TEORIA DO CONHECIMENTO 10

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Discplina: Teoria do Conhecimento
Aula 9: Positivismo e Neopositivismo
Apresentação:
Nesta aula, analisaremos o Positivismo proposto pelo filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) e sua relação com
o contexto do século XIX e do início do século XX. Estudaremos, também, o Neopositivismo do século XX, que, a
partir do chamado Círculo de Viena, desenvolveu uma nova perspectiva amparada na lógica filosófica ou no
empirismo lógico.
Objetivos:
Relacionar o contexto do século XIX à teoria do conhecimento produzida a partir deste século;
Analisar o Pragmatismo em Peirce e Dewey;
Reconhecer as propostas teóricas de Augusto Comte.
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Teorias do conhecimento
O século XIX pode ser considerado como a era de ouro da ciência. As teorias do conhecimento desenvolvidas
no período não deixaram muito espaço para a questão religiosa, que foi tão importante nos séculos
anteriores, pois elevou a razão como a única fonte de conhecimento real e inequívoco.
As transformações, que ocorrem de maneira cada vez mais rápida e se espalham pelo mundo, tendo início
com a Revolução Industrial Inglesa, no século XVIII, estão dentre as características do século XIX. No século
seguinte, esta revolução se espalhou pela Europa e fora dela – caso do Japão e dos Estados Unidos. O mundo
se acelerou, com novas demandas e um novo modo produtivo.
Ainda que este seja um debate atual, não é travado no campo da ciência, que
desconsidera o criacionismo como princípio cientifico, o que demonstra a
perspectiva racional da sociedade contemporânea.
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Saiba mais
Leia o texto para saber mais sobre a obra de Darwin: 1859 – Charles Darwin publica A origem das
espécies <//www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/1859-charles-darwin-publica-a-origem-das-
especies/> .
Considerando essa preponderância da racionalidade, começaremos por retomar, nesta aula, a análise do
Pragmatismo, conforme apontamos ao final da aula 8.
Análise do Pragmatismo em Peirce e Dewey
Embora o Pragmatismo esteja ancorado na noção de experiência, assim como o empirismo, ele se difere das
demais teorias do conhecimento pelo modo como entende o sentido de experiência. De modo geral, as
teorias anteriores ao pragmatismo entendem a experiência como algo que ocorreu no passado, que nos serve
de instrumento de dedução e análise para compreender o presente e o mundo que nos cerca.
Para o Pragmatismo, a experiência não permite somente compreender o passado, mas construir uma
projeção para o futuro a partir do desenvolvimento da lógica.
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Como vemos na obra de Charles Sanders Peirce, o Pragmatismo terá uma enorme influência da lógica
matemática.
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Para Peirce, a filosofia em geral tem por tarefa descobrir o que é verdadeiro,
limitando-se, porém, à verdade que pode ser inferida da experiência comum
que está aberta a todo ser humano a qualquer tempo e hora. A primeira e
talvez mais difícil tarefa que a filosofia tem de enfrentar é a de dar à luz às
categorias mais universais da experiência. Essa tarefa é da alçada da
fenomenologia, uma quase ciência que tem por função fornecer o fundamento
observacional para o restante das disciplinas filosóficas. As ciências
normativas são assim chamadas porque estão voltadas para a compreensão
dos fins, das normas e ideais que regem o sentimento, a conduta e o
pensamento humanos. Elas não estudam os fenômenos tal como aparecem,
quer dizer, na sua aparência, pois essa é a função da fenomenologia, mas os
estudam na medida em que podemos agir sobre eles e eles sobre nós. Elas
estão voltadas, assim, para o modo geral para o qual o ser humano, se for
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agir deliberadamente e sob autocontrole, deve responder aos apelos da
experiência. Usando os princípios da lógica, a metafísica investiga o que é
real, na medida em que esse real pode ser averiguado na experiência comum.
