Diferenças). Formação do Preço SPOT Formação de Preços e Contratos • No passado era denominado de PMAE (Preço do Mercado Atacadista de Energia). • O PLD é uma proxy do CMO (Custo Marginal de Operação). • O PLD e o CMO são calculados por um ente central. • PLD – ente responsável pela operação comercial do SEB. Formação do Preço SPOT Formação de Preços e Contratos SEB. • CMO – ente responsável pela operação física do SEB. • O PLD/CMO tem por objetivo minimizar o Custo de Operação. • A predominância da geração é a partir de fonte hidroelétrica – CMO igual a ZERO. • Usinas Hidroelétricas em Cascata – Forma de Formação do Preço SPOT Formação de Preços e Contratos • Usinas Hidroelétricas em Cascata – Forma de otimizar o despacho das usinas. • PLD muito volátil (no passado preços baixos por longo períodos). • Preços baixos não viabiliza investimento. • Brasil – Modelo de Contratos Bilaterais (proteção dos geradores e dos compradores). MODELOS DE COMPETIÇÃO – LIVRE ACESSO Livre Acesso • Como forma de inviabilizar o livre mercado: – as Distribuidoras poderiam impedir a conexão dos Produtores Independentes de Energia e dos Consumidores Livres;Consumidores Livres; – Grupos Econômicos de G, T e D poderiam impedir a conexão dos Produtores Independentes de Energia e dos Consumidores Livres. Livre Acesso • O Livre Acesso assegura que os Produtores Independentes de Energia e os Consumidores Livres possam se conectar nas Distribuidoras e Transmissoras, sem qualquer tipo deTransmissoras, sem qualquer tipo de discriminação, mediante o pagamento de uma Tarifa de Transporte (fio da distribuidora e da transmissora) Livre Acesso 230 kV 440 kV Custo da Transmissão Custo da Distribuição 138kV ou abaixo DISTRIBUIÇÃO 138 kV 500 kV 600 kV 345 kV 345 kV Rede Básica TRANSMISSÃO (REDE BÁSICA) Livre Acesso � Necessário estabelecer uma receita (nível tarifário) para as TRANSMISSORAS e para as DISTRIBUIDORAS � Nível Tarifário para a cobertura dos custos e remunerar os investimentos realizados � TRANSMISSORAS – RAP (RECEITA ANUAL PERMITIDA) � DISTRIBUIDORAS – RR (RECEITA REQUERIDA)� DISTRIBUIDORAS– RR (RECEITA REQUERIDA) � Necessário estabelecer um critério de Rateio de responsabilidade entre GERADORES e CONSUMIDORES. � TRANSMISSORAS: 50% PARA G E 50% PARA A D � DISTRIBUIDORAS: CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA CADA NÍVEL DE TENSÃO Livre Acesso � Necessário estabelecer uma tarifa para os usuários do SISTEMA DE TRANSMISSÃO / DISTRIBUIÇÃO, sejam eles GERADORES ou CONSUMIDORES � DISTRIBUIÇÃO: TARIFA POR NÍVEL DE TENSÃO (USUÁRIO PAGA O QUE “USA”) � TRANSMISSORA: TARIFA POR REGIÃO – SINAL LOCACIONAL � NECESSIDADE DE CONTRATUALIZAR “O TRANSPORTE” GCUST CCT Contratos de Conexão de Uso do Sistema de Transmissão Distribuição Livre Acesso G C Distribuição C Distribuição Transmissão Monopólio Natural CUST CCT CUSD CCD CUSD CCD CCT Monopólio Natural Monopólio Natural REGULAÇÃO DE MERCADOS Fundamentos Econômicos • A Economia da Regulação se subdivide em três grandes temas, a saber: – política antitruste, – regulação econômica e – regulação não-econômica Fundamentos Econômicos • POLÍTICA ANTITRUSTE –Trata do controle do abuso do poder econômico por parte de empresas emeconômico por parte de empresas em ambiente de concorrência imperfeita, abuso esse que traz grandes prejuízos para o consumidor, mas também para os demais setores produtivos Fundamentos Econômicos • REGULAÇÃO ECONÔMICA – trata de situações típicas de monopólio natural, nos quais não apenas há ação predatória de grandes empresas, mas também características estruturais de determinados setores que impõem limites àdeterminados setores que impõem limites à concorrência (por exemplo, presença de economias de escala e de rendimentos decrescentes). – Em tal situação, o Estado interfere, entre outros aspectos, nas condições de entrada e saída do setor, na quantidade e qualidade da produção, assim como na formação do preço. Fundamentos Econômicos • REGULAÇÃO NÃO ECONÔMICA – trata daquelas intervenções na produção com vistas a se reduzirem, prevenirem ou remediarem danos sociais, incluindo-se os danos à saúde e aodanos sociais, incluindo-se os danos à saúde e ao meio-ambiente decorrentes dos riscos produzidos na produção de determinados bens. Fundamentos Econômicos • EXCEDENTE DO CONSUMIDOR é a diferença entre valor que os consumidores atribuem às unidades consumidas de algum produto e o preço efetivamente pago pelas mesmas. • EXCEDENTE DO PRODUTOR, de forma análoga,• EXCEDENTE DO PRODUTOR, de forma análoga, ocorre porque todas as unidades da firma são vendidas a preço de mercado, enquanto que seu custo de produção é dado pelo custo marginal, que, exceto para última unidade, é inferior ao valor de mercado. Fundamentos Econômicos Fundamentos Econômicos Excedente do Consumidor • O valor que os consumidores atribuem a um determinado produto é dado pela soma das áreas (vermelha, cinza e azul). • A quantidade de dinheiro paga é p0 x q0 (áreas cinza e azul). • A diferença entre o valor atribuído e o valor efetivamente pago é o excedente do consumidor, dado pela área vermelha. Fundamentos Econômicos Excedente do Produtor • As receitas das vendas são também fornecidas por p0 x q0 (áreas cinza e azul). A área sob a curva de oferta é o custo variável total da• A área sob a curva de oferta é o custo variável total da firma, valor mínimo pelo qual esta se dispõe a produzir (área azul). • A diferença entre o valor requerido pelos produtos (área azul) , e o valor obtido dá o excedente do produtor (área cinza). Fundamentos Econômicos • O equilíbrio de um mercado competitivo é eficiente na medida em que os excedentes do produtor e do consumidor são maximizados. • Isso porque para volumes de produção, aquém ou além de q0, a soma dos dois excedentes é menor além de q0, a soma dos dois excedentes é menor que em q0 • A eficiência alocativa ocorre num nível de produção de equilíbrio de oferta e demanda, em que a soma dos excedentes do consumidor e do produtor são maximizados. Fundamentos Econômicos • Já num monopólio, o equilíbrio não se dá entre oferta e consumo, já que o monopolista impõe sua vontade no mercado, em virtude de seu poder sobre o mesmo. • Uma empresa é um monopólio se é a única vendedora de seu produto e se este não tem substitutos próximos.seu produto e se este não tem substitutos próximos. • A causa principal da existência de monopólio são as denominadas “barreiras de entrada”, isto é, custos de produção que têm que ser suportados pela empresa “entrante” num determinado mercado, não incidentes sobre a(s) empresa(s) que nele já atuam. Setores de Infraestrutura • Existência de economias de escala e de escopo - característica de monopólio natural - uma única firma é capaz de prover o mercado a um menor custo do que qualquer outra estrutura de mercado. • Investimentos apresentam elevada intensidade de capital, com grande prazo de maturação.com grande prazo de maturação. • Investimentos em ativos com elevado grau de especificidade e custos irrecuperáveis (sunk costs). Setores de Infraestrutura • Investimentos em redes, cujas características tecnológicas geram complementaridades que favorecem a coordenação das atividades em detrimento da competição. • Sujeitos à obrigação jurídica de fornecimento, pelo fato de os serviços serem considerados básicos para as atividadesos serviços serem considerados básicos para as atividades econômicas e sociais . • Investimentos incorrem em externalidades, que podem se manifestar pelo lado da oferta e pelo lado da demanda. Regulação de Mercados • Por que regular? – Reconhecimento de que os serviços públicos (utilities) são maisserviços públicos (utilities) são mais eficientes como “monopólio natural”. Regulação