É dela a tarefa de fazer a mediação entre a fenomenologia e as ciências
normativas, desenvolvendo uma teoria da realidade.
SANTAELLA, 2000 p. 113-114
Um dos aspectos mais interessantes da teoria proposta por Peirce é que seu alcance vai muito além do
campo filosófico. Seus conceitos são aplicados aos seguintes campos:
Arte
Estética
Linguagem
Pedagogia
Literatura
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Uma de suas principais contribuições é, sem dúvida, no
desenvolvimento da semiótica .
A tipologia dos signos, segundo Peirce, divide-os em três categorias: ícone, índice e símbolo.
Ícone
O ícone é uma representação visual ligada a um objeto ou a algo existente. Uma fotografia é um
exemplo de ícone, pois ela é a representação de um evento momentâneo.
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Índice
O índice, por sua vez, é uma representação indireta que nos remete a algo. Quando sentimos cheiro de
pipoca nos remetemos a este alimento, ainda que não o estejamos vendo. Ao avistarmos fumaça, temos
a ideia de fogo, mesmo que o fogo não esteja visível.
Símbolo
Por último, o símbolo, elemento de natureza abstrata. O símbolo é uma construção e o exemplo mais
evidente é o próprio alfabeto. Convencionou-se que este símbolo A designaria uma letra e um fonema
na construção da linguagem. Toda linguagem é constituída por símbolos, que são diferentes de acordo
com cada cultura. O kanji, ideogramas japoneses, utiliza símbolos para expressar palavras. Este
ideograma 火 significa fogo, ou seja, é um símbolo muito diferente do usado na linguagem ocidental,
mas que possui sentido de acordo com as convenções da cultura oriental.
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A filosofia de Peirce é compartilhada e modificada por outros filósofos do Pragmatismo, como John Dewey e F.
C. S. Schiller.
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Vídeo.
John Dewey
Assim como Peirce, Dewey era norte-americano. Os Estados Unidos do século XIX eram um país de
contrastes. Começaram o século como entidades federativas distintas e o terminaram como um país
unificado. No início do século XIX, os Estados Unidos estavam divididos em estados federados, ou seja, cada
estado tinha autonomia para se organizar politicamente, desde que essa organização não ferisse a
Constituição criada em 1787, alguns anos após a independência, que ocorrera em 1776.
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A constituição, que ainda vigora, era bastante curta para permitir que os estados se organizassem
livremente, o que gerou inúmeras contradições e uma divisão clara entre norte e sul do país. O norte era
progressista, em claro processo de industrialização e utilizava a mão de obra assalariada.
Os estados do sul mantinham sua estrutura colonial, com a economia de plantation baseada na economia
agrária, agroexportadora, com mão de obra escrava. Apenas após a Guerra de Secessão, em 1861, que os
Estados Unidos se tornaram um país mais coeso, ainda que tenha mantido a estrutura federalista como
temos hoje.
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Saiba mais
Leia o texto de Vitor Izecksohn <//www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-
101X2003000100047> para saber maissobre o contexto americano na época da Guerra de Secessão.
Neste cenário de formação nacional, o pensamento filosófico busca, de certa forma acompanhar as mudanças
do momento. As obras de Peirce e Dewey são produzidas neste contexto, o que justifica o caráter pragmático
dos trabalhos, que propõem aplicabilidade e não apenas uma análise.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2003000100047
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Dewey entende que as transformações ocorridas em seu país de origem e no mundo fazem com que sejamos
obrigados a rever tudo o que entendemos como conhecimento e ciência. Neste aspecto, a filosofia tradicional
não conseguiria mais dar conta das questões que surgem a partir de uma perspectiva da ciência e da
racionalidade contemporâneas.
Para Dewey, o conhecimento não é algo separado do mundo real, cuja verdade deve ser alcançada, mas algo
construído e que está intimamente ligado ao seu próprio contexto. Ele tem, portanto, uma função social e
deve fazer parte, de forma pragmática, da sociedade.