de Mercados • Questão: Como colher os resultados do menor custo econômico decorrentes do “monopólioeconômico decorrentes do “monopólio natural” sem incorrer forçosamente em preços de “monopólio natural” ? Regulação de Mercados • Resposta: Regulação é substituto para aRegulação é substituto para a competição, quando é evidente que a competição não é eficaz. Regulação de Mercados • A justificativa econômica tradicional para a regulação (lato sensu) é a de falhas de mercado. • Para o setor de infra-estrutura, a falha de mercado mais comumente apresentada é a existência de economias de escala que configuram um monopólio natural. Regulação de Mercados • A economia de escala ocorre quando a expansão da capacidade de produção de uma empresa ou indústria provoca um aumento na quantidade total produzida sem um aumento proporcional no custo de produção.proporcional no custo de produção. • Como resultado, o custo médio do produto tende a ser menor com o aumento da produção. • Existem economias de escala se, quando se aumentam os fatores produtivos (trabalhadores, máquinas, etc.), a produção aumenta mais do que proporcionalmente. Regulação de Mercados C T 4 C T 2 C T 5E 2 5kV A 5kV A 5kV A5kV A 10kV A 10kV A C T 1 C T 2 C T 3 C T 3 C T 2 C T 1 C T 5E 2 C T 3 C T 2 C T 1 0 30o 30o 20o 45o 1 3 6 7 0,5 1,0 0,5 0,1 0,4 0,2 0,6 1,0 0,8 0,6 0,4 0,5 0,4 0,3 0,2 LI N H A T R IF Á S IC A 5kV A 5kV A 5kV A 10kV A 10kV A 10 kV A 10kV A C T 2 C T 1 C T 2 C T 5E 3 C T 3 C T 4 C T 2 C T 5E 2C T 2 C T 5E 2 0 5kV A 15o 2 4 5 0,5 1,0 0,2 0,6 1,0 0,8 0,35 0,35 15o 0,45 0,6 0,5 0,45 C T 1 C T 5E 2 LI N H A T R IF Á S IC A Custo: R$ 100 mil Consumidor: 14 Regulação de Mercados 1 0 k V A 10 k V A 10 k V A 3 0 kV A 3 0 k V A (C T 2 + C T3 ) f C T 2 f C T1 f 0 30o 3 0o 2 0o 45o 1 1 0 1 1 0 ,5 0 ,5 0 ,5 0 ,1 0 ,4 0 ,2 1 ,4 0 ,8 0 ,2 0 ,6 0 ,4 0 ,5 0 ,4 0 ,3 0 ,2 LI N H A T R IF Á S IC A 0 ,5 5 k V A 0 ,5 1 0 k V A 5 k V A 0 ,6 1 .0 0 ,5 1 5 k V A C T3 5k V A 0 ,8 0 ,8 1 5 kV A 1 5 k V A 1 5 kV A 3 0 k V A 2 ,5 2 ,3 1 ,8 0 ,6 1 ,5 0 ,8 1 ,0 C T 1f (C T 3+ C T 4) f C T2 + C T 2 + C T 2 1 0 k V A (C T 1+ C T 5 E 2 ) f 1 5k V A 0 ,9 5 k V A 5 k V A (C T 2+ C T 3 ) f (C T 2 +C T5 E 2 ) f 0 ,5 ( C T 1+ C T 5 E 2 ) C T2 (C T 2+ C T 3 ) C T1 + C T 1+ C T 1 C T 1 C T 3 + C T 4 C T1 + C T 1 + C T 1 C T 2 + C T 2 + C T2 C T1 + C T 1 + C T 1 C T2 + C T 2 + C T 2 3 6 1 0k V A 10 k V A 10 kV A 1 5 k V A 1 5k V A 15 k V A 1 5 kV A C T2 f 0 1 0 k V A 1 5o 4 8 7 0 ,2 0 ,6 0 ,3 5 0 ,3 5 15o 0 ,4 5 0 ,4 5 LI N H A T R IF Á S IC A 0 ,8 5 k V A C T 3 5 k V A C T1 0 ,5 5k V A C T 1 10 k V A 1 ,0 1 ,0 5k V A C T3 0 ,5 0 ,6 5 k V A C T1 5 k V A C T1 10 k V A 0 ,8 1 ,5 1 0 k V A C T2 + C T 2 + C T 5 E 2 1 ,2 1 ,6 3 0 k V A C T1 + C T 1 + C T 1 (C T1 + C T 2 + C T 5 E 3 ) f (C T 3+ C T 4 ) f (C T 2 + C T5 E 2 ) f (C T 2 + C T5 E 2 ) f (C T 1 + C T5 E 2 ) f C T 2 + C T 2 + C T 5E 2 C T 1 + C T 2 + C T5 E 3 2 5 9 Custo: R$ 200 mil Consumidor: 36 Regulação de Mercados • Se um determinado bem ou serviço (não facilmente substituível) pode ser fornecido por uma única firma para um mercado a menor custo que duas oumercado a menor custo que duas ou mais, com as tecnologias disponíveis, diz- se que este setor apresenta características de monopólio natural. Regulação de Mercados • Se existem barreiras à entrada (por exemplo alto volume de investimento necessário), na ausência de regulação, o monopolista: – cobrará um preço maior, maximizar seu lucro; – a produção é menor, reduzindo o acesso dosa produção é menor, reduzindo o acesso dos consumidores ao bem ou serviço; – a perda sofrida pelos consumidores é maior que o sobrelucro da firma; – perde a sociedade como um todo, além de piorar a distribuição de renda. Regulação de Mercados • Nos anos 1890 existiam 6 empresas de energia elétrica em Chicago competindo com infraestrutura duplicada. • Samuel Insull, executivo da Western Edison Light Co. Association clamou pela necessidade da regulação para setores de monopólio natural Regulação de Mercados • Para que regular? – Objetivo essencial da regulação é atingir os resultados da competição, sob a forma de: �Preços ou tarifas razoáveis, e lucros razoáveis. �Qualidade adequada do serviço. Regulação de Mercados Regulação Econômica Regulação Econômica –– Aonde Regular??Aonde Regular?? Competição Regulamentação Mínima GG CompetiçãoCC Regulamentação Mínima Monopólio NaturalMonopólio NaturalForte Forte RegulamentaçãoRegulamentação DDDD TTTT Regulação de Mercados Regulação Econômica Regulação Econômica –– Aonde Regular??Aonde Regular?? Competição Regulamentação Mínima GG Com a MP 579/2012 a Geração Existente CompetiçãoCC Regulamentação Mínima Monopólio NaturalMonopólio NaturalForte Forte RegulamentaçãoRegulamentação DDDD TTTTa Geração Existente Prorrogada ou Licitada passa a ser Regulada!!!!!! Regulação de Mercados • Regulação Econômica: –NÍVEIS TARIFÁRIOS justos para a cobertura de custos e remuneração dos investimentos – Empresa (RR – DISCO, RAP – TRA).– Empresa (RR – DISCO, RAP – TRA). –ESTRUTURA TARIFÁRIA adequada de acordo com a responsabilidade/impacto do usuário - Consumidor. Regulação de Mercados Nível Tarifário Definir o Montante de $$$$ (RR OU RAP) Parcela A+Parcela B Estrutura Tarifária Dividir o “bolo” Tipologias Agregadas por Nível de Tensão 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Horas (h) D em an da M W BT A4 A3a A3 A2 Sistema Tarifas por nível e modalidade Parcela A+Parcela B 11,6 MW 72,7 MW 53,7 MW 408,0 MW Regulação de Mercados • Custo do Serviço Base de Remuneração – valor histórico, sem restrições; Taxa de Remuneração – fixa (garantida); • Custo do Serviço Base de Remuneração – valor histórico, sem restrições; Taxa de Remuneração – fixa (garantida); • Serviço pelo Preço Base de Remuneração – atualizada pelo VNR, ativos vinc. a prestação do serviço; Taxa de Remuneração – atualizada a cada ciclo de revisão (eq. econ.-fin.); • Serviço pelo Preço Base de Remuneração – atualizada pelo VNR, ativos vinc. a prestação do serviço; Taxa de Remuneração – atualizada a cada ciclo de revisão (eq. econ.-fin.); Despesas – avaliação dos custos incorridos; Ganhos de produtividade – não prevê repasse; Periodicidade – Anual. Despesas – avaliação dos custos incorridos; Ganhos de produtividade – não prevê repasse; Periodicidade – Anual. Despesas – Empresa de Referencia ou modelo de Benchmarking; Ganhos de produtividade – Fator X. Periodicidade – revisão a cada 4 anos e reajuste nos intervalos. Despesas – Empresa de Referencia ou modelo de Benchmarking; Ganhos de produtividade – Fator X. Periodicidade – revisão a cada 4 anos e reajuste nos intervalos. Regulação de Mercados • Problemas na Regulação –Teoria da captura –Assimetria da informação –Contratos incompletos –Mudanças tecnológicas Regulação de Mercados • Teoria da Captura SOCIEDADE EQUILÍBRIO DE PODER??? USUÁRIOSEMPRESAS AGÊNCIA • Assimetria de informações – As firmas dispõe do conhecimento, dados e informações ; – A Agência não executa, não conhece o processo na prática; • Contratos incompletos – Redações abertas; – Custos de transações; – Contingências jurídicas e regulatórias. Regulação de Mercados prática; – Fiscalizações reduzem a assimetria; – Banco de dados das Agências muda a assimetria. • Mudança de Tecnologia – Ampliação do escopo do monopólio; – Nova indústria; – Fim do monopólio. • Assimetria de informações – As firmas dispõe do conhecimento, dados e informações ; – A Agência não executa, não conhece o processo na prática; • Contratos incompletos – Redações abertas; – Custos de transações; – Contingências jurídicas e regulatórias. Regulação de Mercados prática; – Fiscalizações reduzem a assimetria; – Banco de dados das Agências muda a assimetria. • Mudança de Tecnologia – Ampliação do escopo do monopólio; – Nova indústria; – Fim do monopólio. • Assimetria de informações – As firmas dispõe do conhecimento, dados e informações ; – A Agência não executa, não conhece o processo na prática; • Contratos incompletos – Redações abertas; – Custos de transações; – Contingências jurídicas e regulatórias. Regulação de Mercados prática; – Fiscalizações reduzem a assimetria; – Banco de dados das Agências muda a assimetria. • Mudança de Tecnologia – Ampliação do escopo do monopólio; – Nova indústria; – Fim do monopólio. Regulação de Mercados Ação do Regulador – Cenários Regulação de Mercados Análise de impacto regulatório (AIR) • É parte de um processo de fortalecimento da governança regulatória • é a ferramenta política sistemática utilizada para examinar• é a ferramenta política sistemática utilizada para examinar e medir os benefícios, os custos e os efeitos prováveis de uma regulação nova ou já existente. • é um instrumento de aperfeiçoamento da eficácia e da eficiência da atividade regulatória, que auxilia o regulador a focar nos ditames legais desta. Regulação de Mercados Composição da Análise de impacto regulatório (AIR) • título da proposta; • objetivo e efeito esperado da política regulatória; • avaliação do problema político; • avaliação do problema político; • consideração das opções alternativas; • avaliação de todos os impactos distributivos; • resultados da consulta pública; • estratégias de compliance; e • processos para monitoramento e avaliação. Regulação de Mercados SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO - CARACTERÍSTICAS Provocativo Provocativo – Brasil Provocativo – Brasil Provocativo - Brasil CAPACIDADE INSTALADA BRASIL SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – CARACTERÍSTICAS UHES Características Capacidade Instalada UHE Características • Predomínio hidroelétrico na matriz de energia elétrica – Extensa superfície territorial – Muitos planaltos – Rios caudalosos • Potencial hidrelétrico brasileiro• Potencial hidrelétrico brasileiro – Estimativa: 250 GW – Aproveitado: apenas 30% – Região Norte: 40% do potencial • Hidrelétricas existentes e planejadas– Distantes dos principais centros de carga – Intensos fluxos entre as regiões do país – Diferentes regimes pluviométricos Características Características • Predomínio hidroelétrico na matriz de energia elétrica – Rios caudalosos e grandes bacias hidrográficas – Acoplamento das UHEs – de acordo com a sua bacia – O Despacho de uma UHE impacta nas demais da cascata– O Despacho de uma UHE impacta nas demais da cascata – Despacho não centralizado e coordenado pode desotimizar o despacho das UHEs de uma bacia – Perda de Potência – A mesma água de uma bacia gera energia em diversas UHEs da cascata – O regime de águas é complementar nas diversas bacias. ONS ONS Características • Capacidade de armazenamento dos Reservatórios das UHEs – Capacidade de armazenamento: 275 GW- mês – Retângulo de 600 km2 (MG, SP e GO):~ 61% da capacidade • Distribuição regional dos Reservatórios das UHEs – Regiões SE/CO: 70% – Regiões SE/CO: 70% – Região S: 78% – Região NE: 18% – Região Norte: 5% Quadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do ReservatórioQuadrilátero do Reservatório Características Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DOS SUBSISTEMAS Dados em Dados em MWmêsMWmês Características - 20,000 40,000 60,000 80,000 100,000 120,000 140,000 160,000 180,000 SUDESTE SUL NORDESTE NORTE Características • Reservatórios das UHEs – Reservatórios fazem o papel da reserva (poupança) – Conferem maior estabilidade e confiabilidade para o SIN– Conferem maior estabilidade e confiabilidade para o SIN – Diminuem a volatilidade do CMO / PLD – Permitem o deslocamento da água no tempo e no espaço (com as LTs) Características Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento Características Capacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamentoCapacidade de Capacidade de ArmazenamentoArmazenamento Características Características SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – CARACTERÍSTICAS UTES Características Usinas Termoelétricas • Derivados do Petróleo; • Gás Natural; • Carvão; • Nuclear; •Biomassa; •Termossolar (ainda não instalada) Características Capacidade Instalada Usinas Termoelétricas Geração Térmica - carvão, derivados de petróleo e gás natural Características Usinas Termoelétricas Brasil Brasil Características GERAÇÃO TERMOELÉTRICA Geração no SIN Características GERAÇÃO TERMOELÉTRICA Geração no SIN Características POTÊNCIA INSTALADA Inclui autoprodução Características POTÊNCIA INSTALADA Inclui autoprodução SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – CARACTERÍSTICAS EÓLICAS Características • Perspectiva da Geração Eólica ONSHORE – Extensa superfície territorial – Convivência com atividades agropecuárias – Ventos excelentes – Complementar com a UHE • Perspectiva da Geração Eólica OFFSHORE – Imensa área litorânea – Proximidade com os centros de carga – Grande disponibilidade – Complementar com a UHE Características Estudo de Caso UHE Sobradinho Características Características Características Características Características Para se ter uma ideia do impacto da altura na estimativa do potencial eólico, o Atlas do Potencial Eólico do Estado do Paraná indica um potencial para o Estado do Paraná de 310 MW e 3.370 MW, para asParaná de 310 MW e 3.370 MW, para as alturas 50 m e 100 m, respectivamente. O Atlas Eólico do Rio Grande do Sul indica que um potencial de 15,8 GW (torres de 50 m) e para 115,2 GW (altura de 100 m). Características SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – CARACTERÍSTICAS TRANSMISSÃO Características • Malha de Transmissão – Extensa malha de transmissão – Interligação de 97% da carga do Brasil – Conecta as usinas e as cargas– Conecta as usinas e as cargas – Permite transferir blocos de energia de uma região para outra – Permite transferir água de um reservatório para outro, via elétron – Viabiliza a complementaridade entre as fontes – Realiza a interligação entre os submercados Características Características Características ONS SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – CARACTERÍSTICAS CONSUMO Características Consumo Cativo – 2012 (GWh) Características Consumo Livre – 2012 (GWh) Características Norte Isolado →→→→ 3% Norte Interligado Norte Interligado →→→→→→→→ 5,55,5%% NordesteNordeste→→→→→→→→ 1313%%SIN Características NordesteNordeste→→→→→→→→ 1313%% CentroCentro--Oeste Oeste →→→→→→→→ 66%% Sul Sul →→→→→→→→ 1818%% Sudeste Sudeste →→→→→→→→ 54,554,5%% fonte: Eletrobrás SIN SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – PLANEJAMENTO 2012 - 2021 PLANEJAMENTO Previsão Expansão da Capacidade Instalada PLANEJAMENTO Previsão Expansão da Capacidade Instalada PLANEJAMENTO Previsão Expansão da Capacidade Instalada A elevação de 5% é bem inferior ao aumento da capacidade instalada de usinas hidrelétricas, de 40%. PLANEJAMENTO Previsão de Geração Termoelétrica PLANEJAMENTO Usinas Eólicas Cerca de 600 empreendimentos cuja potência total supera 16 mil MW PLANEJAMENTO Estimativa de Investimentos - Geração O montante a investir em novas usinas, ainda não contratadas ou autorizadas (planejadas) é da ordem de R$ 117 bilhões, sendo 57% em hidrelétricas e 42% no conjunto de outras fontes renováveis (PCH + biomassa + eólica). PLANEJAMENTO Evolução Sistema de Transmissão (km e MVA) PLANEJAMENTO Estimativa de Investimentos em Transmissão SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO – NOÇÕES BÁSICAS Noções • Despacho hidrelétrico – Otimiza uso dos estoques de água das hidrelétricas – Considera condições hidrológicas em cada região – Causa intenso trânsito de energia entre regiões • Modelo hidrelétrico – Contempla reservatórios de regularização “plurianual” – Busca reduzir risco em hidrologias adversas Noções Despacho das Usinas – Noções Preliminares • Função objetivo: atender a carga com o menor custo operativo....