 John Dewey| Fonte: Wikipédia
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Suas teorias foram levadas para além do campo filosófico, sendo amplamente discutidas nas reflexões sobre
a educação e as práticas pedagógicas. Dewey considerava inúteis os conhecimentos que não possuíam
aplicabilidade. Para ele, a pedagogia deveria concentrar-se em produzir uma metodologia que destacasse os
conhecimentos aplicáveis e práticos, que tornariam o aprendizado mais rico e interessante ao aluno.
O conhecimento, de acordo com Dewey, deve ter uma função, não ser algo produzido e restrito apenas a
uma intelectualidade, sem aplicação prática. Essa é a razão de sua reiterada análise das transformações
cientificas que devem ser amplamente consideradas na construção do conhecimento filosófico.
F. C. S. Schiller
Não podemos deixar de considerar a obra do alemão F. C. S. Schiller, integrante da
escola pragmática fora dos Estados Unidos. Schiller, seguindo uma tradição mais
europeia que americana, que entendia o conhecimento em uma ótica mais
humanista.
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Antes de continuarmos, é importante retomar o sentido de humanista. O Humanismo como categoria
filosófica é anterior ao século XIX, remontando ao período renascentista. No Renascimento, houve um
deslocamento no eixo do conhecimento, que antes repousava na fé para a razão. O mundo anterior ao
Renascimento era submetido à vontade divina e o mundo renascentista submete-se à vontade humana. Este
é o fundamento do humanismo, a valorização do homem, suas necessidades, vontades e desejos. O
humanismo seria, de certa forma, aprofundado no Iluminismo e nas teorias filosóficas desde então.
Esse humanismo manifesta-se em Schiller em seu entendimento de que é o homem que dá sentido ao
mundo, não o oposto.
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 F. C. S. Schiller | Fonte: Wikipédia
Propostas teóricas de Augusto Comte
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O Positivismo é importante corrente filosófica com origem no século
XIX. Seu nome mais significativo é Augusto Comte.
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Vídeo.
Não podemos desconsiderar que o século XIX é o momento em que as ciências humanas se estruturam
enquanto disciplina.
O que isso quer dizer?
Disciplinas como sociologia e história não eram estudadas de forma autônoma, pois eram atreladas a outras
disciplinas. Elas não possuíam um corpo de conhecimento próprio, o que muda no século XIX. Entretanto,
para sistematizar o conhecimento que daria origem a estas disciplinas era necessário pensar metodologias de
pesquisa especificas, em que estes saberes pudessem, de fato, ser entendidos, como ciência.
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Para Comte, a forma de podermos pensar estes conhecimentos de modo cientifico era através da
metodologia das ciências exatas. Hoje, tal noção está ultrapassada e as ciências humanas possuem suas
próprias metodologias de pesquisa, adequadas à natureza de seus objetos.
Se meu objeto de estudo é o homem no tempo – como no caso da história – não posso usar um método
matemático para entendê-lo e estuda-lo. No caso da história, Comte a entendia como progressiva e
evolutiva, valorizando a perspectiva política e o uso somente de documentos oficiais e escritos como fonte.
Dizer que o Positivismo é uma teoria considerada ultrapassada atualmente em nada diminui sua importância
para a construção do conhecimento.
O Positivismo de Comte influenciou as ciências como um todo, bem como a política, indo muito além dos
limites geográficos em que foi formulado, neste caso, a França. Seu alcance foi tão largo chegou às Américas
e ao Brasil, sendo fundamental para movimentos políticos como o republicanismo que poria fim a monarquia
brasileira em 1889. O lema da bandeira brasileira, Ordem e Progresso, é retirado desta filosofia positivista.
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 Auguste Comte | Fonte: Wikipédia
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As correntes republicanas e o imaginário republicano à época da Proclamação de 1889:
concepções e disputas por George Zeidan Araújo. <galeria/aula9/docs/doc01.pdf>
Em outros campos, além da política e do campo disciplinar, também podemos perceber a influência
positivista e cientificista na literatura nacional, mais especificamente no estilo naturalista, que tem como
expoentes Adolfo Caminha e Aluísio Azevedo.
Comte formula a chamada lei dos três estágios (teológico, metafisico e positivo). O sentido de lei significa a
criação de um padrão. Logo, nesta ótica, todas as sociedades humanas, de tempos mais remotos até os dias
atuais, passaram pelos três estágios, ainda que isso tenha ocorrido em tempos diferentes.
Estágio teológico
O primeiro estágio é o teológico. Quando as primeiras sociedades se formam, elas atribuem a Deus todo o
ordenamento do mundo, bem como suas explicações. Chove porque Deus assim deseja e não se busca o
entendimento sobre as razões pelas quais, de fato, chove.
Estágio metafísico
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O segundo estágio é o metafísico. Neste estágio, o homem começa a se interessar pelas explicações a partir
da compreensão da natureza, mas sem deixar de lado a questão divina. A observação convive, portanto, com
a explicação teológica de mundo.
Estágio positivo
O terceiro estágio, positivo, se caracteriza pela preponderância da ciência. Ele é, nesta concepção, o auge da
civilização, pois é amparado pela racionalidade.
A teoria positivista de Comte aplicada à sociologia influencia outros sociólogos importantes, como Émile
Durkheim. O Positivismo será associado progressivamente ao conservadorismo político por ter sido adotado
em sociedades conservadoras. Retomando ao exemplo brasileiro, o fim da monarquia deu origem à
República, mas manteve a profunda desigualdade social do império.
Na prática, a República pouco fez pelo cidadão comum. Os negros, recém libertos, não se viam incluídos na
sociedade nacional e o governo nada fez para construir essa inclusão. Tampouco houve uma mudança
econômica ou uma redistribuição de terras, o que fez com que a elite imperial se mantivesse no período
republicano.
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Leia o texto de Sidnei Ferreira de Vares <//www.scielo.br/pdf/rbcpol/n20/2178-4884-rbcpol-
20-00079.pdf> , que trata da sociologia de Durkheim.
No século XX, a influência positivista dá origem ao Neopositivismo, representado pelo chamado Círculo de
Viena. O Neopositivismo, também conhecido como Positivismo Lógico, é amparado em ciências como a
matemática.
A partir do panfleto publicado em 1929, denominado A concepção científica do mundo - o Círculo de
Viena <https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/cadernos/article/view/1220> , o grupo
de pensadores formado por de Hans Hahn, Otto Neurath e Rudolf Carnap define suas ideias e preocupações
acerca da natureza da ciência e do conhecimento. Eles começam a pensar sobre questões éticas e filosóficas
concernentes à ciência contemporânea.
Não podemos deixar de lado o fato que o século XX, embora comece com a Belle Époque, considerado um
momento de prosperidade, logo se vê envolvido na Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918). O uso da
tecnologia na guerra gerou diversos questionamentos sobre a natureza da ciência.
Até então, considerava-se a ciência como algo bom, símbolo de progresso e civilidade, como entendia Comte.
A ciência existia para que o homem prosperasse e vivesse em uma sociedade mais justa e harmônica. A
partir do momento em que esta ciência deixa de ser usada para o progresso e passa a ser usada como arma
2
https://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n20/2178-4884-rbcpol-20-00079.pdf
https://www.cle.unicamp.br/eprints/index.php/cadernos/article/view/1220
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/gon962/aula9.html
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de guerra, percebe-se que ela não possui uma natureza intrínseca e que seu uso pode, ao contrário de
significar harmonia, levar à morte e à destruição.