(cada usina tem seu custo de operação)operação) • O Despacho tem por objetivo responder: •qual o conjunto de usinas que atendem a carga do SIN ao menor custo de operação??? Noções Despacho das Usinas – Noções Preliminares • Custo Operativo da EOL??? • Custo Operativo UTE Biomassa??? • Custo Operativo UHE???• Custo Operativo UHE??? • Custo Operativo UTE???? Noções Despacho das Usinas – Noções Preliminares • Despacho da Usina mais barata para a Usina mais Cara!!!!! Até atender toda a carga.... • O que é o CMO? •O que é o CVU? Noções CMO – Custo Marginal de Operação Qual o custo para atender um MWh adicional (carga adicional), considerando o parque instalado existente....sem a expansão do sistema.instalado existente....sem a expansão do sistema. Noções CMO CME C U S T O S M A R G IN A IS CMO DEMANDA C U S T O S M A R G IN A IS Noções CVU – Custo Variável Unitário O custo unitário (por MWh) para a geração de energia elétrica de uma determinada planta.... Composto do Custo Variável do Combustível e pelo Custo Variável de Operação e Manutenção (OPEX variável da Usina). Noções Regra de Despacho – Ordem de Mérito Dado um CMO do sistema, todas as usinas com CVU abaixo do CMO serão despachadas (usinas mais baratas)....e todas as usinas com CVUmais baratas)....e todas as usinas com CVU acima do CMO, ficarão desligadas..... Noções ENA O que é ENA? O que é Nível de Reservatório? RESERVATÓRIOENA ENA Usar água (UHE) OK DESPACHO DE USINAS – OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA Operador do Sistema água (UHE) Economizar água (UHE) déficit vertimento OK Qual usina? Operador do Sistema Utiliza água Volume final: ZERO Custo imediato: ZERO Custo futuro: ALTO NÃO utiliza água Volume final: 100% Custo imediato: ALTO Custo futuro: ALTO Custo futuro: BAIXO Operador do Sistema FCI FCF Custos Volum e final função de custo imediato - fci: mede os custos de geração térmica no estágio t. Observa-se que o custo imediato aumenta à medida que diminui a energia hidro disponívelno estágio, isto é, à medida que aumenta o volume armazenado final. função de custo futuro – fcf: está associada ao custo esperado de geração térmica e racionamento do final do estágio t (início de t+1) até o final do período de estudo. Esta função diminui à medida que aumenta o volume armazenado final, pois haverá mais energia hidro disponível no futuro. $ Custo Total = Custo Futuro + Custo Imediato Custo Imediato FORMAÇÃO DO CMO = PLD Operador do Sistema Custo Futuro Volume para mínimo custo total volume a 100%volume a 0% Noções COMPLEMENTAÇÃO A geração térmica no Brasil, vem sendo historicamente empregada para complementação energética nos sistemas com geraçãoenergética nos sistemas com geração predominantemente hidráulica, assumindo importante participação no planejamento do Sistema Interligado Nacional – SIN, através de seu apoio à regularização dos níveis dos reservatórios. Noções COMPLEMENTAÇÃO O fator de capacidade da usina reflete sua forma de utilização, sendo mais elevado nas usinas de base e menor nas usinas de ponta. A flexibilidade de aquisição e uso do combustível A flexibilidade de aquisição e uso do combustível térmico é uma característica desejável do regime operativo das termelétricas. Cláusula de consumo mínimo, take or pay e ship or pay, acabam por impor fator de capacidade mínimo elevado Noções COMPLEMENTAÇÃO • a lógica econômica impõe que essas usinas devam permanecer praticamente desligadas nos períodos de abundância hidrológica, gerandoperíodos de abundância hidrológica, gerando energia elétrica apenas nos períodos em que as afluências e o estoque de água dos reservatórios são insuficientes para o atendimento da carga. • Esse regime operacional é denominado complementar. Noções Tipos de Usinas • Flexíveis: geração totalmente flexível • Operativa (Técnica) • Inflexíveis • Operativa (Técnica) • Combustível (Comercial) • Necessidade técnica ou comercial de um nível de Geração mínima Caracterísiticas Usinas Inflexíveis • Usinas Hidroelétrica a fio d’água: produz a energia elétrica da vazão ou verte.(PCH ou Itaipu) • Usinas Termoelétricas Carvão (GTMIN)• Usinas Termoelétricas Carvão (GTMIN) • Usinas Termoelétricas Gás Natural (GTMIN) • Usinas Termoelétricas Biomassa • Usinas Nucleares • Usinas eólicas Noções Usinas Inflexíveis Noções A Importância de Usinas Flexíveis • A redução da capacidade de regularização dos reservatórios; • Nosso sistema está se transformando em um• Nosso sistema está se transformando em um sistema “a fio d’água (inflexível)”; • Redução da confiabilidade; • Usinas Termoelétricas flexíveis são essenciais para aumentar a confiabilidade do SIN. Noções A Importância de Usinas Flexíveis • A redução da capacidade de regularização dos reservatórios; • Nosso sistema está se transformando em um• Nosso sistema está se transformando em um sistema “a fio d’água (inflexível)”; • Redução da confiabilidade; • Usinas Termoelétricas flexíveis são essenciais para aumentar a confiabilidade do SIN. A expansão com usinas eólicas e hidroelétricas sem reservatórios implicam na necessidade de complementação térmica flexível HISTÓRICO DO SEB Histórico do Setor Elétrico • Primórdios; • A Estruturação dos Serviços Públicos – Código de Águas; • A Operação Direta pelo Estado; • A Era Estatal; • O Desgaste do Modelo Estatal. Primórdios • Até a primeira década do século XX: grande número de pequenas usinas geradoras, cuja produção visava o atendimento dos serviços públicos instalados nas cidades, sendo empregada predominantemente na iluminação pública e particular, nos bondesiluminação pública e particular, nos bondes utilizados para o transporte coletivo e no fornecimento de força motriz a unidades industriais, sobretudo do setor têxtil. Primórdios • Usina Hidrelétrica Ribeirão do Inferno, em 1883, destinada ao fornecimento de força motriz a serviços de mineração em Diamantina; • Usina Hidrelétrica da Companhia Fiação e Tecidos São Silvestre, de 1885; • Usina Hidrelétrica Ribeirão dos Macacos, em 1887;• Usina Hidrelétrica Ribeirão dos Macacos, em 1887; • Usina Termelétrica Velha Porto Alegre, em 1887, no Rio Grande do Sul • Usina Hidrelétrica Marmelos, em 1889, por iniciativa do industrial Bernardo Mascarenhas. Primórdios • Constituição Federal de 1891: – concessões para distribuição - prefeituras, – concessões de geração hidroelétrica - governos estaduais • Primeiros Contratos de Concessão: – prazos longos: atingindo até 80 e 90 anos, – ofereciam aos concessionários garantias financeiras por parte do Estado. Primórdios • Período de Concentração Econômica do Setor (1930 – 1960): – Grupo Light: concentrado no eixo Rio de Janeiro - São Paulo, – Amforp: concentrando em diversas capitais estaduais – concentram 90% das vendas de energia elétrica– concentram 90% das vendas de energia elétrica • Investimentos estrangeiros, cada vez mais presentes - monopolização e desnacionalização do setor • Tarifa baseada na cláusula ouro Primórdios • Natureza do regime político: apoio à agro-exportação (café com leite). Regime liberal com os barões (rurais e industriais). • Não fiscalização da energia elétrica leva a críticas dos nacionalistas e dos pensadores modernos. • Visão mundial: estatização e intervenção nos serviços públicos, ressaltando o dilema negócio versus valor estratégico e social. • Tendência ao monopólio com ação reguladora. Código de Águas • 1929 - “crack” da bolsa de Nova York. – Enterra o modelo agrícola exportador brasileiro. – Crise do modelo econômico mundial, com o crescimento do modelo industrial. • 1930 - novo regime político no Brasil.