Atividade
1 - A semiótica peirciana, de Charles Sanders Peirce (1839-1914), está fundamentada em três tipos de
signo. Quais são eles?
 a) Ícone, índice e símbolo.
 b) Razão, ação e emoção.
 c) Hipótese, tese e antítese.
 d) Sintaxe, semântica e pragmática.
 e) Efusão, símbolo e alegoria.
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2 - No século XIX, a sociedade burguesa conseguiu avançar, incentivando o capitalismo e a
industrialização. No campo das ideias, o Positivismo do francês Auguste Comte:
 a) Desprezava a evolução, vendo a história como repetição e tradição.
 b) Criticava as filosofias materialistas, defendendo o idealismo iluminista.
 c) Argumentava a favor de uma história evolutiva e progressista.
 d) Considerava a ciência e a religião como dons supremos do homem.
 e) Teve repercussões apenas no pensamento europeu do século XIX.
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3 - No fim do século XIX, a influência francesa sobre os intelectuais, e em todos os domínios da vida
cotidiana das elites, é maior do que nunca. O Positivismo de Auguste Comte é a ideologia inspiradora da
nossa República instalada ao som da Marseillaise. Entretanto, na medida em que essa mesma elite
persiste em seu desígnio de consolidar a nação brasileira e de dar a esta uma cultura própria,
manifesta-se cada vez mais a recusa da imitação pura e simples da França. 
(MOISÉS, Leyla. Vira e mexe nacionalismo, p. 62). 
O Positivismo, o cientificismo e o determinismo são correntes de pensamento que exerceram um papel
preponderante:
 a) Na formação do sentimento nativista dos escritores barrocos.
 b) Na ficção naturalista de Aluísio Azevedo e Adolfo Caminha.
 c) Nos poemas épicos de Santa Rita Durão e Basílio da Gama.
 d) Nos romances românticos de José de Alencar e Bernardo Guimarães.
 e) Na formação do sentimento nacionalista dos pré-românticos.
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4 - Em sua análise, explique como o contexto influencia na construção do conhecimento? Exemplifique.
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Notas
Semiótica 
Podemos dizer que a semiótica é o estudo dos signos. Toda linguagem é baseada em signos, que são
decodificados e adquirem sentido, formando um sistema de comunicação. É necessário marcar que estes
signos estão presentes em todos os aspectos da vida e do conhecimento humanos. Uma obra de arte é a
representação de um signo, bem como uma linguagem e o modo de nos expressarmos.
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Uso da tecnologia na guerra 
A Primeira Guerra Mundial foi o primeiro conflito a usar o avião como arma de guerra além de ter utilizado
armas químicas nas batalhas, como o gás mostarda.
Referências
ENGELMANN, Ademir. Filosofia. Curitiba: Intersaberes, 2016.
SANTAELLA, Lucia. Estética: de Platão a Peirce. São Paulo: Experimento, 2000.
SANTOS, José Francisco dos. Conhecimento e instinto em Peirce e Dewey: uma epistemologia realista
e "naturalizada". Disponível em: //www.scielo.br/pdf/topoi/v4n6/2237-101X-topoi-4-06-
00047.pdf <//www.scielo.br/pdf/topoi/v4n6/2237-101X-topoi-4-06-00047.pdf> . Acesso em 18
maio. 2018.
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https://www.scielo.br/pdf/topoi/v4n6/2237-101X-topoi-4-06-00047.pdf
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Próximos Passos
Influência de Hegel no pensamento contemporâneo;
Perspectiva marxista;
Pensamento de Feuerbach.
Explore mais
Para aprofundar seus conhecimentos nos assuntos dessa aula, leia os textos a seguir:
SANTAELLA, Lucia. A teoria geral dos signos. São Paulo: Pioneira, 2000.
GHIRALDELLI JR, Paulo; CASTRO, Susana de. A nova filosofia da educação. São Paulo: Manole,
2014.
DEWEY, John. Reconstrução em Filosofia. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.
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