• 1930 - novo regime político no Brasil. – centralizador e nacionalista, – defensor da industrialização (fome de energia), – defensor do aproveitamento dos recursos naturais. – Governo com postura ativa. – Sem possibilidade de operação direta. Código de Águas • Código de Águas é publicado em 1930 – já estava pronto desde 1917; – voltado às forças hidráulicas; – com forte inspiração americana. • Potenciais hidráulicos são bens da união, distintos do• Potenciais hidráulicos são bens da união, distintos do solo. • União investe-se do poder de outorgar as licenças para exploração dos potenciais hidráulicos e dos serviços públicos em geral de energia elétrica. Código de Águas • Suspendem-se novas licenças (contratos municipais) e compras de empresas. • Novas concessões só dadas a empresas brasileiras. • Fim da tarifa corrigida com a cláusula ouro. • Implanta-se política de retenções tarifárias (pressão sobre as empresas estrangeiras). Código de Águas • Concessão: Contrato de adesão. • Implanta-se a lógica do monopólio verticalizado. • Tarifa baseada no custo com remuneração fixa. • Valor dos ativos a serem remunerados pelo valor• Valor dos ativos a serem remunerados pelo valor histórico (grandes dúvidas jurídicas). • Contra o código insurgem-se os grupos Light e AMFORP, e muitos industriais (oposição ao intervencionismo). Código de Águas • Código de Águas é aplicado de forma tolerante, sem regulamentação (que só ocorreu em 1957 – Decreto 41019), porém assinalou a transformação do papel do Estado Intervencionista. • Avanço do consumo industrial (1940-1960) cria escassez• Avanço do consumo industrial (1940-1960) cria escassez gradualmente crescente (com variações de local e época), mesmo nos grandes centros. • O racionamento formal e informal é freqüente, sendo um freio à industrialização e modernização. A Operação Direta pelo Estado • Na década de 40 iniciam-se tentativas de estatização fora do eixo Rio-São Paulo. – 1943: CEEE assume o interior do Rio Grande do Sul – 1943: cria-se a Companhia Siderúrgica Nacional.– 1943: cria-se a Companhia Siderúrgica Nacional. – 1945: cria-se a Chesf para o aproveitamento da cachoeira de Paulo Afonso (180 MW inicial), o que sinaliza ênfase federal na grande geração e transmissão. A Operação Direta pelo Estado • Polêmicas intelectuais pós-45:intervenção estatal x desenvolvimento liberal. – Estadistas x Privatistas: – Estadistas queriam estatais na infra-estrutura e indústria pesada para promover desenvolvimento.indústria pesada para promover desenvolvimento. – Privatistas queriam melhores tarifas e Estado não operador direto (apoio do capital estrangeiro). A Operação Direta pelo Estado • Até início dos anos 60 criam-se numerosas Estatais Estaduais, estimuladas por crises locais, e abundância de recursos financeiros.locais, e abundância de recursos financeiros. • Governos estaduais implantam taxas de eletrificação e dotações orçamentárias para energia elétrica. • Início de interligações. A Operação Direta pelo Estado • 1956: era JK. Implanta seu plano de metas, e transfere para o setor elétrico o modelo de sucesso Cemig. • Industrialização acelerada, apoio a capital estrangeiro. • Popularizou-se a cultura estatal: empresas estatais eficientes, ponta de lança estratégica dos governos. Sucesso inicial, componta de lança estratégica dos governos. Sucesso inicial, com forte autonomia. • Estatização iniciou em duas ordens paralelas: federal e estadual. • Light e AMFORP expandiram-se, mas de forma insuficiente. A Operação Direta pelo Estado • Transformação do Perfil do Setor – Aumento da participação das empresas federais e estaduais na geração, de 6,80%, 1952 , para 31,30%, em 1962.31,30%, em 1962. – Redução da participação das empresas privadas com predominância dos investimentos estrangeiros, caiu no mesmo período de 82,40% para 55,20%. A Era Estatal • 1961: Lei cria a Eletrobrás, como holding de federais, investindo também em empresas estaduais. • 1962: Constitui-se a Eletrobrás, que se torna o• 1962: Constitui-se a Eletrobrás, que se torna o fator potencial de maior impulso no movimento de estatização. • Implanta-se mecanismo de planejamento, coordenação e financiamento do setor elétrico. A Era Estatal • Grupo Coordenador do Planejamento dos Sistemas Elétricos (GCPS): – critério de priorização de obras pela metodologia de custos marginais; – criação de um rateio de energia e potência por– criação de um rateio de energia e potência por empresa, em cada ano do plano de expansão; – substituição do critério de energia firme (determinístico) pelo critério probabilístico de energia garantida. A Era Estatal • Grupo Coordenador da Operação Interligada (GCOI) – Criado pela Lei 5.899/1973 (Lei de Itaipu), – Incumbido da coordenação operacional do – Incumbido da coordenação operacional do sistema elétrico, – A Lei também definiu a obrigatoriedade de compra de Itaipu pelas distribuidoras. A Era Estatal • O crescimento do consumo anual de energia elétrica, entre 1970 e 1980, atingiu o índice de 10 %. • Nesse contexto, foram implementados• Nesse contexto, foram implementados projetos de construção de grandes centrais elétricas (Tucuruí, Itaipu e Angra I). • Constrói-se a malha de transmissão de interesse regional. • Forte prestígio de grandes obras A Era Estatal • Grupo AMFORP é comprado pelo governo federal e suas empresas absorvidas por empresas estaduais estatais. • Light nacionalizada em 1978.• Light nacionalizada em 1978. • Sobram algumas poucas empresas privadas nacionais. • Política de uma empresa estadual (distribuição) por Estado. A Era Estatal • Dinamismo e fortalecimento da Eletrobrás e de diversas estaduais. – Cria-se a Eletrosul e a Eletronorte. • Geração e transmissão supra - estadual• Geração e transmissão supra - estadual destinada às empresas federais. • Distribuição de responsabilidade das empresas estaduais. A Era Estatal • Final dos anos 70 e início dos anos 80: grandes programas de expansão continuam, porém com menos autonomia de decisão para ocom menos autonomia de decisão para o setor elétrico e suas empresas A Era Estatal • Fonte de Recursos no período 1967-1989: – Recursos setoriais próprios: tarifa, IUEE, RGR – Recursos setoriais terceiros: empréstimo compulsório – Recursos extra-setoriais próprios: dotações– Recursos extra-setoriais próprios: dotações públicas – Recursos extra-setoriais terceiros: empréstimos exterior, os empréstimos-ponte do Banco do Brasil (aviso MF-10), para rolagem da dívida externa. O Desgaste do Modelo Estatal • 1974: 1º choque do petróleo. Governo Geisel reage com plano de implantação de indústrias de base (petroquímica, celulose, alumínio); • Crescimento econômico continua (inclusive de consumo de energia elétrica), mas começa o endividamento (a taxas flutuantes); O Desgaste do Modelo Estatal O Desgaste do Modelo Estatal O Desgaste do Modelo Estatal • Criado o conceito de Remuneração Garantida – Fixada em 10% a 12% do investimento • Criada a CRC – Conta Resultado à Compensar – contabilizar a diferença entre a remuneração legal e a– contabilizar a diferença entre a remuneração legal e a efetivamente (para fins de compensação dos excessos e insuficiências de remuneração). • Remuneração acima – CRC • Déficit - CRC • Mecanismo da CRC desestimula eficiência. • Em 1974 implanta-se a equalização tarifária (mesma tarifa em todo o território nacional). • Em 1976 inicia-se o longo O Desgaste do Modelo Estatal • Em 1976 inicia-se o longo processo de rebaixamento tarifário que iria até 1993, como forma de combate à inflação. O Desgaste do Modelo Estatal • Tarifas fixadas pela Seplan: reduz capacidade de auto-financiamento do setor e acelera seu endividamento. • O Decreto 79.706/77 retira do setor o poder de• O Decreto 79.706/77 retira do setor o poder de definir tarifas, transferindo-o para a área econômica do governo. • Em 1975, o setor elétrico representava 10% do endividamento brasileiro. Em 1984, representava 30%. O Desgaste do Modelo Estatal • Em 1986, a dívida consolidada do setor atingia a espantosa cifra de US$ 24 bilhões,dos quais cerca de 80% em moeda estrangeira.cerca de 80% em moeda estrangeira. • O valor do serviço da dívida já ultrapassava em muito o nível de investimento. • Remuneração média do setor em 1975: 12%; em 1983: 6%. O Desgaste do Modelo Estatal • No final dos anos 70 e início dos anos 80 (governo Figueiredo) ocorre a influência desmoralizadora de políticos e empreiteiros nas empresas de energia elétrica.nas empresas de energia elétrica. Superfaturamento nas obras. • Em 1979 ocorre o 2º choque do petróleo e a explosão das taxas de juros do endividamento (8% para 18%). O Desgaste do Modelo Estatal • Governo federal impõe o endividamento forçado às empresas do setor, através da antecipação dos investimentos. • Setor elétrico resulta estrangulado, com recursos próprios mal sendo capazes de pagar a dívida, sempróprios mal sendo capazes de pagar a dívida, sem recursos para investimentos. Setor surge a público com má imagem. • No período 1983-1985, o serviço da dívida cresceu 102%, e a geração própria de recursos caiu 9% em termos reais. Somado a isso, o consumo de energia foi inferior ao projetado. • O planejamento setorial dos anos 80 torna-se crescentemente superdimensionado e desacreditado. • Não há cobrança da O Desgaste do Modelo Estatal Comparação Entre o Orçamento Original e o Custo de Algumas Obras do Setor Elétrico OBRA EMPRESA Projeto Real DATA Rosana CESP 100 230 07/91 Taquara CESP 100 170 07/91 • Não há cobrança da sociedade pelo planejamento super- dimensionado e sobrecustos (DNAEE fraco e Eletrobrás compactua). P.Primav CESP 100 173 07/91 N.Ponte CEMIG 100 138 12/88 Samuel ELETRONORTE 100 173 12/88 Itaparica CHESF 100 156 07/91 Balbina ELETRONORTE 100 144 • Megaprojetos desprestigiados e com indícios de negociatas. Empresas estaduais reduzem sua participação nos investimentos. O Desgaste do Modelo Estatal Obras Paralisadas em 07/92 OBRA DESEMBOLSO EM US$ MILHÕES Samuel 1.327 Manso 159 P.Cavalo 127 nos investimentos. • Final dos anos 80 e início dos anos 90: 20 grandes obras paralisadas e capacidade de investimento das estatais praticamentereduzida a zero. P.Cavalo 127 Corumba 650 Angra II 4.323 Jacuí 903 Itá 371 O Desgaste do Modelo Estatal • Empresas estaduais se rebelam e dão calote, que se estende também ao suprimento de energia (endividamento intra-setorial) e à União, como avalista da dívida externa. • O Tesouro Nacional (entenda-se contribuintes) bancou o "rombo" do setor, estimado em US$ 22 bilhões (valor histórico). MODELOS PSDB Modelo Institucional PSDB • Idéias liberais na década de 90 voltaram a questionar o papel do Estado. • Desejava-se a menor intervenção possível do Estado na atividade econômica. • O processo de reestruturação do setor elétrico • O processo de reestruturação do setor elétrico brasileiro foi orientado para o aumento da participação privada. • Privatização antes da Desregulamentação!!!!! Modelo Institucional PSDB • O que puder ser feito por Resolução não será feito por Decreto !! • O que puder ser feito por Decreto não será feito por Lei !!será feito por Lei !! (Não “matar coelho com espingarda de elefante”) Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB • Objetivos da Reestruturação do SEB: – Equacionar o déficit fiscal – com a venda de ativos; – Restaurar o fluxo de investimentos para um programa de investimentos;programa de investimentos; – Aumentar a eficiência das empresas. • Para capitalizar os Estados, a privatização começou pelas Distribuidoras – Programa de Estímulo às Privatizações Estaduais (PEPE – BNDES antecipava as receitas da privatização) Modelo Institucional PSDB • Lei Elizeu Rezende (Lei 8.631/1993) – Saneamento do setor elétrico sem mudar o modelo: – Fim da equalização tarifária – Instituiu o serviço pelo custo da própria concessionáriaconcessionária – Encerra a deficitária CRC com recursos do Tesouro – Torna obrigatório os contratos de suprimentos entre G e D Modelo Institucional PSDB • Lei Geral das Concessões (Lei 8.987/1995): – Política Tarifária: Instituiu o serviço pelo preço (tarifas não estavam mais relacionadas com os custos reais das empresas)custos reais das empresas) – Define serviço adequado – Torna obrigatória a licitação das concessões – Disciplina a extinção das concessões Modelo Institucional PSDB • Lei Geral das Concessões (Lei 8.987/1995): – A licitação é a regra (DEVERIA SER DESDE A CF/1988); – Concessões outorgadas antes da Lei – Concessões outorgadas antes da Lei permanecem válidas até o prazo final; – Findo o prazo de concessão haverá licitação; Modelo Institucional PSDB 1. Concessões outorgadas sem licitação; 2. Não haviam contratos; Modelo Estatal 1. Licitação 2. Contratos são obrigatórios Modelo Privado contratos; 3. Outorgas por Decretos; 4. Prazo vencendo; 5. Atrasos no início da operação “comiam” boa parte do prazo; 6. Direito a prorrogação obrigatórios 3. Sem possibilidade de prorrogação 4. Multas por atraso Regra de Transição entre os ModelosRegra de Transição entre os Modelos Modelo Institucional PSDB • Lei 9.074/1995: – Regra de transição para as concessões do setor elétrico – possibilidade de prorrogação; – Licitação pelo maior pagamento de UBP (Uso do Bem Público)Bem Público) – Institui o PIE e o Consumidor Livre. • Privatização da Escelsa em 1995 (sem arcabouço legal, sem Agência, sem regras tarifárias, modelo incompleto). Modelo Institucional PSDB • Lei 9.074/1995 - LEI DAS CONCESSÕES DO SE: – Disciplina Regra Geral para cada tipo de concessão (distribuição, transmissão e geração) – Disciplina Regra Transição para cada tipo de concessão (distribuição, transmissão e geração) Modelo Institucional PSDB • Lei 9.074/1995 – TRANSIÇÃO: – Art. 17: Classifica as instalações de transmissão como Rede Básica e possibilita a prorrogação por mais 20 anos; – Art. 19: Permite a prorrogação das Concessões de Geração por– Art. 19: Permite a prorrogação das Concessões de Geração por mais 20 anos, desde de que solicitada em até seis meses do advento do termo final; – Art. 22: Permite a prorrogação das Concessões de Distribuição por mais 20 anos, desde de que reagrupadas. Modelo Institucional PSDB • Lei 9.074/1995 – REGRA (ART 4º.) – RED. ORIG: – Parágrafo 2o: o prazo das concessões de geração é de 35 anos, podendo ser prorrogada por IGUAL PERÍODO; – Parágrafo 3o: o prazo das concessões de distribuição e– Parágrafo 3o: o prazo das concessões de distribuição e transmissão é de 30 anos, podendo ser prorrogada por igual período; – Parágrafo 4o: requerimento em até 36 meses e manifestação do poder concedente em até 18 meses; Modelo Institucional PSDB LICITAÇÃO DE USINAS PELO MAIOR ÁGIO DE UBP Ágio chegou a representar 30% do valor da energia!!!! Modelo Institucional PSDB • Projeto RE-SEB – 1996: – A Eletrobrás contratou o consórcio Coopers and Lybrand a fim de desenhar um novo modelo para o SEB;SEB; – Este consórcio havia participado do desenho do novo modelo da Inglaterra, fortemente desregulamentado. Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB • Lei da ANEEL (Lei 9.427/1996): – Agência Reguladora do Setor Elétrico; – Autarquia especial com independência administrativa e financeira; – Vinculada, mas não subordinada, ao MME;– Vinculada, mas não subordinada, ao MME; – Finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização da ee, em conformidade com as políticas e diretrizes do governo federal. Modelo Institucional PSDB • Projeto RE-SEB – 1997 (Relatório Final): – Livre comercialização da energia no SIN; – Estabelecimento dos contratos iniciais para a transição de modelos; – Criação do MAE para viabilizar as operações comerciais; – Desverticalização da GeT; – Contratação em separado da transmissão e da energia; – Criação do OIS (operação do SIN). Modelo Institucional PSDB 1. Sem competição na geração e na comercialização 2. Sem contratos Modelo Estatal 1. Competição na geração e na comercialização 2. Contratos são Modelo Privado 2. Sem contratos entre G e D (TARIFA DO CUSTO DE GERAÇÃO) 3. Não existe a figura do PIE e do CL 2. Contratos são obrigatórios 3. Preço da Energia livremente negociado 4. Necessidade de PIE e do CL Regra de Transição entre os ModelosRegra de Transição entre os Modelos Modelo Institucional PSDB REGRA DE TRANSIÇÃO TARIFA DE GERAÇÃO CUSTO DO SERVIÇO SEM CONTRATOS PREÇO DA ENERGIA LIVREMENTE NEGOCIADO COM CONTATOS Transição para o modelo de competição (7 anos). A C<ransição para o modelo de competição (7 anos). A C&L sugeriu 15 anos.... Preço do contrato fixado administrativamente Energia descontratada (25% ao ano) negociada bilateralmente Modelo Institucional PSDB REGRA DE TRANSIÇÃO - CONTRATOS INICIAIS Modelo Institucional PSDB REGRA DE TRANSIÇÃO - CONTRATOS INICIAIS “O modelo não propõe uma única enorme explosão, mas uma série de detonações controladas através das quais se irá controladas através das quais se irá introduzir progressivamente um mercado de energia elétrica competitivo” (Feldman, R. D. “Brazil: Deregulation and the future of project finance” The Journal of Project Finance, Institutional Investor Inc., Spring 1998, p. 45) • Criou a Regra de Transição e obrigou as empresas firmarem os CIs • MAE – Mercado Atacadista de Energia Modelo Institucional PSDB LEI 9.648/1996 • MAE – Mercado Atacadista de Energia – Contabilizar e liquidar as operações de curto prazo • ONS – Operador Nacional do Sistema Interligado – Operação física do sistema (G e T) • Compra livremente negociada entre G e D Modelos de Competição • Armadilhas Regulatórias: –Auto Suprimento (self dealing);–Auto Suprimento (self dealing); Auto Suprimento • Competição na geração e na comercialização; • Livre escolha do supridor pela Distribuidora; • Custo de compra da energia repassado para os consumidores;consumidores; • Compra de energia entre empresas do mesmo grupo econômico; • Falta de incentivo da busca pelo menor preço; • Necessidade de impor limites de volume e preço.Modelo Institucional PSDB COMPRA E VENDA DE ENERGIA – GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GER DIS CONS LIVRE NEGOCIAÇÃO PREÇO DE COMPRA REPASSE PARA AS TARIFAS GER DIS CONS PAGA A CONTA DA LIVRE NEGOCIAÇÃOPAGA O PREÇO DA ENERGIA • REFLEXOS DA LIVRE NEGOCIAÇÃO: – Sem incentivo a competição. – SELF DEALING. – Explosão tarifária. Modelo Institucional PSDB – Explosão tarifária. • ALTERNATIVA: – LIVRE NEGOCIAÇÃO – MAS, Repasse limitado ao VN, calculado pela ANEEL, para cada tipo de fonte. Modelo Institucional PSDB R $ / M W h CMgExp = VN Livre Negociação entre Geradores e Distribuidores G1 G2 ... Gn Apropriado pelo gerador Custo de Geração USINA NOVA USINAS EXISTENTES Auto Suprimento - Exercício • No Modelo FHC o auto suprimento foi limitado em 30% da carga da Distribuidora e ao VN. • Para cada tipo de fonte, havia um valor de VN publicado pela ANEEL. • Pesquisar os diversos VNs publicados pela ANEEL e • Pesquisar os diversos VNs publicados pela ANEEL e atualizá-los para data base 31.12.2010 pelos seus respectivos índices. Auto Suprimento - Exercício • Pesquisar o volume de energia EXISTENTE adquirida nos LEN por tipo de fonte. • Pesquisar os preços praticados nos LEE e atualizá- los para a data base 31.12.2011 pelos seus respectivos índices.respectivos índices. • Calcular o valor da modicidade tarifária, considerando a diferença entre VN e o Preço do Leilão e o volume de energia nova adquirida. • SIMPLIFIQUE: TODA ENERGIA É HIDRAULICA Agentes Regulados • Distribuidoras; • Transmissoras. Agentes Livres • Produtores Independentes de Energia - PIEs; • Autoprodução; Modelo Institucional PSDB • Comercializadoras; • Gerador de Serviço Público - GSP Regra de Transição – Contratos Iniciais Modelo Institucional PSDB • Linhas Gerais: – Segregação: Energia e Transporte; – Competição na Geração (possibilidade de novos entrantes - Leilões); – Competição na Comercialização da Energia (atacado); – Transporte Isonômico e Regulado por Tarifa (Transmissão e– Transporte Isonômico e Regulado por Tarifa (Transmissão e Distribuição); – Consumidores Cativos: tarifa de fornecimento regulada; – Consumidores Livres: tarifa de transporte regulado + Energia Contratada Livremente; – Migração do Consumidor Livre: opcional!!! Modelo Institucional PSDB Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) OperadorOperadorOperadorOperador NacionalNacionalNacionalNacional dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas OperadorOperadorOperadorOperador NacionalNacionalNacionalNacional dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte A N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E L CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE -------- MMEMMEMMEMMEMMEMMEMMEMME C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) ((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica)))) (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) ((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica)))) dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ElétricosElétricosElétricosElétricos ONSONSONSONSONSONSONSONS dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ElétricosElétricosElétricosElétricos ONSONSONSONSONSONSONSONS Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte (T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D) ConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumo CC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CL PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento ???????????????? FinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamento ???????????????????????? P & DP & DP & DP & DP & DP & DP & DP & D EficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiência *MAE = Mercado Atadadista de Energia Elétrica ASMAE = Administradora de Serviços do MAE C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra Modelo Institucional PSDB Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Operador do Mercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado deMercado de Curto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto PrazoCurto Prazo (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) OperadorOperadorOperadorOperador NacionalNacionalNacionalNacional dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas OperadorOperadorOperadorOperador NacionalNacionalNacionalNacional dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProduçãoProdução Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte A N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E LA N E E L CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE CNPE -------- MMEMMEMMEMMEMMEMMEMMEMME C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra A m biente C om ercial A m biente F ísico (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) ((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Comercialização de Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica)))) (MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*)(MAE / ASMAE*) ((((((((Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Hoje CCEE Câmara deCâmara deCâmara deCâmara de Comercialização de Comercialização de Comercializaçãode Comercialização de Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica)))) dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ElétricosElétricosElétricosElétricos ONSONSONSONSONSONSONSONS dos Sistemasdos Sistemasdos Sistemasdos Sistemas ElétricosElétricosElétricosElétricos ONSONSONSONSONSONSONSONS Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte Transporte (T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D)(T +D) ConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumoConsumo CC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CLCC e CL PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento ???????????????? FinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamentoFinanciamento ???????????????????????? P & DP & DP & DP & DP & DP & DP & DP & D EficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiênciaEficiência *MAE = Mercado Atadadista de Energia Elétrica ASMAE = Administradora de Serviços do MAE C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra C o m e rc ia li za d o ra A m biente C om ercial A m biente F ísico Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB Fluxos de Energia Fluxos de Energia Fluxos de Energia Fluxos de Energia (“Físicos”)(“Físicos”)(“Físicos”)(“Físicos”) ProduçãoProduçãoProduçãoProdução MAEMAEMAEMAE (ASMAE)(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE) MAEMAEMAEMAE (ASMAE)(ASMAE)(ASMAE)(ASMAE) TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão Distribuição / Distribuição / Distribuição / Distribuição / ConsumoConsumoConsumoConsumo ONSONSONSONSONSONSONSONS ComercializadoraComercializadoraComercializadoraComercializadora Modelo Institucional PSDB Fluxos FinanceirosFluxos FinanceirosFluxos FinanceirosFluxos Financeiros CCCC MAEMAEMAEMAE MAE MAE MAE MAE (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) ProduçãoProduçãoProduçãoProdução $$ Pagamentos por EnergiaPagamentos por EnergiaPagamentos por EnergiaPagamentos por Energia Pagamentos por TransmissãoPagamentos por TransmissãoPagamentos por TransmissãoPagamentos por Transmissão Encargos de Encargos de Encargos de Encargos de Serviço, Serviço, Serviço, Serviço, Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade Encargos por Capacidade MAEMAEMAEMAE (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) (ASMAE ) ONSONSONSONS TransmissãoTransmissãoTransmissãoTransmissão ConsumoConsumoConsumoConsumo Ambiente contratualizado $$ $$$$ Modelo Institucional PSDB • Planejamento: – Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos - CCPE, – caráter indicativo para a geração, – Planos Decenais de Expansão;– Planos Decenais de Expansão; – Planos Nacionais de Energia Elétrica de longo prazo; – Caráter determinativo para a transmissão. Modelo Institucional PSDB • Operação Física do Sistema - ONS: – Pessoa jurídica de direito privado; – Responsável pela operação do sistema interligado; – Despacho das usinas centralizado;– Despacho das usinas centralizado; – Influência dos Agentes na operação (Conselho de Administração do ONS); – Responsável pela elaboração dos Procedimentos de Rede. Modelo Institucional PSDB • Operação Comercial - MAE: – Ambiente de comercialização de energia; – Contratos bilaterais firmados diretamente entre as partes; – Contabilização e liquidação das diferenças;– Contabilização e liquidação das diferenças; – Apuração do PMAE; – ASMAE – Empresa que administrava o MAE?? – Início em setembro de 2000, mas só fez a primeira contabilização em 2003. Modelo Institucional PSDB • Quando você compra algo (exemplo um pão) tem a certeza que o vendedor vai entregar a mercadoria (pão). • No SEB, a mercadoria (energia) comprada não é entregue pelo vendedor.entregue pelo vendedor. • Os Contratos de Compra e Venda de Energia são instrumentos financeiros. • A entrega da energia decorre do fenômeno físico da operação interligada do SIN (RESPONSAVEL: ONS). Modelo Institucional PSDB MAE Contabilização Contabilização da Produção da Produção Contabilização Contabilização do Consumodo Consumo Geração VerificadaGeração Verificada ContratadaContratada Consumo VerificadoConsumo Verificado ContratadoContratado PRODUÇÃO CONSUMO Preços Livremente NegociadosPreços Livremente Negociados Contratos BilateraisContratos Bilaterais Transmissão • Contratação da transmissão separada da geração (fio separado da energia) • Criado o conceito de Rede Básica: sistema de transmissão que opera com tensão acima de Modelo Institucional PSDB transmissão que opera com tensão acima de 230kV e não tem característica de uso exclusivo de central geradora. • Transmissoras: donas dos Ativos de RB. • O ONS é responsável pela operação da Rede Básica – opera ativos que não são seus.... Contratação da Transmissão Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB Modelo Institucional PSDB E o Comercializador??? Contratação da Transmissão • CPST – Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão: ONSxTransmissoras (transferir os “poderes”). Modelo Institucional PSDB • CUST – Contrato de Uso do Sistema de Transmissão: é o contrato firmado entre o ONS e os usuários da Rede Básica. • CCT – Contrato de Conexão de Transmissão: Usuário x Transmissoras (questões técnicas da conexão). DISTRIBUIÇÃO • O papel da Distribuição não estava bem definido; • Não havia impedimentos para comercializar energia com Consumidor Livre; Modelo Institucional PSDB energia com Consumidor Livre; • Obrigação da compra de Itaipu; • Tinham obrigação de contratar energia para atender 85% da sua carga – restante MAE • Repasse para as tarifas de todos os custos de energia Contratação da Distribuição SEPARAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO • Os grandes consumidores firmavam CONTRATOS DE DEMANDA que disciplinava a quantidade de Modelo Institucional PSDB DE DEMANDA que disciplinava a quantidade de DEMANDA e a quantidade de ENERGIA era associada (não havia contrato nem valores estipulados) Contratação da Distribuição SEPARAÇÃO DOS CONTRATOS DE FORNECIMENTO • CUSD – Contrato de Uso do Sistema de Distribuição: remunera o transporte (fio). Modelo Institucional PSDB Distribuição: remunera o transporte (fio). • CCD – Contrato de Conexão de Distribuição: disciplina as questões técnicas. • CCE – Contrato de Energia dos Consumidores Cativos Contratação da Distribuição • Segregação das Tarifas (Regulada) Modelo Institucional PSDB Tf = TUSD + TE Consumidores Livres Tf = TUSD + TE Contratação da Distribuição Modelo Institucional PSDB Consumidores Cativos Tf = TUSD + TE RACIONAMENTO Racionamento • Crise de Energia Elétrica – 2001; • Medida Provisória nº 2.147, maio de 2001; • Criação da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica – GCE (enfraquece MME); • “Propor e implementar medidas de natureza• “Propor e implementar medidas de natureza emergencial decorrentes da atual situação hidrológica crítica para compatibilizar a demanda e a oferta de energia elétrica, de forma a evitar interrupções intempestivas ou imprevistas do suprimento de energia elétrica”. Racionamento • A GCE foi extinta em 06 de junho de 2002, por meio do Decreto nº 4.261, tendo sido substituída pela Câmara de Gestão do Setor Elétrico, integrante do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE.Energética – CNPE. • Durante o período em que vigeu, promoveu a regulamentação e o gerenciamento do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE, disciplinado nos Capítulos II e III da referida Medida Provisória (arts. 13 a 30). Racionamento • O racionamento imposto pelo PERCEE vigorou no período compreendido entre 01 de junho de 2001 e 28 de fevereiro de 2002, para os consumidores dos Sistemas Interligados
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